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<p>CONTABILIDADE E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA</p><p>UNIDADE 1 TÓPICO 1 - DIREITO DO TRABALHO NO BRASIL - PRINCÍPIOS</p><p>- Irrenunciabilidade de direitos: Somente poderá haver alterações nas normas acordadas quando forem benéficas ao empregado;</p><p>- Irredutibilidade salarial: Nenhum salário poderá ser reduzido. Salvo quando por meio de convenção ou acordo coletivo;</p><p>- Intangibilidade salarial: O salário não pode ter bloqueio, deve estar à disposição do empregado (salvo pensão alimentícia);</p><p>- Continuidade da relação de emprego: A duração do trabalho deve ser por tempo indeterminado, salvo contratos a termo;</p><p>- Primazia da realidade: Trata do desvio da função, onde a nova função desempenhada pelo empregado corresponde a uma função cuja remuneração salarial seria maior, porém o empregado continua ganhando pelo que foi contratado inicialmente;</p><p>- Proteção ao trabalhador: Os direitos não respeitados, deve-se procurar auxílio do Estado ou do direito processual do trabalho;</p><p>- Unicidade Sindical: Proíbe a criação de mais de uma entidade sindical da mesma categoria em uma mesma base territorial.</p><p>CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT)</p><p>Tem a função de regular as relações individuais e coletivas de trabalho, além de servir como suporte para as normas de direito processual do trabalho. Nela são encontradas todas as normas laborais, seja material ou processual. Os três principais agentes mencionados na CLT são: empregador-empregado-autônomo. Para o vínculo empregatício são necessários os requisitos:</p><p>- Prestação de serviço de forma não eventual, ou seja, habitual;</p><p>- Subordinação: O empregador estabelece as regras/ordens ao empregado;</p><p>- Pessoalidade: Somente o empregado pode prestar o serviço;</p><p>- Pagamento de salário: Todo trabalho deve ser remunerado.</p><p>Lei da Liberdade Econômica</p><p>Traz medidas de desburocratização e simplificação de processos para empresas e empreendedores. Entre as alterações trazidas com a lei, destaca-se a flexibilização das regras trabalhistas.</p><p>Distinção entre Atividade-Fim e Atividade-Meio</p><p>Atividades-fim são os postos de trabalho que identificam a área de foco de uma empresa. Já às atividades-meio, são os serviços de suporte, cozinha e limpeza, por exemplo.</p><p>TÓPICO 2 - PROCEDIMENTOS ADMISSIONAIS - DOCUMENTAÇÃO</p><p>- Foto 3×4 colorida; - Cópia do Certificado de Reservista (para indivíduos do sexo masculino com ou mais de 18 anos); - Cópia do Título de Eleitor (obrigatório para candidatos a partir de 18 anos); - Carteira de Trabalho (Física ou Digital);</p><p>- Cópia da Cédula de Identidade (RG); - Cópia da Certidão de Nascimento (nos casos de União Estável ou Convívio Marital);</p><p>- Cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF); - Cópia da Certidão de Casamento (se houver);</p><p>- Cópia da Carteira de Habilitação (se houver); - Cópia do Comprovante do endereço com CEP;</p><p>- Cópia do Comprovante de inscrição no PIS/PASEP; - Atestado de Saúde Ocupacional (Exame Médico Admissional);</p><p>- Cópia da Certidão de Nascimento dos filhos de até 21 anos ou inválidos de qualquer idade (necessário para o pagamento do salário-família e dedução do Imposto de renda);</p><p>- Cópia do Comprovante de Escolaridade (informar grau de instrução ou certificado de conclusão).</p><p>CONTRATO DE TRABALHO</p><p>O contrato de trabalho do empregado é efetuado em fases:</p><p>- Registro no sistema contábil;</p><p>- Registro na CTPS (Carteira de Trabalho): Pode ser feito de forma escrita ou por meio de carimbo ou etiqueta. Deve conter: Dados da Empresa: Razão Social, CNPJ, Endereço Esp. do Estabelecimento (Comercial, Industrial, Serviço). Dados do Empregado: Data de Admissão, Função e CBO e Salário. Também deve efetuar o registro do contrato de experiência na página de Anotações Gerais. O contrato de experiência pode ser feito de três formas: 30 + 60 = 90 dias, 45 + 45 = 90 dias ou ainda 30 + 30 = 60 dias.