Prévia do material em texto
DIDÁTICA E-book 3 Janice Natera Neste E-Book: INTRODUÇÃO ��������������������������������������������� 3 A DIDÁTICA E A ATUAÇÃO DO PROFESSOR EM SALA DE AULA �����������4 CONTEÚDOS ������������������������������������������������11 METODOLOGIAS ����������������������������������������15 CONTRATO PEDAGÓGICO PROFESSOR-ALUNO ��������������������������������21 DISCIPLINA ������������������������������������������������� 23 FORMAS DE ARTICULAÇÃO DAS DISCIPLINAS ����������������������������������������������28 CONSIDERAÇÕES FINAIS �����������������������31 SÍNTESE ������������������������������������������������������� 32 2 INTRODUÇÃO Neste módulo você aprenderá como pode ser a didá- tica e a atuação do professor em sala de aula. Como ele atua em suas aulas, como pode ser a relação professor/aluno, aluno/aluno. Também conhecerá algumas formas das práticas pedagógicas que possam ser desenvolvidas pelos professores como: roteiro para trabalho; conteúdos e suas categorias; metodologias; disciplinas e suas articulações. Assim, as aulas poderão ser mais dinâ- micas, atrativas, produtivas e reflexivas, o professor desempenhará o seu papel com qualidade. 3 A DIDÁTICA E A ATUAÇÃO DO PROFESSOR EM SALA DE AULA Para o professor ter uma boa didática em sala de aula, hoje sua prática não pode se limitar apenas à aplicação de regras e fórmulas prontas no proces- so de ensino-aprendizagem. Na verdade, muitos herdaram a escola tradicional, hoje existem novas metodologias com a finalidade de que o aluno viva em sociedade, que saia da escola como um cidadão formador de opiniões, crítico, ético, consciente e reflexivo. A LDB 9394/96 (BRASIL, 1996) diz sobre as atribui- ções e a prática pedagógica do professor: Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta pe- dagógica do estabelecimento de ensino; II - elaborar e cumprir plano de trabalho, se- gundo a proposta pedagógica do estabele- cimento de ensino; III - zelar pela aprendizagem dos alunos; 4 IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; V - ministrar os dias letivos e horas-aula es- tabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; VI - colaborar com as atividades de ar- ticulação da escola com as famílias e a comunidade. No terceiro item listado fica clara a finalidade do professor: zelar pela aprendizagem dos alunos. Para isso, ele precisa se desvencilhar do paradigma tra- dicional em suas aulas, deve se tornar mais flexível, diversificar as estratégias, e é preciso ter ferramen- tas como criatividade e inovação, ter uma nova pos- tura para que o aluno tenha uma boa comunicação, precisa ter a intenção e o comprometimento com a educação. Para uma boa prática pedagógica, primeiramente o professor deve fazer uma avaliação diagnóstica com seus alunos, assim ele terá um termômetro de como irá conduzir seu trabalho. Com este diagnós- tico o professor saberá de onde continuará o seu ensinamento. 5 O professor, em sua prática pedagógica, precisa propor desafios aos seus alunos, fazendo com que ele viva situações-problemas, criando trabalhos di- nâmicos, apresentações; precisa trabalhar com a diversidade do aluno e, principalmente, saber que uma sala de aula é heterogênea, por isso o profes- sor também deve dar uma atenção especial para o aluno com dificuldades. Em educação – em um período de tantas mudanças e incertezas – não devemos ser xiitas e defender um único modelo, proposta, caminho. Trabalhar com modelos flexíveis com desafios, com projetos reais, com jogos e com informação contextualizada, equili- brando colaboração com a personalização é o caminho mais significativo hoje, mas pode ser planejado e desenvolvido de várias for- mas e em contextos diferentes. Podemos ensinar por problemas e projetos num mo- delo disciplinar e em modelos sem discipli- nas; com modelos mais abertos – de cons- trução mais participativa e processual – e com modelos mais roteirizados, preparados previamente, mas executados com flexibili- dade e forte ênfase no acompanhamento do ritmo de cada aluno e do seu envolvimento também em atividades em grupo (MÓRAN, 2015, p. 25). 