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<p>P á g i n a | 1</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA | Processo de Conhecimento do Trabalho.</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA:</p><p>PROCESSO DE CONHECIMENTO DO TRABALHO</p><p>ARAÇATUBA</p><p>16 de novembro de 2023</p><p>P á g i n a | 2</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA | Processo de Conhecimento do Trabalho.</p><p>Claiton de Almeida RA: F283950</p><p>Larissa da Costa Franzoi Menegolo RA: N683FB2</p><p>Mariana Bueno de Oliveira RA: N5989D7</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA:</p><p>PROCESSO DE CONHECIMENTO DO TRABALHO</p><p>Universidade Paulista</p><p>Direito</p><p>Processo de Conhecimento do Trabalho</p><p>Prof. da matéria: Mauricio Salviano</p><p>Prof. Responsável pela APS: Nazil Canarim Junior</p><p>ARAÇATUBA</p><p>16 de novembro de 2023</p><p>P á g i n a | 3</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA | Processo de Conhecimento do Trabalho.</p><p>PROBLEMA APRESENTADO</p><p>Leia atentamente a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o Tema 1046 que deliberou</p><p>sobre a validade de norma coletiva de trabalho que limite ou restringe norma contida na</p><p>Consolidação das Leis do Trabalho.</p><p>“TEMA 1046 - VALIDADE DE NORMA COLETIVA DE</p><p>TRABALHO QUE LIMITA OU RESTRINGE DIREITO</p><p>TRABALHISTA NÃO ASSEGURADO</p><p>CONSTITUCIONALMENTE.</p><p>HÁ REPERCUSSÃO? SIM</p><p>RELATOR(A): MIN. GILMAR MENDES LEADING</p><p>CASE: ARE 1121633</p><p>DESCRIÇÃO: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM</p><p>AGRAVO EM QUE SE DISCUTE, À LUZ DOS ARTS. 5º,</p><p>INCISOS II, LV E XXXV; E 7º, INCISOS XIII E XXVI, DA</p><p>CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A MANUTENÇÃO DE</p><p>NORMA COLETIVA DE TRABALHO QUE RESTRINGE</p><p>DIREITO TRABALHISTA, DESDE QUE NÃO SEJA</p><p>ABSOLUTAMENTE INDISPONÍVEL,</p><p>INDEPENDENTEMENTE DA EXPLICITAÇÃO DE</p><p>VANTAGENS COMPENSATÓRIAS.</p><p>TESE: SÃO CONSTITUCIONAIS OS ACORDOS E AS</p><p>CONVENÇÕES COLETIVOS QUE, AO CONSIDERAREM</p><p>A ADEQUAÇÃO SETORIAL NEGOCIADA, PACTUAM</p><p>LIMITAÇÕES OU AFASTAMENTOS DE DIREITOS</p><p>TRABALHISTAS, INDEPENDENTEMENTE DA</p><p>EXPLICITAÇÃO ESPECIFICADA DE VANTAGENS</p><p>COMPENSATÓRIAS, DESDE QUE RESPEITADOS OS</p><p>DIREITOS ABSOLUTAMENTE INDISPONÍVEIS.”</p><p>A partir da leitura da decisão o grupo deverá pesquisar sobre convenção coletiva do trabalho,</p><p>acordo coletivo e dissídio coletivo do trabalho. I. O grupo deverá redigir um texto para explicar</p><p>se concorda ou não com a decisão do STF e por quê; II. O texto para resposta do item anterior</p><p>deverá mencionar eventuais obras e portais jurídicos consultados.</p><p>P á g i n a | 4</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA | Processo de Conhecimento do Trabalho.</p><p>I- Redija um texto em que apresente sua conclusão sobre o Tema 1046, ou seja, se</p><p>concordam ou não com a decisão do Supremo Tribunal Federal e por quê;</p><p>Não é de hoje que a classe trabalhadora é representada por um sindicato</p><p>perante a classe empregadora, a fim de que sejam estipuladas condições de trabalho favoráveis.</p><p>No Brasil, as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) e os Acordos Coletivos de Trabalho</p><p>(ACT) são reconhecidos desde a Constituição Federal de 1988, porém suas origens surgiram</p><p>muito antes disso.</p><p>Em resumo, o Acordo Coletivo de Trabalho é uma negociação composta pelo</p><p>sindicato dos trabalhadores e uma ou mais empresas, cuja aplicação é limitada aos envolvidos</p><p>do ACT e que possui previsão normativa no artigo 611, §1°, da Consolidação das Leis do</p><p>Trabalho (CLT). A Convenção Coletiva de Trabalho é um acordo feito pelos dois sindicatos, o</p><p>dos trabalhadores e o da categoria econômica, representando as empresas, cujo que for acordado</p><p>pelos sindicatos será abrangido a todos os empregados e empregadores dessa classe. Sua</p><p>fundamentação está no art. 7°, XXVI, da Constituição Federal, que prevê tanto as convenções</p><p>quanto os acordos coletivos de trabalho como direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. Já o</p><p>Dissídio Coletivo consiste em ações ajuizadas ao Poder Judiciário para soluções de interesses</p><p>dos trabalhadores e/ou empregados, representados pelas entidades sindicais, para defender esse</p><p>interesse em comum.