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<p>Cólica Equina</p><p>introdução</p><p>-A cólica é uma síndrome-> sintoma</p><p>-Homem como principal causador</p><p>Particularidades anatômicas que predispõe a cólica:</p><p>· Estomago-> desproporcional a seu tamanho-> fator predisponentes</p><p>· Formato do estomago-> em S-> alimentos mais sólidos e secos podem ficar parados no fundo do estomago-> predispõe a cólica</p><p>· Tem uma porta de entrada e saída-> se tiver algum problema-> retenção de conteúdo-> fermenta ou compacta-> pode causar cólica</p><p>Regiões do estomago:</p><p>-Região aglandular (mais cranial)</p><p>-Região glandular (mais caudal)-> próximo ao piloro-> Gasterophilus-> mais comum em período de chuva (ivermectina ou mebendazole)</p><p>-Muitos Gasterophilus podem obstruir o piloro ou ficarem muito tempo</p><p>-As feridas que ele deixa são processos inflamatórios-> pode não ter resolução satisfatória-> tecido fibroso-> diminui a passagem de conteúdo-> retenção-> desconforto abdominal</p><p>Válvulas:</p><p>-Válvula do intestino delgado para ceco-> válvula ilio-cecal</p><p>-Ponto na cavidade abdominal-> na base do ceco é fixo-> veias, artérias, toda a inervação do aparelho digestivo</p><p>· Válvulas-> v. mesentérica-> tromboembolismo parasitário</p><p>-Se tiver um coágulo na válvula mesentérica-> redução do fluxo-> ingurgitamento do vaso-> formação de aneurisma-> pode levar a compressão do nervo que passa ao lado-> paralisia-> não funcionamento das válvulas de forma adequada</p><p>-Comprometimento neurológico secundário-> tromboembolismo-> desconforto abdominal por compactação-> devido a não abertura de válvula</p><p>-Cavalos não vermifugados de forma correta-> 70% de desenvolver desconforto abdominal-> tromboembolismo interfere no funcionamento neurológico</p><p>-Pastagem do cavalo-> intestino delgado-> abertura da válvula ileocecal-> vai para o ceco-> fermentação->válvula ceco cólica-> colón</p><p>-Impedimento da válvulas pode levar a desconforto abdominal normalmente por compactação-> retém conteúdo</p><p>Diâmetros variados:</p><p>- Entre ID e ceco-> ID de um cavalo é grande-> desemboca no ceco-> que é pequeno e fino</p><p>-Se tiver aumento da motilidade de uma parte do ceco-> pode se projetar para dentro do ID->intussuscepção-> desconforto abdominal</p><p>Cólons:</p><p>-Ventral-> diâmetro maior e liso</p><p>-Dorsal-> diâmetro menor e rugoso</p><p>-Colón maior-> tem mais segmento de capacidade de armazenamento</p><p>-Ao mudar de colón ventral para dorsal-> a luz do lúmen é maior-> vai diminuindo conforme passa-> na flexura pélvica é bem menor-> passa para o colón dorsal reduzindo a luz</p><p>-Ao mudar o diâmetro do mesmo segmento-> bolo alimentar rola e em determinado momento -> fica estreito-> se projeta e acaba enroscando-> pode ter obstrução na flexura pélvica-> compactação de cólon maior secundário a obstrução de flexura pélvica</p><p>-Em cavalos bem tratados-> cálculos-> chamados de enterolitos-> produzidos no cólon maior principalmente no ventral-> dependendo da deposição de minerais-> pode ter crescimento dos enterolitos-> ao ir para flexura pélvica pode obstruir-> compactação</p><p>-O enterolitos pode obstruir também o cólon menor</p><p>Tamanho das alças</p><p>-Com os órgãos soltos dentro da cavidade abdominal-> comum ter torção volvo-gástrica-> devido as alças soltas dentro da CA</p><p>-Cavalo que encheu o estomago-> peso no estomago-> ao rolar-> tudo que está lá rola junto-> mas o estomago não vai por conta do peso-> funciona como ponto fixo-> torção do intestino delgado</p><p>-Cavalo com desconforto abdominal que comeu muita ração não é muito grave-> lavagem</p><p>-Em casos de torção a evolução do quadro é muito mais rápida</p><p>-O grande problema das torções-> são estrangulativas-> necrose-> pode ter choque neurogênico</p><p>Anéis:</p><p>-Inguinal->fechamento a partir dos dois anos e meio</p><p>-Se o animal tiver 1 ano e meio-> 70% do anel estará aberto predispondo a hérnias</p><p>-Se o animal tiver castrado pode ter evisceração do ID</p><p>-Se castrar o cavalo antes dos 2 anos e meio-> animal perde o desenvolvimento-> pode ficar com menos musculatura</p><p>-Palpação de anel inguinal pode ser por via retal-> animais criptorquidas-> o testículo pode estar dentro do anel inguinal</p><p>-Se tem hérnia inguino escrotal-> animal deve ser retirado da reprodução</p><p>Diferença entre hérnia, eventração e evisceração?</p><p>-Eventração normalmente é secundário-> processo traumático-> rompimento de peritônio e musculatura-> sem romper a pele</p><p>-Evisceração-> abertura total-> exteriorização da alça</p><p>-Hérnia-> tem anel inguinal, saco herniario e conteúdo herniário-> tem que passar obrigatoriamente por um ofício natural existente-> pode estar ativo ou não</p><p>-Conteúdo passa do oficio natural para outra cavidade-> provavelmente neoformado-> saco herniário</p><p>-Hérnia perianal-> normalmente é por causa de hipertrofia de próstata</p><p>-Fistula é secundário a um objeto pontiagudo-> fecha de fora para dentro</p><p>-Pode ter fistulação de abcesso devido a bactérias proteolíticas</p><p>-Nem sempre o abcesso é bacteriano-> na maioria das vezes pode ser infeccioso</p><p>Aparelho digestivo do cavalo</p><p>Passagem do intestino delgado-> ceco e sua conformação-> colón maior ventral-> colón maior dorsal-> cólon menor</p><p>-Ceco tem o apse em forma de fútil-> pode ter intuscepção cecocecal</p><p>-Cavalo tem o hábito alimentar diferente-> pasto baixo-> pode pegar areia</p><p>-Animal pode comer areia e beber-> pode parar no fútil-> cólica sablosa</p><p>-Sablose-> acúmulo de areia</p><p>Ao tratar de um animal:</p><p>-Saber o período de adaptação, da flora intestinal</p><p>-Saber quanto de peso o animal precisa ganhar por dia para suportar seu peso atual</p><p>Relação comprimento/capacidade dos diferentes segmentos do TGI do cavalo:</p><p>Segmento</p><p>Comprimento (m)</p><p>Capacidade (litros)</p><p>Estomago</p><p>--------------------</p><p>15 a 22</p><p>Intestino Delgado</p><p>22</p><p>60 a 65</p><p>Ceco</p><p>0,7 a 1,0</p><p>30 a 35</p><p>Cólon maior</p><p>3 a 4</p><p>80 a 90</p><p>Cólon menor</p><p>2,5 a 3,0</p><p>10 a 12</p><p>Reto</p><p>0,5</p><p>1,0 a 2,0</p><p>-Duodeno jejunidico proximal-> cólica que está no cavalo-> enterite anterior-> parada do intestino delgado-> meio fica microscópico-> animal fica com a capacidade comprometida-> dilatação gástrica secundária</p><p>-Suplementação para animal adulto-> 14%</p><p>-Ração-> volumoso e concentrado-> tudo que ele come num dia</p><p>Laceração de vagina em éguas (operação):</p><p>-Quanto tempo vai demora para defecar?</p><p>-Precisa mudar a forma que a égua vai defecar-> cirurgia é feita em duas etapas-> 10 reconstituir interno sendo teto e assoalho-> 20 é quando mexe no anus e na vagina</p><p>Anamnese</p><p>-Antes de fazer a anamnese é necessário tranquilizar o animal, devolver o conforto</p><p>-Depois de estabilizado é possível começar a anamnese</p><p>-Se o animal está com desconforto-> pode ser dor-> transpiração</p><p>1o: acesso venoso e fluidoterapia-> estabelecer equilibrio hidroeletrolítico e acido-base</p><p>2o: passagem de sonda-> sondagem produtiva ou improdutiva-> se necessário uso de analgésico</p><p>· Quando iniciou a cólica?</p><p>-Se a cólica iniciou imediatamente-> grave</p><p>-Se demorar de 3-4 dias-> tem uma evolução gradativa</p><p>· Como iniciou a cólica?</p><p>Pode ser de dois tipos:</p><p>· Súbita</p><p>· Gradativa</p><p>· O animal já apresentou cólica antes?</p><p>-Se o animal já passou por alguma cirurgia-> pode ter tido alguma complicação pós-operatória</p><p>-Comum acontecer aderências-> desconforto</p><p>· Já foi operado de cólica?</p><p>-Se já foi operado-> quanto tempo faz que passou pela cirurgia</p><p>· Houve alguma atividade antes do início?</p><p>-Pode ser cólica verdadeira ou falsa-> em casos que o animal tem desconforto sugestivo de cólica-> não é de origem do aparelho digestivo-> pode ser de origem do aparelho muscular ou reprodutor</p><p>-Animais que trabalham demais-> miosite generalizada-> melhora ao deitar</p><p>· Está prenhe ou pariu recentemente?</p><p>-Retenção de placenta-> contração da cavidade e gemidos-> pode ser confundido com cólica devido ao desconforto abdominal</p><p>· Houve alguma mudança de manejo?</p><p>-Concentrado para égua farelado-> mudança para peletizado</p><p>-Animal não come a mesma coisa que costumava</p><p>Se dado de pouco em pouco-> pode ter sobrecarga ou fermenta</p><p>· Mudou o tratador?</p><p>-Ao mudar o cheiro do animal-> ele já percebe</p><p>· Verde picado ou triturado?</p><p>-Se o alimento for triturado-> é meio mastigado-> não usa saliva e o animal não mastiga</p><p>-A saliva faz o tamponamento do bolo alimentar-> se não tiver saliva-> alimento não fica do tamanho</p><p>adequado-> mais tempo no estomago-> fermenta</p><p>-Normalmente o verde é usado picado</p><p>· Banhos carrapaticidas?</p><p>-Carrapatos causam paralisia-> acetilcolina-> paralisia do intestino grosso-> cólica</p><p>-Mais comum em equinos com carrapatos e que estão inativos por algum tempo</p><p>· Fornecimento de água?</p><p>-Precisa de água para pelo menos 3 dias</p><p>-Saber quanto de água o animal precisa-> dimensionar a quantidade de água</p><p>-Tanque seco-> represa água da chuva</p><p>· Qual a intensidade da dor?