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Protozoários do Trato Geniturinário 
Tricomoníase 
Agente Etiológico: Trichomonas vaginalis 
Vetor: Homem 
Hospedeiro Definitivo: Homem 
Transmissão: Ocorre por meio das relações sexuais ou 
contato íntimo com secreções de uma pessoa 
contaminada. Saunas, banheiros públicos, 
compartilhamento de itens de higiene pessoal, toalha, 
roupa íntima, entre outros. 
Sintomas: Provoca infecção que varia da forma 
assintomática ao estado agudo; Vaginite com 
corrimento vaginal fluido abundante de cor amarelo-
esverdeada, bolhoso de odor fétido, com mais 
frequência no período pós-menstrual. Prurido (coceira) e 
irritação vulvovaginal. 
Medidas Profiláticas: Uso de preservativos, triagem de 
mulheres sexualmente ativas, diagnóstico e tratamento 
imediatos da infecção. 
Forma Evolutiva: Trofozoíto 
 
 
 
Ciclo Biológico: Monosceno 
Seu ciclo biológico ocorre todo dentro do seu 
hospedeiro, o ser humano, sendo transmitida, 
principalmente, por via sexual. A transmissão não sexual 
é mais rara, mas pode acontecer por roupas íntimas 
contaminadas, roupas de cama e toalhas de banho 
úmidas, assentos de banheiro e por meio de 
instrumentos ginecológicos. 
É um organismo anaeróbio facultativo e apresenta 
apenas a forma trofozoítica, que apenas sobrevive no 
interior celular, onde se multiplica por divisão binária. 
Lembrando que, sob condições de alta umidade, o T. 
vaginalis pode sobreviver durante um certo período 
fora do organismo hospedeiro, o que pode levar à 
transmissão não sexual. 
 
 
 
 
 
 
 
Protozoários do trato Intestinal 
Giardíase 
Agente Etiológico: Giardia Lamblia, Giardia Duodenalis e 
Giardis Intestinalis 
Vetor: Homem 
Hospedeiro Definitivo: Humano 
Transmissão: Via fecal-oral, ingestão dos cistos, 
eliminados nas fezes, encontrados nos ambientes e 
alimentos contaminados. 
Sintomas: Diarreia com fezes gordurosas e fétidas, 
cólicas abdominais, flatulência, distensão abdominal, 
náuseas e emagrecimento. Em casos mais severos, 
pode levar a quadros de desnutrição, alterando as 
vilosidades intestinais, o que prejudica a absorção de 
nutrientes e gordura. 
Medidas Profiláticas: Higiene pessoal, saneamento 
ambiental e educação sanitária, programas de 
saneamento básico, diagnóstico precoce e tratamento 
de qualquer portador. 
Forma Evolutiva: Trofozoíto, Cistos 
 
 
 
 
Ciclo Biológico: Monosceno 
A transmissão é por via oral, com a ingestão dos cistos. 
Em seguida, ocorre o rompimento do cisto, devido à 
ação dos ácidos estomacais, e liberação dos trofozoítos 
que irão colonizar o intestino delgado. Após a 
colonização, os trofozoítos se multiplicam por divisão 
binária. O ciclo se completa na porção final do íleo de 
ceco com o encistamento do parasito e liberação dele 
nas fezes. 
Quando no ambiente externo, os cistos podem 
sobreviver por meses sob condições favoráveis, como 
água fria e ao abrigo da radiação solar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Protozoários do trato Intestinal 
Amebíase 
Agente Etiológico: Entamoeba hystolitica e Entamoeba 
coli 
Vetor: Homem 
Hospedeiro Definitivo: Humano 
Transmissão: Via fecal-oral, ingestão de alimentos e 
água contaminados com cistos da ameba. 
Sintomas: Dor abdominal com cólicas intensas, 
flatulência, náuseas, vômito e diarreia, podendo haver 
eliminação de sangue e muco nas fezes. Em crianças e 
adultos debilitados, pode levar à morte. 
Medidas Profiláticas: Saneamento básico, ingestão de 
água tratada, fervura da água de poços ou rios por 20 
minutos, ingestão de alimentos (frutas, vegetais e 
hortaliças) bem higienizados e lavagem das mãos antes 
das refeições. 
Forma Evolutiva: Trofozoíto, Cistos 
Ciclo Biológico: Monosceno 
Uma vez que são ingeridos, os cistos maduros 
alcançam o intestino delgado, liberando os trofozoítos. 
Os trofozoítos migram para o intestino grosso e 
passam a se multiplicar por fissão binária, produzindo 
novos cistos que são secretados nas fezes. Em muitos 
casos, os trofozoítos permanecem confinados no lúmen 
intestinal, o que chamamos de infecção não invasiva 
que é assintomática, mas que ainda permite que haja a 
liberação dos cistos nas fezes. Estes cistos possuem 
uma parede que confere grande resistência ao 
ambiente externo, podendo sobreviver até 30 dias na 
água, 12 dias em fezes frescas, 24 horas em alimentos 
como pães e bolos e 20 horas em produtos derivados 
do leite. 
Os trofozoítos que invadem a parede intestinal 
provocam a infecção intestinal e, em alguns casos, 
podem cair na corrente sanguínea alcançando o fígado, 
cérebro e pulmões, causando uma infecção extra 
intestinal 
 
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