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I - DPOC descompensada com PaCO2 = 52mmHg II - Síndrome coronariana aguda com edema agudo de pulmão III - Tromboembolismo pulmonar no 1º dia pós-operatório de artroplastia de quadril IV - Intoxicação por barbitúrico Têm indicação de ventilação não invasiva apenas os pacientes: c) I, II, III Correto. A VNI está indicada para os pacientes em insuficiência respiratória cujos os sinais e sintomas clínicos estejam presentes, como: taquipneia, dispneia, desaturação, hipoxemia, retenção de dióxido de carbono, aumento de trabalho muscular respiratório e diminuição do volume corrente. Nos pacientes com DPOC hipoxêmico, edema agudo de pulmão e embolia pulmonar pode se beneficiar com a ventilação não invasiva. O tratamento de intoxicação por organofosforado inclui terapia de suporte avaliando a insuficiência respiratória , atropina para manifestações respiratórias, descontaminação e pralidoxima para manifestações neuromusculares. Quando o paciente evolui para insuficiência respiratória é indicado a ventilação invasiva, pois ele encontra-se confuso e não colaborativo para o uso da não invasiva. 5 - Assinale a opção que contém os 3 sintomas mais frequentes na doença pulmonar obstrutiva crônica: b) tosse, produção de escarro e dispneia 6 - São complicações associadas ao uso de oxigênio, exceto: c) aumento de apetite 7 - Na radiografia de tórax (posteroanterior e perfil) de um paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica avançada, encontramos, caracteristicamente, exceto: e) adenopatia hilar bilateral 8 - Um senhor de 70 anos, com DPOC, apresenta febre há 3 dias, acompanhada de tosse produtiva e dispneia. Há 1 mês fez uso de amoxicilina-clavulanato por sinusite. No exame físico, apresenta PA = 100x60mmHg, FC = 110bpm e FR = 30irpm. Há estertores na base pulmonar esquerda. É coletada a seguinte gasometria arterial (Tabela). Indique o antimicrobiano mais adequado a ser prescrito para o paciente: b) piperacilina, tazobactam e azitromicina 9 - Um senhor de 70 anos, com DPOC, apresenta febre há 3 dias, acompanhada de tosse produtiva e dispneia. Há 1 mês fez uso de amoxicilina-clavulanato por sinusite. No exame físico, apresenta PA = 100x60mmHg, FC = 110bpm e FR = 30irpm. Há estertores na base pulmonar esquerda. É coletada a seguinte gasometria arterial (Tabela). O distúrbio acidobásico presente na gasometria arterial é: e) acidose respiratória 10 - Uma paciente, ex-tabagista há 5 anos, com carga tabágica acumulada de 70 anos/maço, apresenta dispneia aos moderados esforços e sibilância. Refere ter tido 3 quadros de pneumonia nos últimos 12 meses, todas tratadas no pronto-socorro. Ao procurar a Unidade Básica de Saúde para investigação e auxílio diagnóstico e terapêutico, traz espirometria que evidencia CVF = 4,74L (93%); VEF1 = 3,13L (68%); e VEF1/CVF = 0,66 (70%), sem teste de broncoprovocação. A radiografia de tórax apresenta-se sem opacidades alveolares, só evidenciando hiperinsuflação pulmonar. Com base nessas informações, assinale a alternativa correta: a) de acordo com o GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease), o paciente é classificado como DPOC GOLD 2 Correto. Classificação de acordo com o GOLD é baseada na gravidade da limitação de vias aéreas na DPOC - baseado no VEF1 pós broncodilatador -: GOLD VEF1 1: leve; maior ou igual que 80% do valor predito. 2: moderado; 50-80% do valor predito. 3: grave; 30-50% do valor predito. 4: muito grave menor ou igual que 30% do valor predito. No caso o paciente apresenta um VEF1 pós bd de 68% corresponde ao nível 2. 