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Sobral 2022 Faculdade Pitagoras FRANCISCO EDUARDO DE OLIVEIRA BEZERRA CURSO DE FARMÁCIA RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA. Sobral 2022 RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Relatório do Estágio Supervisionado em Assistência Farmacêutica apresentado como requisito obrigatório para a obtenção da pontuação necessária na disciplina de Estágio Supervisionado em Assistência Farmacêutica. Orientador: Prof. Ms. Flávia Soares Lassie FRANCISCO EDUARDO DE OLIVEIRA BEZERRA SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 3 2 INTRODUÇÃO .......................................................... Erro! Indicador não definido. 3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO .......................................................................... 6 4 ESTUDOS DE CASO......................................................................................... 13 5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ...................................................... 13 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 14 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 15 3 1 APRESENTAÇÃO Foi realizado estagio supervisionado na Central de Abastecimento (CAF), em Reriutaba-Ce, com farmacêutico Leonardo Gomes Castro, no período de 22/08 à 08/09/2022, foram abordados vários tipos de procedimento desde a chegada dos medicamentos, como cadastro, inserir no sistema Hórus, organização dos medicamentos e dispensação. Tivemos como objetivo atenção tanto na chegada do medicamento como na organização do ambiente de trabalho. condições ideais de conservação e contribuir para a manutenção da estabilidade dos medicamentos a CAF: • Localização: Deve estar localizada em regiões de fácil acesso para o recebimento e a distribuição dos produtos, além de dispor de espaço suficiente para movimentação e circulação de pessoas, produtos, equipamentos e veículos, longe de fontes de calor e contaminação. • Identificação externa: O local deve estar devidamente identificado, de forma visível, por meio do nome, logotipo e sinalizadores ou placas indicativas. • Acesso: Para otimizar a funcionalidade dos serviços, a CAF deve ser de fácil acesso, com plataformas que facilitem os procedimentos de carga e descarga dos meios de transportes utilizados, com vias de acesso desobstruídas e área de manobra suficiente para carros e caminhões, bem como com espaço para estacionamento. • Sinalização interna: A CAF deve sinalizar os espaços e as áreas por meio de letras ou placas indicativas: nas estantes, nos locais de extintores de incêndio, entre outros. • Condições ambientais: O ambiente geral deve ser propício e apresentar condições adequadas quanto à temperatura, ventilação, luminosidade e umidade, permitindo, ainda, boa circulação, além de estar organizado de forma a permitir fácil limpeza e controle de pragas. • Higienização: A manutenção deve ser constante e estar sempre limpa, isenta de poeira e outras sujidades. A limpeza, além de demonstrar aspecto de organização, é uma norma de segurança, que deve ser rigorosamente seguida. • Segurança: Para garantir a total segurança do ambiente e prevenir eventuais acidentes, devem ser estabelecidos mecanismos e equipamentos de segurança à proteção das pessoas e dos produtos em estoque. 4 2 INTRODUÇÃO Na Central de Abastecimento (CAF) sabe-se que a possui como elemento primordial um conjunto de ações para assegurar o uso racional dos medicamentos, e enfatizando a orientação com o objetivo de contribuir no sucesso terapêutico, além disso, com base em resultados positivos e na excelência do estabelecimento. Logo, a assistência farmacêutica possui seu ciclo que vai desde a programação, aquisição, armazenamento de medicamentos e produtos, até ao atendimento com o cliente, ou seja, a dispensação de fato. Ademais, é preciso profissionais habilitados e competentes na equipe para assegurar o armazenamento e o atendimento “ao todo” eficiente. Além disso, a assistência e atenção farmacêutica envolve várias áreas, mas, foi bastante enfatizado a área de armazenamento e controle dos medicamentos, dispensação, orientação e atenção farmacêutica. Tivemos muitas orientações desde o recebimento dos medicamentos em suas dispensações. Conhecemos a dar entrada na receita no sistema Hórus (Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica), um sistema