Slides de Aula Unidade I (2)

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Profa. Roberta Toledo
UNIDADE I
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Filosofia do Direito: 
Direito e Moral
 Ciência – ordenamento jurídico, sistema, forma de comportamento.
 Fenômeno histórico-cultural.
 Justiça.
Acepções da palavra Direito
 O homem é um ser eminentemente social. 
 A convivência impõe certa ordem.
 Alteridade – convívio com o outro.
 O fim do Direito é precisamente determinar aos homens a vida em sociedade. 
Conceito de Direito
 “É o conjunto de normas gerais e positivas que regulam a vida social” 
(Washington de Barros Monteiro).
 Normas gerais.
 Normas positivas.
Conceito de Direito
 O Direito é o conjunto de regras que disciplinam a vida em sociedade e que se 
caracterizam pelo caráter genérico e jurídico.
 Caráter genérico.
 Caráter jurídico.
Conceito de Direito
 Norma agendi – conjunto de regras sociais.
 Facultas agendi – faculdade de agir.
 Direito como justo.
Aspectos fundamentais do Direito
 Sanção de Direito.
 O Direito é a ciência do dever-ser.
Aspectos fundamentais do Direito
 O Direito Positivo é o conjunto de normas estabelecidas pelo poder público, que 
se impõem e regulam a vida social de um dado povo, em determinada época.
 O Direito Natural é a ideia abstrata do Direito, o ordenamento jurídico ideal. 
 Aparente antinomia. 
O Direito Positivo e o Direito Natural
O homem é um ser gregário por natureza, é um ser eminentemente social, por força 
de seu instinto sociável e por sua inteligência, pois viver em sociedade facilita a 
realização de seus objetivos. Assim, podemos afirmar que:
a) O fim do Direito é precisamente determinar aos homens a sanção social.
b) O Direito é norma agendi, conjunto de regras de comportamento. 
c) As normas jurídicas, para facilitarem a vida em sociedade, têm caráter particular.
d) O Direito é a ciência do ser.
e) Há uma antinomia real entre o Direito Positivo e o Direito Natural.
Interatividade
O homem é um ser gregário por natureza, é um ser eminentemente social, por força 
de seu instinto sociável e por sua inteligência, pois viver em sociedade facilita a 
realização de seus objetivos. Assim, podemos afirmar que:
a) O fim do Direito é precisamente determinar aos homens a sanção social.
b) O Direito é norma agendi, conjunto de regras de comportamento. 
c) As normas jurídicas, para facilitarem a vida em sociedade, têm caráter particular.
d) O Direito é a ciência do ser.
e) Há uma antinomia real entre o Direito Positivo e o Direito Natural.
Resposta
 Direito e Moral não se confundem, mas é possível distingui-los sem separá-los.
 Categoria de regras sociais espontâneas e incoercíveis.
 As normas morais são regras de comportamento e têm caráter ético – sanção.
 As normas jurídicas são normas de comportamento positivadas – sanção.
Direito e Moral
1. O pensamento de Jeremy Bentham – mínimo ético – círculos concêntricos
Direito e Moral
Moral 
Direito
 Direito – mínimo de Moral declarado obrigatório para a sociedade sobreviver.
 Tudo o que é jurídico, é Moral, mas nem tudo o que é moral, é jurídico. 
 O Direito não é algo diverso da Moral, mas parte desta, com garantias 
específicas. 
Direito e Moral
 O Direito é envolvido pela Moral. 
 Crítica: existem atos juridicamente lícitos que não o são do ponto vista moral 
– O Direito tutela muita coisa que não é Moral. 
Direito e Moral
2. Pensamento de Claude Du Pasquier – círculos secantes 
Direito e Moral
Direito Moral 
 Direito e Moral coexistem, não se separam. 
 Há um campo de competência comum onde há regras jurídicas de caráter moral. 
 Existem normas jurídicas morais, mas existem as alheias à Moral – amorais –
e até mesmo as imorais. 
Direito e Moral
3. A bilateralidade atributiva
 Coercitividade em ato e em potência.
 Sanção não é da essência do Direito.
