Prévia do material em texto
<p>RENÉ DESCARTES E O</p><p>RACIONALISMO</p><p>Trabalho realizado por:</p><p>Maria Silva; Nº15; 11º A; Rodrigo Silva; Nº20; 11ºA; Tiago Martins; Nº21; 11ºA</p><p>Introdução</p><p>René Descartes (1596-1650) foi um filósofo, físico e matemático francês do século XVII;</p><p>É considerado o fundador da filosofia moderna;</p><p>A sua filosofia centra-se na teoria do conhecimento;</p><p>Procurou construir um conhecimento com princípios sólidos e indubitáveis;</p><p>A perspetiva que desenvolveu ficou conhecida como o “racionalismo cartesiano”.</p><p>O PROJETO CARTESIANO</p><p>Descartes viveu numa época marcada por grandes transformações sociais;</p><p>Instalou-se um clima de ceticismo;</p><p>Procurou responder ao desafio lançado pelo ceticismo, tentando encontrar pelo menos uma crença que fosse absolutamente certa e indubitável.</p><p>Projeto Cartesiano</p><p>Objetivo</p><p>Método</p><p>Conhecimento seguro</p><p>Dúvida metódica</p><p>Dúvida Metódica</p><p>Descartes adota como método a dúvida cartesiana ou metódica e serve-se dela para provar a insustentabilidade do próprio ceticismo;</p><p>A dúvida cartesiana é um ponto de partida, um meio para alcançar a verdade.</p><p>Dúvida cartesiana</p><p>Metódica</p><p>Hiperbólica</p><p>Metódica</p><p>Metódica</p><p>Razões para duvidar</p><p>1.Ilusão dos sentidos:</p><p>Os sentidos as vezes enganam-nos, por isso, não podemos confiar neles.</p><p>Podemos recorrer aos sentidos para corrigir essas ilusões.</p><p>2.Indistinção vigília-sono:</p><p>Nunca podemos distinguir com confiança quando estamos acordados, ou apenas a sonhar.</p><p>Podemos recorrer aos sentidos para corrigir essas ilusões.</p><p>Quer estejamos acordados ou a sonhar, podemos saber coisas como 1+1=2</p><p>3.Erros de raciocínio:</p><p>Podemos cometer erros até nos raciocínios mais elementares.</p><p>Mesmo assim, podemos saber coisas elementares como o cubo e um polígono com 4 lados iguais.</p><p>4.Hipótese do Génio Maligno:</p><p>O nosso intelecto pode estar a ser</p><p>manipulado por um ser incrivelmente poderoso.</p><p>Mas para que esse ser me possa enganar, eu tenho de existir.</p><p>O cogito (a priori)</p><p>Depois de colocar tudo em dúvida, nomeadamente a ideia de que tinha um corpo, Descartes chega à primeira verdade que procurava: «Penso, logo existo» (Cogito, ergo sum).</p><p>Este princípio resulta do próprio ato de duvidar: ao duvidar, está a exercer um ato de pensamento e, ao pensar, tem mesmo de existir. A clareza e distinção do cogito é a prova de que existe enquanto ser pensante (res cogitans)</p><p>A descoberta do cogito é de grande importância no racionalismo cartesiano pois representa o triunfo sobre o ceticismo.</p><p>Cogito</p><p>Ideia evidente: clara e distinta</p><p>Ideia evidente: clara e distinta</p><p>Ideia evidente: clara e distinta</p><p>Ideia evidente: clara e distinta</p><p>A clareza e a distinção das ideias como Critério de verdade</p><p>Critério da verdade: só devemos considerar verdadeiro aquilo que (à semelhança do cogito ) concebemos de forma absolutamente clara e distinta.</p><p>Será que, além do cogito, alguma proposição com estas características?</p><p>Tipos de ideias</p><p>Inatas</p><p>Factícias</p><p>Adventícias</p><p>Ideias que já nascem connosco</p><p>Ideias fabricadas pela imaginação</p><p>Ideias que têm origem na experiência</p><p>Ideia DE PERFEIÇÃO</p><p>Porque duvida é IMperfeito</p><p>nÃO pode tirar de si a IDEIA DE perfeição</p><p>É a ideia inata colocada por um ser perfeito</p><p>A ideia de Deus - Argumento da marca impressa</p><p>DEUS EXISTE</p><p>Argumento ontológico</p><p>IDEIA DE UM SER PERFEITO</p><p>A existência está contida necessariamente na essência</p><p>deus existe</p><p>O papel da existência de Deus</p><p>A existência de Deus desempenha um papel crucial no racionalismo cartesiano porque é o facto de Deus existir e não ser enganador que garante a verdade das nossas ideias claras e distintas, atuais e passadas.</p><p>Posso confiar naquilo que concebo de forma clara e distinta se, e só se, Deus existe e não é enganador.</p><p>Deus existe e não é enganador.</p><p>Logo, posso confiar naquilo que concebo de forma clara e distinta.</p><p>A partir daqui, Descartes pode deduzir muitas verdades e construir com segurança o edifício do conhecimento, apoiando-se naquilo que concebe com clareza e distinção.</p><p>As verdades matemáticas</p><p>A experiência sensível</p><p>A vigília e o sono</p><p>Objeções ao dualismo Cartesiano</p><p>Objeções à hipótese do gênio maligno</p><p>Objeções à teoria racionalista de rené descartes</p><p>Objeções ao Cogito</p><p>Objeções do círculo cartesiano</p><p>Objeções ao argumento da marca</p><p>5</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>Em resumo, o racionalismo de René Descartes enfatiza que a razão é a fonte principal do conhecimento humano. Ele argumenta que a dúvida metódica e o uso sistemático da razão permitem alcançar certezas fundamentais sobre a existência e a natureza do mundo. Para Descartes, o pensamento racional é essencial para perceber a verdade e construir uma compreensão sólida e indubitável da realidade.</p><p>Conclusão:</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>