6 A sala de aula não pode ser um monólogo do pro- fessor, o aluno precisa ter uma aula participativa, havendo diálogo, questionamentos, e tem que ter sentido e significado com a realidade do aluno, para que ele seja o protagonista e o professor o mediador. A comunicação entre professor/aluno e aluno/aluno é essencial, porque muitos alunos não conseguem se comunicar; nesse sentido, o professor precisa promover canais de comunicação. O aluno precisa se sentir importante, ser valorizado, estimulado a participar e dar opiniões nas aulas. O aluno, no século 21, passou a ser o protagonista. Ele busca a construção do conhecimento, enquan- to o professor passou a ser o mediador do ensino, proporcionando a ele autoestima, autoconhecimento e autonomia. Existem várias metodologias e estratégias para en- sinar o aluno a alcançar os objetivos, sabendo que uma sala de aula não é homogênea, trabalhando a diversidade. O objetivo do professor é despertar a atenção dos alunos, para isso temos este questionamento: ● Quais as práticas pedagógicas que o professor pode/deve utilizar? Uma educação flexível, inovadora e conscien- te pode ser um ponto positivo para melhorar a aprendizagem do aluno. Para uma boa prática pedagógica podemos usar alguns tipos de ativi- 7 dades, que podem contribuir com a aprendizagem do aluno. O professor tem que ter em mente a sua aula e colo- cá-la no papel. Ele precisa ter um roteiro de trabalho, além do plano de aula, assim ficará mais fácil de programar suas aulas. No seu roteiro pode ter alguns tópicos que o ajuda- rão, e eles têm que estar articulados. Roteiro de aula Tempo Assunto Avaliação Flexibilidade ApresentaçãoOjetivos Continuidade do conteúdo Clareza Figura 1: Articulação de roteiro e aula. Fonte: Elaboração própria. ● Objetivos: devem ajudar a relacionar o conteúdo e devem ir além, não se esquecendo de trabalhar com o conhecimento, a habilidade e a atitude. Lembrando sempre que o professor deve estar trabalhando tam- bém com a realidade do aluno para se ter um bom ensino-aprendizagem, tornando significativo esse processo. 8 ● Tempo: planejar o tempo é uma ação de grande importância, pois para cada conteúdo e estraté- gias que serão utilizados na aula tem de se saber administrar o tempo, assim não será prejudicado o trabalho do professor e nem o aprendizado do aluno. ● Assunto: é um complemento contextualizado do conteúdo da aula. Na maioria das vezes o ideal é o professor trabalhar com assuntos do cotidiano do aluno, facilitando sua aprendizagem. Claro que também pode trabalhar, e deve, com assuntos que ele não conheça; pode não facilitar, mas o aluno também precisa de novos conhecimentos. ● Apresentação: toda aula tem que ter uma apre- sentação, é a direção da aula, o desenvolvimento do que será feito, assim o trabalho do professor para o entendimento do aluno é facilitado, ou seja, a apresentação torna uma aula organizada, o aluno consegue acompanhar o professor. ● Continuidade do conteúdo: o conteúdo deve ser contínuo, portanto, o professor precisa fazer uma ligação entre os assuntos abordados, mesmo sendo em dias diferentes. Para isso, é sempre bom ele dar uma rápida retomada no que foi visto anteriormente, fica mais fácil para a continuidade da aula. ● Flexibilidade: depois de toda a aula ser planejada, pode haver a necessidade de reajuste durante a aula. A improvisação pode acontecer, às vezes, por conta, por exemplo, de alguma curiosidade de um aluno, um acontecimento, alguma situação no bairro, cidade, 9 país. Nesse momento o professor deve usar a sua criatividade para despertar o interesse do aluno. ● Clareza: se o professor não for objetivo em suas aulas,o aluno pode não entender, ele terá dificulda- des na compreensão do conteúdo e em participar na aula. ● Avaliação: a avaliação do aluno deve ser contínua e participativa, porém o professor também tem que fazer uma autoavaliação de sua aula, se necessário, ele pode rever sua atuação. FIQUE ATENTO O professor deve sempre seguir o que for plane- jado para que o aluno não seja prejudicado pela falta de organização dele. Deve expor suas in- tenções antes de iniciar a aula para que se torne mais claro para seu aluno: - Como ele deve participar? - O que deve esperar dele? - Quais as expectativas do aluno? - O que de fato ele precisa aprender? - O que precisa estar no conteúdo? 10 CONTEÚDOS Quem nunca ouviu em uma sala de aula alguém di- zer: “Nossa quanto conteúdo, não temos nada mais interessante?”