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C - manutenção da estabilidade clínica e hemodinâmica 5. Uma mulher de 70 anos está no 3º dia de pós-operatório de fratura de fêmur. Pela manhã, iniciou quadro de dor precordial, em pontada, acompanhada de dispneia e tosse. No exame físico, observam-se PA = 110x70mmHg, FC = 110bpm, FR = 34irpm e oximetria = 85%. Está hipocorada (2+/4+), com murmúrio vesicular abolido na base do hemitórax esquerdo, com percussão maciça e presença de egofonia. A ausculta cardíaca é normal, e a ferida operatória revela a formação de hematoma moderado, optando-se por manter a drenagem subcutânea. Inicia-se suporte de oxigênio e hidratação. Dentre as alternativas a seguir, a propedêutica complementar indicada para o caso é: C - TC tórax com angiotomografia da artéria pulmonar 6. Uma mulher de 70 anos está no 3º dia de pós-operatório de fratura de fêmur. Pela manhã, iniciou quadro de dor precordial, em pontada, acompanhada de dispneia e tosse. No exame físico, observam-se PA = 110x70mmHg, FC = 110bpm, FR = 34irpm e oximetria = 85%. Está hipocorada (2+/4+), com murmúrio vesicular abolido na base do hemitórax esquerdo, com percussão maciça e presença de egofonia. A ausculta cardíaca é normal, e a ferida operatória revela a formação de hematoma moderado, optando-se por manter a drenagem subcutânea. Inicia-se suporte de oxigênio e hidratação. Dentre as opções a seguir, a conduta mais apropriada, para o mesmo caso, é iniciar: B - heparina não fracionada intravenosa 7. Um homem de 57 anos, submetido há 28 dias a gastroduodenopancreatectomia por adenocarcinoma de cabeça de pâncreas, recebeu alta há 1 semana. Retorna com relato de dispneia importante nas últimas horas, com piora progressiva. Ao exame físico, o paciente está sarcopênico, hipocorado, taquipneico, com FR = 35irpm e FC = 112bpm. A ausculta pulmonar não aponta alterações. A ausculta cardíaca indica hiperfonese da P2. Há turgência jugular patológica, edema nos membros inferiores, maior à direita. O exame mais indicado nesse contexto para investigação diagnóstica é: D - angiotomografia de tórax 8. A extensão do evento tromboembólico foi inicialmente avaliada, em termos anatômicos, por meio da cintilografia perfusional ou da angiografia pulmonar por cateter pulmonar. Sendo assim, podemos considerar como inadequada a seguinte assertiva: B - a TEP maciça corresponde à obstrução de mais de 90% da perfusão pulmonar 9. Uma paciente de 35 anos é admitida no pronto-socorro com história de dor torácica de início recente, febre e dificuldade para respirar. Ao exame físico, apresentava, como alterações, apenas desorientação, febre (Tax = 38,9°C), taquidispneia (FR = 32irpm), hipotensão (PA = 85x58mmHg) e redução do murmúrio vesicular na região inframamária direita. Caso fosse submetida a angiotomografia de tórax e confirmado tromboembolismo pulmonar (TEP), sem melhora hemodinâmica após medidas iniciais de suporte, que conduta deveria ser adotada? B - administrar trombolítico 10. Um homem de 25 anos apresenta-se com dor torácica ventilatoriodependente de início súbito, associada a dispneia aos mínimos esforços e hemoptise. Durante o atendimento, informa que o irmão teve diagnóstico recente da presença do fator V de Leiden após episódio de trombose venosa profunda no membro inferior direito. Ao exame físico, há edema no membro inferior esquerdo associado a dor à palpação em topografia de veias profundas. Frequência cardíaca mensurada = 110bpm. Considerando-se este quadro clínico, assinale a alternativa incorreta: B - angiografia por tomografia computadorizada helicoidal de tórax possui sensibilidade alta para detecção de defeitos de enchimento em artérias pulmonares subsegmentares 11. Uma paciente de 50 anos, vítima de acidente automobilístico, está internada na enfermaria de Ortopedia devido a fratura de diáfise de fêmur ocorrida há 10 dias. No 3º pós- operatório de correção cirúrgica, a paciente evolui com dispneia súbita de moderada intensidade. Após as primeiras medidas de suporte, com estabilização hemodinâmica e respiratória, foi calculado o escore de Wells, e foram planejados exames para confirmação do diagnóstico da paciente. Que exame complementar deverá ser solicitado