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z UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA INSTITUTO DA SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA VERÔNICA CRISTINA SANTOS DE FREITAS TRATAMENTOS PARA ENDOMETRITE EQUINA (Revisão Sistemática) BELÉM-PA 2022 VERÔNICA CRISTINA SANTOS DE FREITAS TRATAMENTOS PARA ENDOMETRITE EQUINA (Revisão Sistemática) Monografia apresentada ao Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural da Amazônia como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Medicina Veterinária. Área de concentração: Ginecologia Veterinária Orientador: Prof. Dr. Erick Fonseca de Castilho BELÉM-PA 2022 Verônica Cristina Santos de Freitas TRATAMENTOS PARA ENDOMETRITE EQUINA (Revisão Sistemática) Monografia apresentada ao Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural da Amazônia como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Medicina Veterinária Data da aprovação 09/06/2022 Prof. Dr. Erick Fonseca de Castilho Orientador/Presidente da Banca Examinadora Universidade Federal Rural da Amazônia Prof. Dr. José Dantas Ribeiro Filho Membro Titular da Banca Examinadora Universidade Federal de Viçosa Prof. Dr. Sebastião Tavares Rolim Filho Membro Titular da Banca Examinadora Universidade Federal Rural da Amazônia AGRADECIMENTOS À Deus, por ter sido meu sustento e minha força durante todo esse período para que eu pudesse suportar todas as adversidades. Por ter me dado saúde e iluminado meus passos até aqui. À minha mãe Cristina que sempre sonhou comigo os meus sonhos, que durante todos esses anos esteve ao meu lado me dando todo apoio necessário e cobrando minhas notas (rs). À minha Vó Domingas (in memória), minha eterna gratidão por sempre ter acreditado em mim e por ter sonhado tanto com esse momento. Ao meu pai Luciano e meus avós Machado e Nice, gratidão por todo esforço feito para que eu chegasse até aqui. Todas as conversas, almoços preparados e caminhadas até a parada me deram motivação para chegar até aqui. Aos meus tios e tias, obrigada por sempre estarem presentes em minha vida e dispostos a me ajudar. Ao meu orientador, Prof. Erick, por acreditar no meu potencial, por todos os conselhos e principalmente, por não ter me deixado desistir. A sua orientação me fez chegar até aqui. Aos meus amigos de graduação Felipe, Débora, Vitória Rodrigues e Vitória Quaresma, quero agradecer por todos os dias compartilhados em período integral, pelas risadas divididas, trabalhos em grupo e dias estudos. Vocês tornaram esses cinco longos anos bem mais leves. Ao Projeto Carroceiro como um todo, gratidão por tantos anos vividos e por ter despertado em mim um amor incondicional pelos cavalos. Ao professor Djacy, que sempre tão paciente me ensinou tantas coisas a respeito da área. Aos amigos que fiz lá dentro, Gleycianne, Brenda, Saulo e Douglas, obrigada por toda confiança depositada em mim e por todos os conselhos e puxões de orelha durante os anos de trabalho em conjunto. Ao Thiago, que durante todas as noites de trabalho ficou acordado ao meu lado me dando apoio e não me deixando desistir. Obrigada por nesses últimos meses ter tornado a minha vida mais leve e por me ensinar a ser mais grata, até pelas coisas mais simples. Sou imensamente grata a todos aqueles que passaram pela minha vida durante este processo e me ajudaram a ser quem sou. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 9 2 MATERIAL E MÉTODOS 11 3 RESULTADOS 12 4 DISCUSSÃO 15 4.1. Antibacterianos 17 4.2. Antifúngicos 18 4.3. Anti- inflamatórios 19 4.4. Drogas ecbólicas 19 4.5. Lavagem uterina 19 4.6. Outras terapias 20 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23 RESUMO A endometrite é um processo infeccioso que acomete o útero de éguas domésticas, originado a partir da entrada de agentes exógenos. É uma das princiapais enfermidades que acomete a espécie e a principal afecção reponsável por causar infertil idade e subfertilidade em equinos, o que leva a grandes perdas econômicas. Sua variedade de etiologias faz com que não exista um método de diagnóstico que seja direto e de baixo custo, tornando o exame ginecológico a única forma de diagnosticar a doença, por