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SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 4
Aguida.souza@professor.unc.b
Bíblia das aulas
· Tratado da medicina de família e comunidade;
· Tratado de pediatria.
Aula 1- 19/08
CICLO DE VIDA FAMILIAR
O estudo sobre CVF aborda o ciclo de vida familiar, suas fases e transições, e sua importância na prática da medicina de família e comunidade.
Sequência de transformações
· O ciclo familiar é uma sequencia de transformações que uma família atravessa ao longo de sua história;
Ajustes emocionais e práticos
· As diferentes fases do ciclo familiar exigem ajustes emocionais e práticos;
Ferramenta para a prática clinica
· O ciclo familiar é uma ferramenta para prever situações e orientar a família para manter o equilíbrio funcional;
Função
· Identificação de estágios
· Permite ao médico de família entender em qual fase a família ou individuo se encontra;
· Previsão de desafios e crises
· O ciclo familiar ajuda a prever possíveis desafios e crises;
· Intervenção preventiva e curativa
· Orientação e preparação para as mudanças previstas, ajudando a reestabelecer a funcionalidade familiar.
· Estágios clássicos do ciclo familiar
1- Saindo de casa: jovens solteiros
· Processo emocional: aceitar a responsabilidade emocional e financeira por si mesmo;
· Mudanças necessárias: diferenciar-se da família, estabelecer relacionamentos íntimos e independência financeira.
2- O novo casal
· Processo emocional: comprometer-se com o novo sistema marital;
· Mudanças necessárias: formar o sistema marital, realinhar relacionamentos para incluir o cônjuge.
3- Famílias com filhos pequenos
· Processo emocional: aceitar novos membros no sistema familiar;
· Mudanças necessárias: ajustar o sistema conjugal, unir-se nas tarefas de criação dos filhos;
4- Famílias com adolescentes
· Processo emocional: aumentar a flexibilidade das fronteiras familiares;
· Mudanças necessárias: modificar o relacionamento com os filhos, cuidar da geração mais velha.
5- Encaminhando os filhos e seguindo em frente
· Processo emocional: aceitar as saídas e entradas no sistema familiar;
· Mudanças necessárias: aceitar as saídas e entradas no sistema familiar.
6- Famílias no estágio tardio de vida
· Processo emocional: aceitar as mudanças de papéis em cada geração;
· Mudanças necessárias: manter o funcionamento em face do declínio biológico, lidar com as perdas.
Variabilidade cultural 
· Diversidade cultural
· Diferentes culturas e contextos sociais impactam o ciclo familiar.
· Adaptação ao contexto familiar
· Importância de adaptar o modelo de ciclo familiar ao contexto cultural especifico.
· Desafios socioeconômicos
· Fatores como pobreza e desemprego podem impactar as transições no ciclo de vida familiar.
Crises no ciclo familiar
· Crises previsíveis:
· Transições normais, como aposentadoria ou a saída dos filhos de casa;
· Crises inesperadas:
· Eventos como doenças, acidentes, separação ou morte.
· Intervenção clínica:
· O papel do médico em auxiliar a família com crises e manter a funcionalidade.
Ciclo familiar em populações de classe popular
· Diferentes fases:
· Estágios adaptados á realidade das classes populares;
· Responsabilidade precoce
· Responsabilidade precoce dos adolescentes, formação de famílias sem necessariamente ocorrer o casamento;
· Desafios adicionais:
· Como a falta de recursos impacta o ciclo de vida familiar.
Resumo dos principais pontos
· Importância do ciclo familiar como ferramenta na medicina de família;
· Necessidade de adaptação cultural e contextual do modelo de ciclo familiar;
· O papel do médico e manejo das crises familiares.
GENOGRAMA
· Definição
· O genograma é uma representação gráfica da história e dinâmica familiar;
· Objetivo
· Explorar a história e dinâmica das famílias para entender melhor os fatores que influenciam a saúde dos pacientes;
· Importância
· Ferramenta essencial para um cuidado integral e personalizado na medicina de família.
Eixo horizontal e vertical do genograma
· Eixo horizontal: mostra como a família se move no tempo, lidando com mudanças e transições no ciclo de vida familiar;
· Eixo vertical: retrata as conexões e padrões transmitidos de geração em geração;
· Aplicação: como esses eixos ajudam a identificar possíveis fontes de estresse e disfunção familiar.
