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JANAINA ALVES DIAS FARIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II 
ENSINO FUNDAMENTAL I 
Licenciatura em Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nova Iguaçu/RJ 
2024 
JANAINA ALVES DIAS FARIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II 
ENSINO FUNDAMENTAL I 
Licenciatura em Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
Relatório desenvolvido como 
requisito para aprovação na 
disciplina de Estágio Curricular 
Obrigatório. No curso de 
Licenciatura em Pedagogia do 
Centro Universitário Faveni/Nova 
Iguaçu. 
Coordenador: Gilson Bispo dos 
Santos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nova Iguaçu/RJ 
2024 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4 
2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO. ................................................................................ 5 
3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR ........................................................ 5 
3.1. Perfil/ caracterização da escola ..........................................................................5 
3.2. Perfil da turma ..................................................................................................... 6 
4. PROJETO DE ESTÁGIO........................................................................................7 
5. RELATOS DA PRÁTICA DOCENTE ....................................................................... 8 
5.1. Observação de práticas pedagógicas em sala de aula .................................... 8 
5.2. Observação/participação de práticas pedagógicas em sala de aula. ................ 8 
5.3. Regência de atividades de práticas pedagógicas em sala de aula .................... 9 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 11 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 12 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
Este relatório tem por finalidade apresentar meu desenvolvimento no 
estágio curricular e descrever minhas atividades desempenhadas como ponto 
essencial a formação do professor. 
Desta forma o presente relatório mostra a prática do estágio obrigatório 
desenvolvido em uma escola particular, na turma de 2º ano, com 12 alunos 
na faixa etária de oito a nove anos de idade, no município de Nova Iguaçu/RJ, 
cuja carga horária/sala de aula, totalizou 200 horas, sob orientação da 
professora Monique Barraqui Gregório Braga, em concordância com a 
organização Curricular do Curso. 
Dessa forma, analiso minha participação como estagiária em Pedagogia, 
expondo minhas percepções e conclusões sobre os resultados obtidos, 
dificuldades encontradas e experiências vivenciadas. 
É, portanto, o Estágio, uma importante parte integradora do 
currículo, a parte em que o licenciando vai assumir pela primeira 
vez a sua identidade profissional e sentir na pele o compromisso 
com o aluno, com sua família, com sua comunidade com a 
instituição escolar, que representa sua inclusão civilizatória, com 
a produção conjunta de significados em sala de aula, com a 
democracia, com o sentido de profissionalismo que implique 
competência - fazer bem o que lhe compete. (ANDRADE, 2005, 
p. 2). 
 
Tive grande influencia da coordenação e gestão da Escola Centro 
Educacional Silva e Lima LTDA, sempre muito bem orientada e amparada 
pelos funcionários. Assim através deles tive grande desenvolvimento 
profissional pelos locais que passei na instituição, buscando aperfeiçoamento, 
me colocando a disposição, me envolvendo da melhor forma possível para 
contribuir com o ambiente ali inserido. 
Por meio do estágio também me relacionei com os estudantes, onde 
desenvolvi e aprimorei técnicas e habilidades relacionadas ao cuidado da 
criança, ao olhar e resolver os assuntos por meio de uma gestão educacional. 
Ao decorrer das semanas relacionei saberes, conceitos e meios 
aprendidos em sala de aula, desenvolvendo minha identidade profissional e 
descobrindo novas vontades de atuação na área a se trabalhar, aumentando 
meu desejo por continuar estudando e adquirindo novos saberes sobre a 
pedagogia no meio escolar. Crescer como profissional e ampliar minha 
5 
 
formação acadêmica. 
Por fim, o presente relatório tem por objetivo demonstrar os dados 
obtidos através da disciplina de Estágio Supervisionado para Licenciatura em 
Pedagogia do Centro Universitário Faveni, realizado na Escola Centro 
Educacional Silva e Lima LTDA, localizada no bairro da Posse, em Nova 
Iguaçu, RJ. 
 