 Não é a sanção que torna o Direito justo ou injusto. 
Direito e Moral
 É da natureza do Direito ter sanção, sem o quê não teria atuação.
 A norma jurídica tem quatro elementos: 
 relação intersubjetiva;
 proporção objetiva;
 exigibilidade;
 garantia.
Direito e Moral
 Relação intersubjetiva – envolve pessoas.
 Proporção objetiva – resulta da atribuição de pretender, exigir ou fazer alguma 
coisa – obrigação.
 Exigibilidade – para que a obrigação seja cumprida.
 Garantia. 
Direito e Moral
Qual das teorias que distingue o Direito da Moral afirma a existência de uma área 
particular independente entre eles, ressaltando a preservação de um campo de 
competência comum? 
a) Teoria do mínimo ético. 
b) Teoria dos círculos concêntricos. 
c) Teoria dos círculos secantes.
d) Teoria da bilateralidade atributiva.
e) Jusnaturalismo.
Interatividade
Qual das teorias que distingue o Direito da Moral afirma a existência de uma área 
particular independente entre eles, ressaltando a preservação de um campo de 
competência comum? 
a) Teoria do mínimo ético. 
b) Teoria dos círculos concêntricos. 
c) Teoria dos círculos secantes.
d) Teoria da bilateralidade atributiva.
e) Jusnaturalismo.
Resposta
4. Pensamento de Hans Kelsen – Positivismo
Direito e Moral
Moral Direito
 Normas morais
 Condutas éticas: homem homem 
 Condutas éticas: homem em face de si mesmo
 Comportamento do homem consigo mesmo produz efeitos na comunidade, 
transformando-se na consciência de seus membros – transformação de uma 
conduta em norma moral.
Direito e Moral
 Os deveres do homem consigo mesmo são deveres sociais. 
 A distinção entre Moral e Direito habita como elas prescrevem as regras 
de comportamento, como deve ou não ser determinada conduta humana.
 Direito é uma ordem normativa que procura obter uma determinada conduta 
humana ligando à conduta oposta um ato de coerção socialmente organizado.
Direito e Moral
 À Moral resta inconcebível a aplicação da coação como força física.
 As sanções morais consistem apenas na aprovação da conduta conforme as 
normas e na desaprovação da conduta contrária às normas.
 Impossível determinar um elemento moral comum a todos os sistemas sociais 
ou uma hierarquia entre valores morais diversos. 
Direito e Moral
 Não há como afirmar o que é bom e justo ou o que é mau e injusto do mesmo 
modo para todas as épocas e povos.
 A validade de uma determinada ordem jurídica independe de sua concordância 
com um sistema moral único e absoluto. 
 Apreciação de uma ordem jurídica: critério é sempre relativo. 
Direito e Moral
 Ao mesmo tempo que uma ordem jurídica pode ser considerada injusta ante um 
sistema moral, ela pode ser entendida justa se analisada por critérios ou medidas 
fornecidas por um sistema moral diverso.
 5. Pensamento de Ronald Dworkin - Pós-Positivismo. 
Direito e Moral
Direito 
e 
Moral 
 As regras jurídicas e as regras morais pertencem a um mesmo ordenamento 
jurídico.
 Aplicação do pensamento no âmbito dos tribunais. 
 Juízes, ao se depararem com as lacunas, deveriam aplicar a Moral – melhor 
senso moral das práticas jurídicas.
Direito e Moral
 As argumentações jurídicas adequadas se fundam na melhor interpretação moral 
possível das práticas vigentes em certa sociedade.
 As normas injustas são inválidas, pois a Moral condiciona a validade das normas.
 A validade de uma norma decorre dos princípios que a fundamentam e de sua 
justificação moral. 
Direito e Moral
Uma Moral simplesmente relativa não é capaz de fornecer uma medida ou padrão 
absoluto para a valoração de uma ordem positiva. A existência de uma Moral 
absoluta, comum a todos os sistemas, é afastada por qual dos filósofos estudados?
a) Hans Kelsen.
b) Ronald Dworkin.
c) Jeremy Betham.
d) Claude Pasquale.
e) Aristóteles.