Interpretação do genograma
· Identificação de padrões;
· Sinais de disfunção;
Conclusão
· Reforço da importância do genograma na pratica da medicina de família e comunidade;
· Incentivo a utilização do genograma como ferramenta regular nas consultas para melhorar o cuidado ao paciente;
· Pratica na construção e interpretação de genograma em diferentes cenários clínicos.
MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA
O MCCP é um modelo de abordagem clinica que visa entender e integrar a pessoa como um todo em sua consulta médica, além de abordar a doença de maneira isolada.
Objetivo: oferecer um cuidado mais eficaz, atendendo as necessidades e expectativas tanto do paciente quanto do médico.
Importância do MCCP na APS
· Continuidade e longitudinalidade
· Diferencia-se por envolver continuidade e longitudinalidade no cuidado;
· Consulta “rizomática”
· Flexível e adaptativa, permitindo que a consulta siga diferentes caminhos conforme as necessidades emergentes do paciente.
Componentes do MCCP
· Componente 1: explorando a saúde, a doença e a experiencia da doença
· Definição:
· Doença(disease): avaliação objetiva em exames físicos e laboratoriais;
· Experiencia da doença: experiencia pessoal e subjetiva do paciente, que inclui emoções e percepções;
· Dimensões SIFE:
· Sentimentos: medo e preocupações com a doença;
· Ideias: crenças sobre o que está errado;
· Funcionamento: impacto da doença na vida diária;
· Expectativa: o que o paciente espera do médico.
· Componente 2: entendendo a pessoa como um todo
· Busca da integridade para compreender o indivíduo, a família e o contexto em que esta inserido, inclui o ciclo de vida, a história de saúde e de vida, lazer, crenças, religião, relações pessoais e amorosas, a rotina, o sono, atividade física e hábitos de vida, o ambiente, moradia, costumes e momento econômico.
· Componente 3: elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas
· Trabalho em equipe
· Médico e paciente colaboram para definir problemas, metas e papeis no tratamento.
· Prevenção e promoção de saúde
· Incorporadas ao plano, aproveitando cada consulta como uma oportunidade.
· Componente 4: intensificando a relação entre a pessoa e o médico
· Construção de relacionamento
· Conhecimento continuo e aprofundado do paciente, reconhecendo suas necessidades e variando as abordagens conforme o contexto.
· Escuta ativa:
· Entender a pessoa e criar um ambiente de confiança.
Desafios e recomendações para a implementação do MCCP
· Desafios
· Administração do tempo e energia do médico;
· Necessidade de uma abordagem flexível e adaptável as diferentes necessidades dos pacientes.
· Recomendações
· Envolver o paciente nas decisões;
· Manter comunicação clara e aberta;
· Utilizar estratégias para conciliar a abordagem cientifica com a humanização do atendimento.
Benefícios do 	MCCP
· Promove um cuidado mais humano e centrado no paciente;
· Facilita a construção de um relacionamento duradouro entre o médico e o paciente;
Aula 2-26/08
PROJETO SINGULAR E REGISTRO CLÍNICO ORIENTADO POR PROBLEMAS (SOAP). CLÍNICA AMPLIADA E PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR.
Introdução ao projeto singular
· Definição: plano de cuidado individualizado e personalizado;
· Atende às necessidades especificas de paciente ou família;
· Elaborado pela equipe multiprofissional;
· “singular” - contexto particular.
Características do projeto singular
· Foco individualizado;
· Abordagem multidisciplinar;
· Dinamicidade (continuidade e flexibilidade);
· Engajamento do paciente.
Objetivos do projeto singular
· Promoção do cuidado integral;
· Melhoria da qualidade de vida;
· Facilitar a adesão ao tratamento.
REGISTRO CLÍNICO ORIENTADO POR PROBLEMAS 
· Conceito geral: definição e importância na atenção primaria à saúde (APS);
· Histórico e desenvolvimento do RMOP;
ReSOAP – registro de saúde orientado por problemas· Multiprofissionalidade: adaptação do RMOP para equipes multiprofissionais na APS no Brasil;
· Importância do ReSOAP para a continuidade e qualidade do cuidado.
Estrutura do SOAP
· Subjetivo (S);
· Sintomas relatados pelo paciente;
· Histórico familiar e social relevante;
· Expectativas e demandas do paciente.