</p><p>-Continua-> dor que não para nunca-> relacionado com comprometimento maior-> pode ser estragulativo</p><p>-Intermitente-> pode parar</p><p>Tipos de dor:</p><p>Leve, moderada ou severa</p><p>-Se tiver uma dor continua e severa-> grave</p><p>-Se dói pouco e de vez em quando (leve e intermitente) -> menos grave</p><p>· Foi administrado algum medicamento? Qual e a via?</p><p>-Animal quer urinar mas não consegue-> chamada de cólica de rim</p><p>-Exteriorização e ereção de pênis é comum em cavalo-> estimulo vem do pudendo-> pode ter crescimento do colón maior-> compactação</p><p>-Se fez algum tipo de enema-> pode ter rompimento do reto</p><p>· O animal foi sondado?</p><p>-É preciso ter uma sonda adequada-> material siliconado-> para não ficar quebradiça</p><p>-Precisar ter duas extremidades (proximal e distal) -> distal> tem que ter um bordo arredondado-> em uma obstrução abre a “janelinha” e desde o conteúdo por ela</p><p>-Preferencialmente deve ser transparente-> para poder ver o conteúdo contido dentro</p><p>-Sonda deve ser colocada no assoalho da narina</p><p>-Baixar a cabeça do cavalo-> provocar reflexo de deglutição</p><p>Como saber se está no esôfago ou traqueia?</p><p>Na traqueia a sonda desliza facilmente. No esôfago a sonda passa com dificuldade, existe resistência; tem uma onda de ar</p><p>Defecção e micção presentes?</p><p>-Prova de braço positivo-> na palpação só tem muco-> relacionado com obstrução de cólon menor</p><p>EXAME CLINICO</p><p>Diagnóstico</p><p>EX: Compactação de colón menor</p><p>Indicação clinica</p><p>Laparotomia-> pode levar a peritonite</p><p>Prognóstico</p><p>-Favorável</p><p>-Reservado</p><p>-Desfavorável</p><p>Inspeção</p><p>-Estação</p><p>-Locomoção</p><p>-Manifestações de dor</p><p>-Aparência externa</p><p>Temperatura</p><p>-Termometria retal</p><p>-Das extremidades</p><p>auscultação abdominal</p><p>-Sons normais</p><p>-Exacerbação dos sons</p><p>- Silencio abdominal</p><p>Frequência cardíaca</p><p>-Normal até 40 bat/min</p><p>-40-65 bat/mim-> animal pode estar com dor</p><p>> 65 bat/min-> dor grave</p><p>Frequencia respiratória</p><p>Resposta a dor</p><p>Choque</p><p>Compensatória</p><p>Compressiva</p><p>Mecanismo compensatórios-> respiratório e renal</p><p>-Cavalo em acidose metabólica-> aumento compensatório da FR> liberação de carbono</p><p>-Valor de referência-> abaixo de 5,38</p><p>-Renal-> aumento de íons H+</p><p>-pH ideal do cavalo-> 8</p><p>Coloração das mucosas</p><p>Oral e conjuntiva</p><p>Rósea/vermelha escura/cianóticas</p><p>Mucosa pálida-> cólica verminotica em potro-> Paracaris</p><p>TPC- Tempo de preenchimento capilar</p><p>Perfusão periférica-> diretamente relacionado com hidratação</p><p>Ideal</p><p>· 2 s-> perfusão normal</p><p>Ausência de desidratação</p><p>· 2-4 s-> perfusão diminuída</p><p>Desidratação moderada</p><p>· >4 s->severo comprometimento</p><p>Desidratação grave</p><p>Quantidade de soro para um cavalo</p><p>400 x 70%= 280 x10%= 80 litros</p><p>-Sondagem nasogástrica</p><p>-Palpação retal-> é mais delicado</p><p>-Ligamento nefro esplênico-> está do lado esquerdo</p><p>Procedimentos laboratoriais</p><p>-Coleta de Líquido peritoneal</p><p>-Coleta é feita na parte mais baixa do abdômen-> tricotomia-> agulha 40/12-> entrar longitudinal e depois 90 graus</p><p>-Normal-> tem cor amarelo palha-> não coagula em temperatura ambiente</p><p>-Se ao tirar o líquido já está coagulado-> sangue, fibrinogênio</p><p>Presença de fibrinogênio:</p><p>-Processo inflamatório da cavidade abdominal</p><p>- Ruptura de algum vaso durante procedimento-> contaminação</p><p>Sangue durante o procedimento->oxigenado</p><p>Sangue na cavidade abdominal-> não oxigenado-> escuro</p><p>-Se tiver conteúdo intestinal no líquido peritoneal-> ausência de mecanismo compensatórios-> grande alteração dos parâmetros</p><p>-Hemograma completo-> hemácias-> casos estrangulativos-> torção-> comprometimento circulatório-> permeabilidade maior-> perda de eritrócitos dentro da cavidade abdominal-> hemoconcentrado</p><p>-Leucócitos->contagem de leucócitos no líquido peritoneal->se tiver mais no liquido peritoneal do que no liquido circulante-> processo inflamatório ativo dentro da cavidade abdominal> grave</p><p>EX: 7.000 leucócitos no sangue e no líquido peritoneal 14.000</p><p>-Leucocitose-> aumento de fibrinogênio</p><p>-Fibrinogênio-> primeira proteína que aumenta diante de um processo inflamatório ou infeccioso</p><p>-Lactato sanguíneo-> dosado no liquido peritoneal-> comparação com o sangue total-> no liquido peritoneal é maior que o no liquido circulante (sanguíneo)->processos estrangulativos-> comprometimento circulatório grave</p><p>*Aumento do lactato é o primeiro que acontece quando tem processo estrangulativo</p><p>-Equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base-> hemogasometria-> sangue arterial-> artéria mandibular, infraorbital, perto do masseter;</p><p>-Hemogaso-> não deve estar em contato com o ambiente ou ar->coletar-> colocar parafina para obstruir para não ter contato com o ambiente</p><p>Dosagem ácido-base-> co2, bicarbonato e pH, saturação de o2</p><p>-Função renal-> excreção na maioria das vezes é renal-> faz parte do tratamento da cólica</p><p>ANALISE DE LIQUIDO PERITONEAL</p><p>-Coloração->amarelo palha</p><p>-Turbidez->transparente</p><p>*Se o liquido está translúcido é indicativo de células mortas</p><p>Hemograma completo</p><p>Contagem de hemácias->4.000-6.000/mm3 normal</p><p>Leucócitos->Até 5.000/ mm3</p><p>Proteína plasmática->Abaixo de 2,5 g/dl se o processo for estrangulativo tem aumento de proteína plasmática</p><p>Fibrinogênio->Abaixo de 10 mg/dl</p><p>*No sangue circulante o fibrinogênio é maior que no liquido peritoneal</p><p>-Lactato->Analise pareada->3-9 mg/dl-> normal</p><p>· Acima de 15-> grave-> dificuldade no prognóstico</p><p>· Lactato do líquido peritoneal comparado com o circulante (3-9)-> se a dosagem por 12-> indicativo de processo estrangulativo</p><p>Hematócrito->32-52%</p><p>Fibrinogênio-> 200-400 mg/dl-> normal (acima de 600-> problema)</p><p>Equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base</p><p>Importancia</p><p>Clinica</p><p>-Manejo-> maternidade->tem que ser acostumada antes-> criação de imunidade pro colostro naquele ambiente-> ideal 15 dias antes do parto</p><p>-Sai da maternidade com 30 dias-> o certo seria esvaziar a maternidade-> o lote de bezerros que entrou junto permanece junto por mais 90 dias-> após esse tempo tem a formação de lotes maiores</p><p>*Não pode juntar os bezerros para não disseminar doenças</p><p>-Bezerro nasceu-> estabelecimento do vínculo com a mãe-> após isso o tratador pega o bezerro e coloca no chão-> sem jogar se não aumenta a pressão e como a linha alba não está consolidada-> hérnia</p><p>-Se o umbigo estiver seco não necessidade de cortar-> seria entrada de MO-> se for longo é preciso cortar de 2-3 dedos</p><p>*Cuidados: cauterização do umbigo-> queimadura-> formação de causticação-> reação inflamatória-> fibrose-> fechamento</p><p>-Por fora é necessário passar um repelente depois de 5-7 dias da cura do umbigo</p><p>-Primeira semana de vida-> diarreia por colibacilose-> entrada pelo umbigo</p><p>-Após um tempo-> salmonela->ingestão de água contaminada-> tratamento com antibiótico deve ser com o animal hidratado</p><p>-Animal desidratado e com diarreia-> acidose-> uso de soro via oral com pistola</p><p>-Determinação laboratorial-> não é tão necessário</p><p>-Enfermidades gastroentericas-> pH, bicarbonato, sódio, cloro e potássio</p><p>*Cavalo com intestino delgado parado-> acidose-> perda da relação cloro-bicarbonato</p><p>Q:Quando o cavalo terá alcalose?</p><p>R:Em casos de reversão clinica, animal tem acidose e com o tratamento pode chegar a adquirir a alcalose</p><p>Quando o animal estiver em acidose vai ativar os mecanismos</p><p>Mecanismo compensatórios->respiratório e renal</p><p>-Animal em acidose->entrada de acidose carbônico-> taquipneia; aumento da excreção de íons H+ na urina-> queda do pH-> acidificação da urina-> sinal de que o sistema tampão foi ativado</p><p>-Hemogasometria-> pH abaixo do valor de referência->já lançou o sistema tampão-> não conseguiu compensar a respiração-> acidose metabólica descompensada</p><p>Desequilíbrio hidroeletrolítico</p><p>-Deslocamento da água-> na cavidade-> acompanha eletrólitos</p><p>-Uso de solução hipertônica-> desidratação grave</p><p>-Osmolaridade</p><p>-Fluidos/</p><p>meio hipertônicos-> evitar CID (Coagulação intravascular disseminada) -> depende da gravidade</p><p>-Íleo adinâmico associado a dilatação gástrica> parada de todo intestino delgado-> meio intra-luminal-> hipertônico-> desidratação rápida e grave</p><p>-Refluxo enterogástrico-> pH não é tão ácido</p><p>-Choque hipovolêmico -> se não for tratado-> óbito</p><p>Sódio-> cátion extracelular</p><p>-Mantem osmolaridade</p><p>-Valores de 132 a 155 mEq/L</p><p>-Desidratação</p><p>Potássio-> cátion intracelular</p><p>-Condução impulsos neuromusculares</p><p>-Valores plasmáticos de 2,4 a 6,7 mEq/L-> monitoração da frequência cardíaca</p><p>-Obstruções-> diminui absorção-> administração de potássio</p><p>Cloro-> perca da