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APS – Processo do Trabalho 
Nome: Lucas Gomes Cunha – RA: 6629403 
Turma: 003207B02 
 
 
Estudo de caso 
 
 
Estudo I: 
 
1) Agiu corretamente o Magistrado na distribuição do ônus da prova no acaso 
acima apresentado? Fundamente sua opção de forma completa, inclusive abordando 
brevemente a questão da inversão do ônus da prova no processo do trabalho. 
 
R: no caso exposto, o magistrado agiu corretamente quanto ao ônus da prova, com base no 
artigo 818, I, II da CLT, uma vez que ao Reclamante cabe o fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo do direito do Autor. 
 
Quanto a inversão do ônus da prova, no processo do trabalho em objetivo o equilíbrio na relação 
trabalhista, invertendo-se assim, o ônus da prova que seria do empregado ao empregador 
quando for o caso, com fulcro no artigo 818, §1 da CLT. 
 
 
 
2) Qual a finalidade do protesto apresentado pelo advogado do autor? 
 
R: A finalidade do processo apresentado pelo advogado do Autor, é de marcar o processo para 
recorrer em momento oportuno, sendo um direito do advogado para deixar registrado isso no 
processo, com o fundamento legal no exposto artigo 795 e 817 da CLT. 
 
 
 
3) O juiz poderia dispensar o interrogatório das partes? 
 
R: Sim, o Juiz poderia dispensar o interrogatório das partes. O interrogatório das partes se trata 
de uma faculdade dos julgados, e não um a obrigação, perante o artigo 848, caput da CLT. 
 
 
 
4) Explique à luz da doutrina, legislação e jurisprudência os fundamentos que 
deveriam ser utilizados pelo advogado de Genivaldo ao formular a contradita. 
 
R: No caso exposto, o advogado de Genivaldo deveria ter fundamento quanto a contradita 
testemunhal, com fundamento no artigo 477 §3, I do CPC. 
 
Apesar de ser uma discordância difícil de provar, no caso em tela é o meio correto a ser seguido, 
tendo em vista que para provar a contradita, será necessário provar que a testemunha esta 
inteirada nas dependências da empresa, não estando ligada, bem como é também socio da 
empresa com 40% de participação de lucro. 
 
 
 
5) Explique o que são razões finais remissivas? Se hipoteticamente os advogados 
optassem por razões finais orais, quais as cautelas que deveriam ser observadas? 
 
R: As razões finais remissivas são aquelas que reiteram tudo que já foi apresentado pela parte 
no processo. Portanto, é a ratificação do advogado sobre tudo que foi apresentado naquele 
determinado ponto do processo. 
 
Se optarem pelas razões finais de forma oral, será necessário se atentar ao tempo concedido 
para ambas as partes, como prevê o artigo 364, caput do CPC, que determina o tempo de 20 
minutos para ambas as partes, podendo ser prorrogado por mais 10 minutos conforme a analise 
do Juiz. Entretanto em casos litisconsórcio, o prazo será de 30 minutos, divididos em partes 
iguais tanto para o Autor quanto para a Reclamada (litisconsortes) conforme o §1 do referido 
artigo citado acima. 
 
 
 
6) Agiu corretamente o juiz ao arbitrar os honorários sucumbências no percentual 
de 20% a ser calculado considerando o valor da causa? 
 
R: Sim, o Juiz agiu corretamente em relação aos honorários de sucumbência, que foram 
estabelecidos em 20%, calculados sobre o valor arbitrado na causa, conforme dispõem o artigo 
85 §2 do CPC. 
 
 
 
7) Qual a medida processual utilizada pelo autor para o exame dos pontos omissos 
da sentença? Qual o prazo? Se tivesse sido acolhida a medida quais os seus efeitos? 
 
R: No referido caso e cabível os embargos de declaração que deverá ser interposto no prazo de 
5 dias uteis. Caso o embargos seja acolhido, o Juiz teria deferido a justiça gratuita e a referida 
ação julgada improcedente passaria a ser parcialmente procedente. 
 
 
 
8) Qual a medida processual apresentada pelo autor após o indeferimento da 
medida processual em relação à omissão? Qual o prazo e o marco inicial desse prazo? Quais 
os seus pressupostos genéricos? 
 
R: Após o indeferimento dos embargos de declaração, a medida cabível seria o Recurso 
Ordinário, tendo prazo 8 dias uteis para ser interposto, devendo ser contado a partir da intimação 
de deferiu a decisão. 
 
 
 
9) Qual a medida judicial cabível da denegação da medida judicial referida no item 
5? Quais as obrigações da parte que avia essa medida? Qual o juízo de interposição? Qual o 
juízo de conhecimento? Qual o objetivo dessa medida? 
 
