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Prévia do material em texto

Verifique se seu caderno está completo, sem repe-
tição de questões ou falhas. Caso contrário, noti-
fique imediatamente o Fiscal da Sala, para que 
sejam tomadas as devidas providências;
Confira seus dados pessoais, especialmente nome, 
número de inscrição e documento de identidade 
e leia atentamente as instruções para preencher 
o cartão-resposta;
Use somente caneta esferográfica, fabricada em 
material transparente, com tinta preta ou azul;
Assine seu nome apenas no(s) espaço(s) 
reservado(s);
Confira sua cor e tipo do caderno de questões. 
Caso tenha recebido caderno de cor ou tipo 
diferente do impresso em seu cartão-resposta, 
o fiscal deve ser obrigatoriamente informado 
para o devido registro na Ata da Sala;
Reserve tempo suficiente para o preenchimento 
do seu material. O preenchimento é de sua res-
ponsabilidade e não será permitida a troca do 
cartão-resposta ou folha de texto definitivo em 
caso de erro;
Para fins de avaliação, serão levadas em considera-
ção apenas as marcações realizadas no cartão-
-resposta e na folha de texto definitivo;
Os candidatos serão submetidos ao sistema de 
detecção de metais quando do ingresso e 
da saída de sanitários durante a realização 
das provas.
Boa sorte!
INFORMAÇÕES GERAIS
As questões objetivas têm cinco alternativas de 
resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas 
está correta;
Além deste caderno de questões, contendo 
setenta questões objetivas, você receberá do 
Fiscal de Sala:
o cartão-resposta das questões objetivas.
SUA PROVA
Você dispõe de 4h para a realização da prova, já 
incluído o tempo para a marcação do cartão-res-
posta e preenchimento da folha de texto definitivo;
3 horas após o início da prova é possível retirar-se 
da sala, sem levar o caderno de questões;
Faltando 30 minutos para o final da prova é 
possível retirar-se da sala levando o caderno 
de questões.
TEMPO
Qualquer tipo de comunicação entre os candidatos 
durante a aplicação da prova;
Levantar da cadeira sem autorização do 
Fiscal de Sala;
Usar o sanitário ao término da prova, após 
deixar a sala.
NÃO SERÁ PERMITIDO
3º SIMULADO – ANALISTA JUDICIÁRIO
ÁREA JUDICIÁRIA E OFICIAL DE JUSTIÇA 
AVALIADOR FEDERAL (PÓS-EDITAL)
Tipo – GRAN
Tribunal Regional Federal
da 1ª Região
3º Simulado
Bas
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 n
o 
fo
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at
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de
 p
ro
va
ap
lic
ad
o 
pe
la
 b
an
ca
 F
GV
FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!
INSTRUÇÕES GERAIS
● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. 
● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente 
a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe 
apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito. 
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher 
o cartão-resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho 
de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da 
prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se 
preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): 
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo 
designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder 
a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste 
estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. 
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de 
ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta 
em caso de respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: 
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É 
preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão 
com respostas em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um 
e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura 
Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem 
exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.
● Não serão realizadas correções individuais das provas discursivas.
Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:
treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. 
Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação.
Desejamos uma excelente prova!
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
grancursosonline.com.br
CÓDIGO:
2407265499M
TIPO DE MATERIAL:
Simulado Preparatório
NUMERAÇÃO:
3º Simulado
NOME DO ÓRGÃO:
Tribunal Regional Federal da 1ª Região
TRF1
CARGO:
Analista Judiciário
Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal
MODELO/BANCA:
FGV
EDITAL:
Pós-Edital
DATA DE APLICAÇÃO:
8/2024
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
8/2024
Este material está sujeito a atualizações. O Gran não se responsabiliza por custos 
de impressão, que deve ser realizada sob responsabilidade exclusiva do aluno.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Língua Portuguesa
Letícia Bastos
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 10.
 � Para que serve uma premiação científica? Há 
várias maneiras de responder a essa pergunta. Todo 
prêmio é, em primeiro lugar, um reconhecimento do 
trabalho realizado por um pesquisador, uma equipe 
ou instituição. Seu valor é imaterial. Premiar, nesse 
sentido, é prestigiar quem contribuiu de maneira sig-
nificativa para o avanço de determinado campo do co-
nhecimento.
 � Essas honrarias costumam vir acompanhadas de 
alguma quantia em dinheiro. Logo, prêmios também 
ajudam a financiar a pesquisa científica e a dar incen-
tivos concretos, materiais, para que os pesquisadores 
continuem seu trabalho, sobretudo num país como o 
Brasil, que remunera mal seus cientistas.
 � Mas acreditamos que a função mais importan-
te de um prêmio é a de destacar certas temáticas ou 
áreas do conhecimento. Um prêmio é um farol, que 
aponta direções nas quais a curiosidade humana deve 
continuar avançando, e também um holofote, capaz 
de jogar luz sobre assuntos até então pouco conheci-
dos do público geral.
 � O Prêmio Nobel, o mais prestigioso do mundo, é 
o que melhor ilustra esse fenômeno. Quando a aca-
demia sueca anuncia os vencedores do Nobel de Físi-
ca ou Química, telejornais do mundo inteiro dedicam 
preciosos minutos a temas herméticos como entrela-
çamento quântico ou química bio-ortogonal. De que 
outra maneira isso ganharia espaço no horário nobre?
 � Portanto, um prêmio, na medida em que chama 
a atenção da sociedade para esta ou aquela temática, 
é uma forma de valorizar e divulgar a própria ciência. 
É com base nisso que afirmamos que o Brasil precisa 
como nunca premiar o trabalho de seus cientistas.
(Disponível em: https://www.estadao.com.br/opiniao, Acesso 
em: 23.07.2024. Adaptado) 
1 
De acordo com o texto, a função mais importante de 
uma premiação científica é:
(A) destacar certas temáticas ou áreas do conhecimento.
(B) reconhecer o trabalho realizado por um pesquisador, 
equipe ou instituição.
(C) financiar a pesquisa científica com quantias em 
dinheiro.
(D) prestigiar quem contribuiu para o avanço de deter-
minado campo do conhecimento.
(E) chamar a atenção da sociedade para a importância 
dos prêmios.
2 
De acordo com o texto, a função mais importante de um 
prêmio científico é valorizar e divulgar a própria ciência,
(A) porque os prêmios fornecem quantias em dinheiro 
que incentivam os pesquisadores a continuar seu 
trabalho.
(B) porque os prêmios reconhecem o trabalho realizado 
por um pesquisador, equipe ou instituição.
(C) porque os prêmios são um reconhecimento imaterial 
que prestigia quem contribuiu para o avanço(C) A isenção é inconstitucional por ser restrita a deter-
minada categoria econômica.
(D) A isenção é inconstitucional pois não pode ser conce-
dida pelos Municípios.
(E) A Isenção poderá ser revogada a qualquer momento 
que deixa de servir a sua finalidade.
74 
João ingressou com uma Ação Anulatória de Débito 
Fiscal com pedido de tutela provisória de urgência an-
tecipada tendo sido esta deferida pelo juízo da vara de 
fazenda pública. O deferimento da tutela acarretará a
(A) suspensão da exigibilidade do crédito.
(B) exclusão do crédito.
(C) extinção do crédito.
(D) licença do crédito.
(E) cancelamento do crédito:
75 
Mozar possui um precatório do estado do Rio Grande do 
Norte no valor de R$ 1.000.000,00 e solicitou via liminar 
em mandado de segurança a compensação com débitos 
federais, diante dos fatos, assinale a opção correta.
(A) A compensação de créditos somente poderá ser de-
ferida mediante autorização em legal.
(B) A compensação de créditos somente poderá ser de-
ferida com o trânsito em julgado da ação.
(C) A compensação de créditos não poderá ser deferida 
em liminar em mandado de segurança.
(D) Poderá ocorrer a compensação de créditos sem ne-
cessidade de lei expressa.
(E) É possível a compensação de créditos estaduais com 
precatória federal.
Direito Previdenciário
Fernando Maciel
76 
O Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS é o 
órgão superior de deliberação colegiada da política pre-
videnciária brasileira. Assinale a alternativa correta nos 
termos do preconizado na Lei n. 8.213/1991.
(A) O CNPS é composto por 11 membros, sendo 6 repre-
sentantes do Governo Federal e 5 da sociedade civil.
(B) O CNPS é composto por 15 membros, sendo 5 repre-
sentantes do Governo Federal, 5 dos empregadores 
e 5 dos trabalhadores.
(C) O CNPS é composto por 9 membros, sendo 3 repre-
sentantes do Governo Federal, 3 dos empregadores 
e 3 dos trabalhadores e 5 da sociedade civil.
(D) O CNPS é composto por 15 membros, sendo 6 repre-
sentantes do Governo Federal e 9 da sociedade civil.
(E) O CNPS é composto por 12 membros, sendo 3 repre-
sentantes do Governo Federal, 3 dos empregadores, 
3 dos trabalhadores e 3 dos aposentados.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
77 
Assinale a alternativa correta em matéria de organização 
e gestão da Assistência Social (Lei n. 8.742/1993).
(A) A gestão da Assistência Social fica organizada sob a 
forma de sistema centralizado e participativo, deno-
minado Sistema Único de Assistência Social – SUAS.
(B) Dentre os objetivos da Assistência Social está a defi-
nição dos níveis de gestão, respeitadas as diversida-
des estaduais e distritais.
(C) As ações ofertadas no âmbito do Suas têm por obje-
tivo a proteção à família, à maternidade, à infância, 
à adolescência e à velhice e, como base de organiza-
ção, o território.
(D) A coordenação da Política Nacional de Assistência 
Social é realizada pelos entes federativos, pelos res-
pectivos conselhos e entidades e organizações de as-
sistência social.
(E) É vedada a utilização da identidade visual do SUAS 
para fins de identificação das unidades públicas es-
tatais, entidades e organizações de assistência social, 
serviços, programas, projetos e benefícios vincula-
dos ao SUAS.
78 
Levando-se em consideração o que dispõe a Lei n. 
8.213/1991 em matéria de benefícios do RGPS, assinale 
a alternativa correta.
(A) O auxílio-acidente será concedido, como indeniza-
ção, ao segurado quando, após consolidação das le-
sões decorrentes de acidente de qualquer natureza, 
resultarem sequelas definitivas, mesmo que não im-
pliquem redução da capacidade para o trabalho que 
habitualmente exercia;
(B) A concessão da pensão por morte não será protelada 
pela falta de habilitação de outro possível dependen-
te, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que 
importe em exclusão ou inclusão de dependente só 
produzirá efeito a contar da data da inscrição ou ha-
bilitação;
(C) A percepção do salário-maternidade está condicio-
nada ao afastamento do segurado do trabalho ou da 
atividade desempenhada, sob pena de cancelamen-
to do benefício;
(D) O auxílio-doença será devido ao segurado que, ha-
vendo cumprido, quando for o caso, o período de ca-
rência exigido, ficar incapacitado para o seu trabalho 
ou para a sua atividade habitual por 15 dias conse-
cutivos;
(E) O salário-família será devido ao segurado emprega-
do, doméstico, contribuinte individual e trabalhador 
avulso, que possuir filho menor de 14 anos, ou invá-
lido de qualquer idade.
79 
Os benefícios previdenciários dos servidores públicos 
estatutários sofreram substanciais alterações por força 
da Emenda Constitucional n. 103/19, também conhe-
cida como a “Reforma Previdenciária de 2019”. Acerca 
dessa temática, assinale a alternativa correta.
(A) O servidor público estatutário será aposentado por 
incapacidade permanente para o trabalho, no cargo 
em que estiver investido, quando insusceptível de 
readaptação, hipótese em que será obrigatória a re-
alização de avaliações periódicas para verificação da 
continuidade das condições que ensejaram a conces-
são da aposentadoria;
(B) Ao completar 75 anos de idade o servidor público es-
tatutário será aposentado compulsoriamente, com 
proventos integrais ao tempo de contribuição;
(C) No âmbito da União, os servidores públicos estatutá-
rios poderão se aposentar aos 65 anos de idade, se 
homem, e 60 se mulher.
(D) Tratando-se de servidores públicos estatutários es-
taduais ou municipais, as regras para cálculo de 
proventos de aposentadoria serão disciplinadas 
pela União;
(E) O tempo de serviço federal, estadual, distrital ou mu-
nicipal será contado para fins de aposentadoria.
80 
Assinale a alternativa correta em matéria de Previdência 
Complementar.
(A) As contribuições extraordinárias são aquelas desti-
nadas ao custeio dos benefícios previstos no respec-
tivo plano de previdência complementar;
(B) O órgão regulador e fiscalizador poderá autorizar a 
extinção de plano de benefícios, ficando os patroci-
nadores desobrigados de cumprir a totalidade dos 
compromissos assumidos com a entidade relativa-
mente aos direitos dos participantes, assistidos e 
obrigações legais, até a data da extinção do plano;
(C) O instituto da portabilidade garante a transferência 
de recursos entre participantes;
(D) É vedada a utilização de corretores na venda dos pla-
nos de benefícios das entidades abertas de previdên-
cia complementar.
(E) A estrutura mínima de uma entidade fechada de 
previdência complementar deve ser composta por 
conselho deliberativo, conselho fiscal e diretoria-
-executiva.
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A E C B D A A B E A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A C B B A E A D B E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A C D E B B D E B B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E B C B D C B B C B
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
A B B E A A C E B D
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
A C C C D C D D A A
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
C D B D C C D A E C
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
C B B A A D C B A E
3º Simulado
Tribunal Regional Federal da 1ª Região
Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal
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TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Língua Portuguesa
Letícia Bastos
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 10.
 � Para que serve uma premiação científica? Há 
várias maneiras de responder a essa pergunta. Todo 
prêmio é, em primeiro lugar, um reconhecimento do 
trabalho realizado por um pesquisador, uma equipe 
ou instituição. Seu valor é imaterial. Premiar, nesse 
sentido, é prestigiar quem contribuiu de maneira sig-
nificativa para o avanço de determinado campo do co-
nhecimento.
 � Essas honrarias costumam vir acompanhadas de 
alguma quantia em dinheiro. Logo, prêmios também 
ajudam a financiar a pesquisa científica e a dar incen-
tivos concretos, materiais, para que os pesquisadores 
continuem seu trabalho, sobretudo num país como o 
Brasil, que remunera mal seus cientistas.
 � Mas acreditamos que a função mais importan-
te de um prêmio é a de destacar certas temáticas ou 
áreas do conhecimento. Um prêmio é um farol, que 
aponta direções nas quais a curiosidade humana deve 
continuar avançando, e também um holofote, capaz 
de jogar luz sobre assuntos até então pouco conheci-
dos do público geral.
 � O Prêmio Nobel, o mais prestigioso do mundo, é 
o que melhor ilustra esse fenômeno. Quando a aca-
demia sueca anuncia os vencedores do Nobel de Físi-
ca ou Química, telejornais do mundo inteiro dedicam 
preciosos minutos a temas herméticos como entrela-
çamento quântico ou química bio-ortogonal. De que 
outra maneira isso ganharia espaço no horário nobre?
 � Portanto, um prêmio, na medida em que chama 
a atenção da sociedade para esta ou aquela temática, 
é uma forma de valorizar e divulgar a própria ciência. 
É com base nisso que afirmamos que o Brasil precisa 
como nunca premiar o trabalho de seus cientistas.
(Disponível em: https://www.estadao.com.br/opiniao, Acesso 
em: 23.07.2024. Adaptado) 
1 
De acordo com o texto, a função mais importante de 
uma premiação científica é:
(A) destacar certas temáticas ou áreas do conhecimento.
(B) reconhecer o trabalho realizado por um pesquisador, 
equipe ou instituição.
(C) financiar a pesquisa científica com quantias em 
dinheiro.
(D) prestigiar quem contribuiu para o avanço de deter-
minado campo do conhecimento.
(E) chamar a atenção da sociedade para a importância 
dos prêmios.
Letra a.
Assunto abordado: Interpretação de texto.
(A) Certa. O texto afirma que a função mais importante 
de um prêmio é a de destacar certas temáticas ou áreas 
do conhecimento, atuando como um farol que aponta 
direções e como um holofote que ilumina assuntos pou-
co conhecidos.
(B) Errada. Embora essa seja uma função importante 
dos prêmios, o texto indica que a função mais importan-
te é destacar temáticas ou áreas do conhecimento.
(C) Errada. O financiamento da pesquisa é mencionado 
como uma função dos prêmios, mas não é considerada a 
mais importante pelo texto.
(D) Errada. Embora prestigiar os cientistas seja uma 
função dos prêmios, o texto destaca a importância de 
chamar a atenção para certas temáticas ou áreas do co-
nhecimento.
(E) Errada. O texto enfatiza a função dos prêmios em 
destacar áreas do conhecimento, e não a importância 
dos próprios prêmios.
2 
De acordo com o texto, a função mais importante de um 
prêmio científico é valorizar e divulgar a própria ciência,
(A) porque os prêmios fornecem quantias em dinheiro 
que incentivam os pesquisadores a continuar seu 
trabalho.
(B) porque os prêmios reconhecem o trabalho realizado 
por um pesquisador, equipe ou instituição.
(C) porque os prêmios são um reconhecimento imaterial 
que prestigia quem contribuiu para o avanço do co-
nhecimento.
(D) porque os prêmios atraem a atenção dos telejornais 
para temas complexos como entrelaçamento quânti-
co ou química bio-ortogonal.
(E) porque os prêmios destacam áreas do conhecimen-
to, iluminando assuntos pouco conhecidos e direcio-
nando a curiosidade humana.
1
5
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15
20
25
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TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
Letra e.
Assunto abordado: Interpretação de texto.
(A) Errada. Embora os prêmios possam fornecer incenti-
vos financeiros, o texto não apresenta isso como a fun-
ção mais importante.
(B) Errada. O reconhecimento é importante, mas o texto 
afirma que a função mais importante é valorizar e divul-
gar a ciência destacando áreas do conhecimento.
(C) Errada. Embora o reconhecimento imaterial seja 
mencionado, a função mais importante é a divulgação e 
valorização da ciência.
(D) Errada. A atenção dos telejornais é um exemplo, mas 
não é a principal razão pela qual os prêmios são conside-
rados importantes.
(E) Certa. O texto destaca que a função mais importan-
te de um prêmio é atuar como um farol e um holofote, 
direcionando a curiosidade humana e iluminando áreas 
pouco conhecidas.
3 
De acordo com o texto, os prêmios científicos ajudam a 
financiar a pesquisa científica:
(A) oferecendo reconhecimento imaterial aos pesqui-
sadores.
(B) destacando certas temáticas ou áreas do conhe-
cimento.
(C) acompanhando as honrarias com quantias em 
dinheiro.
(D) chamando a atenção da sociedade para a importân-
cia da ciência.
(E) incentivando a curiosidade humana e o avanço do 
conhecimento.
Letra c.
Assunto abordado: Interpretação de texto.
(A) Errada. Embora o reconhecimento imaterial seja 
uma função dos prêmios, não é a maneira como eles 
ajudam a financiar a pesquisa científica.
(B) Errada. Destacar temáticas ou áreas do conhecimen-
to é uma função importante dos prêmios, mas não se 
refere diretamente ao financiamento.
(C) Certa. O texto menciona que os prêmios costumam 
vir acompanhados de alguma quantia em dinheiro, o 
que ajuda a financiar a pesquisa científica.
(D) Errada. Chamar a atenção da sociedade é um benefí-
cio dos prêmios, mas não é diretamente relacionado ao 
financiamento da pesquisa científica.
(E) Errada. Incentivar a curiosidade humana é uma 
função dos prêmios, mas a questão pede especifica-
mente como os prêmios ajudam a financiar a pesquisa 
científica.
4 
De acordo com o texto, o Prêmio Nobel é um exemplo 
significativo de como os prêmios científicos podem in-
fluenciar a sociedade,
(A) porque oferece uma grande quantia em dinheiro 
aos vencedores, incentivando a continuidade da 
pesquisa.
(B) porque chama a atenção do público para temas com-
plexos e pouco conhecidos, tornando-os acessíveis e 
discutidos na mídia.
(C) porque é concedido pela academia sueca, uma insti-
tuição de renome mundial.
(D) porque reconhece o trabalho de pesquisadores e ins-
tituições de diversas áreas do conhecimento.
(E) porque promove a colaboração internacional entre 
cientistas de diferentes países.
Letra b.
Assunto abordado: Interpretação de texto.
(A) Errada. Embora o Prêmio Nobel ofereça quantias em 
dinheiro, o texto enfatiza outra função como a mais sig-
nificativa.
(B) Certa. O texto destaca que o Prêmio Nobel é impor-
tante porque, ao anunciar seus vencedores, telejornais 
do mundo inteiro dedicam tempo a temas complexos, 
como entrelaçamento quântico ou química bio-ortogo-
nal, que de outra forma não ganhariamespaço no ho-
rário nobre.
(C) Errada. A reputação da academia sueca é mencio-
nada, mas o texto destaca a influência dos prêmios na 
divulgação de temas científicos.
(D) Errada. Embora o Prêmio Nobel reconheça trabalhos 
em diversas áreas, o texto enfatiza a divulgação de te-
mas complexos e pouco conhecidos como seu impacto 
mais significativo.
(E) Errada. O texto não menciona a promoção da cola-
boração internacional como uma função específica do 
Prêmio Nobel.
5 
O texto apresentado pode ser predominantemente clas-
sificado como:
(A) narrativo, pois relata eventos históricos sobre prê-
mios científicos.
(B) descritivo, uma vez que descreve minuciosamente o 
funcionamento dos prêmios científicos.
(C) injuntivo, já que fornece instruções sobre como pre-
miar cientistas.
(D) argumentativo, porque apresenta argumentos sobre 
a importância dos prêmios científicos e defende a 
necessidade de premiar cientistas no Brasil.
(E) expositivo, porque apresenta informações sobre 
a função dos prêmios científicos sem expressar 
opinião.
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Letra d.
Assunto abordado: Tipologia textual.
(A) Errada. O texto não se concentra em relatar eventos 
históricos específicos, mas em discutir a importância e 
as funções dos prêmios científicos.
(B) Errada. Embora o texto contenha algumas descri-
ções, seu foco principal não é descrever minuciosamen-
te o funcionamento dos prêmios científicos.
(C) Errada. O texto não fornece instruções ou comandos 
sobre como premiar cientistas, mas apresenta argumen-
tos e opiniões.
(D) Certa. O texto é predominantemente argumentati-
vo, pois apresenta argumentos sobre a importância dos 
prêmios científicos e defende a necessidade de premiar 
cientistas no Brasil.
(E) Errada. O texto não é puramente expositivo, pois ex-
pressa opiniões e argumentos sobre a importância dos 
prêmios científicos.
6 
No trecho "Todo prêmio é, em primeiro lugar, um reco-
nhecimento do trabalho realizado por um pesquisador, 
uma equipe ou instituição.", a palavra "reconhecimen-
to" pertence à classe gramatical de:
(A) substantivo.
(B) adjetivo.
(C) advérbio.
(D) verbo.
(E) pronome.
Letra a.
Assunto abordado: Morfologia – classes morfológicas.
(A) Certa. "Reconhecimento" é um substantivo, pois 
designa uma ação ou um conceito, no caso, o ato de 
reconhecer.
(B) Errada. Adjetivo é a classe gramatical que caracteriza 
ou qualifica um substantivo, o que não é o caso de "re-
conhecimento".
(C) Errada. Advérbio é a classe gramatical que modifica 
o sentido do verbo, do adjetivo ou de outro advérbio, o 
que não se aplica a "reconhecimento".
(D) Errada. Verbo é a classe gramatical que expressa 
uma ação, estado ou fenômeno, mas "reconhecimento" 
é o substantivo derivado do verbo "reconhecer".
(E) Errada. Pronome é a classe gramatical que substitui 
ou acompanha um substantivo, o que não é o caso de 
"reconhecimento".
7 
Considerando o uso dos tempos e modos verbais no tre-
cho "Quando a academia sueca anuncia os vencedores 
do Nobel de Física ou Química, telejornais do mundo 
inteiro dedicam preciosos minutos a temas herméticos 
como entrelaçamento quântico ou química bio-ortogo-
nal", é correto afirmar que:
(A) o presente do indicativo é utilizado para indicar 
ações habituais e recorrentes.
(B) o futuro do presente é utilizado para expressar ações 
que acontecerão posteriormente.
(C) o pretérito perfeito é utilizado para narrar ações con-
cluídas no passado.
(D) o presente do subjuntivo é utilizado para expressar 
uma hipótese ou desejo.
(E) o pretérito imperfeito é utilizado para descrever 
ações contínuas no passado.
Letra a.
Assunto abordado: Morfologia – classes morfológicas.
(A) Certa. No trecho, "anuncia" e "dedicam" estão no 
presente do indicativo, indicando ações que ocorrem 
regularmente sempre que a academia sueca anuncia os 
vencedores do Nobel.
(B) Errada. O trecho não utiliza o futuro do presente; os 
verbos estão no presente do indicativo.
(C) Errada. O pretérito perfeito não é utilizado no trecho 
fornecido.
(D) Errada. O presente do subjuntivo não é utilizado no 
trecho fornecido.
(E) Errada. O pretérito imperfeito não é utilizado no tre-
cho fornecido.
8 
No trecho "Todo prêmio é, em primeiro lugar, um reco-
nhecimento do trabalho realizado por um pesquisador, 
uma equipe ou instituição", a expressão "do trabalho re-
alizado por um pesquisador, uma equipe ou instituição" 
exerce a função de:
(A) adjunto adnominal.
(B) complemento nominal.
(C) predicativo do sujeito.
(D) objeto direto.
(E) adjunto adverbial.
Letra b.
Assunto abordado: Sintaxe do período simples.
(A) Errada. O adjunto adnominal é o termo que carac-
teriza ou determina um substantivo diretamente, sem 
intermediação de preposição.
(B) Certa. A expressão "do trabalho realizado por um 
pesquisador, uma equipe ou instituição" complementa o 
sentido do substantivo "reconhecimento", especifican-
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do o tipo de reconhecimento e é introduzida por uma 
preposição.
(C) Errada. O predicativo do sujeito atribui uma qualida-
de ou estado ao sujeito através de um verbo de ligação, 
o que não ocorre aqui.
(D) Errada. Objeto direto é o termo que completa o sen-
tido de um verbo transitivo direto, indicando o ser que 
sofre a ação verbal, o que não é o caso aqui.
(E) Errada. Adjunto adverbial é o termo que modifica 
o verbo, indicando circunstâncias como tempo, lugar, 
modo etc., o que não é a função da expressão destacada.
9 
No trecho "Quando a academia sueca anuncia os ven-
cedores do Nobel de Física ou Química, telejornais do 
mundo inteiro dedicam preciosos minutos a temas 
herméticos como entrelaçamento quântico ou química 
bio-ortogonal", a expressão "a temas herméticos como 
entrelaçamento quântico ou química bio-ortogonal" 
exerce a função de:
(A) complemento nominal.
(B) predicativo do sujeito.
(C) objeto direto.
(D) adjunto adnominal.
(E) objeto indireto.
Letra e.
Assunto abordado: Sintaxe do período simples.
(A) Errada. O complemento nominal completa o sentido 
de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), mas 
não é o caso aqui, pois o termo “a temas herméticos” 
está ligado a um verbo.
(B) Errada. O predicativo do sujeito atribui uma qualida-
de ou estado ao sujeito, através de um verbo de ligação, 
o que não ocorre aqui.
(C) Errada. O objeto direto completa o sentido do verbo 
transitivo direto sem preposição, o que não é o caso aqui.
(D) Errada. O adjunto adnominal caracteriza ou determi-
na um substantivo, mas "a temas herméticos como en-
trelaçamento quântico ou química bio-ortogonal" não 
está desempenhando essa função.
(E) Certa. A expressão "a temas herméticos como entre-
laçamento quântico ou química bio-ortogonal" funciona 
como objeto indireto do verbo "dedicam", indicando o 
complemento da ação de dedicar e é introduzido por 
uma preposição.
10 
No trecho "Quando a academia sueca anuncia os ven-
cedores do Nobel de Física ou Química, telejornais do 
mundo inteiro dedicam preciosos minutos a temas 
herméticos como entrelaçamento quântico ou quími-
ca bio-ortogonal", a oração "Quando a academia sueca 
anuncia os vencedores do Nobel de Física ou Química" 
classifica-se como:
(A) oração subordinada adverbial temporal.
(B) oração subordinada adverbial causal.
(C) oração subordinada adverbial condicional.
(D) oração subordinada adverbial concessiva.
(E) oração subordinada adverbial final.
Letra a.
Assunto abordado: Sintaxe do período composto.
(A) Certa. A oração "Quando a academia sueca anuncia 
os vencedores do Nobel de Física ou Química" é uma 
oração subordinada adverbial temporal, pois indica o 
tempo em que a ação principal (os telejornais dedicam 
preciosos minutos) ocorre.
(B) Errada. A oração causal indica a causa da ação princi-
pal, o que não é o caso aqui.
(C) Errada. A oração condicional expressa uma condição 
para a realizaçãoda ação principal, o que não se aplica 
neste caso.
(D) Errada. A oração concessiva expressa uma ideia de 
contraste ou concessão em relação à ação principal, o 
que não ocorre aqui.
(E) Errada. A oração final indica a finalidade da ação 
principal, o que não é a função da oração destacada.
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Leia o texto abaixo para responder às questões de 11 a 20.