relação bicarbonato e cloro-> desequilíbrio</p><p>-Aníon extracelular</p><p>-Valores plasmáticos de 95 a 111 mEq/L</p><p>-Secretados no estomago-> absorção ID</p><p>-Cloro-bicarbonato-> é perdida quando tem atonia do ID, estomago parado-> obstrução no piloro-> perda da relação bicarbonato-cloro-> alteração metabólica-> prevalência do bicarbonato</p><p>-Refluxos/lavados gástricos-> não é necessário lavar excessivamente-> pode ter retirada do cloro-> suplementação de cloro</p><p>Desequilibrios do pH</p><p>-Valores normais de 7,35 a 7, 45</p><p>-Perdas íon hidrogênio ou bicarbonato</p><p>-Bicarbonato secretado no ID e absorção no intestino grosso</p><p>-Valores de bicarbonato-> 22-26 mEq/L</p><p>-Acidose metabólica compensada-> abaixo do valor de referência de bicarbonato-> feito por meio de hemogasometria</p><p>Hemogasometria e equilibrio ácido-base</p><p>-Importância clínica-> estabelecer equilíbrio ácido-base-> hemogasometria-> mensuração do pH</p><p>-Colheita e envio do sangue</p><p>-Paco2, pH, HCO3 e PaO2</p><p>-Níveis trocas gasosas</p><p>-Descompensação (sistema tampão renal e respiratório)</p><p>Equilibrio ácido-basico</p><p>Distúrbio</p><p>pH</p><p>PaCO3</p><p>HCO3</p><p>Acidose met. descompensada</p><p>Baixo</p><p>Normal/baixo</p><p>Baixo</p><p>Acidose met. compensada</p><p>Normal</p><p>Baixo</p><p>Baixo</p><p>Alcalose met. descompensada</p><p>Alto</p><p>Normal/alto</p><p>Alto</p><p>Alcalose met. compensada</p><p>Normal</p><p>Alto</p><p>Alto</p><p>*pH diz se é acidose ou alcalose e se é compensada ou descompensada</p><p>-Acidose-> bicarbonato/ alcalose-> alt PA e CO2</p><p>Diferença de pH:</p><p>-Acima do valor de referência (7,35 a 7, 45) -> alcalose</p><p>-Dentro do valor de referência-> acidose</p><p>-Abaixo do valor-> descompensado</p><p>Função renal</p><p>-Etiologia do desconforto</p><p>-Diâmetro da uretra->significativo-> tem que ser pedra grande</p><p>-pH do rim favorece a não formação de cálculos</p><p>-Uréia 25-47 mg%</p><p>-Creatinina 1,2 a 1,9 mg%</p><p>-Desidratação-> diminui a função renal</p><p>-Uroperitonio (romper a bexiga no nascimento) ou obstrução urinária (difícil ter cálculo)</p><p>-Líquido peritoneal com cheiro de urina-> passagem de sonda dentro da bexiga-> uso de corante (azul de metileno) -> paracentese-> para confirmar</p><p>-É mais comum em potros, difícil em cavalo adulto</p><p>Outras condições predisponentes ao desconforto abdominal</p><p>-Alimentação- qualidade, quantidade e mudanças</p><p>-Dentes- mudas 2,5, pontas e má oclusão</p><p>-Ingestão hídrica- qualidade e quantidade</p><p>-Sablose (ingestão de areia) - água e pastagens</p><p>-Vasos mesentéricos- lesões verminoticas (tromboembolismo)</p><p>-Gastropatias (medicamentos, AINE mais de 5 dias, as vezes 48 hrs, parasita do estomago)</p><p>-Secundárias-> rins, fígado (babesia), musculatura e útero</p><p>-Hemoparasitose (Babesia dá cólica por lesar hemácia, liberando hemoglobina, depositada na mucosa, entra na serosa e muscular, ocupando o espaço da inervação, podendo até estimular, mas se aumentar leva a uma compressão da inervação.)</p><p>-Iatrogênicas->tétano-> sem causa aparente</p><p>-Componente doloroso-> proctites (recusa defecção, fecaloma) e lacerações de reto-> distensão do reto-> retenção de fezes</p><p>afecções do estomago</p><p>sobrecarga e compactação gástrica</p><p>-Ocorrência moderada</p><p>-Ingestão excessiva de alimentos</p><p>-Ideal-> concentrado de mantença-> 13% de proteína (75% de energia)-> farelo de soja tostado-> desintegração do princípio ativo->ocitol</p><p>Lisina e biotina-> aminoacidos fundamentais para a constituição do casco</p><p>-Milho bom-> 9% de proteína</p><p>-Soja-> 20% de proteína</p><p>-Farelo de trigo-> ajuda na motilidade e fezes ficam menos ressecada</p><p>-Bicarbonato de cálcio no concentrado (2-3%)-> para equilibrar a relação cálcio-fósforo no concentrado</p><p>-Um animal saudável pode receber até no máximo 1,5% do peso vivo-> dividido em três refeições</p><p>-Quando um animal demora muito tempo para ser alimentado-> produção de ácido clorídrico-> fermentação</p><p>Definição</p><p>-Indigestão</p><p>-Dietas inadequadas</p><p>-Baixa ingestão hídrica-> cavalo deve beber em torno de 10% PV de L de água por dia</p><p>Etiopatogenia</p><p>-Ingestão de alimentos (principalmente concentrados) -> chega no estomago->não é digerido-> massa ressecada-> não colocar mais nada no estomago para resolver o problema</p><p>-Estenose de piloro (devido a fibrose por processo inflamatório ou gasterophilus)</p><p>Sintomas</p><p>-Inapetencia-> normalmente não comeu toda a ração</p><p>*Limpeza do cocho-> animal não come se estiver sujo</p><p>-Dor moderada/intensa-> desconforto passageiro->distensão do estomago->agravamento do processo de dor</p><p>-Sialorreia/bruxismo (sinal de lesão de mucosa gástrica)-> desconforto gástrico-> dor no estomago-> retenção de Hcl-> agride a mucosa oral</p><p>-Depleção circulatória e paramétrica (dor, catecolaminas->aumento da FR e FC, mucosa ocular congesta por movimentação; sudorese-> perda de eletrólitos; excitabilidade-> aumento fisiológico de temperatura</p><p>*Dor-> posição quadrupedal</p><p>-Sondagem (serve de diagnóstico e tratamento) improdutiva (massa compactada-> não volta pela sonda</p><p>Diagnóstico</p><p>-AAS (apresentação; anamnese e sintomas)</p><p>Anamnese</p><p>-Pode ser distorcida-> pessoa não quer admitir o erro</p><p>Apresentação-> sinais clínicos</p><p>-Saber se o animal rolou (estomago fica fixo), deitou</p><p>-Cavalo que tem torção; processo estrangulativo do ID-> dor intensa</p><p>Exame clinico</p><p>-Se for somente a sobrecarga gástrica-> focos de ausculta dentro dos valores normais</p><p>-Palpação transretal (difícil alcance) –> ver motilidade – >IG e ID pode não ter alteração, se tiver significa que tem algumas horas de evolução (fezes normais inicialmente).</p><p>-Pode ter compressão do diafragma-> taquipneia</p><p>-Gastroscopia-> visualização do estomago-> pode ser feita uma gastroduodenocospia</p><p>Tratamento</p><p>-Sinfonagem gástrica (água morna-> vasodilatação-> facilita emulcificação da massa compactada->lavar até sair tudo</p><p>*Lavagem recorrentes são desnecessária-> perda de cloro</p><p>-Fluidoterapia (SF se não tiver acidose – 5% de desidratação de 400kgs, são 14L de soro – 400x70% = 280 → 280x5% = 14)</p><p>-Solução bicarbonatada (de 300-500 ml (2 g de 100 ml)-> para tamponar o pH)</p><p>-Analgésicos (Flunexin meglumine (Banamine)(dor visceral) 1ml/45kgPV (apenas se precisar, senão pode lesar a mucosa)</p><p>- Dor muscular->Meloxican; dor óssea ->Citoprofeno)</p><p>-Concentrado em processo de decomposição-> toxinas vasoativas-> rede vascular do membro pélvico-> vasodilatação periférica-> laminite-> fazer duchas e uso de antihistaminico (Fernegan)-> preventivo</p><p>-Monitoramento do casco e atitude do animal</p><p>-Laminite atinge primeiro os membro anteriores-> devido ao centro de gravidade-> distribui o peso para frente ou para trás-> movimentação da cabeça-> demanda por oxigenação é maior-> encurtamento do passo-> ao ficar parado joga o peso para trás-> levemente acampado de frente</p><p>-Recomendações (uns dias sem ração e reinicia o trato com 0,5% de PV, 4 a 5 dias com alimentação exclusiva verde)</p><p>Dilatação gástrica</p><p>Definição</p><p>-Severa distensão</p><p>-Gases/líquidos</p><p>Classificação</p><p>· Primária:</p><p>-Ingestão de alimentos (Carboidratos-> aveia seca sem água ->fermentação-> produção excessiva de gás-> distensão do estomago</p><p>-Ingestão excessiva de água->animal privado de beber água (raro)</p><p>-Exercícios extenuantes->transpiração->mudança de temperatura-> agua gelada com escova-> espasmo-> fechamento do cardia-> desconforto</p><p>· Secundária:</p><p>-Estenose de piloro (reflexa, fibrótica, gasterófilos)-> fica mais tempo no estomago-> fermentação por produção excessiva de gás</p><p>-Ileo adinamico (maioria dos casos)-> quando para a motilidade do intestino delgado-> meio intraluminar se torna hipertônico-> demanda de líquidos-> extrapolamento de liquido-> refluxo de excesso de capacidade de extensão para o estomago-> secundário-> distensão do estomago-></p><p>se não for feito nada-> morre de ruptura de estomago</p><p>-Diagnóstico do refluxo: sonda com volume maior do que cabe, quando tiver terminando o liquido da sonda, mensurar o pH, se for ácido é estomago, se não é ID</p><p>Sintomas</p><p>-Dor brusca-> excitação-> inquietude</p><p>-Sudorese profusa-> na região das pernas, na inserção do pescoço e do tórax, na região do flanco</p><p>-Aumento de FC-> catecolaminas devido a dor e FR (compressão do diafragma-> respiração abdominal-> respirar várias vezes)</p><p>-Desidratação, hemoconcentração (sem agua devido a sudorese e o sequestro de agua pela alça intestinal; sem agua->aglutina)</p><p>-Conjuntivas congestas/cianóticas-> animal fica excitado-> vasos episclerais ingurgitados; se estiver cianótica pode estar na eminencia de um choque hipovolêmico-> CID (formação de coágulos)</p><p>OBS: se o animal não foi atendido pode morrer de choque hipovolêmico ou ruptura de estomago</p><p>-Aumento de TPC</p><p>-Acidose (hemogasometria)-> atonia-> bicarbonato não é secretado-> acidose metabólica</p><p>-Refluxo espontâneo ↘</p><p>-Cão sentado (distensão excessiva do estomago)-> comprime diafragma-> respiração encurtada-> aumento da FR-> mais abdominal-> senta para descomprimir-> hora que levanta-> gera uma onda-> gerando o refluxo-> pode até romper->queda brusca de pressão</p><p>Diagnóstico</p><p>Anamnese</p><p>-Animal pode estar com obstrução</p><p>Exame clínico</p><p>-Passagem de sonda nasogástrica-> sondagem produtiva-> refluxo grande-> mensuração do pH</p><p>-pH do refluxo gástrico-> pH ácido com tendência para a neutralidade</p><p>Tratamento</p><p>-Descompressão gástrica-> alivio da dor</p><p>-Fluidoterapia->estimativa da desidratação (grave)-> uso da agulha 40/12-> soro fisiológico + solução hipertônica 7% (1 ml/45kg PV)</p><p>-Equilíbrio ácido-basico-> bicarbonato de sódio a 10% (0,5 ml/kg) -> depois ringer lactato se o animal não estiver tão desidratado-> correção da acidose</p><p>-Manter animal sondado</p><p>-Corrigir a causa</p><p>-Laminite->devido as endotoxemias-> colocar no gelo para evitar-> uso de anti-inflamatorio</p><p>-Laparotomia exploratória-> se nada resolver</p><p>Q:Como reestabelecer a motilidade do intestino delgado?