</p><p>- Registro na ficha registro: Está desabrigada a autenticação das ficha de registro dos funcionários pelos órgãos competentes. Grande parte das organizações contábeis não preenchem mais a ficha registro do funcionário de forma manual, pois uma vez inserido o registro no sistema ele gera a ficha e basta imprimi-la.</p><p>TIPOS DE CONTRATO DE TRABALHO</p><p>Contrato por Prazo Determinado</p><p>Esse tipo de contrato só será válido em se tratando das seguintes situações:</p><p>a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;</p><p>b) de atividades empresariais de caráter transitório;</p><p>c) de contrato de experiência.</p><p>No tipo “a” ou “b” é permitido uma prorrogação, desde que a soma dos dois não ultrapasse dois anos. Já no item “c”, a soma dos dois não poderá ultrapassar 90 dias.</p><p>Contrato por Prazo Indeterminado</p><p>Possui as mesmas características que o contrato por prazo determinado, bem como as mesmas obrigações por parte do empregado e do empregador. No entanto, não possui data final para término.</p><p>Contrato Temporário</p><p>Definição de empresa de trabalho temporário e empresa tomadora de serviços:</p><p>- Empresa de trabalho temporário: Pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente.</p><p>- Empresa tomadora de serviços: Pessoa jurídica ou entidade a ela equiparada que celebra contrato de prestação de trabalho temporário com a empresa de trabalho temporário.</p><p>O contrato conterá:</p><p>- Qualificação das partes; - Motivo justificador da demanda de trabalho temporário;</p><p>- Prazo da prestação de serviços; - Valor da prestação de serviços;</p><p>- Disposições sobre a segurança e a saúde do trabalhador, independentemente do local de realização do trabalho.</p><p>O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não. Podendo ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não.</p><p>Contrato intermitente</p><p>É a prestação de serviço não continuada, o empregado irá a empresa somente quando chamado e recebe apenas pelas horas trabalhadas. Deve ser por escrito e conter o valor da hora de trabalho, não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.</p><p>CONTRATOS ESPECIAIS DE TRABALHO</p><p>Jovens Aprendizes</p><p>Pode ser aprendiz o maior de 14 anos e menor de 24 anos. Essas idades não se aplicam a aprendizes portadores de deficiência. Possui prazo determinado não superior a 2 anos, onde o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz, formação técnico-profissional metódica compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz se compromete a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.</p><p>Estagiários</p><p>O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório. A duração do estágio não poderá exceder 2 anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. O estágio poderá ser remunerado ou não remunerado.</p><p>Empregada Doméstica</p><p>Presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa, no âmbito residencial, por mais de 2 dias por semana. Criou-se o Simples Doméstico, que define um regime unificado para pagamento de todos os tributos e demais encargos, inclusive FGTS. Foi também criado de um sistema eletrônico, em que o empregador doméstico deverá informar as obrigações trabalhistas, previdenciárias, fiscais, de apuração de tributos e do FGTS.</p><p>Teletrabalho</p><p>É a prestação de serviços que acontece fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.</p><p>Pessoas com Deficiência</p><p>A empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de 2 a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras</p><p>de deficiência.</p><p>Serviço Voluntário</p><p>Não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou a fim. Exercido mediante termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, devendo constar o objeto e as condições em que serão exercidas o voluntariado.</p><p>TÓPICO 3 - COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO – CAT</p><p>É obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de condições de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. É um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto ou uma doença ocupacional:</p><p>- Acidente de trabalho ou de trajeto: Ocorrido no exercício da atividade profissional a serviço da empresa ou no deslocamento residência / trabalho / residência, e que provoque lesão corporal ou perturbação funcional que cause a perda ou redução – permanente ou temporária – da capacidade para o trabalho ou, em último caso, a morte.