R: Após o indeferimento do RO, e possível interpor com Agravo de Instrumento, devendo a parte 
juntar copia da decisão agravada, junto com a referida intimação, procurações outorgadas aos 
advogados do Agravante de Agravado, petição inicial, contestação, decisão ordinária e o 
comprovante do deposito recursal e recolhimento das custas. 
 
- O Juízo de interposição e o Juízo “a quo”. 
- O Juízo de conhecimento é o Juízo “ad quem”. 
- O objetivo dessa medida e destrancar o RO para que o mesmo seja apreciado em 
2° grau. 
 
 
 
10) Considerando-se que o Tribunal deu provimento a medida judicial que 
combateu a decisão denegatória da medida principal, bem como provimento parcial a própria 
medida principal reconhecendo o direito às horas extras e o direito de Genivaldo receber valores 
relacionados ao empréstimo sem apresentar tese explícita o que resta do ponto de vista 
processual para que Genivaldo possa defender seus interesses com relação a justa causa e a 
litigância de má fé? Apresente a(s) medida(s), prazo(s), finalidade(s) e pressuposto(s) 
especifico(s) ao caso concreto. 
 
R: O recurso que deverá ser interposto e o Recurso de Revista com prazo de 8 dias uteis, sendo 
previsto as finalidades e pressupostos no artigo 896, alíneas a, b, c e incisos da CLT. 
 
 
 
11) Como o Tribunal reformou a sentença com relação ao empréstimo, qual ou 
quais a medidas que a empresa pode adotar? Qual ou quais os seus prazos, pressupostos, 
efeitos, juízo de admissibilidade, julgamento e fundamento jurídico? 
 
R: A média cabível o RO comprazo de 8 dias, como já citado anteriormente, conforme os artigos 
895, II e 899 da CLT. 
 
 
 
Estudo II: 
 
1) Agiu corretamente o juiz na homologação dos cálculos? Explique. 
 
R: Sim, o i. Magistrado agiu corretamente, após intimar as partes para a elaboração dos cálculos 
de liquidação de sentença, poderá o Juiz abrir vista para a impugnação, no prazo de 8 dais para 
a impugnação fundamentada com a devida indicação dos itens e valores cobre os objetos de 
discordância, sob pena de preclusão com fundamento no artigo 879 §2 da CLT. 
 
 
 
2) Qual a medida jurídica que pode utilizada pela empresa e/ ou por seu sócio em 
razão da penhora? Em que prazo? Qual o fundamento a ser utilizado pela empresa e/ou por seu 
sócio nessa medida? 
 
R: No caso em tela a medida a ser utilizada e os Embargos à Execução, visto que penhorado os 
bens (automóvel dos sócios da empresa), o executado terá 5 dias para apresentar os embargos, 
devendo a empresa impugnar a sentença de liquidação, perante o artigo 884 §3 da CLT. 
 
 
 
3) Qual o recurso cabível da decisão proferida que manteve a penhora do carro? 
Qual o prazo, quais os requisitos desse recurso? 
 
R: O recurso cabível nessa fase do processo é o Agravo de Petição, cujo o prazo é de 8 dias, 
recurso no qual o requisito de admissibilidade diz respeito ao conteúdo do recurso, o qual deve 
expressamente conter: 
 
- A matéria específica impugnada; 
- Os valores expressamente impugnados, delimitado dos valores incontroversos. A 
delimitação da matéria e dos valores têm como finalidade a continuidade da 
execução em face da parcela incontroversa, nos termos da Súmula 416 do TST, 
artigo 897, a), §19 da CLT. 
 
 
 
4) Na hipótese de não provimento desse recurso pode a empresa manusear outro 
recurso? Qual? Sob qual fundamento intrínseco. 
 
R: Sim, a empresa tem mais um recurso cabível neste caso, o Recurso de Revista, é o último 
recurso, de caráter extraordinário, no processo do trabalho.Está previsto no Artigo 896, CLT. 
Para que o recurso de revista trabalhista possa ser admitido em um processo, é preciso que as 
decisões proferidas se enquadrem em alguma das seguintes situações, segundo o próprio Artigo 
896, a, b, c, da CLT 
 
- Quando derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação 
diversa da que foi dada por outro Tribunal Regional do Trabalho, ou contrariarem a 
Súmula de Jurisprudência Uniforme. 
- Quando derem ao mesmo dispositivo de lei estadual Convenção Coletiva de 
Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de 
observância obrigatória, interpretação divergente, na forma da alínea a. 
- Quando forem proferidas com violação literal de lei federal ou afrontando direta e 
literalmente a Constituição Federal 
 
O recurso deve ser devidamente fundamentado, de maneira explícita, com o trecho da decisão 
alvo da controvérsia, com a indicação de dispositivos, súmulas e jurisprudências conflitantes, 
com as razões do pedido e a impugnação dos fundamentos jurídicos da decisão e com a 
transcrição das ementas e acórdãos que demonstram o conflito.

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