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<p>UNIVERSIDADE ESTUDUAL DO OESTE DO PARANÁ</p><p>CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS/CCSA</p><p>Disciplina: Metodologia da Análise Econômica</p><p>Professor: Sérgio Lopes</p><p>Erika Gabrielli da Silva</p><p>Larissa Kerolli Menezes Machado</p><p>Leticia Almeida Macalinni</p><p>Rafaela Teodoro Venero Garcia</p><p>Thainá Gabriela Colpani Bezerra</p><p>A METODOLOGIA ECONÔMICA DOS CLÁSSICOS E NEOCLÁSSICOS</p><p>Ainda que A Riqueza das Nações (1776) de Adam Smith tenha sido o marco para o</p><p>início da Economia como ciência, estabelecer os aspectos metodológicos desta só foi possível</p><p>anos mais tarde com o estudo das obras de seus idealizadores. Seguindo os elementos propostos</p><p>por Moraes (2003), nas obras dos economistas clássicos e neoclássicos é possível estabelecer</p><p>aspectos comuns entre elas que irão construir uma metodologia de ambas as escolas econômicas</p><p>supracitadas.</p><p>Segundo Moraes (2003), é possível observar na metodologia dos clássicos a tentativa</p><p>de estabelecer modelos através de relações intersetoriais na economia, isto é, entender que ela</p><p>engloba vários setores e não pode ser compreendida como algo único e independente, sendo</p><p>através dessas relações possível construir modelos para simplificar a realidade econômica que</p><p>é demasiada complexa a fim de estudá-la. Marx, Smith e Ricardo usaram também exemplos</p><p>numéricos ilustrativos a fim de exemplificar seus esquemas metodológicos, bem como o uso de</p><p>dados históricos e estatísticos, o primeiro sendo importante para a análise da organização das</p><p>sociedades, mostrando a evolução e transformação de diferentes épocas, e o segundo na</p><p>mensuração da relação entre dois ou mais fenômenos. Adam Smith utilizava esses dados para</p><p>analisar as sociedades e formular uma tipologia de etapas históricas sociais, e com isso,</p><p>conseguiu perceber uma sequência evolutiva que foi se modificando ao longo dos anos. O</p><p>indutivismo também se viu presente como metodologia utilizada pelos economistas clássicos.</p><p>Ele consiste em uma sequência de conhecimento para Blaug (2016), na qual primeiramente se</p><p>observa os acontecimentos de forma concreta, seguido pela formulação de uma inferência por</p><p>meio de uma de uma lei universal, e então essas leis serão unidas para a formulação de uma</p><p>teoria, para então comparar essa teoria com a realidade. Dessa forma, a partir dos fatos faz-se</p><p>uma dedução, depois cria-se leis e teorias para então voltar aos acontecimentos e comparar as</p><p>suposições teóricas com os fatos (partindo das decorrências empíricas das elaborações). Por</p><p>fim, os clássicos também fazem uso da distorção metodológica, que basicamente consiste em</p><p>atribuir uma compreensão a ter um perfeito raciocínio, o que oferece uma interpretação</p><p>completa do modelo e das hipóteses, visto que surge do método matemático.</p><p>Moraes (2003) nos explica porque o método neoclássico se afasta da ideia logica</p><p>positivista, as questões metodológicas atuais tendem a cada vez mais se aproximar de métodos</p><p>científicos que são passíveis de verificabilidade, um exemplo disto é a econometria que se</p><p>aproxima da física, logo uma ciência exata. Ademais podemos citar também o método indutivo,</p><p>quando vemos uma situação repetidas vezes tendemos a induzir de que aquela situação é uma</p><p>verdade absoluta e um fato, Moraes (2003) utiliza os exemplos de Cisnes para explicar e ainda</p><p>cita Karl Popper com o método da falseabilidade, que já nos foi apresentado.</p><p>Com tudo outra questão levantada por Moraes (2003), é a diferença de explicação e</p><p>previsão, o mesmo utiliza o posicionamento de Friedman e Nagel para o estudo. Friedman as</p><p>enxerga de forma igualitária já Nagel a explicação precisa de mais do que prever, você precisa</p><p>convencer com hipóteses realistas que podem e fazem sentido para a explicação de um</p><p>fenômeno.</p><p>Com os neoclássicos, o uso da matemática foi introduzido fortemente numa tentativa de</p><p>aproximar a economia das ciências puras, que eram consideradas mais científicas segundo o</p><p>paradigma estabelecido na época. Com isso, é possível observar a intensificação da econometria</p><p>dentro das economia neoclássica, que segundo Moraes (2003), “no mainstream da</p><p>macroeconomia, existe uma aceitação comum dos métodos do equilíbrio geral e da</p><p>econometria“, ainda que haja críticos à essa corrente.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BLAUG, M. Metodologia da Economia, ou como os Economistas Explicam. São Paulo:</p><p>EDUSP, 2016.</p><p>MARTINS FILHO, C. B. Metodologia Econômica e Econometria. In: SOUZA, N. J.</p><p>Introdução à Economia, 2. ed., São Paulo: Atlas, 1987. pp. 35-42.</p><p>MORAES, R. C. Aspectos metodológicos da economia clássica e neo-clássica. In:</p><p>CORAZZA, G. (Org.). Métodos da Ciência Econômica, Porto Alegre. Ed. Da UFRGS,</p><p>2003, pp. 35-42.</p>

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