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<p>DESCONFORTO E INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA</p><p>Fatores de risco:</p><p>· Pequeno diâmetro e curta via aérea</p><p>· Funções musculares intercostais e diafragmáticas menos maduras</p><p>· Poros de ventilação colateral menos desenvolvidos</p><p>· Caixa torácica mais complacente</p><p>· Pulmões com menos elastina</p><p>· Sistema imunológico em desenvolvimento</p><p>· Língua maior</p><p>· Epiglote mais longa e flácida</p><p>· Taxa de metabolismo mais alta</p><p>Hipoxemia</p><p>Definição: Diminuição da saturação de oxigênio arterial SO² 45mmHg</p><p>Compensação: Sem sinais clínicos óbvios, sendo difícil a sua detecção</p><p>Causa: Ventilação Inadequada - Acidose respiratória.</p><p>Sinais: Redução do nível de consciência, taquipneia, FR inadequada, batimento de asas nasal, retrações.</p><p>Etiologia: OVA, Doença do tecido pulmonar, esforço respiratório reduzido ou inadequado</p><p>Avaliação Respiratória</p><p>· Frequência e profundidade respiratórias</p><p>· Esforço Respiratório</p><p>· Expansão torácica e movimento do ar</p><p>· Sons nos pulmões e nas vias aéreas</p><p>· Saturação de O2 por oximetria de pulso</p><p>Definição e sinais</p><p>Desconforto Respiratório</p><p>Insuficiência Respiratória</p><p>Condição clínica caracterizada por sinais e sintomas de padrão respiratório anormal, com aumento da FR e do esforço respiratório.</p><p>Estado clínico de oxigenação OU ventilação inadequada, ou ambos para manter as demandas do organismo.</p><p>Sinais leves:</p><p>· Taquipnéia leve</p><p>· Leve aumento do esforço respiratório (Batimento de asa nasal, retrações)</p><p>· Sons anormais das vias aéreas (Estridor, sibilo, gemido)</p><p>· Moteamento</p><p>Provável IR:</p><p>· FR muito alta ou inadequada ou possível apneia</p><p>· Esforço respiratório significativo, inadequado ou ausente</p><p>· Fluxo de ar distal ausente</p><p>· Taquicardia extrema; ou bradicardia (via final)</p><p>· Redução do nível de consciência</p><p>Sinais intensos ou de possível IR:</p><p>· Taquipneia acentuada e apneia</p><p>· Esforço respiratório significativo ou inadequado (p. ex, hipoventilação ou bradipnéia)</p><p>· Sons anormais na via aérea</p><p>· Baixa saturação de oxigênio (hipoxemia), apesar do alto fluxo de oxigênio suplementar</p><p>· Pele pálida e fria; cianose</p><p>· Queda do nível de consciência (p. ex, responde menos ou não responde)</p><p>IR Intensa:</p><p>· Taquipneia acentuada</p><p>· Aumento ou diminuição do esforço respiratório</p><p>· Movimento débil de ar distal</p><p>· Taquicardia</p><p>Etiologias - segundo a localização</p><p>Obstrução da via aérea superior</p><p>Obstrução da via aérea inferior</p><p>Doença do tecido pulmonar</p><p>Distúrbio do controle da respiração anormal</p><p>Aspiração de corpo estranho, edema, massas, secreção, anomalias e estenoses.</p><p>Asma</p><p>Bronquiolite</p><p>Aspiração de corpo estranho</p><p>Pneumonias, edema pulmonar, trauma, toxinas, alergia, vasculite.</p><p>Distúrbios neurológicos, anormalidades metabólicas, superdosagem de medicamento ou intoxicações</p><p>⭡ FR</p><p>⭡ FR</p><p>⭡ FR ⭡ FC</p><p>FR irregular</p><p>⭡ Esforço inspiratório</p><p>Retrações</p><p>Batimento asa nasal</p><p>⭡ Esforço expiratório</p><p>Retrações</p><p>Batimento asa nasa</p><p>⭡ Esforço expiratório</p><p>Esforço respiratório variável</p><p>Estridor, roncos e gargarejos</p><p>Sibilo expiratório</p><p>Crepitação e estertores</p><p>Rouquidão ou “Tosse de cachorro”</p><p>Tosse</p><p>Gemido</p><p>Elevação torácica deficiente</p><p>Hipoxemia</p><p>Apneia central</p><p>Entrada de ar deficiente na auscultação</p><p>Diminuição do fluxo de ar na ausculta</p><p>Sons respiratórios reduzidos</p><p>Sinais de desconforto que só respondem a pressão na via aérea.</p><p>Fluxo de ar normal ou elevado</p><p>TRATAMENTO INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA</p><p>Triângulo de avaliação Pediátrica: Administre 20 a 30 V por minuto</p><p>Tudo que te comove ganha “Move”</p><p>Parada Respiratória</p><p>É a ausência de respiração (apneia) com atividade cardíaca detectável</p><p>Ventilação de resgate - Para prevenir PCR</p><p>· Administre 20 a 30 ventilações por minuto (~1 ventilação a cada 3-5seg).