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Doença transmitida por alimento é um termo genérico, aplicado a uma síndrome geralmente constituída de anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarréia, acompanhada ou não de febre, atribuída à ingestão de alimentos ou água contaminados. Sintomas digestivos, no entanto, não são as únicas manifestações dessas doenças, podem ocorrer ainda afecções extra-intestinais, em diferentes órgãos e sistemas como: meninges, rins, fígado, sistema nervoso central, terminações nervosas periféricas e outros, de acordo com o agente envolvido. DOENDOENÇÇA TRANSMITIDA POR A TRANSMITIDA POR ALIMENTOALIMENTO Fonte: Manual Integrado de Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos Secretaria de Vigilância em Saúde - MS Toxinas bacterianas: toxina estafilocóccica, toxina botulínica, toxina de Bacillus cereus Bactérias: Salmonella spp., Shigella spp., Escherichia coli, Listeria monocytogenes, Vibio spp. etc. Vírus: Rotavirus, Norwalk etc. Parasitos: Entamoeba spp, Giardia lamblia, Cryptosporidium parvum, Anisakis spp., Taenia spp., Diphylobotrium spp., Trichinella spp. etc. Substâncias tóxicas: Metais pesados, agrotóxicos etc. As DTA podem ser causadas por: INFECÇÕES: causadas pela ingestão de microorganismos patogênicos invasivos Exs: infecções por Salmonella spp., Shigella spp., Yersinia enterocolitica e Campylobacter jejuni. Mecanismos patogênicos envolvidos com a determinação das DTA TOXINFECÇÕES: causadas por microrganismos toxigênicos Exs: infecções por Escherichia coli enterotoxigênica, Vibrio cholerae, Vibrio parahaemolyticus, Clostridium perfringens e Bacillus cereus (cepa diarréica) INTOXICAÇÕES: provocadas pela ingestão de toxinas formadas no alimento. Exs: intoxicações causadas por Staphylococcus aureus, Bacillus cereus (cepa emética) e Clostridium botulinum. INTOXICAÇÕES NÃO BACTERIANAS Exs: intoxicações por metais pesados, agrotóxicos, fungos silvestres, plantas e animais tóxicos (moluscos, peixes). Fonte: Manual Integrado de Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos Secretaria de Vigilância em Saúde - MS Fonte: Tradução e adaptação do quadro apresentado pelo FDA/CFSAN Bad Book Book - Onset, Duration, and s...http://vm.cfsan.fda.gov/~mow/app2.html DTA/CVE-SP Foodborne diseases in the United States account for an estimated 48 million illnesses, 128,000 hospitalizations, and 3000 deaths annually. The Major Foodborne Illness Outbreaks of 2011 CDC Fresh, whole cantaloupes from Colorado-based Jensen Farms were linked to a multistate outbreak of Listeria monocytogenes infections (listeriosis). As of December 8, a total of 146 infections, 30 deaths, and 1 miscarriage have been reported to the CDC from 28 states, making this a historically large outbreak of listeriosis. The Major Foodborne Illness Outbreaks of 2011 CDC Second Largest Meat Recall in US History Ground turkey as the source of a multistate outbreak of a multidrug resistant strain of Salmonella Heidelberg. Recall of 36 million pounds of ground turkey products because of possible contamination with Salmonella Heidelberg. A total of 136 infections and 1 death have been reported to the CDC from 34 states. The Major Foodborne Illness Outbreaks of 2011 CDC The Major Foodborne Illness Outbreaks of 2011 CDC Salmonella: The Most Common US Foodborne Pathogen Multistate outbreak of Salmonella Agona infections Fresh, whole papayas imported from Mexico were implicated in this multistate outbreak. Deadliest Global Foodborne Illness Outbreak in Recent History The deadliest known worldwide outbreak in recent history occurred in 2011, originating in Germany. This outbreak was caused by a novel and unusually virulent strain of STEC O104:H4. 