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18/03/2024, 12:14 Introdução à Avaliação Morfofuncional
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03018/index.html# 1/59
Introdução à
Avaliação
Morfofuncional
Carlos Vinícius de Souza Heggeudorn Herdy
Descrição
Introdução ao estudo da avaliação morfofuncional, avaliação pré-
participação e estratificação de risco cardiovascular.
Propósito
Compreender os aspectos relacionados à realização periódica das
avaliações morfofuncionais, da avaliação pré-participação e da
estratificação de risco cardiovascular que envolvem a prescrição de
exercícios como fundamentais para a atuação do profissional de
Educação Física.
Objetivos
Módulo 1
Avaliação morfofuncional
18/03/2024, 12:14 Introdução à Avaliação Morfofuncional
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03018/index.html# 2/59
Identificar os aspectos introdutórios relacionados à avaliação
morfofuncional.
Módulo 2
Avaliação pré-teste
Reconhecer os componentes da avaliação pré-teste.
Introdução
Neste material, você entenderá os conceitos básicos que
envolvem a avaliação morfofuncional, bem como a importância
de realizar a avaliação antes da prescrição do exercício e a
necessidade de atender as condutas éticas e legais do
profissional de Educação Física, determinadas pelo Conselho
Federal de Educação Física (CONFEF) e fiscalizadas pelos
Conselhos Regionais de Educação Física (CREF).
No processo avaliativo de sucesso, você aprenderá que, como
futuro profissional, deve escolher os testes que vai aplicar com
base nas características individuais do beneficiário, além de
quantificar as variáveis morfofuncionais de forma criteriosa. Em
outras palavras: não há uma “receita de bolo”, cada indivíduo deve
realizar uma bateria de testes apropriada às suas características
pessoais.
A avaliação morfofuncional deve ser realizada de forma contínua
por meio das avaliações diagnóstica, formativa e somativa, além
de atender os critérios de autenticidade científica para aumentar
a confiabilidade da avaliação realizada pelo profissional de
Educação Física.

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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03018/index.html# 3/59
1 - Avaliação morfofuncional
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os aspectos introdutórios relacionados à
avaliação morfofuncional.
A relevância da avaliação
morfofuncional
Vamos iniciar o estudo da avaliação morfofuncional abordando sua
importância, seus principais conceitos e sua associação com a
prescrição de exercícios, o que deve ser considerado pelo profissional
de Educação Física com base nos princípios do perfil morfológico,
neuromuscular e cardiovascular do aluno, cliente ou atleta que, em
conjunto e de acordo com as normativas do Conselho Federal de
Educação Física (CONFEF), podem ser chamados de beneficiários.
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Além de avaliar, o profissional de Educação Física deve ser capaz de
acompanhar as mudanças nas variáveis mensuradas por meio de
recursos tecnológicos e analisar dados estatísticos.
Recursos tecnológicos
Aplicativos para smartphones ou programas de computador.
O estudo das características físicas humanas deu origem à
cineantropometria, uma área da ciência do exercício e do desporto que
estuda as características morfológicas nos modelos funcionais.
Evidentemente, para que tais medidas de identificação sejam realizadas
de forma adequada, aspectos específicos nos contextos de avaliação
devem ser respondidos e observados. Por exemplo:
Exemplo
É necessário utilizar instrumentos em técnicas adequadas visando a
melhor medida e que permita a interpretação correta dos resultados.
Além disso, escolher os protocolos de avaliação adequadamente é
fundamental, para que as medidas não contenham erros e,
consequentemente, sejam válidas.
A avaliação morfofuncional, comumente chamada no mercado de
avaliação física, é o primeiro processo a ser realizado na prática
profissional. De posse das informações do indivíduo, o profissional dá
início à prescrição do treinamento de forma individualizada.
Atenção!
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O exercício físico funciona em uma relação dose-resposta e a avaliação
morfofuncional permite que essa “dose” de exercício seja prescrita
adequadamente.
Os objetivos da avaliação morfofuncional
A avaliação morfofuncional é um momento importante no processo de
intervenção. Esse momento é fundamental para planejar o treinamento.
Assim, devem-se escolher técnicas e protocolos adequados aos
parâmetros que se pretende mensurar no indivíduo e no coletivo.
Com os resultados e as análises advindos do processo da avaliação,
será possível observar os pontos fortes e os pontos fracos do indivíduo
ou grupo e assim determinar de forma eficiente o processo de
intervenção. Por exemplo:
Exemplo
Ao avaliar os componentes da aptidão física relacionada à saúde, deve-
se analisar a composição corporal, a resistência muscular localizada, a
força, a flexibilidade e a aptidão cardiorrespiratória.
Os objetivos das avaliações morfofuncionais são:
 Avaliar as características do avaliado no momento
inicial.
 Verificar deficiências.
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O espaço e as normas para a realização da avaliação
A sala de avaliação deve ter, no mínimo, 2,5 X 2,5m, pois o avaliador
precisa de espaço para circular ao redor do avaliado e ter condições
adequadas para realizar as medidas. Além disso, a sala deve ser
climatizada e bem iluminada, caracterizando-se assim como um
laboratório ideal para realizar testes padronizados.
 Analisar os efeitos agudos e crônicos do
treinamento físico.
 Acompanhar as assimetrias e hipertrofias
musculares.
 Classificar os indivíduos de acordo com a posição
desempenhada no esporte.
 Prescrever programas de treinamento físico e
desportivo.
 Elaborar e realizar pesquisas científicas.
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O profissional responsável pela avaliação precisa verificar
periodicamente os instrumentos de avaliação, que devem ser mantidos
em locais seguros, sempre calibrados e higienizados.
Atenção!
As mãos do avaliador devem ser sempre higienizadas antes e depois da
avaliação, pois em alguns testes ele toca o avaliado para realizar a
coleta de dados.
Caso a coleta de dados seja destinada à pesquisa, antes de iniciar o
procedimento de avaliação, é necessário que o pesquisador encaminhe
o seu pré-projeto ao Comitê de Ética da Pesquisa para aprovação e
autorização. Além disso, o avaliado deve obter um Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), conforme determinação
associada à Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde de 12
de dezembro de 2012, em que se estabelecem as Diretrizes e Normas
Regulamentadoras para a Realização de Pesquisa Envolvendo Seres
Humanos que, por intermédio das Comissões de Ética da Pesquisa,
autoriza a realização das coletas.
Respeitar todas as diretrizes éticas é fundamental durante
o processo de avaliação.
É preciso seguir com muita atenção os processos e protocolos da
avaliação morfofuncional para obter os melhores resultados. Veja as
questões éticas básicas a seguir:

A avaliação morfofuncional não deve causar problemas psicológicos ou
físicos ao beneficiário.
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
As avaliações devem ser direcionadas de acordo com os objetivos
propostos.

O profissional deve manter a confidencialidade referente aos dados da
avaliação.

Todos os testes possuem vantagens e desvantagens.
O processo de avaliaçãodas características do beneficiário,
seja uma pessoa sedentária, fisicamente ativa, seja um adulto, atleta ou
idoso.
O trabalho do profissional de Educação Física que esteja relacionado à
prescrição de exercícios deve estar pautado inicialmente em uma
avaliação diagnóstica. No decorrer do processo de treinamento do
beneficiário, outras avaliações devem ser realizadas para que haja
A Anamnese
B Teste
C Objetivo
D Medida
E Movimento
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acompanhamento e demonstração do seu progresso. Assim, será
possível a remodelação do programa de treinamento com segurança.
A anamnese e a avaliação de risco pré-participação tomaram grande
parte do nosso estudo, porque por meio delas podemos conhecer
melhor os beneficiários e, com esses dados, prescrever os exercícios
físicos mais seguros e eficazes para cada um deles.
Podcast
Agora, o especialista Carlos Vinícius de Souza Heggeudorn Herdy
encerra o tema falando sobre a Avaliação Morfofuncional.