2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Instituição: Centro Educacional Silva e Lima LTDA. 
Endereço: Rua Camoniana, 110, Posse, Nova Iguaçu/RJ – CEP: 
25020-020 Dados de contato: tel.: (21) 3844-7116 / e-mail: 
cesliluluzinha@hotmail.com 
CNPJ 01.576.639/0001-82 
 
3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR 
3.1. Perfil/ caracterização da escola 
 
O estágio foi realizado na Escola Centro Educacional Silva e Lima LTDA, 
localizada no bairro da Posse, especificamente na cidade de Nova Iguaçu. É 
um bairro grande e populoso, contém vários comércios, desde padarias a loja 
de materiais de construção. Possui um posto de saúde, e além dessa escola, 
tem várias creches, escolas municipais, estaduais e particulares. 
É uma escola de médio porte, bem iluminada, arejada e localizada em 
uma rua predominantemente residencial e tranquila. A infraestrutura é boa, 
composta por 8 salas de aula, secretaria, sala da diretoria, sala da 
coordenadoria, sala dos professores, pátio, cinco banheiros para as crianças, 
sendo dois femininos, dois masculinos, um para cadeirantes e dois banheiros 
para adultos. Almoxarifado; um parquinho com gramado e com brinquedos de 
plástico: gangorra, escorregador, playground e casinha. Vale ressaltar que a 
escola estava sempre limpa e organizada, seguindo todos os protocolos de 
segurança. 
A escola oferece Educação Infantil, do maternal ao pré-escolar e Ensino 
Fundamental I e II, assim sendo, ensino do 1° ao 9° ano, atendendo crianças 
de 2 a 14 anos de idade. Atualmente existe uma turma de maternal, duas 
mailto:cesliluluzinha@hotmail.com
6 
 
turmas de Jardim 1, duas turmas de Jardim 2, duas turmas de Pré-escolar, 
duas turmas de 1° ano; duas turmas de 2° ano; duas turmas de 3° ano; uma 
turma de 4° ano, uma turma de 5° ano, uma turma de 6º ano, uma turma de 7º 
ano e uma turma de 8º ano (Não foram formadas turmas de 9º ano). Sendo 
que 4°, 5°, 6º, 7º e 8º estudam no período da manhã e as demais turmas 
estudam nos dois períodos. 
 
3.2. Perfil da turma 
A turma é pequena, composta por 12 alunos entre 8 e 9 anos de idade. 
Aspecto Afetivo: Os alunos demonstraram iniciativas para fazer 
perguntas e resolver suas dúvidas. Algumas crianças apresentavam mais 
desenvoltura para realizar as atividades, outras precisavam de apoio, pois 
possuem dificuldade no aprendizado ou ainda não foram alfabetizadas. 
No momento em que a professora passava a atividade na lousa, os 
alunos ac omp anh a vam e in ic i avam a c óp i a. 
Eles também utilizavam materiais variados para realizar as atividades 
como, giz de cera, lápis de cor, colagem e outros muito criativos. Além do livro 
didático, que é utilizado pela professora como base para suas aulas. 
Aspecto Social: O relacionamento entre as crianças é bom e respeitoso, 
com poucas excessões, pois há alguns alunos que não se dão muito bem, 
porém a professora tem total controle sobre a turma, o que disciplina todo o 
comportamento do grupo. Na volta do intervalo ficam todos muito agitados, 
não permanecendo sentados, auxiliávamos a professora a organizar a sala, 
ficando um ambiente mais tranquilo. Percebemos que durante todas as 
atividades, os alunos participavam com muito entusiasmo. Algumas vezes a 
professora colava as atividades para casa em seus cadernos, outras, as 
atividadeseram aplicadas no livro de lição de casa. Tudo era feito com 
responsabilidade e capricho por parte da professora e dos alunos. 
Aspecto Perceptivo-Motor: Os alunos sentavam de modo correto nas 
carteiras. Lógico que tinha sempre alguns que gostavam de ficar virados 
para trás e conversar. Quanto aos seus movimentos conseguiam realizar 
satisfatoriamente os movimentos básicos de andar, correr, pular, mantendo o 
equilíbrio do corpo e estavam sempre dispostos nas brincadeiras. O ambiente 
da sala de aula manteve o tempo todo organizado, quando precisavam 
7 
 
apontar lápis e jogar papel fora, usavam sempre o lixinho no canto da sala. 
Aspecto Cognitivo: Acompanhamos do início ao fim os alunos, nas 
realizações de suas atividades. Os alunos respondiam a questionamentos 
de seus colegas e da professora elaborando frases, e não respondendo 
somente com uma única palavra. Contavam histórias e relatos, usando 
sempre expressões lógicas e coerentes. 
 
4. PROJETO DE ESTÁGIO 
 
Neste relatório há informações referentes ao estágio que teve por 
objetivo adquirir habilidades e competências para atuar no contexto da 
educação com atitude científica – pautada na observação cuidadosa da 
realidade, na análise sistemática de dados, na avaliação criteriosa de 
variáveis – para, a partir daí, planejar e desenvolver intervenções pertinentes 
na atuação eficaz, eficiente, democrática e participativa em educação e do 
conhecimento, sempre pautadas em posturas éticas e comprometidas com o 
desenvolvimento da cidadania como direito de todos. 
O Estágio Supervisionado do curso de Pedagogia tem como 
propósito articular teoria e prática, configurando-se num mecanismo de 
dinamização, atualização e aperfeiçoamento do curso, sendo suas 
finalidades: 
I – Garantir a compreensão teórica das condições concretas e 
históricas em que se realiza a ação prática. 
II – Instrumentalizar o acadêmico no sentido de sua qualificação 
para a inserção no mundo do trabalho. 
III – Ampliar e aprofundar a compreensão daquilo que os 
educadores devem perseguir para a consecução de sua finalidade 
histórica e de sua especificidade. 
IV – Possibilitar ao aluno/estagiário a reflexão sobre o cotidiano 
escolar, analisando os pressupostos teóricos estudados e sua prática, 
assumindo uma postura crítica aliada à competência técnica e 
compromisso político do seu papel na sociedade. 
V – Propiciar vivências para a aquisição de habilidades na 
operacionalização de saberes teórico-metodológicos, na elaboração, 
organização e avaliação de projetos pedagógicos alternativos e 
interdisciplinares. 
 
8 
 
5. RELATOS DA PRÁTICA DOCENTE 
5.1. Observação de práticas pedagógicas em sala de aula 
 
A observação foi realizada na série 2º ano, com 12 (doze) alunos no 
período matutino. 
Geralmente as crianças começam a aula escrevendo o cabeçalho no 
caderno, nele são escritos o nome da escola, a data do dia, nome da 
professora e o nome completo do aluno e ainda, alguns professores, 
escrevem a programação do dia. Acredito que essa seja uma atividade muito 
importante, tendo em vista que os alunos começam a se habituar com a 
escrita, além de propiciar o aprendizado e a internalização de novas palavras. 
Contudo, é importante destacar o cuidado que o educador deve ter para que 
essa atividade não se torne mecânica e pouco significativa para as crianças, 
ditar ou escolher um aluno para escrever o cabeçalho são algumas mudanças 
para que isso não ocorra. 
A professora não apresentou nenhuma dificuldade para atingir os 
objetivos como docente de Ensino Fundamental. Os dados após ter 
concluído o estágio, revelaram o profissionalismo da docência, como um 
momento extremamente importante para nós. Durante todo momento, a 
professora demonstrou ser profissional em sua área. Disponibilizou materiais 
adequados para as atividades, explicando de forma carinhosa e eficaz. A forma 
de aprendizagem faz com que o aluno obtenha conhecimentos e descobertas 
de forma prazerosa, facilitando seu aprendizado. 
 
5.2. Observação/participação de práticas pedagógicas em sala de 
aula 
A alfabetização e letramento das crianças começam nos primeiros anos 
do ensino fundamental, dessa maneira a prática de leitura nas salas de aula 
é essencial. A leitura envolve desde a codificação do sistema de escrita até a 
compreensão e produção de sentido do texto lido, assim uma de suas 
principais metas é a de desenvolver a habilidade de compreensão, 
principalmente para os anos iniciais. 
Durante o período de estágio foi possível realizar essa experiência na 
prática. Em consonância com o professor da sala, foi realizado a leitura de 
9 
 
algumas histórias, bem como foi feito as intervenções. Isto é, durante a leitura 
foi feito questionamentos voltados para a interpretação: do que se tratava 
aquele texto, o que acontecia com determinado personagem, qual era o 
sentimento que o personagem estava. E também para a alfabetização: 
pedindo para localizarem algumas palavras, circular todas as palavras com 
determinada letra, olhar a escrita da palavra e associa-la ao som: que letra 
começa, que letra termina. Foi uma experiência enriquecedora, a atividade 
ocorreu de maneira leve e fluida, as crianças foram muito participativas, 
alguns tiveram dificuldades de acompanhar e nesse momento oferecemos 
apoio, realizamos algumas intervenções e elas conseguiram finalizar a 
atividade. 
Na observação participativa houveram muitos elementos que envolvem 
o cotidiano escolar e que puderam ser observados e avaliados. Pode-se 
perceber, durante as observações, que predominantemente a relação 
professor e aluno era de interação, respeito, afeto, amor e responsabilidade. 
 
5.3. Regência de atividades de práticas pedagógicas em sala de aula 
 
Os jogos pedagógicos dizem respeito a jogos compostos por peças e/ou 
tabuleiros, e também a uma extensa gama de brincadeiras, ambos estruturados, 
que direcionam o aprendizado estabelecendo objetivos a serem alcançados. Isto 
é, essa ferramenta oportuniza o aprendizado de forma lúdica e descontraída, 
mas carrega significativa seriedade implícita. Dessa forma, os jogos e 
brincadeiras podem se tornar instrumentos pedagógicos importantíssimos para 
o desenvolvimento da criança, tendo em vista que eles permitem a interação 
social entre os participantes, fomenta a sensação de prazer e curiosidade, que 
consequentemente resulta em uma aprendizagem eficaz. Assim essa estratégia 
permite e cria um espaço para que a criança possa expor sua criticidade, 
criatividade e habilidade social. Nesse sentido, a professora e coordenadora 
D'Andrea (s.d.) afirma que “o jogo dá à criança a possibilidade de investigar, 
problematizar práticas culturais e de seu cotidiano, podendo ser excelente 
recurso de participação, integração e comunicação entre alunos.” 
Assim, com o intuito de trabalhar a alfabetização e letramento, com uma 
aprendizagem significativa e contextualizada, foi elaborado com as crianças dois 
10 
 
jogos, um voltado ao aprendizado da matemática e outro relacionado a 
ortografia, temas escolhidos com base nas dificuldades observadas. O jogo de 
memória matemático, teve por objetivo estimular o educando a resolver e treinar 
as equações, a priori foi colocar somente as operações de soma, mas o professor 
pode adaptar para as outras. O jogo é bem simples: havia dois grupos de cartas, 
a vermelha tinha a equação e a azul tinha os resultados. A criança virava uma 
de cada grupo, se correspondesse a equação com o resultado, ela ganhava a 
carta, se errasse era devolvida à mesa. Quando as cartas da mesa acabavam, 
vencia o jogo quem tinha mais cartas. Esse jogo pode ser jogadoem duplas, 
trios ou quartetos, mas, devido à baixa frequência dos alunos, foi jogado na 
maioria das vezes em duplas. As crianças gostaram bastante da atividade, 
mesmo aquelas que estavam com muita dificuldade. A professora achou 
interessante a proposta, e devido a boa aceitação, decidiu que ia continuar 
usando essa estratégia, mudando as contas e trabalhando as outras operações 
matemáticas. 
O outro jogo foi o bingo das sílabas, que teve como foco principal ajudar 
na gramática das palavras. Ele é muito semelhante ao bingo de números, no 
qual os educandos já estão familiarizados, porém, ao invés de sortear números, 
foi sorteado sílabas. Os alunos marcavam as sílabas até formar a palavra, e 
assim até completar a cartela. Então, vencia o jogo aquele que completasse a 
cartela primeiro. Foi uma atividade bastante prazerosa, as crianças gostam muito 
dessas atividades diferenciadas. Devido à baixa frequência o jogo ficou mais 
longo do que esperado, mas conseguimos finalizar com êxito a proposta. 
Os jogos e as brincadeiras criam uma ponte para o professor tornar o 
processo de alfabetização e letramento significativo e estimulante. Sob o olhar 
do educador, essa estratégia pode ser utilizada tanto em relação à 
individualidade de cada aluno, como também da classe como um todo. Para que 
seja uma experiência positiva, cabe ao adulto proporcionar um ambiente 
adequado, seguro e criativo para que a criança possa explorar e brincar com 
liberdade, oferecendo brinquedos, jogos e espaço físico de acordo com seus 
objetivos de aprendizagem estabelecidos. A professora e coordenadora 
D'Andrea ainda vai além dessa concepção e afirma: 
“Ele (professor) precisa ter uma sólida formação teórica, pedagógica e pessoal, pois a 
preocupação, hoje, é desenvolver na criança as reais condições de que sejam capazes de conhecer 
seus direitos e deveres e reivindicá-los e cumprí-los perante a sociedade.” (D’Andrea; s.d) 
11 
 
