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Nova classe C pede novas estratégias publicitárias
Em outubro do ano passado o G1 publicou uma matéria sobre a presença de pessoas de classe média nas favelas e comunidades espalhadas pelo Brasil. E não é um número pequeno: Pelo menos 50% das famílias que moram nesses locais são de classe média! E mais: segundo dados do IBGE, cerca de 5% dos domicílios localizados em favelas pertencem a classe alta.
A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República estima que o Brasil tenha 104 milhões de pessoas na classe média, o que representa 53% da população; e parte dessa população estão em favelas. Segundo a SAE, são consideras de classe média quem  ganha entre R$291,00 e R$1.019,00 por mês (renda per capita). Ou seja, quem ganha mais que isso é considerado de classe alta.
Claro que a diferença entre que ganha duzentos e pouco e quem ganha mil e pouco é gritante, porém não é este o foco desse post (que claro, poderá ser discutido posteriormente…). Na verdade o que vamos discutir aqui é como a publicidade vem agindo perante esses novos consumidores do país.
E, ainda no portal do G1, saiu ontem uma entrevista com o papa da publicidade no Brasil, Washington Olivetto, falando a respeito. Para ele, os produtos continuam os mesmos, o que muda é a forma de embalar e de vender. E quando eu falo “novas estratégias publicitárias” estou me referindo na verdade ao uso de todo o mix de comunicação mercadológica, visto que muitas vezes apenas a campanha publicitária não basta.
Para se aproximar da periferia de São Paulo, por exemplo, a Vivo já promoveu, por meio da Young, competição de futebol no parque Santo Antônio, na zona sul da cidade, em que só participavam os que ajudavam a comunidade; e passou a fazer anúncios em sacos de pão estampando dois modelos da comunidade. Já a Coca-Cola focou as mães de juízes de futebol de segunda divisão numa campanha de dia das mães para alcançar aquelas que compravam tubaína.  “Antes dessa onda da classe C, essas pessoas compravam tubaínas, hoje a Coca agrada as mães porque essa turma está louca para e pode comprar Coca”, diz Olivetto.
E nesse emaranhado todo de novas estratégias de comunicação mercadológica é impossível não dizer que a internet se tornou um novo e importante canal. Junto com a TV e o rádio, a internet desponta entre os principais canais de comunicação da publicidade com a classe C. “A gente nota a presença do computador tomando o lugar de honra nas casas, assumindo um protagonismo que nas gerações anteriores certamente a televisão teve, com a televisão na sala”, diz Washington Olivetto.
Para Cesar Ortiz, diretor de inteligência de mercado da Young, esse público busca comprar de forma mais racional e sem errar, por isso busca informação. “A publicidade tem de ter mais informação sobre a oferta, sobre o produto, seduzir de uma forma mais subjetiva”, diz.
Bom, dá pra ver que esse assunto ainda vai longe… Até porque esse público consumidor tende a crescer cada vez mais, então cabe a nós publicitários, profissionais de marketing e de comunicação, pesquisar e compreender bastante esse público, para conseguirmos cumprir com êxito a nossa função.
Se você quiser ler a matéria completa do G1, clique aqui, pois aqui no Bistrô coloquei apenas as minhas impressões e fragmentos da reportagem. Espero que tenham gostado! Em breve falarei mais sobre o assunto…

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