. É um questionamento comum dos alunos. O conteúdo tem que ser significativo para o aluno, porém sempre dentro das propostas pedagó- gicas, são os conhecimentos e conceitos das disci- plinas, é o que se deve aprender e, principalmente, o professor saber trabalhar a heterogeneidade da sala de aula. Os conteúdos estão nos livros didáticos, jornais, museus, parques, revistas, tecnologias, entre outros, desde que são transpostos didaticamente para o en- sino, sempre tendo uma aprendizagem significativa. Os conteúdos podem ser flexíveis e apresentados de forma contextualizada. O aluno, em sua vida escolar, aprende vários con- teúdos importantes, porém não somente conteúdos desenvolvidos na sala de aula para seu aprendizado escolar. Nos PCN’s estão seus conteúdos que os pro- fessores deverão aplicar durante o ano letivo, além de que “[...] os conteúdos são abordados em três grandes categorias: conteúdos conceituais, que en- volvem fatos e princípios; conteúdos procedimentais e conteúdos atitudinais, que envolvem a abordagem de valores, normas e atitudes” (1997, p.51). Com estudos e pesquisas, foram analisados os con- teúdos conceituais, procedimentais e atitudinais 11 que estão ligados aos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. SAIBA MAIS Coll, que foi consultor de elaboração dos PCN’s, divide os conteúdos em quatro tipos básicos: “Em função dos objetivos que se perseguem em cada caso, um mesmo conteúdo pode ser abor- dado numa perspectiva factual, conceitual, pro- cedimental ou inclusive atitudinal” (1998, p. 16). Obs: Nos PCN’s o conteúdo factual está dentro do conteúdo conceitual. Agora você conhecerá os conteúdos conceitual, pro- cedimental e atitudinal: CONCEITUAL O que se deve aprender? PROCEDIMENTAL Como se deve fazer? ATITUDINAL Como se deve ser? Figura 2: Categorias de conteúdo. Fonte: Elaboração própria. ● CONCEITUAL: são conteúdos baseados em fa- tos, acontecimentos, situações e fenômenos, tudo aquilo que possa ser concreto, a famosa contextu- alização, que vem sempre de uma problematização, 12 pois chama a atenção do aluno para que ocorra o aprendizado com significado. Refere-se a conjuntos de fatos objetivos ou símbolos que têm caracterís- ticas comuns. É o conceito relacionado entre si, as relações entre o que vai ser trabalhado com o aluno tendo que compreender como o conceito aprendido articula a relação com outros conceitos e com ou- tros fatos que existem entre os conteúdos e a sua relação com o concreto. ● PROCEDIMENTAL: inclui regras técnicas, métodos, habilidades, estratégias e procedimentos. É um con- junto de ações ordenadas, dirigidas para a realiza- ção de um objeto. Neste caso, é o que o professor quer que seu aluno aprenda: ler, calcular, observar, classificar, descrever, traduzir, analisar, pesquisar, resumir e interpretar. A realização do processo de ensino diz respeito ao que se precisa reconhecer e criar atividades, percebendo as diversidades dos alunos, criando mecanismos. ● ATITUDINAL: refere-se a um conjunto de valores, atitudes e normas que seguem a vida em sociedade. São atitudes, principalmente saber conviver em gru- po. É preciso saber viver a cidadania, a solidariedade, portanto isso faz parte da construção e formação dos alunos. 13 SAIBA MAIS - Procedimentais: “um conteúdo procedimental [...] é um conjunto de ações ordenadas e com um fim, quer dizer, dirigidas para a realização de um objetivo. São conteúdos procedimentais: ler, desenhar, observar, calcular, classificar, traduzir, recortar, saltar, inferir, espetar etc.”; - Atitudinais: “o termo conteúdos atitudinais engloba uma série de conteúdos que por sua vez podemos agrupar em valores, atitudes e normas.”; - Factuais: “por conteúdos factuais se entende o conhecimento de fatos, acontecimentos, situ- ações, dados e fenômenos concretos e singula- res: a idade de uma pessoa, a conquista de um território, a localização ou altura de uma monta- nha, os nomes, os códigos, os axiomas, um fato determinado num determinado momento etc.”; - Conceituais: “os conceitos e os princípios são termos abstratos. Os conceitos se referem ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que têm características comuns, e os princípios se refe- rem às mudanças que produzem num fato, obje- to ou situação em relação a outros fatos, objetos ou situações que normalmente descrevem rela- ções de causa efeito ou de correlação” (ZABALA, 1998, pp. 40-43). Podcast 1 14 https://famonline.instructure.com/files/407243/download?download_frd=1 METODOLOGIAS Deve-se conceder ao aluno novas metodologias para que ele aprenda e se desenvolva, isto é, o aluno como protagonista da sua formação, suas opiniões têm muita importância para a aula. Para uma boa aprendizagem dos alunos, o professor deve diversificar as metodologias e estratégias. Isso faz com que o aluno