 � As pitangueiras d’antanho*
 � Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito 
ou nove, sempre assim, meio gordinha, engraçada, de 
cabelos ruivos. Foi criada, a bem dizer, na areia do Ar-
poador; nasceu e viveu em uma daquelas ruas que vão 
de Copacabana a Ipanema, de praia a praia. A família 
mudou-se quando a casa foi comprada para constru-
ção de edifício.
 � Certa vez me contou:
 � – Em meu quarteirão não há uma só casa de meu 
tempo de menina. Se eu tivesse passado anos fora do 
Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com 
a minha rua. Tudo acabou: as casas, os jardins, as árvo-
res. É como se eu não tivesse tido infância...
 � Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o 
que parecia eterno sumiu.
 � Outra senhora disse então que se lembrava mui-
to de que, quando era menina, apanhava pitangas em 
Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra 
da Tijuca; e hoje não há mais pitangas. Disse isso com 
uma certa animação, e depois ficou um instante com o 
ar meio triste – a melancolia de não ter mais pitangas, 
ou, quem sabe, a saudade daquela manhã em que foi 
com o namorado colher pitangas.
 � Também em minha infância, há pitangueiras de 
praia. Não baixinhas, em moitas, como aquelas de 
Cabo Frio, que o vento não deixa crescer; mas altas; 
e suas copas se tocavam e faziam uma sombra varada 
por pequenos pontos de sol.
(Rubem Fonseca, “As pitangueiras d’antanho”. 200 crônicas 
escolhidas, 2001. Fragmento)
11 
De acordo com o texto, a principal razão para a persona-
gem sentir que não teve infância:
(A) são as mudanças urbanas que eliminaram as casas, 
jardins e árvores de sua infância.
(B) é a nostalgia de um tempo em que colhia pitangas 
com o namorado.
(C) é a mudança de sua família para um novo local após 
a venda da casa.
(D) é a melancolia de outras personagens ao lembrar das 
pitangueiras.
(E) é a comparação entre as pitangueiras de sua infância 
e as de Cabo Frio.
Letra a.
Assunto abordado: Interpretação de texto.
(A) Certa. O texto indica que a personagem sente que 
não teve infância porque as mudanças urbanas elimi-
naram as casas, jardins e árvores que faziam parte de 
suas memórias.
(B) Errada. Essa nostalgia é mencionada em relação a 
outra personagem, não à principal.
(C) Errada. Embora a mudança tenha ocorrido, o senti-
mento de não ter tido infância é atribuído às mudanças 
urbanas em geral.
(D) Errada. A melancolia é um sentimento de outra per-
sonagem, e não a principal razão para a personagem 
sentir que não teve infância.
(E) Errada. A comparação é feita pelo narrador, mas não 
é a principal razão para o sentimento da personagem.
12 
No contexto do texto, a frase "Falta-lhe uma base física 
para a saudade" sugere que:
(A) a personagem não consegue sentir saudade porque 
não se lembra de sua infância.
(B) a personagem não reconhece mais o lugar onde cres-
ceu devido às mudanças físicas no ambiente.
(C) as mudanças urbanas eliminaram os referenciais físi-
cos que ancoravam as memórias da personagem.
(D) a personagem sente falta das pitangueiras e dos jar-
dins que existiam em sua infância.
(E) a ausência de elementos naturais, como as pitan-
gueiras, impediu a personagem de formar memórias 
afetivas.
Letra c.
Assunto abordado: Interpretação de texto.
(A) Errada. A personagem sente saudade, mas a falta de 
elementos físicos dificulta essa sensação.
(B) Errada. Embora a personagem tenha dificuldade 
em reconhecer o lugar, isso não é exatamente o que a 
frase sugere.
(C) Certa. A frase sugere que, sem as casas, jardins e 
árvores, a personagem não tem elementos físicos que 
sustentem suas memórias e sua saudade.
(D) Errada. A frase se refere a uma falta de base física 
para a saudade em geral, não especificamente das pi-
tangueiras.
(E) Errada. A frase fala sobre a dificuldade de sentir sau-
dade sem uma base física, mas não sugere que isso im-
pediu a formação de memórias afetivas.
1
5
10
15
20
25
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13 
O papel das pitangueiras no texto "As pitangueiras 
d’antanho" é:
(A) representar a resistência da natureza diante das mu-
danças urbanas.
(B) simbolizar a memória afetiva e a passagem do tem-
po, evocando saudades e reflexões sobre a infância.
(C) demonstrar a importância das árvores frutíferas na 
vida das crianças da época.
(D) retratar a alegria das personagens ao lembrar das pi-
tangueiras.
(E) expor a melancolia das personagens devido à falta de 
pitangueiras na cidade moderna.
Letra b.
Assunto abordado: Interpretação de texto.
(A) Errada. As pitangueiras não representam a resistên-
cia da natureza, mas sim uma lembrança de um tem-
po passado.
(B) Certa. No texto, as pitangueiras evocam lembranças 
da infância e simbolizam a passagem do tempo, gerando 
saudades e reflexões sobre as mudanças ocorridas.
(C) Errada. Embora as pitangueiras sejam mencionadas 
como parte das lembranças da infância, o foco não está 
na importância das árvores frutíferas em si.
(D) Errada. O texto menciona uma certa melanco-
lia e saudade ao lembrar das pitangueiras, não ape-
nas alegria.
(E) Errada. A melancolia é mencionada, mas as pitan-
gueiras servem mais como um símbolo da memória afe-
tiva e da passagem do tempo do que apenas a falta delas 
na cidade moderna.
14 
No trecho "É como se eu não tivesse tido infância...", a 
expressão "É como se" sugere uma:
(A) comparação direta entre a infância da personagem e 
a de outras crianças.
(B) sensação de perda ou inexistência de algo essencial.
(C) melancolia associada a memórias felizes da infância.
(D) nostalgia pelos tempos passados, que eram 
melhores.
(E) resignação frente às mudanças inevitáveis da vida.
Letra b.
Assunto abordado: Semântica.
(A) Errada. A expressão não sugere uma comparação di-
reta com outras infâncias, mas uma sensação interna da 
personagem.
(B) Certa. A expressão "É como se" indica uma sensação 
subjetiva da personagem de que algo essencial de sua 
infância foi perdido ou nunca existiu.
(C) Errada. A expressão não se refere especificamente a 
memórias felizes, mas a uma sensação de perda.
(D) Errada. A expressão sugere uma sensação de per-
da mais do que uma comparação entre o passado e 
o presente.
(E) Errada. A expressão não indica resignação, mas uma 
sensação de que algo essencial da infância está ausente.
15 
No trecho "Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoa-
dor", o termo "na areia do Arpoador" exerce a função de:
(A) adjunto adverbial de lugar.
(B) predicativo do sujeito.
(C) objeto indireto.
(D) complemento nominal.
(E) adjunto adnominal.
Letra a.
Assunto abordado: Sintaxe do período simples.
(A) Certa. A expressão "na areia do Arpoador" indica o 
local onde a personagem foi criada, funcionando como 
adjunto adverbial de lugar.
(B) Errada. O predicativo do sujeito atribui uma carac-
terística ou estado ao sujeito, o que não é o caso aqui, 
já que "na areia do Arpoador" indica lugar, não ca-
racterística.
(C) Errada. O objeto indireto completa o sentido de um 
verbo transitivo indireto e é regido por preposição, mas 
não é o caso aqui.
(D) Errada. O complemento nominal completa o sentido 
de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e é regi-
do por preposição, mas aqui a expressão está qualifican-
do o verbo "criada".
(E) Errada. O adjunto adnominal caracteriza ou determi-
na um substantivo, o que não é a função da expressão 
"na areia do Arpoador".
16 
No trecho "Certa vez me contou: – Em meu quarteirão 
não há uma só casa de meu tempode menina", a ex-
pressão "de meu tempo de menina" exerce a função de:
(A) adjunto adverbial de tempo.
(B) predicativo do sujeito.
(C) complemento verbal.
(D) objeto indireto.
(E) adjunto adnominal.
Letra e.
Assunto abordado: Sintaxe do período simples.
(A) Errada. Adjunto adverbial de tempo modifica o verbo 
indicando circunstância de tempo, o que não é a função 
da expressão "de meu tempo de menina".
(B) Errada. O predicativo do sujeito atribui uma carac-
terística ou estado ao sujeito, o que não é o caso da ex-
pressão "de meu tempo de menina".
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(C) Errada. Complemento verbal (objeto direto ou indi-
reto) completa o sentido do verbo, mas "de meu tempo 
de menina" não está completando um verbo.
(D) Errada. Objeto indireto completa o sentido do verbo 
transitivo indireto, mas "de meu tempo de menina" não 
está desempenhando essa função.
(E) Certa. A expressão "de meu tempo de menina" fun-
ciona como adjunto adnominal, qualificando o substan-
tivo "casa" ao especificar o tempo a que se refere.
17 
No trecho "Outra senhora disse então que se lembrava 
muito de que, quando era menina, apanhava pitangas 
em Copacabana", a oração "que se lembrava muito de 
que, quando era menina, apanhava pitangas em Copa-
cabana" classifica-se como:
(A) oração subordinada substantiva objetiva direta.
(B) oração subordinada substantiva completiva nominal.
(C) oração subordinada substantiva objetiva indireta.
(D) oração subordinada substantiva subjetiva.
(E) oração subordinada substantiva predicativa.
Letra a.
Assunto abordado: Sintaxe do período composto.
(A) Certa. A oração "que se lembrava muito de que, 
quando era menina, apanhava pitangas em Copacaba-
na" exerce a função de objeto direto do verbo "disse", 
complementando diretamente o sentido da ação verbal.
(B) Errada. A oração subordinada substantiva completi-
va nominal completa o sentido de um nome (substanti-
vo, adjetivo ou advérbio), o que não é o caso aqui.
(C) Errada. A oração subordinada substantiva objetiva 
indireta completa o sentido do verbo transitivo indireto 
e é regida por preposição, o que não ocorre aqui.
(D) Errada. A oração subordinada substantiva subjetiva 
exerce a função de sujeito da oração principal, o que não 
é o caso aqui.
(E) Errada. A oração subordinada substantiva predica-
tiva atribui uma característica ou estado ao sujeito da 
oração principal, o que não ocorre neste caso.
18 
No trecho "Se eu tivesse passado anos fora do Rio e vol-
tasse agora, acho que não acertaria nem com a minha 
rua", a oração "Se eu tivesse passado anos fora do Rio" 
classifica-se como:
(A) oração subordinada adverbial causal.
(B) oração subordinada adverbial temporal.
(C) oração subordinada adverbial concessiva.
(D) oração subordinada adverbial condicional.
(E) oração subordinada adverbial consecutiva.
Letra d.
Assunto abordado: Sintaxe do período composto.
(A) Errada. A oração causal indica a causa da ação princi-
pal, o que não é o caso aqui.
(B) Errada. A oração temporal indica o tempo em que a 
ação principal ocorre, o que não é a função da oração 
destacada.
(C) Errada. A oração concessiva indica uma ideia de con-
traste ou concessão em relação à ação principal, o que 
não ocorre aqui.
(D) Certa. A oração "Se eu tivesse passado anos fora do 
Rio" é uma oração subordinada adverbial condicional, 
pois estabelece uma condição para a ação da oração 
principal (não acertaria nem com a minha rua).
(E) Errada. A oração consecutiva indica uma consequên-
cia da ação principal, o que não é a função da oração 
destacada.
19 
Na frase "Outra senhora disse então que se lembrava 
muito de que, quando era menina, apanhava pitangas 
em Copacabana", a palavra "se" exerce a função de:
(A) índice de indeterminação do sujeito.
(B) pronome reflexivo.
(C) conjunção subordinativa condicional.
(D) partícula expletiva.
(E) pronome apassivador.
Letra b.
Assunto abordado: Funções morfossintáticas do “se”.
(A) Errada. O "se" não está sendo usado para indetermi-
nar o sujeito nesta frase.
(B) Certa. O "se" está funcionando como pronome re-
flexivo, indicando que a ação de lembrar recai sobre o 
próprio sujeito.
(C) Errada. O "se" não está introduzindo uma condi-
ção na frase.
(D) Errada. O "se" não está funcionando como uma par-
tícula expletiva ou de realce na frase.
(E) Errada. O "se" não está sendo usado para formar 
uma voz passiva.
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20 
Assinale a alternativa que apresenta uma reescrita cor-
reta para a frase "Outra senhora disse então que se lem-
brava muito de que, quando era menina, apanhava pi-
tangas em Copacabana".
(A) Outra senhora disse então que lembrava-se muito de 
que, quando era menina, apanhava pitangas em Co-
pacabana.
(B) Outra senhora disse então que se lembrava muito de 
que quando era menina, apanhava-se pitangas em 
Copacabana.
(C) Outra senhora disse então que lembrava muito-se de 
que, quando era menina, apanhava pitangas em Co-
pacabana.
(D) Outra senhora disse então que se lembrava muito de 
que, quando era menina, pitangas apanhava-se em 
Copacabana.
(E) Outra senhora disse então que muito se lembrava de 
que, quando era menina, apanhava pitangas em Co-
pacabana.
Letra e.
Assunto abordado: Reescrita de frases.
(A) Errada. O uso de ênclise está inadequado após a con-
junção subordinativa "que", que exige próclise.
(B) Errada. A vírgula isolando o adjunto adverbial “quan-
do era menina” é obrigatória e, na frase em questão, há 
a presença apenas de uma vírgula.
(C) Errada. A mesóclise está incorreta aqui, pois é usada 
principalmente com futuro do presente e do pretérito.
(D) Errada. A inversão "pitangas apanhava-se" altera a 
ordem natural e correta da oração.
(E) Certa. A colocação pronominal "muito se lembrava" 
está correta, mantendo a ênfase e a correção gramatical.
Raciocínio Lógico e Matemático
Marcelo Leite
21 
A afirmação a seguir “Se Ana é médica e Lúcia é advo-
gada, então Paula não é engenheira” é falsa. Com base 
nessa afirmação, é correto afirmar que:
(A) Ana é médica, Lúcia é advogada e Paula é engenheira.
(B) Ana não é médica, Lúcia é advogada e Paula é en-
genheira.
(C) Ana é médica, Lúcia não é advogada e Paula é en-
genheira.
(D) Ana é médica, Lúcia é advogada e Paula não é en-
genheira.
(E) Ana não é médica, Lúcia não é advogada e Paula não 
é engenheira.
Letra a.
Assunto abordado: Proposições – Conectivos.
A condicional será falsa somente quando o antecedente 
for verdadeiro e o consequente for falso.
Separando a condicional, teremos:
Antecedente: Ana é médica e Lúcia é advogada.
Consequente: Paula não é engenheira.
Como o antecedente é representado por uma conjun-
ção, e essa será verdadeira quando todas são verdadei-
ras, teremos:
Ana é médica: Verdadeira.
Lúcia é advogada: Verdadeira.
Lembrando que o consequente é falso, logo, “Paula não 
é engenheira” é falsa. Com isso:
Paula é engenheira: Verdadeira.
22 
A sentença “Se Ana não vai ao clube, então hoje é sába-
do” é equivalente a:
(A) Se hoje é sábado, então Ana não vai ao clube.
(B) Ana não vai ao clube e hoje não é sábado.
(C) Se hoje não é sábado, então Ana vai ao clube.
(D) Ana não vai ao clube ou hoje é sábado.
(E) Se Ana vai ao clube, então hoje não é sábado.
Letra c.
Assunto abordado: Equivalência.
A condicional possui a seguinte equivalência:
Se A então B = Se não B então não A.
Assim, a sentença “Se Ana não vai ao clube, então hoje 
é sábado” é equivalente a “Se hoje não é sábado, então 
Ana vai ao clube”.
23 
Considere que a afirmação “Todo candidato é estudio-
so” é verdadeira, logo:
(A) toda pessoa estudiosa é candidato.
(B) nenhum candidato é estudioso.
(C) o conjunto formado pelos candidatos contém o con-
junto formado pelos estudiosos.
(D) o conjunto formado pelos estudiosos contém o con-
junto formado pelos candidatos.
(E) Algum candidato não é estudioso.
Letra d.Assunto abordado: Diagrama lógico.
Representado a proposição categórica “Todo candidato 
é estudioso” através do diagrama lógico, teremos:
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Assim, teremos:
O conjunto formado pelos candidatos está contido no 
conjunto formado pelos estudiosos, consequentemente 
o conjunto formado pelos estudiosos contém o conjunto 
formado pelos candidatos.
24 
Considere que n(X) represente a quantidade de elemen-
tos que estão presentes no conjunto X. Sabe-se que n(A) 
= 12 e n(B) = 15 e n(A B) = 20, então n(A B) é igual a:
(A) 3.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
Letra e.
Assunto abordado: Operações com conjuntos.
Utilizando a fórmula da união, teremos:
n(A B) = n(A) + n(B) – n(A B)
20 = 12 + 15 – n(A B)
n(A B) = 27 – 20
n(A B) = 7.
25 
Nesse mês, foram direcionados a certo tribunal 10.000 
processos, e essa quantidade foi 25% maior que o mês 
anterior. Com base nessas informações, a soma dos alga-
rismos que representam a quantidade de processos di-
recionados ao referido tribunal no mês anterior é igual a:
(A) 7.
(B) 8.
(C) 12.
(D) 16.
(E) 21.
Letra b.
Assunto abordado: Porcentagem.
De acordo com o texto, temos:
Mês anterior Aumento Mês atual
100% 25% 125%
Fazendo a proporcionalidade, teremos:
PROCESSOS PORCENTAGEM
10.000 125% (Mês atual)
P 100% (Mês anterior)
Multiplicando cruzado, teremos:
125.P = 1.000.000
P = 1.000.000/125
P = 8.000.
O autor solicitou a soma dos algarismos, logo teremos:
8 + 0 + 0 + 0 = 8.
26 
Considere que dezoito servidores, com igual eficiência, 
conseguem analisar certa quantidade de processos em 4 
horas. Caso seis desses servidores fossem direcionados 
para outro setor, assim os servidores restantes irão ana-
lisar os mesmos processos em:
(A) 2 horas e 40 minutos.
(B) 6 horas.
(C) 5 horas e 30 minutos.
(D) 6 horas e 20 minutos.
(E) 4 horas e 48 minutos.
Letra b.
Assunto abordado: Proporcionalidade inversa.
As grandezas servidores e tempo são grandezas inver-
samente proporcionais, logo teremos que multipli-
car em linha.
SERVIDORES TEMPO (HORAS)
18 4
12 T
Multiplicando em linha, teremos:
12.T = 18.4
12.T = 72
T = 72/12
T = 6 horas.
Noções de Sustentabilidade
Renato Pulz
27 
Considerando as disposições do art. 225 da Constituição 
Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal 
sobre o tema, marque a alternativa correta.
(A) O STJ já havia declarado inconstitucional a prática de 
rinha de galos por considerar uma violação ao § 1º, 
inciso VII, do art. 225, que veda a crueldade contra 
os animais, mas quando tratou da vaquejada o STF 
considerou que não é uma prática considerada cruel.
(B) As condutas e atividades consideradas lesivas ao 
meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físi-
cas, a sanções penais e administrativas, exceto se já 
repararam os danos causados.
(C) A floresta amazônica brasileira, a caatinga, a serra do 
mar, o pantanal mato-grossense, a zona costeira e os 
pampas são patrimônio nacional.
(D) Há previsão constitucional que favorece e incentiva 
os biocombustíveis.
(E) Incumbe ao poder público exigir, na forma da lei, 
para instalação de qualquer obra ou atividade causa-
dora de degradação do meio ambiente, estudo pré-
vio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
Letra d.
Assunto abordado: Art. 225 da CF/1988 e seus 
parágrafos.
(A) Errada. O STF julgou tanto a rinha de galos e a far-
ra do boi como a vaquejada como inconstitucionais por 
considerar práticas cruéis contra os animais. Mas por re-
ação legislativa, em 2017, foi aprovada a Emenda Cons-
titucional n. 96, que incluiu o § 7º. Atenção, cai bastante 
em provas esse ponto!
(B) Errada. Atenção ao texto do dispositivo:
Art. 225, § 3º As condutas e atividades consideradas 
lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, 
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e ad-
ministrativas, independentemente da obrigação de 
reparar os danos causados. (grifo nosso)
(C) Errada. As bancas adoram tentar confundir o(a) 
candidato(a) como nessa alternativa. Somente são pa-
trimônio nacional a floresta amazônica brasileira, a mata 
atlântica, a serra do mar, o pantanal mato-grossense e a 
zona costeira (...) art. 225, § 4º, da CF.
(D) Certa. Grande chance de aparecer na prova, pois é 
novidade da E. C. n. 132, de 2023.
Art. 225, §1º, VIII – manter regime fiscal favorecido 
para os biocombustíveis e para o hidrogênio de baixa 
emissão de carbono, na forma de lei complementar, a 
fim de assegurar-lhes tributação inferior à incidente 
sobre os combustíveis fósseis, capaz de garantir dife-
rencial competitivo em relação a estes (...) (grifo nosso)
(E) Errada. Cuidado com o texto, pois a simples retirada de 
algumas palavras muda a intenção do legislador originário.
Art. 225, §1º, IV – exigir, na forma da lei, para instala-
ção de obra ou atividade potencialmente causadora 
de significativa degradação do meio ambiente, estu-
do prévio de impacto ambiental, a que se dará pu-
blicidade. Ou seja, não é qualquer obra ou atividade, 
nem qualquer degradação.
28 
O conceito de desenvolvimento sustentável está base-
ado em três aspectos principais, que são o crescimento 
econômico, a equidade social e o equilíbrio ecológico. 
Dessa forma, ao considerar as alternativas abaixo, mar-
que aquela que não condiz com esse ideal.
(A) Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e me-
lhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
(B) Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as 
mulheres e meninas.
(C) Tornar as cidades e os assentamentos humanos in-
clusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.
(D) Uso sustentável dos recursos hídricos.
(E) Não incentivar o modelo de agroflorestas, pois não 
são produtivas.
Letra e.
Assunto abordado: Conceito de desenvolvimento 
sustentável.
Exceto a letra E, todas as demais alternativas se coadu-
nam com os objetivos do desenvolvimento sustentável da 
ONU. Logo se relacionam diretamente ao conceito e seus 
três pilares. A letra E traz o modelo de agrofloresta, que 
é altamente incentivado atualmente. Pesquisas sugerem 
que, além de sustentável, pode ser altamente produtivo.
29 
Em um trabalho em grupo na escola, o professor pediu 
aos alunos que falassem sobre o relatório Brundtland e 
as medidas que foram sugeridas que os Estados tomas-
sem para promover um desenvolvimento sustentável. 
Os alunos começaram a discordar e cada um fazia uma 
afirmação. Marque a afirmação correta sobre o tema.
(A) Maria afirmou que o relatório nada falava sobre limi-
tação do crescimento populacional, afinal havia forte 
influência religiosa naquele tempo.
(B) Joana defendeu que o relatório fez previsão sobre 
garantia de alimentação a longo prazo, pois faz parte 
da segurança alimentar e de reduzir desigualdades.
(C) Carlos falou que nada foi mencionado sobre energias 
renováveis, pois ainda não se tinha esse conhecimento.
(D) Roberto disse que leu sobre incentivo a urbanização 
selvagem para melhor distribuição geográfica da terra.
(E) Também lembraram que as necessidades supérfluas 
devem ser satisfeitas, segundo o relatório.
Letra b.
Assunto abordado: Desenvolvimento sustentável e rela-
tório Brundtland.
Segundo o relatório Brundtland, uma série de medidas 
devem ser tomadas pelos Estados Nacionais:
• limitação do crescimento populacional;
• garantia de alimentação a longo prazo;
• preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
• diminuição do consumo de energia e desenvolvi-
mento de tecnologia que admitem o uso de fontes ener-
géticas renováveis;
• aumento da produção industrial nos países não in-
dustrializados à base de tecnologias ecologicamente 
adaptadas;
• controle da urbanização selvagem e integração entre 
campo e cidades menores;
• as necessidades básicas devem ser satisfeitas (..) 
(grifo nosso).
Lembre-se que nesse tipo de questão devemos prestaratenção na lógica, não adianta tentar decorar.
Fonte:
https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/gestao-
-na-camara-dos-deputados/responsabilidade-social-e-ambien-
tal/ecocamara/noticias/agendaambiental.html
https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/gestao-na-camara-dos-deputados/responsabilidade-social-e-ambiental/ecocamara/noticias/agendaambiental.html
https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/gestao-na-camara-dos-deputados/responsabilidade-social-e-ambiental/ecocamara/noticias/agendaambiental.html
https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/gestao-na-camara-dos-deputados/responsabilidade-social-e-ambiental/ecocamara/noticias/agendaambiental.html
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30 
Sobre a Agenda Ambiental da Administração Pública 
(AP3), marque a alternativa correta.
(A) A AP3 é uma ação compulsória que busca a adoção 
de novos padrões de produção e consumo, sustentá-
veis, dentro do governo.
(B) As instituições governamentais devem buscar a mu-
dança de hábitos e atitudes internas, promovendo uma 
nova cultura institucional de combate ao desperdício.
(C) A AP3 foca em práticas que protejam o meio ambiente, 
não considerando aspectos econômicos ou de eficiência.
(D) É um dos objetivos da agenda reduzir o impacto so-
cioambiental negativo direto causado pela execução 
somente das atividades operacionais.
(E) Quando afirma os princípios dos ‘5Rs’, a AP3 trata 
‘reciclar’ e ‘reutilizar’ como sinônimos.
Letra b.
Assunto abordado: Agenda Ambiental da Administração 
Pública (AP3).
(A) Errada. A aderência à AP3 é voluntária.
(B) Certa. Afirmação que vai ao encontro das finalida-
des da AP3.
(C) Errada. A AP3 se encontra em harmonia com o prin-
cípio da economicidade, que se traduz na relação cus-
to-benefício e, ao mesmo tempo, atende ao princípio 
constitucional da eficiência.
(D) Errada. Pois inclui também impacto socioambiental 
negativo direto e indireto. Além disso, que seja causado 
pela execução das atividades operacionais e administra-
tivas, também.
(E) Errada. Reutilizar significa usar novamente um mate-
rial antes de descartá-lo. Reciclar é transformar os pro-
dutos em matéria-prima para se iniciar um novo ciclo de 
produção consumo-descarte.
Fonte:
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://
www.codevasf.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/acoes-
-ambientais/responsabilidade-socioambiental/agenda-ambien-
tal-da-administracao-publica-a3p/cartilha_agenda-ambiental-
-na-administracao-publica-a3p.pdf
31 
Sobre os conceitos trazido pela Lei n. 12.187, de 2009 
(Política Nacional sobre Mudança do Clima), marque a 
alternativa ERRADA.
(A) Adaptação são as iniciativas e medidas para reduzir 
a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos 
frente aos efeitos atuais e esperados da mudança 
do clima.
(B) Mitigação são mudanças e substituições tecnológi-
cas que reduzam o uso de recursos e as emissões por 
unidade de produção, bem como a implementação 
de medidas que reduzam as emissões de gases de 
efeito estufa e aumentem os sumidouros.
(C) Mudanças do clima são mudanças de clima que po-
dem ser direta ou indiretamente atribuídas à ativi-
dade humana que altere a composição da atmosfera 
mundial e que se some àquela provocada pela va-
riabilidade climática natural observada ao longo de 
períodos comparáveis.
(D) Vulnerabilidade é o grau de suscetibilidade e incapa-
cidade de um sistema, em função de sua sensibilida-
de, capacidade de adaptação, e do caráter, magnitu-
de e taxa de mudança e variação do clima a que está 
exposto, de lidar com os efeitos adversos da mudan-
ça do clima, entre os quais a variabilidade climática e 
os eventos extremos.
(E) Emissões são a liberação de gases de efeito estufa ou 
seus precursores na atmosfera em uma área especí-
fica e em um período indeterminado.
Letra e.
Assunto abordado: Lei n. 12.187, de 2009 (Política Na-
cional sobre Mudança do Clima).
Art. 2º, III – emissões: liberação de gases de efeito 
estufa ou seus precursores na atmosfera numa área 
específica e num período determinado; (grifo nosso)
As bancas adoram cobrar conceitos trazidos pelo texto 
legal tentando confundir o(a) candidato(a). Memorize 
bem esses conceitos, pois eles estarão na sua prova. 
Cuidado com a troca de expressões como a da alterna-
tiva errada.
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32 
Sobre a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 
n. 12.305/2010), marque a alternativa correta.
(A) Apesar da preocupação do legislador com o tema, 
infelizmente a Lei não trouxe expressamente o prin-
cípio do direito da sociedade à informação.
(B) Logística reversa é o instrumento de desenvolvimen-
to econômico e social caracterizado por um conjunto 
de ações, procedimentos e meios destinados a viabi-
lizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao 
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu 
ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra desti-
nação final ambientalmente adequada.
(C) Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, po-
derão ser utilizadas tecnologias visando à recupera-
ção energética dos resíduos sólidos urbanos, mesmo 
que ainda não tenha sido comprovada sua viabilida-
de técnica e ambiental e com a implantação de pro-
grama de monitoramento de emissão de gases tóxi-
cos aprovado pelo órgão ambiental. 
(D) Acordo de cooperação é o ato de natureza contratual 
firmado entre o poder público e fabricantes, impor-
tadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em 
vista a implantação da responsabilidade comparti-
lhada pelo ciclo de vida do produto.
(E) A existência de plano municipal de gestão integrada 
de resíduos sólidos exime o município ou o Distrito 
Federal do licenciamento ambiental de aterros sani-
tários e de outras infraestruturas e instalações ope-
racionais integrantes do serviço público de limpeza 
urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão 
competente do Sisnama.