para confirmar ou descartar o diagnóstico mais provável da situação descrita? D - angiotomografia computadorizada de tórax 12. Paciente de 65 anos, sexo masculino, ex-bancário, tabagista há 50 anos, com diagnostico de doença pulmonar obstrutiva crônica há 6 anos e há um ano em tratamento quimioterápico devido neoplasia de pulmão do tipo espinocelular. Em uso de formoterol e tiotropio e submetido a última sessão quimioterápica há 3 meses. Mantendo dispneia basal (MRC 2). Atendido no setor de emergência clínica devido piora súbita da dispneia há um dia. Avaliado em REG, FR = 30 irpm, FC = 120 bpm, PA= 80/60 mmHg, consciente , orientado e ansioso. Tórax com bulhas cardíacas rítmicas , com hiperfonese de B2, sem sopros, sons pulmonares reduzidos bilateralmente, sem ruídos adventícios. Abdômen normotenso, sem visceromegalias. Edema +/+++ em ambos membros inferiores, porem sem empastamento de panturrilhas e ausência de dor `a palpação. Angiotomografia de tórax confirmou presença de embolia pulmonar bilateral (ramos segmentares). Na avaliação clinica são importantes para avaliação de severidade e prognóstico de tromboembolismo venoso: D - FC > 110 bpm , PAS < 100 mmHg, comorbidade pulmonar previa, neoplasia 13. Uma mulher de 62 anos, 24 horas após artroplastia do joelho, evolui subitamente com dispneia e dor pleurítica à direita. Ao exame físico, está lúcida e taquipneica em ar ambiente, com FC = 110bpm, PA = 100x60mmHg e ausculta respiratória normal. ECG mostra taquicardia sinusal e bloqueio do ramo direito de 1º grau. Segue a radiografia de tórax. A hipótese diagnóstica mais provável é: A - embolia pulmonar 14. Como não há um quadro clínico específico para Tromboembolia Pulmonar TEP, faz-se necessário um alto grau de suspeição. Devemos sempre lembrar a possibilidade de TEP aguda frente a alguns cenários, sendo inadequado apenas que: D - as repercussões fisiopatológicas e as manifestações anatomopatológicas de onde se originam os sintomas e os sinais não dependem das condições prévias do pulmão e da carga embólica 15. Não obstante, uma suspeita clínica criteriosa baseia-se na prevalência das apresentações clínicas encontradas em várias séries de casos documentados de Tromboembolia Pulmonar TEP, as quais mostraram que as principais manifestações clínicas presentes são: D - a morte súbita encontra-se entre as manifestações comuns de TEP aguda 16. Doenças pleuro-pulmonares ou de paredetorácica, de etiologia infecciosa ou neoplásica, caracterizam-se por dor torácica localizada, acompanhada ou não por dispneia. Sobre isso, somente não podemos concordar com o seguinte pensamento clínico indicado abaixo: A - a presença de hemograma com leucocitose e formas jovens ou febre exclui Tromboembolia Pulmonar TEP 17. Exames subsidiários devem ser realizados, pois o diagnóstico de Síndrome de Hiperventilação é de exclusão na suspeita de Doenças pleuro-pulmonares ou de parede torácica, de etiologia infecciosa ou neoplásica, caracterizam-se por diversos achados, EXCETO: C - a TEP é rara em pacientes com DPOC, apesar de não ser um risco independente 18. Fazem parte da escala de WELLS para diagnóstico de tromboembolismo pulmonar, EXCETO: B - idade > 65 anos 19. Paciente do sexo feminino, 73 anos, submetida à cirurgia de colocação de prótese de quadril esquerdo há 12 dias, deu entrada na emergência de nosso hospital com quadro de dor torácica e dispnéia de início súbito. Ao exame apresentava-se sonolenta, com palidez cutâneo- mucosa, enchimento capilar lentificado, FC=116 bpm, PA= 70x30 mmHg. ECG mostrando taquicardia sinusal . Laboratório revelava Troponina 0,4 (normal até 0,03 ng/ml), D-dimero 2,4 ( normal inferior a 0,5 mcg/ml),leucócitos 12600 com 6% de bastões. Hb 12,7 g/dl, eletrólitos normais, lactato discretamente elevado e escórias nitrogenadas levemente elevadas. Qual o diagnóstico mais provável? A - tromboembolia pulmonar 20. Paciente de 23 anos, sem antecedentes prévios, em uso de anticoncepcional oral, é admitida no Pronto Atendimento do Hospital Alcides Carneiro com quadro de dor e edema em membro inferior esquerdo após viagem internacional de avião associada à dor pleurítica à direita. PA: 120 x 70 mmHg, FR: 18 irpm, FC: 116 bpm, SpO2: 98% em ar ambiente. Ausculta