interaja, participe e aprenda com qualidade, afinal desenvolve práticas pedagógi- cas que atendam sua individualidade e dificuldades. Às vezes o professor tem a sensação de que fez um trabalho fantástico, porém ficam alguns questionamentos: ● Será que o aluno aprendeu? ● Que metodologia foi usada? Ao longo de décadas, o professor vem seguindo paradigmas de uma metodologia passiva, onde o professor é o protagonista, ou seja, o aluno é um mero coadjuvante, passando só a ouvir, e acaba que muitos se dispersam e ficam completamente fora, “viajando” em outros pensamentos, ele já não está mais focado no professor, a aula deixa de ser produtiva. Hoje o professor tem o benefício de trabalhar com diferentes metodologias. Uma que está sendo muito usada é a Metodologia Ativa, em que o aluno está diretamente envolvido na sua aprendizagem, traba- 15 lha com simuladores, tecnologias, com os colegas e interage com o professor, que passa a ser o faci- litador da aprendizagem do aluno. Nas metodologias ativas, o professor quer que o aluno passe por um processo de transformação, que tenha todos os conhecimentos estudados, seja uma pessoa que aprenda a aprender e saiba questionar, que seja crítico e que saiba resolver problemas. É interessante disseminar essa cultura, dar impor- tância à aprendizagem ativa. A palavra-chave é que o aluno seja o centro da aprendizagem, o que proporciona a ele que pense de maneira diferente e resolva problemas conectando ideias que parecem estar desconectadas. Dentro da metodologia ativa existem diversas estratégias: ● Sala de aula invertida: Figura 3: Esquema de aula invertida. Fonte: Senai. 16 https://sites.google.com/a/ctmsenai.com.br/googleeducator/recursos/aula-invertida No modelo tradicional o professor ministra uma aula expositiva que consiste em uma aula oral de um tema, nela o professor desempenha seu papel de explicar a matéria na lousa e depois os alunos fazem as tarefas sozinhos. Para que o aluno tenha um aprendizado significativo, o ambiente escolar deve ser agradável, proporcio- nando a ele estímulo aos estudos. Na sala de aula invertida o professor deixa de ser o transmissor e passa a ajudar o aluno em como ele deve pensar por si mesmo. O papel doprofessor é ajudar o aluno a aprender a aprender, o professor deixa de ser falante e o aluno ouvinte e passa a ser contribuidor. Deve possibilitar a construção do co- nhecimento por meio de aprendizagem. Constatando esta ideia, Freire (2002 p. 68) afirma: “Ninguém edu- ca ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. O professor torna-se um facilitador e um guia na sala de aula. Deixa de ter um formato padrão, cadeiras alinhadas, deixando as carteiras em grupo, cada uma com uma tela de computador, assim facilita o trabalho em grupo e, dependendo da proposta de aula, pode ser fora da sala. A avaliação de aprendizagem deve ser contínua e sempre dando feedback ao aluno, tal como criar e conduzir dinâmicas enriquecedoras, aprendizagens colaborativas e possibilitar o envolvimento e enga- jamento de como promover o suporte adequado. O 17 professor deve deixar o conteúdo com qualidade e não com quantidade. Podcast 2 ● Uso da tecnologia da informação e comunicação (TIC) Para a educação digitalizada o professor precisa ter habilidade. É um exemplo de proposta para o aluno nesse século 21. A informática pode ir além da in- ternet. Sabendo que ela já faz parte do cotidiano do aluno, pode-se implementar na educação escolar. O professor precisa sempre estar inovando em suas aulas para manter o interesse do aluno, e a tecno- logia chegou para transformar o ensino, desde que se tenha uma intenção. Não se pode deixar que a tecnologia ultrapasse os objetivos escolares. O professor pode se aproveitar da habilidade dos alunos com a tecnologia em suas aulas, independen- temente da área do conhecimento, pois ela está em toda parte. Pode-se trabalhar com pesquisas, jogos, software e até mesmo com simples programas como editores de textos, planilhas e slides, entre outros, pois será de muita utilidade para o aluno, tanto na vida escolar como profissional. ● Elaboração de projetos Trabalhar com projetos é muito bom para a rela- ção aluno-professor, assim como para a relação aluno-aluno. É uma grande oportunidade dentro 18 https://famonline.instructure.com/files/407241/download?download_frd=1 do ambiente escolar, o aluno aprende a trabalhar em equipe. Um projeto tem que ter uma intenção e um objetivo. Ele tira o aluno da