</p><p>· A cada ventilação deve haver elevação visível do tórax.</p><p>· Verifique o pulso a cada 2 minutos;</p><p>· Se a criança se mostrar sem pulso:</p><p>· Grite por ajuda;</p><p>· Aplique compressões, bem como ventilação (RCP).</p><p>· Use oxigênio assim que ele estiver disponível.</p><p>Tratamento Inicial do DR e da IR</p><p>Via Aérea (A)</p><p>Mantenha via aérea aberta: Posição de conforto ou se necessário manobras para abrir as vias aéreas. Chin Lift</p><p>Jaw Thrust</p><p>· Chin lift: Apenas se não houver suspeita de lesão cervical.</p><p>Desobstrução da via aérea: Se indicado.</p><p>· Aspirar boca e nariz / remoção de corpo estranho.</p><p>Considerar uma via aérea orofaríngea e nasofaríngea:</p><p>· Cânulas nasofaríngeas e orofaríngeas.</p><p>Respiração (B)</p><p>Monitore a saturação de O2 por oximetria de pulso</p><p>Administre O2: Umidificado - Dispositivo de administração de alta concentração - Máscara do tipo não reinalante ou Máscara Venturi 50%</p><p>Medicação inalada conforme a necessidade: Salbutamol ou epinefrina</p><p>Preparação para inserção de uma via aérea avançada - Se indicado</p><p>Circulação (C)</p><p>Monitore a FC e RC e a PA</p><p>Estabeleça acesso vascular</p><p>Princípios do Tratamento Direcionado</p><p>Obstrução da Via aérea superior - OVAS</p><p>Causas: Edema, massa na via aérea, secreções espessas, estreitamento congênito da VIAS, controle deficiente da via aérea.</p><p>Tratamento Geral:</p><p>· Permitir que a criança assuma uma posição de conforto</p><p>· Executar manobra manuais de via aérea</p><p>· Jaw Thrust: Anteriorização da mandíbula</p><p>· Chin lift: Inclinação da cabeça</p><p>· Remover um corpo estranho</p><p>· Aspirar o nariz ou a boca</p><p>· Reduzir o edema da via aérea por meio de medicamentos</p><p>· Minimizar a agitação</p><p>· Decidir sobre a necessidade de dispositivos, via aérea avançada e via aérea cirúrgica</p><p>Laringite Aguda (Crupe)</p><p>Infecções Virais: Parainfluenza, influenza, adenovírus, VRS.</p><p>Leve: Considere Dexametasona</p><p>Moderada a grave:</p><p>· O2 umidificado</p><p>· Não administrar nada via oral</p><p>· Epinefrina Nebulizada - Observar por no mínimo 2 horas</p><p>· Administre Dexametasona</p><p>· Heliox: Hélio + Oxigênio</p><p>IR iminente:</p><p>· Oxigênio em alto fluxo: Máscara não reinalante</p><p>· Forneça Ventilação se houver: Hipoxemia persistente e intensa, apesar do O2, Ventilação inadequada e alterações do nível de consciência.</p><p>· Dexametasona IV - IM</p><p>· Intubação se indicada</p><p>· Via aérea cirúrgica, se necessário</p><p>· Heliox</p><p>Anafilaxia</p><p>Leve:</p><p>· Suspender o agente causador</p><p>· Peça ajuda</p><p>· Perguntar sobre histórico de alergia</p><p>· Dose oral de anti-histamínico</p><p>Moderada a grave:</p><p>· Epinefrina IM</p><p>· Metilprednisolona ou um corticóide equivalente via IV</p><p>· Salbutamol: Para o broncoespasmo</p><p>· Tratar hipotensão: Criança em posição supina, cristalóide e se resistente infusão de epinefrina.</p><p>· Administrar Difenidramina</p><p>Obstrução da Via aérea por corpo estranho (OVACE)</p><p>Leve:</p><p>· Não intervenha</p><p>· Chame ajuda e deixe a criança tente eliminar a obstrução tossindo</p><p>Moderada a grave:</p><p>· Bebe: 5 golpes nas costas e até 5 compressões torácicas</p><p>· Crianças: Manobra de Heimlich</p><p>Parou de responder: Grite por ajuda, RCP, Ventilação, observar a boca.</p><p>Obstrução da Via aérea Inferior</p><p>Causas: Asma, Bronquiolite, Reatividade Brônquica</p><p>Complicações: Entrada de ar no estômago, risco de pneumotórax, retenção intensa de ar.</p><p>Tratamento Geral:</p><p>· Restaurar a oxigenação adequada</p><p>· Administrar ventilação com bolsa-máscara - Frequência relativamente baixa</p><p>Crise Asmática</p><p>Doença inflamatória crônica que tem episódios de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse.</p><p>Leve:</p><p>· O2 Umidificado em alta concentração</p><p>· Saturação > 94%</p><p>· Salbutamol</p><p>· Corticoide oral</p><p>Moderada a grave:</p><p>· O2 umidificado - máscara sem reinalação</p><p>· Salbutamol - de 20m em 20m</p><p>· Brometo de Ipratrópio - Aumenta o efeito do salbutamol</p><p>· Considere acesso vascular</p><p>· Corticóide - VO ou IV</p><p>· Sulfato de magnésio - se não tiver melhora com salbutamol</p><p>· Faça avaliações diagnósticas</p><p>IR iminente:</p><p>· Oxigênio umidificado: Máscara não reinalante</p><p>· Salbutamol - Por nebulização contínua</p><p>· Corticóide IV</p><p>· BiPAP:</p><p>Crianças alertas e cooperativas</p><p>· Intubação ET: Crianças que não apresentam melhora</p><p>Bronquiolite</p><p>· Aspiração oral ou nasal</p><p>· Exames: Laboratoriais, estudos virais, radiografia do tórax e gasometria arterial</p><p>· Tratamento teste com: Epinefrina OU Salbutamol nebulizados</p><p>Doença do Tecido pulmonar</p><p>Causas: Pneumonia, edema pulmonar cardiogênico, SDRA, contusão pulmonar traumática.</p><p>Pneumonia Infecciosa</p><p>· Faça testes diagnósticos: Gasometria, radiografia, estudos virais, hemograma, hemocultura.</p><p>· Antibióticos: Na primeira hora</p><p>· Salbutamol: Tratar o sibilo</p><p>· CPAP ou Ventilação não invasiva: Em casos graves</p><p>· Tratar febre e reduzir o esforço respiratório: Reduzir as necessidades metabólicas.</p><p>Edema Pulmonar Cardiogênico</p><p>· Suporte ventilatório</p><p>· Diuréticos: Reduzir a pressão atrial esquerda</p><p>· Infusão inotrópica e Agentes redutores da pós carga: Melhorar a função ventricular</p><p>· Consulte um especialista</p><p>· Tratar febre e reduzir o esforço respiratório: Reduzir as necessidades metabólicas.</p><p>Distúrbios do controle da respiração</p><p>Definição: Ocasiona um padrão respiratório anormal, que produz um volume-minuto inadequado.</p><p>Causas: Distúrbios neurológicos, quadros que reduzem o nível de consciência.</p><p>PIC Elevada</p><p>· Se trauma - manter a via aérea aberta, garantir via aérea pérvia</p><p>· Oxigenação e ventilação adequada</p><p>· Administrar cristalóide: Se perfusão deficiente</p><p>· Tratamento farmacológico</p><p>· Trate a agitação e a dor</p><p>· Evite ou tratar agressivamente a febre</p><p>Envenenamento e intoxicações</p><p>· Entre em contato com o centro do serviço de informações tóxico farmacológicas</p><p>· Prepare-se para aspirar a via aérea em caso de vômito</p><p>· Antídotos: conforme indicado</p><p>· Avaliações diagnósticas</p><p>RECURSOS PARA O TRATAMENTO DE EMERGẼNCIAS RESPIRATÓRIAS</p><p>Ventilação com bolsa Máscara</p><p>Indicação: Crianças que não respiram ou respiram de modo inadequado</p><p>Máscara Nasal -</p><p>· Cobrir a ponte nasal até a fenda do queixo da criança</p><p>· Cobrir o nariz ea boca, mas sem comprimir os olhos</p><p>· Deve ter uma borda macia que se molde a face para criar uma boa vedação</p><p>· Transparente, pois permite: Ver a cor dos lábios, observar a condensação na máscara e observar se há regurgitação.</p><p>Tipo:</p><p>Bolsa auto inflável: Possui uma válvula de entrada e de saída sem reinalação. Ao comprimir a bolsa direciona o fluxo de O2 para o paciente.</p><p>· Verificar a Válvula pop-off</p><p>· Não é para fornecer oxigênio contínuo</p><p>Testar o dispositivo:</p><p>· Verifique quanto a vazamentos</p><p>· Verifique as válvulas de controle de fluxo gasoso</p><p>· Verifique se a tubulação de O2 está firmemente conectada</p><p>· Ouça se há som de O2 fluindo pela bolsa</p><p>· Verifique se o CUFF da máscara (se houver), se insufla adequadamente</p><p>Posição:</p><p>· Menor do que 2 anos: Coxins embaixo dos ombros</p><p>· Maior do que 2 anos: Abaixo do osso occipital</p><p>· Jaw Thust e Chin lift</p><p>Ventilação:</p><p>· Técnica do C-E</p><p>· Evitar ventilação excessiva</p><p>Via aérea orofaríngea e nasofaringea</p><p>Orofaríngea - Cânula de Guedel</p><p>Definição: Proporcionar uma canal de ar e uma passagem para que a sonda de aspiração chegue até a orofaringe. .</p><p>· Nenhuma VAO deve ser utilizada a longo prazo.</p><p>Indicação:</p><p>· Paciente inconsciente sem reflexo de vômito</p><p>· Quando está ventilando mais o tórax não expande o suficiente</p><p>· Obstrução de VAS causada pela língua .</p><p>Como medir: Coloque na lateral da face da criança a ponta da VAO deve se estender do canto da boca até o ângulo da mandíbula.