Letra b.
Assunto abordado: Lei da Política Nacional de Resíduos 
Sólidos (Lei n. 12.305/2010).
(A) Errada. O referido princípio está previsto no art. 6º, 
X, da lei. Atenção, pois as bancas adoram perguntar so-
bre princípios.
(B) Certa. Art. 3º, XII, da lei.
(C) Errada. Pois exige a comprovação da viabilidade téc-
nica e ambiental. Art. 9º, § 1º, da lei.
(D) Errada. É acordo setorial. Ver art. 3º, in. I.
(E) Errada. Pois não exime o município. Ver art. 19, § 
4º, da lei.
Noções de Direitos Humanos e Fundamentais e 
de Acessibilidade
Matheus Atalanio
33 
A Lei n. 10.098/2000 foi criada para promover a acessi-
bilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade 
reduzida, estabelecendo normas e critérios para elimi-
nar barreiras arquitetônicas, urbanísticas, nos transpor-
tes e nas comunicações. Esta lei é um marco importante 
para assegurar a igualdade de acesso e oportunidades, 
contribuindo para a inclusão social. A partir disso, assi-
nale a afirmação correta sobre as disposições da Lei n. 
10.098/2000.
(A) A Lei n. 10.098/2000 permite que as barreiras urba-
nísticas permaneçam em locais históricos para pre-
servar a arquitetura original.
(B) A Lei n. 10.098/2000 estabelece que as sinalizações 
de edificações públicas não precisam ser adaptadas 
para pessoas com deficiência visual.
(C) A Lei n. 10.098/2000 exige a adaptação dos sistemas 
de transporte para garantir a acessibilidade das pes-
soas com deficiência ou mobilidade reduzida.
(D) A Lei n. 10.098/2000 não inclui disposições sobre a 
acessibilidade em serviços de comunicação.
(E) A Lei n. 10.098/2000 limita a aplicação da acessibili-
dade apenas a novas construções.
Letra c.
Assunto abordado: Normas gerais e critérios bási-
cos para a promoção da acessibilidade das pessoas 
com deficiência ou com mobilidade reduzida (Lei n. 
10.098/2000).
(A) Errada. O Artigo 18 da Lei n. 10.098/2000 não per-
mite que barreiras urbanísticas permaneçam,mesmo 
em locais históricos; é necessário buscar soluções que 
preservem a arquitetura original enquanto garantem a 
acessibilidade.
(B) Errada. O Artigo 17 da Lei n. 10.098/2000 exige que 
as sinalizações de edificações públicas sejam adaptadas 
para pessoas com deficiência visual.
(C) Certa. O Artigo 5 da Lei n. 10.098/2000 exige a 
adaptação dos sistemas de transporte para garantir a 
acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilida-
de reduzida.
(D) Errada. O Artigo 19 da Lei n. 10.098/2000 inclui 
disposições sobre a acessibilidade em serviços de 
comunicação.
(E) Errada. O Artigo 11 da Lei n. 10.098/2000 aplica-se 
tanto a novas construções quanto a adaptações em edi-
ficações existentes.
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34 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), 
adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 
1948, estabelece um conjunto de direitos e liberdades 
fundamentais que devem ser garantidos a todas as pes-
soas. A DUDH serve como um padrão comum de rea-
lizações para todos os povos e nações, promovendo a 
dignidade, a liberdade e a justiça. A partir disso, marque 
a afirmação correta sobre a DUDH.
(A) A DUDH permite a privação arbitrária da liberdade 
de movimento de uma pessoa.
(B) A DUDH afirma que todos têm direito à educação, 
que deve ser gratuita pelo menos nos graus elemen-
tares e fundamentais.
(C) A DUDH estabelece que apenas os homens têm direi-
to a um padrão de vida adequado, incluindo alimen-
tação, vestuário e habitação.
(D) A DUDH permite discriminação com base na nacio-
nalidade para acesso à educação.
(E) A DUDH estipula que a tortura é permitida em casos 
de emergência nacional.
Letra b.
Assunto abordado: Declaração Universal dos Direi-
tos Humanos.
(A) Errada. O Artigo 13 da DUDH afirma que toda pessoa 
tem o direito de livremente circular e escolher sua resi-
dência dentro de um Estado, bem como o direito de dei-
xar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.
(B) Certa. O Artigo 26 da DUDH afirma que todos têm 
direito à educação, que deve ser gratuita, pelo menos 
nos graus elementares e fundamentais.
(C) Errada. O Artigo 25 da DUDH estabelece que toda 
pessoa tem direito a um padrão de vida adequado, in-
cluindo alimentação, vestuário e habitação.
(D) Errada. O Artigo 2 da DUDH assegura que todos têm 
direito à educação, sem discriminação de qualquer for-
ma, incluindo nacionalidade.
(E) Errada. O Artigo 5 da DUDH proíbe a tortura e qual-
quer tratamento ou punição cruel, desumano ou degra-
dante, sem exceções.
35 
A teoria geral dos direitos humanos fornece a base para 
a compreensão dos princípios fundamentais que orien-
tam a proteção e a promoção desses direitos em nível 
global. Ela aborda conceitos como universalidade, indi-
visibilidade e interdependência dos direitos humanos, 
além de sua fundamentação normativa e histórica. Esses 
princípios são essenciais para garantir que todos os seres 
humanos possam desfrutar de seus direitos fundamen-
tais sem discriminação. A partir disso, marque a afirma-
ção correta sobre a teoria geral dos direitos humanos.
(A) A universalidade dos direitos humanos permite varia-
ções culturais que justifiquem violações de direitos.
(B) A indivisibilidade dos direitos humanos significa que 
alguns direitos podem ser priorizados sobre outros.
(C) Os direitos humanos são aplicáveis apenas em tem-
pos de paz.
(D) A teoria dos direitos humanos reconhece a interde-
pendência entre direitos civis, políticos, econômicos, 
sociais e culturais.
(E) A proteção dos direitos humanos é responsabilidade 
exclusiva das organizações internacionais.
Letra d.
Assunto abordado: Teoria geral dos direitos 
fundamentais.
(A) Errada. A universalidade dos direitos humanos signi-
fica que eles são aplicáveis a todas as pessoas, indepen-
dentemente de variações culturais.
(B) Errada. A indivisibilidade dos direitos humanos signi-
fica que todos os direitos são igualmente importantes e 
não podem ser hierarquizados.
(C) Errada. Os direitos humanos são aplicáveis em todas 
as circunstâncias, incluindo tempos de paz e de conflito.
(D) Certa. A teoria dos direitos humanos reconhece a in-
terdependência entre direitos civis, políticos, econômi-
cos, sociais e culturais, indicando que todos os direitos 
são igualmente importantes e se complementam.
(E) Errada. A proteção dos direitos humanos é uma res-
ponsabilidade compartilhada entre os Estados e a comu-
nidade internacional.
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36 
A teoria geral dos direitos humanos inclui a análise dos 
conceitos, terminologia, e a estrutura normativa que 
fundamenta esses direitos. Além disso, ela aborda a afir-
mação histórica dos direitos humanos e a responsabili-
dade dos Estados em garantir a proteção e a promoção 
desses direitos. A teoria também enfatiza a importância 
da aplicação universal e igualitária dos direitos huma-
nos. A partir disso, assinale a afirmação correta sobre a 
teoria geral dos direitos humanos.
(A) Os direitos humanos podem ser suspensos perma-
nentemente por decisão do Estado.
(B) A responsabilidade pela proteção dos direitos huma-
nos recai exclusivamente sobre organizações inter-
nacionais.
(C) A afirmação histórica dos direitos humanos inclui 
marcos importantes como a Magna Carta e a Decla-
ração Universal dos Direitos Humanos.
(D) A teoria geral dos direitos humanos exclui a proteção 
dos direitos econômicos e sociais.
(E) A aplicação dos direitos humanos é restrita a contex-
tos nacionais específicos.
Letra c.
Assunto abordado: Teoria geral dos direitos 
fundamentais.
(A) Errada. Os direitos humanos não podem ser suspen-
sos permanentemente; qualquer suspensão deve ser 
temporária, justificada e proporcional.
(B) Errada. A responsabilidade pela proteção dos direi-
tos humanos é compartilhada entre os Estados e a co-
munidade internacional.
(C) Certa. A afirmação histórica dos direitos humanos 
inclui marcos importantes como a Magna Carta e a De-
claração Universal dos Direitos Humanos, que contribu-
íram para a construção do conceito moderno de direi-
tos humanos.
(D) Errada. A teoria geral dos direitos humanos inclui a 
proteção dos direitos econômicos e sociais, além dos di-
reitos civis e políticos.
(E) Errada. A aplicação dos direitos humanos deve 
ser universal, e não restrita a contextos nacionais 
específicos.
37 
A Lei n. 10.098/2000 estabelece normas gerais e crité-
rios básicos para a promoção da acessibilidade das pes-
soas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Essa 
lei visa garantir a inclusão e a participação plena des-
sas pessoas na sociedade, removendo barreiras e pro-
movendo a igualdade de oportunidades em diferentes 
áreas, como transporte, edificações e comunicações. A 
partir disso, assinale a afirmação correta sobre as dispo-
sições da Lei n. 10.098/2000.
(A) A Lei n. 10.098/2000 permite que edifícios públicos 
não sejam adaptados para acessibilidade se forem 
antigos.
(B) A Lei n. 10.098/2000 estabelece que as calçadas em 
áreas urbanas devem ser rebaixadas nas esquinas 
para facilitar a travessia de pessoas com deficiência.
(C) A Lei n. 10.098/2000 não aborda a questão da aces-
sibilidade nos meios de transporte público.
(D) A Lei n. 10.098/2000 isenta os estabelecimentos 
comerciais da obrigatoriedade de garantir acessi-
bilidade.
(E) A Lei n. 10.098/2000 limita a acessibilidade apenas a 
espaços privados de uso coletivo.
Letra b.
Assunto abordado: Normas gerais e critérios bási-
cos para a promoção da acessibilidade das pessoas 
com deficiência ou com mobilidade reduzida (Lei n. 
10.098/2000).
(A) Errada. O Artigo 11 da Lei n. 10.098/2000 exige a 
adaptação de todos os edifícios públicos para acessibi-
lidade, independentemente de serem antigos ou novos.
(B) Certa. O Artigo 9º da Lei n. 10.098/2000 estabelece 
que as calçadas em áreas urbanas devemser rebaixadas 
nas esquinas para facilitar a travessia de pessoas com 
deficiência.
(C) Errada. O Artigo 5º da Lei n. 10.098/2000 aborda a 
questão da acessibilidade nos meios de transporte pú-
blico, exigindo adaptações necessárias.
(D) Errada. O Artigo 13 da Lei n. 10.098/2000 exige que 
todos os estabelecimentos comerciais garantam aces-
sibilidade.
(E) Errada. O Artigo 12 da Lei n. 10.098/2000 abrange 
tanto espaços públicos quanto privados de uso coletivo.
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38 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um do-
cumento fundamental que define os direitos humanos 
básicos que devem ser protegidos universalmente. A 
DUDH inclui direitos civis, políticos, econômicos, sociais 
e culturais, refletindo a interdependência e a indivisibili-
dade de todos os direitos humanos. A partir disso, assi-
nale a afirmação correta sobre a DUDH.
(A) A DUDH permite a escravidão e o tráfico de escravos 
em situações especiais.
(B) A DUDH estabelece que toda pessoa tem direito à 
liberdade de pensamento, consciência e religião.
(C) A DUDH reconhece o direito ao trabalho exclusiva-
mente para os cidadãos de um país.
(D) A DUDH estipula que os direitos humanos podem ser 
suspensos em tempos de paz para manter a ordem 
pública.
(E) A DUDH ignora a importância da privacidade, permi-
tindo interferência arbitrária na vida privada.
Letra b.
Assunto abordado: Declaração Universal dos Direi-
tos Humanos.
(A) Errada. O Artigo 4 da DUDH proíbe a escravi-
dão e o tráfico de escravos em todas as suas formas, 
sem exceções.
(B) Certa. O Artigo 18 da DUDH estabelece que toda pes-
soa tem direito à liberdade de pensamento, consciência 
e religião, incluindo a liberdade de mudar de religião 
ou crença.
(C) Errada. O Artigo 23 da DUDH reconhece o direito ao 
trabalho para todas as pessoas, independentemente de 
sua cidadania.
(D) Errada. A DUDH prevê que os direitos humanos não 
podem ser arbitrariamente limitados ou suspensos, ex-
ceto em circunstâncias específicas e justificadas.
(E) Errada. O Artigo 12 da DUDH protege a privacidade, 
proibindo interferências arbitrárias na vida privada de 
qualquer pessoa.
39 
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é 
um compromisso global adotado pela ONU para alcan-
çar 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 
até 2030. Esses objetivos visam promover o desenvolvi-
mento sustentável em suas dimensões econômica, so-
cial e ambiental, garantindo que ninguém seja deixado 
para trás. A partir disso, marque a afirmação correta so-
bre a Agenda 2030.
(A) A Agenda 2030 não inclui objetivos relacionados à 
ação climática.
(B) A Agenda 2030 estabelece que os direitos humanos 
não são relevantes para o desenvolvimento sus-
tentável.
(C) A Agenda 2030 inclui um objetivo específico para 
promover a paz, a justiça e instituições eficazes.
(D) A Agenda 2030 exclui a necessidade de parcerias glo-
bais para o desenvolvimento sustentável.
(E) A Agenda 2030 ignora a importância da inovação e da 
infraestrutura para o desenvolvimento econômico.
Letra c.
Assunto abordado: Agenda 2030 da ONU.
(A) Errada. A Agenda 2030 inclui um objetivo específico 
para a ação climática, que é o Objetivo 13.
(B) Errada. A Agenda 2030 reconhece a importância dos 
direitos humanos para o desenvolvimento sustentável.
(C) Certa. O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 
16 da Agenda 2030 inclui a promoção da paz, da justiça 
e de instituições eficazes.
(D) Errada. A Agenda 2030 inclui o Objetivo 17, que trata 
da importância das parcerias globais para o desenvolvi-
mento sustentável.
(E) Errada. A Agenda 2030 inclui o Objetivo 9, que abor-
da a importância da inovação e da infraestrutura para o 
desenvolvimento econômico.
40 
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, 
adotada pela ONU em 2015, apresenta 17 Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas. Esses 
objetivos visam erradicar a pobreza, proteger o plane-
ta e garantir paz e prosperidade para todos até 2030. A 
Agenda 2030 é um plano de ação global que aborda as 
dimensões econômica, social e ambiental do desenvol-
vimento sustentável. A partir disso, assinale a afirmação 
correta sobre a Agenda 2030.
(A) A Agenda 2030 não inclui metas relacionadas à igual-
dade de gênero.
(B) A Agenda 2030 estabelece que a erradicação da po-
breza é uma prioridade global.
(C) A Agenda 2030 permite a exploração indiscrimina-
da de recursos naturais para o desenvolvimento 
econômico.
(D) A Agenda 2030 limita suas metas e objetivos apenas 
aos países desenvolvidos.
(E) A Agenda 2030 não aborda a questão da educação 
de qualidade.
Letra b.
Assunto abordado: Agenda 2030 da ONU.
(A) Errada. A Agenda 2030 inclui metas relacionadas à 
igualdade de gênero, como o Objetivo 5.
(B) Certa. O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 1 
da Agenda 2030 estabelece que a erradicação da pobre-
za em todas as suas formas e dimensões é uma priori-
dade global.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
(C) Errada. A Agenda 2030 promove o uso sustentável 
dos recursos naturais.
(D) Errada. A Agenda 2030 aplica-se a todos os países, 
desenvolvidos e em desenvolvimento.
(E) Errada. A Agenda 2030 aborda a questão da educa-
ção de qualidade no Objetivo 4.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Direito Constitucional
Ricardo Blanco
41 
Assinale a opção incorreta em relação aos direitos 
individuais.
(A) No caso de iminente perigo público, a autoridade 
competente poderá usar de propriedade particular, 
assegurada ao proprietário indenização justa e pré-
via, se houver dano.
(B) A prática do racismo constitui crime inafiançável e im-
prescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
(C) A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis 
de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilíci-
to de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os 
definidos como crimes hediondos, por eles respon-
dendo os mandantes, os executores e os que, poden-
do evitá-los, se omitirem.
(D) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, 
podendo a obrigação de reparar o dano e a decre-
tação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, 
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, 
até o limite do valor do patrimônio transferido.
(E) Às presidiárias serão asseguradas condições para 
que possam permanecer com seus filhos durante o 
período de amamentação.
Letra a.
Assunto abordado: Direitos individuais.
(A) Errada.
Art. 5º CF, XXV – no caso de iminente perigo público, 
a autoridade competente poderá usar de proprieda-
de particular, assegurada ao proprietário indenização 
ulterior, se houver dano;
(B) Certa.
Art. 5º CF, XLII – a prática do racismo constitui crime 
inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclu-
são, nos termos da lei;
(C) Certa.
Art. 5º CF, XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis 
e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, 
o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o ter-
rorismo e os definidos como crimes hediondos, por 
eles respondendo os mandantes, os executores e os 
que, podendo evitá-los, se omitirem;
(D) Certa.
Art. 5º CF, XLV – nenhuma pena passará da pessoa do 
condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e 
a decretação do perdimento de bens ser, nos termos 
da lei, estendidas aos sucessores e contra eles execu-
tadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
(E) Certa.
Art. 5º CF, L – às presidiárias serão asseguradas con-
dições para que possam permanecer com seus filhos 
durante o período de amamentação;
42 
Assinale a opção correta em relação aos direitos 
individuais.
(A) As associações só poderão ser compulsoriamente 
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por de-
cisão judicial, exigindo-se, no segundo caso, o trânsi-
to em julgado.
(B) Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a 
permanecer associado.
(C) As entidadesassociativas, independentemente de 
autorização, têm legitimidade para representar seus 
filiados judicial ou extrajudicialmente.
(D) A pequena propriedade rural, assim definida em lei, 
desde que trabalhada pela família, será objeto de 
penhora para pagamento de débitos decorrentes 
de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os 
meios de financiar o seu desenvolvimento.
(E) Aos autores pertence o direito exclusivo de utiliza-
ção, publicação ou reprodução de suas obras, in-
transmissível aos herdeiros.
Letra b.
Assunto abordado: Direitos individuais.
(A) Errada.
Art. 5º CF, XIX – as associações só poderão ser com-
pulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades sus-
pensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro 
caso, o trânsito em julgado;
(B) Certa.
Art. 5º CF, XX – ninguém poderá ser compelido a asso-
ciar-se ou a permanecer associado;
(C) Errada.
Art. 5º CF, XXI – as entidades associativas, quando ex-
pressamente autorizadas, têm legitimidade para re-
presentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
(D) Errada.
Art. 5º CF, XXVI – a pequena propriedade rural, assim 
definida em lei, desde que trabalhada pela família, 
não será objeto de penhora para pagamento de dé-
bitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispon-
do a lei sobre os meios de financiar o seu desenvol-
vimento;
(E) Errada.
Art. 5º CF, XXVII – aos autores pertence o direito ex-
clusivo de utilização, publicação ou reprodução de 
suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo 
que a lei fixar;
43 
Assinale a opção correta em relação à administra-
ção pública.
(A) É garantido ao servidor público civil e militar o direito 
à livre associação sindical.
(B) O direito de greve será exercido nos termos e nos li-
mites definidos em lei específica.
(C) A lei não reservará percentual dos cargos e empre-
gos públicos para as pessoas portadoras de deficiên-
cia e definirá os critérios de sua admissão.
(D) A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo 
indeterminado para atender a necessidade temporá-
ria de excepcional interesse público.
(E) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do 
Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos 
pelo Poder Executivo.
Letra b.
Assunto abordado: Administração pública.
(A) Errada.
Art. 37 CF, VI – é garantido ao servidor público civil o 
direito à livre associação sindical;
(B) Certa.
Art. 37 CF, VII – o direito de greve será exercido nos 
termos e nos limites definidos em lei específica; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, 
de 1998)
(C) Errada.
Art. 37 CF, VIII – a lei reservará percentual dos cargos 
e empregos públicos para as pessoas portadoras de 
deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
(D) Errada.
Art. 37 CF, IX – a lei estabelecerá os casos de contra-
tação por tempo determinado para atender a neces-
sidade temporária de excepcional interesse público; 
(Vide Emenda constitucional n. 106, de 2020)
(E) Errada.
Art. 37 CF, XII – os vencimentos dos cargos do Poder 
Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser su-
periores aos pagos pelo Poder Executivo;
44 
Assinale a opção incorreta em relação ao entendi-
mento do STF.
(A) O Ministério Público tem legitimidade ativa para a de-
fesa, em juízo, dos direitos e interesses individuais ho-
mogêneos, quando impregnados de relevante natureza 
social, como sucede com o direito de petição e o direito 
de obtenção de certidão em repartições públicas. 
(B) A avocação de atribuições de membro do Ministé-
rio Público pelo Procurador-Geral implica quebra na 
identidade natural do promotor responsável, já que 
não é atribuição ordinária da Chefia do Ministério 
Público atuar em substituição a membros do órgão. 
Essa hipótese de avocação deve ser condicionada à 
aceitação do próprio promotor natural, cujas atribui-
ções se pretende avocar pelo PGJ, para afastar a pos-
sibilidade de desempenho de atividades ministeriais 
por acusador de exceção, em prejuízo da indepen-
dência funcional de todos os membros.
(C) Por força do princípio da unidade do Ministério Pú-
blico (art. 127, § 1º, da CF), os membros do Ministé-
rio Público integram um só órgão sob a direção única 
de um só Procurador-Geral. Só existe unidade dentro 
de cada Ministério Público, não havendo unidade en-
tre o Ministério Público de um Estado e o de outro, 
nem entre esses e os diversos ramos do Ministério 
Público da União. 
(D) A Lei Orgânica Nacional do Ministério Público – 
LONMP – previu que: ‘Caso o Chefe do Poder Exe-
cutivo não efetive a nomeação do Procurador-Geral 
de Justiça, nos quinze dias que se seguirem ao re-
cebimento da lista tríplice, será investido automati-
camente no cargo o membro do Ministério Público 
mais votado, para exercício do mandato’. Discipli-
namento da omissão, a fim de garantir a existência 
de um Procurador-Geral de Justiça de forma a im-
plementar o mandamento constitucional de inves-
tidura do Procurador-Geral de Justiça, e garantia da 
independência e do autogoverno da instituição. O 
legislador utilizou-se da maneira menos gravosa de 
corrigir eventual omissão e evitar a completa ausên-
cia de Procurador-Geral de Justiça: proporcionalida-
de da solução desenhada pela LONMP. O art. 9º, § 
4º, da Lei n. 8.625/1993 não subverte a metodolo-
gia constitucionalmente imposta para a escolha dos 
Procuradores de Justiça. Regulação proporcional da 
forma de nomeação do Procurador-Geral de Justiça 
em razão da omissão do Chefe do Poder Executivo.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc106.htm
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
(E) O modo de investidura do Procurador-Geral de Jus-
tiça constitui garantia de independência e autogo-
verno, visando à proteção da sociedade e à defesa 
intransigente do regime democrático e exige, para 
sua regulamentação, a edição de lei ordinária esta-
dual de iniciativa da própria Instituição (CF, art. 128, 
§ 5º). A Constituição Federal consagrou os requisitos 
básicos para a escolha do Procurador-Geral de Jus-
tiça, bem como a existência de mandato por tem-
po certo, impossibilitando sua demissão ad nutum, 
garantindo-lhe a imparcialidade necessária para o 
pleno exercício da autonomia administrativa da Insti-
tuição, sem possibilidade de ingerências externas.
Letra e.
Assunto abordado: Funções essenciais à justiça.
(A) Certa. O Ministério Público tem legitimidade ativa 
para a defesa, em juízo, dos direitos e interesses indivi-
duais homogêneos, quando impregnados de relevante 
natureza social, como sucede com o direito de petição 
e o direito de obtenção de certidão em repartições pú-
blicas. [RE 472.489 AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 29-4-
2008, 2ª T, DJE de 29-8-2008.] = AI 516.419 AgR, rel. min. 
Gilmar Mendes, j. 16-11-2010, 2ª T, DJE de 30-11-2010
(B) Certa. A avocação de atribuições de membro do Mi-
nistério Público pelo Procurador-Geral implica quebra 
na identidade natural do promotor responsável, já que 
não é atribuição ordinária da Chefia do Ministério Pú-
blico atuar em substituição a membros do órgão. Essa 
hipótese de avocação deve ser condicionada à aceitação 
do próprio promotor natural, cujas atribuições se pre-
tende avocar pelo PGJ, para afastar a possibilidade de 
desempenho de atividades ministeriais por acusador de 
exceção, em prejuízo da independência funcional de to-
dos os membros. [ADI 2.854, rel. p/ acórdão: Alexandre 
de Moraes, j. 13-10-2020, P, DJE de 16-12-2020.]
(C) Certa. Por força do princípio da unidade do Ministé-
rio Público (art. 127, § 1º, da CF), os membros do Minis-
tério Público integram um só órgão sob a direção única 
de um só Procurador-Geral. Só existe unidade dentro dedo co-
nhecimento.
(D) porque os prêmios atraem a atenção dos telejornais 
para temas complexos como entrelaçamento quânti-
co ou química bio-ortogonal.
(E) porque os prêmios destacam áreas do conhecimen-
to, iluminando assuntos pouco conhecidos e direcio-
nando a curiosidade humana.
3 
De acordo com o texto, os prêmios científicos ajudam a 
financiar a pesquisa científica:
(A) oferecendo reconhecimento imaterial aos pesqui-
sadores.
(B) destacando certas temáticas ou áreas do conhe-
cimento.
(C) acompanhando as honrarias com quantias em 
dinheiro.
(D) chamando a atenção da sociedade para a importân-
cia da ciência.
(E) incentivando a curiosidade humana e o avanço do 
conhecimento.
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4 
De acordo com o texto, o Prêmio Nobel é um exemplo 
significativo de como os prêmios científicos podem in-
fluenciar a sociedade,
(A) porque oferece uma grande quantia em dinheiro 
aos vencedores, incentivando a continuidade da 
pesquisa.
(B) porque chama a atenção do público para temas com-
plexos e pouco conhecidos, tornando-os acessíveis e 
discutidos na mídia.
(C) porque é concedido pela academia sueca, uma insti-
tuição de renome mundial.
(D) porque reconhece o trabalho de pesquisadores e ins-
tituições de diversas áreas do conhecimento.
(E) porque promove a colaboração internacional entre 
cientistas de diferentes países.
5 
O texto apresentado pode ser predominantemente clas-
sificado como:
(A) narrativo, pois relata eventos históricos sobre prê-
mios científicos.
(B) descritivo, uma vez que descreve minuciosamente o 
funcionamento dos prêmios científicos.
(C) injuntivo, já que fornece instruções sobre como pre-
miar cientistas.
(D) argumentativo, porque apresenta argumentos sobre 
a importância dos prêmios científicos e defende a 
necessidade de premiar cientistas no Brasil.
(E) expositivo, porque apresenta informações sobre 
a função dos prêmios científicos sem expressar 
opinião.
6 
No trecho "Todo prêmio é, em primeiro lugar, um reco-
nhecimento do trabalho realizado por um pesquisador, 
uma equipe ou instituição.", a palavra "reconhecimen-
to" pertence à classe gramatical de:
(A) substantivo.
(B) adjetivo.
(C) advérbio.
(D) verbo.
(E) pronome.
7 
Considerando o uso dos tempos e modos verbais no tre-
cho "Quando a academia sueca anuncia os vencedores 
do Nobel de Física ou Química, telejornais do mundo 
inteiro dedicam preciosos minutos a temas herméticos 
como entrelaçamento quântico ou química bio-ortogo-
nal", é correto afirmar que:
(A) o presente do indicativo é utilizado para indicar 
ações habituais e recorrentes.
(B) o futuro do presente é utilizado para expressar ações 
que acontecerão posteriormente.
(C) o pretérito perfeito é utilizado para narrar ações con-
cluídas no passado.
(D) o presente do subjuntivo é utilizado para expressar 
uma hipótese ou desejo.
(E) o pretérito imperfeito é utilizado para descrever 
ações contínuas no passado.
8 
No trecho "Todo prêmio é, em primeiro lugar, um reco-
nhecimento do trabalho realizado por um pesquisador, 
uma equipe ou instituição", a expressão "do trabalho re-
alizado por um pesquisador, uma equipe ou instituição" 
exerce a função de:
(A) adjunto adnominal.
(B) complemento nominal.
(C) predicativo do sujeito.
(D) objeto direto.
(E) adjunto adverbial.
9 
No trecho "Quando a academia sueca anuncia os ven-
cedores do Nobel de Física ou Química, telejornais do 
mundo inteiro dedicam preciosos minutos a temas 
herméticos como entrelaçamento quântico ou química 
bio-ortogonal", a expressão "a temas herméticos como 
entrelaçamento quântico ou química bio-ortogonal" 
exerce a função de:
(A) complemento nominal.
(B) predicativo do sujeito.
(C) objeto direto.
(D) adjunto adnominal.
(E) objeto indireto.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
10 
No trecho "Quando a academia sueca anuncia os ven-
cedores do Nobel de Física ou Química, telejornais do 
mundo inteiro dedicam preciosos minutos a temas 
herméticos como entrelaçamento quântico ou quími-
ca bio-ortogonal", a oração "Quando a academia sueca 
anuncia os vencedores do Nobel de Física ou Química" 
classifica-se como:
(A) oração subordinada adverbial temporal.