</p><p>R:Plasil (metoclopramida)-> aumenta motilidade->200-250 ml de cálcio por dia</p><p>20% de gluconato de cálcio; glucafose</p><p>ruptura gástrica</p><p>-Frequência</p><p>-Inabilidade em vomitar</p><p>-Movimentos bruscos durante sondagem</p><p>Sintomas</p><p>-Alivio da dor-> provocada pela distensão-> rompimento->descompressão</p><p>-Ansiedade, sudorese intensa e hemoconcentração->liquido do estomago->vai para cavidade-> sequestro-> animal busca ar para respirar-> agrava o caso-> queda brusca de pressão</p><p>-Conjuntivas cianóticas-> perda da capacidade de oxigenação</p><p>-Choque toxemico e hipovolêmico-> mais liquido sequestrado</p><p>-Morte</p><p>Diagnóstico</p><p>-Anamnese</p><p>-Evolução</p><p>-Exame clínico-> paracentese-> visualização do liquido peritoneal</p><p>-Palpação retal-> aspecto arenoso</p><p>-Laparotomia-> não é necessário</p><p>Tratamento</p><p>-Prognóstico desfavorável-> contaminação da cavidade abdominal</p><p>-Necrópsia-> rompimento ante mortem> fibrina, coágulo; post mortem</p><p>ulceras gastrodouodenais</p><p>Ocorrencia</p><p>-Antes da ulcera-> quadro de gastrite</p><p>-Relacionado com mudança de ambiente</p><p>-Potros-> surtos (cio do potro, devido manejo com a égua, separa o potro, animal fica sem mamar, ácido clorídrico)</p><p>-Adultos-> esporádica (estresse ou medicamentos AINES)</p><p>-Cio do potro-> cio mais fértil, melhor para emprenhar-> de 5-7 dias após o parto</p><p>-1 litro a cada 10 kg para o potro</p><p>-Égua produz em torno de 18-20 litros de leite/dia</p><p>Etiopatogenia</p><p>-Barreira de glicoproteínas-> mucosa gástrica</p><p>-Integridade das células epiteliais-> lesão na mucosa gástrica-> gastrite-> áreas hemorrágicas que ulceram com o tempo</p><p>-Retardo no esvaziamento gástrico-> consequência da gastrite</p><p>-Estresse</p><p>-Fatores nutricionais, infecciosos</p><p>-Anti-inflamatórios-> uso prolongado</p><p>*Gastrite bacteriana-> Helicobacter pylori</p><p>Sintomatologia</p><p>-Potros-> anorexia (dor), cólicas moderadas (deita e levanta direto, cocar abdômen, bate o pé, escoieceia), sialorreia e ânsia de vomito</p><p>-Adultos-> bruxismo, sialorreia, língua serpentiforme e sonolência</p><p>Diagnóstico</p><p>-AAS (anamnese, apresentação e sintomas)</p><p>-Gastroscopia</p><p>-RX (potros, adulto é difícil)</p><p>-Sangue oculto-> fezes (se tiver perfuração)</p><p>-Líquido peritoneal</p><p>Tratamento</p><p>-Omeprazol: 4 mg/kg por 30 dias; 1-3 mg/kg 30 dias-> preventivo</p><p>*Cimetidina (5 mg/kg) e rantidina (2 mg/kg)-> causam ginecomastia (desuso)</p><p>-Medidas de controle-> rufião individualizada</p><p>Afecções do Intestino delgado</p><p>Duodenojejunite proximal- enterite anterior</p><p>-Síndrome do ílio adinamico aguda-> perda da motilidade do intestino delgado->aumento da motilidade progressiva e permanente-> aumento da absorção-> quando para perde a capacidade</p><p>-Toxemia de mucosa-> congestas</p><p>Etiopatogenia</p><p>-Quadro infeccioso-> toxemia de mucosa; quadro de febre persistente-> sugestivo de salmonella</p><p>-Clostrideos->mudanças de ambiente são graves-> estresse é um fator que favorece a clostridiose-> colite (edema de colon)</p><p>- Íleo adinamico -> sem absorção dos minerais -> ambiente hipertônico no ID-> atrai água-> sequestro de grande quantidade de liquido circulante para dentro da luz intestinal-> distensão por liquido do ID-> reflui para estomago-> dilatação gástrica secundária a enterite anterior</p><p>-Refluxo enterogástrico</p><p>-Refluxo nasal</p><p>-Volume circulante-> menos volume circulante-> reflete no tempo de preenchimento capilar aumentado</p><p>-Endotoxemia (gerada pela degradação do intestino delgado)-> parada da motilidade-> efeito compressivo mecânico-> gerada pelas deterioração da mucosa do intestino delgado-> compressão dos vasos-> isquemia-> autólise da mucosa + produção de toxinas -> animal pode morrer de choque hipovolêmico ou endotoxemico</p><p>Sinais clínicos</p><p>-Dor intensa-> indicativo de distensão do estomago</p><p>-Desconforto grave</p><p>-Conjuntivas congestas (indicativo de endotoxemia + outros achados; excitabilidade causa também) /cianóticas (vasoconstrição periférica-> eminencia de um choque hipovolêmico)</p><p>*Para resolver-> solução hipertonica</p><p>-TPC aumentado</p><p>-Desidratação moderada/severa-> relacionado a TPC aumentado e mucosas-> reposição volemica</p><p>-FC (dor), FR (compensatória-> desequilíbrio acido-base->aumentada FR para elimina acido carbônico e pH da urina diminui (básico) ou compressiva (distensão do estomago-> compressão do diafragma) e temperatura</p><p>*Pode ser compressiva e compensatória simultaneamente</p><p>-Borborigmos intestinais-> ausentes</p><p>-Distensão excessiva por gás-> pode levar a uma leve projeção do flanco do lado esquerdo</p><p>-Defecção-> presente-> não é possível ouvir a válvula ileocecal</p><p>-ID distendido-> palpação transretal é possível observar</p><p>-Sondagem produtiva-> sondagem nasogastrica positiva-> quantidade maior de liquido em relação ao estomago</p><p>*Exame físico-> amarelado-> quadro inicial; castanho escuro, avermelhado-> grave</p><p>-Paracentese->se o estomago está distendido-> pode pulsionar o baço por engano</p><p>-Refluxo-> quantidade não extrapola a capacidade do estomago</p><p>-Hemograma</p><p>-Hemogasometria</p><p>Diagnóstico</p><p>-Anamnese-> aparecimento da dor brusca-> desconforto</p><p>-Sinais clínicos-> desconforto abdominal; distensão abdominal</p><p>-Exame clinico-> sondagem nasogástrica produtiva</p><p>Exame de laboratório</p><p>-Refluxo-> aferição do pH (saber se é gástrico ou enterogástrico)</p><p>-Liquido peritoneal-> frasco com anticoagulante; exame físico (cor, turbidez, odor)</p><p>-Hemograma (leucócitos)-> leucocitose ou leucopenia-> comparar com o do liquido peritoneal</p><p>*Mais leucócito no liquido peritoneal do que no circulante-> peritonite</p><p>-Hemogasometria-> equilibrio acido-base; pH; lacto sanguíneo e do liquido peritoneal</p><p>-Concentração de ions bicarbonato-> baixo</p><p>-pH-> se estiver abaixo do normal (acidose metabólica descompensada)</p><p>-Saturação de O2-> se está sendo suficiente ou se precisa de um fonte de oxigenio</p><p>Lactato-> do liquido peritoneal maior que no sangue-> indicativo de processo estrangulativo->ciclo anaeróbico da glicose-> isquemia</p><p>Diagnóstico diferencial->intussuscepção (evolução rápida-> processo estrangulativo)-> precede aumento de motilidade; quadros obstrutivos (fibras de baixa digestibilidade)->não é um quadro agudo; encarceramento (hiato esofágico e anel inguinal)</p><p>Tratamento clinico/terapêutico</p><p>Sintomático</p><p>-Sondagem-> fazer descompressão do ID</p><p>-Analgésico-> Flumexin meglumine (dor visceral e endotoxemia)</p><p>-Fluidoterapia-> recomendado solução hipertonica</p><p>Acidose</p><p>-Bicarbonato de sódio 10% (0,5 ml/kg)</p><p>-Ringer com lactato-> tomar cuidado com animal desidratado-> lactato circulante-> agravamento da acidose</p><p>CID</p><p>-Falta de volume circulante-> agregação plaquetária->CID</p><p>-Heparina (Liquemine->anticoagulante)</p><p>-Laminite-> tratamento preventivo</p><p>Motilidade intestinal</p><p>-Gluconato de cálcio-> monitoração da FC-> risco de fibrilação</p><p>-Metaclopramida (Plasil) - 0,1 a 0,25 mg/kg</p><p>-Neostigmina-> aumenta motilidade do IG</p><p>Antibioticoterapia</p><p>-Quadro de enterite anterior-> pode ser por salmonella</p><p>-Sulfonamidas-0,1 mg/kg</p><p>-Ampicilina-10 mg/kg (mais usado)</p><p>Cirurgico</p><p>-Tem o objetivo principal de reestabelecer a motilidade do ID</p><p>-Laparotomia exploratória-> ordenhar ID</p><p>-Duodenocecostomia-> enteroanastose termino-terminal do duodeno com o ceco</p><p>*Sutura da mucosa-muscular evaginante e depois sero-muscular</p><p>-Cobrimento da linha de sutura com membrana biológica (amniótica)-> evita aderência</p><p>-Laparoscopia-> pode ver até motilidade</p><p>Sem estrangulamento vascular</p><p>-Coloração do liquido peritoneal-> muda quando tem processo estrangulativo</p><p>-Compactação do íleo (raro)-> fibra de baixa digestibilidade-> comum no período seco-> ideal 1,2 m-> melhor relação folha caule</p><p>· Caso semelhante a ilio adinamico->tem evolução (não acontece do dia para noite)</p><p>-Hipertrofia da camada muscular do íleo-> erro de diagnóstico-> amputação do segmento-> raro</p><p>Diminui a absorção</p><p>Com estrangulamento vascular</p><p>-Intussuscepção-> mais comum é o intestino delgado se projeta dentro do ceco (ileocecal)-> motilidade é em sentimento do ceco</p><p>Casos de intussuspcao ceco cecal-> ápice do ceco está projetado para dentro-> raro</p><p>-Vólvulos (torção) e encarceramentos (no anel inguinal)-> hérnia inguinal ou ilioescrotal do intestino delgado do lado esquerdo-> onde se encontra o ID</p><p>· Anel inguinal interno-> trajeto do anel-> anel inguinal externo-> mais deslocado pela lateral (cavalo)-> é palpável</p><p>· Castrar um animal adulto pode ter risco de uma evisceração-> fazer palpação do anel inguinal esterno</p><p>-Achado comum de processo estrangulativo em que tem encarceramento de hérnia ilioescrotal-> edema no peito; pode ter choque neurogênico</p><p>Cavalo com ID no duodeno, o que fazer?