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<p>UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ</p><p>CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE</p><p>DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA</p><p>DISCIPLINA: FISIOLOGIA</p><p>PROFESSOR: DR. ACÁCIO SALVADOR VERAS E SILVA</p><p>ANNA MAÍRA SILVA DE CARVALHO</p><p>ESTUDO DO PULSO E DA PRESSÃO ARTERIAL NO HOMEM</p><p>TERESINA-PI</p><p>OUTUBRO-2024</p><p>ANNA MAÍRA SILVA DE CARVALHO</p><p>ESTUDO DO PULSO E DA PRESSÃO ARTERIAL NO HOMEM</p><p>ORIENTADOR: Prof. Dr. Acácio Salvador</p><p>Veras e Silva</p><p>TERESINA-PI</p><p>OUTUBRO-2024</p><p>3</p><p>1.INTRODUÇÃO</p><p>O sistema cardiovascular é composto pelo coração e pelos vasos sanguíneos,</p><p>sendo responsável pelo transporte de sangue, nutrientes e oxigênio para todas as células</p><p>do corpo, além da remoção de resíduos metabólicos. O coração, como a bomba central,</p><p>impulsiona o sangue para a circulação sistêmica e pulmonar, enquanto os vasos regulam</p><p>a distribuição sanguínea por meio de diferentes calibres e resistências. A coordenação</p><p>entre o coração e os vasos garante que o fluxo sanguíneo seja ajustado conforme as</p><p>necessidades do organismo. Um dos aspectos fundamentais do funcionamento desse</p><p>sistema é o estudo da pressão arterial, que mede a força exercida pelo sangue contra as</p><p>paredes arteriais e é fundamental para o diagnóstico e controle de diversas condições</p><p>cardiovasculares (GUYTON; HALL, 2017, p. 144).</p><p>A pressão arterial é definida como a força que o sangue exerce contra as paredes</p><p>dos vasos sanguíneos à medida que é bombeado pelo coração para a circulação.</p><p>Segundo Guyton, esse valor é determinado pela interação entre o débito cardíaco e a</p><p>resistência periférica total, sendo essencial para manter o fluxo sanguíneo adequado para</p><p>os tecidos do corpo. A regulação da pressão arterial envolve mecanismos complexos,</p><p>incluindo a ação dos barorreceptores e do sistema nervoso simpático, para garantir que</p><p>os órgãos recebam oxigênio e nutrientes em quantidade suficiente (GUYTON; HALL,</p><p>2017, p. 164).</p><p>A medição da pressão arterial pode ser realizada por diferentes métodos, sendo os</p><p>mais comuns o pulso arterial e o método auscultatório. No pulso arterial, a técnica envolve</p><p>palpar uma artéria periférica, como a radial, para detectar o retorno do pulso após a</p><p>descompressão de um manguito de pressão, o que permite estimar a pressão sistólica. Já</p><p>o método auscultatório é mais preciso e utiliza um esfigmomanômetro e um estetoscópio.</p><p>Ao inflar o manguito ao redor do braço, o fluxo sanguíneo é interrompido</p><p>temporariamente. À medida que a pressão no manguito é liberada, ouvem-se os sons de</p><p>Korotkoff através do estetoscópio. O primeiro som marca a pressão sistólica e o</p><p>desaparecimento dos sons indica a pressão diastólica, sendo este o método mais comum</p><p>para medir com precisão ambos os valores da pressão arterial (GUYTON; HALL, 2017, p.</p><p>162).</p><p>O estudo da pressão arterial e do pulso arterial tem grande importância clínica,</p><p>especialmente para o diagnóstico e monitoramento de condições cardiovasculares, como</p><p>hipertensão e hipotensão. De acordo com Silverton, a medição precisa desses</p><p>parâmetros é fundamental para avaliar o estado de saúde cardiovascular de um paciente</p><p>e para prever o risco de complicações, como acidente vascular cerebral, insuficiência</p><p>cardíaca e infarto do miocárdio. O controle rigoroso da pressão arterial permite que</p><p>intervenções terapêuticas sejam aplicadas de forma adequada, prevenindo o avanço de</p><p>doenças cardiovasculares graves e melhorando a qualidade de vida dos pacientes</p><p>(SILVERTON, 2015, p. 221).</p><p>O objetivo deste estudo é compreender os principais métodos de medição</p><p>utilizados na prática clínica, como o método do pulso arterial e o auscultatório, bem como</p><p>analisar a importância desses parâmetros no diagnóstico e controle de condições</p><p>cardiovasculares.