(B) oração subordinada adverbial causal.
(C) oração subordinada adverbial condicional.
(D) oração subordinada adverbial concessiva.
(E) oração subordinada adverbial final.
Leia o texto abaixo para responder às questões de 11 a 20.
 � As pitangueiras d’antanho*
 � Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito 
ou nove, sempre assim, meio gordinha, engraçada, 
de cabelos ruivos. Foi criada, a bem dizer, na areia 
do Arpoador; nasceu e viveu em uma daquelas ruas 
que vão de Copacabana a Ipanema, de praia a praia. 
A família mudou-se quando a casa foi comprada para 
construção de edifício.
 � Certa vez me contou:
 � – Em meu quarteirão não há uma só casa de meu 
tempo de menina. Se eu tivesse passado anos fora do 
Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com 
a minha rua. Tudo acabou: as casas, os jardins, as ár-
vores. É como se eu não tivesse tido infância...
 � Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o 
que parecia eterno sumiu.
 � Outra senhora disse então que se lembrava mui-
to de que, quando era menina, apanhava pitangas em 
Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra 
da Tijuca; e hoje não há mais pitangas. Disse isso com 
uma certa animação, e depois ficou um instante com o 
ar meio triste – a melancolia de não ter mais pitangas, 
ou, quem sabe, a saudade daquela manhã em que foi 
com o namorado colher pitangas.
 � Também em minha infância, há pitangueiras de 
praia. Não baixinhas, em moitas, como aquelas de 
Cabo Frio, que o vento não deixa crescer; mas altas; 
e suas copas se tocavam e faziam uma sombra varada 
por pequenos pontos de sol.
(Rubem Fonseca, “As pitangueiras d’antanho”. 200 crônicas 
escolhidas, 2001. Fragmento)
11 
De acordo com o texto, a principal razão para a persona-
gem sentir que não teve infância:
(A) são as mudanças urbanas que eliminaram as casas, 
jardins e árvores de sua infância.
(B) é a nostalgia de um tempo em que colhia pitangas 
com o namorado.
(C) é a mudança de sua família para um novo local após 
a venda da casa.
(D) é a melancolia de outras personagens ao lembrar das 
pitangueiras.
(E) é a comparação entre as pitangueiras de sua infância 
e as de Cabo Frio.
12 
No contexto do texto, a frase "Falta-lhe uma base física 
para a saudade" sugere que:
(A) a personagem não consegue sentir saudade porque 
não se lembra de sua infância.
(B) a personagem não reconhece mais o lugar onde 
cresceu devido às mudanças físicas no ambiente.
(C) as mudanças urbanas eliminaram os referenciais físi-
cos que ancoravam as memórias da personagem.
(D) a personagem sente falta das pitangueiras e dos jar-
dins que existiam em sua infância.
(E) a ausência de elementos naturais, como as pitan-
gueiras, impediu a personagem de formar memórias 
afetivas.
13 
O papel das pitangueiras no texto "As pitangueiras 
d’antanho" é:
(A) representar a resistência da natureza diante das mu-
danças urbanas.
(B) simbolizar a memória afetiva e a passagem do tem-
po, evocando saudades e reflexões sobre a infância.
(C) demonstrar a importância das árvores frutíferas na 
vida das crianças da época.
(D) retratar a alegria das personagens ao lembrar das pi-
tangueiras.
(E) expor a melancolia das personagens devido à falta 
de pitangueiras na cidade moderna.
14 
No trecho "É como se eu não tivesse tido infância...", a 
expressão "É como se" sugere uma:
(A) comparação direta entre a infância da personagem e 
a de outras crianças.
(B) sensação de perda ou inexistência de algo essencial.
(C) melancolia associada a memórias felizes da infância.
(D) nostalgia pelos tempos passados, que eram 
melhores.
(E) resignação frente às mudançascada Ministério Público, não havendo unidade entre o 
Ministério Público de um Estado e o de outro, nem en-
tre esses e os diversos ramos do Ministério Público da 
União. [ADPF 482, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 3-3-
2020, P, DJE de 12-3-2020.]
(D) Certa. A Lei Orgânica Nacional do Ministério Público 
– LONMP – previu que: ‘Caso o Chefe do Poder Executivo 
não efetive a nomeação do Procurador-Geral de Justiça, 
nos quinze dias que se seguirem ao recebimento da lis-
ta tríplice, será investido automaticamente no cargo o 
membro do Ministério Público mais votado, para exer-
cício do mandato’. Disciplinamento da omissão, a fim de 
garantir a existência de um Procurador-Geral de Justiça 
de forma a implementar o mandamento constitucional 
de investidura do Procurador-Geral de Justiça, e garan-
tia da independência e do autogoverno da instituição. 
O legislador utilizou-se da maneira menos gravosa de 
corrigir eventual omissão e evitar a completa ausência 
de Procurador-Geral de Justiça: proporcionalidade da 
solução desenhada pela LONMP. O art. 9º, § 4º, da Lei 
n. 8.625/1993 não subverte a metodologia constitucio-
nalmente imposta para a escolha dos Procuradores de 
Justiça. Regulação proporcional da forma de nomeação 
do Procurador-Geral de Justiça em razão da omissão do 
Chefe do Poder Executivo. [ADI 2.611, rel. min. Rosa We-
ber, j. 7-12-2020, P, DJE de 18-1-2021.]
(E) Errada. O modo de investidura do Procurador-Geral 
de Justiça constitui garantia de independência e auto-
governo, visando à proteção da sociedade e à defesa 
intransigente do regime democrático e exige, para sua 
regulamentação, a edição de lei complementar esta-
dual de iniciativa da própria Instituição (CF, art. 128, § 
5º). A Constituição Federal consagrou os requisitos bási-
cos para a escolha do Procurador-Geral de Justiça, bem 
como a existência de mandato por tempo certo, impos-
sibilitando sua demissão ad nutum, garantindo-lhe a 
imparcialidade necessária para o pleno exercício da au-
tonomia administrativa da Instituição, sem possibilidade 
de ingerências externas. [ADI 5.700, rel. min. Alexandre 
de Moraes, j. 23-8-2019, P, DJE de 9-9-2019.]
45 
Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, 
a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e jul-
gar, originariamente, exceto:
(A) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo municipal.
(B) nas infrações penais comuns, o Presidente da Repú-
blica, o Vice-Presidente, os membros do Congresso 
Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-
-Geral da República.
(C) o mandado de segurança e o habeas data contra atos 
do Presidente da República, das Mesas da Câmara 
dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de 
Contas da União, do Procurador-Geral da República e 
do próprio Supremo Tribunal Federal.
(D) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo inter-
nacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o 
Território.
(E) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, 
a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, 
inclusive as respectivas entidades da administração 
indireta.
http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=544157&codigoClasse=539&numero=472489&siglaRecurso=AgR&classe=RE
http://redir.stf.jus.br/paginador/paginador.jsp?docTP=AC&docID=617323
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=754686795
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=752208101
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=754822106
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=750738491
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
Letra a.
Assunto abordado: Poder Judiciário.
Lei municipal no STF será por ADPF.
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, pre-
cipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou 
ato normativo federal ou estadual e a ação declara-
tória de constitucionalidade de lei ou ato normativo 
federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
n. 3, de 1993)
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da Re-
pública, o Vice-Presidente, os membros do Congresso 
Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Ge-
ral da República;
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das 
pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado 
de segurança e o habeas data contra atos do Presi-
dente da República, das Mesas da Câmara dos Depu-
tados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da 
União, do Procurador-Geral da República e do próprio 
Supremo Tribunal Federal;
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo in-
ternacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou 
o Território;
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, 
a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, 
inclusive as respectivas entidades da administração 
indireta;
Direito Administrativo
Raphael Spyere
46 
Acerca da definição e do regime jurídico dos bens públi-
cos, julgue as afirmativas a seguir.
I – Autarquias, enquanto pessoas jurídicas de direito 
público, possuem bens públicos.
II – A proibição da penhora de bens que pertençam à 
fazenda pública se estende às sociedades de econo-
mia mista que prestem serviços públicos próprios 
do estado, em regime não concorrencial e sem pro-
pósitos lucrativos.
III – Bens públicos dominicais são inalienáveis enquanto 
mantiverem essa condição.
Assinale a alternativa correta.
(A) As afirmativas I e II estão corretas.
(B) As afirmativas II e III estão corretas.
(C) Apenas a afirmativa I está correta.
(D) Apenas a afirmativa II está correta.
(E) Apenas a afirmativa III está correta.
Letra a.
Assunto abordado: Bens públicos.
A questão trata do conceito de bens públicos e do regi-
me jurídico especial que recebem previsto no CC/2002, 
arts. 98 a 103.
I. Certa. Exatamente como disposto no código civil, art. 
41 c/c art. 98. Nos termos do art. 41, III:
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público 
interno:
(…)
IV – as autarquias, inclusive as associações públicas.
Entendem-se como bens públicos todos aqueles que 
pertençam a pessoas jurídicas de direito público, como 
é o caso das autarquias. É assim que dispõe o art. 98 
do CC/2002:
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional 
pertencentes às pessoas jurídicas de direito público 
interno; todos os outros são particulares, seja qual for 
a pessoa a que pertencerem.
II. Certa. Para entendermos o teor dessa questão é ne-
cessário enfrentar certos conceitos.
O primeiro deles é o de fazenda pública. Fazenda pública 
representa o conjunto de entidades de direito público 
que integram a administração. As entidades federadas 
e as autarquias se enquadram nesse conceito. Segundo 
estudado no art. 98 do CC/2002 (exposto nos comentá-
rios da assertiva anterior), seus bens são públicos.
Adiante com as explicações, os bens públicos, quanto ao 
uso, podem ser qualificados como especiais, comuns e 
dominicais. Seus conceitos podem ser extraídos do art. 
99 do CC/2002:
a) Especiais: são assim entendidos porque são destina-
dos a propósito específico de interesse público, como 
é o caso de edifícios em que estão sediados órgãos e 
autarquias.
b) Comuns: são os de uso comum do povo, tais como 
rios e estradas.
c) Dominicais: são os que constituem o patrimônio das 
pessoas jurídicas de direito público (fazenda pública), 
como objeto de direito pessoal ou real. Esses bens não 
se acham atrelados a fins de interesse público, como os 
especiais e os comuns.
Agora, preste atenção. Segundo o art. 100 do CC/2002, 
enquanto os bens públicos conservarem a qualificação 
de especial ou comum, não poderão ser alienados. E o 
CPC, art. 833, inciso I, institui que os bens inalienáveis 
são impenhoráveis. Portanto, pela combinação desses 
dispositivos, os bens da fazenda pública são impenho-
ráveis. Observe:
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e osde uso especial são inalienáveis, enquanto conserva-
rem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art1
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
Art. 833. São impenhoráveis:
I – os bens inalienáveis e os declarados, por ato volun-
tário, não sujeitos à execução.
Então podemos afirmar sem erro que, como pessoas 
jurídicas de direito privado, as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista têm bens privados que, 
devido a essa natureza, podem ser alienados e, por con-
seguinte, penhorados. Essa é a regra.
Contudo, o STF (ADPF 844/PB, Rel. Ministro Edson Fa-
chin, Julgamento em 22/08/2022) consagra a regra da 
impenhorabilidade a tais entidades, desde que atendi-
das certas condições. Com efeito, para gozarem da pro-
teção contra penhora, as empresas públicas e socieda-
des de economia mista devem apresentar as seguintes 
condições:
• serem delegatárias de serviço público próprio do Es-
tado (ex: serviço postal)
• sem intuito de lucro;
• sem caráter concorrencial.
A jurisprudência do STF, portanto, é no sentido de que 
tais entidades equiparam-se ao conceito de fazenda pú-
blica quanto ao gozo da prerrogativa de impenhorabili-
dade de bens. Nesse sentido, segundo o Excelso Pretório:
A jurisprudência do STF é no sentido de que empre-
sa pública que atua na ordem econômica prestando 
serviços públicos próprios do Estado, sem intuito de 
lucratividade ou caráter concorrencial, equipara-se 
ao conceito de Fazenda Pública e demais entidades 
de direito público com assento no art. 100 da Consti-
tuição da República.
Por todo o explicado, a assertiva está correta (ufa!).
III. Errada. Ao contrário do que foi explicado, bens do-
minicais podem ser alienados desde que respeitadas as 
condições formais previstas na Lei Geral de Licitações e 
Contratos Administrativos. Nesse sentido é o art. 101 
do CC/2002:
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alie-
nados, observadas as exigências da lei.
47 
A agência de fiscalização de um estado, entidade autár-
quica responsável por executar as políticas de proteção 
da ordem urbanística do respectivo ente federativo, 
embargou a construção de um edifício. O ato cautelar 
se deveu ao fato de que a empreiteira responsável pela 
edificação, a empresa Construção Rápida, não detinha a 
devida licença para o exercício regular de direito, como 
recruta a lei. Irresignada, a empreiteira atravessou recur-
so administrativo 15 dias após sua intimação, pleiteando 
a anulação da medida sob argumento de que violou os 
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. O 
recurso não foi conhecido pela autarquia. Considerando 
que a administração do estado se sujeita aos ditames da 
Lei n. 9.784/1999 – Lei Geral de Processos Administrati-
vos Federais:
(A) o recurso demandado pela empreiteira é inepto, 
tendo em vista que os argumentos utilizados fun-
damentam o pedido de revogação do embargo à 
construção.
(B) o embargo à construção é ilegal, tendo em vista que 
não foi assegurado o prazo de 10 dias para manifes-
tação prévia da empresa como corolário do princípio 
da ampla defesa.
(C) a autarquia procedeu corretamente ao não conhecer 
do recurso, dada a sua intempestividade.
(D) os princípios da razoabilidade e da proporcionalida-
de não são argumentos por si só para a anulação do 
ato de polícia.
(E) a empresa somente poderá ajuizar ação judicial con-
tra o embargo à obra após o exaurimento da via ad-
ministrativa.
Letra c.
Assunto abordado: Lei n. 9.784/1999 – Processos admi-
nistrativos.
(A) Errada. Diferentemente do que foi afirmado, os ar-
gumentos apontados pela empreiteira fundamentam a 
anulação do embargo, e não a revogação, como afirma-
do na questão. Não há inépcia.
A revogação tem como fundamento a oportunidade e a 
conveniência do interesse público. Todo o explicado tem 
como fundamento a autotutela, princípio implícito no 
art. 53 da Lei n. 9.784/1999:
Art. 53. A administração deve anular seus próprios 
atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode 
revogá-los por motivo de conveniência ou oportuni-
dade, respeitados os direitos adquiridos.
Esse princípio é igualmente implícito nas Súmulas n. 346 
e 473 do STF, pelas quais:
Súmula n. 346: A administração pública pode declarar 
a nulidade dos seus próprios atos.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
Súmula n. 473: A administração pode anular seus pró-
prios atos, quando eivados de vícios que os tornam 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou re-
vogá-los, por motivo de conveniência ou oportunida-
de, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, 
em todos os casos, a apreciação judicial.
Em suma: anulam-se atos ilícitos e revogam-se os atos 
por oportunidade e conveniência.
(B) Errada. O embargo à construção não é ilegal, como 
apontado. Tem como fundamento o art. 45 da Lei n. 
9.784/1999, que estabelece que:
Art. 45. Em caso de risco iminente, a administração 
pública poderá motivadamente adotar providências 
acauteladoras sem a prévia manifestação do inte-
ressado.
Assim, o embargo é legal posto que está amparado nes-
se dispositivo que permite medidas acauteladoras dian-
te de risco iminente com diferimento da ampla defesa.
(C) Certa. De fato, o prazo para interposição do recurso 
é de 10 dias, contados da intimação da decisão. A em-
presa vazou o recurso 15 dias após ter sido intimada do 
embargo. Portanto, o recurso não deve ser conhecido 
pela administração dada a sua intempestividade. Nesse 
sentido é o art. 63, inciso I:
Art. 63. O recurso não será conhecido quando in-
terposto:
I – fora do prazo.
(D) Errada. Diferentemente do que foi afirmado, a viola-
ção de princípios jurídicos é argumento suficiente para 
a anulação de atos praticados pela administração. Não 
há a necessidade de ter havido violação da lei para que 
a anulação se opere. A agressão a princípio já é causa 
suficiente para se obter a declaração de nulidade de um 
ato administrativo.
(E) Errada. Segundo o princípio da inafastabilidade da 
jurisdição, a ação judicial poderá ser ajuizada antes de 
um processo administrativo, ou no curso dele, ou ainda, 
após seu trânsito em julgado (exaurimento da via admi-
nistrativa). O referido princípio está implícito no inciso 
XXXV do art. 5º da CF/1988:
Art. 5º.
(…)
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judi-
ciário lesão ou ameaça a direito.
Diante disso, segundo o princípio da inafastabilidade da 
jurisdição, a lesão ou a ameaça de lesão a direito não 
escapa de apreciação judicial.
48 
Provas inequívocas demonstram que as licitações reali-
zadas por um tribunal federal foram sistematicamente 
alvo de fraudes. Diante da gravidade dos atos lesivos à 
administração brasileira, o Ministério Público Federal 
ajuizou ação para buscar a responsabilização judicial das 
autoridades e das pessoas jurídicas envolvidas. Acerca 
do aludido tema, à luz do disposto na Lei n. 12.846/2013, 
é correto afirmar que:
(A) não caberá acordo de leniência no referido caso con-
creto na medida em que a gravidade dos ilícitos afas-
ta a aplicação desse benefício.
(B) caberá acordo de leniência no referido caso concre-
to, bastando que a pessoa jurídica seja a primeira a 
se manifestar sobre seu interesse em cooperar para 
a apuração.
(C) a proibição de receber incentivos ou empréstimos de 
órgãos e de instituições financeiras públicas não tem 
prazo mínimo.
(D) quando a multa ultrapassar 10% do faturamento 
bruto do último exercício, sua aplicação dependerá 
de decisão judicial transitada em julgado.
(E) será determinada a dissolução compulsória das em-
presas constituídas para ocultar ou dissimular inte-
resses ilícitos ou a identidade dos beneficiários dos 
atos praticados.
Letra e.
Assunto abordado:Lei n. 12.846/2013 – Lei An-
ticorrupção.
(A) Errada. A gravidade do ilícito praticado contra a ad-
ministração nacional ou estrangeira não é argumento 
para que se deixe de celebrar acordo de leniência, di-
ferentemente do que foi afirmado na questão. O art. 16 
estabelece os seguintes requisitos para a celebração do 
acordo de leniência:
Art. 16.
(…)
§ 1º O acordo de que trata o caput somente poderá 
ser celebrado se preenchidos, cumulativamente, os 
seguintes requisitos:
I – a pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar 
sobre seu interesse em cooperar para a apuração do 
ato ilícito;
II – a pessoa jurídica cesse completamente seu envol-
vimento na infração investigada a partir da data de 
propositura do acordo;
III – a pessoa jurídica admita sua participação no ilíci-
to e coopere plena e permanentemente com as inves-
tigações e o processo administrativo, comparecendo, 
sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os 
atos processuais, até seu encerramento.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
(B) Errada. Ao contrário do que foi afirmado, não basta 
que a pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar so-
bre o interesse em cooperar para a apuração do ilícito. 
Deverão ser atendidas, cumulativamente, as seguintes 
condições (art. 16).
Art. 16.
(…)
§ 1º O acordo de que trata o caput somente poderá 
ser celebrado se preenchidos, cumulativamente, os 
seguintes requisitos:
I – a pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar 
sobre seu interesse em cooperar para a apuração do 
ato ilícito;
II – a pessoa jurídica cesse completamente seu envol-
vimento na infração investigada a partir da data de 
propositura do acordo;
III – a pessoa jurídica admita sua participação no ilíci-
to e coopere plena e permanentemente com as inves-
tigações e o processo administrativo, comparecendo, 
sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os 
atos processuais, até seu encerramento.
(C) Errada. Há, sim, prazo mínimo. Com efeito, ao contrá-
rio do que foi asseverado, a lei estabelece o prazo míni-
mo de 1 ano, consoante a redação do inciso IV do art. 19:
Art. 19. Em razão da prática de atos previstos no art. 
5º desta Lei, a União, os estados, o Distrito Federal e 
os municípios, por meio das respectivas Advocacias 
Públicas ou órgãos de representação judicial, ou equi-
valentes, e o Ministério Público, poderão ajuizar ação 
com vistas à aplicação das seguintes sanções às pes-
soas jurídicas infratoras:
(…)
IV – proibição de receber incentivos, subsídios, sub-
venções, doações ou empréstimos de órgãos ou en-
tidades públicas e de instituições financeiras públicas 
ou controladas pelo poder público, pelo prazo míni-
mo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos.
(D) Errada. Não há a necessidade de decisão judicial 
transitada em julgado para a aplicação da multa. Nesse 
sentido é o teor do inciso I do art. 6º:
Art. 6º Na esfera administrativa, serão aplicadas às 
pessoas jurídicas consideradas responsáveis pelos 
atos lesivos previstos nesta Lei as seguintes sanções:
I – multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 
20% (vinte por cento) do faturamento bruto do últi-
mo exercício anterior ao da instauração do processo 
administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca 
será inferior à vantagem auferida, quando for possí-
vel sua estimação.
(…)
(E) Certa. Exatamente como afirmado, de acordo com o 
inciso II do § 1º do art. 19:
Art. 19.
(…)
§ 1º A dissolução compulsória da pessoa jurídica será 
determinada quando comprovado:
(…)
II – ter sido constituída para ocultar ou dissimular in-
teresses ilícitos ou a identidade dos beneficiários dos 
atos praticados.
49 
Letícia, estudante de direito, é estagiária em um tribu-
nal federal. Interessada em conhecer mais sobre o tema 
de atos administrativos, Letícia fez um levantamento 
dos argumentos apresentados por três postulantes em 
ações ajuizadas contra a Fazenda Pública Federal. Em um 
dos casos, John alegava que o órgão competente deixou 
de motivar o indeferimento de um benefício cuja con-
cessão era discricionária. Noutro caso, Stuart alegava 
que a sua remoção teve motivação política e tinha por 
objeto puni-lo por divergência de opiniões. Ainda, em 
um terceiro caso, Mike alegava que o indeferimento de 
uma autorização para instalação de cerca elétrica em 
sua residência violava direito líquido e certo. Diante des-
ses casos e considerando exclusivamente os argumentos 
apresentados, Letícia concluiu que os argumentos apre-
sentados por:
(A) Stuart levam a crer que houve abuso de poder por 
excesso e que John deve ter seu pleito julgado im-
procedente já que atos discricionários não precisam 
ser motivados.
(B) John levam a crer que o ato administrativo padece de 
vício na forma e que Mike não goza de direito líquido 
e certo de obter a autorização, por se tratar de con-
sentimento de polícia discricionário.
(C) John levam a crer que o ato administrativo padece de 
vício no motivo e que o ato impugnado por Mike não 
pode ser objeto de apreciação pelo Poder Judiciário 
por se tratar de ato discricionário.
(D) Stuart levam a crer que houve abuso de poder por 
desvio e que John deve ter seu pleito julgado impro-
cedente já que atos discricionários não precisam ser 
motivados.
(E) Stuart levam a crer que houve desvio de finalidade e 
que Mike deve ter seu pleito judicial atendido, já que 
uma vez atendidas as exigências legais, terá direito 
de obter o consentimento, apesar de ser um ato dis-
cricionário.
Letra b.
Assunto abordado: Elementos e controle dos atos ad-
ministrativos.
A questão tem por objeto a análise dos vícios nos ele-
mentos dos atos administrativos e o respectivo controle 
judicial a que tais atos estarão sujeitos.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
Vamos simplificar. Os argumentos formulados por:
• John: reproduzem uma situação de vício na forma do ato administrativo, porque quando a lei exige a sua motivação, 
o descumprimento dessa exigência gera a nulidade do ato. Atos administrativos que apresentem esse vício são nulos e 
estão sujeitos a controle judicial, com a respectiva anulação.
• Stuart: reproduzem uma situação de abuso de poder por desvio de finalidade (sinônimo de desvio de poder). Atos 
com esse vício são nulos e estão sujeitos a controle judicial para efeitos de anulação.
• Mike: não estão em conformidade com o regime jurídico administrativo porque a concessão de autorização é discri-
cionária, cabendo à administração avaliar a oportunidade e a conveniência do consentimento. Nesse sentido, Mike não 
tem direito líquido e certo de obter a autorização, como por ele alegado na ação judicial. Os argumentos apresentados 
não são causa de controle judicial, por aplicação do princípio da separação dos poderes (ao Judiciário é vedado se imis-
cuir na apreciação de oportunidade e conveniência de atos discricionários praticados pela administração). Consentimen-
tos de polícia na forma de autorização, como o retratado na questão, são discricionários e somente geram expectativa 
de direito em favor do interessado.
Diante do que foi explicado até aqui, a única resposta certa está na alternativa B. Passemos à análise de cada alternativa.
a) Errada. Os argumentos de Stuart se correlacionam com abuso de poder na modalidade de desvio de poder (e não na 
modalidade de excesso de poder). Para não errar mais, se liga neste esquema:
Para além disso, existe outro erro na questão quando se afirma que atos discricionários não precisam ser motivados. 
Atos administrativos que neguem pedidos devem ser necessariamente motivados como condição de recorribilidade, 
independentemente de serem vinculados ou discricionários. A falta de motivação desses atos causa a nulidade e por isso 
podem ser apreciados judicialmente e serem anulados.
(B) Certa. De fato, o ato impugnado por John aparenta ter vício na forma (falta de motivação quando exigidaem lei) e 
Mike não tem direito líquido e certo de obter a autorização, segundo tudo que já foi explicado.
(C) Errada. O ato administrativo impugnado judicialmente por John não padece de vício no motivo, mas sim na forma, 
segundo o que já foi explicado.
Ainda há outro erro na questão: afirmar que atos discricionários não podem ser apreciados judicialmente. Com efeito, 
não importa se o ato administrativo é vinculado ou discricionário porque em qualquer um deles a presença de um vício 
em qualquer de seus elementos é causa suficiente para intervenção judicial.
(D) Errada. De fato, o ato impugnado por Stuart tem vício de desvio de poder, consoante explicado nos comentários 
opostos na alternativa A. Todavia, segundo o que também já foi explicado nos comentários da alternativa A, indepen-
dentemente de o ato administrativo ser discricionário ou vinculado, quando tal ato denega direitos ou liberdades, deve 
ser motivado. A falta de motivação desses atos causa a nulidade do ato por vício na forma e, por essa razão, pode ser 
apreciado judicialmente e ser anulado.
(E) Errada. O erro da alternativa reside em afirmar que Mike tem direito de receber a autorização para a instalação 
de cercas elétricas. Por se tratar de ato discricionário, o consentimento depende de oportunidade e conveniência do 
interesse público, o que gera expectativa de direito à Mike. Noutras palavras: a autorização poderá ser deferida ou 
indeferida conforme a oportunidade e a conveniência do interesse público, não constituindo direito de obtenção em 
favor de Mike.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
50 
Analise as assertivas a seguir.
I – Uma autarquia federal deixou de pagar a empresa 
contratada.
II – Determinada fundação pública estadual suspendeu 
a execução contratual.
III – Certa empresa pública municipal alterou unilateral-
mente um contrato.
Considerando exclusivamente as disposições contidas 
na Lei n. 14.133/2021, é correto afirmar que o caso 
concreto da:
(A) autarquia permite a extinção unilateral do contrato 
administrativo.
(B) autarquia permite a extinção consensual do contra-
to administrativo somente se forem ultrapassados 3 
meses sem pagamento, contados da liquidação.
(C) fundação pública permite a extinção por acordo en-
tre as partes ou mediante juízo arbitral, desde que 
tenham sido ultrapassados 2 meses de suspensão do 
contrato.
(D) fundação pública permite a extinção contratual por 
conciliação, se ultrapassados 3 meses de suspensão 
e a empresa pública não tem a prerrogativa de alte-
rar as cláusulas contratuais unilateralmente.
(E) fundação pública permite a extinção por acordo en-
tre as partes, ainda que se esteja diante de calami-
dade, e a empresa pública não tem a prerrogativa de 
alteração unilateral das cláusulas contratuais.
Letra d.
Assunto abordado: Lei n. 14.133/2021 – Contratos ad-
ministrativos.
(A) Errada. Diferentemente do que foi afirmado, a ad-
ministração não poderá extinguir o contrato unilate-
ralmente quando o descumprimento decorrer de sua 
própria conduta (no caso da questão, deixar de pagar o 
contratado). Segundo a Lei n. 14.133/2021:
Art. 138 A extinção do contrato poderá ser:
I – determinada por ato unilateral e escrito da admi-
nistração, exceto no caso de descumprimento decor-
rente de sua própria conduta.
(B) Errada. A possibilidade de extinção consensual do 
contrato será possível após o decurso de 2 meses (não 
3 meses) sem pagamento, contado da emissão de nota 
fiscal (e não da liquidação, como alegado). Segundo o 
art. 137, § 2º:
Art. 137. Constituirão motivos para extinção do con-
trato, a qual deverá ser formalmente motivada nos 
autos do processo, assegurados o contraditório e a 
ampla defesa, as seguintes situações:
(…)
§ 2º O contratado terá direito à extinção do contrato 
nas seguintes hipóteses:
(…)
IV – atraso superior a 2 (dois) meses, contado da 
emissão da nota fiscal, dos pagamentos ou de par-
celas de pagamentos devidos pela administração por 
despesas de obras, serviços ou fornecimentos.