3.910 probable and confirmed infections (782 cases with hemolytic uremic syndrome) and 46 deaths were reported to the European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) The Major Foodborne Illness Outbreaks of 2011 CDC When two or more people get the same illness from the same contaminated food or drink, the event is called a foodborne outbreak. Multistate Foodborne Outbreak - CDC 2013 Cheeses –Listeria monocytogenes Pomegranate Seeds – Hepatitis A Tahini Sesame Paste – Salmonella Montevideo andSalmonella Mbandaka Live Poultry – Salmonella Typhimurium Live Poultry – Salmonella Infantis, Lille, Newport, and Mbandaka Cucumbers – Salmonella Saintpaul Frozen Food Products – Escherichia coli O121 Chicken – Salmonella Heidelberg Ground Beef - Salmonella Typhimurium Multistate Foodborne Outbreak - CDC 2012 Spinach and Spring Mix - Escherichia coli O157:H7 Peanut Butter – Salmonella Bredeney Frescolina Marte Brand Ricotta Salata Cheese –Listeria monocytogenes Hedgehogs – Salmonella Typhimurium Mangoes – Salmonella Braenderup Cantaloupe – Salmonella Typhimurium and S. Newport Ground Beef - Salmonella Enteritidis Live Poultry - Salmonella Hadar Live Poultry - Salmonella Montevideo Multistate Outbreak – Escherichia coli O145 Live Poultry - Salmonella Infantis, S. Newport, S. and Lille Dry Dog Food - Salmonella Infantis Raw Scraped Ground Tuna Product - Salmonella Bareilly and Salmonella Nchanga Small Turtles - Salmonella Sandiego, S.Pomona and S.Poona Raw Clover Sprouts at Jimmy John's Restaurants -Escherichia coli O26 Restaurant Chain A - Salmonella Enteritidis Durante 1999 a 2010* foram notificados à SVS/MS : • 6.971 surtos de DTA • Envolvendo 1.804.932 pessoas doentes e 88 óbitos Brasil www.saude.gov.br Alimento envolvido 22,2% 17,2% 11,6% 38,6% 10,7% Local de ocorrência Agente etiológico (definido pelo critério laboratorial ou clínico-epidemiológico) 1999-2009* Agentes etiológicos DOENDOENÇÇAS AS TRANSMITIDAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSPOR ALIMENTOS INFECINFECÇÇÕES E INTOXICAÕES E INTOXICAÇÇÕESÕES BACTERIANASBACTERIANAS Salmonella spp. Shigella spp. Yersinia spp. E. coli (sorotipos enteropatogênicos) Vibrio cholerae V. parahaemolyticus V. vulnificus Aeromonas hydrophila Plesiomonas shigelloides Campylobacter spp. Cronobacter (Enterobacter) sakazakii Listeria monocytogenes Bacillus cereus Clostridium perfringens INFECINFECÇÇÕES ALIMENTARES BACTERIANASÕES ALIMENTARES BACTERIANAS Staphylococcus aureus Clostridium botulinum Bacillus cereus INTOXICAINTOXICAÇÇÕES ALIMENTARES BACTERIANASÕES ALIMENTARES BACTERIANAS SALMONELLA spp. Salmonella spp. Sorotipos de Salmonella spp. Fonte: D’AOUST, MAURER & BAILEY (2007). Food Microbiology: Fundamentals and Frontiers. ASM Press. Espécie Subespécie Nº de sorotipos enterica enterica 1504 salamae 502 diarizonae 333 arizonae 95 houtenae 72 indica 12 bongori 22 TOTAL 2541 Infectam somente o homem (reservatório humano): S. Typhi ; S. Parathyphi A ; S. Paratyphi C Adaptados: S. Gallinarum (aves); S. Dublin (bovinos); S. Abortus-equi (cavalos); S. Abortus-ovis (carneiros); S. Choleraesuis (suinos). Raramente causam infecção humana com exceção de S. Dublin e S. Choleraesuis. Não adaptados (sem hospedeiro preferencial): Causam mais de 80% das infecções humanas por Salmonella nos Estados Unidos e Europa. Sorotipos de Salmonella spp. •Gastroenterite •Febre entérica •Portador assintomático (1 a 5%) INFECÇÕES CAUSADAS POR SALMONELLA spp. Transmissão Alimentos e água contaminados SINTOMATOLOGIA DE DOENSINTOMATOLOGIA DE DOENÇÇAS HUMANAS CAUSADAS POR AS HUMANAS CAUSADAS POR SalmonellaSalmonella sppspp.. SINTOMA FEBRE ENTÉRICA GASTROENTERITE Período de incubação 8 - 28 dias 8 - 72 horas Diarréia + (constipação) +++ (aquosa) Cólica abdominal ++ +++ Febre ++ (prolongada/intermitente) + (<<<< 48 horas) Disseminação sistêmica** +++ rara* Rash exantemático + - Duração ≤≤≤≤ 5 dias ≤≤≤≤ 5 dias * S. choleraesuis; S. dublin **≥≥≥≥7 dias após o início da doença FEBRE TIFÓIDE GASTROENTERITE Hospedeiro Humanos (TGI) Animais (aves), humanos (TGI) Alimentos envolvidos Água e alimentos (leite evegetais crus) Ovos, carnes e seus produtos; leite, frutas e vegetais SURTOS DE SALMONELOSE Número Ano País Veículo Sorotipo Casos Óbitos 1973 Canadá, EUA Chocolate S. Eastbourne 217 0 1973 Trinidad Leite em pó S. Derby 3.000 NE 1974 EUA Salada de batata S. Newport 3.400 0 1976 Espanha Salada de ovos S. Typhimurium 702 6 1976 Austrália Leite cru S. Typhimurium >500 NE 1977 Suécia mostarda S. Enteritidis 2865 0 1981 Holanda Salada S. Indiana 600 0 1981 Escócia Leite cru S. Typhimuirum 654 2 1984 Canadá Queijo Chedar S. Typhimurium 2700 0 1984 França; Inglaterra Patê de fígado S. Goldcoast 756 0 1984 EUA Salada S. Typhimurium 751 0 1985 EUA Leite pasteurizado S. Typhimurium 16.284 7 1987 China Bebida a base de ovos S. Typhimurium 1.113 NE 