meio da avaliação e presença dos sinais clínicos. Na atualidade, não existe um protocolo de tratamento específico e com a diversificação de estudos na área da teriogenologia equina é normal a presença da dúvida no atendimento de rotina desses pacientes. Com o intuito de unir estudos científicos para facilitar a tomada de decisões, a medicina baseada em evidências através de revisão sistemática,poderá auxiliar no momento da tomada de decisão nas intervenções clínicas. Sendo assim, essa revisão sistemática objetiva identificar e sintetizar evidências científicas a cerca dos tratamentos utilizados para endometrite equina, discorrendo sobre suas etiologias, mecanismos de defesa e microorganismos envolvidos no processo. O objetivo do trabalho foi realizar uma revisão sistemática a cerca dos tratamentos utilizados para endometrite equina nos últimos dez anos. A metodologia do trabalho se deu através da definição de uma pergunta científica, onde a população elegida para a pesquisa foi a espécie equina e a intervenção foram os tratamentos utilizados para endometrite nos últimos dez anos. A base de dados utilizada foi o ScienceDirect e os termos empregados combinados a operadores booleanos, foram: equine OR horse OR mare AND endometritis AND treatments OR therapy OR therapeutic. O total de artigos encontrados foi de 1.338, onde restaram apenas 329 após remoção de duplicatas e através da pesquisa por meio da combinação “(equine OR horse OR mare) AND endometritis AND (treatments OR therapy OR therapeutic)” 60 artigos foram escolhidos para triagem, apenas aqueles classificados como Research Articles e Review Articles, publicados entre os anos de 2012 e 2022. As etapas de triagem foram divididas. Primeiro foram selecionados apenas artigos que contivessem os termos da pesquisa em título, palavras-chave ou abstract e respondessem à pergunta científica, que resultou em 29 artigos. Em seguida, foi realizda a leitura completa e minunciosa dos artigos, excluindos àqueles que não correspondessem aos objetivos dessa revisão, onde foram selecionados 9 para serem discutidos. Os tratamentos mais utilizados para a endometrite equina infecciosa foram os antibacterianos, 44,4% dos estudos coligidos, seguidos de lavagem uterina e outras terapias. Palavras-chave: Teriogenologia. Égua. Terapêutica. Patologia uterina. ABSTRACT Endometritis is an infectious process that affects the uterus of domestic mares, originated from the entry of exogenous agents. It is one of the main diseases that affect the species and the main condition responsible for causing infertility and subfertility in horses, which leads to great economic losses. Its variety of etiologies means that there is no direct and low-cost diagnostic method, making the gynecological examination the only way to diagnose the disease, through the evaluation and presence of clinical signs. Currently, there is no specific treatment protocol and with the diversification of studies in the field of equine theriogenology, the presence of doubt in the routine care of these patients is normal. In order to unite scientific studies to facilitate decision-making, evidence-based medicine through systematic review can help at the time of decision-making in clinical interventions. Therefore, this systematic review aims to identify and synthesize scientific evidence about the treatments used for equine endometritis, discussing their etiologies, defense mechanisms and microorganisms involved in the process. The objective of this study was to carry out a systematic review of the treatmentsused for equine endometritis in the last ten years. The methodology of the work was done through the definition of a scientific question, where the population chosen for the research was the equine species and the intervention was the treatments used for endometritis in the last ten years. The database used was ScienceDirect and the terms used, combined with Boolean operators, were: equine OR horse OR mare AND endometritis AND treatments OR therapy OR therapeutic. The total number of articles found was 1,338, of which only 329 remained after removing duplicates and through a search using the combination “(equine OR horse OR mare) AND endometritis AND (treatments OR therapy OR therapeutic)” 60 articles were chosen for screening , only those classified as Research Articles and Review Articles, published between 2012 and 2022. The screening steps were divided. First, only articles were selected that contained the search terms in the title, keywords or abstract and answered the scientific question, which resulted in 29 articles. Then, the full and detailed reading of the articles was carried out, excluding those that did not correspond to the objectives of this review, where 9 were selected to be discussed. The most used treatments for infectious equine endometritis were antibiotics, 44.4% of the studies collected, followed by uterine lavage and alternative therapies. Keywords : Theriogenology. Mare. Therapy. Uterine pathology. T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 9 1 INTRODUÇÃO A equinocultura vem crescendo como atividade econômica e mostra-se cada vez mais promissora, atualmente, o Brasil soma cerca de 5.926.126 cabeças, segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal do IBGE (2020). Sendo assim, a fertilidade desses animais é de extrema importância assim como também a necessidade de haver profissionais capacitados para lidar com problemas que possam prejudicar a produtividade do rebanho (VILHENA, 2020). Porém, a fertilidade dos animais pode ser prejudicada por alterações na genitália feminina, havendo a necessidade de acompanhamento contínuo e todas as fases do ciclo de produção. E nesse contexto, destaca-se a endometrite como uma das principais causas de sub- fertilidade equina. A endometrite é uma inflamação do endométrio (tecido que reveste a cavidade do útero) que pode ser aguda ou crônica. Essa afecção decorre da incapacidade do útero de remover bactérias, espermatozoides ou exsudatos inflamatórios e leva a falhas na concepção, abortos e problemas de fertilidade futuras, causando repetições de cio e aumentando o intervalo de partos (GALHÓS, 2018). As éguas, quando se trata de endometrite, podem ser classificadas de duas formas: suscetíveis e resistentes baseando-se na capacidade de eliminação de bactérias do trato reprodutivo (CARNEIRO et al., 2021). Segundo VILHENA (2020), é o terceiro problema clínico que mais acomete equinos e a principal afecção reprodutiva responsável pela infertilidade e subfertilidade em éguas, gerando prejuízos ecônomicos para o produtor assim como também para o bem-estar animal. Frequentemente, quando não diagnosticada de forma correta, tem uma prevalência de aproximadamente 25-60% nos casos de doenças reprodutivas em equinos. A endometrite é uma patologia de origem multifatorial e que pode ser classificada como: persistente pós- cobertura, infecciosa, de origem sexualmente transmissível, crônica ou subclínica (KATILA, 2016). Na maioria dos casos, a endometrite infecciosa é de origem bacteriana, causada pelos agentes Escherichia coli, Streptococcus spp., Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumoniae, contudo o número de casos de endometrite causada por fungos tem aumentado consideravelmente, principalmente àquelas causadas por Candida sp. (CARNEIRO et al, 2021). Os sinais clínicos podem variar de acordo com a etiologia, mas comumente observa-se a presença de liquido intrauterino, cervicite, vaginite, secreção mucopurulenta e edema endometrial ou um padrão incomum ao ultrassom. Até o atual momento, não há um método específico para o diagnóstico de endometrite que seja de fácil execução e de baixo custo, sendo assim a única forma de diagnosticar esta T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 10 enfermidade é através da avaliação e soma dos sinais clínicos e achados durante o exame ginecológico (CARNEIRO et al, 2020). Para que seja delineado um tratamento eficaz é necessário conhecer a origem da afecção, sendo crucial o diagnóstico correto da enfermidade. Contudo, os tratamentos utilizados para endometrite podem ser considerados empíricos e controversos, visto que não há um protocolo específico a ser seguido (LOPES, 2013). Atualmente, há uma grande variedade de estudos existentes na área da Teriogenologia Equina, realizados