</p><p>- Doença ocupacional: Aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.</p><p>Deve ser emitida em 4 vias, destinada uma para o: INSS, empregado ou dependente, Sindicato dos Trabalhadores e Empresa.</p><p>MEDICINA OCUPACIONAL</p><p>Compõem as obrigações da empresa com relação à saúde do empregado.</p><p>Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO</p><p>Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do programa, por parte dos empregadores e instituições que admitam empregados, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.</p><p>Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA</p><p>Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do programa, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam empregados, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.</p><p>Atividades e Operações Insalubres (LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho)</p><p>São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos limites de tolerância, que tratam:</p><p>- Ruído Contínuo ou Intermitente; - Ruídos de Impacto;</p><p>- Exposição ao Calor; - Radiações Ionizantes; - Poeiras Minerais;</p><p>- Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho.</p><p>Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP</p><p>A comprovação da efetiva exposição do empregado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho (LTCAT) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. É um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades.</p><p>UNIDADE 2 TÓPICO 1 - EVENTOS DA FOLHA DE PAGAMENTO</p><p>PROVENTOS – É TUDO QUE “SOMA” NO SALÁRIO DO EMPREGADO</p><p>Salário</p><p>- Salário mínimo: É a contraprestação mínima a ser recebida pelo empregado por uma jornada normal de trabalho;</p><p>- Piso salarial ou salário normativo: Instituído por meio de Convenção Coletiva de Trabalho, mediante acordo entre sindicatos patronais e sindicato de trabalhadores;</p><p>- Salário mínimo profissional: Valor devido aos profissionais liberais. Ex: Médicos (devido 3 salários mín por 4h de trabalho diárias);</p><p>- Salário in natura: Conhecido como salário utilidade, ou seja, compreende tudo que não for dinheiro, mas é útil.</p><p>Horas Extras</p><p>Para cálculo da hora extra, deve-se dividir o salário mensal do empregado por 220 e multiplicar o resultado por 50% (ou o percentual definido em convenção coletiva).</p><p>Sobre as horas extras prestadas devem ser calculados ainda o Descanso Semanal Remunerado – DRS.</p><p>DSR = (valor total das horas extras do mês / dias úteis no mês) x domingos e feriados do mês</p><p>- Hora Extra Insalubre: Este receberá os dois adicionais, visto que se a atividade é insalubre durante a jornada normal, não deixaria de ser no período extra. Ele se aplica no caso de hora extra perigosa (periculosidade) e hora extra noturna. Fórmula para cálculo:</p><p>Salário base + ADICIONAL/220 x Quantidade de horas trabalhadas no mês + 50%</p><p>Adicionais (Insalubridade, Periculosidade e Noturno)</p><p>- Insalubridade: Feito sobre o salário mínimo vigente</p><p>- 40%, para insalubridade de grau máximo.</p><p>- 20%, para insalubridade de grau médio.</p><p>- 10%, para insalubridade de grau mínimo.</p><p>- Periculosidade: Tem um adicional de periculosidade 30% sobre o salário base. Caso o empregado trabalhe em ambiente insalubre e perigoso, ao mesmo tempo, deverá optar pelo recebimento de um dos dois.</p><p>- Adicional noturno: Acréscimo de no mínimo 20% sobre a hora diurna. Tratando-se de empresas que não mantêm trabalho noturno habitual, será feito o cálculo do acréscimo de no mínimo 20%, tendo em vista os valores pagos por trabalhos diurnos. No caso em que o trabalho noturno decorra da natureza das as atividades habituais da empresa, o aumento será calculado sobre o salário mínimo vigente.</p><p>Salário-Família</p><p>É um valor pago ao empregado de acordo com o número de filhos ou equiparados que tenha. Não têm direito ao benefício, os filhos maiores de 14 anos, exceto quando considerados inválidos, no caso, não há limite de idade. Embora o salário-família seja pago pelo empregador, seu valor é deduzido da contribuição feita ao INSS por se tratar de um benefício previdenciário.