· Objetivo (O);
· Observações clinicas feitas pelo profissional;
· Achados físicos e exames complementares;
· Importância da organização e clareza dos dados.
· Avaliação (A);
· Identificação dos problemas ou condições;
· Importância da elaboração da lista de problemas (LP);
· Relação entre a avaliação e a evolução do diagnóstico.
· Plano (P).
· Planejamento terapêutico e diagnostico;
· Exames solicitados e referenciamentos;
· Orientações ao paciente e educação em saúde.
Longitudinalidade e continuidade do cuidado
· Importância do registro longitudinal;
· Comparação entre “foto” e “filme” na APS;
· Como a ReSOAP facilita a continuidade do cuidado.
Vantagens e desafios do ReSOAP
· Vantagens 
· Sistematização do raciocínio clinico;
· Melhoria da comunicação entre profissionais.
· Desafios
· Adaptação de diferentes profissionais ao ReSOAP;
· Manutenção da qualidade do registro.
Governança clínica
· Sistema que assegura a qualidade e a segurança dos cuidados de saúde oferecidos pelas organizações;
· Promoção da excelência na pratica clínica.
Componentes principais da governança clínica
· Qualidade do cuidado;
· Segurança do paciente;
· Eficiência clínica;
· Responsabilidade e transparência;
· Melhoria continua;
· Envolvimento dos profissionais;
· Envolvimento dos pacientes.
Exemplos de práticas de governança clinica
· Auditoria clínica;
· Auditoria do prontuário;
· Importância de um registro adequado para a governança clínica.
· Gerenciamento de riscos;
· Educação continuada;
· Políticas de segurança.
CLÍNICA AMPLIADA E PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR 
· Saúde integral e estratégia saúde da família (eSF);
· A especificidade da eSF em trabalhar em um território definido e com uma população adscrita;
· A importância da integralidade no cuidado no SUS;
· Objetivo: transformar o cuidado em um encontro entre trabalhador e usuário, capaz de afetar mutuamente.
Intersetorialidade
· Definição e importância
· Porta de entrada para problemas de saúde e questões sociais;
· Integração entre os diversos serviços para um cuidado integral.
· Objetivos da intersetorialidade
· Formação de redes informais e formais;
· Superação da fragmentação dos conhecimentos e das estruturas sociais.
Princípios da clínica ampliada
· Mudança de fase
· Da doença para o sujeito portador de demandas e necessidades.
· Importância do conhecimento da história de vida
· Compreensão do sentido e impacto da doença;
· Identificação de projetos, desejos e incômodos.
· Ferramentas necessárias
· Uso de tecnologias leves: técnicas relacionais e comunicação transversal.
Projeto terapêutico singular
· Definição
· Construção de condutas terapêuticas articuladas, considerando o terrirorio, a família e o próprio usuário.
· Resultado de discussão coletiva com a equipe.
· Objetivo
· Planejar ações, definir objetivos e dividir responsabilidades.
Etapas do PTS
· Divisão de responsabilidades
· Tarefas de cada envolvido, incluindo o próprio paciente.
· Reavaliação	
· Discussão da evolução e necessidade de correções de rumo.
Implementação do PTS
· Preparação da equipe
· Coleta de informações essenciais, identificação, arranjo familiar, queixa principal, histórico, etc.
· Construção conjunta com o paciente
· Participação ativa do paciente e sua família
· Criação de uma rede de apoio e avaliação constante das ações.
Desafios e considerações finais
· Desafios na implementação
· Superação de trocas superficiais de informações;
· Necessidade de um dialogo continuo e compartilhamento de responsabilidade;
· Conclusão
· A busca pela integralidade é um processo dinâmico e constante;
· A construção de práticas de saúde novas e ampliadas é essencial para o sucesso da atenção básica.
ABORDAGEM DA CRIANÇA E ADOLESCENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
INTRODUÇÃO À SAÙDE DA CRIANÇA
· Definição e importância da saúde infantil
· Estado de completo bem-estar físico, mental e social das crianças;
· Nascimento até a adolescência.
· Principais desafios na saúde da criança
· DIP, nutrição, saúde mental e acesso aos serviços.
· Objetivos da atenção primaria à saúde (APS) para crianças;
· Panorama atual da saúde infantil no Brasil.
MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL
· Redução da mortalidade infantil nas últimas décadas
· Principais causas de mortalidade infantil:
· Respiratórias, diarreicas, neonatais, desnutrição;
· Desigualdades regionais na mortalidade infantil
· N e NE;
· Fatores socioeconômicos;
· Intervenções necessárias.
· Impacto das politicas publicas na redução da mortalidade
· PSF;
· Campanhas de vacinação;
· Programas de nutrição;
· Melhorias no saneamento.
· Transição epidemiológica
· Declínio das doenças infecciosas;
· Aumento das doenças crônicas;
· Novas morbidades na infância;
· Desafios da transição epidemiológica.
· Nutrição infantil
· Redução da desnutrição infantil;
· Problemas atuais: má qualidade da alimentação e obesidade;
· Impacto da nutrição na saúde a longo prazo;
· Estratégias de promoção da alimentação saudável;
· Puericultura na atenção primaria
· Evolução histórica da puericultura no Brasil
· Anos 80 – assistência integral à saúde da criança”;
· Desenvolvimento subsequente;
· Mudanças recentes.
· Desafios da puericultura tradicional
· Integração de conceitos de risco e vulnerabilidade
· Consultas de puericultura
· Importância das primeiras consultas de puericultura;
· Papel do médico de família e comunidade;
· Frequência das consultas conforme faixa etária
· Recém-nascidos: consultas semanais no primeiro mês, quinzenais no segundo e mensais até um ano;
· Primeira infância: consultas a cada 3 meses até os 2 anos;
· Pré-escolar e escolar: redução da frequência, mas manutenção de acompanhamento regular;
· Enfoque nas crianças de risco habitual.
· Atenção integral a criança
· Definição de atenção integral à saúde da criança;
· Atenção pediátrica vs atenção à criança na APS;
· Importância do trabalho em equipe multiprofissional;
· Papel do pediatra na retaguarda especializada.
· Vigilância à saúde da criança
· Conceito de vigilância à saúde na infância;
· Critérios para seleção de crianças prioritárias;
· Importância da vigilância para crianças acima de 2 anos;
· Participação da equipe de saúde na vigilância.
· Promoção da saúde infantil
· Ações de promoção da saúde na infância;
· Desenvolvimento de hábitos saudáveis;
· Importância da atividade física saudável;
· Prevenção de doenças crônicas na vida adulta.
· Acolhimento da demanda na APS
· Importância do acolhimento na APS;
· Identificação de problemas e necessidades de saúde;
· Abordagem da demanda programática e eventual;
· Reconhecimento das condições de vida da criança.
· Anamnese ampliada
· Conceito de anamnese ampliada;
· Participação da equipe de saúde na anamnese;
· Importância das visitas domiciliares;
· Papel do agente comunitário de saúde (ACS).
· Atenção à saúde bucal infantil
· Importância da saúde bucal na infância;
· Estratégias de promoção de saúde mental;
· Procedimento odontológicos coletivos;
· Integração da saúde bucal na APS.
· Atenção diferenciada para bebes de alto risco
· Identificação de bebes de alto risco;
· Estratégias de acompanhamento na APS;
· Atenção diferenciada conforme a classificação de risco;
· Importância do seguimento continuo.
· Prevenção da violência contra crianças
· Tipos de violência infantil (domestica, urbana, etc);
· Estratégias de prevenção na APS;
· Papel da comunidade na proteção infantil;
· Intervenções em casos de violência identificada.
· Desenvolvimento infantil
· Importância do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM);
· Avaliação do DNPM na APS;
· Papel do ACS na observação do desenvolvimento;
· Impacto do desenvolvimento infantil na fase escolar.
· Crescimento e desenvolvimento
· Conceito de vigilância do crescimento e desenvolvimento;
· Fatores que interferemno crescimento infantil;
· Estratégias de promoção de saúde física e afetiva;
· Impacto na qualidade de vida da criança.
· Condições sensíveis à APS
· Definição de condições sensíveis à APS;
· Principais condições infantis sensíveis à APS;
· Importância da APS na redução de internações;
· Estratégias de manejo na APS.