que contém todos os dados dos pacientes cadastrados, tivemos também uma orientação por parte do farmacêutico responsável tanto a separação como o armazenamento do medicamento, tendo um ambiente nesse local o mais o mais ventilado possível, por ar-condicionado. A dispensa do medicamento é a principal ação realizada pela farmácia básica destinada ao bem-estar e qualidade de vida do usuário. No ato da dispensa o farmacêutico tem um papel importante, devendo garantir o esclarecimento de possíveis dúvidas sobre a administração dos medicamentos e detectar possíveis interações medicamentosas ou reações adversas. Os medicamentos de uso humano são classificados quanto à dispensa ao público em medicamentos sujeitos a receita médica. O farmacêutico tem a função de dispensar ao usuário toda a informação necessária acerca da posologia, duração do tratamento, modo de administração e possíveis reações adversas. Assim, durante a dispensa de medicamentos cabe ao farmacêutico interagir com o usuário para compreender se o tratamento prescrito na receita médica. Segue algumas informações no campo de estágio: • Planejar, conduzir e controlar o processo de recepção, armazenamento e distribuição de medicamentos e produtos para a saúde, visando a disponibilidade, em tempo oportuno e nas quantidades necessárias; • Elaborar normas, procedimentos operacionais e instruções de trabalho, visando reduzir perdas por danos e validade, reduzir o tempo gasto na movimentação dos produtos, evitar acidentes e aumentar a eficácia do processo de estocagem; • Desenvolver funções de controle e supervisão para preservar a integridade dos medicamentos, produtos para a saúde e insumos, respeitando a regulamentação sanitária; • Receber ou supervisionar a recepção de medicamentos e produtos para a saúde adquiridos pela instituição; • Revisar a documentação de entrada verificando sua conformidade com a quantidade e especificações descritas nos documentos que respaldam a compra e acompanhar sua tramitação posterior; 5 • Elaborar de forma eficaz os informes de ingresso dos medicamentos, produtos para saúde e insumos recebidos; • Coordenar, supervisionar e avaliar os registros de movimentação dos produtos e demais funções desenvolvidas pelos almoxarifes e pessoal de apoio operacional; • Promover treinamento em serviço e apoiar as atividades de educação permanente desenvolvidas em parcerias com outros serviços do hospital, visando o cumprimento de boas práticas; • Proceder a levantamentos físico-financeiros da movimentação dos produtos e efetuar remanejamentos, quando necessário; • Manter sistema de informação sobre os estoques atualizado e disponível a todos os setores envolvidos; 6 3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO Iniciamos o estágio supervisionado com apresentação dos profissionais que trabalham na CAF de Reriutaba, com o farmacêutico responsável Leonardo Gomes Castro e o auxiliar de almoxarifado Everaldo. Primeiramente fomos apresentados ao almoxarifado onde é feito o estoquede remédios, estivemos acompanhando como é feito o recebimento dos medicamentos e a saída de cada um. Local bem ventilado, sem umidade e sem iluminação solar. Temperatura em torno de 20°C o controle feito por ar-condicionado e ventiladores. Participação no acompanhamento da elaboração das escalas dos funcionários do CAF; *Participação nas aquisições: . Acesso a listagem de referência do Processo Licitatório; . Acesso e auxílio na elaboração dos pedidos de medicamentos e materiais de uso médico; *Orientação farmacêutica aos pacientes: . Acompanhamento das orientações do profissional farmacêutico quanto aos programas de tratamento e acesso aos medicamentos pelos pacientes. Exemplo: Programas HIPERDIA e Saúde Mental; *Orientação farmacêutica aos demais funcionários do local de estágio: . Acompanhamento das orientações com relação ao desempenho das atividades pelos demais funcionários, com relação aos cuidados com armazenagem, conservação e dispensação correta dos medicamentos. *Organização do local (Condições de armazenamento, higiene, ambientação adequada para a prestação de serviços farmacêuticos): . Acompanhamento e conferência das entregas dos medicamentos e materiais pelos fornecedores. Conferindo descrições, validades e quantitativos pelos pedidos e notas fiscais; . Acompanhamento do armazenamento correto em pallets e prateleiras com a identificação dos medicamentos e materiais; 7 . Acompanhamento da higienização e dedetização do local, onde mesmo deve estar livre de pó, umidade e pragas; . Acompanhamento diário do registro de temperatura ambiente; *Atividades especializadas na prestação de serviços: . Acompanhamento da separação e dispensação dos medicamentos controlados para farmácia central do município; . Utilização do Sistema de Banco de Preços em Saúde – MS e de planilhas em excel para referência e controle de entradas e saídas. Faltando a utilização efetiva do HORUS (Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica). 