1987 Noruega Chocolate S. Typhimurium 361 0 Fonte: Doyle e Beuchat Food Microbiology, 2007 Não especificado. SURTOS DE SALMONELOSE Número Ano País Veículo Sorotipo Casos Óbitos 1988 Japão Peixe S. Champaign 330 0 1988 Japão Ovos cozidos Salmonella spp 10.476 NE 1991 EUA; Canadá Melões S. Poona >400 NE 1991 Alemanha Frutas S. Enteritidis 600 NE 1993 França Maionese S. Enteritidis 751 0 1993 EUA Tomate S. Montevideo 100 0 1993 Alemanha Chips páprica S. Saint-Paul S. Javiana S.Rubislaw >670 0 1994 Finlândia; Suécia Broto de alfafa S. Bovismorbificans 492 0 1994 EUA Sorvete S. Enteritidis 740 0 1995 EUA Suco de laranja S. Hartfod S. Gaminara 62 0 1995 EUA Comida de restaurante S. Newport 850 0 1996 EUA Broto de alfafa S. Montevideo S. Meleagridis 481 1 1997 EUA Presunto S. Heidelberg 746 1 1998 EUA Cereal de aveia S. Agona 209 0 Fonte: Doyle e Beuchat Food Microbiology, 2007 Não especificado. SURTOS DE SALMONELOSE Número Ano País Veículo Sorotipo Casos Óbitos 1998 Canadá Queijo Chedar S. Enteritidis 700 0 1998 EUA Tomate S. Baildon >85 3 1999 Japão Lula desidratada Salmonela spp >453 0 1999 Alustrália Suco de laranja S. Typhimurium 427 NE 1999 Japão Peixe S. Oranienburg S. Chester >1.500 NE 1999 Canadá Broto de alfafa S. Paratyphi B >53 NE 1999 Japão Amendoim S. Enteritidis 644 NE 1999 EUA; Canadá Suco de laranja S. Muenchen >220 0 2000 EUA; Canadá Melão S. Poona >39 0 2000 EUA Suco de laranja S. Enteritidis >74 0 2000 EUA Broto de feijão S. Enteritidis >45 0 Fonte: Doyle e Beuchat Food Microbiology, 2007 Não especificado. Escherichia coli �E. coli enteropatogênica clássica (EPEC) �E. coli enteroinvasora (EIEC) �E. coli enterotoxigênica (ETEC) �E. coli enterohemorrágica (EHEC) �E. coli enteroagregativa (EAEC/EAggEC) �E. coli de aderência difusa (DAEC) Escherichia coli enteropatogênicas E. coli enterohemorrágica (EHEC) Mais de 50 sorotipos O157:H7 TGI do homem e animais - bovinos Transmissão Água, alimentos e contato interpessoal Carne bovina (hamburger) - mal cozida Leite – não pasteurizado E. coli enterohemorrágica (EHEC) Período de incubação: 3 a 5 dias (1 a 8 dias) Duração da doença: 1 semana Diarréia branda à diarréia sanguinolenta Colite hemorrágica Síndrome Hemolítica Urêmica (HUS) E. coli enterohemorrágica (EHEC) Diarréia sanguinolenta Colite hemorrágica Destruição da mucosa e conseqüente hemorragia Síndrome hemolítica (complicação 2 -7%) Deficiência renal aguda em crianças com anemia hemolítica, trombocitopenia Taxa de mortalidade 3 – 10% SURTOS DE DTA por EHEC Ano Estado/País Local Veículo Número de casos (Óbitos) 1982 Oregon Comunidade Carne picada 26 1982 Michigan Comunidade Carne picada 21 1985 Canadá Hospital Sanduíche 73 (17) 1987 Utah Instituição de custódia Carne picada/pessoa- pessoa 51 1988 Minnesota Escola Carne picada pré cozida 54 1989 Missouri Comunidade Água 243 1990 Dakota do Norte Comunidade Rosbife 65 1991 Massachusetts Comunidade Cidra de maçã 23 1991 Oregon Comunidade Água de piscina 21 1992 França Comunidade Queijo de cabra >4 1992 Oregon Comunidade Leite cru 9 1993 Califórnia, Idaho, nevada, Washington Restaurante Carne picada 732 (4) 1993 Oregon Restaurante Maionese? 47 1993 Washington Pic nic Salada de ervilha 16 Fonte: Doyle e Beuchat Food Microbiology, 2007. SURTOS DE DTA por EHEC Ano Estado/País Local Veículo Número de casos (Óbitos) 1993 Oregon Restaurante Melão 27 1994 Montana Comunidade Leite 18 1994 Washington, Califórnia Residência Salame 19 1995 Adelaide, Austrália Comunidade Linguiça >200 1995 Kansas Casamento Ponche/salada de frutas 21 1995 Oregon Residência Charque 11 1995 Monatana Comunidade Alface 74 1995 Maine Campo Alface 37 1996 Japão Escola Lanche 126 1996 Connecticut, Illinois Comunidade Alface 47 1996 Japão Comunidade Broto de rabanete branco 7.966 (3) 1996 Califórnia, Washington, Colorado Comunidade Suco de maçã 71 (1) Fonte: Doyle e Beuchat Food Microbiology, 2007. SURTOS DE DTA por EHEC Ano Estado/País Local Veículo Número de casos (Óbitos) 1996 Escócia, Reino Unido Comunidade Carne cozida <501 (1) 1997 Illinois Escola Sorvete 3 1997 Michigan Comunidade Broto de alfafa 60 1997 Wisconsin Igreja Salada de repolho/almôndega 13 1998 Wisconsin Comunidade Queijo coalho 63 1998 Wyoming Comunidade Água 114 1998 Carolina do Norte Restaurante Salada de repolho 142 