Explore +
Para saber mais sobre os assuntos tratados nesse conteúdo:
Leia o artigo A importância da avaliação física de qualidade,
publicado na Revista Educação Física, CONFEF, 2013.
Leia o artigo O antropometrista na busca de dados mais
confiáveis, de Diego Augusto Santos Silva et al., publicado na Rev
Bras Cineantropom Desempenho Hum 2011.
Leia o artigo Cálculo do erro técnico de medição em
antropometria, de Talita Adão Perini et al., publicado na Rev Bras
Med Esporte, jan./fev. 2005.
Consulte o documento Medida correta da pressão arterial no site
da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP, para entender
os procedimentos indicados, assim como os cuidados e as
recomendações.
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Visite o site do Colégio Americano de Medicina Esportiva
(American College of Sports Medicine - ACSM).
Referências
AMERICAN COLLEGE SPORTS OF MEDICINE. ACSM. Diretrizes do
ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 10. ed. Rio de
Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2018.
AMERICAN HEART ASSOCIATION. AHA. Guidelines CPR: destaques das
diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. Dallas:
AHA, 2010.
BARROOW, H.; MCGEE, R. Medida de avaliação em Educação Física e
esportes. 5. ed. São Paulo, SP: Manole, 2003.
BRASIL. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). 7ª Diretriz brasileira
de hipertensão arterial. Rio de Janeiro, 2016.
BRASIL. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Atualização da
diretriz brasileira de dislipidemia e prevenção à aterosclerose. Rio de
Janeiro, 2017.
CONFEF. Nota técnica nº 002/2012. A avaliação física em programas de
exercícios físicos e desportivos. Consultado na internet em: 02 dez.
2021.
FREITAS, S. L. et al. Avaliação educacional: formas de uso na prática
pedagógica. Meta: Avaliação, v. 6, n. 16, p. 85-98, jan./abr. 2014.
GUEDES, D. P; GUEDES, J. E. R. Manual prático para avaliação em
Educação Física. 1 ed. Barueri, SP: Manole, 2006.
HESPANHA, R. Medida e avaliação para o esporte e a saúde. Rio de
Janeiro, RJ: Rubio, 2004.
MONTEIRO, A. B. M. C. Questões éticas e legais da avaliação física: uma
reflexão. In: VARGAS, A. (org.). Dimensionamento ético da intervenção
profissional em Educação Física. Rio de Janeiro: CONFEF, 2017. p. 26-
41.
POMPEU, F. Manual de cineantropometria. Rio de Janeiro, RJ: Sprint,
2005.
RIBEIRO, S. M. L.; MELO, C. M.; TIRAPEGUI, J. Avaliação Nutricional:
teoria & prática. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2018.
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ROCHA, A. C.; GUEDES JUNIOR, D. P. Avaliação física para treinamento
personalizado, academias e esportes: uma abordagem didática, prática
e atual. São Paulo, SP: Phorte, 2013.
SILVA, F. M. (Org.). Recomendações sobre condutas e procedimentos do
profissional de Educação Física na Atenção Básica à Saúde. 5. ed. Rio
de Janeiro, RJ: CONFEF, 2017.
VARGAS, A. (org.). Dimensionamento ético da intervenção profissional
em Educação Física. Rio de Janeiro, RJ: CONFEF, 2017. p. 101-108.
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conteúdo completo em formato PDF.
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javascript:CriaPDF()Para que todo o processo de avaliação na Educação Física ocorra, de
acordo com Guedes e colaboradores (2006), devemos observar e seguir
as etapas:
 Finalidade do programa de avaliação.
 Definição dos atributos.
 Determinação do referencial.
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Um ponto fundamental no processo de avaliação é repassar
previamente ao avaliado as informações sobre a vestimenta a ser usada
no dia da avaliação física. É evidente que devemos respeitar os
aspectos culturais, mas roupas de banho, shorts e tops que se ajustem
aos contornos corporais facilitam no processo de medida. Roupa
inadequada pode gerar grandes erros de medição e, como sabemos, as
medidas corretas são fundamentais no processo de avaliação física.
Dica
Não é uma regra, mas o avaliador ser do mesmo gênero do avaliado
evita constrangimentos.
A ética e o bom senso devem ser observados pelo avaliador, mas
aconselha-se que, na sala de avaliação, tenha sempre mais um
integrante (um assistente) para anotar os dados.
Teste, medida e avaliação
A ética e o bom senso devem ser observados pelo avaliador, mas
aconselha-se que, na sala de avaliação, tenha sempre mais um
integrante (um assistente) para anotar os dados.
Na avaliação morfofuncional, encontramos com frequência termos
como testar, medir e avaliar. Veja a seguir um pouco mais sobre esses
 Seleção dos instrumentos.
 Aplicação dos instrumentos.
 Análise das informações coletadas.
 Disseminação dos resultados.
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termos.
É utilizar determinado protocolo, ou seja, escolher uma técnica
ou um procedimento para obter informações específicas. Por
exemplo, o teste de Cooper é tradicional para que o avaliador
mensure a capacidade aeróbica do indivíduo.
É proceder a coleta de dados oriundos do teste. Essa referência
é quantitativa, um número que representa o que foi avaliado. Por
exemplo, o teste de Cooper proporciona a medida ou a
estimativa do VO2 máximo ou o volume máximo de oxigênio.
Antes de medir, o avaliador deve responder às seguintes
questões: O que medir? Por que medir? Como medir? Para a
realização da medida, é fundamental a precisão dos
instrumentos. Eles deverão ser refinados e estar devidamente
calibrados. Alguns erros são comuns nas medidas: erro do
equipamento, erro do avaliador, erro administrativo e erro
sistemático relacionado às características biológicas.
É interpretar os resultados encontrados, considerar a qualidade e
o mérito pela medida com o grupo comparativo do atleta, cliente
ou aluno. As avaliações podem estabelecer padrões de
referência nacional ou internacional. É importante compreender
as comparações específicas de cada indivíduo com os padrões
de referência. Por exemplo, ao comparar os valores de índice de
massa corporal (IMC) da Organização Mundial de Saúde (OMS)
com os valores obtidos de um determinado avaliado ou grupo de
avaliados, estes podem ser classificados como eutróficos (ideal)
ou podem ficar tanto acima quanto abaixo do ideal.
O avaliador deve definir qual avaliação vai utilizar e verificar se ela será
satisfatória e se todos os objetivos serão alcançados. No quadro a
Testar 
Medir 
Avaliar 
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seguir, observamos esse processo com mais facilidade e as aplicações
do testar, do medir e do avaliar.
Diferença entre testar, medir e avaliar
POUCO AMPLO AMPLO MAIS AMPLO
TESTAR MEDIR AVALIAR
Analisar o
rendimento de
acordo com as
características
sistematizadas dos
testes.
Avaliar de forma
quantitativa.
Tomar a decisão
baseando-se na
interpretações d
resultados.
Tabela: Diferença entre testar, medir e avaliar.
Adaptado de: Guedes; Guedes, 2006.
Veja a seguir os componentes relativos aos testes, às medidas e às
avaliações da avaliação morfuncional.
Morfológico
Neuromuscular
Cardiovascular
Postural
Socioeconômico
Psicomotor
Psicossocial
Objetividade
Validade
Reprodutibilidade
Teste 
Medida 
Avaliação 
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Diagnóstica
Formativa
Somativa
Alguns princípios devem ser observados no momento da avaliação:
Basear-se no objetivo proposto para a