passividade, pois é o aluno quem o executa, o professor é apenas o mediador. Tem que se relacionar o aluno com o objeto de interação, pois ele tem que conhecer no concreto aquilo com que irá trabalhar. A equipe faz a interação com os conceitos antes de iniciar o projeto e, depois, juntos, discutem os conhecimentos aprendidos, tiram as dúvidas com a ajuda e a orientação do professor. ● Aprendizagem compartilhada É importante porque um aluno aprende com o outro, envolve estimulação. Este tipo de prática favorece um ambiente aconchegante para uma aprendiza- gem significativa. Essa aprendizagem sai do modelo tradicional, onde o professor deixa de ser o centro e coloca o aluno como protagonista. Além disso, este modelo combate a evasão escolar, portanto, o professor precisa sempre estar reinventando. O trabalho do professor deve ter lógica, gradualidade e o processo de ensino aprendizagem precisa ser contínuo. O professor tem que ser: ● Inovador. ● Criativo. ● Lúdico. ● Chamar a atenção. ● Tornar o aluno ativo para o ensino-aprendizagem. 19 ● Pesquisar diferentes formas de metodologias para gerar interesse no aluno. ● Usar múltiplos recursos em aula, podendo ser: ○ Expositiva. ○ Interrogatória: estimular os alunos com perguntas. ○ Interpretação de texto, independentemente da dis- ciplina ou conteúdo, pois sempre trabalhará com a realidade do aluno. ○ Uso de jornais, para o aluno conhecer, como ma- terial complementar. ○ Música: torna a aula mais atrativa. ○ Dramatização: teatro. ○ Estudo dirigidos: tarefas. ○ Atividades individuais e em equipe. ○ Jogos: dinâmicas. ○ Seminários. ○ Painéis. ○ Debate. ○ Rádio. ○ Filmes. ○ Projetor. ○ Softwares. ○ Imagens. ○ Internet. ○ Aplicativos. 20 CONTRATO PEDAGÓGICO PROFESSOR-ALUNO Contrato Pedagógico Contrato Pedagógico Professor-aluno Professor Aluno Figura 4: Contrato pedagógico. Fonte: Elaboração própria. Uma “boa aula” – além de todo trabalho pré-aula do professor, como planejamento, plano, estrutura, entre outros –, para ser produtiva, depende também da ligação entre o professor e o aluno. A relação entre eles tem que ser com muito respeito. Para isso, a postura do professor com seus alunos tem que ser de seriedade e vice-versa. Um contrato pedagógico envolvendo professor e aluno pode ser feito no primeiro dia de aula com um diálogo, onde serão predeterminadas ações a serem realizadas durante o ano letivo. Deverá haver cum- plicidade entre eles, começando na apresentação do professor e dos alunos, pois assim já criarão uma 21 certa “intimidade” e, em seguida, construirão o con- trato, podendo ser discutidos os seguintes pontos: ● Frequência; ● Pontualidade; ● Intervalo; ● Participação nas atividades desenvolvidas em sala de aula; ● Cumprimento dos prazos para a entrega das tarefas; ● Visita cultural e demais atividades externas; ● Processo avaliativo; ● Participação nas atividades em equipe; ● Cuidado com patrimônio escolar; ● Entre outros. O contrato poderá ser alterado? Sim, desde que real- mente seja necessário e respeite a opinião de todos os envolvidos. Contrato Pedagógico, para você ter um norte, não esqueça: cada escola tem seu público e toda sala é heterogênea, por isso o contrato tem que ser por sala. SAIBA MAIS No link a seguir, apresenta-se um exemplo de contrato pedagógico. Acesse: Fonte: https://pt.slideshare.net/vanzela/ contrato-pedaggico-54503218 22 https://pt.slideshare.net/vanzela/contrato-pedaggico-54503218 https://pt.slideshare.net/vanzela/contrato-pedaggico-54503218 DISCIPLINA FIQUE ATENTO Existe a disciplina que é o antônimo de indisci- plina e a disciplina como o ramo do saber. É so- bre a segunda que trataremos aqui. Este é um ponto importante na educação para as práticas pedagógicas. Nos PCN’s, as disciplinas fo- ram organizadas em vários documentos referentes a cada área do conhecimento: Ensino Fundamental 1, do 1º ao 5º ano ● Volume 01 - Introdução aos PCNs ● Volume 02 - Língua Portuguesa ● Volume 03 - Matemática ● Volume 04 - Ciências Naturais ● Volume 05 - Geografia ● Volume 06 - História ● Volume 07 - Arte ● Volume 08 - Educação Física ● Volume 09 - Língua Estrangeira ● Volume 10.1 - Temas Transversais - Apresentação ● Volume 10.2 - Temas Transversais - Pluralidade Cultural ● Volume 10.3 - Temas Transversais - Meio Ambiente 23 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12640%3Aparametros-curriculares-nacionais1o-a-4o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/matematica.