1998 Califórnia Presídio Leite 28 1998 Nova Iorque Salada de macarrão 11 1998 Califórnia Igreja Bolo 20 1999 Texas Campo Gelo? 58 1999 Nova Iorque Mercado Água 900 (2) Fonte: Doyle e Beuchat Food Microbiology, 2007. SURTOS DE DTA por EHEC Ano Estado/País Local Veículo Número de casos (Óbitos) 1999 Ohio Comunidade Alface 47 2000 Iowa, Minnesota, Wisconsin Comunidade Carne 52 2002 10 estados Comunidade Cerne 38 2002 Washington Campo Alface 32 2005 Minnesota Comunidade Alface 23 2006 Canadá Comunidade Espinafre 206 (3) Fonte: Doyle e Beuchat Food Microbiology, 2007. Staphylococcus aureus Seres humanos e animais Enterotoxinas estafilocócicas termoestáveis (ST) Resistem a 100ºC/30min 10 tipos: A ao J Tipo F = TSST 1 Staphylococcus aureus Alimentos envolvidos na intoxicação Leite e derivados Produtos cárneos Recheios doces e salgados • Dose da enterotoxina para causar intoxicação: 0,015 a 0,357 mg/kg • Dose de toxina que causa doença – S. aureus >105 UFC/g (FDA-EUA) Staphylococcus aureus Características da doença Náusea, vômito, diarréia, cólicas, sudorese Período de incubação: 1 a 7 horas Duração da doença: 24 a 48 horas Staphylococcus aureus Patogenia Toxinfecções alimentares envolvendo leite e derivados MG – 1997 a 2002 Alimento Agente Toxinas Queijo S. aureus Coliformes fecais Salmonella spp SEA, SED Queijo Leite cru S. aureus Salmonella spp B. cereus SEA, SEB, SEC Leite cru S. epidermidis SEC Queijo curado S. aureus Pseudomonas spp Citrobacter spp Klebsiella spp SEA, SEB, SED Queijo canastra S. aureus S. cohnii SEC, TSST-1 Toxinfecções alimentares envolvendo leite e derivados MG – 1997 a 2002 Alimento Agente Toxinas Requeijão S. aureus SEA, SEB Queijo caseiro S. epidermidis S. lugdunensis Salmonella spp Coliformes fecais SEB, SEC Bebida láctea - SEB, TSST-1 Queijo S. aureus S. cohnii SEB Queijo ralado S. cohnii SEB, TSST-1 Queijo S. aureus SEC Toxinfecções alimentares envolvendo leite e derivados MG – 1997 a 2002 Alimento Agente Toxinas Queijo mussarela - SEC Leite UAT - SEC Queijo Minas S. aureus S. cohnii S. sciuri SEB Queijo S. aureus SEB Queijo S. aureus SEB, SED Queijo S.aureus SEB, SEC ClostridiumClostridium botulinumbotulinum 7 tipos (A a G) com base na especificidade sorológica da enterotoxina (termo sensível): Tipos A, B e E: botulismo humano Tipo F: botulismo humano raramente Tipos C e D: botulismo animal Tipo G: sem evidência de causar doença Resistência térmica dos esporos: 100oC/360 min ou 105oC/120 min, 110oC/36 min, 115oC/12 min, 120oC/4 min (dependente do alimento) Propriedades de C. botulinum<0,005min0,21minD 121ºC esporos <0,1min~25minD 100ºC esporos 5%10%NaCl inibitório 0,970,94Aw inibitória 5,04,6pH mínimo 45ºC48ºCMáxima 18-25ºC35-40ºCÓtima 3ºC10ºCMínima Temperatura de crescimento B, E, FA, B, FTipo de neurotoxina C. botulinum IIC. botulinum IPropriedade ClostridiumClostridium botulinumbotulinum CaracterCaracteríísticas da Doensticas da Doenççaa Grave – neurotoxina Dose letal: 1 µg via oral Termo sensível: destruída a 80ºC/ 10 min ou 100ºC/5min 3 formas de botulismo: - Botulismo clássico ou alimentar - Botulismo de lesões ou feridas - Botulismo infantil Botulismo ClBotulismo Cláássico ou Alimentarssico ou Alimentar Manifestações clínicas: Náuseas, vômitos, dores abdominais e diarréia Fadiga, fraqueza muscular, vertigens, distúrbios visuais, dificuldade respiratória, visão dupla, dificuldade de deglutição etc. Morte: parada respiratória e cardíaca Período de Incubação: 18 a 36 horas (6 horas - 10 dias) Alimentos envolvidos: produtos enlatados de baixa acidez impropriamente processados; conservas alcalinas caseiras (carne, peixe, presunto defumado, lingüiça defumada, vegetais); alho em óleo. Botulismo InfantilBotulismo Infantil Ingestão do esporo → germina no intestino e produzem toxina → absorção da toxina produzida pela bactéria no intestino (crianças < 1 ano) Período de incubação: 3 a 30 dias Sinais clínicos: constipação, letargia, apatia, dificuldade de sugar e engolir, choro fraco, fraqueza muscular, perda do controle da cabeça. Alimentos envolvidos: mel Toxina botulínica (SN periférico) Sistema circulatório → se liga aos neurônios na junção neuro muscular → interrompe a liberação de acetil colina Paralisia flácida ClostridiumClostridium perfringensperfringens Ambiente (solo, água) Intestino