</p><p>Cânulas nasofaríngeas</p><p>· + difícil de se achar</p><p>· Bem confortável e tolerada pelos pacientes conscientes e com reflexos de tosse preservado</p><p>· Está contra indicado: Pacientes com trauma facial, fratura de base do crânio, coagulopatias e deformidades nasais importantes.</p><p>Sistemas de Administração de O2</p><p>Sistemas de Baixo Fluxo</p><p>Sistemas de Alto fluxo</p><p>Abaixo de 10l-m</p><p>Acima de 10l-m</p><p>Máscara simples de oxigênio</p><p>Cânula ou cateter nasal</p><p>Máscara com reinalação parcial</p><p>Máscara não reinalante</p><p>Máscara de venturi</p><p>Capacete ou capuz de oxigênio</p><p>Sistemas de Baixo Fluxo</p><p>Definição: O fluxo que entra no dispositivo de administração é inferior ao fluxo inspirado da criança. Ela recebe uma concentração de oxigênio variável.</p><p>Indicação: Crianças relativamente estáveis que requerem uma quantidade de oxigênio baixa, não esta com DR intenso ou choque.</p><p>Máscara Simples:</p><p>· Fluxo de 2 a 6 l - mim</p><p>· Fornecem 35-60% de oxigênio, devido à entrada de ar pelos orifícios laterais de escape (aberturas de exalação).</p><p>· A concentração será́ reduzida se a necessidade de fluxo inspiratório for alta, a máscara estiver solta ou o fluxo fornecido for muito baixo.</p><p>Cânula ou cateter nasal:</p><p>· Dispositivo adequado para crianças que requerem baixas concentrações de O2 suplementar.</p><p>· A concentração de O2 fornecida depende de vários fatores. Quanto menor a criança, maior a quantidade de O2 fornecida relativa ao fluxo.</p><p>· O fluxo máximo de O2 utilizado por este dispositivo é de 4 L/min;</p><p>· Fluxos maiores podem provocar irritação da nasofaringe.</p><p>Sistemas de Alto fluxo</p><p>Capacete ou capuz de oxigênio (HOOD)</p><p>· Invólucro de plástico transparente que abrange a cabeça do paciente.</p><p>· Bem tolerado em lactentes pequenos abaixo de 1 ano e permite fácil acesso ao tronco e às extremidades do paciente. Somente em crianças bem pequenas, mas não RN</p><p>· Pode-se também controlar a concentração de gás inspirado, sua temperatura e umidade.</p><p>· Fluxos de O2 de 10-15 L/min</p><p>· Fornecem 80 – 90% de concentração de O2.</p><p>Máscara com reinalação parcial</p><p>· É uma máscara com uma bolsa reservatório.</p><p>· Com fluxos de O2 de 10-12 L/min fornece uma FiO2 de 50-60%.</p><p>· Durante a exalação, uma parte do ar exalado penetra na bolsa reservatório misturando-se com o oxigênio.</p><p>Máscara sem reinalação</p><p>· É uma máscara com uma bolsa reservatório e 2 válvulas.</p><p>· Cada válvula é incorporada em um dos orifício e exalação para evitar a entrada de ar ambiente durante a inspiração e para evitar fluxo de ar exalado para dentro do reservatório.</p><p>· Fornece FiO2 de 95-100% com fluxo de O2 de 10-15 L/min e a máscara bem acoplada à face do paciente.</p><p>Máscara de Venturi</p><p>· É um sistema capaz de fornecer FiO2 baixas a moderadas (24% a 50%).</p><p>· Há um dispositivo na máscara que cria uma pressão subatmosférica e permite a entrada de uma quantidade específica de ar ambiente junto com o O2.</p><p>· Devem-se utilizar os dispositivos adequados e os fluxos de oxigênio indicados de acordo com a concentração de oxigênio (FiO2) desejada.</p><p>· Quando não se tem máscara não reinalante</p><p>· Quando quero ir tirando, da para fazer o desmame do paciente do oxigênio</p><p>Nebulizador e Espaçador com dose</p><p>Ventilação mecânica</p><p>Não invasiva: Se não melhorar com eles, tem que entubar em uma hora.</p><p>CPAP: Pressão contínua das vias aéreas, 1 nível de pressão inspiração, só nasal o ar escapa pela boca, RN e lactentes jovens. Não o pulmão colabar.</p><p>BiPAP: 2 níveis de pressão - 1 na inspiração e outro na exacerbação. Voltado para a terapia respiratória que funciona imitando a respiração natural e padrão do paciente. Trata o colabamento do pulmão e abre as VIAs</p><p>Invasiva:</p><p>Intubação Traqueal: Sequência rápida 7ps</p><p>Preparação</p><p>Monitorizar o paciente: Oxímetro de pulso, monitor de PA e monitorização cardíaca.