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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
Avaliação Presencial (APX1) – 2020.2
DATA LIMITE DE ENTREGA – 03/10 ATÉ ÀS 10h
Disciplina: Alfabetização 2
Coordenadora: Stella Maris Moura de Macedo
Aluno(a): Nota 8,5
Matrícula: 
As respostas deverão ser em fonte Arial 12 ou Times New Roman 12 
Não aceitaremos plágio!
Questão 1- (Valor 2,5) Qual a sua compreensão sobre a expressão “o outro do
adulto”. A resposta deve estar baseada no texto “O brincar como um modo de
ser e estar no mundo”, de Angela Maya Borba, publicado na Sala de Aula
Virtual, na Unidade Alfabetização e Educação Infantil. 
Resposta: Quando Borba fala que eliminamos a criança da posição de o outro
do adulto, ela quer dizer que esse outro é alguém que também é capaz de
influenciar, de ter um impacto social, de produzir cultura tanto quanto o adulto.
Ao mesmo tempo que colocamos nossas expectativas e buscamos moldar a
criança, medindo-a com a nossa “régua”, deixamos de perceber o quanto essa
criança é um indivíduo que também produz cultura e tem seu papel na troca
social.
Questão 2 - (Valor 2,5) Ludicidade na aprendizagem difere do brincar como
cultura? Responda a esta questão com base na leitura do texto “O brincar como
um modo de ser e estar no mundo”, de Angela Maya Borba, publicado na Sala
de Aula Virtual, na Unidade Alfabetização e Educação Infantil.
Resposta: Hoje ainda sim, mas não deveria haver essa diferença. O conceito de
ludicidade tem como princípio, jogos e brincadeiras, mas quando visto apenas
como recurso de aprendizagem perde a característica lúdica. As brincadeiras
lúdicas, incluindo os jogos, são aquelas que permitem às crianças absorverem o
conhecimento de maneira natural, tanto socialmente quanto culturalmente, de
um jeito leve e prazeroso. Quando assume a função de treinar e até mesmo
decorar conhecimentos, as brincadeiras perdem essa essência; como recursos
didáticos, deixam de ser espontâneas. As brincadeiras devem ser usadas na
aprendizagem de forma lúdica dando voz à criança, permitindo-lhes escolhas e
decisões. Para isso é necessário conhecer bem as crianças, seus gostos,
interesses, saber ouvi-las, senão será apenas mais um exercício a ser cumprido.
Questão 3 - (Valor 2,5) Alfabetizado = Leitor? ( ) SIM ( x ) Não. Justifique.
Para ser considerada alfabetizada, basta que a pessoa seja capaz de codificar e
decodificar sons e letras, mas, na verdade, essas habilidades só fazem com que a
pessoa seja um analfabeto funcional. Pessoas assim são incapazes de dar sentido
àquilo que leem. Uma pessoa alfabetizada e leitora é capaz de ler, interpretar e
produzir diferentes tipos de textos e usá-los socialmente.
Questão 4 - (Valor 2,5) Consta no Dicionário Aurélio: Memórias – Escrito em
que alguém conta sua vida ou narra fatos a que assistiu ou de que participou. 
Como foi o tempo em que você aprendeu a ler e escrever? Você lembra das
professoras, de algum momento mais marcante, desafios, dificuldades,
sentimentos? Escreva um texto com as memórias do seu processo de
alfabetização. Após escrevê-lo, responda: Em qual paradigma de aprendizagem
esse processo que você viveu se apoiou? 
Resposta: Aprendi a ler através das cartilhas, em uma época que não se
questionava o porquê de B com A ser igual a BA.
Estudei numa escolinha de bairro e a professora que me alfabetizou foi a
mesma que ensinou a minha irmã e a minha filha a lerem e escreverem. Não
tivemos dificuldades em aprender as famílias. 
Pra mim, tudo fazia sentido, logo percebi que se B com A fazia Ba, então C
com A fazia CA e D com A fazia Da, assim sucessivamente. Mesmo com
figuras como Vaca ilustrando a família do V e Xale da vovó ilustrando a família
do X (nunca tinha visto uma vaca e minha avó não usava xale), não tive
problemas quanto à aprendizagem. 
Hoje, aprendendo que a fala e a escrita são dois códigos distintos, percebo
que a fala e a escrita ensinada na escola eram as minhas, por isso não tive
dificuldades. Talvez, se eu morasse em outra parte do Brasil que não fosse o Rio
de Janeiro, fora da cidade grande, a minha fala não se parecesse tanto com a que
escola ensina. Talvez, nesse caso, eu tivesse levado mais tempo para me
apropriar da escrita normatizada.
Meu processo de aprendizagem foi baseado no modelo tradicional
empirista.

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