do homem e animais Alimentos envolvidos Carnes e produtos cárneos ClostridiumClostridium perfringensperfringens CaracterCaracteríísticas da Doensticas da Doenççaa C. perfringens: 2 tipos diferentes de toxinfecção alimentar. - Tipo A produtora de enterotoxina - Forma clássica - Tipo C produtora de β - toxina - enterite necrótica (rara) Dose infectante: > 106 a 108 UFC/g de alimento ClostridiumClostridium perfringensperfringens Forma clássica Período de Incubação: 8 -12 horas (até 24h) Duração: 12-24 horas Sintomas: dores abdominais agudas, diarréia com náuseas Cepas tipo A enterotoxinas Comum Raro MO e esporos no solo e intestino animais Cepas tipo B β toxinas Carne crua contaminada Esporos sobrevivem ao aquecimento, germinam, multiplicam-se Reaquecimento insuficiente MO ingeridos MO esporulam e produzem toxina no intestino grosso Transporte de glicose inibido, dano ao epitélio intestinal, perda protéica DIARRÉIA Carne inadequadamente cozida MO ingerido pessoas com dieta pobre em proteínas ↓↓↓↓ tripsina intestinal MO produzem β toxina no intestino delgado Doença necrotizante aguda Toxina sensível à tripsina ClostridiumClostridium perfringensperfringens Mecanismo de ação da enterotoxina • Induz perda de fluido e causa dano tecidual Ligação da enterotoxina ao receptor intestinal Alteração da permeabilidade da membrana Morte celular ClostridiumClostridium perfringensperfringens Surto por C. perfringens tipo A nos EUA • Novembro 2001 • Oklahoma (EUA) • Casa para cuidados de doentes mentais • Refeição no Dia de Ação de Graças • 7 pessoas com idade média de 50 anos e saudáveis Sintomas • Diarréia (100%) • Dor abdominal (100%) • Vômito (71%) • Febre (14%) • Período médio de incubação – 18h • 3 pessoas desenvolveram enterite necrotizante • 2 óbitos Surto por C. perfringens tipo A nos EUA • Foi isolado C. perfringens das fezes dos pacientes • PCR revelou que os isolados bacterianos possuía o gene para produção da enterotoxina •Western blotting revelou que os isolados bacterianos podiam expressar a enterotoxina • Himunohistoquímica demonstrou a enterotoxina ligada ao epitélio do cólon de uma vítima • Epitélio do cólon destruído em outra vítima • Não houve sobras do alimento para análise • Peru foi implicado por estudo de caso controle • Foram verificadas ráticas impróprias de manipulação Preparo e estoque Grande número de perus Dificuldade em manter a temperatura de descongelamento, cozimento e distribuição Surto por C. perfringens tipo A nos EUA Amplamente distribuído na natureza BacillusBacillus cereuscereus BacillusBacillus cereuscereus CaracterCaracteríísticas da Doensticas da Doenççaa Síndrome diarréica – produção da enterotoxina no intestino Síndrome emética – ingestão da enterotoxina pré formada no alimento Enterotoxina ST – estável a 121ºC/90 minutos Período de incubação: Diarréica: 8 a 16h Emética: 1 a 5 h Duração: Diarréica: 12 a 24h Emética: 6 a 24h BacillusBacillus cereuscereus Alimentos envolvidos: Diarréica: vegetais crus e cozidos, produtos cárneos, massas e outros alimentos a base de amido, leite e derivados Emética: Cereais - arroz Sintomas: Diarréica: diarréia intensa, dores abdominais Emética: vômitos, náuseas e mal-estar geral Esporos e células vegetativas contaminam alimentos Vários alimentos Aquecimento destrói células vegetativas esporos sobrevivem e germinam Resfriado T ambiente Enterotoxina ST não destruída pelo reaquecimento Enterotoxina ingerida Vômito rápida MO ingerido Enterotoxina LT produzida no intestino Ação ~ CT Diarréia Arroz e grãos Aquecimento sobrevivem à cocção, germinam e multiplicam- se no alimento BacillusBacillus cereuscereus Características das duas síndromes causadas por Bacillus cereus Arroz cozido e resfriado, massas Produtos cárneos, sopas, vegetais, pudim, molhos, leite e derivados Alimentos Náusea, vômito, mal estar Dor abdominal, diarréia aquosa Sintomas 6-24h12-24hDuração da doença 0,5-5h8-16hPeríodo de incubação Toxina eméticaEnterotoxinaTipo de toxina AlimentoIntestino delgadoToxina produzida 105 – 107 por g105 – 107 (total)Dose Síndrome eméticaSíndrome diarréicaCaracterísticas Listeria monocytogenes Alimentos envolvidos leite e queijo não pasteurizados, vegetais, carne bovina e de aves e derivados, frutos do mar, alimentos preparados, refrigerados e prontos