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<p>www.romulopassos.com.br 1</p><p>Doenças Hepáticas</p><p>Aula atualizada</p><p>Quarta-feira, às 20h</p><p>PROFESSOR IVO SALES</p><p>Doenças Hepáticas</p><p>A função hepática é complexa, e a ocorrência de disfunção hepática afeta todos os sistemas</p><p>orgânicos. Por esse motivo, devemos compreender como o fígado funciona e ter habilidades</p><p>especializadas na avaliação clínica e no manejo de clientes submetidos a procedimentos</p><p>diagnósticos e terapêuticos complexos (HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023).</p><p>Figura: O fígado e o sistema biliar.</p><p>Anatomia</p><p>www.romulopassos.com.br 2</p><p>Figura: O fígado e o sistema biliar.</p><p>Figura: O fígado e o sistema biliar.</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>www.romulopassos.com.br 3</p><p>Funções do Fígado</p><p>Metabolismo da glicose; Conversão da amônia; Metabolismo das proteínas;</p><p>Metabolismo dos lipídios; Formação da bile;</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>Armazenamento de vitaminas e ferro; Excreção da bilirrubina; e</p><p>Metabolismo dos medicamentos.</p><p>1. (Prefeitura de Jaguapitã-PR/FAUEL/2020) A colecistite é uma doença caracterizada pela</p><p>inflamação da vesícula biliar decorrente da obstrução do ducto cístico provocada por um cálculo,</p><p>podendo ser aguda ou crônica, sendo o principal sintoma a dor abdominal. A vesícula biliar fica</p><p>anexada:</p><p>a) À bexiga. b) Aos rins. c) Ao fígado. d) Ao baço.</p><p>Anamnese e exame físico</p><p>• Substâncias hepatotóxicas</p><p>• Agentes infecciosos</p><p>• Histórico ocupacional: substâncias químicas industriais</p><p>• Medicamentos: incluindo paracetamol, cetoconazol e ácido valproico</p><p>• Estilo de Vida: Uso de drogas IV ou injetáveis, práticas sexuais sem proteção e viagens ao</p><p>exterior constituem fatores de risco potenciais para a doença hepática</p><p>ANAMNESE</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>• Alcool e Drogas: A quantidade necessária para produzir doença hepática crônica varia</p><p>amplamente; no entanto, os homens que consomem 60 a 80 g/dia de bebidas alcoólicas</p><p>(aproximadamente quatro copos de cerveja, vinho ou bebidas mistas) e as mulheres cujo</p><p>consumo de bebidas alcoólicas é de 40 a 60 g/dia são considerados indivíduos com alto</p><p>risco de cirrose.</p><p>ANAMNESE</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>www.romulopassos.com.br 4</p><p>• O histórico familiar inclui perguntas sobre distúrbios hepáticos familiares que possam ter</p><p>a sua origem no consumo abusivo de bebidas alcoólicas ou doença da vesícula biliar, bem</p><p>como outros distúrbios familiares ou genéticos.</p><p>ANAMNESE</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>Os sintomas que podem ter a sua origem em uma doença hepática, mas que não são</p><p>específicos de disfunção hepática, incluem:</p><p>SINTOMAS</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>Icterícia Mal estar</p><p>Fraqueza Fadiga</p><p>Prurido</p><p>Dor abdominal Febre Anorexia</p><p>Perda de Peso</p><p>Edema</p><p>Aumento do abdômen</p><p>Hematêmese</p><p>Melena</p><p>Hematoquezia Hematoquezia</p><p>• A pele, as mucosas e a esclera são inspecionadas quanto à icterícia, e os membros são</p><p>examinados à procura de atrofia muscular, edema e escoriação da pele em consequência</p><p>de arranhadura.</p><p>• procura de petéquias ou de áreas de equimose (contusões), angiomas aracneiformes e</p><p>eritema palmar</p><p>• O homem é avaliado quanto à presença de ginecomastia unilateral ou bilateral e atrofia</p><p>testicular, devido a alterações hormonais.</p><p>• O enfermeiro observa a presença de tremor generalizado, asterixe (movimentos</p><p>involuntários das mãos semelhantes ao bater de asas), fraqueza e fala arrastada.</p><p>• Em algumas condições, os lipídios podem acumular-se nos hepatócitos, resultando na</p><p>condição anormal denominada esteatose hepática.</p><p>• Quando não relacionada com bebidas alcoólicas, essa doença é designada como</p><p>esteatose hepática não alcoólica (EHNA).</p><p>• Uma condição conhecida como esteatohepatite não alcoólica (ENA) representa uma</p><p>condição mais grave dentro do amplo espectro da EHNA, podendo resultar em lesão,</p><p>alterações fibróticas do fígado e cirrose (Hammer & McPhee, 2019).