</p><p>5</p><p>2.METODOLOGIA</p><p>O estudo foi realizado em 9 de outubro no laboratório do Departamento de Biofísica</p><p>e Fisiologia da Universidade Federal do Piauí, sob orientação do professor Acácio</p><p>Salvador Veras e Silva. Os graduandos foram divididos em grupos de 6 a 7 pessoas para</p><p>medir o pulso e a pressão arterial, seguindo um protocolo padronizado e utilizando</p><p>equipamentos adequados para a análise. A prática permitiu uma avaliação abrangente</p><p>dos dados coletados.</p><p>2.1 PULSO ARTERIAL</p><p>Para medir o pulso arterial, foi escolhido um local, como a artéria radial ou</p><p>carotídea, e o braço foi posicionado de forma relaxada. A pulsação foi palpada com os</p><p>dedos indicador e médio, e a contagem realizada em 30 segundos, multiplicada por 2</p><p>para obter a frequência cardíaca. As características do pulso, como ritmo e amplitude,</p><p>foram observadas e discutidas.</p><p>2.2 PRESSÃO ARTERIAL</p><p>2.2.1 Método Palpatório</p><p>Para medir a pressão arterial pelo método palpatório, o examinado foi posicionado</p><p>em repouso com o braço apoiado. O manguito foi colocado acima da fossa cubital, e a</p><p>artéria braquial foi palpada. Após inflar o manguito até a pulsação desaparecer e desinflá-</p><p>lo gradualmente, o valor da pressão sistólica foi registrado, pois o método não permite a</p><p>medição da pressão diastólica.</p><p>2.2.2 Método Auscultatório</p><p>Para medir a pressão arterial pelo método auscultatório, o examinado foi</p><p>posicionado em repouso com o braço apoiado. O manguito foi colocado acima da fossa</p><p>cubital e o estetoscópio na artéria braquial. Após inflar e desinflar o manguito, a pressão</p><p>sistólica foi registrada ao ouvir o primeiro som e a diastólica quando os sons</p><p>desapareceram. Esse método foi realizado em repouso e após um exercício.</p><p>3.RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>2.1 PULSO ARTERIAL</p><p>NOMES ARTÉRIA RADIAL</p><p>(FC)</p><p>ARTÉRIA</p><p>CARÓTIDA (FC)</p><p>RITMO</p><p>(A. CARÓTIDA E</p><p>A. RADIAL)</p><p>AMPLITUDE</p><p>(A. CARÓTIDA E</p><p>A. RADIAL)</p><p>Amanda 83bpm 85bpm rítmico forte</p><p>Anna Maíra 77bpm 80bpm rítmico forte</p><p>Francielly 75bpm 80bpm rítmico forte</p><p>Kauanni 77bpm 80bpm rítmico forte</p><p>M. Eduarda</p><p>Bezerra</p><p>83bpm 83bpm rítmico forte</p><p>Maria Luíza 75bpm 77bpm rítmico fraca</p><p>Tabela 1: resultado da análise do pulso arterial através da artéria radial e da artéria</p><p>carótida.</p><p>A tabela apresenta dados de frequência cardíaca (FC) na artéria radial e carótida</p><p>das seis componentes do grupo, além de informações sobre o ritmo e a amplitude do</p><p>pulso. Todos os indivíduos mostraram ritmo rítmico, com amplitude forte, exceto Maria</p><p>Luíza, que apresentou amplitude fraca. As frequências cardíacas variaram entre 75 e 84</p><p>batimentos cardíacos para ambas artérias.</p><p>Os resultados indicam uma consistência no ritmo rítmico entre os participantes, o</p><p>que sugere regularidade na atividade cardíaca. A amplitude forte predominante pode</p><p>indicar uma boa perfusão periférica, exceto no caso de Maria Luíza, cuja amplitude fraca</p><p>pode ser observada em condições de pressão arterial mais baixa porque ela apresenta</p><p>hipotensão. Essa análise básica do pulso arterial pode ajudar a detectar variações</p><p>fisiológicas entre os indivíduos.</p><p>Ao comparar a frequência cardíaca da artéria radial com a da artéria carótida,</p><p>observa-se uma diferença, com os valores da frequência sendo levemente maiores na</p><p>carótida, embora não sejam significativos. Isso ocorre devido à proximidade da artéria</p><p>carótida ao coração, o que resulta em uma pressão do sangue mais intensa nessa região.</p><p>7</p><p>2.2 PRESSÃO ARTERIAL</p><p>NOMES FREQUÊNCIA</p><p>CARDÍACA</p><p>PA</p><p>PALPATÓRIA</p><p>(SISTÓLICA)</p><p>PA</p><p>AUSCULTATÓ</p><p>RIA</p><p>(SISTÓLICA)</p><p>PA</p><p>AUSCULTATÓ</p><p>RIA</p><p>(DIASTÓLICA)</p><p>PA</p><p>AUSCULTATÓ</p><p>RIA (PAM)</p><p>Amanda 83bmp 120 100 80 86,6</p><p>Anna Maíra 77bpm 100 100 80 86,6</p><p>Francielly 76bpm 100 100 90 93,3</p><p>Kauanni 77bpm 110 90 60 70</p><p>M. Eduarda B. 83bpm 110 100 70 80</p><p>Maria Luíza 75bpm 110 80 60 66,6</p><p>Média 78,5 108,33 95 73,33 -</p><p>DP 3,25 6,87 7,64 11,04 -</p><p>Tabela 1: resultados obtidos da medição da pressão arterial palmatória e auscultatória em</p><p>repouso.