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FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL 1o. SEMESTRE 2023 Apresentação e Experimentos do Bloco I Docentes Responsáveis Profa. Dra. Ana Paula Ramos Responsável Técnico: Dr. Lourivaldo Santos Pereira anapr@ffclrp.usp.br Objetivos Geral: Consolidar conceitos estudados nas disciplinas teóricas de Físico- Química, de forma a conseguir elaborar com independência experimentos para o ensino de química. Específico: Colocar o aluno em contato com técnicas utilizadas na determinação de parâmetros físico-químicos. Dar condições ao aluno de tratar matematicamente os dados obtidos no laboratório, de forma a tirar conclusões sobre conceitos físico-químicos. Proporcionar ao aluno condições para elaborar experimentos simples que envolvam conceitos de termodinâmica, cinética de reações químicas, propriedades de transporte, superfícies e eletroquímica. Programa Resumido Experiência básica com medidas físico-químicas aplicadas a: Termodinâmica e cinética química; propriedades de transporte, de macromoléculas e de superfícies; espectroscopia e estrutura molecular. Programa 1. Tratamento de dados experimentais 2. Termodinâmica: - Propriedades termodinâmicas de misturas: volume molar parcial e volume molar de excesso - Medidas de Pressão de Vapor e cálculos de entalpia e entropia de vaporização - Utilização de Sistemas de Vácuo - Efeito da força iônica sobre a solubilidade de sais: efeito do íon inerte e íon comum - Diagramas de fases binários e ternários - Determinação de parâmetros termodinâmicos de soluções eletrolíticas. 3. Cinética química - Cinética de inversão da sacarose e mutarrotação da glicose: ordem de reação; constante de velocidade; dependência com a temperatura. 4. Propriedades de transporte - Viscosidade: determinação de massa molar de polímeros 5. Fenômenos de Superfície - Determinação da CMC de tensoativos: efeito da temperatura e aditivos 6. Espectroscopia rotovibracional 7. Espectroscopia eletrônica: simulação de espectros eletrônicos 8. Desenvolvimento de projetos relacionados a problemas práticos que utilizem ferramentas físico-químicas. Programação Experimentos Dia Aula 0 Apresentação Bloco 1 17/03 Aula 1 1: Espectros: β-caroteno e HCl (Grupo 1) 2: Supressão da Fluorescência (quinina) (Grupo 2 e Grupo 6) 3: Viscosidade polímeros: (PVOH)/Viscosidade Brookfield (Grupo 3 e Grupo 5) 4: Tensão Superficial: CMC tensoativos (condutividade e peso da gota) e Energia Superficial de Sólidos (Grupo 4 e Grupo 7) 24/03 Aula 2 1: Espectros: β-caroteno e HCl (Grupo 2 e Grupo 5) 2: Supressão da Fluorescência (quinina) (Grupo 7) 3: Viscosidade polímeros: (PVOH)/Viscosidade Brookfield (Grupo 1 e grupo 4) 4: Tensão Superficial: CMC tensoativos (condutividade e peso da gota) e Energia Superficial de Sólidos (Grupo 3 Grupo 6) 31/03 Aula 3 1: Espectros: β-caroteno e HCl (Grupo 3 e Grupo 6) 2: Supressão da Fluorescência (quinina) (grupo 4 e grupo 5) 3: Viscosidade polímeros: (PVOH)/Viscosidade Brookfield (Grupo 2) 4: Tensão Superficial: CMC tensoativos (condutividade e peso da gota) e Energia Superficial de Sólidos (grupo 1 e grupo 7) 14/04 Aula 4 1: Espectros: β-caroteno e HCl (grupo 4) 2: Supressão da Fluorescência (quinina) grupo (Grupo 1 e grupo 3) 3: Viscosidade polímeros: (PVOH)/Viscosidade Brookfield (grupo 6 e grupo 7) 4: Tensão Superficial: CMC tensoativos (condutividade e peso da gota) e Energia Superficial de Sólidos (grupo 5 e grupo 2) 28/04 Aula 5 Discussão para prova 1 05/05 Prova 1 12/05 Apresentação Bloco 2 19/05 Aula 6 1: Termodinâmica