</p><p>AO EXAME FÍSICO</p><p>www.romulopassos.com.br 5</p><p>Manifestações da disfunção hepática</p><p>Dentre as manifestações mais comuns e significativas da doença hepática, destacam-se: icterícia,</p><p>hipertensão portal, ascite e varizes, déficits nutricionais (que resultam da incapacidade de células</p><p>hepáticas lesionadas metabolizarem determinadas vitaminas) e encefalopatia hepática ou coma</p><p>hepático.</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>• Icterícia hemolítica.</p><p>• Icterícia hepatocelular.</p><p>• Icterícia obstrutiva.</p><p>• Hiperbilirrubinemia hereditária.</p><p>Icterícia:</p><p>Hipertensão portal;</p><p>Ascite.</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>2. (UFSBA/UFMT/2017) É sintoma característico da ascite decorrente de distúrbios hepáticos:</p><p>a) Aranhas vasculares. c) Hipoalbuminemia.</p><p>b) Edema postural. d) Plenitude pós-prandial.</p><p>3. (Petrobras/CESGRANRIO/2018) Sabe-se que os álcoois solúveis em gordura e hidrocarbonetos</p><p>halogenados são razoavelmente conhecidos por causarem danos nas células hepáticas. O sinal</p><p>mais óbvio de dano hepático é a (o)</p><p>a) dor em hipocôndrio direito. d) icterícia.</p><p>b) hipocromia cutânea. e) hálito alcoólico.</p><p>c) hepatomegalia.</p><p>4. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) As doenças metabólicas são bastante importantes, pois podem</p><p>comprometer o funcionamento de diversos sistemas do organismo. O fígado é um órgão</p><p>importante para o controle metabólico. Quanto às manifestações da disfunção hepática, é</p><p>correto afirmar que:</p><p>a) a icterícia é causada pela diminuição da concentração de bilirrubina no sangue, levando a uma</p><p>coloração amarronzada da pele, mucosas e escleras.</p><p>b) a ascite provoca o abdômen escavado; realizar a medida diária desse abdômen auxilia no</p><p>controle da patologia.</p><p>c) a ascite provoca o aumento da circunferência abdominal, podendo causar inclusive falta de ar,</p><p>pelo aumento exagerado do abdômen.</p><p>d) a hipertensão portal refere-se à pressão diminuída em todo o sistema porta e que pode resultar</p><p>na presença de icterícia, como sua principal manifestação.</p><p>e) a principal complicação da hipertensão portal é a hemorragia digestiva baixa, que pode levar à</p><p>hipóxia com risco de morte.</p><p>www.romulopassos.com.br 6</p><p>Avaliação diagnóstica</p><p>É possível realizar uma ampla variedade de exames complementares em clientes com distúrbios</p><p>hepáticos.</p><p> Provas de função hepática;</p><p> Biopsia de fígado;</p><p> Outros exames complementares.</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>Doenças que acometem o fígado</p><p>As principais doenças que acometem o fígado, são (HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023):</p><p> Esteatose hepática;</p><p> Cirrose;</p><p> Hepatites;</p><p> Insuficiência hepática aguda;</p><p> Câncer de fígado; e</p><p> Parasitoses.</p><p>5. (Prefeitura de Palmeira dos Índios-AL/ADM&TEC/2024) Analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. O uso abusivo de álcool constitui-se como uma das causas mais comuns de hepatopatia,</p><p>podendo evoluir para três formas: a esteatose-hepática, a hepatite e a cirrose, sendo a fibrose a</p><p>base fisiopatológica desta última.</p><p>II. Em sua evolução a hepatopatia alcoólica pode cursar com sintomas como icterícia, febre e</p><p>hepatomegalia dolorosa, não raramente associadas a um quadro gripal de perda de peso e</p><p>indisposição.</p><p>III. Apesar das predisposições genéticas já averiguadas, outros fatores como o sexo feminino e a</p><p>dose consumida são contribuintes para o desenvolvimento da lesão.</p><p>Marque a alternativa CORRETA:</p><p>a) Todas as afirmativas estão corretas.</p><p>b) Nenhuma afirmativa está correta.</p><p>c) Apenas uma afirmativa está correta.</p><p>d) Apenas duas afirmativas estão corretas.</p><p>www.romulopassos.com.br 7</p><p>Esteatose hepática</p><p>Acúmulo de gordura no fígado, que pode ser genética ou causada por alcoolismo. Inicialmente é</p><p>assintomática.</p><p>6. (UNIRIO/CESGRANRIO/2019) A esteatose hepática é uma condição patológica que vem</p><p>crescendo a cada dia. Ela pode provocar inflamação nas células hepáticas, tendo potencial para</p><p>gerar câncer no fígado e cirrose.</p><p>Tem-se como causa da esteatose o(a)</p><p>a) sedentarismo e o uso prolongado de anticoncepcional.</p><p>b) tabagismo e o consumo excessivo de bebida alcoólica.