(C) Errada. O erro está no prazo. Se ultrapassados 3 me-
ses consecutivos de suspensão (e não 2 meses, como 
afirmado), a extinção do contrato será possível.
Art. 137. Constituirão motivos para extinção do con-
trato, a qual deverá ser formalmente motivada nos 
autos do processo, assegurados o contraditório e a 
ampla defesa, as seguintes situações:
(…)
§ 2º O contratado terá direito à extinção do contrato 
nas seguintes hipóteses:
(…)
II – suspensão de execução do contrato, por ordem 
escrita da administração, por prazo superior a 3 
(três) meses;
III – repetidas suspensões que totalizem 90 (noventa) 
dias úteis, independentemente do pagamento obri-
gatório de indenização pelas sucessivas e contratual-
mente imprevistas desmobilizações e mobilizações e 
outras previstas.
(D) Certa. O prazo de suspensão contratual que pode dar 
causa a extinção do contrato está certo (3 meses de sus-
pensão). Para além disso, de fato, empresas públicas não 
têm a prerrogativa de alterar as cláusulas de contratos 
unilateralmente porque, ressalvadas as normas penais, 
não se sujeitam à Lei n. 14.133/2021, mas sim à Lei n. 
13.303/2016 – Lei das Estatais. Segundo o § 1º do art. 1º 
da Lei n. 14.133/2021:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação 
e contratação para as administrações públicas dire-
tas, autárquicas e fundacionais da União, dos estados, 
do Distrito Federal e dos municípios, e abrange:
(…)
§ 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas 
públicas, as sociedades de economia mista e as suas 
subsidiárias, regidas pela Lei n. 13.303, de 30 de junho 
de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.
(E) Errada. O erro da questão reside na primeira parte da 
questão. Deveras, o contrato administrativo que houver 
tido a execução suspensa por ato unilateral da adminis-
tração (no caso, da fundação pública) não poderá ser 
extinto em caso de calamidade, mesmo que a suspen-
são já tenha passado de 3 meses. Nos termos do art. 
137, § 3º, I:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13303.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13303.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art178
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
Art. 137. Constituirão motivos para extinção do con-
trato, a qual deverá ser formalmente motivada nos 
autos do processo, assegurados o contraditório e a 
ampla defesa, as seguintes situações:
(…)
§ 3º As hipóteses de extinção a que se referem os 
incisos II, III e IV do § 2º deste artigo observarão as 
seguintes disposições:
I – não serão admitidas em caso de calamidade pú-
blica, de grave perturbação da ordem interna ou de 
guerra, bem como quando decorrerem de ato ou fato 
que o contratado tenha praticado, do qual tenha par-
ticipado ou para o qual tenha contribuído.
Direito Civil
Carlos Elias
51 
Sobre a desconsideração da personalidade jurídica, é 
correto o que se afirma em:
(A) a mera existência de grupo econômico não autoriza a 
desconsideração da personalidade jurídica, caso não 
estejam presentes os demais requisitos previstos no 
Código Civil.
(B) cumprimento repetitivo pela sociedade de obriga-
ções do sócio ou do administrador é considerado 
desvio de finalidade, para fins da desconsideração 
da personalidade jurídica.
(C) o simples propósito de lesar credores é juridicamen-
te irrelevante para fins de desconsideração da perso-
nalidade jurídica.
(D) a alteração da finalidade original da atividade econô-
mica da pessoa jurídica constitui desvio de finalida-
de, e é apto a ensejar a desconsideração da persona-
lidade jurídica.
(E) a desconsideração da personalidade jurídica afetará 
o patrimônio dos sócios, ainda que eles não partici-
pem da gestão da pessoa jurídica.
Letra a.
Assunto abordado: Pessoas jurídicas – Desconsideração 
da personalidadejurídica.
(A) Certa. É o que dispõe o § 4º do art. 50 do CC:
§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a 
presença dos requisitos de que trata o caput deste ar-
tigo não autoriza a desconsideração da personalidade 
da pessoa jurídica.
(B) Errada. Trata-se de confusão patrimonial, nos termos 
do art. 50, § 2º, I, do CC:
§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência 
de separação de fato entre os patrimônios, caracteri-
zada por:
I – cumprimento repetitivo pela sociedade de obriga-
ções do sócio ou do administrador ou vice-versa;
(C) Errada. O propósito de lesar credores é considerado 
desvio de finalidade, e enseja a desconsideração da per-
sonalidade jurídica, nos termos do § 1º do art. 50 do CC:
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de 
finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o pro-
pósito de lesar credores e para a prática de atos ilíci-
tos de qualquer natureza.
(D) Errada. Contraria o § 5º do art. 50 do CC:
§ 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expan-
são ou a alteração da finalidade original da atividade 
econômica específica da pessoa jurídica.
(E) Errada. Contraria a jurisprudência do STJ:
A desconsideração da personalidade jurídica, em re-
gra, deve atingir somente os sócios administradores 
ou que comprovadamente contribuíram para a prá-
tica dos atos caracterizadores do abuso da persona-
lidade jurídica. (REsp. 1.861.306/SP, Rel. Min. Ricar-
do Villas Bôas Cueva, julgamento: 02/02/2021, DJe: 
08/02/2021).
52 
Gabriela estava em uma feira de sua paróquia quando 
avistou um lindo faqueiro dourado. Pensando tratar-se 
de uma relíquia folheada a ouro, ofereceu R$ 5.000 pelo 
conjunto. Com 3 meses de uso, percebeu que a cor dou-
rada estava desbotando à medida em que as peças eram 
lavadas, momento em que concluiu ter se enganado 
quanto ao fato de o faqueiro ser folheado a ouro. Sobre 
o fato, é correto afirmar:
(A) Gabriela incorreu em lesão, haja vista a sua inexperi-
ência com objetos de ouro e utensílios domésticos.
(B) Gabriela incorreu em erro, razão pela qual o negócio 
jurídico é nulo de pleno direito.
(C) Gabriela incorreu em erro, razão pela qual poderá 
pleitear a anulação do negócio jurídico, no prazo de 
4 anos, contados do dia em que este se realizou.
(D) Gabriela incorreu em erro, razão pela qual poderá 
pleitear a anulação do negócio jurídico, no prazo de 
4 anos, contados do dia em que perceber o erro, por 
aplicação da teoria da actio nata.
(E) Caso Gabriela tivesse transmitido sua vontade de 
adquirir o faqueiro por meios interpostos, o negócio 
jurídico não poderia ser anulado.
Letra c.
Assunto abordado: Defeitos do negócio jurídico.
Erro é um vício na manifestação de vontade de uma das 
partes, não induzido pela outra, e que poderia ser per-
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cebido por pessoa de diligência normal. Está previsto no 
art. 138, CC:
Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando 
as declarações de vontade emanarem de erro subs-
tancial que poderia ser percebido por pessoa de dili-
gência normal, em face das circunstâncias do negócio.
O erro torna o negócio jurídico anulável. A parte que in-
correu em erro deverá pleitear a anulação do negócio 
jurídico no prazo decadencial de 4 anos, contados da sua 
celebração, o qual está previsto no art. 178, II, CC:
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para 
pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
II – no de erro, dolo, fraude contra credores, estado 
de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negó-
cio jurídico;
53 
Carlos e Marcelo estipularam obrigação na qual Marce-
lo se comprometia a entregar a Carlos, na data do ven-
cimento, um relógio da marca Rolex ou um relógio da 
marca Cartier. Acordaram ainda que a escolha caberia 
a Marcelo. Ocorre que, 3 dias antes do vencimento do 
contrato, Marcelo, por descuido, deixa cair o relógio da 
marca Rolex. A queda foi tão feia que o relógio ficou to-
talmente inutilizável. Dois dias após o vencimento da 
obrigação, estando Marcelo em mora, a sua casa sofreu 
um assalto à mão armada, no qual o relógio da marca 
Cartier foi roubado e nunca mais encontrado. Nesse 
caso, é correto afirmar:
(A) caso as partes não tivessem acordado que a escolha 
da prestação alternativa caberia ao devedor, seria 
aplicada a regra geral do Código Civil, que prevê que 
a escolha seja feita pelo credor.
(B) havendo o perecimento do relógio Rolex, a obrigação 
foi totalmente resolvida, restando ao credor o direito 
de exigir perdas e danos.
(C) Marcelo será obrigado a pagar a Carlos o valor do 
relógio Cartier, acrescido de perdas e danos.
(D) caso a escolha da prestação coubesse a Carlos, tendo 
o relógio Rolex perecido primeiro, ele seria obrigado 
a aceitar o valor do relógio Cartier, acrescido de per-
das e danos.
(E) como não houve culpa de Marcelo quanto ao rou-
bo do relógio Cartier, resolvida está a obrigação, não 
sendo passível de indenização por perdas e danos.
Letra c.
Assunto abordado: Obrigações alternativas.
Trata-se de obrigação alternativa.
(A) Errada. A escolha cabe, em regra, ao devedor. É o que 
dispõe o art. 252, caput, CC:
Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe 
ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
(B) Errada. Contraria o disposto no art. 253, CC:
Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser 
objeto de obrigação ou se tornada inexequível, sub-
sistirá o débito quanto à outra.
(C) Certa. É o art. 254, CC:
Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder 
cumprir nenhuma das prestações, não competindo 
ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar 
o valor da que por último se impossibilitou, mais as 
perdas e danos que o caso determinar.
(D) Errada. O credor pode exigir a prestação subsistente 
ou o valor da outra. É o que dispõe o art. 255, CC:
Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma 
das prestações tornar-se impossível por culpa do de-
vedor, o credor terá direito de exigir a prestação sub-
sistente ou o valor da outra, com perdas e danos; se, 
por culpa do devedor, ambas as prestações se torna-
rem inexequíveis, poderá o credor reclamar o valor de 
qualquer das duas, além da indenização por perdas 
e danos.
(E) Errada. Tendo em vista que Marcelo estava em mora, 
aplica-se o art. 399, CC:
Art. 399. O devedor em mora responde pela impos-
sibilidade da prestação, embora essa impossibilidade 
resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes 
ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção 
de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a 
obrigação fosse oportunamente desempenhada.
54 
Quanto à solidariedade ativa, é incorreto o que se 
dispõe em:
(A) cada um dos credores solidários tem direito a exigir 
do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
(B) o pagamento feito a um dos credores solidários ex-
tingue a dívida até o montante do que foi pago.
(C) caso o devedor possua exceções pessoais relativas a 
um dos credores solidários, estas se estenderam aos 
demais cocredores solidários.
(D) enquanto alguns dos credores solidários não deman-
darem o devedor comum, a qualquer daqueles po-
derá este pagar.
(E) o julgamento contrário a um dos credores solidários 
não atinge os demais, mas o julgamento favorável 
aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal 
que o devedor tenha direito de invocar em relação a 
qualquer deles.
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Letra c.
Assunto abordado: Obrigações solidárias.
(A) Certa. É o que dispõe o art. 267, CC:
Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito 
a exigir do devedor o cumprimento da prestação por 
inteiro.
(B) Certa. É o que dispõe o art. 269, CC:
Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidá-
rios extingue a dívida até o montante do que foi pago.
(C) Errada. Contraria o disposto no art. 273, CC:
Art. 273. A um dos credores solidáriosnão pode o 
devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos 
outros.
(D) Certa. É o que dispõe o art. 268, CC:
Art. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não 
demandarem o devedor comum, a qualquer daque-
les poderá este pagar.
(E) Certa. É o que dispõe o art. 274, CC:
Art. 274. O julgamento contrário a um dos credores 
solidários não atinge os demais, mas o julgamento 
favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção 
pessoal que o devedor tenha direito de invocar em 
relação a qualquer deles.
55 
Sobre os contratos em geral, é correto afirmar:
(A) nas relações contratuais privadas prevalece o enten-
dimento de que o poder judiciário deve, sempre que 
possível, intervir em questões contratuais, de modo 
a torná-las mais justas para as partes envolvidas.
(B) as partes não podem estabelecer critérios para a in-
terpretação das cláusulas contratuais, devendo se-
guir estritamente as regras do Código Civil, apenas.
(C) durante a execução do contrato, as partes são obri-
gadas a agir de acordo com os parâmetros da boa-fé, 
não tendo relevância jurídica o comportamento que 
adotarão após o fim do contrato.
(D) é lícito às partes estipularem contratos atípicos, des-
de que observadas as normas gerais fixadas no Códi-
go Civil.
(E) questões relativas à direito sucessório podem ser 
objeto de contrato, mesmo que o autor da herança 
ainda esteja vivo.
Letra d.
Assunto abordado: Contratos – Contratos em geral.
(A) Errada. Contraria o disposto no art. 421, parágrafo 
único, CC:
Parágrafo único. Nas relações contratuais privadas, 
prevalecerão o princípio da intervenção mínima e a 
excepcionalidade da revisão contratual.
(B) Errada. Contraria o art. 421-A, I, CC:
I – as partes negociantes poderão estabelecer parâ-
metros objetivos para a interpretação das cláusulas 
negociais e de seus pressupostos de revisão ou de 
resolução.
(C) Errada. A boa-fé deve ser guardada pelos contratan-
tes tanto na execução do contrato quanto na sua conclu-
são. É o que dispõe o art. 422, CC:
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, 
assim na conclusão do contrato, como em sua execu-
ção, os princípios de probidade e boa-fé.
(D) Certa. É o que dispõe o art. 425, CC:
Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, 
observadas as normas gerais fixadas neste Código.
(E) Errada. Trata-se de pacto corvina, que é vedado pelo 
CC. É o que dispõe o art. 426, CC:
Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança 
de pessoa viva.
Direito Processual Civil
Marcelo Macintyre
56 
Com relação aos sujeitos processuais, assinale a op-
ção correta.
(A) À luz do que estabelece o Código de Processo Civil 
sobre a capacidade processual, a sociedade ou asso-
ciação sem personalidade jurídica poderá opor a irre-
gularidade de sua constituição quando demandada.
(B) Em relação à participação dos sujeitos nos processos 
e aos prazos dos atos processuais, a citação é o ato 
pelo qual se dá ciência a alguém de ato ou termo do 
processo.
(C) A representação e a assistência são formas de inte-
gração da capacidade processual, que só ocorre em 
relação a pessoas físicas, jamais em relação a pesso-
as jurídicas.
(D) Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer 
suas funções, no processo em que seja amigo íntimo 
ou inimigo de qualquer das partes ou de seus ad-
vogados.
(E) Os atos das partes consistentes em declarações uni-
laterais ou bilaterais de vontade somente produzem 
a constituição, a modificação ou a extinção de direi-
tos processuais se ratificados por seus advogados no 
prazo de cinco dias.
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Letra c.
Assunto abordado: Sujeitos processuais.
(A) Errada.
Art. 75, § 2º A sociedade ou associação sem persona-
lidade jurídica não poderá opor a irregularidade de 
sua constituição quando demandada.
(B) Errada.
CPC, Art. 269. Intimação é o ato pelo qual se dá ciên-
cia a alguém dos atos e dos termos do processo.
(C) Certa. A representação e a assistência, de fato, são 
formas de integração da capacidade processual, sen-
do a representação adequada para integrar a vontade 
dos absolutamente incapazes (os menores de dezesseis 
anos) e a assistência adequada para acompanhar os atos 
praticados pelos relativamente incapazes (os maiores de 
dezesseis e menores de dezoito anos; ébrios habituais e 
viciados em tóxicos; aqueles que por causa transitória 
ou permanente não puderem exprimir suas vontades e 
os pródigos). Esses institutos relacionam-se à integração 
da capacidade das pessoas físicas, e não das jurídicas.
(D) Errada. Esta corresponde a uma hipótese de suspei-
ção, e não de impedimento do juiz, vejamos:
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I – amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou 
de seus advogados.
Importa lembrar que tanto as hipóteses de impedi-
mento, quanto de suspeição, correspondem a situa-
ções em que o juiz tem o dever de abster-se de jul-
gar. São situações de índole pessoal que o afastam da 
causa para preservar a imparcialidade do julgamento.
(E) Errada. Os atos das partes consistentes em decla-
rações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem 
imediatamente a constituição, modificação ou extin-
ção de direitos processuais, de acordo com o art. 200 
do CPC. Ou seja, não há que se falar em ratificação 
pelo advogado.
57 
Sobre os juizados especiais cíveis é correto afirmar:
(A) a sentença poderá ser ilíquida, cabendo realizar sua 
liquidação pelo procedimento simplificado previsto 
na lei especial. 
(B) nos juizados especiais cíveis, em razão de o processo 
seguir critérios de oralidade, economia processual e 
celeridade, é inaplicável o princípio do duplo grau de 
jurisdição.
(C) nos juizados especiais cíveis, as testemunhas deve-
rão comparecer sempre independentemente de inti-
mação à audiência de instrução e julgamento.
(D) nos juizados especiais cíveis, podem ser julgadas as 
causas cíveis de menor complexidade, entre elas as 
ações de despejo para uso próprio e as que não ex-
cedam a quarenta vezes o salário mínimo, inclusive 
as ações possessórias sobre bens imóveis, limitadas 
a esse valor.
(E) nos juizados especiais cíveis, o mandato ao advoga-
do poderá ser verbal em seus processos, inclusive 
quanto aos poderes especiais.
Letra d.
Assunto abordado: Juizados especiais cíveis.
(A) Errada.
Art. 38. A sentença mencionará os elementos de con-
vicção do Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes 
ocorridos em audiência, dispensado o relatório.
Parágrafo único. Não se admitirá sentença conde-
natória por quantia ilíquida, ainda que genérico o 
pedido.
(B) Errada. Apesar de os juizados especiais serem regi-
dos pelos princípios da oralidade, simplicidade, informa-
lidade, economia processual e celeridade, isso não ex-
clui a aplicação do princípio do duplo grau de jurisdição.
O erro comum é pensar que, por serem procedimentos 
simplificados, os juizados especiais não permitem uma 
segunda análise das decisões judiciais. Ocorre que há, 
sim, espaço para a revisão das decisões, embora de ma-
neira distinta da observada na justiça comum.
No âmbito dos juizados, a revisão das decisões se dá de 
forma horizontal, ou seja, por um colegiado de juízes do 
mesmo patamar hierárquico que proferiu a decisão ini-
cial. Isso difere da revisão vertical tradicional, em que 
um órgão superior reexamina a decisão.
Deve-se destacar que o duplo grau de jurisdição é um 
princípio fundamental para o estado de direito, garantin-
do que uma decisão possa ser revista através de recurso. 
No âmbito penal, esse princípio é tão relevante que está 
assegurado no Pacto de São José da Costa Rica.
(C) Errada. As testemunhas devem ser levadas pela par-
te que as arrolou, sem necessidade de intimação, mas 
podem ser intimadas se requerido.
(D) Certa. A afirmativa está em conformidade com o que 
dispõe o art. 3º, I, III e IV, da Lei n. 9.099/1995.
(E) Errada. Em sentido diverso, dispõe o art. 9º, § 3º, da 
Lei n. 9.099/1995, que "o mandato ao advogadopoderá 
ser verbal, salvo quanto aos poderes especiais".
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Acerca da ação civil pública, marque a alternativa correta.
(A) Em relação à ação civil pública, é correto afirmar que 
não admite litisconsórcio ativo.
(B) A ação civil pública pode ser proposta exclusivamen-
te pelo Ministério Público, não sendo admitida a par-
ticipação de outros legitimados para a propositura 
da ação, conforme Lei n. 7.347/1985.
(C) Ação civil pública pode ser intentada apenas contra 
pessoas públicas.
(D) Termo de ajustamento de conduta celebrado tendo 
como objeto direitos individuais homogêneos, pode-
rá ser executado pelos órgãos legitimados para pro-
positura de ação civil pública e indivíduos vítimas do 
evento danoso.
(E) O Ministério Público tem legitimidade para propor 
ação civil pública em defesa do patrimônio público, 
cabendo, nessa hipótese, ao poder público, a legi-
timidade para atuar como litisconsorte apenas no 
polo ativo da lide, já que não lhe é dado ir de encon-
tro ao interesse cuja defesa se almeja na ação.
Letra d.
Assunto abordado: Ação civil pública.
(A) Errada. Pode ser admitido litisconsórcio ativo facul-
tativo entre o Ministério Público Federal, o Ministério 
Público estadual e o Ministério Público do Trabalho em 
ação civil pública que vise tutelar pluralidade de direi-
tos que legitimem a referida atuação conjunta em juízo. 
(Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 18/9/2014.)
(B) Errada. Lei da ACP (Lei n. 7.347/1985):
Art. 5º Têm legitimidade para propor a ação principal 
e a ação cautelar: 
I – o Ministério Público; 
II – a Defensoria Pública;
III – a União, os estados, o Distrito Federal e os mu-
nicípios;
IV – a autarquia, empresa pública, fundação ou socie-
dade de economia mista;
V – a associação que, concomitantemente:
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos 
termos da lei civil;
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a pro-
teção ao patrimônio público e social, ao meio am-
biente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre 
concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos 
ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, his-
tórico, turístico e paisagístico.
Ou seja, além do MP, a defensoria, os entes da federação 
poderão propor ACP; diferentemente do inquérito civil 
púb., que deve ser instaurado necessariamente pelo MP.
(C) Errada. Na ação civil pública, o polo passivo é mais 
abrangente e permite que seja incluído como réu no 
processo qualquer pessoa física, jurídica ou ente da ad-
ministração pública que tenha causado danos aos direi-
tos da coletividade descritos na lei. (https://www.tjdft.
jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/
direito-facil/edicao-semanal/acao-popular-x-acao-ci-
vil-publica)
(D) Certa. A lei não prevê expressamente quem tem le-
gitimidade para executar o TAC. Essa questão sempre foi 
polêmica na doutrina e na jurisprudência.
Todavia, a interpretação mais recente e consentânea 
com a finalidade das normas protetivas do microssiste-
ma de demandas coletivas correlaciona a legitimidade 
para executar o termo de ajustamento de conduta à na-
tureza do direito tutelado. Isso significa que:
• se o TAC tratou sobre direitos difusos e coleti-
vos stricto sensu, os órgãos públicos são legitimados 
para executar o acordo;
• por outro lado, tratando-se de direitos individuais 
homogêneos, nada impede que os próprios lesados exe-
cutem o título extrajudicial individualmente.
Assim, há legitimidade dos indivíduos para executar indi-
vidualmente o termo de ajustamento de conduta firma-
do por ente público que verse sobre direitos individuais 
homogêneos.
Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2024/02/ha-legitimi-
dade-das-vitimas-para.html
(E) Errada. Art. 5º, § 2º, da Lei n. 7.347/1985:
Art. 5º (...)
§ 2 º Fica facultado ao Poder Público e as outras asso-
ciações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-
-se como litisconsortes de qualquer das partes.
Os legitimados para a ação civil pública podem se habi-
litar como litisconsortes não só no polo ativo, mas tam-
bém no polo passivo.
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/acao-popular-x-acao-civil-publica
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/acao-popular-x-acao-civil-publica
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/acao-popular-x-acao-civil-publica
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/acao-popular-x-acao-civil-publica
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Assinale a opção correta.
(A) Considerando a disciplina processual das ações pre-
videnciárias no âmbito dos Juizados Especiais Fede-
rais caberá recurso contra decisão do juiz de juizado 
que aprecia pedido de tutela provisória.
(B) Em relação aos juizados especiais federais não se deve 
admitir, em hipótese alguma, a impetração de mandado 
de segurança contra as decisões proferidas nos juizados.
(C) Tramitando determinada demanda previdenciária 
nos Juizados Especiais Federais e se fazendo neces-
sária a realização de prova técnica para o deslinde 
da controvérsia, se, após a apresentação do laudo 
médico, as partes controverterem sobre as conclu-
sões científicas do perito nomeado, deverá o Juízo 
declinar da competência para processo e julgamento 
do feito para a vara federal comum, sob o argumento 
da complexidade da matéria envolvida.
(D) os mandados de segurança impetrados contra decisões 
proferidas pelos juizados de primeira instância devem 
ser apreciados por Juiz Federal Titular de Vara Federal.
(E) No âmbito do Juizado Especial Federal, a citação das 
pessoas jurídicas de direito público, para audiência 
de conciliação, deve ser efetuada com antecedência 
mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
Letra a.
Assunto abordado: Juizado especial federal.
(A) Certa. Decisões cautelares, de cunho provisório, são 
passíveis de recurso na sistemática dos Juizados Espe-
ciais Federais, tudo conforme ditam os arts. 4º e 5º da 
Lei n. 10.259/2001.
(B) Errada. Não há vedação legal para mandado de segu-
rança em sede de Juizado Especial.
(C) Errada. A competência dos Juizados Especiais Fede-
rais é absoluta para as causas que neles tramitam, não 
havendo que se cogitar na remessa dos autos para a Jus-
tiça Comum pelo fato da causa apresentar maior com-
plexidade e exigir a produção de prova técnica. Este é o 
posicionamento do STJ a respeito do tema:
Quanto à questão da complexidade da causa sujeita 
ao juizado especial federal, a Lei n. 10.259/2001 é 
clara em admitir não só a inquirição de técnicos, mas 
também a possibilidade de realização de prova técnica 
mediante laudos periciais, o que denota haver permis-
são de aquele juizado aprecie causa de maior comple-
xidade probatória (diferentemente dos juizados esta-
duais), quanto mais se absoluta a competência prevista 
no art. 3º, § 3º, daquela mesma lei. Precedentes cita-
dos: CC 75.314-MA, DJ 27/8/2007; CC 48.022-GO, DJ 
12/6/2006; CC 73.000-RS, DJ 3/9/2007; CC 49.171-
PR, DJ 17/10/2005, e CC 83.130-ES, DJ 4/10/2007. 
CC 103.084-SC, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 
22/4/2009. (Informativo 391).
(D) Errada.
Súmula n. 376-STJ: Compete à turma recursal pro-
cessar e julgar o mandado de segurança contra ato de 
juizado especial.
(E) Errada.
Lei n. 12.153/2009, Art. 7: Não haverá prazo dife-
renciado para a prática de qualquer ato processual 
pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive 
a interposição de recursos, devendo a citação para 
a audiência de conciliação ser efetuada com antece-
dência mínima de 30 (trinta) dias.
60 
Sobre as ações possessórias é correto afirmar:
(A) para a concessão da liminar na ação possessória de 
força nova, submetida ao procedimentoespecial, 
dispensa-se a comprovação do periculum in mora.
(B) em ação de nunciação de obra nova promovida por 
particular contra Estado-membro, a competência 
para processar e julgar a causa é somente do foro do 
domicílio do Estado-membro.
(C) na pendência do processo possessório, não é defeso, 
assim ao autor como ao réu, intentar a ação de reco-
nhecimento do domínio.
(D) sendo cumulado ao pedido possessório o de repa-
ração dos danos causados pelo ato ilícito praticado, 
deverá a ação tramitar pelo procedimento ordinário, 
ante a impossibilidade de cumulação de pedidos em 
procedimentos especiais.
(E) nas ações possessórias, não é cabível a cumulação, 
ao pedido possessório, de condenação em perdas e 
danos, fixação da pena para caso de nova turbação 
ou esbulho e desfazimento de construção ou planta-
ção feita em detrimento da posse do autor.
Letra a.
Assunto abordado: Ações possessórias.
(A) Certa. As ações possessórias de reintegração ou ma-
nutenção de posse podem ser reconhecidas de duas di-
ferentes formas. Reconhece-se sua força, nova ou velha, 
conforme o tempo entre o esbulho ou turbação e a pro-
positura da ação.
Quando a propositura da ação se dá em um período de 
até um ano e um dia do esbulho ou turbação, é chamada 
de ação de força nova. Nesse caso, seguem-se os pro-
cedimentos dispostos nos arts. 560 a 568 do Novo CPC.
Se a propositura da ação se dá em um prazo superior a 
um ano e um dia do esbulho ou turbação, elas são cha-
madas de ação de força velha. Nesse caso, segue-se o 
procedimento comum, conforme determina o art. 558, 
parágrafo único, do Novo CPC. Ainda assim, elas não per-
dem o caráter de ações possessórias.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
No que diz respeito ao interdito proibitório, é sempre 
considerado ação de força nova, já que a ameaça, por 
sua natureza não realizada, é necessariamente atual.
(B) Errada.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre 
imóveis é competente o foro de situação da coisa.
§ 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu 
ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre 
direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão 
e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.
§ 2º A ação possessória imobiliária será proposta no 
foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta.
(C) Errada.
Art. 923, CPC. Na pendência do processo possessó-
rio, é defeso, assim ao autor como ao réu, intentar a 
ação de reconhecimento do domínio.
(D) Errada. Inobstante o procedimento especial das 
ações possessórias, por expressa previsão legal, admite-
-se esse tipo de cumulação de pedidos. Nesse sentido é 
a previsão:
Art. 921. É lícito ao autor cumular ao pedido posses-
sório o de:
I – condenação em perdas e danos;
(E) Errada.
Art. 921 É lícito ao autor cumular ao pedido posses-
sório o de:
I – condenação em perdas e danos;
II – cominação de pena para caso de nova turbação 
ou esbulho;
III – desfazimento de construção ou plantação feita 
em detrimento de sua posse.
Direito Penal
Wallace França
61 
A Lei n. 7.716/1989 trata da punição para os crimes de 
racismo. Sobre o tema e levando-se em evidência a ju-
risprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a al-
ternativa incorreta.
(A) A perda da função pública é efeito automático da 
sentença.
(B) A suspensão de funcionamento particular por até 3 
meses nos casos previstos na lei é causa automática 
da sentença.
(C) Não encontram guarida na referida lei a punição às 
condutas homofóbicas ou transfóbicas.