de células eletroquímicas 2: Volume parcial molar – picnômetro 3: Pressão de Vapor de líquidos 4: Diagrama de fase binário 5: Calorimetria 26/05 Aula 7 1: Termodinâmica de células eletroquímicas 2: Volume parcial molar – picnômetro 3: Pressão de Vapor de líquidos 4: Diagrama de fase binário 5: Calorimetria 02/06 Aula 8 1: Termodinâmica de células eletroquímicas 2: Volume parcial molar – picnômetro 3: Pressão de Vapor de líquidos 4: Diagrama de fase binário 5: Calorimetria 16/06 Aula 9 1: Termodinâmica de células eletroquímicas 2: Volume parcial molar – picnômetro 3: Pressão de Vapor de líquidos 4: Diagrama de fase binário 5: Calorimetria 23/06 Aula 9 1: Termodinâmica de células eletroquímicas 2: Volume parcial molar – picnômetro 3: Pressão de Vapor de líquidos 4: Diagrama de fase binário 5: Calorimetria 30/06 Aula 10 Discussão para prova 2 07/07 Prova 2 15/07 Avaliação Método Realização de experimentos a partir de uma sugestão de roteiro e pesquisa bibliográfica para abranger tanto a natureza como o contexto geral dos experimentos. Critério Média ponderada das notas de provas, relatórios e laboratório. Nota final: (MPx0.5)+(MRx0.3)+(MLx0.2) Norma de Recuperação Não haverá recuperação. Sexta-Feira (experimento e entrega do relatório/apresentação) Confecção do relatório? Entrega no prazo! O que você precisa saber para a arguição? Fluxograma O que você precisa saber sobre o acervo de resultados? Apresentação Para o Experimento Roteiro impresso ou Roteiro no notebook Anote todas as questões para serem consideradas na elaboração do relatório Prova 1 (12/05) • Prova individual • Questões sobre a parte prática e teórica dos experimentos • Questões sobre a execução e novos problemas Bibliografia - D.P. Shoemaker, C.W. Garland - "Experiments in Physical Chemistry" - McGraw-Hill; 1981. - Matthews, , G,P - "Experiments in Physical Chemistry"- (1980) - F. Daniels et al. - "Experimental Physical Chemistry" - McGraw - Hill, 1970. - H.W.Salzberg, J.I.Morrow, S.R.Cohen and M.E.Greén, "Physical Chemistry Laboratory Principles and Experiments", McMillan, 1978. - A.M. Halpern. e J.H.Reeves - Experimental Physical Chemistry- A Laboratory Textbook" Scott, Foresman and Company, USA 1988. - Artigos publicados nas revistas Química Nova, Química Nova na Escola e Journal of Chemical Education. Renato Rangel - Práticas de Físico-Química – Ed. Blucher. 2006. Experimentos 1: Espectro roto-vibracional do HCl Espectro eletrônico do b-caroteno e polienos Espectroscopia Estudo da interação radiação-matéria com átomos e moléculas→ estudo da estrutura atômica e molecular hn Absorção- Transmissão Emissão Espalhamento Átomos: espectro eletrônico de absorção ou emissão Moléculas: Energias: eletrônica vibracional rotacional Diferentes regiões do espectro eletromagnético são utilizadas para se estudar diferentes processos moleculares Ultravioleta-Visível: 200- 690 nm Infravermelho médio : 4000 – 400 cm-1 Vibrações moleculares Infravermelho longínquo: 33 – 333 cm-1 Rotações (moléculas pequenas) Micro-ondas: 109 – 1011 Hz Rotações (moléculas poliatômicas) Radiação incidente DE = E1-E2= hn • E1→ nível de maior energia • E2→ nível de menor energia Ex: calcule DE para radiação com número de onda = 1 cm-1n n= c/l n= 1/l h→ constante de Planck 6,626 x 10-34 J.s Bandas: conjunto de linhas espectrais Eletrônica: - excitação simultânea de transições vibracionais Vibracional: - envelope de transições roto-vibracionais Intensidades das “linhas espectrais”: •População do estado inicial - distribuição de Boltzmann: •Interação com o campo