8 4 TEORIA EM PRÁTICA- ESTUDOS DE CASOS O ciclo de assistência farmacêutica tem como objetivo garantir aos cidadãos brasileiros à amplificação e a qualificação do acesso a medicamentos, por meio de suas fases como seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, dispensação e utilização nos níveis de gestão do SUS. Dentro desse modelo, temos que o ciclo de assistência farmacêutica promove o acesso da população não só aos medicamentos, bem como garante seu uso racional e dessa forma promover a saúde e o bem-estar da população. Assim, dentro deste panorama temos diversos pontos de atuação, que garantem o acesso universal e permeia toda a rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Estudo de Caso 1 - Ciclo de Assistência Farmacêutica Suponha que você é o farmacêutico responsável pela gestão do ciclo básico da assistência farmacêutica do seu munícipio e dessa forma se torna corresponsável pela qualidade de vida do paciente. Baseado nisto, trace as estratégias que utilizaria na gestão da assistência farmacêutica do seu município por meio dos seguintes passos: a) Ao se definir a política de Assistência Farmacêutica e os medicamentos a serem disponibilizados nos diferentes programas de saúde, em qualquer uma das instâncias gestoras do SUS, deverão ser assegurados os recursos financeiros que viabilizem as ações e a sua continuidade. O que você precisaria saber sobre o financiamento da Assistência Farmacêutica para garantir os recursos necessários para viabilizar os insumos e medicamentos disponíveis nos programas de saúde? b) No Sistema Único de Saúde – SUS, a Assistência Farmacêutica é responsável por garantir à população o acesso a medicamentos eficazes, seguros e de qualidade considerados essenciais, e promover o seu uso racional. Explique a composição do bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica. c) Defina um grupo específico de atuação da sua área, com base na prevalência de doenças do seu município, bairro ou região (Por exemplo: idosos, hipertensos, tabagistas, diabéticos, entre outros) e analise criticamente a Relação Municipal de Medicamentos (Remune) e relacione se esta relação garante o acesso 9 universal desse grupo de risco aos medicamentos necessários para garantir a sua saúde e bem-estar. d) Levante as possibilidades mais comuns de polifarmácia para o grupo populacional escolhido. Respostas: a) por meio da transferência de recursos federais destinados à aquisição de mobiliários e equipamentos necessários à estruturação das Centrais de Abastecimento Farmacêutico e Farmácias no âmbito da atenção básica, além da manutenção dos serviços farmacêuticos. b) Assistência Farmacêutica constitui desses blocos e se divide em três Componentes: Componente Básico, Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica e Componente Especializado. c) No HIPERDIA está contida a indicação de que o enfermeiro deve realizar atendimentos grupais com hipertensos e diabéticos como estratégia para a adesão ao tratamento, para o controle e prevenção de complicações. O médico deve programar junto à equipe estratégias para a educação do paciente. O sistema Hiper Dia facilita o acesso dos Hipertensos e Diabéticos aos medicamentos, já que o sistema permite o monitoramento de tais usuários, gerando informações para aquisição, dispensação e distribuição dos medicamentos. d) O uso de medicamentos por idosos acontece em grande quantidade, dando nome à polifarmácia, ocasionando riscos de reações adversas, interações medicamentosas e alguns sintomas, destacando distúrbios nos ritmos cardíacos e respiratórios, hipotensão ou hipertensão, alterações gastrointestinais, dores abdominais, tonturas. O padrão de uso de medicamentos por idosos do município de Reriutaba está dentro da média nacional. A prevalência de polifarmácia e as características a ela associadas foram semelhantes aos achados em outras regiões do Brasil, sugerindo que há certa uniformidade na prática de polifarmácia e nos seus determinantes, entre distintas populações. Eventualmente, a falta de protocolos clínicos e o fácil acesso aos medicamentos, tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto pelas farmácias privadas, podem contribuir para a prática de polifarmácia na população idosa. 