</p><p>Ajuda de Custo e Diárias para Viagem</p><p>- Ajuda de Custo: É paga ao empregado de uma única vez para atender despesas por ele realizadas em razão do trabalho externo. Tem caráter indenizatório (nunca salarial), independentemente do seu valor. Todavia, existem casos em que se paga este valor mensalmente ao empregado que trabalha internamente, com a denominação de ajuda de custo, e nesse caso ele deverá ser incorporado ao salário dele, não podendo ser extinto.</p><p>- Diária para Viagem: É considerado o valor pago ao empregado para cobrir as despesas decorrentes da execução de trabalho externo. No entanto, sua integração ou não no salário do empregado dependerá do valor, ou seja:</p><p>· Não se integra ao salário: Se o total recebido no mês, a título de diárias, for inferior a 50% do salário do empregado;</p><p>· Integra-se ao salário: se o total recebido no mês, a título de diárias, for superior a 50% do salário do empregado. Neste caso, a integração se dá pelo valor total da diária e não só pela parte que exceda os 50%.</p><p>Mesmo que o valor seja superior a 50% do salário do empregado, a diária não será considerada salário se houver prestação de contas, ou seja, apresentação de notas fiscais que comprovem as despesas ao final da viagem.</p><p>Aviso Prévio</p><p>- Aviso Prévio Trabalhado: Ocorre a prestação de serviços do empregado, independentemente de o aviso ter sido pelo empregado ou empregador.</p><p>No caso de o aviso ter sido dado pelo empregado, ele prestará os serviços por no mínimo 30 dias e caso o aviso tenha sido dado pelo empregador, o empregado terá o direito de:</p><p>- Redução da jornada de trabalho do empregado em 2h diárias durante o período do aviso; ou a falta ao trabalho por 7 dias corridos, sendo estes ao final do aviso, sem lhe acarretar qualquer prejuízo salarial.</p><p>O tempo de aviso prévio</p><p>é de, no mínimo, 30 dias, sendo que são adicionados três dias por cada ano de serviço, ou seja, o limite de datação do aviso pode ser de até 90 dias. A proporcionalidade do aviso prévio deve beneficiar o empregado, ou seja, o aviso prévio será sempre de 30 dias trabalhados, e o que ultrapassar isto em virtude do acréscimo da proporcionalidade por tempo de serviço deverá ser indenizado (pago) na rescisão pela empresa. Em casos de pedido de demissão pelo empregado, este estaria desobrigado a conceder o prazo superior a 30 dias de trabalho em virtude da proporcionalidade por tempo de serviço.</p><p>Prazo para pagamento da rescisão: primeiro dia útil seguinte após o término do contrato de trabalho.</p><p>- Aviso Prévio Indenizado: Quando o empregador dispensa o empregado ou vice e versa, o aviso prévio é concedido na forma indenizada, visto que não haverá prestação de serviços. A questão do acréscimo da proporcionalidade do aviso prévio por tempo de serviço, este deverá ser indenizado (pago) na rescisão. Prazo para pagamento da rescisão: até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão.</p><p>13º Salário</p><p>Seu pagamento pode ser feito em 2 parcelas, sendo a 1ª entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, e a 2ª até o dia 20 de dezembro. O valor do 13º Salário corresponde a 1/12 avos da remuneração do empregado devida no mês de dezembro de cada ano, por mês de serviço. Será considerado um mês integral a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho no mês civil. As faltas injustificadas também podem prejudicar o 13º salário, pois, se dentro do mês o empregado trabalhou menos de 15 dias, faltando, injustificadamente, os dias restantes, o avo daquele mês será indevido. Na 2ª parcela do 13º salário haverá desconto de INSS e IRRF (se for o caso), e os descontos incidirão sobre o montante total do 13º pago ao funcionário.</p><p>Férias</p><p>Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos cada um. É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.</p><p>Período Aquisitivo x Período de Concessão</p><p>O Período Concessivo de férias é o período que ele usufruirá das férias. Sempre que existir um consenso entre a empresa e o empregado, pode-se converter um terço das férias em dias trabalhados. Este evento é chamado de Abono Pecuniário. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo, tiver as seguintes faltas injustificadas:</p><p>- Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias depois da saída;</p><p>- Permanecer em licença, recebendo salário, por mais de 30 dias;</p><p>- Deixar de trabalhar, recebendo salário, por mais de 30 dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa;</p><p>- Tiver recebido do INSS benefício de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.</p><p>Outros Proventos Previstos Em Lei</p><p>FGTS</p><p>Todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho formal, regido pela CLT e, também, trabalhadores rurais, temporários, avulsos, safreiros e atletas profissionais têm direito ao FGTS. O valor do FGTS será sempre de 8% do salário bruto pago ao trabalhador, exceto para os casos de jovens aprendizes, que é de 2%. Quando o empregado recebe qualquer tipo de adicional (noturno, insalubridade, periculosidade, horas extras), estes têm incidência de FGTS e devem ser somados na base de cálculo antes de aplicar a alíquota.</p><p>Adicional de Transferência</p><p>Havendo a anuência do empregado, o empregador poderá mudar o local da prestação de serviço quando realmente houver necessidade. Porém, se esta transferência resultar na mudança de domicílio, o empregador ficará obrigado a efetuar um pagamento suplementar de no mínimo 25% do salário que o empregado recebia na localidade anterior, enquanto perdurar a situação. Para os funcionários que recebem, além do salário, outras verbas de natureza salarial, o adicional de transferência incidirá sobre o montante, e as despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador.</p><p>DESCONTOS</p><p>Adiantamento Salarial (Vale)</p><p>Corresponde a uma parte do salário que o empregador pagará antecipadamente no decorrer do mês, mediante recibo, ao empregado. Quando o fechamento da folha for efetuado, o valor é deduzido. A legislação não obrigada a concessão de vales. Cabe às partes estipularem a data do vale, bem como o percentual do salário que será adiantado.</p><p>Contribuição Previdenciária (INSS)</p><p>A aplicação das alíquotas é progressiva sobre o salário de contribuição do empregado, sendo que sobre cada faixa deve ser aplicada a alíquota correspondente até atingir o limite desta faixa.</p><p>Teto Máximo de Contribuição R$ 713,08. O empregado que trabalha em mais de uma empresa sofrerá o devido desconto em cada uma delas, porém, mesmo assim a soma dos dois descontos não poderá exceder o teto de contribuição.</p><p>Imposto de Renda (IRRF)</p><p>Estão sujeitos à incidência do imposto retido na fonte:</p><p>- Os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas;</p><p>- Os rendimentos do trabalho não assalariado pagos por pessoas jurídicas;</p><p>- Os rendimentos de aluguéis e royalties pagos por pessoa jurídica;</p><p>- Os rendimentos pagos por serviços entre pessoas jurídicas, tais como os de natureza profissional, serviços de corretagem, propaganda e publicidade.</p><p>Dependente pode ser considerado um cônjuge, ou enteado ou filho (até 21 anos ou 24 anos sendo estudante universitário ou de escola técnica). Para cada dependente a uma dedução de 189,59 na base de cálculo do IRRF.</p><p>Vale-Transporte</p><p>Quando concedido, será custeado:</p><p>- Pelo empregado: Na parcela que corresponder até 6% do seu salário básico, excluindo-se, para este efeito, os demais adicionais. Sobre as comissões, o entendimento é que a mesma deve ser considerada, pois, caso contrário, não teria como efetuar o desconto dos empregados comissionistas;</p><p>- Pelo empregador: Na parcela correspondente à diferença entre o valor total do benefício e o valor custeado pelo empregado.</p><p>Faltas Injustificadas e Atrasos</p><p>O funcionário que faltar injustificadamente, perderá o DSR da semana. FÓRMULA: Salário /30 x nº dias faltantes</p><p>O empregado poderá deixar de comparecer ao trabalho sem prejuízo do salário:</p><p>- Até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica;</p><p>- Até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento;</p><p>- Por 1 dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;</p><p>- Por 1 dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;</p><p>- Até 2 dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva;</p><p>- No período em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar;</p><p>- Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso de ensino superior;</p><p>- Pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.