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/geografia.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_5a8_historia.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/arte.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_estrangeira.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/meioambiente.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/meioambiente.pdf ● Volume 10.4 - Temas Transversais - Saúde ● Volume 10.5 - Temas Transversais - Orientação Sexual Ensino Fundamental 2, do 6º ao 9º ano ● Volume 01 - Introdução aos PCNs ● Volume 02 - Língua Portuguesa ● Volume 03 - Matemática ● Volume 04 - Ciências Naturais ● Volume 05 - Geografia ● Volume 06 - História ● Volume 07- Arte ● Volume 08 - Educação Física ● Volume 09 - Língua Estrangeira ● Volume 10.1 - Temas Transversais - Apresentação ● Volume 10.2 - Temas Transversais - Pluralidade Cultural ● Volume 10.3 - Temas Transversais - Meio Ambiente ● Volume 10.4 - Temas Transversais - Saúde ● Volume 10.5 - Temas Transversais - Orientação Sexual Ensino Médio ● Bases Legais (PCN) ● Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (PCN) ● Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (PCN) 24 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/orientacao.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/orientacao.pdf http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12640%3Aparametros-curriculares-nacionais1o-a-4o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/matematica.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/geografia.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_5a8_historia.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/arte.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_estrangeira.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/meioambiente.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/meioambiente.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/orientacao.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/orientacao.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencian.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencian.pdf ● Ciências Humanas e suas Tecnologias (PCN) ● National Curriculum Parameters Secondary Education (resumo) ● Ciências Humanas e suas Tecnologias (PCN+) ● Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (PCN+) ● Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (PCN+) SAIBA MAIS As versões eletrônicas desses materiais estão dispo- níveis para download em formato de arquivo PDF nos seguintes links: Ensino Fundamental 1 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_ conten t&v iew=ar t i c le& id=12640%3Apar ametros-cur r icu lares-nac iona is1o-a-4o- - s e r i e s & c a t i d = 1 9 5 % 3 A s e b - e d u c a c a o - -basica&Itemid=859 Ensino Fundamental 2 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_ conten t&v iew=ar t i c le& id=12657%3Apar ametros-curr iculares-nacionais-5o-a-8o- - s e r i e s & c a t i d = 1 9 5 % 3 A s e b - e d u c a c a o - -basica&Itemid=859 Ensino Médio http:/ /portal .mec.gov.br/busca-geral/195- -secre ta r ias -112877938/seb-educacao- -basica-2007048997/12598-publ icacoes- -sp-265002211 25 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cienciah.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcning.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasHumanas.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/linguagens02.pdf http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12640%3Aparametros-curriculares-nacionais1o-a-4o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12640%3Aparametros-curriculares-nacionais1o-a-4o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12640%3Aparametros-curriculares-nacionais1o-a-4o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12640%3Aparametros-curriculares-nacionais1o-a-4o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12640%3Aparametros-curriculares-nacionais1o-a-4o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12657%3Aparametros-curriculares-nacionais-5o-a-8o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12657%3Aparametros-curriculares-nacionais-5o-a-8o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12657%3Aparametros-curriculares-nacionais-5o-a-8o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12657%3Aparametros-curriculares-nacionais-5o-a-8o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12657%3Aparametros-curriculares-nacionais-5o-a-8o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859 