</p><p>Ao ter uma massa compactada-> aumento da motilidade-> ruptura do segmento-> necessário fazer a emulsificação-> sulfato de magnésio (solução saturada) 200-250 g-> via intravenosa -> animal precisa estar hidratado-> reposição de eletrólitos com fluidoterapia</p><p>afecções do ceco</p><p>-Comparado ao rúmen dos bovinos-> faz a digestão</p><p>Não funciona dar ureia e amireia para cavalo-> intoxicação por amônia ou ureia-> timpanismo-> descompressão do rúmen com acido acético</p><p>So vai ser absorvida no cavalo depois de digestão bacteriana</p><p>timpanismo</p><p>- Hiperfermentação-> digestão bacteriana dentro do ceco-> qualquer produto que fica mais tempo pode sofrer hiperfermentação</p><p>Quando demanda mais tempo</p><p>Cavalo que come muito carboidrato seco-> alimento fica mais tempo-> fermentação</p><p>Problemas de ordem neurológica-> tromboembolismo-> A. mesentérica (base do ceco) -> interfere na motilidade da válvula cecocolica-> retenção de conteúdo-> fermentação-> timpanismo</p><p>Etiopatogenia</p><p>-Antibioticoterapia-> uso prolongado</p><p>-Alimentação</p><p>-Válvulas</p><p>-Trombose</p><p>-Cólon maior</p><p>Sintomatologia</p><p>-Desconforto abdominal-> tem uma evolução (pode demorar dias)</p><p>-Conjuntivas-> coloração rósea até congesta</p><p>-Quanto maior o desconforto-> mais distensão-> maior dor</p><p>-TPC, FC e FR alta</p><p>-Desidratação (pode ser imperceptível)>sudorse-> agravamento</p><p>-Líquido peritoneal-> alteração demorada</p><p>-Aumento de volume/ projeção-> do flanco do lado direito-> distensão por gás</p><p>-Percussão-> som timpanico</p><p>-Pings (descolamento da matéria passando por parte do ceco) -> bolhas cecais-> estribilho-> condensação-> sobe gás-> fermentação</p><p>Diagnóstico</p><p>-Clinico</p><p>Apresentação-> distensão do flanco direito associado a uma sondagem nasogástrica improdutiva</p><p>Tratamento</p><p>-Descomprimir-tiflocentese (punção do ceco com trocater)</p><p>-Anti-fermentativos-> Blotrol (25-30 ml por animal), Ruminol</p><p>-Fluidoterapia</p><p>-Analgésicos-> se necessário</p><p>-Causa-> se o conteúdo não for embora depois do tratamento-> problema neurológico-> na válvula-> tentar dar neuroregenador-> Rubralan 5000 (vitamina do complexo B) na dose de 20ml/dia</p><p>Vacinação</p><p>-Abril, julho e agosto</p><p>-Fazer no período do final das águas-> verme está no pasto</p><p>-Pode fazer no meio das águas (dezem-jan)</p><p>compactação</p><p>-Acúmulo de ingesta que se ressecam, podendo ocorrer em qualquer segmento do cólon maior-> obstrução</p><p>-Operar no final do período seco-> não tem mais fibra de boa digestibilidade</p><p>Etiopatogenia</p><p>-Qualidade do volumoso-> fibra de baixa digestibilidade-> fenos, canas e napie</p><p>-Ingestão hídrica-> fornecimento de água de qualidade e limpa</p><p>-Parasitismo-> tromboembolismo-> ingurgitamento das válvulas-> interfere na motilidade</p><p>-Estresse-> ambiente, falta de comida e pasto, falta de água</p><p>Sintomatologia</p><p>-Dor intermitente-> oscilação entre a dor-> intervalo de dor encurta e aumenta o tempo de dor-> dor instalada-> completamente compactado</p><p>-Acidose metabólica-> absorção do bicarbonato-> se o ceco tiver cheio-> não chega bicarbonato-> desequilíbrio ácido-basico</p><p>· No começo será compensatória</p><p>-Hipomotilidade-> se não for tratado-> tem ausência de abertura de válvula</p><p>-Palpação retal-> identificação da massa compactada</p><p>-Alteração do líquido peritoneal-> comum no terceiro ou quarto dia</p><p>-Exposição do pênis</p><p>-Conjuntivas, FC, FR e TPC</p><p>-Liquido peritoneal-> comum no terceiro ou quarto dia</p><p>Diagnóstico</p><p>-AAC (o que ele come, qual o tratamento, sobra comida no cocho)</p><p>-Exame clinico</p><p>· Percussão e visualização da distensão do ceco-> som maciço</p><p>· Palpação retal-> ceco cheio</p><p>· Compactação de ID associado a compactação de ceco (secundário)</p><p>Tratamento</p><p>-Analgésicos-> Flunixina meglumine (Banamine)</p><p>-Fluidoterapia</p><p>-Laxantes /enema (não chega no ceco)- tiflocentese-> passagem de sonda para a introdução de água (tenta descompacta) e sulfato de magnésio (200-250 mg/ml)</p><p>-Uso de água aquecida-> promove vasodilatação-> condição melhor para uma vasocontrição</p><p>Sulfato de magnésio-> solução saturada por fluidoterapia</p><p>-Motilidade->neostigmina (depois de emulsificar a massa)</p><p>*Pode usar cálcio para auxiliar nos movimento peristálticos</p><p>-Sulfato de magnésio-> solução saturarada por fluidoterapia</p><p>Sablose</p><p>-É o acumulo de areia no cólon maior, que pode ocorrer em cavalos criados em pastagens baixas em terrenos arenosos, ou através de sua ingestão com água em açudes e córregos</p><p>Deslocamento-> cólon maior pode apresentar-se descolocado dorsalmente, a direita e a esquerda</p><p>Torção-> o rolar pode ter torção do ceco</p><p>Intussuscepção-> ceco-cecal-> processo estrangulativo-> dor brusca grave, alteração do liquido peritoneal</p><p>afecções de colon maior</p><p>-Timpanismo</p><p>-Obstruções-> em cavalo-> corpo estranho</p><p>· Obstrução de um enterolito-> fibra de capim-> deposito de carbonatos (comum formado no colon maior ventral)-> problema quando se desloca do ponto de origem-> pode obstruir o lado da flexura pélvica-> timpanismo-> compactação do cólon maior</p><p>-Aprisionamento-> ligamento nefroesplenico no lado esquerdo-> retirada é por cirurgia</p><p>-Torção->normalmente é secundário-> rolagem faz com que alguns órgãos do animal torçam-> processo estrangulativo->isquemia-> necrose-> se não morrer entra em choque neurogenico</p><p>-Reposicionamento do colón-> posicionamento da flexura pélvica na pelve</p><p>Compactação do colon maior</p><p>-Acúmulo de líquido normalmente a partir da flexura pélvica</p><p>-Flexura pélvica-> mais frequente ser obstruído</p><p>ETIOPATOGENIA</p><p>-Volumoso-> feno, cana picada, napiar, relão de milho</p><p>· Período seco tem maior incidência (inverno)-> oferecimento de fibra de baixa digestibilidade-> preenchimento do seguimento com fibra-> massa compactada</p><p>-Baixa ingestão de água</p><p>-Trombose e aneurisma->projeção do vaso-> ingurgitamento do vaso->pode levar a compressão do nervo-> perda de motilidade</p><p>· Parasitismo severo-> necessário ter um protocolo</p><p>de vermifugação-> relacionado com problema de ordem neurológica</p><p>-Estresse (mudança de ambiente, alimentos,etc)</p><p>SINTOMATOLOGIA</p><p>-Dor leve/ moderada/ intermitente-> quando for grave e instalada-> emergência ->cólica-> levar para cirurgia</p><p>· Quando a dor está evoluindo-> relacionado a compactação-> resolver na clinica</p><p>-Exposição do pênis (incomum ser devido ao rim em cavalo)->colón comprime bexiga->bexiga presa (mesma sensação de cheia)-> ato da micção</p><p>-Conjuntivas, TPC, FC e FR-> dentro dos valores normais</p><p>*inverno seco e prolongado-> possibilidade real de colica</p><p>-Acidose-> absorção de bicarbonato-> tudo parado-> interfere na absorção-> aumento da FR compensatório e acidificação da urina</p><p>-Abdômen abaulado-> pode ser visível</p><p>-Hipomotilidade/atonia-> depende do grau de dor; frequente (hipomotilidade); grave (atonia)</p><p>-Exame retal->se for em fase inicial tem fezes; se passou de 3 a 4 dias (ausência de fezes)</p><p>-Líquido peritoneal-> altera quando tem compactação do cólon maior-> já não tem fezes, dor, altera o liquido peritoneal (contaminação do intravascular para extravascular-> amarelo mais escuro)</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>-Anamnese, apresentação e sinais clinicos</p><p>-Evolução, sinais-> se estiver evoluindo provável ser compactação</p><p>Exame clinico</p><p>Inspeção</p><p>Auscultação</p><p>Exame transretal-> palpação retal da flexura pélvica onde estará repleta de digestas de consistência firme</p><p>-Sondagem improdutiva-> primeiro procedimento que deve ser feito</p><p>-Líquido peritoneal-> estará normal</p><p>TRATAMENTO</p><p>-Analgesicos-> Flunexina meglumine (dor visceral)</p><p>-Fluidoterapia->hidratação</p><p>-Laxantes (não funciona)/ sulfato de magnésio-> quando tiver compactação de cólon maior-> passagem de sonda-> tiflocentese</p><p>-Motilidade-> deve ser feita depois de ter emulsificação