</p><p>TÓPICO 2 - TIPOS DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS</p><p>Riscos Ambientais do Trabalho – RAT</p><p>Representa a contribuição da empresa e se baseia em percentuais que caracterizam o risco da atividade econômica. Após medido o risco, cobra-se uma contribuição para financiar os benefícios previdenciários decorrentes do grau de incidência de incapacidade laborativa, conhecido GIIL-RAT. A alíquota de contribuição será de 1% se a atividade é de risco mínimo; 2% se de risco médio; e de 3% se de risco grave, incidentes sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos. Havendo exposição do trabalhador a agentes nocivos que permitam a concessão de aposentadoria especial, há acréscimo das alíquotas na forma da legislação em vigor. O cálculo do RAT está vinculado, ao cálculo do FAP, assim, um aumento ou redução do RAT depende dos indicadores do FAP.</p><p>Fator Acidentário de Prevenção – FAP</p><p>Mede o desempenho da empresa, considerando a natureza da atividade econômica e a incidência de acidentes de trabalho em um determinado intervalo de tempo. O FAP deve variar em um intervalo fechado contínuo de 0,5000 a 2,0000, e é definido segundo o CNAE – Código Nacional de Atividades Econômicas. O FAP serve para aumentar ou reduzir a alíquota do RAT, e é definido conforme a frequência (peso 35%), a gravidade (peso 50%) e o custo (peso 15%) das ocorrências acidentárias da empresa.</p><p>Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT</p><p>Retrata a possibilidade das empresas e pessoas jurídicas, deduzir as despesas com a alimentação de seus trabalhadores em até 4% no Imposto de Renda (empresa de lucro real). O objetivo do programa é tornar melhor as condições nutricionais dos trabalhadores, assim mantendo a qualidade da saúde dos empregados, reduzindo as doenças e acidentes.</p><p>Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social - SEFIP</p><p>Gera o arquivo que contém as informações destinadas ao FGTS e à Previdência Social. O envio do SEFIP acontece até o dia 7 do mês seguinte e é obrigatório para todas as empresas e equiparados e prestadoras de serviço. O valor retido permite crédito para a empresa prestadora de serviço, compensado em GFIP ou como de pedido de restituição. Somente após o envio do arquivo é possível realizar a impressão do FGTS. Todas as informações de destinação dos impostos são apresentadas quanto à previdência social e FGTS, integrando o recolhimento destes dois impostos em uma única guia e gerando de forma centralizada as informações para o INSS e Caixa Econômica Federal.</p><p>Relação Anual de Informações Sociais - RAIS</p><p>As empresas são obrigadas a enviar e fornecer elementos destinados a suprir as necessidades de controle, estatística e informações das entidades governamentais da área social.</p><p>Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte – DIRF</p><p>Sua obrigatoriedade abrange pessoas jurídicas e físicas que tenham realizado o pagamento ou crédito de rendimentos sobre o qual tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), ainda que em um único mês do ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros.</p><p>Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais - EFD-Reinf</p><p>Apresenta novas formas e prazos de envio das obrigações e movimentações trabalhistas. Dentre as informações destacam-se:</p><p>- Aos serviços tomados/prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada;</p><p>- Às retenções na fonte (IR, CSLL, COFINS, PIS/PASEP) incidentes sobre os pagamentos efetuados a pessoas físicas e jurídicas;</p><p>- Aos recursos recebidos por / repassados para associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional;</p><p>- À comercialização da produção e à apuração da contribuição previdenciária substituída pelas agroindústrias e demais produtores rurais pessoa jurídica;</p><p>- Às empresas que se sujeitam à CPRB;</p><p>- Às entidades promotoras de evento que envolva associação desportiva que mantenha clube de futebol profissional.