Prévia do material em texto
<p>AFYA – FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS</p><p>MEDICINA</p><p>SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II</p><p>CAMILA NATIELE MENDES DA SILVA</p><p>ATIVIDADES SEMANAIS DE TIC's</p><p>ITACOATIARA - AM</p><p>2024</p><p>CAMILA NATIELE MENDES DA SILVA</p><p>ATIVIDADES SEMANAIS DE TIC's</p><p>Trabalho apresentado ao Curso de</p><p>Graduação em Medicina, como</p><p>requisito para obtenção de nota na</p><p>disciplina SISTEMAS ORGÂNICOS</p><p>INTEGRADOS II</p><p>Orientadora Vanessa Farias Dos Santos</p><p>Ayres</p><p>ITACOATIARA - AM</p><p>2024</p><p>1- EXPLIQUE A LESÃO NEUROLÓGICA QUE CULMINA COM A "MÃO EM</p><p>GARRA"?E A LESÃO NEUROLÓGICA QUE CURSA COM O "SINAL DA</p><p>BÊNÇÃO"?</p><p>A "mão em garra" é uma deformidade que ocorre devido à lesão neurológica,</p><p>geralmente associada ao nervo ulnar. Quando este nervo é afetado, há uma perda da inervação</p><p>motora de alguns músculos da mão, particularmente os músculos interósseos e os dois</p><p>lumbricais mediais. Essa falta de controle muscular resulta na hiperextensão das articulações</p><p>metacarpofalângicas e na flexão das articulações interfalângicas dos dedos 4 e 5, criando a</p><p>característica posição de "garra" da mão. De acordo com Silverthorn (2017, p. 253), essa</p><p>lesão interfere na habilidade do indivíduo de realizar movimentos finos com os dedos,</p><p>impactando significativamente a função da mão.</p><p>Por outro lado, o "sinal da bênção" ocorre principalmente devido à lesão do nervo</p><p>mediano. Essa lesão afeta a inervação dos músculos flexores dos dedos 1, 2 e 3, causando</p><p>dificuldade ou incapacidade de flexioná-los quando o paciente tenta fechar a mão, o que</p><p>resulta na característica posição em que apenas os dedos 4 e 5 se dobram, enquanto os demais</p><p>permanecem estendidos. Como descrito por Silverthorn (2017, p. 257), essa condição é</p><p>comumente observada em lesões de nervo mediano a nível do antebraço ou punho, afetando a</p><p>função motora de forma considerável, especialmente na preensão e movimentos de pinça.</p><p>Ambas as condições envolvem lesões neurológicas que afetam a função motora da</p><p>mão, mas cada uma delas está relacionada a diferentes nervos e, consequentemente, a</p><p>diferentes grupos musculares. Como mencionado por Silverthorn (2017, p. 261), entender</p><p>essas diferenças é essencial para o diagnóstico clínico e o tratamento adequado, pois os</p><p>impactos nas funções motoras são distintos e requerem abordagens terapêuticas específicas.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada.</p><p>7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.</p>