eletromagnético ni = gi exp (-Ei / kT) N gi exp (-Ei / kT) Wif = Bif I (n) c velocidade da luz A taxa de variação de probabilidade de uma espécie mudar de um estado inicial ( i ), para um estado final ( f ), (Wif) é dada por: intensidade da luz Bif = (1/6eoћ 2) i * m f dt 2 momento de transiçãooperador momento de de dipolo = - e.r Coeficiente de absorção de Einstein Para que uma transição ocorra: Wif = Bif I (n) c 0 Bif 0 i * m f dt 0Momento de transição Se = 0 => “transição é proibida” Alargamento das linhas espectrais: alargamento Doppler n= n0 [1+ (Ux/c)] • Alargamento dos espectros de emissão devido ao movimento de átomos/moléculas que emitem radiação •n0→ frequênciada radiação emitida •n → frequência observada NÍVEIS DE ENERGIA VIBRACIONAIS A energia vibracional é expressa como: (obtida solucionando-se a eq. de Schrödinger para o oscilador harmônico) Ev = ( v + ½) h n v = 0 => energia do ponto zero = ½ hn “n” = 1/ 2 pc (k/m)1/2 Gv = (v + ½) “n” Dv = ± 1 Para vibração molecular ser ativa no infravermelho Deve ocorrer variação no momento de dipolo elétrico durante a vibração As moléculas diatômicas homonucleares são inativas no infravermelho e as diatômicas heteronucleares apresentam uma linha no espectro com frequência nobs= (1/2p) (k/m)1/2 Coordenadas Normais e Graus de Liberdade Molécula com N núcleos→ são necessárias 3N coordenadas para descrevê-la no espaço Linear Não Linear Graus de liberdade translacionais 3 3 Graus de liberdade rotacionais 2 3 Graus de liberdade vibracionais 3N-5 3N-6 Exemplos Translacional Rotacional Vibracional Total CO2 3 2 4 9 H2O 3 3 3 9 CH4 3 3 9 15 Deformação Angular vibrações degeneradas Deformação (angular) simétrica Estiramento assimétrico Estirament o simétrico não ativo Deformação angular (degenerada) Estiramento simétrico (inativo – não observado) Estiramento assimétrico Espectro do CO2 - Infravermelho Deformação angular (vertical) NÍVEIS DE ENERGIA ROTACIONAIS Rotor linear: HCl, Etileno EJ = (ћ2 / 2I) J (J+1) J = 0, 1,2,… m re 2 gJ = 2J + 1 Degenerescência I = mi ri 2 (obtida solucionando-se a eq. de Schrödinger para o rotor rígido) A energia rotacional é expressa como: DJ = ± 1 Momento de inércia de uma molécula poliatômica simétrica I = mi Ri 2 A energia rotacional expressa em cm-1: FJ = “B” J (J+1) F(J) = EJ / h c “B” = h / 8p2 Ie c (cm-1) Constante rotacional Transições rotacionais acompanham Transições Vibracionais “T”v, J = Gv + FJ = [(v + ½) “n”] + [“B”J(J+1)] Valores típicos: “n” ~ 103 cm-1 “B” ~ 1 cm-1 Qual a relação entre os espaçamentos entre os níveis vibracionais e os rotacionais? AnarmonicidadeHarmônico: Poço parabólico Espaçamentos iguais E= [(v + ½) “ne”] - “ne” xe (v + ½)2 Desvios da equação do rotor rígido Além disso, enquanto a molécula gira, sua ligação sofre um estiramento devido à distorção centrífuga. Correção: FJ = “B” J (J+1) – DJ2 (J+1) D << B HCl: B= 10,59 cm-1 D = 0,0004 cm-1 exemplo: Níveis de energia rotacionais A b so rç ão J’= J + 1 Frequência E ne rg ia “T”v, J = Gv + FJ = [(v + ½) “ne”] - “ne” xe (v + ½)2 + [“Be”J(J+1)] – DeJ 2(J+1)2 Considerando efeitos de ANARMONICIDADE, DISTORÇÃO CENTRÍFUGA e a interação entre a rotação e a vibração* tem-se: anarmonicidade distorção centrífuga- [ae (v + ½) J(J+1)] interação entre vibração e rotação * Durante a vibração a distância internuclear varia; isto acarreta uma mudança no momento de inércia, I, da molécula, afetando a rotação. Absorção molecular por excitação com radiação I.V. estado vibracional fundamental estado vibracional excitado Frequência da radiação absorvida • para DJ = +1 “v”obs= Ev+1, J+1 – E v,J= v + 2B(J+1) • para DJ = -1 “v”obs= Ev+1, J-1 – E v,J= v - 2B J Espectro roto-vibracional para HCl gasoso Ramo P Ramo Q Ramo R DJ = -1 DJ = +1 (ausente) A b so rb ân ci a As linhas nos ramos P e Q não são igualmente espaçadas devido à interação roto-vibracional •A amplitude da vibração aumenta com v, então Re aumenta com v e “B” diminui •nR (DJ= +1)= E1,J+1 – E0,J= 3/2n + B1 (J+1) (J+2) – 1/2n –B0 J (J+1)= n + 2B1 + (3B1-B0)J + (B1-B0)J 2 •nP (DJ= -1)= E1,J-1 – E0,J= 3/2n + B1 (J+1) (J+2) – 1/2n –B0 J (J+1)= n - (B1+B0)J + (B1-B0)J 2 Como o comprimento da ligação aumenta com aumento de v, “B1”<“B0” e portanto, o espaçamento das linhas no ramo R diminui e o espaçamento entre as linhas do ramo P aumenta com aumento de J. Experimento 1- parte I Espectro roto-vibracional HCl O que você precisa saber: Frequência vibracional harmônica – modos vibracionais Regra de seleção Ramos P, Q e R Isótopos do Cl Comprimento do ligação H-Cl Comparar com dados da literatura/computacionais Experimento Você receberá um arquivo para ser analisado (.OPJ) Quem é o ramo R, P e Q? Atribua os J(x) para cada sinal no espectro Analisando o espectro 2550 2600 2650 2700 2750 2800 2850 2900 2950 3000 3050 3100 3150 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 T ra n s m it â n c ia ( % ) número de onda (cm -1 ) No experimento 2900 2920 2940 2960 2980 3000 3020 3040 3060 3080 0,5 1,0 1,5 T ra n s m it â n c ia ( % ) número de onda (cm -1 ) •Indexar as linhas com os valores de m •A qual isótopo corresponde as linhas mais intensas? •Fazer uma tabela com valores de m e “n” (cm-1) •Calcular (D “n”) para cada transição •Calcular “n”0 , Be e ae •Calcular I e R TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS A b so rb ân ci a Clorofila A l(nm) Banda de absorção eletrônica encompassa uma estrutura vibracional. As transições são “vibrônicas” estado eletrônico fundamental estado eletrônico excitado Princípio de Franck-Condon Transições verticais: separação original entre os núcleos é mantida durante a transição Transição eletrônica mais intensa é aquela que parte do estado vibracional fundamental, e chega a um nível vibracional, interceptando a curva do estado eletronicamente excitado. 3 2 1 0 v’ Tipos Específicos de Transições d-d : dxy, dyz, dxz dx 2 -y 2, dz 2 metais de transição Apenas sais de cátions com camada d incompleta são coloridos. Exceção: VO4 3-, CrO4 2-, MnO4 - : transferência de carga Cromóforo: grupo de átomos que absorve a radiação Transição n→p* carbonila C=O par de elétrons isolado Transição p →p* ligação dupla C=C UV Duplas conjugadas : modelo partícula na caixa Transição p →p* Separação de E dos O.Ms.diminui visível En= h2n2/8ma2 Para alguns sistemas conjugados xantofila Para molécula de butadieno: H2C=CH-CH=CH2 4 elétrons p Movendo ao longo do eixo de duas ligações C=C (2x135 pm), uma ligação C-C (154 pm), mais o raio de 2 átomos de carbono (2x77 pm)= 578 pm. DEn= (h2/8mea 2) (32-22)= 9,02x10-19 J me= 9,109x10-31 kg a= 578x10-12 m h= 6,626x10-34 J.s l= 220 nm Espectro de Absorção (UV) do Butadieno A b so rb â nc ia Comprimento de onda (nm) lcalculado (partícula na caixa) = 220 nm lexp = 217 nm Processos de Decaimento Não radiativo Radiativo Fluorescência Fosforescência Processos Radiativos Fluorescência S1→S0 Fosforescência T1→S0 Tempo de vida t Cenoura Tomate Urucum Carotenóides (polienos) Alaranjado Vermelho Vermelho Tópicos Espectroscopia eletrônica molecular Modelo da partícula na caixa Cálculos computacionais Parte computacional Utilizando um programa para desenhar