</p><p>TÓPICO 3 - TRIBUTAÇÃO SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO</p><p>TRIBUTAÇÃO DA EMPRESA (SIMPLES/PRESUMIDA/REAL)</p><p>INSS</p><p>Para o cálculo do INSS dos sócios a alíquota é fixa de 11%.</p><p>Os percentuais de Terceiros (5,8%) para o cálculo do INSS, sendo:</p><p>Salário-Educação: 2,5%.</p><p>INCRA: 0,2%.</p><p>SENAI/SENAC/SENTAT: 1,0.</p><p>SESI/SESC/SEST: 1,5%.</p><p>SEBRAE: 0,6%.</p><p>FGTS</p><p>O FGTS não incide sobre o valor da retirada dos sócios definida como pró-labore.</p><p>TÓPICO 4 – eSOCIAL</p><p>É um dos integrantes do Sistema Público de Escrituração Fiscal Digital (SPED) com o objetivo de unificar o envio das informações previdenciárias, fiscais e trabalhistas dos empregados e das demais obrigações de toda a relação onerosa de trabalho com pessoas físicas através do empregador. Também serão enviadas informações dos contribuintes que não têm empregados. Para o envio das informações, segue-se um cronograma:</p><p>- Etapa 1: envio do cadastro inicial.</p><p>- Etapa 2: atualizar os registros de eventos trabalhistas.</p><p>- Etapa 3: eSocial mensal (folha) – eventos periódicos.</p><p>- Etapa 4: Declarações Acessórias para Retenções Fiscais.</p><p>UNIDADE 3 TÓPICO 1 - CÁLCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO</p><p>ADICIONAIS</p><p>Horas Extras</p><p>Para cálculo da hora extra, deve-se dividir o salário mensal do empregado por 220, além de multiplicar o resultado por 50% (ou o percentual definido em convenção coletiva). Deve ser calculado, ainda, o Descanso Semanal Remunerado – DRS. Fórmula:</p><p>DSR = (valor total das horas extras do mês/dias úteis no mês) x domingos e feriados do mês. Vamos supor, ainda, que os funcionários começaram a receber adicional de insalubridade. Nesse caso, devemos usar, na base de cálculo, o valor do adicional antes de efetuarmos os cálculos.</p><p>Adicional de Insalubridade</p><p>O adicional será sobre o salário mínimo vigente, sendo:</p><p>- 40% para insalubridade de grau máximo;</p><p>- 20% para insalubridade de grau médio;</p><p>- 10% para insalubridade de grau mínimo;</p><p>Adicional de Periculosidade</p><p>O empregado tem direito a um adicional de periculosidade de 30% sobre o salário-base.</p><p>Adicional Noturno</p><p>Tratando-se de empresas que mantenham trabalho noturno habitual, será feito o cálculo do acréscimo de, no mínimo, 20% sobre o salário mínimo vigente.</p><p>FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço</p><p>Será sempre de 8% do salário base pago ao trabalhador. Lembre-se: quando o empregado recebe qualquer tipo de adicional (noturno, insalubridade, periculosidade, horas extras), estes têm incidência de FGTS e devem ser somados na base de cálculo antes de ser aplicada a alíquota.</p><p>DESCONTOS</p><p>Contribuição Previdenciária – INSS</p><p>Teto Máximo de Contribuição - R$ 713,08</p><p>Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF</p><p>O cálculo do IRRF é feito sobre o salário de contribuição do empregado. Assim, para sabermos o total de rendimentos tributáveis, deve-se somar o salário-base com os demais proventos pagos.</p><p>Vale-Transporte</p><p>Quando concedido, será custeado:</p><p>- Pelo empregado: na parcela que corresponder até 6% do seu salário básico, excluindo-se, para o efeito, os demais adicionais.</p><p>- Pelo empregador: na parcela correspondente à diferença entre o valor total do benefício e o valor custeado pelo empregado.</p><p>Faltas Injustificadas</p><p>FÓRMULA: Salário /30 x nº dias faltantes.</p><p>Toda vez que o funcionário faltar injustificadamente, perderá o DSR da semana. O valor descontado a título de faltas do funcionário deverá ser deduzido da base de cálculo do IRRF.