</p><p>c) tabagismo e o uso prolongado de anticoncepcional.</p><p>d) obesidade e o consumo excessivo de bebida alcoólica.</p><p>e) desnutrição e o sedentarismo.</p><p>Cirrose hepática</p><p>www.romulopassos.com.br 8</p><p>Cirrose hepática</p><p>A cirrose é uma doença crônica, caracterizada pela substituição do tecido hepático normal por</p><p>fibrose difusa, com comprometimento estrutural e funcional do fígado.</p><p>A cirrose ou formação de tecido cicatricial do fígado é dividida em três tipos:</p><p>• Cirrose alcoólica, que é causada mais frequentemente por alcoolismo crônico e que constitui o</p><p>tipo mais comum de cirrose;</p><p>• Cirrose pós-necrótica, um resultado tardio de hepatite viral aguda prévia; e</p><p>• Cirrose biliar, decorrente de obstrução biliar crônica e infecção (o tipo menos comum de</p><p>cirrose).</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>Cirrose hepática: manifestações clínicas</p><p> A gravidade dos sinais e sintomas de cirrose aumenta à medida que a doença progride, e essa</p><p>gravidade é usada para categorizar o distúrbio como cirrose compensada ou descompensada</p><p>(HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023).</p><p> A cirrose compensada, com seus sintomas menos graves e frequentemente vagos, pode ser</p><p>descoberta em consequência de um exame físico de rotina.</p><p> As características essenciais da cirrose descompensada resultam da incapacidade do fígado de</p><p>sintetizar proteínas, fatores de coagulação e outras substâncias e das manifestações da</p><p>hipertensão portal.</p><p>Compensada</p><p>Aranhas vasculares</p><p>Dispepsia flatulenta lenta</p><p>Dor abdominal</p><p>Edema maleolar</p><p>Epistaxe inexplicada</p><p>Eritema palmar (palmas avermelhadas)</p><p>Esplenomegalia</p><p>Febre baixa intermitente</p><p>Fígado aumentado e firme</p><p>Indigestão matinal vaga</p><p>Compensada</p><p>• Ascite</p><p>• Atrofia gonadal</p><p>• Baqueteamento digital</p><p>• Debilidade muscular</p><p>• Epistaxe</p><p>• Equimoses espontâneas</p><p>• Febre baixa e contínua</p><p>• Fraqueza</p><p>• Hipotensão Icterícia</p><p>• Pelos corporais escassos</p><p>• Perda ponderal Púrpura (devido à</p><p>contagem diminuída das plaquetas)</p><p>• Unhas quebradiças.</p><p>www.romulopassos.com.br 9</p><p>Cirrose hepática: manifestações clínicas</p><p>No início da evolução da cirrose, o fígado tende a aumentar (hepatomegalia), e as células estão</p><p>carregadas de gordura.</p><p>O fígado apresenta consistência firme e margem aguda, que é perceptível à palpação. Pode haver</p><p>dor abdominal, devido ao aumento recente e rápido do fígado, produzindo tensão sobre a</p><p>cápsula de Glisson (o revestimento fibroso do fígado).</p><p>Posteriormente, na evolução da doença, o fígado diminui de tamanho, à medida que o tecido</p><p>cicatricial contrai o tecido hepático. A margem hepática, quando palpável, é nodula.</p><p>Classificação de Child-Pugh modificada da gravidade da doença hepática</p><p>Escore total de 5 a 6, grau A; de 7 a 9, grau B; de 10 a 15, grau C</p><p>www.romulopassos.com.br 10</p><p>A extensão da doença hepática e o tipo de tratamento são determinados após uma revisão dos</p><p>achados laboratoriais.</p><p>• Provas de função hepática (p. ex., níveis séricos de fosfatase alcalina, aspartato</p><p>aminotransferase [AST], alanina aminotransferase [ALT], gamaglutamil transferase [GGT],</p><p>colinesterase e bilirrubina), tempo de protrombina, gasometria arterial (GA), biopsia;</p><p>• Ultrassonografia;</p><p>• TC;</p><p>• RM;</p><p>• Cintigrafia hepática com radioisótopos.</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>Cirrose hepática: manejo clínico</p><p>O manejo clínico baseia-se nos sintomas de apresentação, visto que a biopsia constitui o único</p><p>exame definitivo para confirmar a ocorrência de cirrose hepática.</p><p>Embora a fibrose do fígado cirrótico não possa ser revertida, a sua progressão pode ser</p><p>interrompida ou diminuída com essas medidas.</p><p>Por exemplo, são prescritos antiácidos ou antagonistas H2 para diminuir o desconforto gástrico e</p><p>minimizar a possibilidade de sangramento GI.</p><p>As vitaminas e os suplementos nutricionais promovem a cicatrização das células hepáticas</p><p>lesionadas e melhoram o estado nutricional geral do paciente.