· Saúde Mental Infantil
· Emergência de novas demandas em saúde mental
· Problemas comportamentais e de socialização
· Impacto do ambiente familiar e escolar
· Abordagens na APS para saúde mental infantil
· Ações Prioritárias na Saúde Infantil
· Definição de metas prioritárias na APS
· Importância da participação comunitária
· Exemplo de metas na saúde infantil
· Implementação e monitoramento das metas
· Condições Crônicas de Saúde em Crianças
· Definição de doenças crônicas na infância
· Impacto na vida familiar e escolar
· Necessidade de coordenação entre APS e especialistas
· Exemplos comuns: Síndrome de Down, artrite reumatoide juvenil.
· Integração entre Serviços de Saúde
· Importância da comunicação entre serviços
· Referenciamento para especialistas
· Papel do pediatra e do médico de família
· Exemplo: Infecções respiratórias e seu manejo
· Integração entre Serviços de Saúde
· Importância da comunicação entre serviços
· Referenciamento para especialistas
· Papel do pediatra e do médico de família
· Exemplo: Infecções respiratórias e seu manejo
· Classificação de Risco ao Nascimento
· Risco clínico, social e habitual
· Critérios para classificação
· Exemplos de condições de risco ao nascer
· Importância do acompanhamento personalizado
· Acompanhamento da Criança na APS
· Importância do acompanhamento contínuo
· Visitas domiciliares na primeira semana de vida
· Avaliação das condições de vida e vínculo familiar
· Papel da equipe de saúde da família
· Puericultura na Criança Pré Escolar
· Expansão da puericultura para crianças maiores
· Identificação de riscos sociais e emocionais
· Acompanhamento individualizado
· Importância do contexto escolar
· Abordagem Integral e Equidade
· Atendimento diferenciado de acordo com a necessidade
· Importância da equidade na saúde infantil
· Identificação e manejo de situações de risco
· Papel das políticas públicas na promoção da saúde infantil
· Registro de Informações na APS
· Importância do prontuário na APS
· Registro sistematizado e socialização das informações
· Utilização do acrônimo SOAP para diagnósticos
· Exemplos de registros essenciais
· Prioridades no Atendimento Neonatal
· Predomínio da mortalidade neonatal
· Importância do pré-natal e puericultura no primeiro ano de
· Vida
· Enfoque na prevenção de agravos na vida adulta
· Papel do médico de família no atendimento do RN
· Calendário de Consultas
· Calendário mínimo de consultas para o primeiro ano de vida
· MS: 1ª semana → 1º mês → 2° mês → 4° mês → 6° mês → 9° mês → 12° mês → 18° mês → 24° mês → 36° mês
· SBP: 3 consultas 1° mês (5-30 dv) || Mensais até 6° mês || Bimestrais:
· até 12 meses.
· Primeira Consulta Médica
· Conteúdo da anamnese o Gestação/ Parto
· Atual
· Itens do exame físico
· Orientações básicas para os responsáveis o Amamentação
· Higiene
· Consultas Subsequentes
· Acompanhamento de intercorrências e desenvolvimento neuropsicomotor.
· Avaliação da situação vacinal e alimentação.
· Registro no prontuário e Carteira de Saúde da Criança.
· Crescimento Infantil
· Métodos de monitorização do crescimento.
· Importância da medição adequada dos dados antropométricos (peso, comprimento, perímetro cefálico).
· Interpretação das curvas de crescimento.
Gráfico de crescimento da menina 
· Alimentação Infantil
· Dez Passos para a Alimentação Saudável de Crianças Menores de 2 Anos.
· Introdução de alimentos complementares.
· Importância da alimentação variada e rica em nutrientes.
· Suplementação de Nutrientes
· Vitamina D: recomendações para lactentes
· 0 refrigerado até 5°C 12 horas;
· Frasco próprio;
· Vidro com tampa plástica.
· Uso de Medicamentos Durante a Amamentação
· Medicamentos permitidos e contraindicados
· Impacto no leite materno e na saúde do bebê
· Https://www.e-lactancia.org.