</p><p>Acesso venoso</p><p>Definição das drogas que serão usadas</p><p>Verificar o funcionamento do laringoscópio</p><p>O tubo deve ser testado e colocado em um lugar de fácil acesso</p><p>Coxim na região occipital do paciente</p><p>Pré-oxigenação</p><p>Oferta de oxigênio a 100% sem realizar a ventilação para fornecer uma reserva de oxigênio.</p><p>Pré-tratamento</p><p>Drogas: Administradas 3 minutos antes</p><p>· Lidocaína, Fentanil</p><p>Paralisia com indução</p><p>Droga hipnótica (Etomidato, midazolam, propofol, quetamina) seguida de um bloqueador neuromuscular (Succinilcolina e rocurônio)</p><p>Posicionamento</p><p>Coxim na região occipital + hiperextensão da cabeça</p><p>Placement</p><p>Colocação do tubo com confirmação - se não está no esôfago</p><p>Pós-intubação</p><p>Fixação do tubo, radiografia de toráx,</p><p>REANIMAÇÃO NEONATAL A TERMO > 34 SEMANAS</p><p>Preparo para a assistência:</p><p>· Presença de EQUIPE</p><p>treinada em reanimação neonatal - Pelo menos UM profissional em todo nascimento</p><p>· Realização de ANAMNESE MATERNA - detecção antecipada de condições perinatais que elevem o risco</p><p>· Disponibilidade do MATERIAL para atendimento - conferir a disponibilidade e testar todos os itens antes</p><p>Boa Vitalidade ao Nascer:</p><p>Gestação > 34 semanas + Respirando ou chorando + Tônus em flexão</p><p>RN com boa vitalidade - clampeamento entre 60 - 180 s</p><p>Colocar sob o colo da mãe</p><p>Manter contato PELE a PELE</p><p>Cobrir com campos aquecidos e manter normotermia, secando cabeça e, se possível, colocar touca</p><p>Manter vias aéreas pérvias</p><p>Avaliação contínua da vitalidade</p><p>Estimular o aleitamento materno</p><p>E se não houver boa vitalidade ao nascer:</p><p>Gestação > 34 semanas + Não está respirando ou chorando OU Tônus muscular flácido</p><p>RN SEM boa vitalidade - clampeamento IMEDIATO</p><p>Fazer estimulo tátil no dorso</p><p>Clampear o cordão: realizar os PASSOS INICIAIS</p><p>Passos</p><p>Passos iniciais</p><p>30 segundos</p><p>Manter o RN em normotermia</p><p>· Temperatura da sala à 23-25°C</p><p>· Fonte de calor radiante ligada + campos aquecidos</p><p>· RN em decúbito dorsal, cabeça para o profissional</p><p>Secar o corpo e a fontanela, desprezando os campos úmidos</p><p>Se possível, colocar a touca</p><p>Posicionar cabeça-pescoço em leve extensão</p><p>Aspirar oro e nasofaringe SE obstruídas</p><p>Reavaliar SIMULTANEAMENTE: FC e respiração</p><p>· FC > 100 bpm</p><p>· Respiração; movimentos rítmicos e regulares</p><p>· Avaliar durante 6 s e X 10</p><p>Retornou a Boa vitalidade: Colocar sob o colo da mãe</p><p>NÃO retornou a Boa vitalidade: VPP e monitorização</p><p>Ventilação com pressão positiva (VPP)</p><p>· Oxímetro pulso: Sempre na palma ou pulso de MMSS DIREITO</p><p>· Monitor cardíaco: Dois eletrodos nos MMSs (mãos ou ombros) e um na perna</p><p>· Monitorização</p><p>· Iniciar VPP 21%: Balão autoinflável ou Ventilador Manual em T</p><p>· Iniciar com fluxo de 10L-min</p><p>Não retornou a Boa vitalidade</p><p>Verificar e corrigir a técnica da VPP</p><p>Readaptar a máscara a face delicadamente</p><p>Intubação Traqueal</p><p>Indicação:</p><p>· VP com máscara facial não efetiva: após correção de possíveis problemas técnicos, FC permanece 100 bpm + Respiração regular + SarO2 adequada = Suspender a VPP e Extubar se possível</p><p>Se após 30 segundos: Fc 34 semanas em sala de parto:</p><p>· FC > 100 bpm e respiração espontânea</p><p>· Desconforto respiratório e-ou SatO2 baixa</p><p>REANIMAÇÃO PRÉ - TERMO</p><p>Porque os RN prematuros precisam de procedimentos para estabilização e reanimação ao nascer: Grande perda de calor, respiração pouco efetiva, dificuldade para a transição circulatória, estresse oxidativo e infecções.</p><p>Gestação > 34 semanas + Respirando ou chorando + tônus em flexão = SIM RN com boa vitalidade</p><p>Clampeamento do cordão umbilical - mínimo 30 segundo</p><p>Colocar sob o colo da mãe</p><p>Manter contato PELE a PELE</p><p>Cobrir com campos aquecidos</p><p>Manter normotermia</p><p>Manter vias aéreas pérvias</p><p>Avaliação contínua da vitalidade</p><p>Gestação > 34 semanas + Respirando ou chorando OU tônus em flexão = NÃO RN sem boa vitalidade</p><p>Clampeamento do cordão umbilical IMEDIATO</p><p>Estímulo tátil no dorso, de modo delicado e no máxima duas vezes para ajudar a iniciar a respiração antes do clampeamento imediato do cordão e levar para a mesa de reanimação</p><p>Passos iniciais 30 segundos</p><p>Levar a mesa de reanimação</p><p>Devem ser executados de modo simultâneo por 2 profissionais de saúde (até 30 segundos).