</p><p>Diuréticos poupadores de potássio, como a espironolactona ou o triantereno, podem ser</p><p>indicados para diminuir a ascite, quando presente; esses diuréticos são preferidos, visto que</p><p>minimizam as alterações hidreletrolíticas geralmente observadas com o uso de outros agentes.</p><p>7. (EBSERH/AOCP/2015) Paciente, 44 anos, masculino, raça negra, deu entrada no PA referindo</p><p>fraqueza, perda de peso gradual, fezes líquidas com frequência. No momento apresenta-se</p><p>ictérico, abdome ascítico, hipotenso e demais SSVV estáveis. Refere ser tabagista e etilista há</p><p>muitos anos. Qual é o provável diagnóstico?</p><p>a) HDB.</p><p>b) HDA.</p><p>c) Icterícia.</p><p>d) Cirrose Hepática.</p><p>e) DM.</p><p>www.romulopassos.com.br 11</p><p>8. (EBSERH/IBFC/2016) A eletroforese das proteínas plasmáticas permite identificar alterações</p><p>entre as concentrações das principais proteínas plasmáticas, dando algumas indicações úteis.</p><p>Assinale a alternativa que indica um possível diagnóstico feito através do aumento dessas</p><p>proteínas no sangue.</p><p>a) Diabetes Tipo 1.</p><p>b) Hipertireoidismo.</p><p>c) Anemia.</p><p>d) Nefropatia.</p><p>e) Cirrose hepática.</p><p>9. (Prefeitura de Macapá-AP/FCC/2018) A hipertensão porta (portal) é uma das principais causas</p><p>de complicações e morte nos portadores de</p><p>a) arritmia cardíaca.</p><p>b) doença renal.</p><p>c) aneurisma cerebral.</p><p>d) cirrose hepática.</p><p>e) hipertensão arterial sistêmica.</p><p>10. (Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ/2019) Náusea, icterícia, ascite, colúria, edema e hérnia</p><p>umbilical são sinais e sintomas relacionados a:</p><p>a) gastrite.</p><p>b) colelitíase.</p><p>c) cirrose hepática.</p><p>d) cetoacidose diabética.</p><p>11. (UFPB/COVEST-COPSET/2019) A cirrose é uma condição crônica degenerativa, caracterizada</p><p>pela substituição do tecido hepático funcional por fibrose. A doença é responsável por altas</p><p>taxas de morbidade, mortalidade, hospitalizações consecutivas, absenteísmo no trabalho e</p><p>maiores gastos sociais. A cirrose hepática é um problema de saúde pública e é a segunda causa</p><p>de morte entre as doenças gastrointestinais. Com o avanço da doença, os pacientes podem</p><p>enfrentar complicações associadas, tais como,</p><p>a) icterícia.</p><p>b) rubor.</p><p>c) nutrição calórica.</p><p>d) hiperglicemia.</p><p>e) perda da visão.</p><p>12. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) São sinais e sintomas da cirrose compensada, EXCETO:</p><p>a) Hipotensão.</p><p>b) Eritema palmar.</p><p>c) Indigestão matinal vaga.</p><p>d) Edema de tornozelo.</p><p>e) Esplenomegalia.</p><p>www.romulopassos.com.br 12</p><p>13. (Prefeitura de Timbó-SC/FURB/2019) A cirrose hepática é considerada a principal doença</p><p>crônica do fígado e é caracterizada pela substituição difusa da estrutura hepática por nódulos de</p><p>estrutura anormais circundados por fibrose. A principal etiologia da cirrose hepática é:</p><p>a) Diabetes Mellitus. d) Refluxo hepatojugular.</p><p>b) Obstrução biliar. e) Alcoolismo.</p><p>c) Carcinoma hepático.</p><p>14. (AL-MG/FUMARC/2023) Paciente estilista pesado, portador de Cirrose Hepática, cursando</p><p>com ascite volumosa, alterações hemodinâmicas, oligúria, icterícia. De acordo com a</p><p>fisiopatologia da icterícia, é CORRETO afirmar:</p><p>a) A icterícia no referido caso está relacionada à obstrução do ducto colédoco devido à colelitíase.</p><p>b) Devido à cirrose hepática, o fígado em disfunção não consegue transformar a bilirrubina indireta</p><p>(não conjugada – lipossolúvel) em bilirrubina direta (conjugada – hidrossolúvel) para ser excretada,</p><p>levando à icterícia.</p><p>c) Devido à cirrose hepática, o fígado em disfunção não consegue transformar a bilirrubina direta</p><p>(não conjugada – lipossolúvel) em bilirrubina indireta (conjugada – hidrossolúvel) para ser</p><p>excretada, levando à icterícia.</p><p>d) Devido à cirrose hepática, o fígado em disfunção não consegue transformar a bilirrubina indireta</p><p>(conjugada – lipossolúvel) em bilirrubina direta (não conjugada – hidrossolúvel) para ser excretada,</p><p>levando à icterícia.</p><p>15. (TJ-PI/FGV/2015) O baço normal possui uma consistência mole, contorno liso, triangular, e</p><p>acompanha a concavidade do diafragma. Em pacientes com um quadro de esquistossomose ou</p><p>cirrose hepática, esse órgão terá uma consistência:</p><p>a) mole e pouco dolorosa.</p><p>b) mole e indolor.