· Introdução de Novos Alimentos
· Momento adequado para introdução de alimentos sólidos
· Combinação com o leite materno
· Impacto do AM na Saúde Pública
· Redução de hospitalizações e gastos em saúde
· Papel na prevenção de doenças em larga escala
· Desafios e Perspectivas futuras
· Resistências culturais e sociais
· Inovações e políticas públicas para aumentar a taxa de amamentação
ALIMENTAÇÃO NOS DOIS PRIMEIROS ANOS DE VIDA
· Importância: A alimentação nos primeiros 1000 dias de vida (do período gestacional até os 2 anos) - crescimento físico, desenvolvimento neuropsicomotor, prevenção de doenças crônicas, formação de hábitos saudáveis
· Introdução à Alimentação Infantil
· Evidências: Pesquisas indicam que uma nutrição adequada reduz o risco de obesidade, diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas ao longo da vida.
· Função dos profissionaisde saúde: Apoiar e orientar a família no processo de amamentação e alimentação complementar.
· Amamentação Exclusiva
· Recomendações globais: OMS, MS e SBP: AME até os 6 meses.
· A amamentação deve ser continuada junto com alimentos complementares até os 2 anos ou mais.
· Benefícios da amamentação exclusiva: LM supre todas as necessidades nutricionais do lactente nos primeiros 6 meses e protege contra infecções gastrointestinais e respiratórias.
· Leite Materno
· Fluido biológico complexo, espécie-específico, adaptado do ponto de vista evolutivo para ser um alimento inigualável e que atende às necessidades da criança nos primeiros anos de vida.
· Substâncias biologicamente ativas como células do sistema imunológico, anticorpos, bactérias vivas e vesículas extracelulares (exossomos) → atuam, de forma personalizada, no desenvolvimento, amadurecimento e expressão gênica de tecidos, órgãos e sistemas do lactente.
· "Tecido vivo" - impossível comparar a sua composição com qualquer outro leite ou alimento.
· Benefícios da Amamentação
· Lactente (curto prazo): Redução da mortalidade infantil, menor incidência de diarreia, infecções respiratórias, internação por doenças respiratórias, otite média, má oclusão dentária.
· Lactente (longo prazo): Menor risco de obesidade, sobrepeso, diabetes tipo 2, HAS, e melhor DNPM, redução de asma e sibilância
· Mãe: Amamentação reduz o risco de câncer de mama e ovário, DM tipo 2, ajuda na recuperação pós-parto.
· Introdução à Alimentação Complementar
· Definição: Processo de introdução de outros alimentos além do LM por volta dos 6 meses de vida, com continuidade até os 2 anos.
· Por que iniciar aos 6 meses?
· O leite materno deixa de suprir todas as necessidades nutricionais da criança, principalmente em relação ao ferro e vitaminas.
· Período crítico
· Fase importante para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis e para garantir o crescimento físico e mental adequado.
· Recomendações
· "Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos" publicado pelo Ministério da Saúde em 2019.
· Princípios do Guia alimentar para crianças menores de dois anos (MS, 2019)
1) A saúde da criança é prioridade absoluta e responsabilidade de todos
2) O ambiente familiar é espaço para a promoção da saúde
3) Os primeiros anos de vida são importantes para a formação dos hábitos alimentares
4) O acesso a alimentos adequados e saudáveis e à informação de qualidade fortalece a autonomia das famílias
5) A alimentação é uma prática social e cultural
6) Adotar uma alimentação adequada e saudável para a criança é uma forma de fortalecer sistemas alimentares sustentáveis
7) O estímulo à autonomia da criança contribui para o desenvolvimento de uma relação saudável com a alimentação.
12 Passos para Alimentação Saudável
1. Amamentar até dois anos ou mais, oferecendo somente o leite materno até seis meses.
2. Oferecer alimentos in natura ou minimamente processados, além do leite materno, a partir dos seis meses
3. Oferecer água própria para o consumo criança em vez de sucos, refrigerantes e outras bebidas açucaradas
4. Oferecer comida amassada quando a criança começar a comer outros alimentos além do leite materno
5. Não oferecer açúcar nem preparações ou produtos que contém açúcar à criança até dois anos de idade
6. Não oferecer alimentos ultraprocessados para criança
7. Cozinhar a mesma comida para criança e para família
8. Zelar para que a hora da alimentação da criança seja o momento de experiências positivas, aprendizado e afeto junto da família
9. Prestar atenção nos sinais de fome e saciedade da criança e conversar com ela durante a refeição
10. Cuidar da hygiene em todas as etapas da alimentação da criança e da família
11.Oferecer à criança alimentação adequada e saudável também fora de casa
12. Proteger a criança da publicidade de alimentos
· Diversidade Alimentar
· Cinco grupos alimentares diferentes ao dia
· Preparações culinárias caseiras
· Temperos naturais
· Frequência alimentar mínima de refeições com alimentos complementares
· 6-8 meses: 2-3x/dia
· 9-11 meses e 12-24 meses: 3-4x/dia
· Tipos de Alimentos Recomendados
· Alimentos in natura ou minimamente processados:
· Cereais e tubérculos: Arroz, batata, milho.