da massa-> uso de gluconato de cálcio</p><p>-Neostigmine-> usar depois de emulsificar a massa</p><p>-Humectol-> comprimido de uso humano-> secreção de água-> solução saturada-> associação com água via sonda (não é muito utilizado)</p><p>-Laparotomia/colostomia-> se nada funcionar</p><p>afecções de colón menor</p><p>obstrução</p><p>-De ocorrência moderada</p><p>-Corpo estranho (menos frequente)</p><p>-Enterolito-> ao se deslocar do cólon maior-> problema-> pode ter obstrução total ou parcial (maioria das vezes é total)</p><p>ETIOPATOGENIA</p><p>-Corpo estranho: nylon, cordas e plásticos (animais que tem acesso ao lixo)</p><p>-Enterólitos: (Formado no colon maior, em decorrência da deposição dos elementos a partir de um corpo estranho), Constituição (Diuratos e carbonatos)</p><p>· Podem não passar pela flexura pélvica</p><p>Sinais clínicos</p><p>-Desconforto abdominal: obstrução parcial (animal defeca em menor quantidade e menos vezes-> ainda tem passagem) ou total (mais intensa)</p><p>· Fecaloma-> quando tem acumulo de fezes devido a obstrução-> pode levar a choque endotoxicemico</p><p>-Conjuntivas-> congestas devido a excitabilidade ou endotoxemia</p><p>-TPC-> casos mais agudo, leves podem não ter alteração; em casos graves tem</p><p>· Perda de eletrólitos por sudorese associado a indigestão</p><p>-Ruídos intestinais-> se estiver comendo-> normal</p><p>· Associação dos achados com os sinais clinicos</p><p>-Exame retal-> prova de braço positiva-> obstrução total->possível identificar na palpação, animal responde indicando dor, sensibilidade</p><p>· Uso de ultrassom transretal</p><p>-Alteração do líquido peritoneal-> entoxemia-> processo crônico; se não tiver não vai estar alterado</p><p>-Sondagem nasogástrica improdutiva-> sem conteúdo voltando</p><p>-Evolução parcial acaba evoluindo para uma total-> óbito por ruptura do cólon menor ou choque endotoxemico</p><p>Diagnóstico</p><p>-Anamnese (informações sobre a defecação do animal - tamanho, quantidade – as síbalas serão menores)</p><p>-Exame clínico</p><p>-Exame retal (localização da massa compactada)</p><p>Tratamento</p><p>-Analgésicos -> aliviar desconforto –> Flunixin meglumine (1ml para cada 45kg PV)-> ajuda no choque endotoxemico</p><p>-Volemia (transpiração, perda de eletrólitos – Soro fisiológico 0,9%)</p><p>-Laxantes (glicerina neutra e em último caso detergente neutro), enemas -> colocar o animal em uma descida -> sonda -> distende a ampola retal -> movimentos expulsivos -> pode trazer o corpo estranho</p><p>· Provocar motilidade</p><p>-Cirurgia (mais indicado – decúbito ou quadrupedal)-> laparotomia de flanco</p><p>Proctite</p><p>-Inflamação da ampola retal-> comum em casos de palpação retal em garanhão</p><p>Etiopatogenia</p><p>-Cólicas (desconforto parecido)</p><p>-Controle folicular (animal palpado varias fezes para a inseminação, levando a lesões)</p><p>· Mais comum nas fêmeas em estação de monta nos dias longos para inseminação artificial precisa de sucessivas palpações</p><p>Sintomas</p><p>-Retenção de fezes (devido a dor – pode levar a formação de fecalomas)</p><p>-Desconforto-> aumenta sensibilidade</p><p>-Sensibilidade (onde houve a inflamação)</p><p>Diagnóstico</p><p>-Clinico: laceração, ruptura (da mucosa retal, se houver ruptura em equinos o prognostico é desfavorável)</p><p>· Dor-> aumento da frequência cardíaca</p><p>· Sempre fazer um exame minucioso</p><p>Tratamento</p><p>-Xilocaina (após palpação e limpeza do reto, para facilitar a defecação)</p><p>-Ant-inflamatórios -> Meloxicam (3mL/100kg por 3-5 dias)</p><p>-Enemas (após retirada manual das fezes, lava solução fisiológica aquecida e acrescenta produtos antissépticos semelhantes aqueles usados na mucosa oral de humanos)</p><p>-Laxantes (glicerinadas, com objetivo de favorecer a defecação)</p><p>· Em potros uso de Fritenema</p><p>-Enterólitos com formatos esféricos são mais fáceis de tirar. Os outros são mais complicados pois o cólon menor se molda</p><p>Afecções do recém nascido</p><p>Retenção de mecônio</p><p>-Não eliminação das primeiras fezes.</p><p>Etiopatogenia</p><p>-Colostro – 10% do peso vivo em 24 horas-> compactação se não ingerir colostro</p><p>-Estreitamento pélvico (“bunda de marimbondo”)-> angulação ideal entre a tuberosidade do íleo e isquiática</p><p>· Garupa levemente inclinada</p><p>-Agenesias ->atresia anal (fêmeas ->fístula retro vaginal); agenesia de ampola retal</p><p>· Verificar os orifícios naturais</p><p>Sintomas</p><p>-Desconforto -> escoiceamento, deita / levanta</p><p>-Auto-intoxicação (decomposição das fezes-> intoxicação)</p><p>-Mucosas, TPC (congesta / TPC elevado)</p><p>· Vaca que já pariu várias vezes limpa o leite mais cedo – pico máximo de produção</p><p>Diagnóstico:</p><p>-Clínico -> estabelecer causa</p><p>· Potro não ingerir o colostro -> precisa andar -> distocia e parto demorado estão relacionados com ingestão tardia do colostro pois o potro demora para conseguir levantar</p><p>-Primípara de um modo geral sente dor no primeiro dia de amamentação-> pode dificultar a ingestão do colostro pelo potro</p><p>-Edema de úbere-> salmora associada com Naquasone (corticoide com diurético) ou diuzon frasco de 10 ml para animal de 400 kg-> uma ou duas aplicações (se não diminuir faz a outra no dia seguinte)</p><p>Tratamento</p><p>-Laxante -> sondagem</p><p>-Auxílio por toque retal (estimular a defecação → puxando)</p><p>-Enemas -> glicerina líquida (emulsifica bem) e água morna</p><p>· Fleet-enema</p><p>-Enterotomia (último caso!)</p><p>ruptura de bexiga</p><p>Etiopatogenia</p><p>- Parto-> normalmente quando tem algum problema no parto</p><p>- Feto x pélvis-> pode ter uma incompatibilidade entre o tamanho do feto e da pélvis da égua-> pode gerar distocia-> pode ser feita a cesariana</p><p>Sintomas</p><p>- 12-24hs após nascimento</p><p>· A maioria das éguas parem a noite</p><p>-Tenesmo (irritação da serosa abdominal),</p><p>-FR e FC; conjuntivas pálidas (desidratação); reluta em mamar;</p><p>-Fica mais tempo deitado após o parto</p><p>-Abdômen abaulado-> reação peritoneal</p><p>-Convulsão->coma -> morte (hipovolemia; uremia)</p><p>Diagnóstico</p><p>-A maioria é feita na necropsia</p><p>- Paracentese:</p><p>· Dosagem de creatinina</p><p>· Exames físicos e químicos (bioquímico, urinalise)</p><p>· Azul de metileno (joga na bexiga e sai no líquido peritoneal)</p><p>-Ultrassonografia</p><p>- Raio-x (contraste negativo com ar)</p><p>Tratamento</p><p>-Cistorrafia (membrana biológica com testículo)-> acesso é mais complicado-> comum ocorrer aderência</p><p>Má formação de reto e ânus</p><p>-Anomalia congênita (animal nasce e de ordem genética) -> ausência de orifício anal e/ou ampola retal.</p><p>-Verificar a maternidade bem cedo e depois à tardinha</p><p>Sintomas</p><p>-Nascem e se alimentam normalmente;</p><p>-Abdômen abaulado; desconforto (anda e se joga no chão); intoxicação;</p><p>-Congestão de mucosas, FC e FR-> devido a não eliminação das fezes</p><p>-Coma e morte.</p><p>Diagnóstico</p><p>-Clínico; fêmeas -> fístulas retovaginal.</p><p>-Animal perde o esfíncter anal (pode acontecer) -> posterior e rabo mais sujo</p><p>Tratamento</p><p>-Cirúrgico -> diâmetro de moeda de 1 real; ponto isolado; absorvível sintético monofilamentoso.</p><p>· Curativo -> lubrificar e passar</p><p>· Dedo para não estenosar.</p><p>Icterícia hemolítica do recém-nascido</p><p>-Anemia hemolítica-> incompatibilidade; ativa sistema imunitário da mãe; hemácias do feto.</p><p>Etiopatogenia</p><p>-Ocorre por conta de uma incompatibilidade sanguínea da mãe e do feto. Sangue do feto entrou em contato com o da mãe que sensibilizou e começou a produzir anticorpos anti-antígeno sanguíneo do potro destruindo as hemácias causando anemia hemolítica grave</p><p>-Barreira entre mão e feto-> pode ser rompida por conta de um descolamento de placenta precoce</p><p>· Comum secundário a doenças infecciosas como leptospirose (placentite)</p><p>Sintomas</p><p>-Nasce normal -> mama o colostro</p><p>-24-48hs: apatia, deixa de mamar-> desconforto e impossibilidade de levantar e andar</p><p>-Aumento da FC e FR, mucosas congestas</p><p>-Choque e morte-> evolução é rápida</p><p>-Absorção máxima-> 8-10 horas</p><p>Diagnóstico</p><p>-Teste de aglutinação: sangue do potro (EDTA) x colostro da mãe.</p><p>· Positivo -> substitui colostro</p><p>· Negativo-> testa o colostro do banco</p><p>-Deve ser fornecido o colostro nas primeiras 24 horas de vida</p><p>-700 ml leite de vaca + 300 ml H2O + 2 colheres de chá de mel + 1 colher chá de bicarbonato + 2 gemas de ovo ->aquecer</p><p>-Deve dar várias vezes</p><p>Tratamento</p><p>-Banco de colostro</p><p>-Transfusão sanguínea (teria que trocar a totalidade do sangue -> inviável) > 1 ml para cada 15-20 kg (não repetir)</p><p>-Corticosteroide (choque)-> dexametasona (0,16-0,32 mg/kg)</p><p>-Anti-histamínico</p><p>-Oxigenioterapia-> suporte respiratório de oxigenação</p><p>-Colostro: 10% do peso vivo.</p><p>· Colocar uma biqueira no potro para impedir ele de mamar, tirar o leite da égua por 8-10 dias para tirar o colostro do leite.</p><p>-Diarreia dietética (aumento de leite) -> leite no ID que não sofreu digestão química e começa a fermentar -> cheiro de leite.</p><p>Hematócrito do doador e do receptor.