através de diversos métodos e com diferentes resultados, que dificultam a tomada de decisões principalmente na hora de determinar protocolos de tratamentos. É comum a presença da dúvida na rotina clínica, sendo assim surgiu a medicina baseada em evidências, que une provas científicas existentes e disponíveis dentro da atualidade, que vão contribuir para a aplicação de seus resultados em tratamentos e intervenções clínicas (ZANDONADI et al, 2021). Neste cenário, surgiram as revisões sistemáticas que servem como investigações científicas, nas quais os resultados obtidos serão sintetizados, cujo objetivo é triar os estudos de melhor qualidade existentes sobre determinado assunto de forma a identificar, selecionar, avaliar e sintetizar a evidência científica. Segundo ZANDONADI (2021), trazer essa metodologia de avaliação de resultados para a medicina veterinária reflete melhorias para a área, uma vez que conduzem os profissionais aos melhores e mais eficazes tratamentos. Sendo assim, o objetivo desta revisão sistemática foi identificar e sintetizar evidências científicas, contidas nas literaturas selecionadas, em relação aos tratamentos utilizados para endometrite equina nos últimos dez anos, discorrendo sobre suas etiologias e os principais microorganismos envolvidos no processo. T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 11 2 MATERIAL E MÉTODOS A estratégia da pesquisa se deu através do anagrama PICO (SANTOS; GALVÃO, 2014); SANTOS; PIMENTA; NOBRE, 2007), onde: P corresponde a população/paciente na qual foi escolhida a espécie equina; o I é a intervenção e corresponde aos tratamentos utilizados em casos de endometrite equina; a letra C é a comparação, que irá se basear na opinião de autores a respeito dos tratamentos utilizados nos últimos anos; e O equivale ao desfecho/resultado, que é a avaliação dos medicamentos utilizados, se houveram mudanças ao longo do tempo e a evolução das terapêuticas. A construção da pergunta científica foi elaborada após a estratégia PICO ser empregada e se baseará nos principais tratamentos utilizados nos casos de endometrite equina. Sendo assim, utilizou-se a base eletrônica de dados ScienceDirect para garantir especificidades nas buscas e resultados obtidos. A pesquisa foi feita com base na combinação dos termos em inglês Equine OR Horse OR Mare AND Endometritis AND Treatment OR Therapy OR Therapeutic. Nesta pesquisa, serviram apenas artigos classificados pela plataforma ScienceDirect como Review Articles e Research Articles, publicados em inglês, nos últimos dez anos (2012-2022). Após a etapa de busca, realizou-se duas etapas. A primeira, foi a exclusão de estudos que não contivessem os termos da pesquisa no título, palavras-chaves ou abstract e informações referentes à pergunta base. Na segunda etapa, os artigos foram avaliados em sua forma completa, excluindo àqueles que não correspondessem aos objetivos dessarevisão. Para obter-se o real número de artigos a serem triados, utilizou-se a pesquisa avançada de forma a combinar os termos da pesquisa e operadores booleanos desta maneira “(equine OR horse OR mare) AND endometritis AND (treatment OR therapy OR therapeutic)”, os resultados a serem acessados deveriam conter os termos da pesquisa em título, ou palavras- chave ou abstract e que respondessem à pergunta científica. Os estudos escolhidos para esta revisão tiveram seu critério de elegibilidade a partir do acesso aos artigos completos e de uma leitura minunciosa dos mesmos. Estudos classificados como literatura cinza não foram incluídos nesta revisão. T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 12 3 RESULTADOS A busca realizada na base de dados ScienceDirect deu como resultado um total de 1.338 artigos somados dentre todas as combinações dos termos de pesquisas (Tabela 1 e Figura 1). Após a pesquisa, utilizando as diferentes palavras-chave e operadores booleanos, observou-se que muitos artigos apareciam de maneira repetida mesmo após a combinação de diversos termos. TABELA 1. Resultados obtidos a partir da base de dados ScienceDirect para cada combinação de termos da pesquisa (2012-22). Combinações de termos da pesquisa Review articles