avaliação; organizar o processo de teste,
medida e avaliação para a melhor tomada de
decisão; as avaliações devem ser feitas por
profissionais altamente qualificados e
treinados; a interpretação deve ocorrer de
forma que as características psicológicas,
mentais e sociais sejam fundamentais no
processo; os testes sempre sofrem
atualizações e reformulações, mas não
podem perder sua eficácia; sempre utilizar
testes mais específicos de acordo com a
realidade do avaliado; todo teste possui
vantagens e desvantagens, devemos procurar
sempre o mais próximo do padrão-ouro; os
testes geram dados que auxiliam na
prescrição do exercício, mas eles servirão
como informação e nunca substituirão o
julgamento profissional; sempre devemos
reavaliar para verificar os efeitos do
treinamento.
(HESPANHA, 2004)
Formas de avaliação: diagnóstica, formativa e somativa
Classificamos a avaliação a partir de dois aspectos: o momento em que
ocorre a avaliação e de acordo com a investigação que será feita.
Dessa forma, podemos caracterizar a avaliação como diagnóstica,
formativa e somativa (ROCHA, 2013). Veja a seguir um pouco mais
sobre elas.
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É realizada no início de qualquer procedimento de intervenção, é
o ponto inicial da avaliação. Nesse momento, o avaliador verifica
as características do grupo ou do indivíduo com quem irá
trabalhar, avalia e analisa suas potencialidades e fraquezas
visando a uma construção de melhorias. A avaliação diagnóstica
deve ser analisada de forma isolada, pois ela se insere nos
processos da avaliação.
Nesta avaliação, o avaliador pode identificar as grandes
deficiências encontradas no processo de treinamento e com isso
buscar uma maneira de intervenção, reformulando e
aperfeiçoando o trabalho proposto e, dessa forma, controlar os
processos durante toda a intervenção.
A avaliação formativa deve ser realizada periodicamente para
verificar se o avaliado ou o grupo de avaliados alcançou os
objetivos propostos nos prazos preestabelecidos (que variam de
dois até três meses a partir da avaliação diagnóstica). Dessa
forma, ela indica como o avaliado ou o grupo está se
comportando para alcançar os objetivos.
Classifica o grupo ou o indivíduo de acordo com os parâmetros
para estabelecer o objetivo a ser alcançado. Deve ocorrer ao final
do processo de avaliação. A classificação dos níveis se dá de
acordo com os dados dos indivíduos.
O conhecimento das formas de avaliação é necessário para o
profissional de Educação Física, pois elas se complementam e devem
ser trabalhas visando a uma maior eficiência do treinamento e à
melhoria dos resultados dos beneficiários.
Avaliação diagnóstica 
Avaliação formativa 
Avaliação somativa 
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Para as análises serem relevantes, os testes adotados
devem ser direcionados para a maior quantidade de
variáveis de desempenho possível.
Dessa forma, os testes aplicados podem ser morfológicos,
neuromusculares, cardiovasculares, psicomotores, posturais,
maturacionais, psicossociais e socioeconômicos. As variáveis de
desempenho avaliadas podem ser:
Características
cognitivas
Ansiedade
Motivação
Inteligência
Concentração
Características
cardiovasculares
Sistema aeróbico
Sistema anaeróbicoCaracterísticas
neuromusculares
Força
Resistência
Velocidade
Flexibilidade
Coordenação
Características
morfológicas
Composição corporal
Somatipo
A t t i
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Etapas da avaliação
A partir do momento que se inicia o processo de avaliação, três etapas
devem ser cumpridas para que o processo avaliativo ocorra de forma
adequada. Vejamos.
O avaliador tem a necessidade e a obrigação de se familiarizar
com os instrumentos de trabalho:
A sala de testes deve estar limpa, com temperatura e
umidade relativa do ar adequadas para a realização dos
testes em segurança.
Os auxiliares precisam estar treinados para a anotação das
medidas e dos resultados dos testes. Deve-se ter extrema
cautela com o armazenamento dos dados, de preferência
devem ser anotados numa ficha e posteriormente
imputados num software ou aplicativo.
Todos os equipamentos devem ser vistoriados, calibrados
e organizados previamente.
Antes de iniciar o processo de coleta, o avaliador deve:
Informar ao avaliado os procedimentos e motivos da
avaliação.
A postura de seriedade do avaliador é fundamental.
Antropometria
Características
maturacionais
Idade biológica e
cronológica
Estatura prevista
Crescimento e
desenvolvimento
Preparação para a avaliação 
Coleta de dados 
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Acompanhar os procedimentos da coleta de acordo com
os pontos já preestabelecidos.
O avaliador deve:
Guardar todos os equipamentos após a avaliação.
Verificar se os resultados foram coletados de forma
correta.
Realizar a tabulação dos resultados analisando as
estatísticas necessárias.
Transmitir as informações de forma compreensível para os
avaliados.
Organizar uma base de dados para avaliações futuras.
Critérios de autenticidade cientí�ca
Um ponto importante para a determinação das baterias de testes refere-
se aos critérios da autenticidade científica. Ao seguir esses critérios,
pretende-se assegurar a máxima precisão dos resultados com a escolha
dos testes adequados ao público-alvo da avaliação.
O professor Pompeu (2005) a�rma que a con�abilidade, o
risco e a segurança, podem ser analisados por meio da
estatística.
Conseguimos verificar os seguintes critérios de autenticidade científica:
A grande característica da validade é verificar se um teste mede
o que se propõe a medir, ou seja, se o instrumento mede
exatamente a variável que o avaliador quer medir. Por exemplo,
se temos um objeto com o peso exato de 20kg e, ao ser pesado,
uma balança indica exatamente 20kg, essa balança está
medindo o peso proposto e, então, podemos considerar que sua
validade foi testada. Evidentemente, se essa balança usada é de
uma marca nova e ainda desconhecida no mercado, será
necessário comparar o resultado com o de uma balança já
validada, ou seja, um equipamento considerado o mais preciso
Pós-coleta de dados 
Validade 
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possível para medir a variável. Na literatura científica, esses
equipamentos são chamados de gold standard ou padrão-ouro.
Com medidas estatísticas, é possível validar a nova marca de
balança, conforme o exemplo citado.
Ainda usando o exemplo da balança citado anteriormente,
imagine que, após a realização da primeira medida do peso de
20kg, fizéssemos outra medida, mas com resultado de 25kg —
não 20kg como era esperado. Quando um teste é realizado,
precisamos que ele tenha um grau de constância e
reprodutibilidade dos resultados. Essas diferenças entre os
resultados da pesagem podem ser atribuídas a um erro do
equipamento (intrateste), ou a um erro do avaliador (intra-
avaliador), uma inconsistência das medidas do próprio avaliador.
Dessa forma, deve ocorrer uma correlação entre as medidas
realizadas em diferentes momentos, para que o instrumento seja
considerado confiável ou fidedigno.
Vamos continuar com o mesmo exemplo anterior, mantendo os
equipamentos, mas trocando o avaliador. Dessa forma,
influenciaremos a reprodutibilidade do teste, gerando a
possibilidade de ocorrer erro interavaliador (entre os