</p><p>Quantos L pode doar? ->50% do volume de sangue</p><p>Sangria em cavalo → cavalo está arrejado (laminite) ->cessar o processo vasoativo fazendo vasoconstrição periférica</p><p>· Vermelha: sangue</p><p>· Branca: urina -> diuréticos</p><p>-Bezerro com babesia 30kg → 20ml/kg → 600ml</p><p>-Se fizer várias transfusões irá sensibilizar e ele morre -> papa de hemácias: coleta o sangue e congela de cabeça para baixo.</p><p>-Normalmente, quando acontece culmina com a morte do potro.</p><p>Profilaxia</p><p>-Prova de aglutinação -> colostro x sangue do potro; sangue do garanhão x soro da mãe</p><p>-Manejo do potro</p><p>Substituto do colostro:</p><p>- 700ml leite de vaca</p><p>- 300ml água fervida</p><p>- 30g mel</p><p>- 5g CaCO3-</p><p>- 1unidade gema de ovo</p><p>-Se reter um pedaço da placenta já começa a tratar para retenção de placenta para evitar laminite</p><p>-Se for potro o colostro deve ser dado pelo menos 3 vezes de manhã e 3 vezes a tarde</p><p>diarreias</p><p>-Aumento do número de defecações diárias com mudanças nas características-> fezes semilíquidas ou aquosas</p><p>-Mãe-> preparo para maternidade-> pasto bem manejado e bem sombreado</p><p>-Vaca tem que andar pouco</p><p>-Maternidade-> 7- 15 dias antes do parto</p><p>-Relacionado com sistema intensivo de manejo inadequado</p><p>Causas:</p><p>-Primeira diarreia do animal-> comum na 2 semana de vida; possui cheiro característico-> primeiro curso (branco)-> Colibacilose</p><p>· Fonte de infecção é o umbigo</p><p>· Avaliação do ambiente e maternidade</p><p>-Segundo curso->salmonelose</p><p>· Fonte de infecção é a agua contaminada</p><p>-Bactérias (Colibalicose, corynebacterium); vírus (rotavirus, coronavirus); protozoários</p><p>-Parasitárias (leite: strongyloide-> penetração ativa-> ovo larvado; corte: Strongyloideia->haemoncus (anemia; edema entre mandíbulas; fezes com sangue e muco->lambuza o rabo e pernas), eimeria- açude ou tanque cheio->desmame)-> fraqueza; diarreia com estrias de sangue; emagrecimento; tenesmo; colite</p><p>· Tratamento-> Baycox (toltrazuril 5%) dose única, 3ml/10kg +sulfa</p><p>· Carvão ativado-> efeito adstringente-> absorção de resíduos e retirada do organismo-> enegrecimento das fezes</p><p>· Protetor de mucosa</p><p>-Alterações neurovegetativas-> distúrbio neurológico pelo stress, não cura mais, entra em estado crônico, desidrata e pode morre</p><p>-Dietéticas (reposição hidroeletrolítica) -> cheiro diferente, se resolve rapidamente</p><p>-Shunc: desmame interrompido</p><p>-Diarreia-> animal mama demais-> extrapola a capacidade do abomaso, leite vai para o intestino delgado-> sequestro de liquido para o ID-> acumulo de liquido->diarreia e desidratação</p><p>tratamento</p><p>-Independente da etiologia, algumas regras básicas devem ser obedecidas para se estabelecer o tratamento</p><p>-Não se afobar- arsenal de medicamentos</p><p>-Batedeira-> respiração continua-> animal em acidose</p><p>Exames laboratoriais como:</p><p>-Hemograma completo</p><p>· Parasitário: leucocitose eosinofilica</p><p>· Bactérias: leucocitose neutrofilica</p><p>· Desidratação: aumento de VG e fibrinogênio (aumenta em processo infecioso)</p><p>-Coprocultura-> identifica o antibiótico que deve usar</p><p>-Parasitológico-> vermifugação</p><p>· Manejo profilático deve ser feito antes do desmame</p><p>-Urinálise-> via de excreção dos medicamentos</p><p>-Hemogasometria-> acidose metabólica compensada ou descompensada; saturação de O2</p><p>-Manter a volemia-> Na, Cl e K</p><p>-Manter o equilíbrio ácido-base-> solução hipertônica 7% 1ml/7kg e bicarbonato de sódio via oral</p><p>-Medicamentos antidiarreicos e protetores de mucosa->Enterex (carvão ativado, zeolita, caolim, pectina) → adultos: 200ml/500kg; bezerros e potros; 80ml/100kg</p><p>-Não utilizar antibióticos-> indicação (uso indevido)-> sobrecarga no fígado do animal-> resistência antibiotica</p><p>-Lactobacilos para recompor flora</p><p>-Substancias antiespasmódicas-> hioscina (40ml) e atropina 1% (0,02- 0,1 mg/kg SC)</p><p>-Substancias adstringentes-> carvão ativado-> enterex</p><p>-Usar exclusivamente antibiótico sensível->procurar saber a causa da diarreia</p><p>*Flumexina meglumine-> anti-inflamatorio (efeito anti endotoxemico)</p><p>Enfermidades infecciosas</p><p>adenite equina</p><p>Definição</p><p>-Garrotilho</p><p>-Enfermidade infecto-contagiosa</p><p>-Streptococcus equi</p><p>Incidencia e transmissão</p><p>-Animais jovens (adultos já adquiriram uma certa imunidade, sendo a doença mais branda)</p><p>-Corrimento nasal-> ar, ambiente, água, alimentos</p><p>Sinais clínicos</p><p>-Anorexia, hipertermia (40oC)</p><p>-Corrimento nasal seroso-purulento</p><p>-Linfonodos retrofaríngeos-> dificultam a deglutição-> infarto dos linfonodos associados a tosses e espirros</p><p>· Fistulação dos linfonodos leva a ser uma fonte de infecção podem causar miiase</p><p>-Tosses, espirros-> transmissão-> maior quantidade de MO são eliminados</p><p>-Dificuldade respiratória e deglutição ->em função do infartamentos dos linfonodos, dificultando a passagem de ar e deglutição</p><p>-Abscedação dos linfonodos (cerca de 1-2 semanas; fistulação)</p><p>-Cura clinica em duas semanas-> diagnóstico deve ser feito na fase inicial</p><p>-Forte dispneia e pneumonia->daqueles animais que não curam em 2 semanas-> complicações</p><p>Diagnóstico</p><p>Clinico-> ocorrência em forma de surtos em animais jovens</p><p>-Idade, rinorreia, tosse (associado com aglomeração de animais no inverno)</p><p>-Linfadenite satélite-> comprometimento principal na região próxima a cabeça, vias áereas superiores</p><p>-Hipertermia-> sinal muito comum</p><p>Complicações</p><p>-Sinusites (acontece após descorna inadequada) -> lavagem do seio nasal com solução aquecida e mucolitico</p><p>-Empiema das bolsas guturais (endoscopia)-> dificuldade respiratória e de deglutição-> presença de pus-> som maciço</p><p>-Paralisia do laríngeo recorrente (normalmente do lado esquerdo-> próximo a jugular)-> cavalo roncador-> devido infartamento do linfonodo próximo a região da laringe que levou a compressão do nervo->deixou de funcionar-> cartilagem da laringe semiaberta-> promove ruído (indicação cirúrgica-> fixação da aritneoide com auxílio de endoscópio)</p><p>*Sequela de garrotilho</p><p>-Adultos-> purpura hemorrágica-> manchas vermelhas-> edema-> reação alergia a proteína estreptocócica</p><p>Tratamento</p><p>-Simples e eficaz</p><p>-Penicilina benzatina-> Benzafort (Benzatina)-> frasco com 50 ml de 12.000UI</p><p>- 1 ml/10 kg PV ou 20.000-40.0000 UI/kg -> de 3-5 aplicações em dias alternados.</p><p>Tratamento dura em torno de 10 dias</p><p>· Diluente de com mucolitico aliv v</p><p>-Inalações úmidas-> mucolíticos (com comprometimento de vias aéreas inferiores)</p><p>-Imunidade vitalícia-> ocorrência maior em animais novos</p><p>Profilaxia</p><p>-Vacinação-> usar cepa da própria propriedade ou região-> vacinar os animais jovens com 120 dias e depois de 21 dias faz o reforço</p><p>-Capacidade imunogênica-> cepa é diferente</p><p>-Manifestação amena</p><p>*Garrotilho mal curado-> possibilidade de ser mormo</p><p>mormo</p><p>Definição</p><p>-Reemergente</p><p>-Doença infectocontagiosa</p><p>-Burkholdeira mallei</p><p>-Gram negativa-> 2 meses no ambiente</p><p>-Equideos-> muares e asininos (tem maior ocorrência-> animais utilizados para transporte de carga-> bastante concentrados-> pré disposição de manejo-> mais intensivo->associado com ambientes insalubres</p><p>-Manejo intensivo</p><p>-Ambiente insalubres</p><p>-Notificação obrigatória-> instrução normativa 24 de 05/04/2011: aprova as normas para controle e erradicação do mormo</p><p>ETIOPATOGENIA</p><p>Fontes de infecção:</p><p>-Água e solos contaminados</p><p>-Aerossóis, secreções nasais e abscessos fistulados</p><p>-Urina e fezes</p><p>-Mucosa orofaríngea, nasal, intestinal e soluções continuidade</p><p>Período de incubação-> 1 a 14 dias</p><p>-Alguns meses sem sinais clínicos</p><p>-Aguda-> edema no peite, óbito em 24-48 horas</p><p>-Cronica-> portador, apatia, fadiga, febre, tosse e emagrecimento</p><p>Forma de apresentação/sintomas</p><p>Nasal</p><p>-Corrimento uni ou bilateral</p><p>-Seroso> purulento>amarelo escuro> hemorrágico ->dilatação da narina para captar ar-> aumento da pressão do ar-> ruptura de pequenos vasos</p><p>Pulmonar</p><p>-Pneumonia, pleurite fibrinosa-> ausculta com sibilo</p><p>Cutanea</p><p>-Abcessos subcutâneos, adenopatia</p><p>-Vasos linfáticos aumentados (rosário) principalmente na região da cabeça</p><p>-Zoonose principalmente em fase de lesão cutanea</p><p>Diagnóstico</p><p>-AAS (apresentação-> nasal,pulmonar e cutânea; anamnese e sintomas)</p><p>-Condições de insalubridade (manejo, visita ao local é essencial)</p><p>-Sinais de acordo com a forma de apresentação-> tomar cuidado com lesões cutâneas como feridas na pele que não saram</p><p>-Teste de fixação de complemento (PCR)-> confirmatório</p><p>-Teste de maleína-> em desuso</p><p>Controle e profilaxia</p><p>-Controle na entrada dos equídeos na propriedade (exigir protocolo sanitário-> devem passar por quarentena de 21 dias antes de serem colocados com animais da propriedade)</p><p>-Sacrifício dos animais doentes</p><p>-Destruição das carcaças-> incerineração</p><p>-Exame