para consumo Ambiente (solo, água, vegetais) Seres humanos e animais Listeria monocytogenes Características da doença •Início ~ resfriado comum - febre, dores musculares, diarréia ou assintomática • SN: cefaléia, confusão mental, convulsões, meningite, encefalite e abscesso •Grávidas: aborto, parto prematuro, natimorto, septicemia neonatal •Meningite em recém nascidos •Grave em imunocomprometidos, gestantes e recém nascidos Período de incubação: 1 a 20 dias Listeria monocytogenes Fatores de virulência Adesão – proteínas de superfície Invasão Capacidade de escape/evasão do fagossomo Crescimento intracelular Surtos de listeriose, 1990-2003 Ano Local Nº de pessoas afetadas Óbitos/ Fetal Veículo 1992 França 279 85 Geléia de língua de porco 1994 EUA 3 0 Achocolatado 1996 Canadá 2 0 Carangueijo 1998 EUA 110 14/4 Salsicha Fonte: Doyle e Beuchat Food Microbiology, 2007 Surtos de listeriose, 1990-2003 Ano Local Nº de pessoas afetadas Óbitos /fetal Veículo 1998-99 Finlândia 11 4 Margarina 1999- 2000 França 26 7 Geléia de língua de porco 2000 EUA 30 4/3 Carne de peru 2000 EUA 13 0/5 Queijo 2002 EUA 54 8/3 Carne de peru 2002 Canadá 17 0 Queijo (leite cru) 2003 EUA 12 2 Queijo BOAS PRÁTICAS • Manuseio e preparo adequado dos alimentos (refrigeração, cozimento) • Resfriar corretamente os alimentos • Cozimento adequado • Leite pasteurizado • Evitar contaminação cruzada e por manipuladores • Higiene das mãos, superfície de trabalho e utensílios • Utilizar alimentos e água de fontes seguras • Tratamento da água • Saneamento básico • Prevenção de recontaminação após o processamento • Frutas e verduras bem lavadas • Consumir alimentos recém preparados MO Fonte Natureza do MOToxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos Prevenção B. cereus diarréica Não 8-16h 12-24h Dores abdominais, diarréia Vegetais, produtos cárneos, massas, alimentos a base de amido, leite e derivados B. cereus emético Meio ambiente: Solo, poeira, cereais, sementes Esporulado, anaeróbio facultativo ST 1-5h 6-24h Náusea, vômitos, mal estar geral Cereais (arroz) BPH preparo alimentos; Controle de T e tempo no resfriamento e reaquecimento; Consumir alimentos bem cozidos e recém preparados MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos Prevenção C. botulinum Solo, água e animais (TI) Esporulado, anaeróbio LT 18-36h (6h-10d) Vários dias Náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia; fadiga, fraqueza muscular, vertigens, distúrbios visuais, inabilidade de deglutir, paralisia respiratória; fatal em 35 a 60% dos casos Produtos enlatados de baixa acidez, alho em óleo, conservas alcalinas caseiras Não utilizar enlatados caseiros; BPH; Ferver conservas por 10 min; Refrigeração alimentos MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos Prevenção C. perfringens clássica Seres humanos (TI), animais e solo Esporulado, anaeróbio Geralme nte não 8-12h (24h) 12-24h Dores abdominais, diarréia. Carnes e produtos cárneos Controle T e tempo no resfriamento e reaquecimento; Cozinhar bem alimentos (t e T) MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos Prevenção S. aureus Seres humanos (pele, nariz, garganta, ferimentos ), animais Não esporulado, anaeróbio facultativo ST 1-7h 24-48h Náusea, vômito, diarréia, sudorese, dores abdominais Leite e derivados, produtos cárneos, recheios de doces e salgados Evitar contaminação por manipuladore s; refrigeração correta dos alimentos MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos Prevenção Salmonella Animais domésticos e selvagens, seres humanos (TI) Não esporulado, anaeróbio facultativo Não 8-72h 2-3 dias a vários dias Dores abdominais, náusea, diarréia, febre Ovos, carnes e produtos cárneos, leite, etc Evitar contaminação cruzada, Refrigerar alimentos, cozimento Evitar contaminação por manipulador - BPF MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos Prevenção E. coli O157:H7 Intestino de humanos e animais (bovinos) Não esporulado, anaeróbio facultativo Não 3-5 dias 1-3 dias Dores abdominais, febre, diarréia branda a sanguinolen ta; HUS Carne (bovina mal cozida), leite não pasteurizado Evitar contaminação cruzada, BPH, carnes bem cozidas e leite pasteurizado Campylobacter Seres humanos, animais domésticos e selvagens - aves (TI) Não esporulado, microaerófilo Não 2-5 