</p><p>Compreendem:</p><p>Manter normotermia:</p><p>· Posicionar sob fonte de calor</p><p>· Introduzir o corpo no saco plástico</p><p>· Colocar touca dupla na cabeça</p><p>· Colchão térmico se 34 semanas + Respirando ou chorando ou Tônus em flexão = Não Rn sem boa vitalidade</p><p>VPP com O2 a 30%</p><p>Ventilador manual em T</p><p>· 1ª escolha para VPP no RN 100 bpm + Respiração regular ou apneia + SatO2 dentro do alvo = Interromper a VPP e avaliar se terá DESCONFORTO RESPIRATÓRIO</p><p>*Se um dos parâmetros tiver alterado, corrigir a técnica da VPP e seguir a reanimação igual os RN com 34 semanas ou mais</p><p>CPAP no RN</p><p>intra-abdominal (sondagem vesical): avalia a presença de síndrome compartimental e hipertensão intra-abdominal.</p><p>3. Laboratório: Colher culturas de dois sítios diferentes antes do início do antibiótico</p><p>4. Tratamento</p><p>· Primeira hora</p><p>· Obtenção de acesso venoso ou intraósseo;</p><p>· Coleta de hemocultura antes do início do antibiótico;</p><p>· Oferta de oxigênio</p><p>· Terapia antimicrobiana de amplo espectro;</p><p>· Medida do lactato sérico;</p><p>· Administração de bolus de solução salina 10 ml/Kg a 20 ml/Kg em 5-10 minutos se o choque estiver presente e, dependendo da reavaliação clínica, pode ser repetido;</p><p>· Iniciar drogas vasoativas se o choque persistir mesmo após 40 ml/Kg a 60 ml/Kg (ou antes, caso o paciente apresente sinais de disfunção miocárdica).</p><p>· Com ou Sem hipotensão: Adrenalina ou noradrenalina</p><p>· Presença de disfunção miocárdica: Adrenalina</p><p>Dobutamina:</p><p>· Uso: Choque com baixo DC, com RVS adequada ou aumentada</p><p>· Ionotrópico de primeira linha - afinidade aos receptores B-adrenérgicos</p><p>· Efeitos colaterais: Taquicardia, hipertensão, hipotensão e arritmias ventricular</p><p>Norepinefrina</p><p>· Potente vasopressor: Agonista do receptor alfa adrenérgica</p><p>· Aumenta a PA sistólica e diastólica, com mínimo impacto no DC</p><p>· Uso: Choque quente, vasodilatador, baixa RVS ou refratário a outro vasopressor</p><p>· Efeitos colaterais: Hipertensão, isquemia de órgãos e extremidades distais, arritmias.</p><p>Epinefrina - Adrenalina</p><p>· Uso: Indicada no choque com baixo DC</p><p>· Potente efeito inotrópico e cronotrópico - Efeito B-adrenérgico (+ potente)</p><p>· Efeitos colaterais: Taquicardia, hipertensão grave e arritimias</p><p>IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO DO CHOQUE EM PEDIATRIA</p><p>Definição: Processo agudo, ocasionado pela redução da perfusão tecidual, que leva à inabilidade do organismo em distribuir oxigênio adequadamente para manter as demandas metabólicas de tecidos e órgãos vitais.</p><p>· A presença de choque não requer obrigatoriamente a presença de hipotensão (A hipotensão é um sinal tardio do choque em crianças).</p><p>Fisiopatologia: Mecanismos compensatórios</p><p>Aumento</p><p>Ações</p><p>FC, Volume sistólico, Tônus venoso e resistência vascular periférica.</p><p>Eliminação maior de CO2 pelos pulmões em resposta a acidose metabólica</p><p>Excreção aumentada de íons hidrogênio pelos rins</p><p>Ativação do SRAA para manter o volume intravascular</p><p>Identificação do choque segundo a gravidade: Efeito sobre a pressão arterial</p><p>· Choque compensado: Quando a PA se mantém dentro dos limites normais. Se refere a um estado clínico no qual existem sinais clínicos de perfusão inadequada dos tecidos, mas a pressão arterial do paciente se encontra na faixa normal.</p><p>· Choque hipotensivo: Quando os mecanismos compensatórios falham. Descompensado - decorre de várias causas e se caracteriza por evidências de perfusão debilitada que evolui rapidamente para PCR, se não corrigida.