dos outros animais na propriedade</p><p>-Descontaminação das instalações-> permanganato de potássio; hipoclorito de sódio</p><p>Tétano</p><p>-Os equinos são os animais que mais tem tétano> ovinos> suínos</p><p>-Toxico-infecção</p><p>-Clostridium tetani</p><p>-Fatal (hoje depende da fase e momento que é estabelecido o tratamento já se tem sucesso no tratamento)</p><p>Etiopatogenia</p><p>-Feridas contaminadas-> porta de entrada</p><p>· Muda de dente-> porta de entrada para infecção ascendente</p><p>· Nódulo parasitário no intestino-> pode fibrosa e ficar por toda a vida</p><p>· Animal domado-> uso de espora-> espora cega-> perfuração no animal</p><p>· Animal com ferida no ombro-> ferida com “carne viva”-> colocado em repouso-> fechamento contaminado-> fonte de tétano</p><p>· Orquiectomia->incisão pequena-> retirada do tampão-> uso de sal-> processo ativo de osmose->hidroscópico-> ambiente sem anaerobiose</p><p>· Na flora intestinal do equino-> ao defecar-> liberação de clostridium tetani-> causa da sujeira do rabo do cavalo-> se tiver ferida contamina-> proliferação pode ser pelo rabo</p><p>-Anaerobiose</p><p>-Toxinas-> tetanolisina (SNC) e tetanospasmina (junções mioneurais)</p><p>· SNC e junções mioneurais (endurecimento, postura em cavalete, posicionamento de orelha (primeiro sinal), cauda em bandeira, protusão da terceira pálpebra)</p><p>· Diminuir limiar excitabilidade</p><p>· Sensibilidade, irritabilidade (deixar livre de ruídos e barulhos, pode-se usar algodão)</p><p>· Contrações espasmódicas</p><p>Sintomas</p><p>-“Mal do sétimo dia”</p><p>-De 5 a 7 dias depois de instalado o foco-> começo dos sintomas</p><p>-Morte de 5 a 15 dias (varia)</p><p>· Asfixia, alimentação, desidratação e acidose</p><p>-Incubação: semana a meses</p><p>-Rigidez muscular</p><p>-Narinas dilatadas (tentativa de buscar ar)</p><p>-Dificuldade de fletir (membros próximo ao solo, perde a capacidade de erguer)</p><p>-Orelhas em tesoura (em pé)</p><p>-Protrusão da terceira pálpebra</p><p>-Trismo (mandíbulas travadas)</p><p>-Cauda em bandeira</p><p>-Postura de cavalete (dificuldade em andam aumentando a posição de apoio)</p><p>-Hiper-reflexia (barulhos assuntam facilmente)</p><p>-Convulsões e opistótono (fase mais adiantada, animal já está em decúbito)</p><p>-Sudurose profusa (devido ao trabalho muscular que não é interrompido, ou seja, já terá uma acidose metabólica)</p><p>-Retenção de mioglobina pelo rompimento de ácido láctico (morre de falência renal-> nefrototoxica)</p><p>-Temperatura a 42oC</p><p>-Taquipnéia (comprometimento severo)</p><p>Diagnóstico</p><p>-Clínico-> foco de infecção (castração, dente, ulcera,etc)</p><p>-Forma de apresentação-> pode ser confundido por miosite, mioglobinuria</p><p>-Lesão (tenta achar a ferida, pode ser na cavidade oral, troca de dente, ferida no trato digestivo, secundário a parasitemia)</p><p>Tratamento</p><p>-Soro antitetânico-> 80 frasco para dar 400.000 unidade IV</p><p>· 50.000 IT (intra-tecal)-> forame magnum-> espaço atlanto-occipital-> retirada do liquido cefalorraquidiano-> equilíbrio de pressão intracraniana</p><p>· Concentração da solução-> no final-> 40.000 diluído em 5 ml IT e depois continua IV nos próximos dias</p><p>· Raquidiana-> na vertebras lombares L5 e L6</p><p>· Uso do soro depende do processo (efeito de 7-10 dias)</p><p>· Pra castração-> 10.000 UI/kg</p><p>-Uso de miorelaxante-> acepromazina (relaxamento muscular- por via SC 1 ml se for mais leve</p><p>-Uso de detomedina-> 0,2mg/kg para fazer relaxamento e deixar o animal em pé</p><p>-Uso de antibiótico-> Benzatina (20.000-50.000 UI/kg)-> fazer em dias alternados de 5 a 7 aplicações</p><p>-Manter hidratado-> uso de soro para corrigir o equilíbrio hidroeletrolítico</p><p>-Tratar ferida (desbridamento, uso de água oxigenada)</p><p>-Manter em pé</p><p>-Baia limpa, escura e silenciosa</p><p>-Fornecimento de água (sondagem se necessário)</p><p>-Alimentação (exclusivo dar verde-> tendência de perda da motilidade-> quadro de compactação)</p><p>-Acidose (bicarbonato de sódio a 10% 0,5 ml/kg)</p><p>Profilaxia</p><p>-Vacinação -> calendário vacinal (com 4 meses de idade já pode começar) -> depois de 30 dias faz a segunda dose e faz uma dose antes do desmame)</p><p>-Vacinação da égua antes de parir-> fonte de infecção é o umbigo</p><p>-Soro antitetânico (qualquer machucado, orquiectomia uso de 10.000 UI por animal, cortou, não sabe o calendário-> uso do soro)</p><p>Brucelose</p><p>-Infectocontagiosa</p><p>-Crônica</p><p>-Acomete todas a espécies</p><p>-Importante zoonose que pode causar artrite, sinovite, tendinite</p><p>-Precisa ter conviveo com bovinos</p><p>Etiopatogenia</p><p>-Brucella abortus</p><p>-Brucella suis</p><p>-Via digestória, bacteremia em bolsa, bainhas e tendões</p><p>· Forma brurcite:</p><p>· 5 bolsas verdadeira no cavalo->cernelha, nuca, olecrano, jarrete (hibroma de jarrete), articulação do carpo e tarso</p><p>· Mal da nuca-> 3 possibilidades: processo inflamatório crônico (bursite) por má formação da cernelha e trauma constante, brucelose ou actinobacilose (tecido mole)-> fistulam da mesma forma</p><p>-Arreia, cela-> pode ser o agito traumático-> processo inflamatório</p><p>-Abortos dos bovinos, cavalos acometidos-> comum em regiões alagadas</p><p>-Não é bom manter equinos e bovinos juntos, além disso o cheiro do liquido amniótico atrai outros animais, podendo assim contamina-los</p><p>Sinais clínicos</p><p>-Hipertermia (devido o processo infeccioso)</p><p>-Mal da nuca (existe bolsa sinovial, podendo acometer elas e ter uma bursite, pode abceder)</p><p>-Macaco ou gato, abcesso de cernelha (quando acomete a cernelha- mal da nuca, macaco ou gato, tudo a mesma coisa</p><p>-Fistulação sero-purulenta</p><p>-Sinovites (no liquido sinovial tem tudo que o microrganismo precisa)</p><p>-Orquite-> causa infertilidade nos machos</p><p>-Aborto (as primíparas é mais propício abortar)</p><p>Diagnóstico</p><p>Clínico-> é presuntivo, tem que ser feito diagnóstico diferencial</p><p>Laboratorial-> swab da burcite-> cultivo da bacteria</p><p>-Sorológico (esperar cerca de 25 a 30 dias para fazer o diagnóstico em uma vaca que acabou de abortar-> em cavalos pode-se fazer uma cultura dos abscessos fistulados</p><p>-Bacteriológico-> cultura da</p><p>secreção</p><p>Tratamento</p><p>-Antibioticoterapia? (é uma zoonose, não pode entrar em contato, assim esses animais diagnósticos são eutanasiados</p><p>-Eutanásia</p><p>-é NECESÁRIO FAZER O TESTE NO REBANHO TODO SE UM ANIMAL ESTIVER INFECTADO (pode não ser tão usado)</p><p>-Uso de antibiótico nos animais positivos sem sinal clinico-> peninciclina benzatina</p><p>Profilaxia</p><p>-Equinos e bovinos não devem ficar juntos</p><p>-Vacinação deve ser feita com agulha e não pistola</p><p>· Recomendação de vacinar em 3 a 8 meses (antes da puberdade)-> vacinar o quanto antes possível para não ter riscos de passar para o feto</p><p>· Precocidade sexual-> ideal fazer com 4 meses</p><p>-Vaca com brucella não aborta, quem aborta são as novilhas (principalmente primíparas)-> comum nascer bezerros carecas</p><p>Leptospirose</p><p>-Enfermidade de infecto-contagiosa</p><p>-Aguda</p><p>-Leptospira interrogans</p><p>Sorovares:</p><p>· Icterohaemorrhagiie</p><p>· Pomona</p><p>· Hardjo</p><p>· Canicola</p><p>Patogenia</p><p>-Ratos, suínos, bovinos, preás, raposas e morcegos</p><p>-Água e alimento (principais fontes de infecção)</p><p>-Via digestória (principal), atinge a corrente sanguínea e se multiplicam</p><p>-Leptospiremia, febre, leptospira alojada no útero e rim (leptospirúria)-> perde a capacidade de concentrar urina, fica igual água, perda da função renal, densidade baixa da urina (urina clara)</p><p>· Quando tem esses sinais, já não consegue reverter</p><p>Sinais clínicos</p><p>-Inapetência, letargia e febre-> na fase aguda da doença</p><p>-Icterícia, anemia e hemoglobinúria (essa coloração da urina é importante no diagnóstico-> menos comum)</p><p>-Reabsorção embrionária (na época de estação de monta), aborto, nascimento de potros fracos</p><p>-Uveíte recorrente (trato uveal-> “cegueira da lua”-> fundo de olho -> deposição de imunocomplexos)-> bastante comum (leptospirose e brucelose)</p><p>-Hemoatúria em cavalos: samambaia (terreno ácido, muito alumínio)-> Pteridum-> carcinogênico-> tumor na bexiga</p><p>Diagnóstico</p><p>-O melhor é fazer no feto abortado</p><p>-ASS</p><p>-Exame clinico</p><p>-Laboratorial</p><p>· Sorologia (deve ser feito para descobrir qual o sorovar e qual vacina usar)</p><p>Tratamento</p><p>-Estreptomicina (Estreptomax) 6,25 g diluído 17 ml (antibiótico de eleição, nos animais de produção faz única aplicação com 75 mg/kg de PV por via muscular (nos equinos pode dividir em 3 aplicações com 25 mg/kg de PV via muscular)</p><p>-Depois de fazer o antibiótico é preciso dar a primeira dose da vacina no mesmo dia</p><p>-Fazer a sorologia e se não for do sorovar da vacina é preciso revacinar</p><p>Profilaxia</p><p>-Combater o ratos-> ter controle de bebedouros,represas</p><p>-Vacinação (4 aplicações-> vacinação antes do desmame; antes da estação de reprodução; depois do diagnóstico de gestação aplica outra dose; na metade da gestação ou terço final)</p><p>image1.jpeg</p>

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