http://portal.mec.gov.br/busca-geral/195-secretarias-112877938/seb-educacao-basica-2007048997/12598-publicacoes-sp-265002211 http://portal.mec.gov.br/busca-geral/195-secretarias-112877938/seb-educacao-basica-2007048997/12598-publicacoes-sp-265002211 http://portal.mec.gov.br/busca-geral/195-secretarias-112877938/seb-educacao-basica-2007048997/12598-publicacoes-sp-265002211 http://portal.mec.gov.br/busca-geral/195-secretarias-112877938/seb-educacao-basica-2007048997/12598-publicacoes-sp-265002211 Língua Portuguesa Educação Física Arte Matemática Ciências Naturais História Geografia Ensino Fudamental I Figura 5: Áreas do conhecimento do Ensino fundamental I. Fonte: Elaboração própria. Educação Física Arte Matemática Ciências Naturais Geografia História Ensino Fudamental II Língua Portuguesa Língua Estrangeira Figura 6: Áreas do conhecimento do Ensino fundamental II. Fonte: Elaboração própria. 26 Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias Ciências Humanas e suas Tecnologias Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Ensino Médio Figura 7: Áreas do conhecimento do Ensino Médio. Fonte: Elaboração própria. 27 FORMAS DE ARTICULAÇÃO DAS DISCIPLINAS As relações entre disciplinas são estratégias divi- didas nos seguintes níveis: Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade, pluridisciplinaridade e multidisciplinaridade. Inter Trans Pluri Multi Disciplina Ridade Figura 8: Níveis de estratégias das disciplinas. Fonte: Elaboração própria. Para entendermos melhor cada nível, é importan- te reforçarmos o conceito de disciplina primeiro. Disciplina é um ramo do saber, ou seja, cada disci- plina tem o seu conjunto de conhecimentos e con- teúdos específicos. - Multidisciplinaridade: estuda o mesmo objeto em várias disciplinas, porém não há relação, não há co- operação, cada professor trabalha a sua disciplina. “Multidisciplinaridade: sistema de um só nível e de objetivos múltiplos; nenhuma cooperação” (SILVA, 2002, p. 74). 28 - Pluridisciplinaridade: existe uma relação em co- mum, estuda o mesmo tema em várias disciplinas, não tem uma organização definida, tem um contato maior e um pouco de diálogo entre os professores. Ela é avançada em relação à multidisciplinaridade. “Pluridisciplinaridade: sistema de um só nível e de objetivos múltiplos; cooperação mas sem coorde- nação” (SILVA, 2002, p. 74). - Interdisciplinaridade: trabalha o mesmo tema e há uma relação entre as disciplinas, existe coopera- ção, organização e ação. Uma maneira de integra- ção com outras disciplinas. O diálogo é constante entre as disciplinas. Esse aprendizado é eficiente, pois facilita a compreensão dos assuntos. Portanto, essa forma colabora para um maior entendimento do tema abordado, o aluno será mais reflexivo e crí- tico. “Interdisciplinaridade: sistema de dois níveis e de objetivos múltiplos; cooperação procedendo de nível superior” (SILVA, 2000, p.74). - Transdisciplinaridade: há cooperação de todas as disciplinas, tornando-se única. É um processo avan- çado entre todos os níveis, um projeto integrado, difícil de reconhecer a especificidade de cada uma. A transdisciplinaridade importa transgres- são das fronteiras epistemológicas, por isso mesmo requer dos docentes atitudes trans- versáteis e sua atuação nos diferentes ní- veis do real, tanto na dimensão dos opostos como no nível da articulação e do diálogo entre saberes (SANTOS; SOMMERMAN, 2009, p. 68). 29 Entenda melhor: Multidisiplinaridade Existe uma temática comum. Não existe relação nem cooperação entre as disciplinas. Interdisciplinaridade Existe cooperação e diálogo entre as disciplinas. Existe uma ação coordenada. Transdiciplinaridade Cooperação entre todas as disciplinas e interdisciplinas. Pluridisciplinaridade Existe uma temática comum. Mas agora existe uma relação e cooperação entre as disciplinas. Figura 9: Relações entre disciplinas. Fonte: Revista Espacios. SAIBA MAIS Para maior fixação, leia o artigo “A relação pro- fessor aluno e o processo ensino aprendiza- gem”, que traz dicas importantes para a fixação do nosso estudo: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/ pde/arquivos/1534-8.pdf 30 http://www.revistaespacios.com/a18v39n49/18394910.html http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1534-8.