10 Estudo de Caso 2 – Dispensação, Uso Racional de Medicamentos e Polifarmácia O processo de dispensação de medicamentos, parte importantíssima do ciclo da assistência farmacêutica, permite dentre seus vários pontos um melhor controle do uso de medicamentos, um maior acesso da população a medicamentos adequados, com base nos critérios clínicos e epidemiológicos, e o devido acompanhamento profissional de acordo com as necessidades clínicas do paciente. Sabemos que é parte do processo, trabalharmos com o uso racional de medicamentos, com vistas a garantir à população a ciência dos riscos causados pelos medicamentos, evitando assim problemas e agravos comuns quanto ao uso inadequado, como as intoxicações e as reações adversas. Uma das formas de atuação nesse cenário se dá por meio de programas de educação em saúde/orientações para sociedade, esclarecendo por exemplo os riscos de danos causados pelo uso inadequado de medicamentos e de polifarmácia. Essas orientações perpassam por cenários como a conscientização da população, problemas da automedicação, armazenamento e descartes corretos dos medicamentos, além é claro de permear maior adesão e eficiência dos tratamentos propostos. Essas formas de atuação baseadas na orientação devem atingir não somente os usuários do Sistema Único de Saúde, mas também os prescritores desses medicamentos. Assim como, devem contemplar os medicamentos, fitoterápicos, homeopáticos, e plantas medicinais. Você como profissional responsável pela atenção farmacêutica, com base nos dados epidemiológicosda sua Regional de Saúde/Unidade de Saúde, elabore um (a): a) Proposta de monitoramento de medicamento pós-medicação; b) Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para o componente especializado da Assistência Farmacêutica; Resposta: a) devem ser acompanhados por profissionais de saúde e pelo próprio paciente ou seu cuidador, visto que o uso destas tecnologias não é isento de riscos. Dentre os problemas que podem ocorrer durante a terapia medicamentosa estão as reações adversas, os eventos adversos por desvio da qualidade, os 11 eventos adversos decorrentes de uso não aprovado, as interações medicamentosas, a inefetividade terapêutica, as intoxicações, o uso abusivo, e os erros de medicação. As reações adversas, por exemplo, são causas de admissões hospitalares no Brasil e no mundo. Um adequado acompanhamento farmacoterapêutico e o monitoramento dos resultados do desempenho dos produtos no mercado, por meio da farmacovigilância, são estratégias que permitem gerenciar adequadamente os riscos da terapia medicamentosa. O uso racional de medicamentos traz benefícios clínicos, humanísticos e econômicos não somente para o indivíduo, mas também para toda a sociedade. O monitoramento da efetividade e da segurança dos medicamentos utilizados pela população de um país deve ocorrer de forma sistemática e contínua, especialmente durante os primeiros anos de comercialização do produto, a fim de que sejam aprimorados os processos que envolvem seu uso. Essa afirmação parece óbvia nos dias atuais, mas décadas após todo o conhecimento gerado com a “tragédia da talidomida” ainda são relatados casos de teratogenia relacionados a esse medicamento no Brasil28. As razões dessa realidade devem ser exaustivamente estudadas, a fim de que os riscos possam ser gerenciados de maneira mais efetiva. A vigilância pós-uso de medicamentos, portanto, deve ser capaz de detectar precocemente problemas relacionados a eles e desencadear ações que minimizem ou eliminem os riscos. Se não for possível eliminá-los, devem ser tomadas medidas que minimizem a chance de ocorrência de dano. Caso esse ocorra, o impacto para o paciente deve ser o menor possível. A essa monitorização do uso de medicamentos, dá-se o nome de farmacovigilância, que nasceu da necessidade de monitorar efeitos indesejados e desconhecidos dos medicamentos, especialmente as reações adversas. b) são ferramentas para incorporação das novas tecnologias na assistência em saúde, publicados pelo Ministério