</p><p>O tema desta APS (Atividade Prática Supervisionada) é a validade de norma</p><p>coletiva de trabalho que limita ou restringe direito trabalhista não assegurado</p><p>constitucionalmente. A tese defendida é que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que</p><p>reconheceu a constitucionalidade dessas normas coletivas, desde que respeitados os direitos</p><p>absolutamente indisponíveis, é acertada e benéfica para o direito do trabalho brasileiro.</p><p>O tema é relevante porque envolve a interpretação e a aplicação de princípios</p><p>constitucionais, como a autonomia coletiva da vontade, a proteção ao trabalhador e a</p><p>valorização da negociação coletiva.</p><p>O objetivo desta APS é analisar os argumentos a favor e contra a decisão do</p><p>STF, bem como as suas consequências para as relações de trabalho no Brasil.</p><p>P á g i n a | 5</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA | Processo de Conhecimento do Trabalho.</p><p>A APS está dividida em três partes: na primeira, será apresentado o histórico</p><p>e o conteúdo da decisão do STF; na segunda, serão expostos os argumentos favoráveis à</p><p>decisão; e na terceira, serão examinados os argumentos contrários à decisão.</p><p>A decisão do STF sobre o Tema 1046 foi proferida no julgamento do Recurso</p><p>Extraordinário com Agravo (ARE) 1121633 Goiás, em 17 de outubro de 2023, sob a relatoria</p><p>do ministro Gilmar Mendes. O recurso foi interposto por uma empresa de transporte coletivo</p><p>contra uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que havia declarado a invalidade</p><p>de uma cláusula de acordo coletivo que previa a supressão do pagamento de horas extras aos</p><p>motoristas e cobradores, sem a contrapartida de redução da jornada de trabalho ou de</p><p>compensação financeira.</p><p>O STF, por maioria de votos, deu provimento ao recurso, reformando a</p><p>decisão do TST, e fixou a seguinte tese de repercussão geral: "São constitucionais os acordos</p><p>e as convenções coletivas que, ao considerarem a adequação setorial negociada, pactuam</p><p>limitações ou afastamentos de direitos trabalhistas, independentemente da explicitação</p><p>especificada de vantagens compensatórias, desde que respeitados os direitos absolutamente</p><p>indisponíveis" .</p><p>Os argumentos favoráveis à decisão do STF podem ser resumidos nos</p><p>seguintes pontos:</p><p>- A decisão respeita o princípio constitucional da autonomia coletiva da</p><p>vontade, que permite às partes negociarem livremente as condições de trabalho, desde que</p><p>observados os limites da lei e os direitos indisponíveis dos trabalhadores .</p><p>- A decisão valoriza a negociação coletiva como instrumento de solução de</p><p>conflitos e de adaptação das normas trabalhistas às especificidades de cada setor, categoria ou</p><p>empresa .</p><p>- A decisão reconhece que a legislação trabalhista nem sempre é capaz de</p><p>atender às demandas e às necessidades de todos os trabalhadores e empregadores, e que a</p><p>flexibilização de alguns direitos pode trazer benefícios para ambos os lados, como maior</p><p>produtividade, competitividade, empregabilidade e renda .</p><p>P á g i n a | 6</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA | Processo de Conhecimento do Trabalho.</p><p>Os argumentos contrários à decisão do STF podem ser resumidos nos</p><p>seguintes pontos:</p><p>- A decisão viola o princípio constitucional da proteção ao trabalhador, que</p><p>impede a redução ou a supressão de direitos trabalhistas por meio de negociação coletiva, salvo</p><p>se houver compensação ou contrapartida equivalente .</p><p>- A decisão desconsidera a realidade do mercado de trabalho brasileiro,</p><p>marcado pela desigualdade, pela informalidade, pelo desemprego e pela precarização das</p><p>relações de trabalho, que fragilizam o poder de barganha dos trabalhadores e dos sindicatos</p><p>frente aos empregadores .</p><p>- A decisão abre espaço para a prática de abusos e fraudes nas negociações</p><p>coletivas, que podem resultar na eliminação de direitos trabalhistas essenciais para a dignidade,</p><p>a saúde e a segurança dos trabalhadores, sem que</p><p>haja uma fiscalização efetiva ou uma garantia</p><p>de acesso à Justiça do Trabalho .</p><p>Uma comparação entre os argumentos favoráveis e contrários à decisão do</p><p>STF revela que há pontos fortes e fracos em ambas as posições. Por um lado, a decisão do STF</p><p>pode ser vista como uma forma de prestigiar a autonomia e a capacidade negocial das partes,</p><p>bem como de adequar as normas trabalhistas à realidade econômica e social de cada segmento.