· Leguminosas: Feijão, lentilha, ervilha.
· Carnes e ovos: Carne bovina, suína, aves, peixes, ovos.
· Verduras e legumes: Cenoura, abóbora, brócolis.
· Frutas: Frutas frescas como banana, maçã, abacate (amassadas, cortadas ou raspadas)
· Recomendações
· Evolução da consistência: Iniciar com alimentos bem cozidos, amassados com garfo e oferecidos por colher. Progredir para pedaços maiores conforme a criança cresce.
· Não oferecer os alimentos na forma líquida
· Não é recomendado adicionar leite ou suco nas preparações para melhor aceitação
· Quantidade de alimentos consumidos
· 6-8 meses: 2 a 4 colheres de sopa
· 12 meses: fundo de um prato médio
· Variação do apetite, quantidade de alimento ingerido
· Alimentação Responsiva
· O que é? Alimentar a criança conforme sinais de fome e saciedade. Não forçar a criança a comer.
· Prática durante a alimentação: Conversar com a criança, fazer da refeição um momento de interação positiva.
· Benefícios: Alimentação responsiva promove uma relação saudável com a comida e previne distúrbios alimentares no futuro.
· Evitar: distrações excessivas (celular, tablet, TV), comportamento dos familiares exageradamente permissivos ou controladores
· Frutas e Bebidas
· Frutas: Devem ser consumidas in natura (amassadas ou cortadas). Evitar sucos, mesmo naturais, pois concentram apenas carboidratos simples e têm pouca fibra.
· Água: A partir dos 6 meses, deve-se oferecer água potável regularmente, evitando bebidas açucaradas e refrigerantes.
· Suplementação de ferro: O leite materno oferece pouco ferro após os 6 meses, então é importante fornecer alimentos ricos em ferro, como carne e leguminosas.
· Alimentos a Evitar
· Açúcar e alimentos açucarados: Não oferecer antes dos 2 anos.
· Alimentos ultraprocessados: Evitar biscoitos, salgadinhos, alimentos com conservantes, corantes e aditivos químicos.
· Bebidas adoçadas e refrigerantes: Não recomendados antes dos 2 anos, pois aumentam o risco de obesidade e cáries.
· Preparação dos Alimentos
· Como preparar? Os alimentos devem ser cozidos e amassados com garfo. Evitar o uso de liquidificadores e processadores, que podem reduzir a textura importante para o aprendizado de mastigação.
· Importância da textura: A textura dos alimentos deve evoluir conforme a criança cresce, para estimular o desenvolvimento da mastigação.
· Importância da Diversidade Alimentar
· Exposição a novos alimentos: Oferecer uma grande variedade de alimentos e formas de preparo (cozido, assado, cortado, ralado).
· Rejeição inicial: É comum que a criança rejeite novos alimentos no início, mas a repetição (até 10 tentativas) ajuda na aceitação.
· Introdução de Alimentos Potencialmente Alergênicos
· Quando iniciar: Ovos, peixes, amendoins e castanhas podem ser introduzidos a partir dos 6 meses.
· Benefícios da introdução precoce: Estudos mostram que a introdução tardia desses alimentos (após os 12 meses) pode aumentar o risco de desenvolvimento de alergias.
· Cuidados com a Alimentação em Lactentes Não Amamentados
· Uso de fórmulas infantis: Fórmulas infantis são a melhor opção para crianças que não recebem leite materno, especialmente até os 12 meses.