da Saúde, que visam a organização e qualificação da atenção à saúde e melhoria de sua gestão. Objetivou- se analisar a visão de gestores, médicos e enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde (UBS), quanto à utilização dos PCDT nos serviços de Atenção Básica. Tratou-se de estudo de campo, do tipo transversal, de caráter exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados de outubro a dezembro de 2015 e analisados. Após assinatura do TCLE, foi aplicado questionário. A maioria dos gestores e profissionais era ciente quanto à existência dos PCDT, tinha conhecimento deficiente e acreditava que sua aplicação resultava 12 em prescrição segura e eficaz. Os gestores concordaram que os PCDT são aplicáveis em diferentes áreas, principalmente na gestão dos serviços de saúde. Os profissionais consideraram sua maior aplicação na clínica de acompanhamento e tratamento do paciente e prática profissional. Todos elencaram como potencialidade dos PCDT o auxílio no processo de raciocínio e julgamento clínico. As dificuldades apontadas por ambos os grupos estudados foram à carência de práticas institucionais favoráveis à implementação dos PCDT e falta de divulgação nos serviços. Espera-se que, a partir da caracterização do conhecimento dos gestores e profissionais acerca dos PCDT, seja possível sistematizar a correta utilização dessas tecnologias nos serviços de saúde, em especial na Atenção Básica. Dessa forma, poder-se-á cumprir o propósito do Ministério da Saúde. 13 5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO 14 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Eu considero que minha experiência de estágio foi muito válida e extremamente enriquecedora. Trabalhei em uma área com a qual eu não tinha muito contato até então, e durante este tempo pude aprender muita coisa que eu sempre tive curiosidade de saber, mas não tinha tempo para pesquisar. Também conheci pessoas interessantes e divertidas durante esse tempo, que me ajudaram a aprender mais quando tive dúvidas, e que transformaram o ambiente num lugar leve e divertido, dando mais prazer ao trabalho. É de muita importância e responsabilidade o trabalho de um farmacêutico na CAF de um Município, estamos no dia a dia trabalhando em orientar o uso do medicamento com mais cuidado. Assim sendo, o estágio curricular supervisionado como já mencionado, deve ser visto como um importante meio na formação do farmacêutico, pois traz elementos importantes para o exercício diário do futuro profissional. É no período do estágio supervisionado que o acadêmico, futuro farmacêutico, percebe a possibilidade de utilizar os conhecimentos teóricos na prática, sempre procurando fazer uma reflexão depois de cada aula, em busca de melhorias e transformações ao longo deste período e com certeza as mudanças continuam no decorrer do seu cotidiano, pois cada setor possui uma realidade diferente, que exige posturas diferentes, a cada ano são situações diferentes e assim são exigidas do farmacêutico constantes atualizações e desta forma, flexibilidade nas mudanças na maneira de conduzir e de orientar o seu trabalho com restante dos profissionais. 15 REFERÊNCIAS BLATT, C. R.; CAMPOS, C. M. T.; BECKER, I. R. T. Armazenamento e Distribuição de Medicamentos. Apostila, Santa Catarina, UFSC: 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência Farmacêutica: instruções técnicas para a sua organização / Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções técnicas para sua organização. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. DURANES, A.; GONÇALVES, M. Farmácia Hospitalar: Conceito, Objetivos, Atribuições, Estrutura Física e Sistemas de Distribuição de Medicamentos. Aula Residências Saúde, 2017. RISSI, N. M. N. Gestão de Desvios Técnicos no Recebimento de Medicamentos na Central de Abastecimento Farmacêutico, 2011. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia Médica), UNESP, São Paulo. SOUSA, A. M. Logística Hospitalar: a eficiência do processo de suprimento de medicamentos na rede pública hospitalar do Distrito Federal. 2011. Monografia (Bacharelado em Administração) - Universidade de Brasília, Brasília. TUMA, I.L.; CARVALHO, F.D.; MARCOS. J.F. Programação, Aquisição e Armazenamento de Produtos para a Saúde. In: NOVAES, M. R.C.G. et. al. Guia de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde – SBRAFH. p. 149-190. São Paulo: Ateliê Vide o Verso, 2009. cap. 6.2.