11 - Com relação ao tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica, com base no estudo GOLD 2015, é incorreto afirmar que: e) os efeitos colaterais mais comuns dos corticoides inalatórios são os efeitos sistêmicos, por redução do corticoide sérico basal Incorreto. O efeito colateral do corticoide inalatório são efeitos locais como monilíase oral. 12 - Um homem de 55 anos, acompanhado em ambulatório com queixa de dispneia progressiva de longa duração, tosse pouco produtiva e antecedente de tabagismo de 2 maços por dia desde os 15 anos, ao exame físico apresenta tórax com diâmetro anteroposterior aumentado e murmúrio vesicular diminuído globalmente. Espirometria: VEF1 = 40% e VEF1/CVF = 0,58 após o uso de broncodilatador, e oximetria de pulso = 85% em ar ambiente. Tomografia computadorizada do tórax de alta resolução revela alterações compatíveis com enfisema parasseptal bilateral. Que medida está associada à melhora da sobrevida desse paciente em longo prazo? c) oxigênio suplementar Correto. Indicação da oxigenioterapia é a presença de PaO2 55%. Hipertensão arterial pulmonar e dessaturação a níveis menores que 88% durante pelo menos 30 % do tempo de sono também podem ser consideradas como indicações do uso de oxigênio suplementar, sendo que é a medida associada a melhora da sobrevida a longo prazo. 13 - Um homem de 62 anos, ex-tabagista, procura atendimento no ambulatório com tosse crônica, com expectoração hialina pela manhã e dispneia aos esforços (escala de dispneia mMRC = 1). Refere 2 exacerbações no último ano. Durante anamnese, foi realizado teste de avaliação da DPOC (CAT test), com pontuação = 4. Traz espirometria com VEF1 = 46% do previsto e relação VEF1/CVF = 0,65, sem resposta a broncodilatador, e não faz uso de medicações. De acordo com o quadro clínico e funcional, qual é a 1ª escolha para tratamento farmacológico de manutenção (doença estável) nesse paciente? c) formoterol + budesonida Correto. O paciente ex tabagista com sintomas de tosse crônica e VEF1/CVF pós broncodilatador ou igual a 80%, GOLD 2- moderado entre 50 e 80% do previsto -, GOLD 3 - grave entre 50 e 30% - e GOLD 4- muito grave menor ou igual a 30% - , este paciente é um GOLD 3 e posteriormente classifica-se pelo grupo levando em consideração exacerbação e dispneia. Grupo A: nenhuma exacerbação ou 1`exacerbação moderada sem internação com escala de dispneia - mMRC 0-1 ou CAT igual 2 e CAT maior ou igual a 10 - tratamento broncodilatador - LABA, beta 2 de longa ou LAMA anticolinérgico de longa duração -. GRUPO C: exacerbações maior ou igual la 2 ou maior ou igual a 1 com hospitalização e escala de dispneia mMRC 0-1 e CAT maior que 10 - não exacerbador assintomático- tratamento LAMA. GRUPO D: exacerbador sintomático - 2 ou mais exacerbações ou 1 exacerbação com dispneia - mMRC maior ou igual a 2 ou CAT maior ou igual a 10 - tratamento: LAMA ou LABA+ LAMA se muito sintomático ou corticoide inalatório mais LABA se exacerbador ou com eosinofilia maior que 300. No caso o paciente entra-se no GRUPO D - com indicação de LABA - formoterol - mais corticoide inalatório - budesonida -. 14 - Sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), assinale a alternativa incorreta: d) perante a mesma exposição à fumaça do tabaco, as mulheres são menos propensas a desenvolver DPOC em idade mais precoce, com menor comprometimento da função pulmonar 15 - Qual é a melhor opção terapêutica para um paciente portador de DPOC, GOLD 3 (grave), MRC-1, com tosse seca e que apresentou uma exacerbação nos últimos 12 meses? c) beta-adrenérgico de ação prolongada, associado ao corticoide inalatório Correto. Com Gold 3, o paciente tem VEF1 pós-broncodilatador entre 30 e 50% do valor predito. Classificando pelo grupo, mMRC-1 e com uma exacerbação, pouco sintomático e exacerbador, pertence ao grupo C, em que a terapêutica indicada é beta-adrenérgico de ação prolongada associado a corticoide inalatório. Outra opção terapêutica seria LAMA (broncodilatador antimuscarínico) 16 - A maioria das doenças pulmonares poderia ser assistida pelas equipes de Saúde da Família no Brasil. Uma dessas doenças possui repercussões sistêmicas, é prevenível e tratável, caracterizada por limitação do fluxo aéreo pulmonar, parcialmente reversível e geralmente progressiva. Essa limitação é causada poruma associação entre doença de pequenos brônquios (bronquite crônica obstrutiva) e destruição de parênquima (enfisema). Pelas características acima, trata-se de: d) DPOC 17 - Faça a correlação diagnóstica entre os exames complementares e as doenças ou situações que afetam o aparelho respiratório: