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Engenharia de Tráfego e Simulação MSc. Fernando Velázquez FLUXO ININTERRUPTO FLUXO DE TRÁFEGO 1→ Macroscópica ABORDAGENS 2→ Microscópica Ininterrupto Interrompido 3→ Fatores Humanos CONCEITOS BÁSICOS – PARÂMETROS Velocidade [v] (km/h): distância percorrida por unida de tempo Fluxo [q] (veic/h): nº de veículos passando por uma seção de via Densidade [k] (veic/km): nº de veículos por extensão de via Densidade de congestionamento [kj] Headway [h] (s): É o intervalo de tempo transcorrido entre a passagem de dois veículos sucessivos na mesma faixa em um determinado ponto de via, medido entre a frente do primeiro veículo e a frente do segundo veículo Espaçamento [S] (m/veic): É a distância entre as respectivas partes dianteira de dois veículos consecutivos (numa mesma faixa). Brecha [g] (s): É a distância temporal entre dois veículos consecutivos h = 1 / q S = 1 / k h = S / v g = h – (L / v) S ou h g L EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO TRÁFEGO [ q = k v ] qmax vFL kmed kmax vFL vmed qmax Fluxo Livre Fluxo Congestionado Fluxo Livre FLUXO DENSIDADE FLUXO DENSIDADE VELOCIDADEVELOCIDADE kmed kmax Fluxo Livre Aplicação Assumindo uma relação linear entre V x K Vel. Livre = 60 km/h → K ~ 0 K = 140 v/km → Vel. Livre ~ 0 a > 0 a < 0 Y = ax + b Y = - ax + b Duas relações possíveis com K 1 - V x K 2 - Q x K 1 - V x K 60 = - a0 + b → b = 60 → V = 60 km/h e K ~ 0 0 = - a140 + 60 → a = 0,43 → V = 0 e K = 140 v/km V = - 0,43k + 60 2 - Q x K Q = K x V → Q = K (-0,43k + 60) Q = - 0,43k² + 60k Q = - 0,43k² + 60k → → - 0,43k² + 60k = 0 - 0,86k + 60 = 0 k ≈ 70 v/km K = 140 v/km → Vel. Livre ~ 0 ???Substituindo K em Q x K Qmáx = - 0,43(70)² + 60 (70) Qmáx = 2093 v/h Aplicando outros parâmetros → → g = h – (L / v) g = 1,72 – (6 / 8,33) g = 1,0 s 2093 60 30 140 60 30 2093 FLUXO (v/h) DENSIDADE (v/km) FLUXO (v/h) DENSIDADE (v/km) VELOCIDADE (km/h) 30 140 VELOCIDADE (km/h) qmax 50 vFL VELOCIDADE (km/h) Fluxo Livre Fluxo Cong. FLUXO (veic/h) Relação teórica entre velocidade e fluxo para condições ideais Acima de 50km/h o fluxo q diminui à medida que a velocidade aumenta, contrariando a impressão popular de que quanto maior a velocidade, maior será o fluxo correspondente Vídeo ../../../../Docência - Pos Graduação/IPOG/Segurança Viária e Engenharia de Tráfego/Aulas Revisadas/Videos para aulas/Traffic Rice.mp4 Relação prática entre velocidade e fluxo para condições ideais Estudo de caso na Av. 23 de Maio em São Paulo Em 2010 80 km/h → para 70 km/h ▪ 5 faixas ▪ Não foram consideradas motocicletas ▪ Composição do tráfego ▪ Pesquisa tráfego → contagem: amostras com intervalos de 5 min → 06h as 19h A CAPACIDADE SOFREU COM A MUDANÇA DA VELOCIDADE ??? EXEMPLO Uma via com múltiplas faixas apresenta um headway entre veículos de 2,5s a 90 km/h. Qual a densidade e o fluxo de tráfego? H = 1 / q → 2,5 = 1 / q → q = 1440 veic/h S = h x v → S = 62,5 m/veic q = k x v → 1440 = k x 90 → k = 16 veic/km Nível de Serviço “C” Ondas de Choque em Correntes de Tráfego Vídeo ../../../../Docência - Pos Graduação/IPOG/Segurança Viária e Engenharia de Tráfego/Aulas Revisadas/Videos para aulas/Traffic Waves - Standard Quality 360p [File2HD.com].mp4 qmax k DENSIDADE (veic/km) FLUXO (veic/h)q 0 A kA qA qB kB B Propagação da onda de choque ▪ Vsw = 0 → estacionária ▪ Vsw > 0 → jusante ▪ Vsw < 0 → montante Tempo (min) Espaço (mi) 0 Xmph Xmph Ymph Conceito: Interface entre correntes de tráfego diferentes A A B B Veículo na frente do caminhão Caminhão Duas ondas de choque: AA frente do pelotão BB atrás do pelotão A onde de choque se move dentro da corrente de tráfego → o pelotão cresce em função da velocidade relativa de AA e BB A A B B caminhãocarro 1 A A caminhãocarro 1 B B carro 2 A A caminhãocarro 1carro 2 B B carro 3 A A caminhãocarro 1carro 2 B B carro 3carro 4 EXEMPLO Em uma zona escolar (ZE) (20mi/h ~ 30km/h) de 400 metros de extensão, está localizada em uma Highway de (40mi/h ~ 65km/h). As condições da seção são as seguintes: ▪ Na aproximação: qA = 1000 veic/h ; vA = 40 mi/h ▪ Na zona escolar: qB = 1100 veic/h ; vB = 20 mi/h ▪ Na liberação: qC = 1200 veic/h ; vC = 30 mi/h Calcule a intensidade e a direção da onda de choque criada por essa ZE. Qual o comprimento do pelotão formado por essa velocidade da ZE e o tempo necessário para dispersá-lo? OBS: 15 minutos de operação na área escolar k DENSIDADE (veic/km) VELOCIDADE (mi/h)v 0 40 25 qA = 1000 veic/h ; vA = 40 mi/h qB = 1100 veic/h ; vB = 20 mi/h qC = 1200 veic/h ; vC = 30 mi/h kA = 25 veic/mi kB = 55 veic/mi kC = 40 veic/mi 20 55 30 40 A B C Na frente do pelotão a Vsw é +20mi/h Atrás do pelotão... k DENSIDADE (veic/km) FLUXO (veic/h) q 0 1200 1100 1000 25 40 55 A B C Onda de choque atrás do pelotão Onda de choque na frente do pelotão O crescimento relativo do pelotão é proporcional ao crescimento relativo da velocidade entre 20 – 3,33 = 16,67 mi/h. Assim, o pelotão cresce a uma taxa de 16,67 mi/h e move-se para frente. Em 15 minutos de operação na área escolar teremos: ▪ Comprimento do pelotão → 16,67 x (15/60) = 4,17 milhas (~ 6,17km). ▪ N° veículos → 4,17 x 55 = 230 veículos A onda de choque também se desenvolve no final da área escolar e na liberação dos veículos. Nessa região a velocidade da onde de choque é: Note que a onda de choque, na parte traseira do pelotão, move-se a montante a +3,33 mi/h. Naturalmente, a velocidade relativa das duas ondas de choque é: 6,67 + 3,33 = 10 mi/h Assim, precisará de 25 minutos para o pelotão formado se dissipar Tempo (min) Espaço (mi) 0 15 min a 20 mi/h → frente do pelotão Logo: espaço de 5 milhas 5 15 20mph Formação de fila na ZE V = 3,33 mi/h em t = 40min (15+25) 40 2,22 Logo: espaço de 2,22 milhas 3,33mph - 6,67mph Ta m an h o d o p e lo tã o 0,83 4,17 EXEMPLO Adiante tem um cruzamento semafórico, cujo fluxo é de 1000 veic/h e velocidade média de 50mi/h. A densidade de congestionamento é de 150 veic/milha e tempo de vermelho de 30s. - Qual a velocidade da onda de choque à montante? - Qual o comprimento da fila no final do vermelho? Velocidade da onda de choque (Usw) q1 = 1000 veic/h kj = 150 veic/mi v = 50mi/h Red = 30s Densidade de operação q = k x v S (m) t (s) 30 60 Fi la M áx im a Tempo Máximo EXEMPLO UMA CORRENTE DE TRÁFEGO MOVENDO-SE A 50 mi/h A UMA CONCENTRAÇÃO DE 50 veic/mi É PARADA POR 2 min POR CONTA DE UM ACIDENTE. CALCULAR: - A VELOCIDADE E DIREÇÃO DA ONDA DE CHOQUE - O COMPRIMENTO DA FILA DE CARROS PARADOS NESSES 2 min. Dado: Kj = 250 veic/mi qA = 2500 veic/h kA = 50 veic/mi qB = 0 veic/h kB = 250 veic/mi Vsw = qB – qA / kB – kA → 0 – (2500) / 250 – 50 Vsw = -12,5 mph ~ 20 km/h ONDA DE CHOQUE NEGATIVA Comprimento da fila L = 0 - (-20) x 120 / 3600s = 0,67 km → 670 m ~ 0,42 mi Número de carros na fila kB = kj = 250 veic/mi 250 veic/mi x 0,42 mi → 105 veículos RODOVIAS DE PISTA DUPLA E SIMPLES Metodologia HCM 2016 CAPACIDADE numa seção rodoviária é o máximo valor de fluxo que pode passar nessa secção de forma estável – por faixa de auto estrada em condições ideais = 2300 a 2400 vph • NÍVEL DE SERVIÇO é uma grandeza que corresponde à sensação psicológica do condutor quanto à possibilidade de viajar em velocidade desejável N.S. A – raras N.S. D – sistemáticas N.S. B – esporádicas N.S. E – permanentes N.S. C – frequentes N.S. F – escoamento descontínuo Capacidade Níveis de Serviço HIGHWAYS E FREEWAYS Características As highways são estradas com um limite de velocidade maior do que outras rodovias de menor hierarquia. Elas são mais largas e geralmente têm várias faixas de tráfego. Podem ser rodovias de duas faixas com acostamentos mais largos. HIGHWAYS Rodovias divididas com controle total de acesso. Projetadas para tráfegode veículos de alta velocidade, com controle de tráfego limitado. Rampas de saída/entrada controlam estritamente o acesso a essas estradas, passagens subterrâneas e viadutos permitem o tráfego cruzado. FREEWAYS A principal diferença entre uma highway e uma freeway é o acesso limitado ou controlado. Você só pode entrar em uma freeway por meio de rampas em acessos designados. Os limites de velocidade nas freeways são geralmente mais altos do que nas highways. QUAIS AS DIFERENÇAS??? HIGHWAYS Base Free-Flow Speed (BFFS): Velocidade + 5 mi/h (intervalo de 45–70 mi/h ou 70-110 km/h ) Pelo menos 2 faixas → largura: 10 - 12 ft (3,0 - 3,6 m) Largura do acostamento → 0-6 ft (0 – 1,8 m) Acostamento lateral (esquerda) → 0-6 ft (0 – 1,8 m) Densidade de pontos de acesso 8 ptos de acesso/mi (rural) 16 ptos acesso/mi (baixa densidade urbana) 25 ptos acesso/mi (alta densidade urbana) Capacidade Máxima → 2300 ucp/h FREEWAYS Base Free-Flow Speed (BFFS): Velocidade + 5 mi/h (intervalo de 55–75 mi/h ou 90-120 km/h ) Pelo menos 2 faixas → largura: 10 - 12 ft (3,0 - 3,6 m) Largura do acostamento → 0-10 ft (0 – 3,0 m) Rampas de acesso → 0 – 6 acesso/mi Capacidade Máxima → 2400 ucp/h Tipos de trechos numa Freeways • Trecho de Seção Corrente – não afetados pelos movimentos de convergência ou divergência • Rampas de Acesso – pontos em que as rampas de saída/entrada • Zonas de Entrelaçamento – seções em que dois ou mais fluxos (no mesmo sentido) se cruzam, quando um ponto de convergência é logo seguido por outro de divergência PRINCIPAIS CONCEITOS • Fluxo máximo de veículos que pode atravessar uma seção, de forma continuada, para as condições geométricas e de tráfego existentes (ou previstas); • Definida para cada um dos sentidos, medida durante 15 minutos, e expressa em veículos equivalentes por hora e por faixa (veic/h/faixa) As metodologias para o cálculo da capacidade baseiam-se num conjunto de condições ideais: • faixas com 3,60 m de largura; • acostamento lateral mínima de 1,80 m; • pelo menos 5 faixas por sentido (áreas urbanas) ou 2 por sentido (interurbano) • distâncias entre nós de pelo menos 3 km • terreno plano, com declives não superiores a 2% Nível de Serviço de uma auto estrada (em seção corrente) • Baseado na densidade, pois este é o parâmetro que reflete a influência dos veículos sobre os outros (sobre o comportamento dos condutores). • A densidade pode ser obtida pela relação fundamental: A velocidade não é usada como fator explicativo no NS, pois não se altera significativamente nos vários níveis de serviço Fonte: HCM, 2016 FREEWAYS HIGHWAYS Medidas de desempenho ▪ Capacidade ▪ Velocidade de fluxo livre (FFS) ▪ Índices de demanda e volume para capacidade ▪ Velocidade média espacial ▪ Densidade média ▪ NS de veículos motorizados Metodologia de Cálculo 1º passo: Determinação da Velocidade Livre (FFS) Quando não é possível medir a FFS no local, esta pode ser estimada através de ajustamentos feitos a uma velocidade livre básica: BFFS (Base Free-Flow Speed). Caso não haja nenhuma informação, assume-se que a BFFS é 120 km/h em auto estradas de meio rural e 100 km/h em meio urbano ou suburbano. freeway → FFS = BFFS - fLW – fRLC – 3,22 x TRD0,84 highway → FFS = BFFS - fLW – fTLC – fM - fA Com: fLW = fator de ajustamento para o efeito da largura da faixa fRLC = fator de ajustamento para o efeito da acostamento lateral direito fM = fator de ajustamento para canteiro central fA = fator de ajustamento para densidade de acessos fTLC = fator de ajustamento para o efeito da acostamento total TRD = densidade na rampa de acesso (acessos/mi) Valores do fatores de ajustamento para o efeito da largura da faixa – fLW Valores do fatores de ajustamento para o efeito de acostamento lateral direito – fRLC Valores do fatores de ajustamento para o efeito de largura total de acostamento – fTLC TLC= LCR + LCL TLC = acostamento lateral total (valor máximo 12 ft ou 3,6 m), LCR = acostamento lateral direito (valor máximo 6 ft ou 1,8 m), LCR = acostamento lateral esquerdo (valor máximo 6 ft ou 1,8 m), Ajuste para tipo de canteiro central em rodovias de múltiplas faixas Rodovias com múltiplas faixas, sem divisão reduzem o FFS em 1,6 mi/h. Ajuste para densidade de acessos em rodovias com múltiplas faixas Fator de ajuste de velocidade para segmentos básicos de Freeways. Ex: condições de mal tempo, incidentes, eventos especiais, etc. FFS ajust. = FFS x SAF Com: SAF = Speed Adjustment Factor (Fator de Ajuste de Velocidade) Com: CAF = Capacity Adjustment Factor (Fator de Ajuste de Capacidade) Freeways → os FHPs típicos variam de 0,85 a 0,98 Highways → os FHPs típicos variam de 0,75 a 0,95 Segmentos de Freeway e Highways com mais de 0,5 mi (800m) e greides entre 2% e 3% ou mais de 0,25 mi (400m) com greides de 3% ou mais deve ser considerados como segmentos separados. 30% SUT (Single-Unit-Truck) 70% TT (Tractors-Trailers) 50% SUT (Single-Unit-Truck) 50% TT (Tractors-Trailers) 70% SUT (Single-Unit-Truck) 30% TT (Tractors-Trailers) 4° passo: Determinação da densidade e nível de serviço k = Densidade (ucp/mi/faixa) Vp =Fluxo ajustado para as condições reais (ucp/h/faixa) FFS = Velocidade de fluxo livre (mi/h) Freeway Highway Converter AADT para DDHV usando a relação: DDHV = AADT x K x D ▪ DDHV → volume direcional projetado por hora (v/h) ▪ AADT → previsão anual do tráfego média diário (v/dia) ▪ K → proporção de AADT ocorrendo na hora-pico ▪ D → proporção de tráfego no horário de pico na direção mais pesada ▪ Freeways Urbanas → fator K varia de 8% a 10% ▪ Freeways Rurais → fator K varia de 9% a 13% ▪ Fator D → 55% para Freeways Rurais e Urbanas Uma freeway com 6 faixas (3/sentido) em uma área urbana e terreno plano. Determinar o NS durante os períodos de máxima demanda. Determinar o NS que o estrada opera depois de 3 anos. Em que momento será necessário adicionar uma faixa em cada direção para evitar que exceda a capacidade? Exemplo 1 5000 veh/h – atual (uma direção) 10 % de veículos pesados FHP = 0,95 5700 veh/h em 5 anos (uma direção) Taxa de crescimento depois do 5 ano = 2,5% FFS = 62 mi/h (100 km/h - medido em campo) Valores de Vp pela tabela de NS NS A → vp = 710 veh/h/faixa NS B → vp = 1170 veh/h/faixa NS C → vp = 1630 veh/h/faixa NS D → vp = 2030 veh/h/faixa NS E → vp = 2350 veh/h/faixa 𝑓ℎ𝑣 = 1 1 + 𝑃𝑡(𝐸𝑡 − 1) 𝑓ℎ𝑣 = 1 1 + 0,10(2 − 1) = 0,909 NS A → V = 1840 veh/h NS B → V = 3031 veh/h NS C → V = 4222 veh/h NS D → V = 5259 veh/h NS E → V = 6088 veh/h Comparando o volume horário atual (5000 veh/h) e o volume horário depois de 5 anos (5700 veh/h), com os volumes máximos obtidos para cada nível de serviço, tem-se: NÍVEL DE SERVIÇO ATUAL → D NÍVEL DE SERVIÇO FUTURO → E Para determinar o tempo em que será necessário a implementação de uma faixa adicional em cada direção, basta calcular o número de anos para alcançar a capacidade da estrada. VNS E = V3anos (1+t)n ⇒ 6088 = 5700 (1+0,025)n → n ~ 2,5 Adicionar uma faixa em cada direção dentro dos próximos 7,5 anos Exemplo 2 Dados: → Highway com 4 faixas (2/sentido) → Densidade de acessos: 1,0/mi → Pico de fluxo em um sentido : 1950 v/h →5% de pesados → FHP = 0,90 → Faixas da faixa = 11ft (3,3m); acostamento à direita de 4ft (1,2m) →Terreno ondulado → Sem divisão de sentido (apenas New Jersey) Determinar (a) Nível de Serviço (b) quanto de tráfego adicional poderia ser acomodado antes de atingir o limite de capacidade. Encontrar a velocidade de fluxo livre FFS ajust. = FFS x SAF SAF – sem fatores considerados Encontrar a taxa de fluxo de serviço → Terreno ondulado 59,75 1192 (b) quanto de tráfego adicional poderia ser acomodado antes de atingir o limite de capacidade. Seguir a curva de velocidade de fluxo até o fim do NS E → 2200 veic/h/fx e FFS = 59,75 km/h usando a Tabela de critérios HIGHWAYS 59,75 2200 Tráfego adicional (pico de 15minutos – taxa de fluxo de carros de passageiros) = (2 faixas) (2200 vei/h/fx) – (2 faixas) (1192 pc/h/ln) = 2016 vei/hr (fluxo em um sentido) Para converter para fluxo horário, usar a Equação (1) rearranjada: Exercício Dados: Rodovia radial sendo planejada em área urbana, com fator D de 60% para pista Sul e fator K de 9,1%. Pretende-se que o acesso à rodovia tenha 1 milha de espaço. AADT esperado = 70.000 veículos 15% de caminhões FHP = 0,90 Terreno ondulado Determinar: Número de faixas para Nível de Serviço C. RODOVIA DE PISTA SIMPLES Método gera o seguinte medidas de desempenho ▪ Velocidade Média de Viagem (ATS) ▪ Relação da ATS com a velocidade de Fluxo Livre(FFS) ▪ Porcentagem de Tempo gasto Seguindo (PTSF) ▪ Nível de Serviço com base em uma ou mais das medidas acima, dependendo da classe da rodovia ▪ Tempo Médio de Viagem ▪ Relação Volume/Capacidade (V/C) ▪ Total de milhas percorridas por veículos durante o período de análise (VMT) ▪ Total de horas de viagem durante o período de análise (VHT) CLASSES Características → Largura da faixa ≥12 ft (3,60 m) → Largura do acostamento 6 ft (1,80 m) → Não existir zonas de não ultrapassagem → Somente carros de passeio na corrente de tráfego → Terreno em nível (relevo plano) → Nenhum impedimento no fluxo de tráfego (ex: sinais de trânsito, retorno de veículos) Características →Capacidade em uma direção → 1700 ucp/h →Capacidade nas duas direções → 3200 ucp/h →Densidade de pontos de acesso Classe I e II: 8/mi Classe III: 16/mi →Porcentagem de Não ultrapassagem Plano: 20% Ondulado: 40% Montanhoso: 80% Relações Básicas Metodologia de Cálculo 1º passo: Dados de entrada →CLASSE DA RODOVIA → LARGURA DA FAIXA → LARGURA DO ACOSTAMENTO →TIPO DE TERRENO →% VEÍCULOS PESADOS →VELOCIDADE LIMITE →% de zonas de não ultrapassagem Ex: 20% no plano – 40% no montanhoso →Densidade dos pontos de acesso (em uma direção) 2° passo: Estimar a velocidade de Fluxo Livre BFFS = Velocidade Básica de Fluxo Livre (mi/h) fLs = fator de ajustamento para o efeito da largura da faixa e acostamento fLa = fator de ajustamento devido aos pontos de acesso Metodologia de Cálculo Metodologia de Cálculo Vi,ATS → equivalente em carros de passeio para a taxa de fluxo do período de pico de 15 minutos (pc/h) i → “d” (direção da análise) ou “o” (direção oposta) fgATS → fator de ajustamento de greide (a partir de V/PHF) Vi → volume da demanda para o pico horário completo, na direção i (veic/h) fHV,ATS → fator de ajustamento para veículos pesados Para entrar nas tabelas dividir o volume horário pelo PHF ATS Fator de Ajuste de Greide (fg,ATS) para subidas FATOR DE AJUSTAMENTO DEVIDO AOS VEÍCULOS PESADOS (fHV) Metodologia de Cálculo ATSd = Velocidade média de viagem na direção de análise(mi/h) FFS = Velocidade de fluxo livre(mi/h) vd,ATS = Taxa de fluxo de demanda na direção de análise (pc/h) vo,ATS = Taxa de fluxo de demanda na direção de oposta (pc/h) fnp, ATS = Fator de ajustamento para ATS devido a porcentagem de zonas de ultrapassagem proibida na direção de análise Metodologia de Cálculo 5º passo: Ajustamento da demanda para cálculo Vi,PTSF → Taxa de fluxo de demanda “i” para determinação de PTSF (pc/h) i → “d” (direção da análise) ou “o” (direção oposta) fgPTSF → fator de ajustamento de greide para determinação do PTSF) Vi → volume da demanda para o pico horário completo, na direção i (veic/h) fHV,PTSF → fator de veículos pesados para determinação do PTSF Metodologia de Cálculo 6º passo: Estimar o PTSF PTSF,d → Porcentagem de tempo em pelotão na direção de análise (decimal) BPTSF,d → Porcentagem básica de tempo em pelotão na direção de análise dado pela equação: a e b são dados na tabela vd,PTSF = taxa de fluxo de demanda na direção de análise para determinação de PTSF(pc/h). vo,PTSF = taxa de fluxo de demanda na direção oposta para determinação de PTSF(pc/h). fnp,PTSF = Ajustamento para PTSF devido a percentagem de zonas de não ultrapassagem, na direção de análise. Metodologia de Cálculo 7º passo: Estimar o PFFS (somente usado para rodovias classe III) 8º passo: Determinação do nível de serviço (LOS) e da capacidade NÍVEL DE SERVIÇO (LOS) Para classe I – Com ATS e PTSF Para classe II – Com PTSF Para classe III – Com PFFS CAPACIDADE Em condições Básicas → 1.700 pc/h por direção Em condições prevalecentes → usar as equações →Para as rodovias Classe I pode-se calcular os dois valores e adotar o menor →Para as rodovias Classe II adotar Cd,PTSF → Para as rodovias Classe III adotar somente Cd,ATS Atividade Determine o nível de serviço para um trecho de 10 milhas de uma rodovia de pista simples de classe I, considerando um volume de tráfego bidirecional de 1600 veíc/h no horário de pico. São dados para a análise: • 14% de caminhões e ônibus • Fator de hora-pico: 0,95 • Relevo ondulado • distribuição direcional: 50/50 • Velocidade de fluxo livre básica: 60 mi/h • 50% de trechos com ultrapassagem proibida • Largura das faixas: 11 ft • Largura dos acostamentos: 4 ft • 20 pontos de acesso/mi Estimar a Velocidade de Fluxo Livre Estimada (FFS) FFS = BFFS - fLs – fLa FFS = 60 – 1.7– 5.0 = 53,3 mi/h Ajustamento do fluxo de demanda para velocidade média de viagem (ATS) →50/50 = 1600/2→ 800 vec/h →800/PHF→ 800/0,95→ 842 vec/h fg = 0,99 (tabela) INTERPOLAR. eX.: Ajuste para demanda de cálculo fgPTSF = 1,0 (tabela) Et = 1,0 Estimar o PTSF INTERPOLAR. EX.: INTERPOLAR. EX.: 50% do trecho com ultrapassagem proibida – 50/50 e fluxo 842+842 = 1.684 pc/h Determinação do nível de serviço (LOS) e da capacidade Pelo critério de ATS e PTSF → LOS E capacidade CAPACIDADE Em condições Básicas → 1700 pc/h por direção ou 3200 bidirecional → excedeu → 3264 veic/h Em condições prevalecentes → Atividade Determine o nível de serviço para um trecho de uma rodovia de pista simples de classe II, considerando um volume de tráfego bidirecional de 1050 veíc/h no horário de pico. São dados para a análise: • 5% de caminhões e ônibus • Fator de hora-pico: 0,85 • Relevo ondulado • distribuição direcional: 70/30 • Velocidade de fluxo livre básica: 55 mi/h • 60% de trechos com ultrapassagem proibida • Largura das faixas: 10 ft • Largura dos acostamentos: 2 ft • 10 pontos de acesso/mi Estimar a Velocidade de Fluxo Livre Estimada (FFS) FFS = BFFS - fLs – fLa FFS = 55 – 3.7– 2.5 = 48,8 mi/h Estimar ATS (aplicado somente em rodovias de classe I e III) Não necessário calcular →Vi70% = 1050 x 0,70 → 735 v/h →Vo30% = 1050 x 0,30 → 315 v/h Ajuste para demanda de cálculo para PTSF →Dois sentidos. Logo, quando um sentido for subida, o outro será descida fgPTSF(i) = 1,0 (tabela) Et = 1,0 Er= 1,0 fgPTSF(o) = 0,89 (tabela) Et = 1,6 Er= 1,0 Estimar o PTSF Ver Tabela 60% do trecho com ultrapassagem proibida → 70/30 e fluxo 865+429 = 1.294 pc/h Vi → a = -0,0024; b = 0,915 Vo → a = -0,0046; b = 0,832 fnp = 23.0 NÍVEL DE SERVIÇO Direção i → E Direção o → C CAPACIDADE Não excedeu os 1700 v/h. Logo, prevalece as condições de limite de capacidade de 1700 v/h Atividade - Alunos Determine o nível de serviço para um trecho de uma rodovia de pista simples de classe III, considerando um volume de tráfego bidirecional de 900 veíc/h no horário de pico. São dados para a análise: • 10% de veículos pesados • Fator de hora-pico: 0,88 • Relevo plano • distribuição direcional: 60/40 • Velocidade de fluxo livre (FFS): 40mi/h • 80% de trechos com ultrapassagem proibida • Largura das faixas: 12 ft • Largura dos acostamentos: 6 ft • 40 pontos de acesso/mi Ajustamento do fluxo de demanda para velocidade média de viagem (ATS) fg = 1,0 para ambos (tabela) →Vi70% = 900 x 0,60 → 540 v/h →Vo30% = 900 x 0,40 → 360 v/h →540/0,88 = 614 v/h →360/0,88 = 409 v/h Direção i → fluxo oposto 422 v/h → fnp = 2,4 Direção o → fluxo oposto 620 v/h → fnp = 1,6 80% do trecho com ultrapassagem proibida → 60/40 NÍVEL DE SERVIÇO DC