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<p>PRESSÃO</p><p>INTRACRANIANA</p><p>PIC</p><p>@profarthurfelipe</p><p>PIC</p><p>encontrada no interior da caixa➢ É a pressão</p><p>craniana.</p><p>líquor nas paredes dos➢ Pressão exercida pelo</p><p>ventrículos cerebrais.</p><p>➢ Quando essa pressão é alterada significa que</p><p>alguma coisa referente ao conteúdo intracraniano</p><p>esta errado.</p><p>➢ Tem uma variação fisiológica de 0-5 a 15 mmHg;</p><p>➢ Reflete a relação entre o conteúdo da caixa craniana (cérebro,</p><p>líquido cefalorraquidiano e sangue).</p><p>➢ A alteração do volume de um desses conteúdos pode causar a</p><p>hipertensão intracraniana (HIC).</p><p>➢ A medida da PIC é sempre invasiva e sua indicação depende de</p><p>uma avaliação do risco/benefício</p><p>PIC</p><p>A Hipertensão Intracraniana (HI) é caracterizada pelo aumento da</p><p>pressão dentro do crânio.</p><p>Esse aumento da pressão dentro do crânio pode resultar de uma</p><p>lesão cerebral ou mesmo ser a causa da lesão.</p><p>Hipertensão Intracraniana (HI)</p><p>CAUSAS</p><p>Na maioria dos casos, o aumento da pressão intracraniana pode</p><p>ser devido a um aumento da quantidade do líquido</p><p>cefalorraquidiano (o fluido que envolve o cérebro e a medula</p><p>espinhal) nos espaços ao redor do cérebro.</p><p>O aumento da pressão intracraniana também pode ser devido a um</p><p>aumento da pressão dentro do próprio cérebro. Isso pode ser</p><p>causado por uma massa (como um tumor), por um sangramento no</p><p>cérebro ou fluido ao redor do cérebro, ou por um inchaço dentro do</p><p>próprio cérebro.</p><p>Hipertensão Intracraniana (HI)</p><p>CAUSAS</p><p>• Ruptura de aneurisma e hemorragia subaracnoidea;</p><p>• Tumor cerebral;</p><p>• Encefalite, irritação e inchaço ou inflamação do cérebro;</p><p>• Ferimento na cabeça;</p><p>• TCE;</p><p>• Hidrocefalia (aumento de fluido ao redor do cérebro);</p><p>• Hemorragia cerebral;</p><p>• Meningite (infecção das membranas que cobrem o cérebro e</p><p>a medula espinhal);</p><p>• Hematomas no cérebro;</p><p>• Convulsão.</p><p>Hipertensão Intracraniana (HI)</p><p>➢ Em algumas situações, ela é necessária:</p><p>⚫ TCE com suspeita de HIC.</p><p>⚫ Casos graves de isquemia cerebral.</p><p>⚫ PO de neurocirurgia.</p><p>⚫ Meningite grave.</p><p>⚫ Encefalite.</p><p>⚫ Monitorização de pacientes com problemas em sistemas</p><p>de válvulas empregadas no tratamento de hidrocefalia.</p><p>⚫ Escala de Coma de Glasgow inferior a 8.</p><p>INDICAÇÕES</p><p>➢ O valor normal da PIC é de até 15 mmHg e, de maneira geral,</p><p>as medidas terapêuticas são iniciadas quando a pressão</p><p>ultrapassa 15-20 mmHg de forma sustentada.</p><p>➢ A monitorização da PIC pode ser realizada através:</p><p>• Cateter subdural (menor precisão),</p><p>• Intraparenquimatoso (boa precisão) e</p><p>• Cateter ventricular (maior precisão), neste último com</p><p>drenagem de líquor.</p><p>INDICAÇÕES</p><p>Monitorização da Pressão Intracraniana:</p><p>TÉNICAS</p><p>Monitorização da Pressão Intracraniana:</p><p>TÉNICAS</p><p>Tipo de Onda de PIC</p><p>➢ Normal ➢ Aumentada</p><p>Tipo de Onda de PIC</p><p>➢ O tratamento ideal da HIC visa a remoção da sua causa. Esse</p><p>objetivo pode ser alcançado em alguns pacientes que</p><p>apresentam lesões expansivas, que podem ser removidas, e,</p><p>também, com a instalação de drenagem ventricular externa</p><p>(DVE) em casos de hemorragias cerebrais com inundação</p><p>ventricular.</p><p>➢ As metas para o tratamento da HIC são focadas na prevenção</p><p>de lesão ao tecido cerebral. Intervenções para redução da PIC</p><p>com manutenção adequada da pressão de perfusão cerebral</p><p>(PPC) são cruciais no atendimento imediato.</p><p>TRATAMENTO</p><p>➢ Anticonvulsivantes.</p><p>➢ Diuréticos.</p><p>➢ Barbitúricos (agem agudamente na redução da PIC,</p><p>provocando vasoconstrição das artérias cerebrais).</p><p>➢ Solução Salina Hipertônica (cria uma força para atrair a água</p><p>do interstício e espaço intracelular do cérebro para o</p><p>compartimento intravascular, contribuindo para a diminuição</p><p>da pressão intracraniana).</p><p>➢ Hiperventilação (objetivo deve ser de manter a PaCO2 entre</p><p>30-35 mmHg, se obtido o controle da PIC, e retornar à</p><p>normoventilação gradativamente).</p><p>➢ Derivação Ventricular Externa (DVE).</p><p>TRATAMENTO</p><p>➢ Lembrar que o LCR é claro, seroso.