</p><p>c) dura e pouco dolorosa.</p><p>d) mole e muito dolorosa.</p><p>e) dura e muito dolorosa.</p><p>16. (Prefeitura de Recife-PE/IBADE/2024) Qual das seguintes afirmações melhor descreve o</p><p>mecanismo pelo qual a cirrose hepática pode levar à formação de varizes esofágicas?</p><p>a) A cirrose hepática aumenta a síntese hepática de albumina, diminuindo a pressão no sistema</p><p>porta e predispondo à formação de</p><p>varizes.</p><p>b) A cirrose hepática diminui a produção de fatores de coagulação, levando diretamente à</p><p>formação de varizes esofágicas devido a sangramentos recorrentes.</p><p>c) A cirrose hepática causa obstrução do fluxo sanguíneo portal, aumentando a pressão no sistema</p><p>porta e predispondo à formação de varizes.</p><p>d) A cirrose hepática aumenta a permeabilidade do intestino, permitindo que bactérias e toxinas</p><p>entrem na circulação e formem varizes.</p><p>e) A cirrose hepática leva a um aumento na produção de amônia, o que diretamente causa a</p><p>dilatação dos vasos sanguíneos esofágicos e a formação de varizes.</p><p>www.romulopassos.com.br 13</p><p>Hepatites</p><p> A hepatite viral é uma infecção viral sistêmica, em que a necrose e a inflamação das células</p><p>hepáticas produzem um conjunto característico de alterações clínicas, bioquímicas e celulares.</p><p>Até o momento, foram identificados cinco tipos definitivos de hepatite viral que causam</p><p>doença hepática: as hepatites A, B, C, D e E.</p><p> A hepatite A e a hepatite E assemelham-se no seu modo de transmissão (via fecal-oral),</p><p>enquanto as hepatites B, C e D compartilham muitas outras características.</p><p>O quadro clínico de hepatite varia de um indivíduo para outro e de acordo com o vírus causal</p><p>específico.</p><p> As manifestações clínicas variam nas quatro fases da hepatite infecciosa.</p><p> A fase 1 é a fase de replicação viral na qual os pacientes estão assintomáticos, mas os exames</p><p>laboratoriais revelam marcadores de hepatite.</p><p> A fase 2 é a fase prodrômica ou pré-ictérica e os pacientes apresentam anorexia, náuseas,</p><p>vômitos, fadiga e prurido.</p><p> A fase 3 é a fase ictérica caracterizada por colúria e icterícia. Alguns pacientes apresentam dor</p><p>abdominal em decorrência da hepatomegalia.</p><p> A fase 4 é a fase convalescente, quando os sinais/sintomas desaparecem e os valores</p><p>laboratoriais se normalizam. (Chi, Cleary & Bocchini, 2018; Shin, 2018)</p><p>17. (Prefeitura de Floraí-PR/UNIVIDA/2024) Sobre a hepatite A, assinale a alternativa correta:</p><p>a) O tratamento da hepatite A é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA).</p><p>b) A hepatite A pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto.</p><p>c) Quando presentes, os sintomas são inespecíficos, podendo se manifestar inicialmente como:</p><p>fadiga, mal-estar, febre, dores musculares.</p><p>d) O diagnóstico da infecção atual ou recente é realizado por meio da pesquisa do anticorpo IgA</p><p>para verificar infecção passada ou então resposta vacinal de imunidade.</p><p>e) A hepatite A pode ser transmitida pelo leite materno, comida, água ou contato casual, como</p><p>abraçar, beijar e compartilhar alimentos ou bebidas com uma pessoa infectada.</p><p>18. (Prefeitura de Guamaré-RN/FUNCERN/2024) A hepatite C é uma infecção viral que afeta,</p><p>principalmente, o fígado. É causada pelo vírus da hepatite C (HCV). Os medicamentos utilizados</p><p>para tratamento dessa doença são</p><p>a) Ciprofloxacino.</p><p>b) Esomeprazol.</p><p>c) IFN e Ribavirina.</p><p>d) IFN e Riboflavina.</p><p>www.romulopassos.com.br 14</p><p>19. (Prefeitura de Maravilha - SC/Unoesc/2021) A hepatite é uma inflamação do fígado e pode</p><p>ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças</p><p>autoimunes, metabólicas e genéticas. Afeta todas as faixas etárias, seu diagnóstico precocemente</p><p>é a melhor forma de obter maiores chances de eficácia com o tratamento. Quanto aos diferentes</p><p>tipos e definições das hepatites, assinale a alternativa correta:</p><p>a) A hepatite isquêmica é aquela provocada devido a um baixo fluxo de sangue para o fígado. Pode</p><p>ocorrer após quadros de choque circulatório ou estados de insuficiência respiratória e cardíaca.</p><p>b) A hepatite do tipo C é uma doença infecciosa, também chamada de soro-homóloga. É</p><p>considerada uma doença sexualmente transmissível, pode ser transmitida através do leite materno,</p><p>não está presente no sangue.