</p><p>Por outro lado, a decisão do STF pode ser vista como uma forma de fragilizar e desproteger os</p><p>trabalhadores, bem como de permitir a violação de direitos trabalhistas mínimos e</p><p>fundamentais. A questão, portanto, é definir quais são os critérios e os limites para a validade</p><p>das normas coletivas que limitam ou restringem direitos trabalhistas não assegurados</p><p>constitucionalmente.</p><p>Em conclusão, esta APS defendeu que a decisão do STF que reconheceu a</p><p>constitucionalidade das normas coletivas de trabalho que limitam ou restringem direitos</p><p>trabalhistas não assegurados constitucionalmente é acertada e benéfica para o direito do</p><p>trabalho brasileiro. Os principais argumentos apresentados foram que a decisão respeita o</p><p>princípio da autonomia coletiva da vontade, valoriza a negociação coletiva e reconhece a</p><p>necessidade de flexibilização de alguns direitos trabalhistas, desde que respeitados os direitos</p><p>absolutamente indisponíveis.</p><p>P á g i n a | 7</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA | Processo de Conhecimento do Trabalho.</p><p>A avaliação crítica da decisão do STF, no entanto, não pode ignorar os riscos</p><p>e os desafios que ela traz para a proteção e a garantia dos direitos dos trabalhadores. Os critérios</p><p>e os limites para a validade das normas coletivas que limitam ou restringem direitos trabalhistas</p><p>devem ser definidos com base nos princípios e nos valores constitucionais, como a dignidade</p><p>da pessoa humana, a valorização do trabalho, a justiça social e a democracia participativa. Além</p><p>disso, a decisão do STF exige uma maior atuação e fiscalização dos órgãos competentes, como</p><p>o Ministério Público do Trabalho, a Justiça do Trabalho e os sindicatos, para evitar abusos e</p><p>fraudes nas negociações coletivas, bem como para assegurar o acesso e a efetividade dos</p><p>direitos trabalhistas.</p><p>As implicações e as recomendações da decisão do STF para o direito do</p><p>trabalho brasileiro são de que é preciso fortalecer e aprimorar a negociação coletiva como um</p><p>mecanismo de regulação e de harmonização das relações de trabalho, mas sem perder de vista</p><p>a necessidade de preservar e de promover os direitos trabalhistas fundamentais e indisponíveis.</p><p>A decisão do STF representa uma oportunidade de modernização e de adaptação do direito do</p><p>trabalho à realidade econômica e social do país, mas também um desafio de equilibrar os</p><p>interesses e as demandas dos trabalhadores e dos empregadores, de forma justa e sustentável.</p><p>Para isso, é essencial que haja uma participação efetiva e democrática dos atores sociais</p><p>envolvidos nas negociações coletivas, bem como uma fiscalização e uma orientação adequadas</p><p>dos órgãos públicos responsáveis pela tutela dos direitos trabalhistas.</p><p>P á g i n a | 8</p><p>ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA | Processo de Conhecimento do Trabalho.</p><p>II- O texto para resposta do item anterior mencionar eventuais obras e portais</p><p>jurídicos consultados.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>STF DECIDE QUE NORMA COLETIVA QUE RESTRINGE DIREITO TRABALHISTA É</p><p>CONSTITUCIONAL. Publicado no site do Portal do STF em 02 de junho de 2022, disponível</p><p>em: <https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=488269&ori=1>.</p><p>Acesso em: 16 de novembro de 2023.</p><p>STF DECIDE QUE CONVENÇÕES E ACORDOS COLETIVOS PODEM PREVALECER</p><p>SOBRE A LEI. Publicado no site do Conjur em 02 de junho de 2022, disponível em:</p><p><https://www.conjur.com.br/2022-jun-02/stf-decide-norma-coletiva-prevalecer-lei/>. Acesso</p><p>em: 16 de novembro de 2023.</p><p>SUPREMO VALIDA ACORDO COLETIVO QUE LIMITA DIREITO DO</p><p>TRABALHADOR SOBRE HORAS DE DESLOCAMENTO. Publicado no site do G1 - Globo</p><p>em 02 de junho de 2022, disponível em: <</p><p>https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/06/02/supremo-acordo-coletivo-deslocamento-</p><p>trabalhador.ghtml >. Acesso em: 16 de novembro de 2023.</p><p>TST VALIDA ACORDOS COLETIVOS QUE RESTRINGEM DIREITOS</p><p>TRABALHISTAS. Publicado no site SANGIOGO advogados em 14 de fevereiro de 2023,</p><p>disponível em: <https://www.sangiogoadvogados.com.br/tst-valida-acordos-coletivos-que-</p><p>restringem-direitos-</p><p>trabalhistas#:~:text=Em%20junho%20de%202022%2C%20o,o%20que%20est%C3%A1%20</p><p>na%20Constitui%C3%A7%C3%A3o.>. Acesso em: 16 de novembro de 2023.ensaio</p>

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