avaliadores), quando há dois ou mais avaliadores. Assim,
podemos correlacionar os resultados dos indivíduos e verificar o
erro entre os avaliadores na avaliação.
Estatística descritiva e inferencial
A utilização da estatística e da análise de dados é cada vez mais
comum no cotidiano do profissional de Educação Física, pois à medida
que a nossa área de atuação se desenvolve, cada vez mais se pauta em
evidências científicas. Dessa forma, é necessário que o profissional
tenha noções básicas de estatística. Vamos estudar aqui a estatística
descritiva e a estatística inferencial.
Confiabilidade ou fidedignidade 
Objetividade 
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Estatística descritiva
A estatística descritiva utiliza dados de uma amostra ou de uma
população, em que se resume a informação contida em um conjunto de
dados chamado de ROL, que permite a construção de tabelas, gráficos e
o cálculo de algumas características do conjunto de dados.
É um ramo da estatística que tem por objetivo descrever
de forma resumida os dados de uma determinada amostra
com medidas de posição.
Dessa forma, com base na descrição da amostra e com a utilização de
dados como média, desvio padrão, mínimo, máximo, moda e mediana e
com o uso de gráficos e tabelas, o avaliador descreve os dados com
precisão. Por outro lado, não haverá inferência dos dados encontrados.
Comentário
Sabemos que muitos profissionais olham a estatística como algo
complexo, entretanto seu uso pode fornecer um meio valioso de
compreensão dos dados obtidos na avaliação. Assim, conhecer os
fundamentos da estatística leva o profissional moderno há um
entendimento simples e claro sobre todo o cenário e as causalidades
dos resultados da avaliação morfofuncional.
Há alguns instrumentos, listados a seguir, que auxiliam na avaliação dos
resultados, tornando as informações mais claras: indicam padrões,
tendências e ajudam a comparar dados.
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Grá�cos descritivos
Gráficos facilitam a visualização dos dados. Exemplos: gráficos
de coluna, em barra, em pizza, em linhas, de áreas.
Descrição tabular
Tabelas ajudam a analisar os dados com mais clareza. Exemplo:
tabela de frequência.
Descrição paramétrica
Estima-se o valor de um parâmetro, presumindo que ele completa
a descrição dos dados. Por exemplo: média.
Estatística inferencial
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A estatística inferencial tem como objetivo fazer afirmações
(inferências) com base em um conjunto de valores representativos
(amostra) de um universo. Essa afirmação é acompanhada por uma
medida de precisão.
Na estatística inferencial, devemos utilizar as abordagens
de estimativa dos resultados, os quais são apresentados
com intervalos de con�ança.
Para isso, utilizamos os testes de hipóteses, cujos resultados são
apresentados como valores de P (P de probabilidade) por meio de
testes estatísticos. A seleção da estatística inferencial é orientada para
uma pergunta que precisa ser respondida.
Um detalhe da estatística inferencial é a testagem de hipóteses. O
tratamento estatístico adotado informa se uma variável é de fato
estatisticamente diferente ou igual à outra variável ou se possuem
alguma relação entre si.
Atenção!
Após a utilização da estatística descritiva, o segundo passo é a
aplicação da estatística inferencial que permite traçar asprobabilidades
dos resultados.
Algumas das grandes medidas utilizadas é a correlação de Pearson e o
teste T de Student, que veremos a seguir.
Correlação de Pearson
A correlação de Pearson, representada pelo (r), mede o grau da
correlação (e a direção dessa correlação, se positiva ou negativa) entre
duas variáveis de escala métrica (intervalar ou razão). Esse coeficiente
assume valores entre -1 e 1, onde:
r = 1: correlação perfeita positiva entre as duas variáveis (as duas
aumentam ou diminuem no mesmo sentido).
r = -1: correlação negativa perfeita entre as duas variáveis (se uma
aumenta, a outra sempre diminui).
r = 0: as duas variáveis não dependem linearmente uma da outra.
No entanto, pode existir uma dependência não linear. Assim, o
resultado ρ = 0 deve ser investigado por outros meios.
Para interpretar o valor modular de r, podemos considerar o seguinte:
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0,70 a 1,0
Correlação forte
0,30 a 0,7
Correlação moderada
0 a 0,30
Correlação fraca
Veja a seguir o exemplo de um gráfico de correlação:
Teste T de Student
Uma grande característica de um teste de hipótese é que ele usa
métodos estatísticos que podem rejeitar ou não uma hipótese nula,
quando a estatística de teste segue uma distribuição t de Student.
Distribuição t de Student
Distribuição de probabilidade teórica —simétrica e semelhante à
curva normal padrão.
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As hipóteses podem ser nulas (H0), tidas como verdadeiras até que os
testes digam ao contrário, ou alternativas (H1), sempre contrárias às
hipóteses nulas. Por exemplo:
Exemplo
Um grupo de professores realizou a medida da estatura em um grupo de
20 alunos, em 2 momentos com intervalo de 3 meses, e querem saber
se há diferença entre as médias da primeira para a segunda medida.
Para isso, formularam a hipótese alternativa que afirma que as medidas
são diferentes. Então, nossa hipótese nula é que não há diferença entre
as duas medidas.
Evidente que não há como aceitar as duas hipóteses como verdadeiras,
pois elas são contrárias. Assim, o valor estabelecido no teste t é
utilizado para rejeitar a hipótese nula e aceitar a hipótese alternativa.
Quando encontramos um valor no teste t, comparamos com um valor de
significância estipulado (normalmente usamos 0,05). Esse valor de
significância pode ser:
Igual a 0,05
Neste caso, diz que a hipótese nula será rejeitada em 95% dos
casos.
Maior que 0,05
Neste caso, podemos aceitar a hipótese nula e dizer que não
existe diferença estatisticamente significativa entre as médias
dos grupos.
Menor que 0,05
Neste caso, dizemos que há diferença estatisticamente
significativa entre as médias dos grupos.
No exemplo descrito, ao realizar o teste t (considerando o nível de
significância de 0,05) entre as duas medidas de estatura, o valor
encontrado foi de 0,30, o que indica que não há diferença estatística
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entre as médias das duas medidas, mesmo com as mudanças nas
estaturas.
O teste t pode ser utilizado de formas diferentes:
Teste t com 1 amostra
Testa se a média de uma única população é igual a um valor
alvo.
Teste t com 2 amostras ou teste t para amostras
independentes
Testa se a diferença entre as médias de duas populações
independentes é igual a um valor alvo.
Teste t pareado
Testa se a média das diferenças entre observações
dependentes ou pareadas é igual a um valor alvo.
Após a avaliação, os dados devem ser analisados. Evidente que
precisamos utilizar programas que nos auxiliem e otimizem nosso
tempo nessa tarefa. Programas compostos por planilhas, com as quais
podemos tabular os dados coletados e analisá-los com o auxílio dos
comandos usados na estatística descritiva e inferencial, são capazes de
realizar ações as quais vão impactar diretamente no trabalho do
avaliador.
Introdução à avaliação pré-
participação
O especialista Carlos Vinícius de Souza Heggeudorn Herdy fará um
resumo do módulo:

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Uma grande questão atribuída à escolha de testes é o fato de se
realmente o teste mede o que se propõe a medir. Nesse caso,
estamos falando da
Parabéns! A alternativa A está correta.
O instrumento ou o protocolo de um teste precisa ser validado. É
comum que a validação seja comparada com outro teste padrão-
ouro. Com isso, verificamos se de fato o teste está medindo o que
se propõe a medir.
Questão 2
Um profissional de Educação Física acompanha uma aluna na
academia que já realizou quatro avaliações antropométricas para
verificar se o objetivo da aluna foi alcançado: reduzir medidas
A validade do teste
B confiabilidade do teste
C fidedignidade do teste
D correlação do teste
E tipologia do teste
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corporais. A primeira avaliação no início do período, duas durante o
semestre e uma ao final. De acordo com o momento da avaliação,
podemos defini-la como
Parabéns! A alternativa C está correta.
A primeira avaliação é a diagnóstica, que determina o ponto de
partida da aluna; a segunda e a terceira são formativas, que
acompanha o processo em busca do objetivo; na quarta, a
somativa, há uma capacidade de diagnosticar as causalidades do
treinamento e verificar as mudanças morfológicas significativas.
A
avaliação
somativa/somativa/formativa/diagnóstica
B
avaliação
diagnóstica/somativa/formativa/formativa
C
avaliação diagnóstica/formativa
/formativa/somativa
D
avaliação somativa/diagnóstica
/formativa/somativa
E avaliação diagnóstica/somativa/somativa/formativa
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2 - Avaliação pré-teste
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os componentes da avaliação pré-teste.
Anamnese
Imagine uma pessoa que não pratica exercícios físicos e deseja incluir
esse novo hábito na sua rotina de vida. Antes de iniciar um programa de
atividade física, ela deverá se submeter a uma avaliação morfofuncional,
para que possa realizar as atividades em segurança.
Essa primeira avaliação possui um componente
denominado pré-teste, em que o avaliador deve
conhecer o avaliado, suas características e todas suas
possíveis limitações, e com isso prescrever os
exercícios de acordo com as necessidades e os
objetivos do beneficiário.
Este módulo abordará todas as etapas da avaliação pré-participação, a
anamnese e os questionários com os quais verificamos e estratificamos
os riscos da prática de atividade física para a saúde das pessoas.
Sabemos que praticar atividade física de forma inadequada pode gerar
um risco físico ao aluno/cliente/beneficiário, mas ao mesmo tempo
sabemos que a prática regular de exercícios é um fator de proteção para
surgimento de doenças crônico-degenerativas, como hipertensão,
diabetes tipo 2, dislipidemias, entre outras. Por isso, ao pensar no risco,
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devemos esclarecer que o risco físico da atividade física se deve ao
indivíduo estar em movimento, o que gera efeitos adaptativos no corpo.
Dessa forma, conhecer o nível de atividade física e saúde dos
beneficiários é fundamental para iniciarmos o processo de prescriçãode treinamento. Além disso, de acordo com a lei do estado em que o
profissional atua e com a condição clínica do beneficiário, é preciso
consultar um médico para verificar os exames de rotina — um passo
importante para conhecer o nível de saúde.
Não obstante, muitas pessoas portadoras de doenças crônicas ou
descompensadas iniciam a prática esportiva sem consultar um médico
ou realizar os exames clínicos e ergométricos de rotina. Para
compensar esses fatores, o profissional de Educação Física deve
realizar entrevistas, a fim de observar possíveis questões que poderão
gerar riscos à saúde do indivíduo — e quando necessário encaminhá-lo
ao médico.
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Questionários específicos para anamnese têm por objetivo conhecer o
beneficiário e assim avaliar diversos fatores que permitirão a prescrição
dos exercícios físicos de acordo com as necessidades e objetivos
estabelecidos.
Atenção!
A anamnese é uma importante estratégia para que o profissional de
Educação Física conheça o aluno antes de uma avaliação. Nesse
momento, é possível conhecer o avaliado, seus hábitos diários, sua
história e suas características.
Dados objetivos e subjetivos na anamnese
Os dados objetivos são confirmados a partir da observação do avaliador
e de algo que seja palpável. Por exemplo:
Exemplo
A resposta à pergunta: “Você dorme em média quantas horas por dia?”
Resposta: “Durmo em média 6 horas por dia, não mais que isso”. Por
outro lado, os dados subjetivos não podem ser confirmados, ou não
podemos determinar sua natureza, pois são colhidos em relatos, por
exemplo: “Minha coxa dói quando me levanto da cama”.
A anamnese é muito importante na avaliação diagnóstica, pois será
utilizada para traçar o perfil do avaliado em um primeiro contato com o
avaliador. Essa anamnese possui algumas características específicas: o
avaliador deve realizá-la em formato de entrevista ou de um
questionário, com questões validadas e preestabelecidas, visando ao
preenchimento das informações do avaliado.
O formato de entrevista é largamente utilizado, pois se caracteriza por
uma conversa orientada que tem como principal objetivo recolher
informações confiáveis do beneficiário. Dessa forma, pode-se
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estabelecer um roteiro com determinados itens. O entrevistado pode
responder às perguntas sozinho, assinalando ou colocando as
respostas.
Mas consideramos que, para um melhor acolhimento do beneficiário, é
melhor que o profissional faça as perguntas e vá anotando as respostas,
pois podem surgir dúvidas em meio ao processo e dessa forma elas
poderão ser rapidamente respondidas.
A seguir, você poderá ver os pontos importantes da anamnese.
O avaliador deve ter uma postura empática e criar um clima
afetivo, para estabelecer um processo de conforto, confiança e
empatia com o beneficiário. Lembrando que empatia é diferente
de simpatia. Para ser uma pessoa empática, você precisa
realizar gestos, expressões e ter atitudes que facilitem o
processo de relacionamento interpessoal, tentando colocar-se
no lugar do outro.
No momento que você direciona um questionário, esse
“interrogatório” pode estabelecer um contexto de perda de
confiança por parte do avaliado por conta da “invasão da
privacidade”. Portanto, tenha sempre o entendimento de
trabalhar o questionário juntamente com a entrevista,
procurando complementar as informações, já que a entrevista
apresenta uma característica individual e as perguntas podem
ser direcionadas de acordo com o perfil do avaliado.
O local de aplicação da anamnese também deve ser agradável e
privativo. Lembre-se que os dados extraídos são confidenciais e
não devem ser compartilhados com outras pessoas, exceto para
os fins da atuação profissional.
Pontos importantes da anamnese 
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Mais alguns aspectos da anamnese
Como vimos, antes de realizar a prescrição do exercício físico, o
profissional de Educação Física deve conhecer o beneficiário e verificar
os possíveis riscos para a realização das atividades. O beneficiário
passa, então, inicialmente por uma anamnese que se caracteriza pela
aplicação de questionários e medidas que definem seu perfil.
Atenção!
As doenças cardiovasculares são a causa da maioria das mortes no
mundo e sabemos que qualquer exercício físico aumenta a demanda
cardiovascular, por isso elas sempre devem ser abordadas na
anamnese. E quando se trata de perfil de risco para doenças
cardiovasculares, os principais fatores associados são a obesidade, a
hipertensão arterial e as alterações de frequência cardíaca de repouso.
Durante a aplicação da anamnese, deve ser realizada a coleta de dados
explorando os problemas atuais do beneficiário e os problemas pelos
quais já tenha passado. Você deve observar se há questões
relacionadas à sua saúde física e emocional e, dessa forma, investigar
também sua estrutura corporal.
O avaliador deve levar em consideração os seguintes aspectos durante
a anamnese:
No momento da entrevista, o beneficiário deve estar acomodado
confortavelmente e se sentindo bem. O avaliador deve criar um
ambiente extremamente favorável, para que o beneficiário esteja seguro
e ciente do sigilo das suas informações.
A postura do avaliador deve ser calma e a linguagem de fácil
compreensão. Falar de forma clara, correta e lenta é fundamental, e o
contato formal deve ser adotado.
A percepção do professor deve ser direcionada para os sinais verbais e
não verbais do beneficiário, ele pode demonstrar desconforto ou
insegurança sobre algum questionamento. É preciso estar atento.
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Como elaborar a anamnese?
Na montagem de uma anamnese, o avaliador deve se preocupar
primeiramente em listar todos os aspectos necessários que atendam
seus objetivos; verificar a linguagem a ser adotada, que deve estar de
acordo com o beneficiário; fazer simulações de possíveis respostas
para verificar ambiguidades no questionário.
É comum que o questionário tenha uma forma estruturada
e que seu conteúdo coadune com os objetivos.
A estruturação ocorre de maneira lógica e não modificável, é importante
atentar para alguns pontos:
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O avaliador também deve evitar perguntas constrangedoras e
embaraçosas ou perguntas que remetam a um passado muito distante,
para não dificultar o andamento da entrevista.
Existem tipos específicos de questionários com perguntas abertas,
fechadas ou com Escala de Likert. Veja a seguir.
Escala de Likert
Escala psicométrica usada em questionários, em que os
perguntados especificam o grau de concordância com a pergunta
em uma resposta objetiva, numa escala que pode ir de “muito
importante” a “totalmente sem importância”.
Perguntas abertas Perguntas fechadas
 Verificar os aspectos que deverão ser esclarecidos
e lembrar que as perguntas devem estar voltadas
para um objetivo.
 Avaliar se a linguagem está simples e direta, se é de
fácil compreensão, para que o avaliado não tenha
dúvidas.
 Simular possíveis respostas para as perguntas
estabelecidas, para que não haja duplo sentido ou
falta de alternativas.
 Verificar se a pergunta já não contém a resposta.
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Oferecem a
possibilidade de o
avaliado expressar seus
sentimentos, suas
opiniões e ideias. Nesse
caso, há uma interação
maior entre avaliado e
avaliador.
Limitam a relaçãoentre
avaliado e avaliador,
pois o avaliado escolhe
uma entre as respostas
prontas de acordo com
a situação apresentada.
Veja a seguir algumas perguntas usadas habitualmente nos tipos
específicos de questionários citados.
Neste tipo de pergunta, o avaliado responde livremente o que
pensa sobre o assunto perguntado. O avaliador usa esse tipo de
pergunta quando não tem informação prévia ou experiência de
possíveis respostas fixas.
Exemplo: Por que você deseja iniciar o programa de atividade
física?
Nas perguntas fechadas, são fornecidas as possíveis respostas
ao avaliado, mas apenas uma opção de resposta é possível. O
avaliador usa esse tipo de pergunta quando tem informação
prévia ou experiência de possíveis respostas.
Exemplo: Qual desses esportes você tem mais interesse de
praticar?
a. Basquete
b. Natação
c. Futebol
d. Corrida