</p><p>Tipos de Choque</p><p>Tipos de Choque</p><p>Causas</p><p>HIPOVOLÊMICO</p><p>Diarreia, vômitos, hemorragia e queimaduras</p><p>Fisiopatologia: Perda de fluidos – ↑ FC e RVP - ↑ DC - Sem reposição de volume - hipotensão.</p><p>Quadro clínico: Desidratação, hipotensão ortostática, taquicardia, mucosas secas, turgor pastoso, olhos encovados, fontanela deprimida e diminuição do débito urinário.</p><p>· Extremidades frias e o pulso diminuído ou ausente</p><p>Tratamento:</p><p>· Aumento do teor de oxigênio: Ofertar oxigênio e concentrado de hemácias</p><p>· Melhora do volume e distribuição: Reposição de fluidos e drogas vasoativas</p><p>· Redução da demanda de oxigênio: Suporte a respiração, analgesia, antitérmicos</p><p>· Controle dos distúrbios metabólicos: Hipoglicemia, acidose, hipocalcemia, hipercalemia.</p><p>Reposição volêmica: Solução Cristaloide isotônica (Soro Fisiológico)</p><p>· 20 ml-kg em 5 a 20 minutos (até 3X)</p><p>· Se hemorrágico refratário: Concentrado de hemácias 10ml-kg</p><p>· Drogas Vasoativas se não houver melhora</p><p>CARDIOGÊNICO</p><p>Miocardite viral, arritmia, cardiopatia, cardiopatias congênitas</p><p>Fisiopatologia:</p><p>· Aumento da FC: Aumento do consumo de oxigênio pelo coração e Diminuição da contratilidade cardíaca</p><p>· Diminuição do DC: Aumento de resistência vascular sistêmica e Aumento do fluxo sanguíneo aos órgãos vitais (Perfusão periférica prejudicada e Diminuição do fluxo sanguíneo renal)</p><p>· Aumento do tônus venoso: Aumento da pressão do átrio direito e capilar pulmonar e edema pulmonar.</p><p>Quadro clínico: Taquipneia, taquicardia, extremidades frias, tempo de enchimento capilar aumentado, pulsos centrais e periféricos fracos, alteração do nível de consciência e diminuição do débito urinário.</p><p>· Sinais de congestão: Dilatação de veias jugulares, estertoração pulmonar, hepatomegalia, cardiomegalia</p><p>Tratamento:</p><p>Reposição volêmica: Deve ser mais lenta e cuidadosa</p><p>· 5 ml-kg a 10 ml-kg em 20 a 30 minutos</p><p>Os diuréticos podem ser usados em caso de PA normal e na presença de edema pulmonar.</p><p>Dobutamina: Melhora a contratilidade cardíaca nesses pacientes - inotrópico</p><p>OBSTRUTIVO</p><p>Tamponamento cardíaco, pneumotórax, hipertensivo, fechamento de CA, tromboembolismo</p><p>Fisiopatologia: Obstrução ao fluxo sanguíneo - Baixo débito cardíaco - aumento da resistência vascular sistêmica - congestão e cianose - PCR</p><p>Quadro clínico: Baixo DC e rápida evolução para PCR, sinais de choque, diminuição do MV e timpanismo à percussão.</p><p>Tratamento: Rápida identificação da causa base</p><p>Reposição volêmica: Solução Cristaloide isotônica (Soro Fisiológico)</p><p>· 20 ml-kg em 5 a 20 minutos (até 3X)</p><p>DISTRIBUTIVO</p><p>Sepse, anafilaxia, neurogênico</p><p>CHOQUE ANAFILÁTICO: Resposta sistêmica súbita</p><p>· Fisiopatologia: Aumento da vasoconstrição pulmonar (Aumento da pós-carga de VD e Diminuição da pré-carga de VE), Aumento da permeabilidade capilar (Hipovolemia), Vasodilatação (Diminuição da resistência vascular sistêmica) — Diminuição da pré-carga de VD — Diminuição do DC — Taquicardia — Hipotensão</p><p>CHOQUE NEUROGÊNICO: É causado por trauma na medula espinhal que acarreta a quebra do tônus simpático.</p><p>· Fisiopatologia: Quebra do tônus simpático — Vasodilatação descontrolada e Diminuição da resistência vascular sistêmica — Ausência de mecanismos compensatórios — Hipotensão</p><p>· Tratamento:</p><p>· Suporte: Controle de temperatura, obra de oxigênio e posição com cabeça abaixada</p><p>· Reposição Volêmica: Drogas vasopressoras em caso de falha da reposição volêmica</p><p>CHOQUE SÉPTICO: Abaixo</p><p>DISSOCIATIVO</p><p>Intoxicação por monóxido de carbono: Se liga à hemoglobina com 240+ afinidade do que o oxigênio, formando a carboxihemoglobina um ligação irreversível e que compromete a entrega de oxigênio aos tecidos.</p><p>· Tratamento: Remoção da fonte de CO e administração de O2 por máscara de alto fluxo</p><p>Intoxicação por metemoglobinemia: Anilina, dapsona, anestésicos, óxidos de nitrogênio</p><p>· Tratamento: Descontinuação da droga, oferta de oxigênio e tratamento com azul de metileno.