estruturas em 3D Obter geometrias otimizadas Calculando os estados excitados e espectro UV-Vis Obtendo e tratando os resultados 1) programa para desenhar, criar os arquivos de entrada e, posteriormente, ler os arquivos de saída. i. Existem inúmeros programas livres com essa finalidade. ii. Nós usaremos o programa Chem 3D ou Avogadro . Para baixar o programa use o tutorial Avogadro (https://avogadro.cc/). https://avogadro.cc/ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Experimental No experimento: •Desenhe a estrutura no programa Avogadro, para cada polieno a ser estudado. i) todo grupo deverá apresentar os resultados para o butadieno, beta-caroteno e para o polieno referente ao seu grupo. No experimento Extração do b-caroteno de cenouras 1) retirar a camada externa de 2 cenouras (~ 200g) raspando-as com faca. Triturar em liquidificador e transferir ~ 80 g para um cadinho macerando com 50,0 mL de éter de petróleo. 2) Filtrar a solução resultante. Repetir a extração com o sólido remanescente adicionando mais 50,0 ml de éter de petróleo. Juntar as soluções e evaporar em roto-evaporador para retirada do solvente. 3) Pesar o extrato de cenoura e dissolver em CH2Cl2 ajustando-se a concentração final para 0,2 g.L-1.Análise por UV-Vis: obter o espectro UV-Vis do extrato de cenoura determinando o pico de máxima absorbância. Comparar com o espectro UV-Vis de b-caroteno disponível na literatura. Modelo da partícula na caixa (cada grupo deverá fazer para um diferente polieno) Cálculos teóricos (Estudo computacional) •Utilizando-se os programas adequados, o professor fornecerá o comprimento de onda teórico correspondente à transição eletrônica S0→S1 para a molécula de beta-caroteno e para outro polieno. • Utilizar o modelo quântico da partícula na caixa para calcular a energia desta transição Geometria otimizada AM1 ZINDO spectrum Wavelength, nm 450440430420410400390380370360350340330320310300 f 3 2 1 0 304.53 352.727 451.34 Hartree-Fock ZINDO spectrum Wavelength, nm 450440430420410400390380370360350340330320310300 f 3 2 1 0 304.537 351.612 448.953 Variacional Comparando: partícula na caixa, computacional e experimental ZINDO TD-DFT 205 nm 224 nm Resultados Experimentais (laboratório) Literatura (experimentais)- artigo Computacionais (in silico) Teóricos (partícula na caixa) Como apresentá-los: Tabelas, espectros, diagramas de energia e figuras Como apresentar seus resultados • Espectro experimental para o beta caroteno • Cálculo da partícula na caixa unidimensional; • Espectros simulados (computacionais); • Compare os resultados (erros). Cinética Fluorescência-Quinina Conceitos - Reologia - Soluções de macromoléculas -Viscosidade de Soluções -Conformações de polímeros x viscosidade - Massa Molecular Média x viscosidade : equação de Mark-Houwink - Viscosidade de líquidos puros Tipos de viscosímetros de tubo Viscosímetro rotacional Para um mesmo viscosímetro, usando-se volume constante e realizando-se as medidas à temperatura constante, pode-se usar: h = k r t k = constante do viscosímetro r = densidade do líquido ou solução t = tempo de escoamento Quais parâmetros fazem parte de “ k” ? Ver ref.: Shaw, D.J., Introdução à Química dos Colóides e de Superfícies, trad. Maar, J.H., Edgard Blucher-EDUSP (1975), pgs.143-150. Viscosidades → relativa hrel= (h/h0) → específica hsp=(h/h0)-1 → intrínseca [h]= lim hsp/c= lim (1/c ln h/h0) C→0 Massa molar viscosimétrica Mv Resistência ao escoamento: soluções viscosas mesmo a grandes diluições (depende do tamanho, concentração e conformação (interação polímero-solvente) Equação