Perguntas de característica aberta 
Perguntas de característica fechada 
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A pergunta semiaberta é a junção de uma pergunta fechada e
uma pergunta aberta, em que, num primeiro momento, o avaliado
responde a uma das opções e depois justifica ou explica sua
resposta.
Exemplo: Qual das opções a seguir é a sua principal escolha de
atividade na academia?
a. Musculação
b. Cross training
c. Ginástica localizada
d. Bike indoor
Por quê? ______________________________________________.
É a pergunta que tem como resposta apenas Sim ou Não. O
avaliador usa esse tipo de pergunta quando deseja saber
somente se há ou não determinado fato, sem a preocupação de
saber o quanto o fato pode ou não influenciar a saúde do
avaliado.
Exemplo: Você consome bebida alcoólica?
Sim ( ) Não ( )
Neste caso, a pergunta seguinte depende da resposta da
anterior. O avaliador usa uma pergunta dicotômica seguida de
outra pergunta complementar, permitindo ao avaliador ter a
informação de quanto aquele fato influencia na saúde do
avaliado.
Exemplo: Você consome bebida alcoólica?
Sim ( ) Não ( )
Pergunta de característica semiaberta 
Pergunta de característica dicotômica 
Pergunta de característica encadeada 
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Quantas vezes por semana? _____________
Quantos copos por dia? ________________
É dada ao avaliado a possibilidade de escolha do 1°, 2° e 3°
lugares. O avaliador usa esse tipo de pergunta quando deseja
saber quais são as preferências do avaliado em um banco de
opções.
Exemplo: Das atividades de academia listadas a seguir,
classifique por ordem de escolha as três primeiras, colocando,
respectivamente, 1º, 2º e 3º.
Musculação ( )
Treinamento aeróbico ( )
Ginástica localizada ( )
Bike indoor ( )
O avaliado indica o grau de concordância ou discordância de
acordo com a situação questionada. A escala de Likert permite
ao avaliador mensurar o grau de importância da situação
questionada para o avaliado.
Exemplo: O quão importante é para você a prática diária de uma
atividade física?
Muito importante ( )
Importante ( )
Indiferente ( )
Pouco importante ( )
Totalmente sem importância ( )
Fonte: Freitas, 2014.
Perguntas com característica de ordem de preferência 
Perguntas com característica de Escala de Likert 
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Como vimos, informações importantes (há algumas confidenciais!)
precisam ser incluídas na anamnese, como os dados cadastrais, os
objetivos do avaliado, sua história clínica, familiar e psicossocial, as
atividades da vida diária e da vida laboral (FREITAS, 2014, p. 7).
Veja a seguir um exemplo de anamnese, mas lembre-se de que você
pode fazer as modificações necessárias para adaptá-la à sua realidade.
Dados cadastrais
Nome completo
Endereço
Números de telefone residencial
e celular
Data de nascimento
Idade
Estado civil
Nacionalidade
Contato de uma pessoa próxima
para eventual emergência
Objetivos
São os motivos pelos quais o
avaliado procurou o serviço.
Podem ser oferecidas opções
quando a pergunta é realizada de
forma fechada: “melhorar força”,
“ganhar resistência”,
“emagrecer”, “lazer”.
História clínica
Agrupa as questões
relacionadas à saúde do
avaliado, aos problemas clínicos
passados e presentes, por
exemplo:
“Tem hipertensão ou diabetes?
Usa medicamento?
Q i di t tili ?
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Quais medicamentos utiliza?
Já foi hospitalizado? Quando foi
a última vez e por quê?
Quais doenças de infância você
teve?
Está em tratamento de alguma
doença?
Tem alergia? A quê?
Já fez cirurgia? Qual?”
História familiar
Na história familiar, são
descritas as doenças
apresentadas pelos pais e avós
que tenham alguma relação
hereditária/genética. Por
exemplo, hipertensão arterial,
diabetes, doenças cardíacas,
doenças respiratórias e câncer.
História psicossocial
Na história psicossocial, o
avaliador questiona sobre como
o avaliado se sente em relação a
si mesmo, seu lugar na
sociedade e sua relação com os
outros. As perguntas podem
incluir:
“Como você lidou com
problemas de saúde no
passado?”
“Você observou alguma
mudança no seu
comportamento recentemente?”
Atividades da vida diária
O li d t é
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Ao final da anamnese, sugere-se a aferição da pressão arterial e da
frequência cardíaca de repouso.
Estrati�cação de risco
O avaliador pergunta como é um
dia típico do avaliado, qual a
dieta usual, quem cozinha na
casa, se faz exercícios físicos
com e sem orientação de um
profissional, qual o ritmo de
sono, se dorme bem, o que faz
como lazer, hábitos de fumo e
ingestão de álcool ou outras
substâncias.
Atividades da vida laboral
O avaliador deve perguntar se o
avaliado trabalha, se a atividade
é estressante, a postura
(corporal) adotada na maior
parte do tempo, se tem horário
para refeições e pausa, se tem
programa de ginástica laboral na
empresa.
Disponibilidade e
preferências para fazer
exercícios
O avaliado deve responder sobre
a frequência semanal, o tempo
disponível para cada dia de
treino e suas preferências para a
realização das atividades.
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A estratificação de risco tem como objetivo classificar o indivíduo em
uma categoria de acordo com a sua susceptibilidade ao aparecimento
de respostas inadequadas para um determinado esforço físico.
Diversas sociedades e associações nacionais e internacionais
estabelecem diretrizes para essas classificações. Veja a seguir.
Fatores de risco causais
Como fumo, alto colesterol total, colesterol baixo, hipertensão
arterial, diabetes e câncer.
Fatores de riscos condicionais
Aqueles associados às doenças cardiovasculares, que geram
maiores riscos, como a elevação dos níveis de triglicerídeos,
lipoproteína, fibrinogênio e da proteína C reativa.
Fatores de riscos predisponentes
Podem aumentar e intensificar os fatores causais, como
obesidade, sedentarismo, comportamentos como ansiedade,
estresse, depressão e o estado pós-menopáusico.
Fatores de risco inalterados
Não são modificáveis, como sexo, história familiar de doença
arterial, baixa questão socioeconômica e idade.
Duas das maiores referências na Medicina Esportiva mundial, o
American College of Sports Medicine (ACSM, Colégio Americano de
Medicina Esportiva) e a American Heart Association (AHA, Associação
Americana do Coração) estabelecem propostas e diretrizes importantes
no cenário dos programas de exercícios físicos, além de questionários
de prontidão para verificarmosos riscos das atividades.
Segundo o American College of Sports Medicine (2018), o processo de
estratificação de risco possibilita a classificação de um indivíduo para a
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realização de exame médico, atividade física e teste de esforço em três
categorias: baixo, moderado e alto. Veja a seguir.
Risco baixo
Homens e mulheres assintomáticos que possuem ≤ 1 fator de risco para
doença cardiovascular.
Risco moderado
Homens e mulheres assintomáticos que possuem ≥ 2 fatores de risco
para doença cardiovascular.
Risco alto
Indivíduos que sofrem de doença cardiovascular, pulmonar ou
metabólica conhecida ou com um ou mais sintomas.
Quando um fator de risco é positivo, ocorre aumento significativo da
probabilidade de ocorrências de doenças degenerativas comuns e
eventos cardiovasculares; quando o fator de risco é negativo, essa
probabilidade diminui. Veja no quadro a seguir os fatores de risco
positivos e negativos para doença cardiovascular, segundo a ACSM:
Fatores de risco positivos e negativos para doença
cardiovascular
Idade
Homens ≥ 45 anos
Mulheres ≥ 55 anos
História familiar
Infarto do miocárdio, revascularização
coronariana ou morte súbita antes de
55 anos de idade no pai ou em outro
parente masculino de primeiro grau,
ou antes de 65 anos de idade na mãe
ou em outra parente feminina de
primeiro grau.
Fumo de cigarros
Fumante atual de cigarros ou aqueles
que deixaram de fumar durante os
seis meses precedentes ou exposição
ambiental à fumaça de tabaco.
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Fatores de risco positivos e negativos para doença
cardiovascular
Estilo de vida
sedentário
Não participar em pelo menos 30
minutos de atividade física de
intensidade moderada (40-60% do
VO2 de reserva) em pelo menos três
dias da semana durante um período
de pelo menos três meses. Lembre-se
que a intensidade se associa ao grau
de esforço para fazer uma atividade
física ou exercício.
Obesidade
Índice de massa corporal ≥ 30kg/m2
ou circunferência de cintura > 102cm
para homens e > 88cm para mulheres.
Importante: caso a circunferência
aumentada esteja associada à
resistência à insulina e à hipertensão
arterial, esse indivíduo pode
desenvolver síndrome metabólica.
Hipertensão
Pressão arterial sistólica ≥ 140mmHg
e/ou diastólica ≥ 90mmHg,
confirmadas em pelo menos duas
ocasiões separadas.
Dislipidemia
LDL-C ≥ 130mg/dL ou HDL-Ce
especificidade de 80% (identifica os casos negativos corretamente). As
perguntas são bastantes simples e basicamente sobre problemas
cardiovasculares, do sistema nervoso e das características
musculoesqueléticas. Analise o questionário (ACSM, 2018, p. 26):
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Questionário
1. Alguma vez um médico lhe disse que você possui um
problema do coração e lhe recomendou que só fizesse atividade
física sob supervisão médica?
( ) SIM ( ) NÃO
2. Você sente dor no peito causada pela prática de atividade
física?
( ) SIM ( ) NÃO
3. Você sentiu dor no peito no último mês?
( ) SIM ( ) NÃO
4. Você tende a perder a consciência ou cair como resultado de
tonteira ou desmaio?
( ) SIM ( ) NÃO
5. Você tem algum problema ósseo ou muscular que poderia ser
agravado com a prática de atividade física?
( ) SIM ( ) NÃO
6. Algum médico já lhe recomendou o uso de medicamentos para
pressão arterial, circulação ou coração?
( ) SIM ( ) NÃO
7. Você tem consciência, por experiência própria ou
aconselhamento médico, de alguma outra razão física que
impeça sua prática de atividade física sem supervisão médica?
( ) SIM ( ) NÃO
Observações
Atualmente, pode-se substituir a palavra dor pela palavra
desconforto (perguntas 2 e 3), se for necessário facilitar a
compreensão de quem está respondendo o questionário.
Caso o sujeito preencha ao menos uma resposta SIM no
questionário, ele será encaminhado para uma consulta
médica, pois iniciar o programa de atividade física sem
qualquer diagnóstico do possível problema é um grande
risco para a saúde. E precisará responder as questões do
formulário "Acompanhamento do seu Estado de Saúde”
(Veja o Quadro a seguir).
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Questionário
Caso o sujeito tenha respondido NÃO a todas as perguntas
do questionário, ele estará liberado para a atividade física
assim que assinar a declaração de participante. E NÃO
precisará responder as questões do formulário
“Acompanhamento do seu Estado de Saúde”.
Recentemente, o Par-Q foi atualizado e passou a ser chamado de PAR-
Q+. Como vimos, dependendo das respostas do Questionário de
Prontidão para a Atividade Física, será necessário o preenchimento do
“Acompanhamento do seu Estado de Saúde”. Veja o formulário a seguir.
Acompanhamento do seu Estado de Saúde
1) Você tem artrite, osteoporose ou problemas nas costas?
Se você apresenta essa(s) condição(ões), responda as questões
1a a 1c.
( ) SIM ( ) NÃO
 