Research articles Total Equine AND Endometritis AND Treatment 43 220 263 Horse AND Endometritis AND Treatment 54 215 269 Mare AND Endometritis AND Treatment 44 237 281 Equine AND Endometritis AND Therapy 29 79 108 Horse AND Endometritis AND Therapy 35 80 115 Mare AND Endometritis AND Therapy 25 74 99 Equine AND Endometritis AND Therapeutic 23 47 70 Horse AND Endometritis AND Therapeutic 25 41 66 Mare AND Endometritis AND Therapeutic 21 46 67 Total 299 1039 1338 T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 13 FIGURA 1. Fluxograma de identificação e seleção dos artigos para a revisão sistemática. Ao final da seleção, restaram seis artigos classificados como Research article e três Review article que foram incluídos nesta revisão e posteriormente discutidos (Tabela 2). Os artigos selecionados para a revisão consistiram em estudos que abordaram um ou mais tratamentos para os variados tipos de endometrite, sendo eles baseados em relatos de experiência, revisões de literatura e experimentos. Os estudos que abordavam exclusivamente a endometrite e não apresentavam tratamentos, não foram abordados. Artigos identificados através das buscas na base de dados (1.338) Artigos restantes após exclusão de duplicatas (329) Artigos selecionados para triagem (60) Artigos elegíveis por leitura de título, palavras-chave e abstract (29) Artigos incluídos na revisão (9) Critérios de elegibilidade: - Artigos publicados entre os anos de 2012 e 2022. - Artigos que retratem sobre tratamentos para endometrite equina - Artigos classificados como Review articles e Research articles T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 14 TABELA 2. Artigos selecionados para a revisão após as etapas de triagem, de acordo com os resultados obtidos na base de dados ScienceDirect (2012-2022). ANO TÍTULO AUTORES CATEGORIA 2013 Equine endometrial tissue concentration of fluconazole following oral administration SCOFIELD, D.B.; WITTENBURG, L.A.; FERRIS, R.A. et al. Research 2015 Proteomics of endometrial fluid after dexamethasone treatment in mares susceptible to endometritis ARLAS, T.R.; WOLF, C.A.; PETRUCCI, B.P.L. et al. Research 2016 Inflammatory response in chronic degenerative endometritis mares treated with platelet-rich plasma REGHINI, M.F.S.; NETO, C.R.; SEGABINAZZI, L.G. et al. Research 2016 Managing persistent post-breeding endometritis CANISSO, I.F.; STEWART, J.; COUTINHO DA SILVA, M.A. Review 2016 Endometritis: Nontradicional therapies SCOGGIN, C.F. Review 2017 In Vitro Biofilm Disruption and Bacterial Killing Using Non- Antibiotic Compounds Against Gram-Negative Equine Uterine Pathogens LONKAR, K.D.; FERRIS, R. A.; MCCUE, P.M. et al. Research 2018 Concentrations of sulfadiazine and trimethoprim in blood and endometrium of mares following administration of an oral suspension DAVOLLI, M.T.; BEAVERS, K.; MEDINA, V. et al. Research 2019 Periovulatory administration of firocoxib did not alter ovulation rates and mitigated post-breeding FRISO, A. M.; SEGABINAZZI, L.G.M.T.; CYRINO, M. et al. Research T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 15 inflammatory response in mares 2021 Treatments for Endometritis in Mares Caused by Streptococcus equi Subspecies zooepidemicus : A Structured Literature Review ZHAO et al. Review 4 DISCUSSÃO Na Tabela 3, foram adicionados apenas os tratamentos descritos nas literaturas coligidas, não retratando aqueles citados como “não recomendados” ou “não contém informações suficientes”. Tabela 3. Tratamentos utilizados para endometrite equina retratados pelos autores selecionados, de acordo com os resultados obtidos na base de dados ScienceDirect (2012- 2022). AUTOR, ANO TRATAMENTO SUGERIDO RECOMENDAÇÕES (SISTÊMICO) RECOMENDAÇÕES (INTRAUTERINO) SCOFIELD et al., 2013 Antifúngicos Fluconazol Dose de ataque: (14 mg/kg) Dose de manutenção: (5 mg/kg) ARLAS, 2015 Imunomoduladores Dexametasona (0,1 mg/kg) REGHINI, et al., 2016 Terapias alternativas PRP (Plasma Rico em Plaquetas). CANISSO et al., 2016 Antibacteriano Amicacina (10 mg/kg) Ampicilina (29 mg/kg) Ceftiofur sódico (2,5 mg/kg) Ceftiofur cristalino (6,6 mg/kg) Enrofloxacino (5 mg/kg) Gentamicina (6,6 mg/kg) Metronidazol (15-25 mg/kg) Penicilina (25.000 UI) Sulfadiazina-trimetropima (30 mg/kg) Amicacina (1-2 g) Ampicilina (1-2 g) Ceftiofur sódico (1g ) Gentamicina (1-2 g) Penicilina (5x10 6 UI) Ticarcilina (3- 6g) T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 16 Agentes ecbólicos DMSO (10-20%) N-Acetilcisteína (5-10%) Quelantes tamponados Lavagem uterina Ocitocina (10-40 UI) Cloprostenol (250 mg) Imunomoduladores Prednisolona (0,1 mg/kg) Dexametasona (20-40 mg) SCOGGIN, C.F., 2016 Antibacteriano Amicacina (10-15 mg/kg) Ampicilina (29 mg/kg) Ceftiofur sódico (2 mg/kg) Enrofloxacino (5 mg/kg) Gentamicina (6,6 mg/kg) Penicilina (20.000-40.000 UI) Ticarcilina+ácido clavulonico (50 mg/kg) Amicacina (1-2 g/60mL soro fisiológico) Ampicilina ( 2g/60mL soro fisiológico) Ceftiofur sódico (1-2 g/60mL soro fisiológico) Enrofloxacino (50 mL de suspensão a base de água a 2,5%) Gentamicina (1g) Penicilina (5x10 6 UI) Ticarcilina+acido clavulonico (3,1-6,2 g) Agentes ecbólicos Ocitocina (30 UI) Cloprostenol (250mg) Lavagem intrauterina Ringer com lactato (2-4L) Imunomoduladores e Terapias alternativas Dexametasona (50 mg) Prednisolona (0,1 mg/kg) N-acetilcisteína (20%/150-250 mL solução fisiológica) Células-tronco LONKAR et al, 2018 Anti-inflamatórios DMSO 30% Terapias alternativas Peptídeos antimicrobianos DAVOLLI et al, 2018 Antibacteriano Sulfadiazina-trimetropima (24 mg/kg) FRISO et al, 2019 Anti-inflamatório Firocoxib (0,2 mg/kg) T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 17 ZHAO et al., 2021. Antimicrobiano Enrofloxacino (5,5 mg/kg) Ampicilina (4% - 50 mL) Gentamicina(2g) Ticarcilina dissódica (6g) + Clavulanato de potássio (0,2g)/100mL Penicilina G potássica (10x10 6 UI) Lavagem uterina Solução 0,1% de idodopovidona Imunomodulador Dexametasona (0,1mg/kg) Extrato de parede celular de Mycobacterium phlei (1,5 mg) Ocitocina (20 UI) Cloprostenol (10mg) Terapias alternativas Lipossacarídeos (LPS) 100 ÿg (50 mL) 4.1. Antibacterianos Apesar dos tratamentos para endometrite equina dependerem da sua variabilidade de etiologias, o tratamento de escolha inicialmente sempre consiste no uso de antibacteriano, sejam eles de uso intrauterino ou sistêmico (DAVOLLI; BEAVERS; MEDINA; SONES; PINTO; PACCAMONTI; CAUSEY, 2018). Dentre os trabalhos utilizados para esta revisão 44,4% (4/9) fizeram menção ao uso de antibacteriano para o tratamento de endometrite em éguas. Sendo os mais abordados entre os artigos a amicacina (10 mg kg-1), a amipicilina (29 mg kg-1) , a gentamicina (6,6 mg kg-1), o ceftiofur (2 mg kg-1), a penicilina (25 milhões UI) e a sulfonamida combinada com a trimetropima (24 mg kg-1) administrados de maneira sistêmica. Os antibacterianos sistêmicos são preferíveis aos intrauterinos para o tratamento de endometrite equina, visto que quando administrados via intrauterina aumentam o risco de contaminação iatrogênica, enquanto que os sistêmicos tem uma distribuição mais homogênea em todo o endométrio (DAVOLLI et al, 2018). Segundo SCOGGIN (2016), tratamentos intrauterinos são mais utilizados que os sistêmicos, todavia depedendo da fase do ciclo estral pode aumentar o risco de endometrite fúngica. Antibacterianos como o ceftiofur (1 g), a gentamicina (1 g) e a ticarcilina associada ao ácido clavulônico (3,1 g - 6,2 g), são frequentemente utilizados para infusão intrauterina, enquanto que a enrofloxacina (5 mg kg-1) mostra-se mais eficaz quando utilizada de forma T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 18 sistêmica. Em ZHAO et al. (2021), os antibacterianos apenas devem ser usados como primeira opção em casos de endometrite bacteriana. O autor recomenda a combinação de antibacterianos e agentes ecbólicos. Os tratamentos discorridos no artigo indicam que antibacterianos, agentes imunomoduladores e uso de glóbulos brancos frescos mostraram eficácia superior quando empregados para endometrite bacteriana causada pelo agente Streptococcus equi zooepidemicus quando comparados a lavagem uterina e ocitocina de maneira isolada. A administração oral de sulfadiazina-trimetropima (24 mg kg-1) foi eficaz no tratamento de endometrite bacteriana causada pelos agentes S. zooepidemicus e E. Coli e segura, visto