(D) É tipo penal previsto na referida lei: negar ou obstar 
emprego em empresa privada.
(E) É tipo penal previsto na referida lei: impedir ou obs-
tar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a 
qualquer cargo da administração direta ou indireta, 
bem como das concessionárias de serviços públicos.
Letra c.
Assunto abordado: Lei n. 7.716/1989 – tipos penais.
Enquadra-se nos preceitos da Lei n. 7.716/1989 as con-
dutas homofóbicas ou transfóbicas, assim definiu o STF 
em julgado:
Até que sobrevenha lei emanada do Congresso Na-
cional destinada a implementar os mandados de cri-
minalização definidos nos incisos XLI e XLII do art. 5º 
da Constituição da República, as condutas homofóbi-
cas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem 
aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade 
de gênero de alguém, por traduzirem expressões de 
racismo, compreendido este em sua dimensão so-
cial, ajustam-se, por identidade de razão e mediante 
adequação típica, aos preceitos primários de incrimi-
nação definidos na Lei n. 7.716, de 08.01.1989 (...)
STF. Plenário. ADO 26/DF, Rel. Min. Celso de Mello; 
MI 4733/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgados em em 
13/6/2019 (Info 944).
Por último, as demais alternativas são expressões literais 
da Lei n. 7.716/1989.
62 
O crime de coação no curso do processo possui causa de 
aumento de pena caso seja praticado em processo que 
trate de crime:
(A) contra a administração pública.
(B) crime contra a fé pública.
(C) crime contra o patrimônio.
(D) crime contra a dignidade sexual.
(E) crime contra a vida.
Letra d.
Assunto abordado: Crimes contra a administração da 
justiça – coação no curso do processo.
Há causa de aumento de pena de 1/3 a 1/2 se come-
tido durante investigação ou processo que trate sobre 
crime contra a dignidade sexual. Vejamos o art. 344, pa-
rágrafo único:
A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até a metade se 
o processo envolver crime contra a dignidade sexual.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
63 
Carla é proprietária de uma loja de roupas no município 
Z. Em um certo dia, conversando com seu amigo Beto, 
diz que irá à prefeitura do município solicitar o alvará 
de licença para funcionamento. Beto diz a ela que tem 
um amigo no setor responsável da prefeitura e solicita a 
Carla a quantia de R$ 800,00 para agilizar o procedimen-
to junto ao seu amigo. Ana aceita e entrega o dinheiro 
a Beto. Beto, no dia seguinte, vai à prefeitura e oferece 
400,00 a seu amigo e pede a ele que agilize o procedi-
mento de emissão do alvará. Beto cometeu:
(A) tráfico de influência.
(B) corrupção ativa.
(C) corrupção ativa com causa de aumento de pena.
(D) advocacia administrativa.
(E) prevaricação.
Letra b.
Assunto abordado: Crimes contra a administração públi-
ca – corrupção passiva.
Beto cometeu o crime de corrupção ativa, pois oferece 
vantagem indevida a servidor público para que esse pra-
tique ato fora dos ditames legais. Não houve tráfico de 
influência, pois esse ocorre por meio da falsidade de in-
fluência do agente em relação ao servidor público, caso 
o agente realmente pratique o ato de mediador, come-
terá corrupção ativa. Por último, a advocacia administra-
tiva e a prevaricação são crimes cometidos por servidor 
público contra a administração pública.
64 
Considera-se abuso de autoridade a entrada em domicí-
lio, mesmo que com mandado de busca, sem consenti-
mento do morador, entre os horários de:
(A) 20h e 6h.
(B) 22h e 7h.
(C) 20h e 5h.
(D) 21h e 5h.
(E) 21h e 6h.
Letra d.
Assunto abordado: Nova lei de abuso de autoridade – 
crimes em espécie.
A lei de abuso de autoridade, em seu art. 22, § 1º, III, 
prescreve como crime:
Cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após 
às 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).
65 
Gilberto, servidor público do estado X, cometeu ato 
tipificado como crime na lei de Abuso de Autoridade 
(13.869/2019). Sabe-se que Gilberto goza de primarie-
dade. Caso seja condenado, será efeito automático da 
condenação
(A) a perda do cargo público.
(B) a inabilitação de 1 a 5 anos de exercer cargo público.
(C) indenizar o dano causado pelo crime.
(D) a inabilitação de 2 a 10 anos de exercer cargo público.
(E) a inabilitação de 1 a 5 anos de exercer mandato.
Letra c.
Assunto abordado: Lei n. 13.869/2019 – efeitos auto-
máticos da sentença.
A Lei n.13.869/2019 traz como efeitos da condenação: 
tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado 
pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendi-
do, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos 
danos causados pela infração, considerando os prejuízos 
por ele sofridos; a inabilitação para o exercício de cargo, 
mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 
5 (cinco) anos e a perda do cargo, do mandato ou da 
função pública. Todavia, os dois últimos efeitos exigem 
que o agente seja reincidente específico em crime de 
abuso de autoridade, além disso devem ser declarados 
na sentença, ou seja, não são automáticos. Logo, sendo 
o agente primário, apenas, sobra a letra C.
Direito Processual Penal
Lorena Ocampos
66 
Prevê o art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal, que 
aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e 
aos acusados em geral são assegurados o contraditório 
e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. 
No que diz respeito ao princípio da ampla defesa e aos 
entendimentos jurisprudenciais do Supremo Tribunal 
Federal e Superior Tribunal de Justiça, assinale a alter-
nativa correta.
(A) A conduta de atribuir-se falsa identidade perante au-
toridade policial é atípica, tendo em vista se tratar do 
exercício da autodefesa.
(B) No processo penal, a falta e a deficiência da defesa 
constituem hipótese de nulidade absoluta.
(C) É nulo o julgamento da apelação se, após a manifes-
tação nos autos da renúncia do único defensor, o réu 
não foi previamente intimado para constituir outro.
(D) Não constitui nulidade a falta de intimação do de-
nunciado para oferecer contrarrazões ao recurso 
interposto da rejeição da denúncia, quando suprido 
pela nomeação de defensor dativo.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
(E) É caso de nulidade por deficiência de defesa técnica, 
a discordância do atual advogado do réu com o cau-
sídico que o precedeu.
Letra c.
Assunto abordado: Princípio da ampla defesa.
(A) Errada.
Súmula n. 522 do STJ: A conduta de atribuir-se falsa 
identidade perante autoridade policial é típica, ainda 
que em situação de alegada autodefesa.
(B) Errada.
Súmula n. 523 do STF: No processo penal, a falta da 
defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua defici-
ência só o anulará se houver prova de prejuízo para o 
réu (nulidade relativa).
(C) Certa.
Súmula n. 708 do STF: É nulo o julgamento da apela-
ção se, após a manifestação nos autos da renúncia do 
único defensor, o réu não foi previamente intimado 
para constituir outro.
(D) Errada.
Súmula n. 707 do STF: Constitui nulidade a falta de 
intimação do denunciado para oferecer contrarrazões 
ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a 
suprindo a nomeação de defensor dativo.
(E) Errada.
Não há que se falar em nulidade por deficiência de 
defesa técnica, em razão da mera discordância do 
atual advogado do réu com o causídico que o pre-
cedeu, sobretudo quando os documentos dos autos 
apontam que o patrono anterior desempenhou de 
forma efetiva suas funções. (RHC n. 137.890/CE, rela-
tor Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, julga-
do em 14/6/2022, DJe de 1/7/2022.)
67 
Após denúncia anônima informando o possível paradeiro 
de João, homicida foragido de alta periculosidade e que 
continuava ameaçando de morte familiares de sua vítima 
fatal, o delegado de polícia responsável pelo caso repre-
senta pela decretação de sua prisão preventiva, apontan-
do o endereço onde ele supostamente estava escondido.
Após os trâmites legais, o mandado de prisão foi corre-
tamente expedido por magistrado competente e uma 
equipe da polícia foi destacada para dar cumprimento 
ao mandado judicial. Chegando no endereço apontado 
no mandado de prisão, os policiais, além de efetuarem 
a prisão, realizaram uma minuciosa busca no imóvel e 
logram êxito em encontrar e apreender vasta quantida-
de de material entorpecente, sendo João e o material 
apreendido apresentados à autoridade policial em su-
posta situação de flagrante. De acordo com a hipótese 
apresentada, assinale a alternativa correta.
(A) Os policiais cumpriram seu mister de maneira exem-
plar, logrando êxito em apreender grande quantida-
de de material entorpecente.
(B) Ao encontrarem material entorpecente, o fato de 
não existir expressamente no mandado judicial or-
dem de busca e apreensão deve ser considerado 
mera ausência de formalidade, sem qualquer reper-
cussão jurídica ante o flagrante ocorrido.
(C) Os policiais atuaram de maneira legal ao realizar a 
revista na residência, porquanto o mandado judicial 
permitia busca e apreensão. Assim, a prisão é legal e 
deve ser convertida em prisão preventiva.
(D) Atuaram de maneira ilegal ao realizar a revista na re-
sidência, porquanto o mandado judicial era tão so-
mente para cumprir ordem de prisão e não de busca 
e apreensão. Assim, o material apreendido não pode 
ser utilizado como prova para incriminar o réu, uma 
vez que considerado ilícito.
(E) Atuaram de maneira ilegal ao realizar a revista na 
residência, porquanto o mandado judicial era tão 
somente para cumprir ordem de prisão e não de 
busca e apreensão. Assim, o cumprimento do man-
dado foi ilegal e, embora Marcos deva ser mantido 
preso, referido material deve lhe ser imediatamente 
devolvido.
Letra d.
Assunto abordado: Princípio da inadmissibilidade das 
provas ilícitas/prova.
Os policiais possuíam um mandado judicial que autoriza-
va a prisão. Porém, não dispunham de um mandado de 
busca e apreensão para a residência.
A Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 5º, in-
ciso XI, protege a inviolabilidade do domicílio, exigindo 
um mandado judicial específico para realizar buscas no 
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
local, exceto em situações de flagrante delito ou outras 
circunstâncias excepcionais previstas na lei.
A busca realizada pelos policiais, sem o devido manda-
do de busca e apreensão, viola a garantia constitucional 
supracitada. Portanto, qualquer prova obtida por meio 
dessa busca é considerada ilícita. Este é o conceito de 
"prova ilícita por derivação" ou, como é comumente 
chamado, a "teoria dos frutos da árvore envenenada".
O fato de os policiais terem encontrado material entor-
pecente durante a busca não legitima a ação.
A prova ilícita não pode ser utilizada para incriminar o 
réu, independente da sua relevância ou do sucesso na 
localização de itens ilícitos.
68 
Instituído pela Lei n. 13.964/2019, o Juiz das Garantias 
será responsável pelo controle da legalidade da investi-
gação criminal e pela salvaguarda dos direitos individu-
ais cuja franquia tenha sido reservada à autorização pré-
via do Poder Judiciário. A inovação legislativa foi objeto 
de arguição de inconstitucionalidade perante o Supremo 
Tribunal Federal nos autos das ADI 6298, 6299, 6300 e 
6305, com julgamento concluído em 23/08/2023 e ata 
publicada em 31/08/2023. Acerca da previsão do Juiz 
das Garantias nos sistemas legal, judiciário e policial e 
em atenção ao julgamento proferido pelo STF, é correto 
afirmar que
(A) o STF atribuiu interpretação para que todos os atos 
praticados pelo Ministério Público como condutor de 
investigação criminal se submetam ao controle judi-
cial e fixou o prazo de até noventa dias, contados da 
publicação da ata do julgamento, para os represen-
tantes do Ministério Público encaminharem, sob pena 
de nulidade, todos os PIC e outros procedimentos de 
investigação criminal, ao respectivo juiz natural.
(B) o STF fixou o prazo, improrrogável, de doze meses, 
a contar da publicação da ata do julgamento, para 
que sejam adotadas as medidas legislativas e admi-
nistrativas necessárias à adequação das diferentes 
leis de organização judiciária, à efetiva implantação 
e ao efetivo funcionamento do juiz das garantias em 
todo o país, tudo conforme as diretrizes do Conselho 
Nacionalde Justiça e sob a supervisão dele.
(C) o juiz das garantias é responsável pelo controle da 
legalidade da investigação criminal e pela salvaguar-
da dos direitos individuais cuja franquia tenha sido 
reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, 
competindo-lhe especialmente decidir sobre o rece-
bimento da denúncia ou queixa.
(D) as normas relativas ao juiz das garantias não se apli-
cam às seguintes situações: processos de competên-
cia originária dos tribunais; processos de competência 
da lei de drogas; casos de violência doméstica e fami-
liar; e, infrações penais de menor potencial ofensivo.
(E) o STF ficou o entendimento de que o juiz que, na fase 
de investigação, praticar qualquer ato incluído nas 
competências do juiz de garantias ficará impedido de 
funcionar no processo.
Letra a.
Assunto abordado: Juiz das garantias.
(A) Certa. Atribuição de interpretação conforme aos inci-
sos IV, VIII e IX do art. 3º-B do Código de Processo Penal, 
introduzidos pelo art. 3º da Lei n. 13.964/2019, para que 
todos os atos praticados pelo Ministério Público como 
condutor de investigação penal se submetam ao controle 
judicial (HC 89.837/DF, Rel. Min. Celso de Mello); Fixação 
de prazo de até 30 (trinta) dias, contados da publicação 
da ata do julgamento, para os representantes do Ministé-
rio Público encaminharem, sob pena de nulidade, todos 
os PIC e outros procedimentos de investigação criminal, 
mesmo que tenham outra denominação, ao respectivo 
juiz natural, independentemente de o juiz das garantias 
já ter sido implementado na respectiva jurisdição.
Fonte: ADI 6300, https://digital.stf.jus.br/publico/publi-
cacao/256909.
(B) Errada. É possível a prorrogação por mais 12 meses. 
O STF (Info n. 1.106) declarou a constitucionalidade do 
caput do Art. 3-B do CPP, e, por unanimidade, fixou o pra-
zo de 12 meses, a contar da publicação da ata do julga-
mento, para que sejam adotadas as medidas legislativas 
e administrativas necessárias à adequação das diferen-
tes leis de organização judiciária, à efetiva implantação e 
ao efetivo funcionamento do juiz das garantias em todo 
o País, tudo conforme as diretrizes do Conselho Nacional 
de Justiça (CNJ) e sob a supervisão dele. Esse prazo po-
derá ser prorrogado uma única vez, por no máximo 12 
meses, devendo a devida justificativa ser apresentada 
em procedimento realizado junto ao CNJ.
(C) Errada. Declarar a inconstitucionalidade da expres-
são “recebimento da denúncia ou queixa na forma do 
art. 399 deste Código” contida na segunda parte do ca-
put do art. 3º-C do CPP, e atribuir interpretação confor-
me para assentar que a competência do juiz das garan-
tias cessa com o oferecimento da denúncia; declarar a 
inconstitucionalidade do termo “Recebida” contido no 
§1º do art. 3º-C do CPP, e atribuir interpretação confor-
me ao dispositivo para assentar que, oferecida a denún-
cia ou queixa, as questões pendentes serão decididas 
pelo juiz da instrução e julgamento; (STF. Plenário. ADI 
6.298/DF, ADI 6.299/DF, ADI 6.300/DF e ADI 6.305/DF, 
Rel. Min. Luiz Fux, julgados em 24/08/2023) (Info 1106).
(D) Errada. Atribuir interpretação conforme à primeira 
parte do caput do art. 3º-C do CPP, para esclarecer que 
as normas relativas ao juiz das garantias não se aplicam 
às seguintes situações: a) processos de competência 
originária dos tribunais, os quais são regidos pela Lei n. 
8.038/1990; b) processos de competência do tribunal 
https://digital.stf.jus.br/publico/publicacao/256909
https://digital.stf.jus.br/publico/publicacao/256909
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
do júri; c) casos de violência doméstica e familiar; e d) 
infrações penais de menor potencial ofensivo; (STF. Ple-
nário. ADI 6.298/DF, ADI 6.299/DF, ADI 6.300/DF e ADI 
6.305/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgados em 24/08/2023) 
(Info 1106).
(D) Errada. O STF, no julgamento das ADIs 6.298/DF, 
6.299/DF, 6.300/DF e 6.305/DF, declarou a inconstitucio-
nalidade do caput do artigo 3º-D do CPP, que estabelecia:
O juiz que, na fase de investigação, praticar qualquer 
ato incluído nas competências dos arts. 4º e 5º deste 
Código ficará impedido de funcionar no processo.
69 
No curso de inquérito policial que investigava uma or-
ganização criminosa especializada na prática de crime 
de contrabando, policiais federais obtiveram informa-
ções sobre a importação clandestina de mercadorias por 
membros da organização em data futura. Antes de se 
dirigir ao local de recebimento do material contraban-
deado, a autoridade comunicou ao juízo competente o 
retardamento da intervenção policial, com a finalidade 
de acompanhar toda a ação e obter mais informações 
sobre a organização, inclusive com a identificação de ou-
tros membros com obtenção de vantagens para a per-
secução penal. Assim, os policiais observaram a prática 
delitiva, deixando de prender os agentes imediatamen-
te, para efetuar a prisão dos envolvidos apenas em mo-
mento posterior, quando obtiveram informações mais 
relevantes. Assim sendo, houve, no caso, flagrante
(A) provocado.
(B) presumido.
(C) forjado.
(D) preparado.
(E) diferido.
Letra e.
Assunto abordado: Prisão em flagrante.
Em alguns momentos, é mais interessante, sob o pon-
to de vista da investigação, que a autoridade aguarde 
um pouco antes de intervir imediatamente e prender o 
agente que está praticando o ilícito. Isso ocorre porque 
em determinados casos se a autoridade esperar um pou-
co mais, retardando o flagrante, poderá descobrir outras 
pessoas envolvidas na prática da infração penal, reunir 
provas mais robustas, conseguir recuperar o produto ou 
proveito do crime, enfim obter maiores vantagens para 
a persecução penal.
O flagrante diferido, também chamado de flagrante 
prorrogado/retardado ou ação controlada, é previsto 
em alguns dispositivos legais, dentre eles o art. 8º da Lei 
de Crime Organizado.
70 
Durante processo que apura a prática de crime de trá-
fico internacional de drogas e associação para o tráfico 
supostamente praticado por Roberto, o juiz titular da 
vara de juízo criminal, após requerimento do Ministério 
Público, decretou a prisão preventiva do réu. Seis me-
ses após o cumprimento do mandado de prisão, o juiz, 
analisando novamente os autos, entende que a prisão 
preventiva não mais se justifica. Considerando as dispo-
sições do Código de Processo Penal, sobretudo aquelas 
incluídas e alteradas pela Lei n. 13.964/2019, é correto 
afirmar que o juiz:
(A) não pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do 
acusado, sob pena de ofensa ao sistema acusatório.
(B) não pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do 
acusado, em razão de se tratar de crime hediondo.
(C) pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do acusa-
do, inexistindo ofensa ao sistema acusatório.
(D) somente pode revogar a prisão após manifestação 
do Ministério Público e da defesa do réu.
(E) pode, de ofício e em caráter excepcional, revogar a 
prisão preventiva do réu, desde que verifique a inér-
cia das partes.
Letra c.
Assunto abordado: Prisão preventiva.
A decretação inicial da prisão preventiva não pode ocor-
rer de ofício, conforme art. 311 do CPP, sendo necessária 
a provocação de um dos legitimados, como o Ministério 
Público, a autoridade policial, o querelante e o assisten-
te de acusação.
Por outro lado, a revogação da prisão pode ocorrer de 
ofício. Ou seja, se o juiz verificar que não mais subsistem 
os motivos autorizadores da prisão, poderá revogá-la 
sem necessidade de oitiva prévia das partes.
De acordo com o art. 316, do CPP, o juiz poderá, de ofício 
ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, 
no correr da investigação ou do processo, verificar a falta 
de motivo para que ela subsista, bem como novamente 
decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
Direito Tributário
Maria Christina
71 
Oinevitáveis da vida.
1
5
10
15
20
25
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15 
No trecho "Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoa-
dor", o termo "na areia do Arpoador" exerce a função de:
(A) adjunto adverbial de lugar.
(B) predicativo do sujeito.
(C) objeto indireto.
(D) complemento nominal.
(E) adjunto adnominal.
16 
No trecho "Certa vez me contou: – Em meu quarteirão 
não há uma só casa de meu tempo de menina", a ex-
pressão "de meu tempo de menina" exerce a função de:
(A) adjunto adverbial de tempo.
(B) predicativo do sujeito.
(C) complemento verbal.
(D) objeto indireto.
(E) adjunto adnominal.
17 
No trecho "Outra senhora disse então que se lembrava 
muito de que, quando era menina, apanhava pitangas 
em Copacabana", a oração "que se lembrava muito de 
que, quando era menina, apanhava pitangas em Copa-
cabana" classifica-se como:
(A) oração subordinada substantiva objetiva direta.
(B) oração subordinada substantiva completiva nominal.
(C) oração subordinada substantiva objetiva indireta.
(D) oração subordinada substantiva subjetiva.
(E) oração subordinada substantiva predicativa.
18 
No trecho "Se eu tivesse passado anos fora do Rio e vol-
tasse agora, acho que não acertaria nem com a minha 
rua", a oração "Se eu tivesse passado anos fora do Rio" 
classifica-se como:
(A) oração subordinada adverbial causal.
(B) oração subordinada adverbial temporal.
(C) oração subordinada adverbial concessiva.
(D) oração subordinada adverbial condicional.
(E) oração subordinada adverbial consecutiva.
19 
Na frase "Outra senhora disse então que se lembrava 
muito de que, quando era menina, apanhava pitangas 
em Copacabana", a palavra "se" exerce a função de:
(A) índice de indeterminação do sujeito.
(B) pronome reflexivo.
(C) conjunção subordinativa condicional.
(D) partícula expletiva.
(E) pronome apassivador.
20 
Assinale a alternativa que apresenta uma reescrita cor-
reta para a frase "Outra senhora disse então que se lem-
brava muito de que, quando era menina, apanhava pi-
tangas em Copacabana".
(A) Outra senhora disse então que lembrava-se muito de 
que, quando era menina, apanhava pitangas em Co-
pacabana.
(B) Outra senhora disse então que se lembrava muito de 
que quando era menina, apanhava-se pitangas em 
Copacabana.
(C) Outra senhora disse então que lembrava muito-se de 
que, quando era menina, apanhava pitangas em Co-
pacabana.
(D) Outra senhora disse então que se lembrava muito de 
que, quando era menina, pitangas apanhava-se em 
Copacabana.
(E) Outra senhora disse então que muito se lembrava de 
que, quando era menina, apanhava pitangas em Co-
pacabana.
Raciocínio Lógico e Matemático
Marcelo Leite
21 
A afirmação a seguir “Se Ana é médica e Lúcia é advo-
gada, então Paula não é engenheira” é falsa. Com base 
nessa afirmação, é correto afirmar que:
(A) Ana é médica, Lúcia é advogada e Paula é engenheira.
(B) Ana não é médica, Lúcia é advogada e Paula é en-
genheira.
(C) Ana é médica, Lúcia não é advogada e Paula é en-
genheira.
(D) Ana é médica, Lúcia é advogada e Paula não é en-
genheira.
(E) Ana não é médica, Lúcia não é advogada e Paula não 
é engenheira.
22 
A sentença “Se Ana não vai ao clube, então hoje é sába-
do” é equivalente a:
(A) Se hoje é sábado, então Ana não vai ao clube.
(B) Ana não vai ao clube e hoje não é sábado.
(C) Se hoje não é sábado, então Ana vai ao clube.
(D) Ana não vai ao clube ou hoje é sábado.
(E) Se Ana vai ao clube, então hoje não é sábado.
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23 
Considere que a afirmação “Todo candidato é estudio-
so” é verdadeira, logo:
(A) toda pessoa estudiosa é candidato.
(B) nenhum candidato é estudioso.
(C) o conjunto formado pelos candidatos contém o con-
junto formado pelos estudiosos.
(D) o conjunto formado pelos estudiosos contém o con-
junto formado pelos candidatos.
(E) Algum candidato não é estudioso.
24 
Considere que n(X) represente a quantidade de elemen-
tos que estão presentes no conjunto X. Sabe-se que n(A) 
= 12 e n(B) = 15 e n(A B) = 20, então n(A B) é igual a:
(A) 3.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
25 
Nesse mês, foram direcionados a certo tribunal 10.000 
processos, e essa quantidade foi 25% maior que o mês 
anterior. Com base nessas informações, a soma dos alga-
rismos que representam a quantidade de processos di-
recionados ao referido tribunal no mês anterior é igual a:
(A) 7.
(B) 8.
(C) 12.
(D) 16.
(E) 21.
26 
Considere que dezoito servidores, com igual eficiência, 
conseguem analisar certa quantidade de processos em 4 
horas. Caso seis desses servidores fossem direcionados 
para outro setor, assim os servidores restantes irão ana-
lisar os mesmos processos em:
(A) 2 horas e 40 minutos.
(B) 6 horas.
(C) 5 horas e 30 minutos.
(D) 6 horas e 20 minutos.
(E) 4 horas e 48 minutos.
Noções de Sustentabilidade
Renato Pulz
27 
Considerando as disposições do art. 225 da Constituição 
Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal 
sobre o tema, marque a alternativa correta.
(A) O STJ já havia declarado inconstitucional a prática de 
rinha de galos por considerar uma violação ao § 1º, 
inciso VII, do art. 225, que veda a crueldade contra 
os animais, mas quando tratou da vaquejada o STF 
considerou que não é uma prática considerada cruel.
(B) As condutas e atividades consideradas lesivas ao 
meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físi-
cas, a sanções penais e administrativas, exceto se já 
repararam os danos causados.
(C) A floresta amazônica brasileira, a caatinga, a serra do 
mar, o pantanal mato-grossense, a zona costeira e os 
pampas são patrimônio nacional.
(D) Há previsão constitucional que favorece e incentiva 
os biocombustíveis.
(E) Incumbe ao poder público exigir, na forma da lei, 
para instalação de qualquer obra ou atividade causa-
dora de degradação do meio ambiente, estudo pré-
vio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
28 
O conceito de desenvolvimento sustentável está base-
ado em três aspectos principais, que são o crescimento 
econômico, a equidade social e o equilíbrio ecológico. 
Dessa forma, ao considerar as alternativas abaixo, mar-
que aquela que não condiz com esse ideal.
(A) Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e me-
lhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
(B) Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as 
mulheres e meninas.
(C) Tornar as cidades e os assentamentos humanos in-
clusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.
(D) Uso sustentável dos recursos hídricos.
(E) Não incentivar o modelo de agroflorestas, pois não 
são produtivas.
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29 
Em um trabalho em grupo na escola, o professor pediu 
aos alunos que falassem sobre o relatório Brundtland e 
as medidas que foram sugeridas que os Estados tomas-
sem para promover um desenvolvimento sustentável. 
Os alunos começaram a discordar e cada um fazia uma 
afirmação. Marque a afirmação correta sobre o tema.
(A) Maria afirmou que o relatório nada falava sobre limi-
tação do crescimento populacional, afinal havia forte 
influência religiosa naquele tempo.
(B) Joana defendeu que o relatório fez previsão sobre 
garantia de alimentação a longo prazo, pois faz parte 
da segurança alimentar e de reduzir desigualdades.
(C) Carlos falou que nada foi mencionado sobre energias 
renováveis, pois ainda não se tinha esse conhecimento.
(D) Roberto disse que leu sobre incentivo a urbanização 
selvagem para melhor distribuição geográfica da terra.
(E) Também lembraram que as necessidades supérfluas 
devem ser satisfeitas, segundo o relatório.
30 
Sobre a Agenda Ambiental da Administração Pública 
(AP3), marque a alternativa correta.
(A) A AP3 é uma ação compulsória que busca a adoção 
de novos padrões de produção e consumo, sustentá-
veis,estado de Tocantins editou lei ordinária em sua As-
sembleia Legislativa Estadual instituindo a contribuição 
sobre a preservação de logradouros públicos a ser co-
brada em conjunto com a fatura de consumo de energia 
elétrica. Diante dos fatos, assinale a opção correta.
(A) A contribuição é constitucional.
(B) A contribuição é inconstitucional por violação ao 
princípio da legalidade.
(C) A contribuição é inconstitucional por violação a com-
petência.
(D) A contribuição é inconstitucional por violação aos 
princípios da anterioridade.
(E) A contribuição não pode ser cobrada em conjunto 
com a fatura de consumo de energia.
Letra c.
Assunto abordado:
(A) Errada. A contribuição é inconstitucional por viola-
ção a competência.
(B) Errada. A COSIP deverá ser criada por LO – art. 
149 A da CF.
(C) Certa. A COSIP é de competência dos municípios e do 
DF. Art. 149-A da CF.
(D) Errada. Não houve violação a anterioridade.
(E) Errada. Poderá ser cobrado em conjunto com a fatu-
ra de consumo – Art. 149-A, § único, da CF.
72 
O Presidente da República como forma de minimizar os 
prejuízos fiscais da economia do País editou uma Medi-
da Provisória para criar o imposto seletivo com cobrança 
imediata e incidência plurifásica na cadeia de consumo 
nos produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente des-
tinados à exportação. Diante dos fatos, assinale a op-
ção correta.
(A) O imposto seletivo é constitucional.
(B) O imposto seletivo é inconstitucional por violação ao 
princípio da legalidade.
(C) O imposto seletivo é inconstitucional por violação a 
competência.
(D) O imposto seletivo poderá produzir efeitos de 
imediato.