de Mark-Houwink: [h]= K Mva K e “a” dependem do sistema polímero-solvente e da temperatura Poli(alcool vinílico) (-CH2-CHOH-)n Ligações tipo cabeça-cabeça ou cabeça-cauda →Determinação da massa molar do polímero antes e após clivagem com periodato →Determinação das frações de ligação cabeça-cabeça 1. Determinação da massa molar de poli(álcool vinílico) por medidas de viscosidade No experimento Preparar soluções de PVA a partir de uma solução estoque fornecida pelo técnico Calibrar o viscosímetro (como?). Pode ser feito durante o preparo das soluções Medir o tempo de escoamento das soluções contendo PVA (pelo menos 3 concentrações) Adicionar periodato à solução estoque Medir o tempo de escoamento das soluções contendo PVA+KIO4 (pelo menos 3 concentrações) 2. Determinação da viscosidade de líquidos puros viscosos No experimento 1. Determinar a viscosidade de óleo de soja em função da frequencia de rotação 2. Concluir sobre o tipo de fluido estudado Determinação da C.M.C de tensoativos Conceitos -Tensão Superficial e Energia Livre Superficial - Métodos de Determinação de Tensão Superficial - Adsorção na interface líquida - Atividade Superficial e Tensoativos - Concentração crítica micelar (cmc) - Isoterma de Adsorção de Gibbs - Área ocupada por molécula TENSÃO DE SUPERFÍCIE 𝑑𝐺 = 𝜸𝑑𝐴 unidade Em uma interface pode haver gradientes: de densidade de pressão de concentração ADSORÇÃO diferença de concentração Iônicos ou não-iônicos Outras propriedade podem sofrer variações: Condutividade Efeitos sobre a C.M.C. de tensoativos iônicos →Presença de eletrólitos → solvente (ex. alcóois) →Temperatura →Tamanho da cadeia apolar Determinação da C.M.C de tensoativos Diferentes métodos Baseados em propriedades interfaciais (tensão superficial) Baseados em medidas no interior das soluções Placa de Wilhelmy Anel de DüNoy Formato da gota Peso da gota Espalhamento de luz condutividade C on d ut iv id ad e ( m S /c m ) Concentração (mol/L) SDS puro SDS + NaCl c.m.cc.m.c Condutividade Peso da gota (T, P e n constantes) dA dG = Energia área Força/perímetro rf gV rf mg p r p 22 == Determinar a densidade das soluções* No experimento Dodecil sulfato de sódio (SDS) • Determinar a CMC do SDS por 2 métodos 1) Medidas de condutividade 2) Método do peso da gota para determinação da tensão superficial *lavar a vidraria a ser utilizada com solução KOH/Etanol (não utilizar detergente) e enxaguá-la com água em abundância. Descartar a solução em recipiente adequado. 1. Preparar 100 mL de uma solução estoque de SDS 20 mmol.L-1 2. Em um béquer adicionar água e medir a condutividade 3. Medir a condutividade da solução estoque de SDS pipetando 50 mL desta solução em um béquer de 150 mL. 4. Adicionar 5 mL de água à solução e medir a condutividade. Repetir procedimento de diluição e medidas para as concentrações finais desejadas*. 5. Realizar medidas antes e após a CMC do tensoativo (8,3 mM). Medidas de condutividade Medidas de massa: cálculo da tensão superficial 1) Preparar 100 mL de solução estoque 3x10-2 mol.L-1 de dodecil sulfato de sódio, SDS. Utilizando-se a solução estoque, preparar 25 mL de soluções 1x10-4 mol.L-1, 5x10-4 mol.L-1, 1x10-3 mol.L-1, 5x10-3 mol.L-1, 8x10-3 mol.L-1 e 1x10-2 mol.L-1. 2) Pesar o pesa filtro limpo e seco, com tampa. 3) Determinar o raio do capilar (ponta da bureta). Como? 4) Calcular a razão r/V1/3 5) Determinar f 6) Pesar 10 gotas de cada solução 7) Calcular para cada solução, inclusive a estoque. Começar da mais diluída. 