1a. Você tem dificuldades de controlar seu problema com
medicamentos ou outras terapias prescritas por médico?
(Responda não se você não está tomando medicamento ou
fazendo outros tratamentos.)
( ) SIM ( ) NÃO
 
1b. Você tem problemas de articulação que causam dor, teve
fratura recente ou fratura causada por osteoporose ou câncer,
vértebra deslocada ou espondiloses (pequena fratura)?
( ) SIM ( ) NÃO
 
1c. Você já tomou esteroides regularmente por mais de 3 meses?
( ) SIM ( ) NÃO
2) Você tem algum tipo de câncer?
Se você apresenta essa(s) condição(ões), responda as questões
2a e 2b. Caso não apresente, vá para a questão 3.
( ) SIM ( ) NÃO
 
2a. O seu diagnóstico de câncer inclui algum dos seguintes tipos:
pulmão, mieloma múltiplo, cabeça e pescoço?
( ) SIM ( ) NÃO
 
2b. Você está recebendo tratamento para o câncer como
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Acompanhamento do seu Estado de Saúde
quimioterapia ou radioterapia?
( ) SIM ( ) NÃO
3) Você tem algum problema cardíaco ou cardiovascular? Essa
categoria inclui doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca,
anomalias do ritmo cardíaco.
Se você apresenta essa(s) condição(ões), responda as questões
3a a 3d. Caso não apresente, vá para a questão 4.
( ) SIM ( ) NÃO
 
3a. Você tem dificuldade em controlar seu problema com
medicamentos ou outros tratamentos prescritos por médico?
(Responda não se você não estiver tomando medicamento ou
fazendo outros tratamentos.)
( ) SIM ( ) NÃO
 
3b. Você tem arritmia cardíaca que necessite de
acompanhamento médico?
( ) SIM ( ) NÃO
 
3c. Você tem insuficiência cardíaca?
( ) SIM ( ) NÃO
 
3d. Você tem diagnóstico de doença arterial coronariana e não
participou de atividade física regular nos últimos dois meses?
( ) SIM ( ) NÃO
4) Você tem hipertensão?
Se você apresenta essa condição, responda as questões 4a e 4b.
Caso não apresente, vá para a questão 5.
( ) SIM ( ) NÃO
 
4a. Você tem dificuldade em controlar seu problema com
medicamentos ou outras terapias prescritas por médico?
(Responda não se você não estiver tomando medicamento ou
fazendo outros tratamentos.)
( ) SIM ( ) NÃO
 
4b. Você tem pressão sanguínea em repouso igual ou maior que
160/090 mmHg com ou sem medicação? (Responda sim se você
não sabe sua pressão em repouso.)
( ) SIM ( ) NÃO
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Acompanhamento do seu Estado de Saúde
5) Você tem problemas metabólicos? Essa categoria inclui
diabetes tipo 1, diabetes tipo 2, pré-diabetes. Se você apresenta
essa condição, responda as questões de 5a a 5e. Caso não
apresente, vá para a questão 6.
( ) SIM ( ) NÃO
 
5a. Você frequentemente sente dificuldade em controlar seus
níveis de açúcar no sangue com alimentos, medicamentos ou
outras terapias prescritas por médico?
( ) SIM ( ) NÃO
 
5b. Você frequentemente sofre de sinais ou sintomas de
hipoglicemia após exercício e/ou durante atividade do dia a dia?
Sinais de hipoglicemia podem incluir tremores, nervosismo,
irritabilidade incomum, suor anormal, tontura ou dor de cabeça
leve, confusão mental, dificuldade na fala, fraqueza e sonolência.
( ) SIM ( ) NÃO
 
5c. Você tem sinais ou sintomas de complicações da diabetes,
como doença cardíaca ou vascular e/ou complicações que
afetam olhos, rins ou sensações nos dedos e pés?
( ) SIM ( ) NÃO
 
5d. Você tem outros problemas metabólicos, como diabetes
relacionada com gravidez, doença renal crônica ou problemas
hepáticos?
( ) SIM ( ) NÃO
 
5e. Você pretende se comprometer com exercícios de alta
intensidade em breve?
( ) SIM ( ) NÃO
6) Você tem algum problema mental ou dificuldade de
aprendizado? Essa categoria inclui Alzheimer, demência,
depressão, transtorno de ansiedade, transtorno alimentar,
transtorno psicótico, deficiência intelectual e síndrome de Down.
Se você apresenta essa condição, responda as questões 6a e 6b.
Caso não apresente, vá para a questão 7.
( ) SIM ( ) NÃO
 
6a. Você tem dificuldade em controlar seu problema com
medicamentos ou outros tipos de terapias prescritas por médico?
(Responda não se você não estiver tomando medicamento ou
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Acompanhamento do seu Estado de Saúde
fazendo outros tratamentos.)
( ) SIM ( ) NÃO
 