(E) O imposto seletivo por ser plurifásico deverá ser não 
cumulativo e compensando em cada etapa da cadeia 
de consumo.
Letra b.
Assunto abordado:
(A) Errada. É inconstitucional por violação ao princípio 
da legalidade, anterioridade anual e nonagesimal.
(B) Certa. É inconstitucional por violação ao princípio da 
legalidade pois deve ser criado por lei complementar e 
não pode medida provisória.
(C) Errada. É inconstitucional por violação ao princípio 
da legalidade pois deve ser criado por lei complementar 
e não pode medida provisória.
(D) Errada. Não poderá produzir efeitos de imediato pois 
deve obediência aos princípios da anterioridade anual e 
nonagesimal.
(E) Errada. Ele será monofásico.
73 
O município de Pedra Grande editou um decreto para 
conceder isenção de IPTU para todos que trabalhem 
com artesanato pelo período de 5 anos. Ocorre que pas-
sados 2 anos a isenção foi revogada por não ter atingi-
do o objetivo almejado. Diante dos fatos, assinale a op-
ção correta.
(A) A isenção é constitucional.
(B) A isenção é inconstitucional por violação a legalidade.
(C) A isenção é inconstitucional por ser restrita a deter-
minada categoria econômica.
(D) A isenção é inconstitucional pois não pode ser conce-
dida pelos Municípios.
(E) A Isenção poderá ser revogada a qualquer momento 
que deixa de servir a sua finalidade.
Letra b.
Assunto abordado:
(A) Errada. Houve violação ao princípio da legalidade.
(B) Certa. Houve violação ao princípio da legalidade 
já que isenções devem ser concedidas por meio de lei 
ordinária.
(C) Errada. As isenções podem ser concedidas a deter-
minada categoria ou região.
(D) Errada. As isenções são concedidas pelo Ente deten-
tor da competência atribuída pela Constituição.
(E) Errada. A isenção por prazo certo e em função de de-
terminadas condições não pode ser revogada pois gera 
direito aquirido.
74 
João ingressou com uma Ação Anulatória de Débito 
Fiscal com pedido de tutela provisória de urgência an-
tecipada tendo sido esta deferida pelo juízo da vara de 
fazenda pública. O deferimento da tutela acarretará a
(A) suspensão da exigibilidade do crédito.
(B) exclusão do crédito.
(C) extinção do crédito.
(D) licença do crédito.
(E) cancelamento do crédito:
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Letra a.
Assunto abordado:
A concessão de tutela gera a suspensão da exigibilidade 
do crédito – art. 151, V, do CTN.
75 
Mozar possui um precatório do estado do Rio Grande do 
Norte no valor de R$ 1.000.000,00 e solicitou via liminar 
em mandado de segurança a compensação com débitos 
federais, diante dos fatos, assinale a opção correta.
(A) A compensação de créditos somente poderá ser de-
ferida mediante autorização em legal.
(B) A compensação de créditos somente poderá ser de-
ferida com o trânsito em julgado da ação.
(C) A compensação de créditos não poderá ser deferida 
em liminar em mandado de segurança.
(D) Poderá ocorrer a compensação de créditos sem ne-
cessidade de lei expressa.
(E) É possível a compensação de créditos estaduais com 
precatória federal.
Letra a.
Assunto abordado:
(A) Certa. A compensação como causa de extinção do 
crédito depende da edição de lei ordinária.
(B) Errada. Poderá ser deferida inclusive em sede de li-
minar em mandado de segurança.
(C) Errada. Poderá ser deferida inclusive em sede de li-
minar em mandado de segurança. O § 2º do art. 7 da Lei 
n. 12.016/2009 foi declarado inconstitucional.
(D) Errada. Deve existir lei para compensar.
(E) Errada. Só podem ser compensados créditos dos 
mesmo Ente Federativo.
Direito Previdenciário
Fernando Maciel
76 
O Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS é o 
órgão superior de deliberação colegiada da política pre-
videnciária brasileira. Assinale a alternativa correta nos 
termos do preconizado na Lei n. 8.213/1991.
(A) O CNPS é composto por 11 membros, sendo 6 repre-
sentantes do Governo Federal e 5 da sociedade civil.
(B) O CNPS é composto por 15 membros, sendo 5 repre-
sentantes do Governo Federal, 5 dos empregadores 
e 5 dos trabalhadores.
(C) O CNPS é composto por 9 membros, sendo 3 repre-
sentantes do Governo Federal, 3 dos empregadores 
e 3 dos trabalhadores e 5 da sociedade civil.
(D) O CNPS é composto por 15 membros, sendo 6 repre-
sentantes do Governo Federal e 9 da sociedade civil.
(E) O CNPS é composto por 12 membros, sendo 3 repre-
sentantes do Governo Federal, 3 dos empregadores, 
3 dos trabalhadores e 3 dos aposentados.
Letra d.
Assunto abordado: Seguridade social – organização.
Conforme dispõe o art. 3º da Lei n. 8.213/1991, o CNPS 
é composto por 15 membros, sendo 6 representantes 
do Governo Federal e 9 da sociedade civil, que por sua 
vez se dividem em 3 representantes dos empregadores, 
3 dos trabalhadores em atividade e 3 dos aposentados e 
pensionistas.
77 
Assinale a alternativa correta em matéria de organização 
e gestão da Assistência Social (Lei n. 8.742/1993).
(A) A gestão da Assistência Social fica organizada sob a 
forma de sistema centralizado e participativo, deno-
minado Sistema Único de Assistência Social – SUAS.
(B) Dentre os objetivos da Assistência Social está a defi-
nição dos níveis de gestão, respeitadas as diversida-
des estaduais e distritais.
(C) As ações ofertadas no âmbito do Suas têm por obje-
tivo a proteção à família, à maternidade, à infância, 
à adolescência e à velhice e, como base de organiza-
ção, o território.
(D) A coordenação da Política Nacional de Assistência 
Social é realizada pelos entes federativos, pelos res-
pectivos conselhos e entidades e organizações de as-
sistência social.
(E) É vedada a utilização da identidade visual do SUAS 
para fins de identificação das unidades públicas es-
tatais, entidades e organizações de assistência social, 
serviços, programas, projetos e benefícios vincula-
dos ao SUAS.
Letra c.
Assunto abordado: Organização da assistência social – 
Lei n. 8.742/1993.
(A) Errada. A gestão da Assistência Social está organiza-
da sob a forma de um sistema descentralizado (art. 6º, 
Lei n. 8.742/1993).
(B) Errada. Na definição dos níveis de gestão devem ser 
respeitadas as diversidades regionais e municipais (art. 
6º, IV, Lei n. 8.742/1993).
(C) Certa. Reproduz o § 1º do art. 6º da Lei n. 8.742/1993.
(D) Errada. A instância coordenadora da Política Nacio-
nal de Assistência Socialé o Ministério do Desenvolvi-
mento e Assistência Social, Família e Combate à Fome 
(art. 6º, §3º, Lei n. 8.742/1993).
(E) Errada. A identidade visual do SUAS deverá prevale-
cer na identificação de unidades públicas estatais, enti-
dades e organizações de assistência social, serviços, pro-
gramas, projetos e benefícios vinculados ao SUAS (art. 
6º, § 5º, Lei n. 8.742/1993).
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78 
Levando-se em consideração o que dispõe a Lei n. 
8.213/1991 em matéria de benefícios do RGPS, assinale 
a alternativa correta.
(A) O auxílio-acidente será concedido, como indeniza-
ção, ao segurado quando, após consolidação das le-
sões decorrentes de acidente de qualquer natureza, 
resultarem sequelas definitivas, mesmo que não im-
pliquem redução da capacidade para o trabalho que 
habitualmente exercia;
(B) A concessão da pensão por morte não será protelada 
pela falta de habilitação de outro possível dependen-
te, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que 
importe em exclusão ou inclusão de dependente só 
produzirá efeito a contar da data da inscrição ou ha-
bilitação;
(C) A percepção do salário-maternidade está condicio-
nada ao afastamento do segurado do trabalho ou da 
atividade desempenhada, sob pena de cancelamen-
to do benefício;
(D) O auxílio-doença será devido ao segurado que, ha-
vendo cumprido, quando for o caso, o período de ca-
rência exigido, ficar incapacitado para o seu trabalho 
ou para a sua atividade habitual por 15 dias conse-
cutivos;
(E) O salário-família será devido ao segurado emprega-
do, doméstico, contribuinte individual e trabalhador 
avulso, que possuir filho menor de 14 anos, ou invá-
lido de qualquer idade.
Letra b.
Assunto abordado: Regime Geral de Previdência Social: 
Benefícios em espécie – Lei n. 8.213/1991.
(A) Errada. O auxílio-acidente pressupõem que a seque-
la implique redução da capacidade para o trabalho que 
habitualmente exercia (art. 86, Lei n. 8.213/1991).
(B) Certa. Reproduz a redação do art. 76 da Lei n. 
8.213/1991.
(C) Errada. O não afastamento do trabalho acarreta a 
suspensão do benefício (art. 71-C, Lei n. 8.213/1991).
(D) Errada. O auxílio-doença (atual auxílio por incapaci-
dade temporária) pressupõe uma incapacidade por mais 
de 15 dias (art. 59, Lei n. 8.213/1991).
(E) Errada. O contribuinte individual não possui direito 
ao salário-família (art. 65, Lei n. 8.213/1991).
79 
Os benefícios previdenciários dos servidores públicos 
estatutários sofreram substanciais alterações por força 
da Emenda Constitucional n. 103/19, também conhe-
cida como a “Reforma Previdenciária de 2019”. Acerca 
dessa temática, assinale a alternativa correta.
(A) O servidor público estatutário será aposentado por 
incapacidade permanente para o trabalho, no cargo 
em que estiver investido, quando insusceptível de 
readaptação, hipótese em que será obrigatória a re-
alização de avaliações periódicas para verificação da 
continuidade das condições que ensejaram a conces-
são da aposentadoria;
(B) Ao completar 75 anos de idade o servidor público es-
tatutário será aposentado compulsoriamente, com 
proventos integrais ao tempo de contribuição;
(C) No âmbito da União, os servidores públicos estatutá-
rios poderão se aposentar aos 65 anos de idade, se 
homem, e 60 se mulher.
(D) Tratando-se de servidores públicos estatutários es-
taduais ou municipais, as regras para cálculo de 
proventos de aposentadoria serão disciplinadas 
pela União;
(E) O tempo de serviço federal, estadual, distrital ou mu-
nicipal será contado para fins de aposentadoria.
Letra a.
Assunto abordado: Previdência Social do Servidor Públi-
co – benefícios.
(A) Certa. Reproduz os termos do art. 40, § 1º, I, da 
CF/1988 (com redação dada pela EC n. 103/2019).
(B) Errada. A aposentadoria compulsória acarreta pro-
ventos proporcionais ao tempo de contribuição (art. 
40, § 1º, II, da CF/1988, com redação dada pela EC n. 
103/2019).
(C) Errada. A idade mínima para a aposentadoria no âm-
bito do RPPS da União é 65 anos para os homens e 62 
para as mulheres (art. 40, § 1º, III, da CF/1988, com re-
dação dada pela EC n. 103/2019).
(D) Errada. Cada ente federativo deve estabelecer as 
regras para cálculo dos proventos de aposentadoria de 
seus respectivos servidores (art. 40, § 3º, da CF/1988, 
com redação dada pela EC n. 103/2019).
(E) Errada. O tempo de serviço será computado para fins 
de disponibilidade, sendo que somente o tempo de con-
tribuição é que será contado para fins de aposentadoria 
(art. 40, § 9º, da CF/1988, com redação dada pela EC n. 
103/2019).
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80 
Assinale a alternativa correta em matéria de Previdência 
Complementar.
(A) As contribuições extraordinárias são aquelas desti-
nadas ao custeio dos benefícios previstos no respec-
tivo plano de previdência complementar;
(B) O órgão regulador e fiscalizador poderá autorizar a 
extinção de plano de benefícios, ficando os patroci-
nadores desobrigados de cumprir a totalidade dos 
compromissos assumidos com a entidade relativa-
mente aos direitos dos participantes, assistidos e 
obrigações legais, até a data da extinção do plano;
(C) O instituto da portabilidade garante a transferência 
de recursos entre participantes;
(D) É vedada a utilização de corretores na venda dos pla-
nos de benefícios das entidades abertas de previdên-
cia complementar.
(E) A estrutura mínima de uma entidade fechada de 
previdência complementar deve ser composta por 
conselho deliberativo, conselho fiscal e diretoria-
-executiva.
Letra e.
Assunto abordado: Previdência Complementar – Lei 
Complementar n. 109/2001.
(A) Errada. As contribuições extraordinárias são aque-
las destinadas ao custeio de déficits, serviço passado e 
outras finalidades não incluídas na contribuição normal 
(art. 19, II, LCP n. 109/2001).
(B) Errada. Os patrocinadores ficam obrigados ao cum-
primento da totalidade dos compromissos até a data de 
extinção do plano (art. 25, LCP n. 109/2001).
(C) Errada. No caso de portabilidade é vedada a trans-
ferência de recursos entre participantes (art. 27, § 2º, II, 
LCP n. 109/2001);
(D) Errada. É facultativa a utilização de corretores na 
venda dos planos de benefícios das entidades abertas 
(art. 30, LCP n. 109/2001).
(E) Certa. Reproduz os termos do art. 35 da LCP 
n. 109/2001.dentro do governo.
(B) As instituições governamentais devem buscar a mu-
dança de hábitos e atitudes internas, promovendo uma 
nova cultura institucional de combate ao desperdício.
(C) A AP3 foca em práticas que protejam o meio ambiente, 
não considerando aspectos econômicos ou de eficiência.
(D) É um dos objetivos da agenda reduzir o impacto so-
cioambiental negativo direto causado pela execução 
somente das atividades operacionais.
(E) Quando afirma os princípios dos ‘5Rs’, a AP3 trata 
‘reciclar’ e ‘reutilizar’ como sinônimos.
31 
Sobre os conceitos trazido pela Lei n. 12.187, de 2009 
(Política Nacional sobre Mudança do Clima), marque a 
alternativa ERRADA.
(A) Adaptação são as iniciativas e medidas para reduzir 
a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos 
frente aos efeitos atuais e esperados da mudança 
do clima.
(B) Mitigação são mudanças e substituições tecnológi-
cas que reduzam o uso de recursos e as emissões por 
unidade de produção, bem como a implementação 
de medidas que reduzam as emissões de gases de 
efeito estufa e aumentem os sumidouros.
(C) Mudanças do clima são mudanças de clima que po-
dem ser direta ou indiretamente atribuídas à ativi-
dade humana que altere a composição da atmosfera 
mundial e que se some àquela provocada pela va-
riabilidade climática natural observada ao longo de 
períodos comparáveis.
(D) Vulnerabilidade é o grau de suscetibilidade e incapa-
cidade de um sistema, em função de sua sensibilida-
de, capacidade de adaptação, e do caráter, magnitu-
de e taxa de mudança e variação do clima a que está 
exposto, de lidar com os efeitos adversos da mudan-
ça do clima, entre os quais a variabilidade climática e 
os eventos extremos.
(E) Emissões são a liberação de gases de efeito estufa ou 
seus precursores na atmosfera em uma área especí-
fica e em um período indeterminado.
32 
Sobre a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 
n. 12.305/2010), marque a alternativa correta.
(A) Apesar da preocupação do legislador com o tema, 
infelizmente a Lei não trouxe expressamente o prin-
cípio do direito da sociedade à informação.
(B) Logística reversa é o instrumento de desenvolvimen-
to econômico e social caracterizado por um conjunto 
de ações, procedimentos e meios destinados a viabi-
lizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao 
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu 
ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra desti-
nação final ambientalmente adequada.
(C) Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, po-
derão ser utilizadas tecnologias visando à recupera-
ção energética dos resíduos sólidos urbanos, mesmo 
que ainda não tenha sido comprovada sua viabilida-
de técnica e ambiental e com a implantação de pro-
grama de monitoramento de emissão de gases tóxi-
cos aprovado pelo órgão ambiental. 
(D) Acordo de cooperação é o ato de natureza contratual 
firmado entre o poder público e fabricantes, impor-
tadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em 
vista a implantação da responsabilidade comparti-
lhada pelo ciclo de vida do produto.
(E) A existência de plano municipal de gestão integrada 
de resíduos sólidos exime o município ou o Distrito 
Federal do licenciamento ambiental de aterros sani-
tários e de outras infraestruturas e instalações ope-
racionais integrantes do serviço público de limpeza 
urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão 
competente do Sisnama.
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Noções de Direitos Humanos e Fundamentais e 
de Acessibilidade
Matheus Atalanio
33 
A Lei n. 10.098/2000 foi criada para promover a acessi-
bilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade 
reduzida, estabelecendo normas e critérios para elimi-
nar barreiras arquitetônicas, urbanísticas, nos transpor-
tes e nas comunicações. Esta lei é um marco importante 
para assegurar a igualdade de acesso e oportunidades, 
contribuindo para a inclusão social. A partir disso, assi-
nale a afirmação correta sobre as disposições da Lei n. 
10.098/2000.
(A) A Lei n. 10.098/2000 permite que as barreiras urba-
nísticas permaneçam em locais históricos para pre-
servar a arquitetura original.
(B) A Lei n. 10.098/2000 estabelece que as sinalizações 
de edificações públicas não precisam ser adaptadas 
para pessoas com deficiência visual.
(C) A Lei n. 10.098/2000 exige a adaptação dos sistemas 
de transporte para garantir a acessibilidade das pes-
soas com deficiência ou mobilidade reduzida.
(D) A Lei n. 10.098/2000 não inclui disposições sobre a 
acessibilidade em serviços de comunicação.
(E) A Lei n. 10.098/2000 limita a aplicação da acessibili-
dade apenas a novas construções.
34 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), 
adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 
1948, estabelece um conjunto de direitos e liberdades 
fundamentais que devem ser garantidos a todas as pes-
soas. A DUDH serve como um padrão comum de rea-
lizações para todos os povos e nações, promovendo a 
dignidade, a liberdade e a justiça. A partir disso, marque 
a afirmação correta sobre a DUDH.
(A) A DUDH permite a privação arbitrária da liberdade 
de movimento de uma pessoa.
(B) A DUDH afirma que todos têm direito à educação, 
que deve ser gratuita pelo menos nos graus elemen-
tares e fundamentais.
(C) A DUDH estabelece que apenas os homens têm direi-
to a um padrão de vida adequado, incluindo alimen-
tação, vestuário e habitação.
(D) A DUDH permite discriminação com base na nacio-
nalidade para acesso à educação.
(E) A DUDH estipula que a tortura é permitida em casos 
de emergência nacional.
35 
A teoria geral dos direitos humanos fornece a base para 
a compreensão dos princípios fundamentais que orien-
tam a proteção e a promoção desses direitos em nível 
global. Ela aborda conceitos como universalidade, indi-
visibilidade e interdependência dos direitos humanos, 
além de sua fundamentação normativa e histórica. Esses 
princípios são essenciais para garantir que todos os seres 
humanos possam desfrutar de seus direitos fundamen-
tais sem discriminação. A partir disso, marque a afirma-
ção correta sobre a teoria geral dos direitos humanos.
(A) A universalidade dos direitos humanos permite varia-
ções culturais que justifiquem violações de direitos.
(B) A indivisibilidade dos direitos humanos significa que 
alguns direitos podem ser priorizados sobre outros.
(C) Os direitos humanos são aplicáveis apenas em tem-
pos de paz.
(D) A teoria dos direitos humanos reconhece a interde-
pendência entre direitos civis, políticos, econômicos, 
sociais e culturais.
(E) A proteção dos direitos humanos é responsabilidade 
exclusiva das organizações internacionais.
36 
A teoria geral dos direitos humanos inclui a análise dos 
conceitos, terminologia, e a estrutura normativa que 
fundamenta esses direitos. Além disso, ela aborda a afir-
mação histórica dos direitos humanos e a responsabili-
dade dos Estados em garantir a proteção e a promoção 
desses direitos. A teoria também enfatiza a importância 
da aplicação universal e igualitária dos direitos huma-
nos. A partir disso, assinale a afirmação correta sobre a 
teoria geral dos direitos humanos.
(A) Os direitos humanos podem ser suspensos perma-
nentemente por decisão do Estado.
(B) A responsabilidade pela proteção dos direitos huma-
nos recai exclusivamente sobre organizações inter-
nacionais.
(C) A afirmação histórica dos direitos humanos inclui 
marcos importantes como a Magna Carta e a Decla-
ração Universal dos Direitos Humanos.
(D) A teoria geral dos direitos humanos exclui a proteção 
dos direitos econômicos e sociais.
(E) A aplicação dos direitos humanos é restrita a contex-
tos nacionais específicos.
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37 
A Lei n. 10.098/2000 estabelece normas gerais e crité-
rios básicos para a promoção da acessibilidade das pes-
soas com deficiênciaou com mobilidade reduzida. Essa 
lei visa garantir a inclusão e a participação plena des-
sas pessoas na sociedade, removendo barreiras e pro-
movendo a igualdade de oportunidades em diferentes 
áreas, como transporte, edificações e comunicações. A 
partir disso, assinale a afirmação correta sobre as dispo-
sições da Lei n. 10.098/2000.
(A) A Lei n. 10.098/2000 permite que edifícios públicos 
não sejam adaptados para acessibilidade se forem 
antigos.
(B) A Lei n. 10.098/2000 estabelece que as calçadas em 
áreas urbanas devem ser rebaixadas nas esquinas 
para facilitar a travessia de pessoas com deficiência.
(C) A Lei n. 10.098/2000 não aborda a questão da aces-
sibilidade nos meios de transporte público.
(D) A Lei n. 10.098/2000 isenta os estabelecimentos 
comerciais da obrigatoriedade de garantir acessi-
bilidade.
(E) A Lei n. 10.098/2000 limita a acessibilidade apenas a 
espaços privados de uso coletivo.
38 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um do-
cumento fundamental que define os direitos humanos 
básicos que devem ser protegidos universalmente. A 
DUDH inclui direitos civis, políticos, econômicos, sociais 
e culturais, refletindo a interdependência e a indivisibili-
dade de todos os direitos humanos. A partir disso, assi-
nale a afirmação correta sobre a DUDH.
(A) A DUDH permite a escravidão e o tráfico de escravos 
em situações especiais.
(B) A DUDH estabelece que toda pessoa tem direito à 
liberdade de pensamento, consciência e religião.
(C) A DUDH reconhece o direito ao trabalho exclusiva-
mente para os cidadãos de um país.
(D) A DUDH estipula que os direitos humanos podem ser 
suspensos em tempos de paz para manter a ordem 
pública.
(E) A DUDH ignora a importância da privacidade, permi-
tindo interferência arbitrária na vida privada.
39 
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é 
um compromisso global adotado pela ONU para alcan-
çar 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 
até 2030. Esses objetivos visam promover o desenvolvi-
mento sustentável em suas dimensões econômica, so-
cial e ambiental, garantindo que ninguém seja deixado 
para trás. A partir disso, marque a afirmação correta so-
bre a Agenda 2030.
(A) A Agenda 2030 não inclui objetivos relacionados à 
ação climática.
(B) A Agenda 2030 estabelece que os direitos humanos 
não são relevantes para o desenvolvimento sus-
tentável.
(C) A Agenda 2030 inclui um objetivo específico para 
promover a paz, a justiça e instituições eficazes.
(D) A Agenda 2030 exclui a necessidade de parcerias glo-
bais para o desenvolvimento sustentável.
(E) A Agenda 2030 ignora a importância da inovação e da 
infraestrutura para o desenvolvimento econômico.
40 
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, 
adotada pela ONU em 2015, apresenta 17 Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas. Esses 
objetivos visam erradicar a pobreza, proteger o plane-
ta e garantir paz e prosperidade para todos até 2030. A 
Agenda 2030 é um plano de ação global que aborda as 
dimensões econômica, social e ambiental do desenvol-
vimento sustentável. A partir disso, assinale a afirmação 
correta sobre a Agenda 2030.
(A) A Agenda 2030 não inclui metas relacionadas à igual-
dade de gênero.
(B) A Agenda 2030 estabelece que a erradicação da po-
breza é uma prioridade global.
(C) A Agenda 2030 permite a exploração indiscrimina-
da de recursos naturais para o desenvolvimento 
econômico.
(D) A Agenda 2030 limita suas metas e objetivos apenas 
aos países desenvolvidos.
(E) A Agenda 2030 não aborda a questão da educação 
de qualidade.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Direito Constitucional
Ricardo Blanco
41 
Assinale a opção incorreta em relação aos direitos 
individuais.
(A) No caso de iminente perigo público, a autoridade 
competente poderá usar de propriedade particular, 
assegurada ao proprietário indenização justa e pré-
via, se houver dano.
(B) A prática do racismo constitui crime inafiançável e im-
prescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
(C) A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis 
de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilíci-
to de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os 
definidos como crimes hediondos, por eles respon-
dendo os mandantes, os executores e os que, poden-
do evitá-los, se omitirem.
(D) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, 
podendo a obrigação de reparar o dano e a decre-
tação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, 
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, 
até o limite do valor do patrimônio transferido.
(E) Às presidiárias serão asseguradas condições para 
que possam permanecer com seus filhos durante o 
período de amamentação.
42 
Assinale a opção correta em relação aos direitos 
individuais.
(A) As associações só poderão ser compulsoriamente 
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por de-
cisão judicial, exigindo-se, no segundo caso, o trânsi-
to em julgado.
(B) Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a 
permanecer associado.
(C) As entidades associativas, independentemente de 
autorização, têm legitimidade para representar seus 
filiados judicial ou extrajudicialmente.
(D) A pequena propriedade rural, assim definida em lei, 
desde que trabalhada pela família, será objeto de 
penhora para pagamento de débitos decorrentes 
de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os 
meios de financiar o seu desenvolvimento.
(E) Aos autores pertence o direito exclusivo de utiliza-
ção, publicação ou reprodução de suas obras, in-
transmissível aos herdeiros.
43 
Assinale a opção correta em relação à administra-
ção pública.
(A) É garantido ao servidor público civil e militar o direito 
à livre associação sindical.
(B) O direito de greve será exercido nos termos e nos li-
mites definidos em lei específica.
(C) A lei não reservará percentual dos cargos e empre-
gos públicos para as pessoas portadoras de deficiên-
cia e definirá os critérios de sua admissão.
(D) A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo 
indeterminado para atender a necessidade temporá-
ria de excepcional interesse público.
(E) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do 
Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos 
pelo Poder Executivo.
44 
Assinale a opção incorreta em relação ao entendi-
mento do STF.
(A) O Ministério Público tem legitimidade ativa para a de-
fesa, em juízo, dos direitos e interesses individuais ho-
mogêneos, quando impregnados de relevante natureza 
social, como sucede com o direito de petição e o direito 
de obtenção de certidão em repartições públicas. 
(B) A avocação de atribuições de membro do Ministé-
rio Público pelo Procurador-Geral implica quebra na 
identidade natural do promotor responsável, já que 
não é atribuição ordinária da Chefia do Ministério 
Público atuar em substituição a membros do órgão. 
Essa hipótese de avocação deve ser condicionada à 
aceitação do próprio promotor natural, cujas atribui-
ções se pretende avocar pelo PGJ, para afastar a pos-
sibilidade de desempenho de atividades ministeriais 
por acusador de exceção, em prejuízo da indepen-
dência funcional de todos os membros.
(C) Por força do princípio da unidade do Ministério Pú-
blico (art. 127, § 1º, da CF), os membros do Ministé-
rio Público integram um só órgão sob a direção única 
de um só Procurador-Geral. Só existe unidade dentro 
de cada Ministério Público, não havendo unidade en-
tre o Ministério Público de um Estado e o de outro, 
nem entre esses e os diversos ramos do Ministério 
Público da União. 
(D) A Lei Orgânica Nacional do Ministério Público – 
LONMP – previu que: ‘Caso o Chefe do Poder Exe-
cutivo não efetive a nomeação do Procurador-Geral 
de Justiça, nos quinze dias que se seguirem ao re-
cebimento da lista tríplice, será investido automati-
camente no cargo o membro do Ministério Público 
mais votado, para exercício do mandato’. Discipli-namento da omissão, a fim de garantir a existência 
de um Procurador-Geral de Justiça de forma a im-
plementar o mandamento constitucional de inves-
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tidura do Procurador-Geral de Justiça, e garantia da 
independência e do autogoverno da instituição. O 
legislador utilizou-se da maneira menos gravosa de 
corrigir eventual omissão e evitar a completa ausên-
cia de Procurador-Geral de Justiça: proporcionalida-
de da solução desenhada pela LONMP. O art. 9º, § 
4º, da Lei n. 8.625/1993 não subverte a metodolo-
gia constitucionalmente imposta para a escolha dos 
Procuradores de Justiça. Regulação proporcional da 
forma de nomeação do Procurador-Geral de Justiça 
em razão da omissão do Chefe do Poder Executivo.
(E) O modo de investidura do Procurador-Geral de Jus-
tiça constitui garantia de independência e autogo-
verno, visando à proteção da sociedade e à defesa 
intransigente do regime democrático e exige, para 
sua regulamentação, a edição de lei ordinária esta-
dual de iniciativa da própria Instituição (CF, art. 128, 
§ 5º). A Constituição Federal consagrou os requisitos 
básicos para a escolha do Procurador-Geral de Jus-
tiça, bem como a existência de mandato por tem-
po certo, impossibilitando sua demissão ad nutum, 
garantindo-lhe a imparcialidade necessária para o 
pleno exercício da autonomia administrativa da Insti-
tuição, sem possibilidade de ingerências externas.