8) Determinar da CMC do tensoativo. Como? Energia (tensão) Superficial de Sólidos Experimento 4- Parte 2 “Lágrimas de vinho (wine tears)” • Etanol tem pressão de vapor maior que água • Sua evaporação causa aumento da tensão superficial • Tendência a diminuição de área: gota- “lágrimas” • Teor alcoólico do vinho sólido líqui do lv sv Antes da adesão Após a adesão sólido lv sv ls Interface sólido-líquido 1. Ângulo de contato de molhabilidade: Molhabilidade é a tendência de um determinado fluido se espalhar, ou aderir, sobre uma superfície sólida Pode ser definida termodinamicamente em função dos ângulos de contato Modos de se molhar uma superfície a) Espalhamento: um líquido, já em contato com o sólido, se espalha de maneira a aumentar as áreas interfaciais sólido-líquido e líquido-gás e diminuir a interface sólido-gás ( )LGSLSG A G S +−= D −= sólido SG SL LG 0S Processo espontâneo 0S Líquido permanece como uma gota (ângulo q característico) sólido qSG SL LG q é atingido no equilíbrio de maneira a minimizar a energia livre superficial total LGLGSLSLSGSGT AAAG ++= dA cos q→ Aumento na área interfacial causada pelo espalhamento infinitesimal do líquido dAdAdAdG SGLGSL q −+= cos SGLGSLdG q −+== cos0 Equação de Young Energia livre do sólido Espalhamento de uma gota Adesão e Coesão Teoria de Fowkes: contribuições dos diferentes tipos de forças intermoleculares →para líquidos apolares )(2 d LG d SLGSSL −+= Substituindo na equação de Young: LG d LG d S q )(2 1cos +−= d LGLG = 2 1 )/(21cos LG d S q +−=e • Para uma série de líquidos apolares espalhados sobre uma superfície sólida, q deve diminuir conforme LG diminui e ser 0 para um determinado valor de LG (tensão superficial crítica do sólido c ) c pode ser determinado medindo-se q para diferentes líquidosapolares e o valor de LG que corresponde q=0 (cosq=1) pode ser obtido por extrapolação Medidas de ângulo de contato Fáceis e medidas diretamente Dificuldades inerentes aos sistemas: 1. Contaminação do líquido 2. Defeitos na superfície do sólido (imperfeições e regiões de distintas energias superficiais) No experimento Determinar a energia livre de superfície de vidro e teflon utilizando medidas de ângulo de contato (água, propanol, etilenoglicol e glicerol). Slide 1 Slide 2: Docentes Responsáveis Profa. Dra. Ana Paula Ramos Slide 3: Objetivos Slide 4 Slide 5: Programa Slide 6 Slide 7 Slide 8: Avaliação Slide 9: Sexta-Feira (experimento e entrega do relatório/apresentação) Slide 10: Prova 1 (12/05) Slide 11: Bibliografia Slide 12: Fundamentos e Aplicações de Espectroscopia Molecular Slide 13: Espectroscopia Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42: Experimento 1- parte I Espectro roto-vibracional HCl Slide 43: Experimento Slide 44: Analisando o espectro Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59: Experimento 1- Parte II Espectro eletrônico: beta-caroteno e alguns polienos Slide 60: Tópicos Slide 61: Parte computacional Slide 62: Obtendo e tratando os resultados Slide 63 Slide 64: Experimental Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69: Comparando: partícula na caixa, computacional e experimental Slide 70: Resultados Slide 71: Como apresentar seus resultados Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79: Exp. 3 – Viscosidade Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87: 1. Determinação da massa molar de poli(álcool vinílico) por medidas de viscosidade Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106: Interface sólido-líquido Slide 107 Slide 108 Slide 109: Adesão e Coesão Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115: Medidas de ângulo de contato Slide 116