· Guia Alimentar do MS (2019): Fl até 9 meses 
· Sociedade de Pediatria, Nutrição e Aleitamento Materno do Canadá: 9-12 meses
· AAP/ Sociedade Europeia de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutriçao (ESPGHAN)/ SBP: 12 meses 
· Diretriz da OMS: FI/ LV não modificado: 6-11 meses 
· 1-3 anos: não há recomendação formal de fórmulas infantis ou leite fortificado, exceto em situações especiais
· Cuidados com a Alimentação em Lactentes Não Amamentados
· Riscos do leite de vaca: Leite de vaca não modificada quantidade excessiva de proteína, sódio e carga potencial de soluto renal, e reduzida de ácidos graxos poli-insaturados essenciais de cadeia longa, ferro, zinco e vitaminas
Diretrizesgerais para alimentação complementar em lactentes saudáveis. 
· Políticas Públicas de Apoio à Amamentação
· Programas de apoio: Iniciativa Hospital Amigo da Criança, Rede de Bancos de Leite Humano, Licença Maternidade e Paternidade, agosto Dourado, Salas de Amamentação.
· NBCAL
· Papel dos Profissionais de Saúde
· Orientar as famílias: Ajudar na compreensão das etapas da alimentação complementar e na superação de desafios.
· Personalizar as orientações: Adaptar as recomendações conforme a realidade social e cultural da família.
· Apoio contínuo: Estar disponível para esclarecer dúvidas e dar suporte durante todo o processo.
· NBCAL
· Norma Brasileira de Comercialização de alimentos para Lactentes e Crianças de primeira infância 
· Criada para proteger o aleitamento materno, regulando a comercialização de produtos que possam interferir nesse processo.
· Principais leis: Lei 11.265/2006 e RDC 221/2002
· Alvo da norma: Produtos de puericultura, fórmulas infantis, leites modificados e alimentos de transição para lactentes e crianças de 1ª infância.
· Produtos regidos pela NBCAL
· Mamadeiras, bicos, chupetas e protetores de mamilo;
· Formulas infantis para lactentes (até 6 meses);
· Formulas de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância (a partir de 6 meses);
· Leite modificado de origem animal ou vegetal;
· Leites desnatados e semidesnatados com ou sem adição de nutrientes essenciais;
· Alimentos de transição e à base de cereais, como papinhas e bebidas para lactentes e crianças de primeira infância.
· Rótulos e advertências obrigatórias
· Bicos, chupetas e mamadeiras: “o uso de mamadeira, bico ou chupeta prejudica o aleitamento materno”;
· “Protetores de mamilo”: o uso de protetor de mamilo prejudica a amamentação
· Essas advertências são obrigatórias para garantir que os pais estejam cientes dos riscos para o aleitamento materno.
· Advertências 
· Formulas infantis para lactentes: “este produto deve ser usado sob indicação expressa de médico ou nutricionista”;
· Importância: reforçar que a formula deve ser uma alternativa à amamentação apenas em situações especificas e sempre sob orientação médica.
· Proibições de promoção comercial
· A NBCAL proíbe promoções comerciais de produtos como:
· Mamadeiras, bicos, chupetas e protetores de mamilos;
· Formulas infantis para lactentes;
· Produtos nutricionais indicados para recém-nascidos de alto risco.
· Objetivo: evitar que as promoções comerciais interfiram na escolha pelo aleitamento materno.
· Promoções permitidas
· Formulas infantis de seguimento para crianças de primeira infância e alimentos de transição podem ser promovidos comercialmente, desde que sigam as diretrizes da NBCAL;
· Exigência: devem sempre incluir a advertência sobre os benefícios do aleitamento materno.
· Regulação da publicidade
· A publicidade de produtos afetos à NBCAL deve seguir normas rígidas, evitando induzir ao desmame precoce;
· Qualquer menção ou promoção de formulas infantis deve conter advertências sobre o aleitamento materno;
· Produtos como leites vegetais modificados podem ser comercializados e promovidos, desde que contenham avisos como: “o aleitamento materno evita infecções e alergias e deve ser mantido até os dois anos de idade ou mais”.
· Rotulagem de alimentos de transição 
· Papinhas, cereais e alimentos indicados para lactentes e crianças de primeira infância também são afetados pela NBCAL;
· Devem conter o aviso: “este produto não deve ser usado para crianças menores de 6 meses, a não ser por indicação de médico ou nutricionista”.
· Impacto da NBCAL
· Positivo: A NBCAL é considerada um marco na proteção do aleitamento materno e no controle das praticas comerciais voltadas para lactentes e crianças de primeira infância.
· Redução do uso inadequado de formulas infantis e aumento das taxas de amamentação.

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