</p><p>CONTABILIZAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO</p><p>A contabilização da folha de pagamento é feita em duas etapas:</p><p>1º- No último dia do mês, após efetuar os cálculos e elaborar a folha de pagamento de salários, a empresa efetuará a contabilização, apropriando as despesas incorridas naquele mês e, consequentemente, registrando as obrigações respectivas;</p><p>2º- No mês seguinte, são efetuados os lançamentos da liquidação da folha, correspondentes ao pagamento do líquido aos empregados. Ainda, o recolhimento da contribuição de previdência, FGTS, IR ou outros, mediante o preenchimento dos formulários necessários.</p><p>TÓPICO 2 - CÁLCULO E CONTABILIZAÇÃO DO 13º SALÁRIO E FÉRIAS</p><p>13º SALÁRIO - ADIANTAMENTO DO 13º SALÁRIO (1ª PARCELA)</p><p>Sobre a 1ª parcela, temos a seguinte situação:</p><p>INSS – Não há incidência. IRRF - Não há incidência. FGTS – 8% sobre o valor da remuneração paga.</p><p>Para cálculo do 13º salário, também temos a incidência dos adicionais (quando for o caso). Assim, quando houver remuneração variável, faz-se uma média mensal para que se possa pagar essa remuneração no recibo do 13º salário (na 1ª e na 2ª parcela).</p><p>Para empregados com menos de um ano de serviço, é necessário saber quanto tempo (meses) de 13º terceiro ele terá direito. Para isso, tendo o funcionário 15 dias trabalhados no mês, terá direito a 1/12 avos de 13º salário.</p><p>FÓRMULA: Remuneração/12 x Quantidade de meses = Valor Total do 13º até novembro. Como se trata da primeira parcela o resultado deverá ser dividido por 2.</p><p>13º SALÁRIO INTEGRAL (2ª PARCELA)</p><p>Para calcularmos o recibo da 2ª parcela do 13º salário, teremos</p><p>que utilizar o INSS e o IRRF. Para empregados com mais de um ano de serviço, o cálculo é simples:</p><p>(+) Salário-Base/Total</p><p>(-) Adiantamento Salarial</p><p>(-) INSS</p><p>(-) IRRF</p><p>(=) Líquido da 2ª parcela</p><p>Agora, chegou a vez de calcularmos a 2ª parcela dos funcionários que possuem menos de 1 ano de empresa.</p><p>Remuneração/12 x Quantidade de meses = Valor Total do 13º até dezembro.</p><p>Valor Total do 13º até dezembro - Valor do adiantamento 13º salário – Impostos = Valor da 2ª parcela</p><p>FÉRIAS</p><p>ABONO DE FÉRIAS</p><p>Sobre o abono pecuniário e seu respectivo adicional constitucional (1/3) não incidem INSS, FGTS e IRRF.</p><p>PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS</p><p>A perda ao direito as férias tratam-se das faltas injustificadas que ocorrem no decorrer do período aquisitivo do empregado.</p><p>CÁLCULO DO RECIBO DE FÉRIAS</p><p>Para cada mês completo na empresa, o empregado faz jus a 2,5 dias de férias. Basta multiplicar a quantidade de meses que o funcionário está na empresa por 2,5 que teremos a quantidade de dias que ele tem direito. Sobre o cálculo das férias, também há a incidência.</p><p>Inicialmente, devemos pegar o salário do funcionário, dividir por 30 e multiplicar pela quantidade de dias que estará de férias.</p><p>Salário/30 x quantidade de dias de férias = Valor das férias</p><p>Após o cálculo das férias devemos efetuar o cálculo do 1/3 sobre as férias:</p><p>Valor das férias / 3 = Valor do 1/3 sobre férias</p><p>Para fins de cálculo de INSS, FGTS e IR deve-se somar o 1º e o 2º cálculo:</p><p>Valor das Férias + Valor do 1/3 sobre férias = Valor Total (BC de cálculo)</p><p>TÓPICO 3 - CÁLCULO E CONTABILIZAÇÃO DA RESCISÃO</p><p>Os cálculos na rescisão dependerão diretamente da forma como o empregado foi desligado da empresa e, ainda, se o aviso foi trabalhado/indenizado. Em geral, as verbas rescisórias abrangem os seguintes itens:</p><p>Saldo de salário (proporcional ao nº de dias trabalhados).</p><p>Aviso prévio (conforme o motivo da dispensa/pedido).</p><p>Décimo terceiro salário proporcional.</p><p>Férias vencidas.</p><p>Férias proporcionais.</p><p>Depósito de FGTS.</p><p>Saque de FGTS (após a homologação da rescisão).</p><p>Multa sobre o valor do FGTS.</p><p>CÁLCULO DA RESCISÃO</p><p>- Situação 1 - rescisão por pedido de demissão (menos de 1 ano - trabalhado) – considerando que ele não possui férias vencidas:</p><p>Funcionário A</p><p>Pediu a conta e trabalhou o aviso prévio (30 dias).</p><p>Último dia de trabalho: 18/05/2019.</p><p>Admissão: 02/11/2016</p><p>Salário: R$ 1.200,00</p><p>Data de pagamento da rescisão: 19/05/2019</p><p>Nesta situação, o funcionário não terá direito ao saque do FGTS.</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.emf</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p>