6b. Você tem problemas nas costas que afetam nervos e
músculos?
( ) SIM ( ) NÃO
7) Você tem alguma doença respiratória? Essa categoria inclui
doença pulmonar obstrutiva crônica, asma e hipertensão
pulmonar.
Se você apresenta essa condição, responda as questões de 7a a
7d. Caso não apresente, vá para a questão 8.
( ) SIM ( ) NÃO
 
7a. Você tem dificuldade em controlar seu problema com
medicamentos ou outras terapias prescritas por médico?
(Responda não se você não estiver tomando medicamento ou
fazendo outros tratamentos.)
( ) SIM ( ) NÃO
 
7b. Seu médico já disse que seu nível de oxigênio no sangue é
baixo em repouso ou durante exercício e/ou que você precisa de
oxigenoterapia suplementar?
( ) SIM ( ) NÃO
 
7c. Em caso de asma, você apresenta sintomas como “aperto” ou
chiadono peito, respiração difícil, tosse insistente (> 2
dias/semana) ou usou sua medicação de alívio mais de duas
vezes na última semana?
( ) SIM ( ) NÃO
 
7d. Seu médico já disse que você tem hipertensão nos vasos
sanguíneos dos pulmões?
( ) SIM ( ) NÃO
8) Você tem lesão na medula espinhal? Essa categoria inclui
tetraplegia e paraplegia.
Se você apresenta essa condição, responda as questões de 8a a
8c. Caso não apresente, vá para a questão 9.
( ) SIM ( ) NÃO
 
8a. Você tem dificuldade em controlar seu problema com
medicamentos ou outras terapias prescritas por médico?
(Responda não se você não estiver tomando medicamento ou
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Acompanhamento do seu Estado de Saúde
fazendo outros tratamentos.)
( ) SIM ( ) NÃO
 
8b. Você apresenta, com frequência, pressão baixa em repouso
que causa tontura, dor de cabeça leve e/ou desmaio?
( ) SIM ( ) NÃO
 
8c. Seu médico já indicou que você apresenta episódios
repentinos de pressão alta (conhecidos como disreflexia
autonômica)?
( ) SIM ( ) NÃO
9) Você já teve derrame? Essa categoria inclui ataque isquêmico
transitório ou derrame cerebral.
Se você apresenta essa condição, responda as questões de 9a a
9c. Caso não apresente, vá para a questão 10.
( ) SIM ( ) NÃO
 
9a. Você tem dificuldade em controlar seu problema com
medicamentos ou outras terapias prescritas por médico?
(Responda não se você não estiver tomando medicamento ou
fazendo outros tratamentos.)
( ) SIM ( ) NÃO
 
9b. Você tem alguma deficiência de locomoção ou mobilidade?
( ) SIM ( ) NÃO
 
9c. Você teve derrame ou deficiência nos nervos ou músculos
nos últimos seis meses?
( ) SIM ( ) NÃO
10) Você tem algum outro problema de saúde não listado
anteriormente ou apresenta dois ou mais problemas de saúde?
Se você apresenta outros problemas de saúde, responda as
questões de 10a a 10c. Caso não, leia as recomendações da
última página.
( ) SIM ( ) NÃO
 
10a. Você já desmaiou ou perdeu a consciência por causa de
uma lesão na cabeça nos últimos 12 meses ou foi diagnosticada
uma concussão nos últimos 12 meses?
( ) SIM ( ) NÃO
 
10b. Você tem algum problema de saúde que não está listado
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Acompanhamento do seu Estado de Saúde
(como epilepsia, problemas neurológicos, problemas nos rins)?
( ) SIM ( ) NÃO
 
10c. Você atualmente convive com dois ou mais problemas de
saúde?
( ) SIM ( ) NÃO
Por favor, descreva seus problemas de saúde e os respectivos
medicamentos usados aqui:
Vá para a última página para as recomendações sobre seus
problemas de saúde e assine a declaração de participante.
 
Se você respondeu NÃO a todas as questões sobre a sua
condição de saúde, você está pronto para se tornar mais
fisicamente ativo. Assine a declaração de participante a seguir.
 
Recomendações
É aconselhavel consultar um profissional de Educação
Física qualificado, a fim de desenvolver um plano de
atividade física seguro e efetivo de acordo com suas
necessidades de saúde.
Você será encorajado a começar devagar e avançar
gradualmente: 20 a 60 minutos de exercício de intensidade
leve a moderada, 3 a 5 vezes por semana, incluindo
exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular.
Conforme sua progressão, recomenda-se que você acumule
150 min. ou mais de atividade física de intensidade
moderada por semana.
Se você tem mais de 45 anos de idade e não estiver
acostumado a exercícios de esforço vigoroso ou máximo,
consulte um profissional de Educação Física qualificado
antes de fazer exercícios com essa intensidade.
Se você respondeu SIM a uma ou mais questões sobre sua
condição médica, você deve buscar orientações antes de se
tornar mais fisicamente ativo ou se comprometer com uma
avaliação de aptidão. Faça a triagem on-line e o programa de
recomendações de exercícios, o ePARmed-X+, e/ou visite um
profissional de Educação Física qualificado para trabalhar com o
ePARmed-X+ e obter mais informações.
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Acompanhamento do seu Estado de Saúde
Declaração do Participante
Todas as pessoas que completaram o PAR-Q+ devem ler e
assinar a declaração a seguir. Se você ainda não tem idade legal
para consentir ou pedir a avaliação de um profissional de
Educação Física, os pais ou responsáveis também devem assinar
este formulário.
Eu, abaixo assinado, li, entendi e respondi o questionário.
Reconheço que esta autorização de atividade física é válida por
até 12 meses desde o preenchimento e que o formulário será
inválido se minha condição de saúde mudar. Também reconheço
que um Representante (como meu empregador, academia de
ginástica, profissional de saúde ou outro designado) pode manter
uma cópia desse formulário. Nessas instâncias, o Representante
será obrigado a acatar diretrizes locais, nacionais e internacionais
relativas ao armazenamento de informações pessoais de saúde,
garantindo que o Representante mantenha a privacidade da
informação, não a use ou a divulgue injustamente.
Nome _________________________________________   Data _______
Assinatura _________________________________
Testemunha ________________________________
Assinatura do responsável ___________________________________
Avaliação pré-participação
O especialista Carlos Vinícius de Souza Heggeudorn Herdy fará um
resumo do módulo.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
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Uma mulher com 55 anos pretende iniciar a prática de exercícios
físicos. Ao chegar à academia, o profissional de Educação Física
aplica o questionário PAR-Q, pois, dessa forma, terá as informações
de possíveis riscos à saúde da futura aluna. Sabendo que o PAR-Q
possui respostas positivas e negativas, quais respostas deverão
ocorrer para que a aluna seja considerada apta a iniciar um
programa de atividade física?
Parabéns! A alternativa B está correta.
As respostas negativas (não) estabelecem que o aluno não possui
problemas de acordo com as perguntas citadas e seus possíveis
riscos. Dessa forma, se a aluna demonstrar qualquer pergunta
positiva, antes deverá procurar um médico para verificar o problema
de saúde.
Questão 2
Na avaliação pré-teste, encontramos tópicos como: objetivo com a
prática de atividade física; histórico de atividade física; hábitos
alimentares; história de doença atual (HDA); e história patológica
pregressa (HPP). Esses tópicos fazem parte do(a)?
A O PAR-Q deverá ser todo positivo.
B O PAR-Q deverá ser todo negativo.
C
O PAR-Q deverá ter pelo menos a metade das
respostas positivas.
D
O PAR-Q deverá ter pelo menos a metade das
respostas negativas.
E
O PAR-Q deverá ter pelo menos uma resposta
positiva.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
A anamnese oferece as respostas necessárias para que os riscos à
saúde sejam diminuídos na prática de exercícios físicos. O PAR-Q,
em sua última versão, é o instrumento recomendado na
estratificação de risco para adesão a programas de exercícios
físicos. O questionário consiste em sete perguntas. Se o aluno
responder sim a qualquer questão, deverá ser encaminhado para
consulta médica antes dos testes de aptidão física e/ou antes de
iniciar um programa de exercícios físicos.
Considerações �nais
Vimos neste material a importância da realização da avaliação
morfofuncional, independentemente

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