</p><p>➢ O transdutor que decodifica o valor da PIC deve permanecer</p><p>ao nível do meato auricular.</p><p>➢ O cateter de PIC é confeccionado por fibra ótica portando</p><p>não pode dobrar, pois se rompe.</p><p>➢ As conexões do cateter com o equipo devem permanecer</p><p>bem atadas.</p><p>➢ Deve-se ainda manter uma fixação secundária para evitar</p><p>tração;</p><p>ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - PIC</p><p>➢ O curativo na inserção do cateter deve manter-se limpo e</p><p>seco.</p><p>➢ A cabeça deve ser posicionada de modo que não fique</p><p>sobre a cirurgia e o cateter.</p><p>➢ Monitorização da PIC: manusear todo o sistema com</p><p>técnica asséptica e interpretar os resultados (ondas e valor</p><p>numérico).</p><p>gerais: avaliação cuidadosa da influencia de➢ Cuidados</p><p>estímulos que possam gerar estresse (dor, banho,</p><p>procedimentos médicos, fisioterápicos e de enfermagem,</p><p>iluminação e ruído ambiental)</p><p>ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - PIC</p><p>Avaliação neurológica: avaliar continuamente o nível de</p><p>pupilar,</p><p>respostas</p><p>consciência,EEG, tamanho e reatividade</p><p>movimentos oculares, padrão respiratórios e</p><p>motoras).</p><p>➢ Avaliar continuamente os sinais vitais: PA, P, T, R, SatO2 e</p><p>CO2</p><p>➢ Vias aéreas e ventilação: avaliar a frequência, ritmo e</p><p>padrão respiratório, presença de cianose, ausculta torácica,</p><p>manter vias aéreas permeáveis para prevenir hipóxia –</p><p>retenção de CO2 – edema cerebral, aspiração traqueal,</p><p>instalar oximetria de pulso, monitorar gases sanguíneos</p><p>com gasometria arterial e venosa.</p><p>ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - PIC</p><p>➢ Posição e movimentação do paciente: manter a cabeça</p><p>elevada 30° e alinhada com o corpo para facilitar a</p><p>drenagem.</p><p>➢ Evitar que o paciente faça esforço físico como tossir,</p><p>espirrar, esforço para evacuar, movimentos bruscos no leito</p><p>ou fora dele, pois aumenta a PA e aumenta a PIC.</p><p>➢ Terapias com drogas: conhecer a ação, a dosagem, o</p><p>preparo e os efeitos colaterais das drogas utilizadas para</p><p>diminuir a PIC.</p><p>➢ Reconhecer sinais sugestivos de infecção.</p><p>ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - PIC</p><p>➢ Eliminação urinária e intestinal: monitorar débito urinário,</p><p>facilitar a eliminação intestinal (dietas, laxantes e</p><p>manobras).</p><p>➢ Proteger e prevenir lesões de pele.</p><p>➢ Drenagem ventricular: conhecer o nível adequado da</p><p>derivação para manutenção do sistema de drenagem e</p><p>manter técnica asséptica no seu manuseio.</p><p>ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - PIC</p><p>Referências</p><p>➢ CAMPOS, MA. Assistência de enfermagem ao paciente neurocirúrgico</p><p>na UTI. In:Pinto, FCG. Manual de Iniciação em Neurocirurgia. São</p><p>Paulo: Santos, 2003 p.189-205.</p><p>➢ BURNNER; SUDDART. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica.</p><p>Função Neurológica.. ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2003.</p><p>14. cap. 56-57 e 59. v.4.</p><p>➢ GUYTON, AC; HALL, JE. Fisiologia Humana e mecanismos das</p><p>doenças. O Sistema Nervoso: (A) Organização Básica e Fisiologia</p><p>Sensorial. Cap. 11. p. 395-443. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,</p><p>2003.</p><p>Escala de coma de Glasgow</p><p>Escala de coma de Glasgow</p><p>➢ A Escala de Coma de Glasgow (ECG) foi publicada pela primeira</p><p>vez na revista Lancet em 1974 por Graham Teasdale e Bryan J.</p><p>Jennett, ambos do Instituto de Ciências Neurológicas de</p><p>Glasgow, na Escócia.</p><p>➢ A escala tem como objetivo traçar uma estratégia que combina</p><p>os principais indicadores-chave de gravidade no traumatismo</p><p>crânioencefálico (TCE) em uma escala simples.</p><p>Escala de coma de Glasgow</p><p>➢ A escala tem três variáveis, que podem ser graduadas de 1 a 5.</p><p>Sendo assim, escore 3 representa o máximo de gravidade, e</p><p>escore 15 o mínimo.</p><p>➢ Além disso, a escala serve como parâmetro para auxiliar na</p><p>decisão de realizar ou não procedimentos médicos específicos,</p><p>como exemplo, intuba-se o paciente sempre que a ECG estiver</p><p>abaixo de 9.</p><p>Escala de coma de Glasgow</p><p>-</p><p>-</p><p>Motora</p><p>OBRIGADO!</p>