45 
Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, 
a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e jul-
gar, originariamente, exceto:
(A) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo municipal.
(B) nas infrações penais comuns, o Presidente da Repú-
blica, o Vice-Presidente, os membros do Congresso 
Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-
-Geral da República.
(C) o mandado de segurança e o habeas data contra atos 
do Presidente da República, das Mesas da Câmara 
dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de 
Contas da União, do Procurador-Geral da República e 
do próprio Supremo Tribunal Federal.
(D) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo inter-
nacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o 
Território.
(E) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, 
a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, 
inclusive as respectivas entidades da administração 
indireta.
Direito Administrativo
Raphael Spyere
46 
Acerca da definição e do regime jurídico dos bens públi-
cos, julgue as afirmativas a seguir.
I – Autarquias, enquanto pessoas jurídicas de direito 
público, possuem bens públicos.
II – A proibição da penhora de bens que pertençam à 
fazenda pública se estende às sociedades de econo-
mia mista que prestem serviços públicos próprios 
do estado, em regime não concorrencial e sem pro-
pósitos lucrativos.
III – Bens públicos dominicais são inalienáveis enquanto 
mantiverem essa condição.
Assinale a alternativa correta.
(A) As afirmativas I e II estão corretas.
(B) As afirmativas II e III estão corretas.
(C) Apenas a afirmativa I está correta.
(D) Apenas a afirmativa II está correta.
(E) Apenas a afirmativa III está correta.
47 
A agência de fiscalização de um estado, entidade autárqui-
ca responsável por executar as políticas de proteção da or-
dem urbanística do respectivo ente federativo, embargou a 
construção de um edifício. O ato cautelar se deveu ao fato 
de que a empreiteira responsável pela edificação, a empre-
sa Construção Rápida, não detinha a devida licença para o 
exercício regular de direito, como recruta a lei. Irresignada, a 
empreiteira atravessou recurso administrativo 15 dias após 
sua intimação, pleiteando a anulação da medida sob argu-
mento de que violou os princípios da razoabilidade e da pro-
porcionalidade. O recurso não foi conhecido pela autarquia. 
Considerando que a administração do estado se sujeita aos 
ditames da Lei n. 9.784/1999 – Lei Geral de Processos Admi-
nistrativos Federais:
(A) o recurso demandado pela empreiteira é inepto, 
tendo em vista que os argumentos utilizados fun-
damentam o pedido de revogação do embargo à 
construção.
(B) o embargo à construção é ilegal, tendo em vista que 
não foi assegurado o prazo de 10 dias para manifes-
tação prévia da empresa como corolário do princípio 
da ampla defesa.
(C) a autarquia procedeu corretamente ao não conhecer 
do recurso, dada a sua intempestividade.
(D) os princípios da razoabilidade e da proporcionalida-
de não são argumentos por si só para a anulação do 
ato de polícia.
(E) a empresa somente poderá ajuizar ação judicial con-
tra o embargo à obra após o exaurimento da via ad-
ministrativa.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
48 
Provas inequívocas demonstram que as licitações reali-
zadas por um tribunal federal foram sistematicamente 
alvo de fraudes. Diante da gravidade dos atos lesivos à 
administração brasileira, o Ministério Público Federal 
ajuizou ação para buscar a responsabilização judicial das 
autoridades e das pessoas jurídicas envolvidas. Acerca 
do aludido tema, à luz do disposto na Lei n. 12.846/2013, 
é correto afirmar que:
(A) não caberá acordo de leniência no referido caso con-
creto na medida em que a gravidade dos ilícitos afas-
ta a aplicação desse benefício.
(B) caberá acordo de leniência no referido caso concre-
to, bastando que a pessoa jurídica seja a primeira a 
se manifestar sobre seu interesse em cooperar para 
a apuração.
(C) a proibição de receber incentivos ou empréstimos de 
órgãos e de instituições financeiras públicas não tem 
prazo mínimo.
(D) quando a multa ultrapassar 10% do faturamento 
bruto do último exercício, sua aplicação dependerá 
de decisão judicial transitada em julgado.
(E) será determinada a dissolução compulsória das em-
presas constituídas para ocultar ou dissimular inte-
resses ilícitos ou a identidade dos beneficiários dos 
atos praticados.
49 
Letícia, estudante de direito, é estagiária em um tribu-
nal federal. Interessada em conhecer mais sobre o tema 
de atos administrativos, Letícia fez um levantamento 
dos argumentos apresentados por três postulantes em 
ações ajuizadas contra a Fazenda Pública Federal. Em um 
dos casos, John alegava que o órgão competente deixou 
de motivar o indeferimento de um benefício cuja con-
cessão era discricionária. Noutro caso, Stuart alegava 
que a sua remoção teve motivação política e tinha por 
objeto puni-lo por divergência de opiniões. Ainda, em 
um terceiro caso, Mike alegava que o indeferimento de 
uma autorização para instalação de cerca elétrica em 
sua residência violava direito líquido e certo. Diante des-
ses casos e considerando exclusivamente os argumentos 
apresentados, Letícia concluiu que os argumentos apre-
sentados por:
(A) Stuart levam a crer que houve abuso de poder por 
excesso e que John deve ter seu pleito julgado im-
procedente já que atos discricionários não precisam 
ser motivados.
(B) John levam a crer que o ato administrativo padece de 
vício na forma e que Mike não goza de direito líquido 
e certo de obter a autorização, por se tratar de con-
sentimento de polícia discricionário.
(C) John levam a crer que o ato administrativo padece de 
vício no motivo e que o ato impugnado por Mike não 
pode ser objeto de apreciação pelo Poder Judiciário 
por se tratar de ato discricionário.
(D) Stuart levam a crer que houve abuso de poder por 
desvio e que John deve ter seu pleito julgado impro-
cedente já que atos discricionários não precisam ser 
motivados.
(E) Stuart levam a crer que houve desvio de finalidade e 
que Mike deve ter seu pleito judicial atendido, já que 
uma vez atendidas as exigências legais, terá direito 
de obter o consentimento, apesar de ser um ato dis-
cricionário.
50 
Analise as assertivas a seguir.
I – Uma autarquia federal deixou de pagar a empresa 
contratada.
II – Determinada fundaçãopública estadual suspendeu 
a execução contratual.
III – Certa empresa pública municipal alterou unilateral-
mente um contrato.
Considerando exclusivamente as disposições contidas 
na Lei n. 14.133/2021, é correto afirmar que o caso 
concreto da:
(A) autarquia permite a extinção unilateral do contrato 
administrativo.
(B) autarquia permite a extinção consensual do contra-
to administrativo somente se forem ultrapassados 3 
meses sem pagamento, contados da liquidação.
(C) fundação pública permite a extinção por acordo en-
tre as partes ou mediante juízo arbitral, desde que 
tenham sido ultrapassados 2 meses de suspensão do 
contrato.
(D) fundação pública permite a extinção contratual por 
conciliação, se ultrapassados 3 meses de suspensão 
e a empresa pública não tem a prerrogativa de alte-
rar as cláusulas contratuais unilateralmente.
(E) fundação pública permite a extinção por acordo en-
tre as partes, ainda que se esteja diante de calami-
dade, e a empresa pública não tem a prerrogativa de 
alteração unilateral das cláusulas contratuais.
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Direito Civil
Carlos Elias
51 
Sobre a desconsideração da personalidade jurídica, é 
correto o que se afirma em:
(A) a mera existência de grupo econômico não autoriza a 
desconsideração da personalidade jurídica, caso não 
estejam presentes os demais requisitos previstos no 
Código Civil.
(B) cumprimento repetitivo pela sociedade de obriga-
ções do sócio ou do administrador é considerado 
desvio de finalidade, para fins da desconsideração 
da personalidade jurídica.
(C) o simples propósito de lesar credores é juridicamen-
te irrelevante para fins de desconsideração da perso-
nalidade jurídica.
(D) a alteração da finalidade original da atividade econô-
mica da pessoa jurídica constitui desvio de finalida-
de, e é apto a ensejar a desconsideração da persona-
lidade jurídica.
(E) a desconsideração da personalidade jurídica afetará 
o patrimônio dos sócios, ainda que eles não partici-
pem da gestão da pessoa jurídica.
52 
Gabriela estava em uma feira de sua paróquia quando 
avistou um lindo faqueiro dourado. Pensando tratar-se 
de uma relíquia folheada a ouro, ofereceu R$ 5.000 pelo 
conjunto. Com 3 meses de uso, percebeu que a cor dou-
rada estava desbotando à medida em que as peças eram 
lavadas, momento em que concluiu ter se enganado 
quanto ao fato de o faqueiro ser folheado a ouro. Sobre 
o fato, é correto afirmar:
(A) Gabriela incorreu em lesão, haja vista a sua inexperi-
ência com objetos de ouro e utensílios domésticos.
(B) Gabriela incorreu em erro, razão pela qual o negócio 
jurídico é nulo de pleno direito.
(C) Gabriela incorreu em erro, razão pela qual poderá 
pleitear a anulação do negócio jurídico, no prazo de 
4 anos, contados do dia em que este se realizou.
(D) Gabriela incorreu em erro, razão pela qual poderá 
pleitear a anulação do negócio jurídico, no prazo de 
4 anos, contados do dia em que perceber o erro, por 
aplicação da teoria da actio nata.
(E) Caso Gabriela tivesse transmitido sua vontade de 
adquirir o faqueiro por meios interpostos, o negócio 
jurídico não poderia ser anulado.
53 
Carlos e Marcelo estipularam obrigação na qual Marce-
lo se comprometia a entregar a Carlos, na data do ven-
cimento, um relógio da marca Rolex ou um relógio da 
marca Cartier. Acordaram ainda que a escolha caberia 
a Marcelo. Ocorre que, 3 dias antes do vencimento do 
contrato, Marcelo, por descuido, deixa cair o relógio da 
marca Rolex. A queda foi tão feia que o relógio ficou to-
talmente inutilizável. Dois dias após o vencimento da 
obrigação, estando Marcelo em mora, a sua casa sofreu 
um assalto à mão armada, no qual o relógio da marca 
Cartier foi roubado e nunca mais encontrado. Nesse 
caso, é correto afirmar:
(A) caso as partes não tivessem acordado que a escolha 
da prestação alternativa caberia ao devedor, seria 
aplicada a regra geral do Código Civil, que prevê que 
a escolha seja feita pelo credor.
(B) havendo o perecimento do relógio Rolex, a obrigação 
foi totalmente resolvida, restando ao credor o direito 
de exigir perdas e danos.
(C) Marcelo será obrigado a pagar a Carlos o valor do 
relógio Cartier, acrescido de perdas e danos.
(D) caso a escolha da prestação coubesse a Carlos, tendo 
o relógio Rolex perecido primeiro, ele seria obrigado 
a aceitar o valor do relógio Cartier, acrescido de per-
das e danos.
(E) como não houve culpa de Marcelo quanto ao rou-
bo do relógio Cartier, resolvida está a obrigação, não 
sendo passível de indenização por perdas e danos.
54 
Quanto à solidariedade ativa, é incorreto o que se 
dispõe em:
(A) cada um dos credores solidários tem direito a exigir 
do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
(B) o pagamento feito a um dos credores solidários ex-
tingue a dívida até o montante do que foi pago.
(C) caso o devedor possua exceções pessoais relativas a 
um dos credores solidários, estas se estenderam aos 
demais cocredores solidários.
(D) enquanto alguns dos credores solidários não deman-
darem o devedor comum, a qualquer daqueles po-
derá este pagar.
(E) o julgamento contrário a um dos credores solidários 
não atinge os demais, mas o julgamento favorável 
aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal 
que o devedor tenha direito de invocar em relação a 
qualquer deles.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
55 
Sobre os contratos em geral, é correto afirmar:
(A) nas relações contratuais privadas prevalece o enten-
dimento de que o poder judiciário deve, sempre que 
possível, intervir em questões contratuais, de modo 
a torná-las mais justas para as partes envolvidas.
(B) as partes não podem estabelecer critérios para a in-
terpretação das cláusulas contratuais, devendo se-
guir estritamente as regras do Código Civil, apenas.
(C) durante a execução do contrato, as partes são obri-
gadas a agir de acordo com os parâmetros da boa-fé, 
não tendo relevância jurídica o comportamento que 
adotarão após o fim do contrato.
(D) é lícito às partes estipularem contratos atípicos, des-
de que observadas as normas gerais fixadas no Códi-
go Civil.
(E) questões relativas à direito sucessório podem ser 
objeto de contrato, mesmo que o autor da herança 
ainda esteja vivo.
Direito Processual Civil
Marcelo Macintyre
56 
Com relação aos sujeitos processuais, assinale a op-
ção correta.
(A) À luz do que estabelece o Código de Processo Civil 
sobre a capacidade processual, a sociedade ou asso-
ciação sem personalidade jurídica poderá opor a irre-
gularidade de sua constituição quando demandada.
(B) Em relação à participação dos sujeitos nos processos 
e aos prazos dos atos processuais, a citação é o ato 
pelo qual se dá ciência a alguém de ato ou termo do 
processo.
(C) A representação e a assistência são formas de inte-
gração da capacidade processual, que só ocorre em 
relação a pessoas físicas, jamais em relação a pesso-
as jurídicas.
(D) Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer 
suas funções, no processo em que seja amigo íntimo 
ou inimigo de qualquer das partes ou de seus ad-
vogados.
(E) Os atos das partes consistentes em declarações uni-
laterais ou bilaterais de vontade somente produzem 
a constituição, a modificação ou a extinção de direi-
tos processuais se ratificados por seus advogados no 
prazo de cinco dias.
57 
Sobre os juizados especiais cíveis é correto afirmar:
(A) a sentença poderá ser ilíquida, cabendo realizar sua 
liquidação pelo procedimento simplificado previsto 
na lei especial. 
(B) nos juizados especiais cíveis, em razão de o processo 
seguir critérios de oralidade, economia processual e 
celeridade, é inaplicável o princípio do duplo grau de 
jurisdição.
(C) nos juizados especiais cíveis, as testemunhas deve-
rão comparecer sempre independentemente de inti-
mação à audiência de instrução e julgamento.
(D)nos juizados especiais cíveis, podem ser julgadas as 
causas cíveis de menor complexidade, entre elas as 
ações de despejo para uso próprio e as que não ex-
cedam a quarenta vezes o salário mínimo, inclusive 
as ações possessórias sobre bens imóveis, limitadas 
a esse valor.
(E) nos juizados especiais cíveis, o mandato ao advoga-
do poderá ser verbal em seus processos, inclusive 
quanto aos poderes especiais.
58 
Acerca da ação civil pública, marque a alternativa correta.
(A) Em relação à ação civil pública, é correto afirmar que 
não admite litisconsórcio ativo.
(B) A ação civil pública pode ser proposta exclusivamen-
te pelo Ministério Público, não sendo admitida a par-
ticipação de outros legitimados para a propositura 
da ação, conforme Lei n. 7.347/1985.
(C) Ação civil pública pode ser intentada apenas contra 
pessoas públicas.
(D) Termo de ajustamento de conduta celebrado tendo 
como objeto direitos individuais homogêneos, pode-
rá ser executado pelos órgãos legitimados para pro-
positura de ação civil pública e indivíduos vítimas do 
evento danoso.
(E) O Ministério Público tem legitimidade para propor 
ação civil pública em defesa do patrimônio público, 
cabendo, nessa hipótese, ao poder público, a legi-
timidade para atuar como litisconsorte apenas no 
polo ativo da lide, já que não lhe é dado ir de encon-
tro ao interesse cuja defesa se almeja na ação.
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59 
Assinale a opção correta.
(A) Considerando a disciplina processual das ações pre-
videnciárias no âmbito dos Juizados Especiais Fede-
rais caberá recurso contra decisão do juiz de juizado 
que aprecia pedido de tutela provisória.
(B) Em relação aos juizados especiais federais não se deve 
admitir, em hipótese alguma, a impetração de mandado 
de segurança contra as decisões proferidas nos juizados.
(C) Tramitando determinada demanda previdenciária 
nos Juizados Especiais Federais e se fazendo neces-
sária a realização de prova técnica para o deslinde 
da controvérsia, se, após a apresentação do laudo 
médico, as partes controverterem sobre as conclu-
sões científicas do perito nomeado, deverá o Juízo 
declinar da competência para processo e julgamento 
do feito para a vara federal comum, sob o argumento 
da complexidade da matéria envolvida.
(D) os mandados de segurança impetrados contra decisões 
proferidas pelos juizados de primeira instância devem 
ser apreciados por Juiz Federal Titular de Vara Federal.
(E) No âmbito do Juizado Especial Federal, a citação das 
pessoas jurídicas de direito público, para audiência 
de conciliação, deve ser efetuada com antecedência 
mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
60 
Sobre as ações possessórias é correto afirmar:
(A) para a concessão da liminar na ação possessória de 
força nova, submetida ao procedimento especial, 
dispensa-se a comprovação do periculum in mora.
(B) em ação de nunciação de obra nova promovida por 
particular contra Estado-membro, a competência 
para processar e julgar a causa é somente do foro do 
domicílio do Estado-membro.
(C) na pendência do processo possessório, não é defeso, 
assim ao autor como ao réu, intentar a ação de reco-
nhecimento do domínio.
(D) sendo cumulado ao pedido possessório o de repa-
ração dos danos causados pelo ato ilícito praticado, 
deverá a ação tramitar pelo procedimento ordinário, 
ante a impossibilidade de cumulação de pedidos em 
procedimentos especiais.
(E) nas ações possessórias, não é cabível a cumulação, 
ao pedido possessório, de condenação em perdas e 
danos, fixação da pena para caso de nova turbação 
ou esbulho e desfazimento de construção ou planta-
ção feita em detrimento da posse do autor.
Direito Penal
Wallace França
61 
A Lei n. 7.716/1989 trata da punição para os crimes de 
racismo. Sobre o tema e levando-se em evidência a ju-
risprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a al-
ternativa incorreta.
(A) A perda da função pública é efeito automático da 
sentença.
(B) A suspensão de funcionamento particular por até 3 
meses nos casos previstos na lei é causa automática 
da sentença.
(C) Não encontram guarida na referida lei a punição às 
condutas homofóbicas ou transfóbicas.
(D) É tipo penal previsto na referida lei: negar ou obstar 
emprego em empresa privada.
(E) É tipo penal previsto na referida lei: impedir ou obs-
tar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a 
qualquer cargo da administração direta ou indireta, 
bem como das concessionárias de serviços públicos.
62 
O crime de coação no curso do processo possui causa de 
aumento de pena caso seja praticado em processo que 
trate de crime:
(A) contra a administração pública.
(B) crime contra a fé pública.
(C) crime contra o patrimônio.
(D) crime contra a dignidade sexual.
(E) crime contra a vida.
63 
Carla é proprietária de uma loja de roupas no município 
Z. Em um certo dia, conversando com seu amigo Beto, 
diz que irá à prefeitura do município solicitar o alvará 
de licença para funcionamento. Beto diz a ela que tem 
um amigo no setor responsável da prefeitura e solicita a 
Carla a quantia de R$ 800,00 para agilizar o procedimen-
to junto ao seu amigo. Ana aceita e entrega o dinheiro 
a Beto. Beto, no dia seguinte, vai à prefeitura e oferece 
400,00 a seu amigo e pede a ele que agilize o procedi-
mento de emissão do alvará. Beto cometeu:
(A) tráfico de influência.
(B) corrupção ativa.
(C) corrupção ativa com causa de aumento de pena.
(D) advocacia administrativa.
(E) prevaricação.
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64 
Considera-se abuso de autoridade a entrada em domicí-
lio, mesmo que com mandado de busca, sem consenti-
mento do morador, entre os horários de:
(A) 20h e 6h.
(B) 22h e 7h.
(C) 20h e 5h.
(D) 21h e 5h.
(E) 21h e 6h.
65 
Gilberto, servidor público do estado X, cometeu ato 
tipificado como crime na lei de Abuso de Autoridade 
(13.869/2019). Sabe-se que Gilberto goza de primarie-
dade. Caso seja condenado, será efeito automático da 
condenação
(A) a perda do cargo público.
(B) a inabilitação de 1 a 5 anos de exercer cargo público.
(C) indenizar o dano causado pelo crime.
(D) a inabilitação de 2 a 10 anos de exercer cargo público.
(E) a inabilitação de 1 a 5 anos de exercer mandato.
Direito Processual Penal
Lorena Ocampos
66 
Prevê o art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal, que 
aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e 
aos acusados em geral são assegurados o contraditório 
e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. 
No que diz respeito ao princípio da ampla defesa e aos 
entendimentos jurisprudenciais do Supremo Tribunal 
Federal e Superior Tribunal de Justiça, assinale a alter-
nativa correta.
(A) A conduta de atribuir-se falsa identidade perante au-
toridade policial é atípica, tendo em vista se tratar do 
exercício da autodefesa.
(B) No processo penal, a falta e a deficiência da defesa 
constituem hipótese de nulidade absoluta.
(C) É nulo o julgamento da apelação se, após a manifes-
tação nos autos da renúncia do único defensor, o réu 
não foi previamente intimado para constituir outro.
(D) Não constitui nulidade a falta de intimação do de-
nunciado para oferecer contrarrazões ao recurso 
interposto da rejeição da denúncia, quando suprido 
pela nomeação de defensor dativo.
(E) É caso de nulidade por deficiência de defesa técnica, 
a discordância do atual advogado do réu com o cau-
sídico que o precedeu.
67 
Após denúncia anônima informando o possível paradeiro 
de João, homicida foragido de alta periculosidade e que 
continuava ameaçando de morte familiares de sua vítima 
fatal, o delegado de polícia responsável pelo caso repre-
senta pela decretação de sua prisão preventiva, apontan-
do o endereço onde ele supostamente estava escondido.
Após os trâmites legais, o mandado de prisão foi corre-
tamente expedido por magistrado competente e uma 
equipeda polícia foi destacada para dar cumprimento 
ao mandado judicial. Chegando no endereço apontado 
no mandado de prisão, os policiais, além de efetuarem 
a prisão, realizaram uma minuciosa busca no imóvel e 
logram êxito em encontrar e apreender vasta quantida-
de de material entorpecente, sendo João e o material 
apreendido apresentados à autoridade policial em su-
posta situação de flagrante. De acordo com a hipótese 
apresentada, assinale a alternativa correta.
(A) Os policiais cumpriram seu mister de maneira exem-
plar, logrando êxito em apreender grande quantida-
de de material entorpecente.
(B) Ao encontrarem material entorpecente, o fato de 
não existir expressamente no mandado judicial or-
dem de busca e apreensão deve ser considerado 
mera ausência de formalidade, sem qualquer reper-
cussão jurídica ante o flagrante ocorrido.
(C) Os policiais atuaram de maneira legal ao realizar a 
revista na residência, porquanto o mandado judicial 
permitia busca e apreensão. Assim, a prisão é legal e 
deve ser convertida em prisão preventiva.
(D) Atuaram de maneira ilegal ao realizar a revista na re-
sidência, porquanto o mandado judicial era tão so-
mente para cumprir ordem de prisão e não de busca 
e apreensão. Assim, o material apreendido não pode 
ser utilizado como prova para incriminar o réu, uma 
vez que considerado ilícito.
(E) Atuaram de maneira ilegal ao realizar a revista na 
residência, porquanto o mandado judicial era tão 
somente para cumprir ordem de prisão e não de 
busca e apreensão. Assim, o cumprimento do man-
dado foi ilegal e, embora Marcos deva ser mantido 
preso, referido material deve lhe ser imediatamente 
devolvido.
TRF 1ª Região – 3° Simulado – Analista Judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador Federal (Pós-edital) – 2407265499M
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Instituído pela Lei n. 13.964/2019, o Juiz das Garantias 
será responsável pelo controle da legalidade da investi-
gação criminal e pela salvaguarda dos direitos individu-
ais cuja franquia tenha sido reservada à autorização pré-
via do Poder Judiciário. A inovação legislativa foi objeto 
de arguição de inconstitucionalidade perante o Supremo 
Tribunal Federal nos autos das ADI 6298, 6299, 6300 e 
6305, com julgamento concluído em 23/08/2023 e ata 
publicada em 31/08/2023. Acerca da previsão do Juiz 
das Garantias nos sistemas legal, judiciário e policial e 
em atenção ao julgamento proferido pelo STF, é correto 
afirmar que
(A) o STF atribuiu interpretação para que todos os atos 
praticados pelo Ministério Público como condutor de 
investigação criminal se submetam ao controle judi-
cial e fixou o prazo de até noventa dias, contados da 
publicação da ata do julgamento, para os represen-
tantes do Ministério Público encaminharem, sob pena 
de nulidade, todos os PIC e outros procedimentos de 
investigação criminal, ao respectivo juiz natural.
(B) o STF fixou o prazo, improrrogável, de doze meses, 
a contar da publicação da ata do julgamento, para 
que sejam adotadas as medidas legislativas e admi-
nistrativas necessárias à adequação das diferentes 
leis de organização judiciária, à efetiva implantação 
e ao efetivo funcionamento do juiz das garantias em 
todo o país, tudo conforme as diretrizes do Conselho 
Nacional de Justiça e sob a supervisão dele.
(C) o juiz das garantias é responsável pelo controle da 
legalidade da investigação criminal e pela salvaguar-
da dos direitos individuais cuja franquia tenha sido 
reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, 
competindo-lhe especialmente decidir sobre o rece-
bimento da denúncia ou queixa.
(D) as normas relativas ao juiz das garantias não se apli-
cam às seguintes situações: processos de competên-
cia originária dos tribunais; processos de competência 
da lei de drogas; casos de violência doméstica e fami-
liar; e, infrações penais de menor potencial ofensivo.
(E) o STF ficou o entendimento de que o juiz que, na fase 
de investigação, praticar qualquer ato incluído nas 
competências do juiz de garantias ficará impedido de 
funcionar no processo.
69 
No curso de inquérito policial que investigava uma or-
ganização criminosa especializada na prática de crime 
de contrabando, policiais federais obtiveram informa-
ções sobre a importação clandestina de mercadorias por 
membros da organização em data futura. Antes de se 
dirigir ao local de recebimento do material contraban-
deado, a autoridade comunicou ao juízo competente o 
retardamento da intervenção policial, com a finalidade 
de acompanhar toda a ação e obter mais informações 
sobre a organização, inclusive com a identificação de ou-
tros membros com obtenção de vantagens para a per-
secução penal. Assim, os policiais observaram a prática 
delitiva, deixando de prender os agentes imediatamen-
te, para efetuar a prisão dos envolvidos apenas em mo-
mento posterior, quando obtiveram informações mais 
relevantes. Assim sendo, houve, no caso, flagrante
(A) provocado.
(B) presumido.
(C) forjado.
(D) preparado.
(E) diferido.
70 
Durante processo que apura a prática de crime de trá-
fico internacional de drogas e associação para o tráfico 
supostamente praticado por Roberto, o juiz titular da 
vara de juízo criminal, após requerimento do Ministério 
Público, decretou a prisão preventiva do réu. Seis me-
ses após o cumprimento do mandado de prisão, o juiz, 
analisando novamente os autos, entende que a prisão 
preventiva não mais se justifica. Considerando as dispo-
sições do Código de Processo Penal, sobretudo aquelas 
incluídas e alteradas pela Lei n. 13.964/2019, é correto 
afirmar que o juiz:
(A) não pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do 
acusado, sob pena de ofensa ao sistema acusatório.
(B) não pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do 
acusado, em razão de se tratar de crime hediondo.
(C) pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do acusa-
do, inexistindo ofensa ao sistema acusatório.
(D) somente pode revogar a prisão após manifestação 
do Ministério Público e da defesa do réu.
(E) pode, de ofício e em caráter excepcional, revogar a 
prisão preventiva do réu, desde que verifique a inér-
cia das partes.
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Direito Tributário
Maria Christina
71 
O estado de Tocantins editou lei ordinária em sua As-
sembleia Legislativa Estadual instituindo a contribuição 
sobre a preservação de logradouros públicos a ser co-
brada em conjunto com a fatura de consumo de energia 
elétrica. Diante dos fatos, assinale a opção correta.
(A) A contribuição é constitucional.
(B) A contribuição é inconstitucional por violação ao 
princípio da legalidade.
(C) A contribuição é inconstitucional por violação a com-
petência.
(D) A contribuição é inconstitucional por violação aos 
princípios da anterioridade.
(E) A contribuição não pode ser cobrada em conjunto 
com a fatura de consumo de energia.
72 
O Presidente da República como forma de minimizar os 
prejuízos fiscais da economia do País editou uma Medi-
da Provisória para criar o imposto seletivo com cobrança 
imediata e incidência plurifásica na cadeia de consumo 
nos produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente des-
tinados à exportação. Diante dos fatos, assinale a op-
ção correta.
(A) O imposto seletivo é constitucional.
(B) O imposto seletivo é inconstitucional por violação ao 
princípio da legalidade.
(C) O imposto seletivo é inconstitucional por violação a 
competência.
(D) O imposto seletivo poderá produzir efeitos de 
imediato.
(E) O imposto seletivo por ser plurifásico deverá ser não 
cumulativo e compensando em cada etapa da cadeia 
de consumo.
73 
O município de Pedra Grande editou um decreto para 
conceder isenção de IPTU para todos que trabalhem 
com artesanato pelo período de 5 anos. Ocorre que pas-
sados 2 anos a isenção foi revogada por não ter atingi-
do o objetivo almejado. Diante dos fatos, assinale a op-
ção correta.
(A) A isenção é constitucional.
(B) A isenção é inconstitucional por violação a legalidade.

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