</p><p>Quadro clínico: Inespecífico, cefaleia, náuseas, vômitos, alteração do nível de consciência, convulsões, síncope, coma, manifestações cardiovasculares e metabólicas, arritmias, edema pulmonar, acidose láctica.</p><p>CHOQUE SÉPTICO</p><p>Fatores de risco: Período neonatal, Trauma, ferimentos, queimaduras; Doenças crônicas; Cirurgias de grande porte; Dispositivos invasivos; Malformações do trato urinário; Imunossupressão; Doenças oncológicas.</p><p>Principais agentes: Staphylococcus aureus; Streptococcus pyogenes; Streptococcus pneumoniae; Bactérias Gram - negativas entre outras.</p><p>5. A presença de pelo menos dois dos 4 critérios abaixo, sendo ao menos um deles a anormalidade de temperatura ou contagem de leucócitos: SIRS</p><p>FEBRE - HIPOTERMIA</p><p>TAQUICARDIA - BRADICARDIA</p><p>OU</p><p>+</p><p>OU</p><p>SIRS</p><p>ALTERAÇÃO DA CONTAGEM DE LEUCÓCITOS</p><p>TAQUIPNEIA - NECESSIDADE DE SUPORTE VENTILATÓRIO</p><p>6. Definição de SEPSE: A sepse é definida como a presença de SIRS associada a evidência de infecção comprovada ou suspeita.</p><p>7. Disfunção de múltiplos órgãos: Cardiovascular, Respiratória, neurológica, hematológica, renal, hepática.</p><p>8. Definição de CHOQUE SÉPTICO: Sepse associada a disfunção cardiovascular, hipoperfusão não responsiva a volume.</p><p>CHOQUE QUENTE- HIPERDINÂMICO</p><p>CHOQUE FRIO - HIPODINÂMICO</p><p>Pele quente, extremidades aquecidas</p><p>Pele fria, marmórea</p><p>Tempo de enchimento capilar 2</p><p>Taquicardia</p><p>Taquicardia</p><p>Pulsos amplos</p><p>Pulsos finos</p><p>9. Monitorização:</p><p>· Avaliação cardiovascular e Respiratória</p><p>· Coloração de pele e mucosas</p><p>· Grau de hidratação, perfusão periférica</p><p>· Controle de volume de diurese;</p><p>· Avaliação constante do nível de consciência;</p><p>· Controle de temperatura;</p><p>· Monitoração cardíaca.</p><p>10. Internada na UTI:</p><p>· Pressão arterial média invasiva;</p><p>· Pressão venosa central;</p><p>· Ecocardiograma;</p><p>· Monitorização ultrassonográfica do débito cardíaco;</p><p>· Variação da pressão de pulso (PPV): avalia a diferença entre pressão de pulso máxima na inspiração e expiração;</p><p>· Pressão intra-abdominal (sondagem vesical): avalia a presença de síndrome compartimental e hipertensão intra-abdominal.</p><p>11. Laboratório: Colher culturas de dois sítios diferentes antes do início do antibiótico</p><p>12. Tratamento</p><p>· Primeira hora</p><p>· Obtenção de acesso venoso ou intraósseo;</p><p>· Coleta de hemocultura antes do início do antibiótico;</p><p>· Oferta de oxigênio</p><p>· Terapia antimicrobiana de amplo espectro;</p><p>· Medida do lactato sérico;</p><p>· Administração de bolus de solução salina 10 ml/Kg a 20 ml/Kg em 5-10 minutos se o choque estiver presente e, dependendo da reavaliação clínica, pode ser repetido;</p><p>· Iniciar drogas vasoativas se o choque persistir mesmo após 40 ml/Kg a 60 ml/Kg (ou antes, caso o paciente apresente sinais de disfunção miocárdica).</p><p>· Com ou Sem hipotensão: Adrenalina ou noradrenalina</p><p>· Presença de disfunção miocárdica: Adrenalina</p><p>Dobutamina:</p><p>· Uso: Choque com baixo DC, com RVS adequada ou aumentada</p><p>· Ionotrópico de primeira linha - afinidade aos receptores B-adrenérgicos</p><p>· Efeitos colaterais: Taquicardia, hipertensão, hipotensão e arritmias ventricular</p><p>Norepinefrina</p><p>· Potente vasopressor: Agonista do receptor alfa adrenérgica</p><p>· Aumenta a PA sistólica e diastólica, com mínimo impacto no DC</p><p>· Uso: Choque quente, vasodilatador, baixa RVS ou refratário a outro vasopressor</p><p>· Efeitos colaterais: Hipertensão, isquemia de órgãos e extremidades distais, arritmias.</p><p>Epinefrina - Adrenalina</p><p>· Uso: Indicada no choque com baixo DC</p><p>· Potente efeito inotrópico e cronotrópico - Efeito B-adrenérgico (+ potente)</p><p>· Efeitos colaterais: Taquicardia, hipertensão grave e arritimias</p><p>image13.png</p><p>image7.png</p><p>image5.png</p><p>image11.png</p><p>image4.jpg</p><p>image10.jpg</p><p>image6.jpg</p><p>image9.jpg</p><p>image1.jpg</p><p>image12.jpg</p><p>image8.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image14.png</p>

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