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te + Na época colonial e durante o Império, "exposto" e "enjeitado" constituíam termos recorrentemente empregados na sociedade brasileira para nomear a criança abandonada. "Exposto" e "enjeitado", segundo o dicionário da língua portuguesa de Antonio de Morais Silva, edição de 1831, correspondia (e/ou que era abandonado(a) na Roda aparelho, em geral de madeira, do formato de um cilindro, com um dos lados vazado, assentado num eixo que produzia um movimento rotativo, anexo a um asilo de menores. A utilização desse tipo de engrenagem permitia o ocultamento da identidade daquele(a) que abandonava. A pessoa que levava e "lançava" a criança na Roda não estabelecia nenhuma espécie de contato com quem a recolhia do lado de dentro do estabelecimento. A manutenção do segredo sobre a origem social da criança resultava da relação promovida entre abandono de crianças e amores ilícitos. M. de A Expostos, roda e mulheres: a lógica da ambiguidade médico-higienista. In: ALMEIDA, A.M. de. et al. Pensando a família no Brasil. Rio de Janeiro: Espaço e 1987. Nos períodos indicados no texto, a Roda servia como um mecanismo de a) erradicação de relacionamentos extraconjugais. b) eliminação de instituições assistencialistas. c) dissolução da coesão societária. d) laicização das entidades locais. e) preservação da moral familiar. Próxima Anterior 30°C Pred ensolarado Pesquisar

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