</p><p>c) A hepatite A, também chamada de delta, é um vírus que depende da presença do vírus do tipo</p><p>D, para infectar uma pessoa, é transmitido da mãe infectada para o filho durante a gestação, o</p><p>parto ou a amamentação.</p><p>b) A hepatite D é uma doença contagiosa, também conhecida como “hepatite infecciosa”, costuma</p><p>não apresentar sintomas, sua transmissão ocorre via fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por</p><p>meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.</p><p>Insuficiência hepática fulminante</p><p>Síndrome clínica de comprometimento súbito e grave da função hepática em um indivíduo</p><p>previamente saudável. De acordo com a definição geralmente aceita, a insuficiência hepática</p><p>fulminante desenvolve-se em 8 semanas após os primeiros sintomas de icterícia (FELDMAN et</p><p>al., 2010).</p><p>Três categorias são frequentemente citadas:</p><p>1. Insuficiência hepática hiperaguda;</p><p>2. Aguda; e</p><p>3. subaguda.</p><p> O período transcorrido desde o aparecimento de manifestações como icterícia até o</p><p>desenvolvimento de encefalopatia hepática classifica as diferentes formas de insuficiência</p><p>hepática aguda: a lesão muito rápida (em questão de horas) é denominada insuficiência</p><p>hepática hiperaguda, enquanto a lesão de base imunológica e instalação mais lenta (dias a</p><p>semanas) é considerada aguda ou subaguda (Maher & Schreibman, 2018; Stravitz & Lee,</p><p>2019).</p><p> Na insuficiência hepática hiperaguda, a duração da icterícia antes do início da encefalopatia é</p><p>de 0 a 7 dias; na aguda, é de 8 a 28 dias; na subaguda, de 28 a 72 dias</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>www.romulopassos.com.br 15</p><p> A hepatite viral constitui uma causa comum de insuficiência hepática fulminante; outras causas</p><p>incluem medicamentos tóxicos (p. ex., paracetamol) e substâncias químicas (p. ex., tetracloreto</p><p>de carbono), distúrbios metabólicos (p. ex., doença de Wilson, uma síndrome hereditária com</p><p>depósito de cobre no fígado) e alterações estruturais (p. ex., síndrome de Budd-Chiari, uma</p><p>obstrução ao efluxo das veias hepáticas principais) (Maher & Schreibman, 2018; Stravitz & Lee,</p><p>2019).</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>Síndrome de Budd-Chiari (SBC)</p><p> Doença vascular hepática rara caracterizada por obstrução do fluxo venoso hepático</p><p>envolvendo as veias hepáticas ou o segmento terminal da veia cava inferior. O grau de oclusão</p><p>e a presença de circulação colateral predizem a evolução clínica.</p><p> A SBC geralmente requer tratamento cirúrgico para descompressão portal ou transplante</p><p>hepático. Porém, nos últimos anos, o tratamento percutâneo da hipertensão portal por meio</p><p>de "stents" venosos ou criação de "shunt" portossistêmico intra-hepático (TIPS) tem-se</p><p>mostrado significativamente efetivo, não só para alívio temporário dos sintomas no paciente</p><p>pré-transplante, mas também como terapêutica permanente na maioria dos casos.</p><p>Fonte: BETTIO et al., 2002.</p><p>20. (Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ/2016) Dentre os distúrbios do fígado, a trombose da veia</p><p>hepática, que resulta em hipertensão porta não-cirrótica, é conhecida como:</p><p>a) síndrome de Gilbert.</p><p>b) doença de Wilson.</p><p>c) síndrome de Budd-Chiari.</p><p>d) colangite esclerosante primária.</p><p>21. (Prefeitura de Barreiras-BA/Quadrix/2022) A insuficiência hepática aguda (IHA) é uma</p><p>síndrome aguda grave resultante da rápida deterioração da função hepática, complicada pelo</p><p>aparecimento de encefalopatia hepática e disfunção de múltiplos órgãos em indivíduos sem</p><p>doença hepática prévia. Quanto aos cuidados de enfermagem ao paciente portador de IHA,</p><p>julgue os itens que se seguem.</p><p>I. É necessário avaliar e anotar características da pele em prontuário.</p><p>II. É necessário evitar higiene oral com escovação dentária se o paciente apresentar plaquetopenia.</p><p>III. Não é necessário observar o estado mental do paciente.</p><p>IV. É necessário medir a circunferência abdominal pelo menos uma vez ao dia.</p><p>a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) II, III e IV.