É sabido que essa capacidade de compreensão não é inata ao ser 
humano, então é preciso que seja desenvolvida, ampliada em diversas 
atividades, mesmo que as crianças ainda não tenham aprendido a decodificar o 
sistema de escrita. Assim Val (2006) afirma que o professor pode contribuir para 
o desenvolvimento dessa habilidade quando: 
a) lê em voz alta e comenta ou discute com eles os conteúdos e usos 
dos textos lidos; 
b) proporciona a eles familiaridade com gêneros textuais diversos 
(histórias, poemas, trovas, canções, parlendas, listas, agendas, 
propagandas, notícias, cartazes, receitas culinárias, instruções de jogos, 
regulamentos etc.), lendo para eles em voz alta ou pedindo-lhes leitura 
autônoma; 
c) aborda as características gerais desses gêneros (do que eles 
costumam tratar, como costumam se organizar, que recursos linguísticos 
costumam usar); e, 
d) instiga os alunos a prestarem atenção e explicarem os ‘não ditos’ 
do texto, a descobrirem e explicarem os porquês, a explicitarem as relações 
entre o texto e seu título. (VAL, 2006, p.21) 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Vivenciando essa oportunidade de estágio foi possível visualizar na 
prática diversos conceitos e dificuldades que foram apresentados durante todo o 
curso. Afinal, esse é o objetivo essencial do estágio obrigatório, proporcionar aos 
estudantes a realidade que os espera nos próximos anos. 
Além disso, durante o estágio, foi possível relacionar e desenvolver, 
conteúdos que foram aplicados em diversas disciplinas de minha grade curricular 
e com isso consegui observar procedimentos e elaboração dos conteúdos e 
recursos metodológicos e didáticos para a aplicação das atividades pedagógicas 
no processo de ensino. 
Também pode-se destacar a relação que a equipe escolar tem, os 
professores estavam sempre conversando entre si sobre as situações ocorridas 
em sala de aula, dialogando sobre as possíveis soluções, propondo atividades, 
apontando suas dificuldades, trocando informações. Dialogavam também com 
os gestores, quais caminhos metodológicos percorrer, uma orientação frente a 
uma solução especifica. Esse diálogo é fundamental para que se possa garantir 
um bom ambiente de ensino-aprendizagem. 
Concluímos este relatório reafirmando a importância do educador na vida 
de seus alunos, pois ele direciona os conhecimentos, propicia experiências e 
12 
 
aprendizagens, dessa forma tem o dever de analisar e reavaliar constantemente 
sua prática pedagógica, buscando sempre alternativas para lidar com os 
desafios educativos que aparecem ao decorrer do tempo. Além disso, respeitar 
as emoções das crianças, respeitando-os como seres completos cria um vínculo, 
o que melhora a relação professor-aluno e consequentemente a aprendizagem 
também. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação 
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/ 
Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. 
– Brasília: MEC/SEF, 1998 
 
D'ANDRÉA, M. J. Os jogos na alfabetização. Portal da Educação. São Paulo. 
Disponível em: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/os-jogos-
naalfabetizacao/56419 . Acessado em: maio/2024. 
 
VAL, M. da G. C. O que é ser alfabetizado e letrado?. In: CARVALHO, M. A. F.; 
MENDONÇA, R. H. (org.). Práticas de leitura e escrita. Brasília: Ministério da 
Educação, 2006. p. 18-23. Disponível em 
https://www.atividadeseducativas.com.br/atividades/5212_salto_ple.pdf#page=
12 . Acessado em: maio/2024. 
 
Estágio supervisionado: a relação teoria e prática reflexiva na formação de 
professores do curso de Licenciatura em Pedagogia. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rbeped/a/hX97HhvkMZnDnkxLyJtVXzr/ . Acessado em: 
maio/2024. 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/os-jogos-naalfabetizacao/56419
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/os-jogos-naalfabetizacao/56419
https://www.atividadeseducativas.com.br/atividades/5212_salto_ple.pdf#page=12
https://www.atividadeseducativas.com.br/atividades/5212_salto_ple.pdf#page=12
https://www.scielo.br/j/rbeped/a/hX97HhvkMZnDnkxLyJtVXzr/
	SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO
	2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
	3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
	3.1. Perfil/ caracterização da escola
	3.2. Perfil da turma
	4. PROJETO DE ESTÁGIO
	5. RELATOS DA PRÁTICA DOCENTE
	5.1. Observação de práticas pedagógicas em sala de aula
	5.2. Observação/participação de práticas pedagógicas em sala de aula
	5.3. Regência de atividades de práticas pedagógicas em sala de aula
	6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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