que não foram observados efeitos adversos principalmente na função gastrointestinal dos equinos que receberam o tratamento (Davolli et al., 2018). Em vista disso, a sulfadiazina combinada a trimetroprima se mostra uma boa opção de custo-benefício para tratamentos sistêmicos. O uso de antibacterianos no tratamento para endometrite equina é uma das alternativas mais utilizadas pelos médicos veterinários, podendo ser muitas vezes empregado de forma errônea. O tratamento instituído dependerá da experiência do veterinário e do caso em foco, alguns animais se adaptarão a certos protocolos de tratamento, enquanto outros precisarão ser ajustados. 4.2. Antifúngicos Dos trabalhos compilados apenas um de nove, retratou o uso de antifúngicos no tratamento de endometrite fúngica. Dentre os casos de endometrite infecciosa, apenas 1% a 5% das éguas diagnósticadas, são acometidas por causa fúngica. O tratamento para endometrite fúngica consiste na lavagem uterina, correção de fatores predisponentes e infusão de antifúngicos intrauterinos. O fluconazol mostrou ser uma opção custo-efetiva para administração oral em cavalos. Enquanto outros agentes antifúngicos azólicos são pouco absorvidos, ou até mesmo tóxicos para a espécie quando administrados por via oral (SCOFIELD et al., 2013). Segundo Scofield et al. (2013), o fluconazol apresenta grande potencial para tratamento de infecções causadas pelo fungo do gênero Candida spp. A administração oral na dose de 14 mg kg-1 como dose de ataque, seguido de manutenção com doses de 5 mg kg-1 a cada 24 horas teve bons resultados quando administradas para o tratamento de Candida albicans, apresentando uma eficácia prolongada sem necessidade de estar submetendo o T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 19 animal a terapias intrauterinas repetidas. 4.3. Anti-inflamatórios O uso de anti- inflamatórios está incluso na terapêutica de endometrite, contudo seu uso ainda é restrito, devido seus efeitos adversos. O protocolo que envolve a administração de anti- inflamatórios, geralmente é realizado prévio a inseminação e em combinação com imunomoduladores e mostram-se eficazes nos casos de endometrite persistente induzida pós- acasalamento (FRISO; SEGABINAZZI, 2019) O firocoxib é um AINE que inibe a COX-2, atua diminuindo a inflamação e tem ação no controle de dor, tem alto poder no volume de distribuição. O firocoxib 0,2 mg kg-1 com base no estudo de FRISO e SEGABINAZZI (2019) apresenta alto índice terapêutico e não apresenta reações adversas no trato reprodutivo. 4.4. Drogas ecbólicas Os agentes ecbólicos têm sido bastante empregados em tratamentos de endometrite, essas drogas agem estimulando a contratilidade uterina e eliminando o excesso de líquido intrauterino. A ocitocina e a prostaglandina (cloprostenol) são os agentes ecbólicos mais utilizado. Um neuropeptídeo produzido no hipotálamo e ativado pela hipófise, a ocitocina está associada a fortes contrações do miométrio em um curto intervalo de tempo. Quando utilizada em doses menores (10-20 unidades/IM) e administrada em intervalos de 2 horas mostra-se mais eficaz por causar contrações uterinas cíclicas (CANISSO; STEWART; COUTINHO DA SILVA, 2016). No estudo de SCOGGIN, relata-se que deve se levar em consideração o ciclo estral das éguas, para se obter o resultado desejado. Durante o estro a dose recomendada é de 10 a 20 unidades, enquanto que após a ovulação a dose deve ser de 25 a 40 unidades. As vias de administração variam entre intramuscular, intravenosa e intrauterina. Segundo SCOGGIN (, de maneira inversamente proporcional, a PGF2a (cloprostenol) apresenta contratilidades de menor amplitude e a dose utilizada foi de 250mcg/égua, contudo apresenta uma duração mais prolongada. Embora não haja comprovações que o uso de cloprostenol afete a fertilidade das fêmeas tratadas, o seu uso deve ser cauteloso, pois pode estar associado a folículos hemorrágicos anovulatórios. 