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1534-8.pdf CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste módulo analisamos a importância que as prá- ticas pedagógicas têm para que o professor consiga alcançar seus objetivos dentro da sala de aula, sendo um dos principais pontos a relação professor/aluno, aluno/aluno. As diferentes formas das práticas pedagógicas estudadas podem ajudar o professor, para que ele possa ter uma aula produtiva, onde aplique essas diferentes práticas, tendo que, às vezes, mesmo com o seu plano e roteiro de aula prontos, modificar ou improvisar conforme o aluno ou a sala. O roteiro de trabalho é um complemento do plano de aula, pois ajuda o professor na metodologia que ele utilizar, dependendo do conteúdo aplicado. O professor também poderá fazer articulações com diferentes áreas do conhecimento, como projetos e feiras, entre outros, tornando o ensino mais atrativo. Assim poderá ser um complemento do conteúdo aprendido pelo aluno. 31 SÍNTESE • O professor deseja que o seu aluno aprenda a aprender, sempre com conteúdos significativos, conforme a realidade do aluno. O professor também deseja ter uma boa relação com seu aluno, para isso é bom que, no início do ano, professor e aluno organizem um contrato pedagógico, para um bom relacionamento entre eles. • É importante pensar num aluno como um todo, como o centro da aprendizagem, para que ele tenha seus próprios pensamentos, seja crítico, tenha ética, e possa decidir conforme a sua realidade. Assim ele é capaz de alcançar suas metas; • Trabalhar em equipe, como sugere a metodologia ativa, é uma forma do aluno aprender a se comunicar e é importante para seu desenvolvimento, não só na comunicação, como também na escrita, facilitando a relação professor/aluno e aluno/aluno; • A metodologia ativa está renovando a educação, onde o aluno passa a ser o centro e o professor a ser seu companheiro, trabalhando lado a lado. O aluno trabalha a tecnologia, uma área importante para que amplie seus conhecimentos tecnológicos, ultrapassando os muros da escola; DIDÁTICA • As diversas práticas pedagógicas. Tipos de metodologias para que o professor possa garantir uma boa qualidade de ensino para o aluno; • Hoje o ensino tornou-se mais flexível, o aluno está mais crítico, para isso é necessário que o professor esteja preparado para desempenhar o seu trabalho de forma mais atrativa. Ele pode se embasar nos documentos oficiais como os PCN’s, pois eles são divididos por áreas, facilitando a preparação da sua aula, tornando-a mais enriquecedora para o aluno; Referências Bibliográficas & Consultadas ANTUNES, C. Como desenvolver competências em sala de aula. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. [Biblioteca Virtual]. ARAÚJO, U. Temas transversais, pedagogia de projetos e mudanças na educação. São Paulo: Summus, 2014. [Biblioteca Virtual]. BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. [Minha Biblioteca]. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. COLL, C. Introdução: rumo a uma diferenciação dos conteúdos escolares. In: Coll, C.; POZO, J. I.; SARABIA, B.; VALLS, E. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Freire, 2002. MALHEIROS, B. T. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTD, 2017. [Minha Biblioteca]. MELO, A.; URBANETZ, S. T. Curitiba: InterSaberes, 2012. Fundamentos de Didática. [Biblioteca Virtual]. MÓRAN, J. Mudando a educação com metodolo- gias ativas. In: SOUZA, C. A.; MORALES, O. E. T. (org.). Convergências midiáticas, educação e cidada- nia: aproximações jovens. Ponta Grossa: UEPG/ PROEX, 2015. p. 15-33. Disponível em: http:// www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploa- ds/2013/12/mudando_moran.pdf. Acesso em: 12 set. de 2019. SILVA, D. J. S. O paradigma transdisciplinar: uma perspectiva metodológica para a pesquisa ambiental. In: Interdisciplinaridade em Ciências Ambientais. São Paulo: Signus, 2002. SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinarida- de. Porto Alegre: Artmed, 1998. Santos, A.; Sommerman, A. Complexidade e trans- disciplinaridade: em busca da totalidade perdida. Porto Alegre: Sulina, 2009. http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Tradução Ernani Rosa. Porto Alegre: ARTMED, 1998. ZABALA, A. et al Didática Geral. Porto Alegre: Penso, 2016. [Minha Biblioteca]. _GoBack art13i art13ii art13iii art13iv art13v art13vi _Hlk19535404 _Hlk19644118 Introdução A didática e a atuação do professor em sala de aula Conteúdos Metodologias Contrato pedagógico professor-aluno Disciplina Formas de articulação das disciplinas Considerações finais Síntese