</p><p>www.romulopassos.com.br 16</p><p>Câncer de fígado</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>Os tumores hepáticos podem ser malignos ou benignos. Os benignos eram incomuns até o uso</p><p>disseminado dos contraceptivos orais; atualmente, os tumores de fígado benignos, como os</p><p>adenocarcinomas hepáticos, ocorrem com mais frequência em mulheres na idade fértil que</p><p>fazem uso de</p><p>contraceptivos orais.</p><p>Poucos cânceres têm a sua origem no fígado. Os tumores hepáticos primários geralmente estão</p><p>associados a doença hepática crônica, hepatite B e C e cirrose.</p><p>Câncer de fígado: manifestações clínicas</p><p>• As manifestações iniciais de neoplasia maligna do fígado incluem dor – indefinida e contínua –</p><p>no quadrante superior direito, epigástrio ou costas.</p><p>• Perda de peso, perda da força, anorexia e anemia.</p><p>• O fígado pode estar hipertrofiado e irregular à palpação.</p><p>• A icterícia é observada somente quando os ductos biliares maiores são ocluídos pela pressão</p><p>de nódulos malignos no hilo do fígado.</p><p>• Verifica-se o desenvolvimento de ascite quando esses nódulos causam obstrução das veias</p><p>porta, ou quando o tecido tumoral implanta-se na cavidade peritoneal.</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>Câncer de fígado: avaliação e achados diagnósticos</p><p> O diagnóstico de câncer de fígado baseia-se nos sinais e sintomas clínicos, na anamnese e no</p><p>exame físico e nos resultados dos exames laboratoriais e radiográficos.</p><p> Podem ocorrer níveis séricos elevados de bilirrubina, fosfatase alcalina, AST, GGT e</p><p>desidrogenase láctica. Na avaliação laboratorial, pode-se observar também a presença de</p><p>leucocitose (aumento dos leucócitos), eritrocitose (aumento dos eritrócitos), hipercalcemia,</p><p>hipoglicemia e hipocolesterolemia.</p><p> Radiografias, cintigrafias de fígado, TC, US, RM, arteriografia e laparoscopia podem constituir</p><p>parte da investigação diagnóstica e podem ser realizadas para determinar a extensão do</p><p>câncer.</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>www.romulopassos.com.br 17</p><p>Câncer de fígado: manejo</p><p> Embora a ressecção cirúrgica do tumor hepático seja possível em alguns pacientes, a cirrose</p><p>subjacente é tão prevalente no câncer de fígado que ela aumenta os riscos associados à</p><p>cirurgia.</p><p> A radioterapia e a quimioterapia têm sido utilizadas no tratamento do câncer de fígado, com</p><p>obtenção de graus variáveis de sucesso.</p><p> Embora essas terapias possam prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida ao reduzir</p><p>a dor e o desconforto, seu principal efeito é paliativo.</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p> Radioterapia;</p><p> Quimioterapia;</p><p> Drenagem biliar percutânea;</p><p> Manejo cirúrgico</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023.</p><p>Outros tratamentos não cirúrgicos: A hipertermia por laser, imunoterapia, embolização arterial</p><p>transcateter, injeção de álcool sob orientação da US.</p><p>Parasitoses</p><p> Diversos parasitas podem migrar para o fígado e causar lesões ou bloqueios, como os vermes</p><p>causadores da malária, da esquistossomose, dentre outros.</p><p>(Prefeitura de Natal-RN/COMPERVE/2018) Questões 22 e 23.</p><p>Uma senhora de 54 anos está internada com hipertensão portal em um hospital geral. No exame</p><p>físico, o técnico de enfermagem identificou pequenas lesões nos membros superiores, pele com</p><p>leve icterícia, abdome ascítico e edema nos membros inferiores. A senhora relatou cefaleia,</p><p>dificuldade para se alimentar por apresentar sangramento gástrico de cor vermelha brilhante em</p><p>pequena quantidade e desconforto respiratório leve. Devido à ascite volumosa, a paciente</p><p>encontra-se em repouso no leito e será submetida ao procedimento de paracentese.</p><p>22. (Prefeitura de Natal-RN/COMPERVE/2018) A hipertensão portal, relatada no caso, refere-se à</p><p>pressão aumentada em todo o sistema porta venoso, que resulta da obstrução e/ou aumento do</p><p>fluxo sanguíneo e da resistência vascular no</p><p>a) rim lesionado.</p><p>b) coração lesionado.</p><p>c) fígado lesionado.</p><p>d) baço lesionado.</p><p>www.romulopassos.com.br 18</p><p>23. (Prefeitura de Natal-RN/COMPERVE/2018) Antes de a paciente iniciar a paracentese, o</p><p>técnico de enfermagem deverá orientá-la a</p><p>a) esvaziar a bexiga para reduzir o risco de punção inadvertida.