dias 7 dias Diarréia, febre, náusea, dores abdominais, vômito Leite não pasteurizado e derivados, Carnes (aves) Cozinhar completament e o alimento; pasteurizar o leite; resfriar rapidamente os alimentos; Evitar contaminação cruzada; BPH MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos Prevenção L. monocytogenes Solo, água, esgoto, seres humanos, animais domésticos e selvagens, aves Não esporulado, microaerófilo Não 1 a 20d indefinido Febre, dor muscular, diarréia; cefaléia, confusão mental, meningite; aborto; Meningite e septicemia RN Leite e queijo não pasteurizados, vegetais, carne bovina aves e derivados, frutos do mar, alimentos preparados, refrigerados e prontos para consumo Usar leite e derivados pasteurizados; Cozinhar alimentos em T adequada; Evitar contaminação cruzada; Limpar e desinfetar superfícies; Frutas e verduras bem lavadas MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos Prevenção Yersinia enterocolitica Animais (porco) Não esporulado, anaeróbio facultativo Não 24-36h 1 a 3 semanas Crianças: Dores abdominais, diarréia (sangue), febre Adultos: dor abdominal e febre, ~ apendicite Carnes e derivados, leite e derivados, verduras, água etc Alimentos refrigerados de origem animal Evitar consumo de carne de porco mal cozida e leite não pasteurizado; evitar contaminação cruzada, BPH MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos Prevenção Shigella Seres humanos (TI) Não esporulado, anaeróbio facultativo Não 1-7dias 5-7dias Disenteria, febre, calafrios, náusea, dores abdominais - Evitar contaminação cruzada; evitar contaminação dos manipuladore s – BPH; Resfriar rapidamente os alimentos MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos Plesiomonas shigelloides Água Não esporulado, anaeróbio facultativo Não 1 a 2 dias 3 semanas Forma secretora diarréia dos viajantes Forma disenterica Dor abdominal, fezes com muco e sangue Peixes e frutos do mar MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos Aeromonas spp Água e animais Não esporulado, anaeróbio facultativo Não 1 a 2 dias 1 semana Diarréia aquosa aguda Disenteria (Muco e sangue nas fezes) Diarréia crônica (sintomas por mais de 10 dias) Colérica (fezes água de arroz) Doença dos viajantes peixes, frutos do mar leite cru carne bovina, suína e de aves vegetais MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos V. cholerae Homem Não esporulado, anaeróbio facultativo Não 1 a 3 dias Até 7 dias Diarréia aquosa “água de arroz” Água Pescados e frutos do mar MO Fonte Natureza do MO Toxina no alimento Período de incubação Duração da doença Sintomas Alimentos envolvidos V. parahaemolyticus Água e animais marinhos Não esporulado, anaeróbio facultativo Não 4 a 96 horas Até 7 dias Diarréia, cãibras abdominais, náuseas, vômito, dor de cabeça, febre baixa e calafrios. Casos severos disenteria Peixes, crustáceos e moluscos Perigos biológicos - Salmonella spp Fontes Trato intestinal humano e animal Disseminação Contaminação cruzada, falta de higiene pessoal, insetos e alimentos Alimentos mais envolvidos Carnes, aves, ovos, vegetais crus, frutas pouco ácidas, pescados crus Doença (sintomas e período de incubação) Infecção, diarréia, dores abdominais, febre ou não, náuseas e vômitos (8-22 horas) Medidas preventivas Tratamento térmico -Refrigeração: abaixo de 5ºC -Prevenção da contaminação cruzada dos produtos prontos para consumo(tratados termicamente ou higienizados) -Afastar portadores e doentes da manipulação -Boas práticas de higiene Perigos biológicos - Staphylococcus aureus Fontes Cavidades bucal e nasal e pele (Fontes humana e de animais) Disseminação Fragmentos de pele, secreções, mãos, equipamentos, utensílios, ferimentos, furúnculos e por portadores Alimentos mais envolvidos Pratos manipulados a base de carne ou frango (empadões, fricassé, risoto), recheios, produtos manuseados, cremes, panquecas, bolos recheados, queijos, salgadinhos, presuntos Doença (sintomas e período de incubação) Intoxicação, vômitos, náuseas, dor abdominal, diarréia, dor muscular e prostração (média 4,4 horas) Medidas preventivas Redução do tempo de exposição a temperatura inadequada, principalmente após tratamento térmico -Boas práticas de higiene -Refrigeração/ Resfriamento -Evitar preparos antecipados Perigos biológicos - Bacillus