</p><p>NOMES PA AUSCULTATÓRIA</p><p>(SISTÓLICA)</p><p>PA AUSCULTATÓRIA</p><p>(DIASTÓLICA)</p><p>PA AUSCULTATÓRIA</p><p>(PAM)</p><p>Amanda não realizou não realizou -</p><p>Anna Maíra</p><p>120 90 100</p><p>Francielly 130 80 96,6</p><p>Kauanni 130 90 103,3</p><p>M. Eduarda B. 120 100 106,6</p><p>Maria Luíza 120 80 93,3</p><p>Média 124 88 -</p><p>DP 4,9 7,48 -</p><p>Tabela 2: resultados obtidos da medição da auscultatória após o exercício físico.</p><p>2.2.1 Método Palpatório</p><p>A frequência cardíaca variou entre 75 bpm (Maria Luiza) e 83 bpm (Amanda e M. Eduarda</p><p>B), com uma média de 78,5 bpm e desvio padrão (DP) de 3,25 bpm.</p><p>A pressão arterial palpatória sistólica variou de 100 mmHg (Anna Maíra e Francielly) a 120</p><p>mmHg (Amanda), com uma média de 108,33 mmHg e DP de 6,87 mmHg.</p><p>A frequência cardíaca média dos participantes está dentro dos valores normais</p><p>para adultos em repouso, com variações mínimas entre os indivíduos, o que sugere um</p><p>estado basal estável. Em relação à pressão arterial palpatória, os valores são mais</p><p>elevados em comparação com o método auscultatório, o que é esperado devido à</p><p>natureza menos precisa da técnica palpatória. .</p><p>2.2.2 Método Auscultatório</p><p>A pressão arterial auscultatória sistólica variou entre 90 mmHg (Kauanni) e 110</p><p>mmHg (Amanda e M. Eduarda B), com uma média de 95 mmHg e DP de 7,64 mmHg. A</p><p>pressão arterial auscultatória diastólica apresentou uma variação de 60 mmHg (Maria</p><p>Luiza) a 90 mmHg (Francielly), com uma média de 73,33 mmHg e DP de 11,04 mmHg.</p><p>A Pressão Arterial Média (PAM) variou de 66,6 mmHg (Maria Luiza) a 93,3 mmHg</p><p>(Francielly), sendo possível identificar uma variação considerável nos valores individuais.</p><p>A pressão arterial auscultatória, por ser o método mais preciso, forneceu dados mais</p><p>confiáveis do que a técnica palpatória. As pressões sistólicas e diastólicas estão dentro</p><p>dos limites normais para a maioria dos participantes, exceto em alguns casos como o de</p><p>Francielly, que apresentou uma pressão diastólica alta (90 mmHg). Já Maria Luiza</p><p>mostrou uma pressão arterial média mais baixa (66,6 mmHg), pois ela apresenta um</p><p>diagnóstico de hipotensão.</p><p>Comparando os dados de repouso e pós-exercício, houve um aumento na pressão</p><p>arterial sistólica, passando de 95 mmHg em repouso para 124 mmHg após o exercício,</p><p>refletindo a maior demanda cardíaca. A pressão diastólica também subiu, de 73,33 mmHg</p><p>para 88 mmHg, com variações entre os indivíduos. A pressão arterial média (PAM)</p><p>também aumentou para valores acima de 100 mmHg, confirmando a resposta</p><p>cardiovascular ao esforço físico. Maria Eduarda Bezerra apresentou a maior variação na</p><p>pressão diastólica.</p><p>9</p><p>4.CONCLUSÃO</p><p>Em conclusão, o estudo avaliou a frequência cardíaca e a pressão arterial das</p><p>participantes em repouso e após exercício físico. Os resultados mostraram um padrão</p><p>rítmico consistente na frequência cardíaca, exceto para Maria Luíza, que apresentou</p><p>amplitude fraca. As medições pelos métodos palpatório e auscultatório revelaram</p><p>diferenças nos valores, com o método auscultatório sendo mais preciso. A maioria das</p><p>participantes teve pressões arteriais normais, com um aumento esperado na pressão</p><p>sistólica e diastólica após o exercício. Assim, a avaliação dessas variáveis é crucial para o</p><p>monitoramento da saúde cardiovascular e para intervenções clínicas</p><p>REFERENCIAS</p><p>GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Elsevier, 2017.</p><p>SILVERTON, Peter. Manual de Diagnóstico Clínico. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2015.</p>

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