</p><p>b) ficar na posição de Sims para facilitar a drenagem do líquido para o lado direito .</p><p>c) respirar profundamente para o líquido se deslocar para o espaço superior.</p><p>d) elevar os membros superiores para melhorar a circulação local por gravidade.</p><p>24. (HCPA/FAURGS/2016) Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, associando as</p><p>doenças hepáticas e gastrointestinais às suas respectivas definições ou causas.</p><p>(1) Insuficiência hepática</p><p>(2) Hepatite viral</p><p>(3) Colestase neonatal</p><p>(4) Ascite</p><p>(5) Encefalopatia hepática</p><p>( ) Doença necroinflamatória do fígado.</p><p>( ) Disfunção hepática que pode ser aguda ou crônica, podendo evoluir para necessidade de</p><p>transplante hepático.</p><p>( ) Pode ser causada por obstrução biliar, atresia das vias biliares, hepatite ou cisto de colédoco.</p><p>( ) Quadro caracterizado por agressividade, irritabilidade, hipoatividade, confusão mental,</p><p>alterações motoras.</p><p>( ) Aumento do volume abdominal, às vezes, com necessidade de paracentese de alívio ou</p><p>diagnóstica.</p><p>A sequência numérica correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna, de cima pra</p><p>baixo, é</p><p>a) 3 – 1 – 2 – 4 – 5. d) 1 – 2 – 3 – 5 – 4.</p><p>b) 1 – 3 – 5 – 2 – 4. e) 2 – 1 – 3 – 5 – 4.</p><p>c) 3 – 2 – 1 – 4 – 5.</p><p>Intoxicações Medicamentosas</p><p>Fonte: MALAMAN et. al., 2009.</p><p>Intoxicação medicamentosa consiste em uma série de sinais e sintomas produzidos, quando um</p><p>medicamento é ingerido, inalado, injetado ou entra em contato com a pele, olhos ou membranas</p><p>mucosas em dose(s) acima da(s) terapêutica(s).</p><p>As intoxicações medicamentosas podem ser classificadas como agudas ou crônicas e cada droga</p><p>apresenta um quadro de sinais e sintomas peculiares, de acordo com suas características</p><p>específicas, incluindo a toxicocinética.</p><p>IMPORTANTE!</p><p>Os medicamentos estão entre os maiores causadores de intoxicação segundo dados do Sistema</p><p>Nacional de Informações Tóxico Farmacológico (SINITOX), caracterizando assim a necessidade de</p><p>alternativas de prevenção deste problema de saúde pública.</p><p>Fonte: FEUSER, 2013.</p><p>www.romulopassos.com.br 19</p><p>25. (UFMG/2018) O enfermeiro deve orientar e supervisionar os técnicos de enfermagem quanto</p><p>aos cuidados na administração de medicamentos conforme prescrição médica. Em relação aos</p><p>sinais ou sintomas apresentados pelo paciente (sialorreia, diarreia, cefaleia, náusea, vômito,</p><p>prostação, sonolência) entre outros, a equipe de enfermagem deve considerar intoxicação por</p><p>administração de</p><p>a) hipoglicemiantes orais.</p><p>b) anti-hipertensivos.</p><p>c) antiarrítmicos.</p><p>d) cardiotônicos.</p><p>26. (TER-PR/FCC/2017) A intoxicação digitálica é um evento adverso que pode ocorrer nos</p><p>pacientes medicados diariamente com</p><p>a) antifiséticos que contem substâncias neurotóxicas.</p><p>b) anti-hipertensivos do grupo do propranolol, por agir sobre a musculatura lisa das artérias de</p><p>grosso calibre.</p><p>c) vasodilatador coronariano administrado por via sublingual, por ter ação rápida nas arteríolas.</p><p>d) diurético osmótico que tem como característica farmacológica a toxidade cardíaca.</p><p>e) cardiotônicos que são fármacos que aumentam a força de contração miocárdica.</p><p>27. (Prefeitura de Cunha Porã-SC/UniFil/2020) Assinale o antagonista específico que deve ser</p><p>utilizado em caso de intoxicação causada por benzodiazepínico.</p><p>a) Flumazenil.</p><p>b) Atropina.</p><p>c) Naloxona.</p><p>d) Protamina.</p><p>www.romulopassos.com.br 20</p><p>BETTIO et al. Tratamento da síndrome de Budd-Chiari por meio da colocação de tips e de "stent" venoso</p><p>supra-hepático. Radiol Bras 35 (6). Nov 2002. Disponível em:</p><p>https://www.scielo.br/j/rb/a/5ddPTySmYF67RhG8nP7dzCF/?lang=pt</p><p>FEUSER P. E. Rev. Saúde Públ. Santa Cat., Florianópolis, v. 6, n. 2, p. 23-32, abr./jun. 2013.</p><p>HINKLE, J. L.; CHEEVER, K. H.; OVERBAUGH, J. O. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-</p><p>cirúrgica. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2023.</p><p>MALAMAN K. R.; PARANAÍBA A. S. C.; DUARTE C. M. S.; CARDOSO R. A. Perfil das intoxicações</p><p>medicamentosas, no Brasil. Infarma, v.21, nº 7/8, 2009.</p><p>Referências</p><p>https://www.scielo.br/j/rb/a/5ddPTySmYF67RhG8nP7dzCF/?lang=pt</p><p>www.romulopassos.com.br 21</p>