cereus Fontes Solo, poeira, sujidades, superfície dos grãos de cereais e vegetais Disseminação De forma direta através do contato da água e dos alimentos com as fontes Alimentos mais envolvidos Tipo emético: arroz cozido e frito com antecedência Tipo diarréico: pudins, canjica, alimentos a base de milho (cereais), leite, carnes, feijão cozido, verduras, sopas, molhos, bolos e empadões Doença (sintomas e período de incubação) Tipo emético: vômito, náuseas, raramente diarréia, sem febre (1-6 horas) Tipo diarréico: diarréia, náuseas, vômitos raros e sem febre (8 a 22 horas) Medidas preventivas -Tratamento térmico -Controle da temperatura de manutenção -Resfriamento -Evitar preparos antecipados Perigos biológicos - Clostridium perfringens Fontes Solo, intestino humano e animal Disseminação De forma direta através do contato da água e dos vegetais com o solo e a poeira, e para os produtos de origem animal através das sujidades. Alimentos mais envolvidos Feijoada, carnes e aves cozidos, molhos e transportados Doença (sintomas e período de incubação) Toxinfecção, diarréia, gases, Doença (sintomas e período de cólica (8-22 horas) Medidas preventivas -Tratamento térmico -Manutenção fria ou quente após tratamento térmico -Resfriamento adequado -Reaquecimento adequado -Evitar preparos antecipados -Boas práticas de higiene -Prevenção a contaminação cruzada Perigos biológicos - Clostridium botulinum Fontes Solo, sedimentos de águas superficiais Disseminação Através do contato direto ou pela poeira para os alimentos Alimentos mais envolvidos Conservas caseiras, patês, pescados, defumados, produtos apertizados e industrializados, saladas Doença (sintomas e período de incubação) Intoxicação, Náuseas, vertigens, visão dupla, dificuldade de deglutição, paralisia respiratória, morte (12 a 72 horas) Doença (sintomas e período de incubação) Medidas preventivas Tratamento térmico, acidificação ou irradiação Perigos biológicos - Vibrio parahaemolyticus Fontes Estuários Disseminação Contaminação cruzada através do contato com frutos do mar contaminados Alimentos mais envolvidos Frutos do mar crus, mal cozidos Doença (sintomas e período de incubação) Infecção, dor abdominal, cefaléia, náuseas, vômito, diarréia (12-18 horas) Medidas preventivas -Tratamento térmico -Boas práticas de higiene -Manter refrigerado ou congelado -Evitar consumir alimentos crus -Prevenção da contaminação cruzada Perigos biológicos - Vibrio cholerae Fontes Fezes humanas, estuários, baías e águas salgadas Disseminação Direta (pessoa a pessoa) e indireta através de água contaminada por fezes e contaminação cruzada, Água, hortaliças, algumas frutas, pescados (moluscos) Alimentos mais envolvidos Água, saladas cruas, algumas frutas. Pescados (moluscos) Doença (sintomas e período de incubação) Infecção, desconforto abdominal e diarréia moderada; evolui para diarréia aquosa, dores abdominais, vômito e desidratação, podendo levar à morte. (1 a 3 dias) Medidas preventivas Saneamento básico -Água de origem segura (potável) -Higiene de alimentos -Tratamento térmico - Boas práticas de higiene Perigos biológicos - Listeria monocytogenes Fontes Solo, água, sedimentos marinhos e vegetais Disseminação Alimentos, indireta através da água e contaminação cruzada (utensílios e equipamentos) Alimentos mais envolvidos Queijos, produtos cárneos, pescados crus, vegetais, entre outros Doença (sintomas e período de incubação) Infecção, desde um leve resfriado, diarréia, febre e mal estar, até quadros mais graves como meningite, aborto e septicemia (Período de incubação variável) Medidas preventivas -Boas práticas de higiene -Tratamento térmico -Prevenção de recontaminação Perigos biológicos - Vírus entéricos (Rotavirus, Agente Norwalk e outros) Fontes Fezes humanas Disseminação Direta pessoa/pessoa e indireta, através da água contaminada e a contaminação cruzada Alimentos mais envolvidos Mariscos, frutas e verduras cruas, saladas mistas e com carnes e Pescados Doença (sintomas e período de incubação) Infecção, diarréia, febre, vômito, cólica, problemas respiratórios e outros (período de incubação variado) Medidas preventivas -Tratamento térmico -Boas práticas de higiene -Água de origem segura (potável) -Afastar doentes ou portadores
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