Interatividade
Uma Moral simplesmente relativa não é capaz de fornecer uma medida ou padrão 
absoluto para a valoração de uma ordem positiva. A existência de uma Moral 
absoluta, comum a todos os sistemas, é afastada por qual dos filósofos estudados?a) Hans Kelsen.
b) Ronald Dworkin.
c) Jeremy Betham.
d) Claude Pasquale.
e) Aristóteles.
Resposta
6. Pensamento de Rudolf Von Ihering – Direito e Coação
 O que distingue o Direito da Moral é a coercibilidade.
 “Uma regra de direito desprovida de coação jurídica é um contrassenso; é um 
fogo que não queima, uma tocha que não brilha”. (Rudolf Von Ihering)
 O Direito é a ordenação coercitiva da conduta humana.
Direito e Moral
 O Direito resulta da vida social e da luta contínua, meio de realização para o 
alcance da finalidade: paz. 
 A intepretação da norma deve se dar com fundamento nos fins por ela visados –
existência da sociedade. 
 A atividade jurídica simbolizada pela espada e pela balança – o Direito não seria 
o equilíbrio se não fosse a força da espada. 
Direito e Moral
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7. Pensamento de Herbert L. A Hart 
 O setor da moral individual – número de indivíduos – não é partilhado por um 
número especial ou relevante de pessoas. 
 O setor da moral coletiva – pautas de condutas aceitas e compartilhadas por um 
grupo social. Reflete os ideias dos grupos sociais. 
Direito e Moral
 Há semelhança entre regras de obrigação jurídica e regras de obrigação moral –
em qualquer comunidade há uma sobreposição parcial de conteúdo entre a 
obrigação moral e a obrigação jurídica.
 A obrigação jurídica e a obrigação moral são espécies distintas de um mesmo 
gênero, mas há diferenças:
 importância;
 imunidade à alteração deliberada;
 caráter voluntário dos delitos morais; 
 a forma de pressão moral.
Direito e Moral
 Importância:
 as regras morais são mantidas e respeitadas ainda quando vão de encontro 
aos interesses e emoções individuais, exigindo uma grande dose de sacrifício 
do indivíduo. 
 as regras jurídicas podem – em um dado momento – já não se revestirem de 
importância alguma, mas continuarem a valer como regras porque o sistema 
jurídico ainda não se encarregou de extingui-las.
Direito e Moral
 Imunidade à alteração deliberada:
 as regras morais são alteradas em razão da evolução natural da sociedade.
 as regras jurídicas estão sempre aptas à criação, modificação ou extinção por 
um ato legislativo convencional.
Direito e Moral 
 Caráter voluntário dos delitos morais – responsabilidade moral e jurídica: 
 no plano moral, uma conduta pode ser desculpada ou justificada;
 no plano do Direito são estabelecidas pautas de responsabilidade objetiva, 
a sancionarem o autor da conduta.
Direito e Moral
 Forma da pressão moral:
 as regras morais apelam para a consciência do indivíduo e reportam-se, 
apenas de forma secundária, ao “castigo” que poderá sobrevir ao seu 
descumprimento.
 as regras jurídicas exigem as condutas e vinculam-se à ameaça 
de sanção em caso de descumprimento.
Direito e Moral
Para Herbert L. A. Hart, a obrigação jurídica e a obrigação moral são espécies 
distintas de um mesmo gênero, mas há diferenças. Entre as hipóteses a seguir, 
qual não se apresenta como uma diferença entre o Direito e a Moral?
a) A importância.
b) A impossibilidade da alteração deliberada.
c) O caráter involuntário dos delitos morais.
d) A forma de pressão moral.
e) O regramento de condutas.
Interatividade
Para Herbert L. A. Hart, a obrigação jurídica e a obrigação moral são espécies 
distintas de um mesmo gênero, mas há diferenças. Entre as hipóteses a seguir, 
qual não se apresenta como uma diferença entre o Direito e a Moral?
a) A importância.
b) A impossibilidade da alteração deliberada.
c) O caráter involuntário dos delitos morais.
d) A forma de pressão moral.
e) O regramento de condutas.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!