Prévia do material em texto
<p>NOME: Ketlen de Oliveira Batista MATRÍCULA: 20216080154</p><p>POLO: Piraí</p><p>AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1</p><p>1ª QUESTÃO:</p><p>R: Minhas experiências com as avaliações da aprendizagem nos tempos de escola, tanto no ensino fundamental quanto no médio, resumem-se basicamente a um equívoco do significado da palavra avaliar, já que muitas das vezes minhas “avaliações” eram realizadas através de aplicações de exames. A diferença entre avaliar e examinar é que “A avaliação inclui, traz para dentro; os exames selecionam, excluem, marginalizam..” (Cipriano Carlos Luckesi, texto 1, p.1), pois como afirmou a autora Claudia de Oliveira Fernandes “Provas e testes não são sinônimos de avaliação, [...]” (texto 2, p. 6). Eu geralmente anotava o conteúdo no caderno a fim de memorizá-lo e depois fazia algumas provas que tinham como finalidade medir o conhecimento adquirido. Terminei o ensino médio geral em 2017, mas em 2019 decidi fazer o curso normal e este foi o período em que não tive provas presenciais devido ao distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19 e como avaliar era necessário, os professores passaram a fazê-lo mais durante o processo de aprendizagem, ou seja, tudo o que fazíamos era levado em consideração. Com isso, os docentes propuseram várias alternativas de avaliação como debates online, criação de vídeos que iam desde contação de história até a construção de fantoche. Esse foi o único período em que não fui submetida a aplicação de exames.</p><p>Ainda hoje percebo que, principalmente na prática, a ideia de avaliação continua muito relacionada à aplicação/correção de provas e a atribuição de notas como afirma Claudia, no texto 2 da disciplina: “a relação entre avaliação, aprovação, reprovação, notas e provas é forte e tem papel central em todos os processos pedagógicos na escola” (texto 2, p.3). Dito isso, destaco o trecho do texto 1 do professor Cipriano Carlos Luckesi que diz: “A avaliação da aprendizagem não é e não pode continuar sendo a tirana da prática educativa, que ameaça e submete a todos.” (p.1) e concluo que esse trecho diz que o significado de avaliação e de exame não pode continuar sendo confundidos, ou seja, deve-se levar em conta todo o processo de aprendizagem ao invés de utilizar-se apenas de provas como instrumento de medida e de aprovação ou reprovação, pois, além de cada um aprender de maneira diferente, há diferentes tipos de saberes e não cabe ao resultado de uma única prova definir quem sabe mais ou menos.</p><p>2ª QUESTÃO:</p><p>Em síntese, realizei minhas entrevistas de maneira informal. Fiz perguntas em forma de conversa e acabei me surpreendendo com as respostas.</p><p>Comecei por um familiar, que no caso foi a minha mãe. Perguntei-a sobre como ela era avaliada no tempo de escola. Ela me disse que no seu tempo de escola tudo era rígido, principalmente por ter estudado em uma escola da zona rural. As professoras eram muito bravas, colocavam os alunos até para tomarem banho na água fria, independente do clima, e aqueles que não iam bem nas provas eram reprovados. Perguntei, então, sobre o que ela entendia por avaliação escolar e a resposta foi: "a avaliação é algo muito importante, pois é o que permite ao professor saber o que o aluno sabe ou não." Perguntei se o tipo de avaliação a qual ela se referia eram as provas e ela disse que não, pois acredita que só as provas, no papel, não são suficientes para medir o quanto o aluno sabe ou não.</p><p>Meu segundo entrevistado foi um amigo que tem 26 anos de idade. Perguntei como ele era avaliado nos tempos de escola e ele disse que sempre teve dificuldades e que suas professoras não tinham muita paciência com isso. Por isso, ele repetiu algumas vezes na escola. Ele entende que a avaliação é o que reprova ou o que passa o aluno de ano.</p><p>Meu terceiro entrevistado foi o meu namorado. Pedi para que me resumisse o que ele entendia por avaliação escolar e ele respondeu assim: "avaliação escolar é o meio que os disciplinadores enxergam como a melhor maneira de avaliar o aluno, como por exemplo os exercícios de fixação, trabalho de pesquisas, testes e provas bimestrais e etc."</p><p>Meu quarto entrevistado foi o inspetor de 61 anos de idade da escola onde estagio e que, por coincidência, também era inspetor na escola em que eu estudava quando eu ainda estava na educação infantil. Ele me disse que entende que a avaliação é muito importante, pois são elas que mostram o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender. Perguntei com que frequência os educadores costumam pedir para ele imprimir ou tirar xerox das provas e ele disse que é grande a frequência. Tem professor que passa 4 provas ou mais durante o bimestre e que sempre o pedem para tirar xerox para eles.</p><p>Para finalizar, me surpreendi bastante com a resposta da minha mãe e amei saber um pouco sobre a vida escolar dela. Percebi que, embora cada entrevistado tenha vivido uma experiência singular com a avaliação, todos reconhecem a importância dela para a aprendizagem. Através dessas entrevistas, pude confirmar o fato de que a ideia de avaliação e aplicação de provas/exames ainda estão atreladas há anos e épocas divergentes de forma errônea. Dessa forma, cheguei a conclusão/confirmação de que as provas geralmente servem para aprovar ou reprovar, contudo, essa atitude é um erro já que nem todos possuem uma boa relação com a pressão de realizar uma prova escrita por exemplo, devido a diversos fatores, sendo um deles o nervosismo e/ou a ansiedade.</p><p>image1.jpeg</p>