4.5. Lavagem uterina A lavagem intrauterina é bastante utilizada em manejos reprodutivos de éguas T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 20 suscetíveis, esse procedimento vai remover micrrorganismos, espermatozoides e detritos inflamatórios. O manejo vai depender da gravidade do caso e do clínico veterinário. Três dos nove artigos selecionados relataram sobre lavagem uterina no manejo reprodutivo. A solução mais comumente utilizada para lavagens uterinas são as de Ringer com lactato (CANISSO; STEWART; COUTINHO DA SILVA, 2016; SCOGGIN, 2016). Em uma lavagem pós-acasalamento, geralmente 2 a 5 L são suficientes para limpeza intrauterina. Alguns mucolíticos e quelantes podem ser adicionados à lavagem uterina. O DMSO, quando usado em lavagens, age reduzindo a inflamação pela ação de radicais livres, na solução de 10 a 20%. A n-acetilcisteína em solução de 5 a 10% rompe ligações entre polímeros e resulta em depuração. O uso de Tris EDTA (quelantes tamponados) também foi relatado e age alterando a integridade estrutural fúngica (CANISSO et al, 2016).O uso da solução de iodopovidona a 0,1% é eficaz em infecções bacterianas. No estudo de ZHAO et al (2021) éguas tratadas com essa solução após três dias não demonstraram evidências de crescimento bacteriano. 4.6. Outras terapias O uso de outras etrapias vem sendo bastante utilizado e discutido na atualidade, 70% dos artigos coligidos relataram o uso de terapias alternativas no tratamento de endometrite equina, principalmente aquelas com imunomoduladores. Três dos sete artigos relataram a eficácia dos imunomoduladores quando inclusos no tratamento de éguas que apresentam acúmulo de fluidos e inflamação uterina. A dexametasona costuma ser droga de eleição quando determinado o uso de imunomoduladores no tratamento, em dose única de 50 mg (0,1 mg kg-1) antes da cobertura mostraram aumento no índice de prenhez. O uso de corticóides vai atuar suprimindo a resposta imunitária, levando a uma baixa manifestação das citocinas pró- inflamatórias, diminuindo a inflamação. A escolha de glicocorticóides deve ser feita com cuidado necessitando de uma seleção dos pacientes. O uso de glicocorticóides apresenta uma variedade de efeitos adversos, entre eles o desenvolvimento de laminite. O MCWE (Extrato de parede celular de Mycobacterium phlei) tem grande efeito na eliminação da infecção uterina causada por Streptococcus equi zooepidemicus, quando administrados na dose de 1,5mg IV (SCOGGIN, 2016; ZHAO et al., 2021). A administração durante três dias é capaz de diminuir o líquido intrauterino acumulado. (SCOGGING, 2016). O uso de lipossacarídeos como opção de tratamento para endometrites causadas por T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 21 Escherichia coli tem se mostrado eficaz, quando usados na dose de 100 ÿg dissolvido em 50 mL de solução salina 0,9%. Em ZHAO et al. (2021), utilizar este tratamento resultou em aumentos de taxas de prenhez e de parto, desde que seu uso fosse intrauterino combinado de injeções intravenosas de ocitocina. O uso de citocina como único método de tratamento pode não ser ideal. As terapias regenerativas aparecem com bastante frequência nos estudos coligidos. O plasma rico em plaquetas, ou PRP, é caracterizado por um concentrado de proteínas de caráter biológico retirado do sangue do próprio animal. É utilizado em terapias de suporte e modula a resposta inflamatória pós-cobertura em éguas suscetíveis (SCOGGIN, 2016). O uso de PRP pós-reprodução resultou em diminuição do acúmulo de fluidos uterinos, resultado semelhante ao observado quando o PRP é utilizado antes da inseminação artificial (REGHINI et al., 2016). T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 22 5. CONCLUSÕES Apesar da grande quantidade de agentes etiológicos, o uso de antibacterianos, administrados por via parenteral ou por via intrauterina, ainda são as principais substâncias recomendadas para o tratamento de éguas com endometrite, porém os glicocorticóides, MCWE, lipossacarídeos + ocitocina e plasma rico em plaquetas tem ganho destaque como tratamento inovadores. T r a t a m e n t o s p a r a e n d o m e t r i t e e q u i n a ( r e v i s ã o s i s t e m á t i c a ) | 23 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARLAS, T. R.; WOLF, C. A.; PETRUCCI, B. P. L.; ESTANISLAU, J. F.; GREGORY, R. M.; JOBIM, M. I. M.; MATTOS, R. C. 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