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ISABEL SOARES GALLINDO – MED16 AULA 6 CICLO DE VIDA: A TERCEIRA IDADE - IDOSOS TERCEIRA IDADE Longevidade tem sido cada vez mais extensa graças ao desenvolvimento do saneamento básico, da tecnologia e da medicina. Comportamento econômico precisou se adaptar; as pessoas se preocupam com suas reservas financeiras para o longo futuro Está ultrapassado o estereótipo do velhinho cansado e com bengala Cultura da jovialidade, velocidade, vigor físico e produtividade. Percepções de vulnerabilidade e transitoriedade da condição humana Na oitava década Erikson fala da última crise do ciclo de vida: integridade x desespero Integridade: senso de ordem e significado da ida na ordem social mais ampla (passado, presente e futuro). Atitudes éticas do profissional de saúde: aproximar-se do mundo do idoso, respeitar seus limites e possibilidades, evitar um comportamento superprotetor ou uma conduta autoritária O IDOSO NÃO É UM SER “SEM DISCURSO” VELHICE X ADOLESCÊNCIA Os períodos o desenvolvimento humano em que mais se evidenciam a presença de processos biológicos e subjetivos. ORIENTAÇÕES HUMANIZADAS PARA ATENDIMENTO DE IDOSOS 1. O AMBIENTE FÍSICO DA CONSULTA Necessita estar adequado às limitações funcionais do idoso (livre de barreiras, bem iluminado, rampas não derrapantes, escadas devem se evitadas ou possuírem corrimão). A disposição das cadeiras e mesas pode influenciar a comunicação médico /paciente. 2. CONTATO COM O PACIENTE Chamar o paciente pelo nome, mostrar satisfação em atendê-lo e cumprimentá-lo. Orientar o paciente quanto ao local que deverá sentar na sala. Ainda que seja importante se obter informações de familiares e cuidadores, é necessário ouvir o paciente. Não deixá-lo em posição secundária. Atendimento ao idoso só: se estiver lúcido não precisa entrar ninguém com ele durante a consulta. Explicar com calma, devagar e com paciência. 3. ESTABELECENDO LAÇOS E EMPATIA COM O PACIENTE IDOSO E SUA FAMÍLIA Empatia (se colocar no lugar do outro) é favorecida por estratégias como a reflexão (declaração por parte do médico de um sentimento ou emoção do paciente percebido na consulta) e legitimação (reconhecer o desconforto do paciente). Ter cautela em dar conselhos aos idosos uma vez que estes podem entender que o médico o vê incapaz de lidar com seus problemas e tomar decisões. 4. QUEIXA PRINCIPAL Coexistência de múltiplas doenças crônicas e relato de vários sintomas, sendo então necessário que o médico faça uma hierarquização em ordem de relevância. Manifestação de muitas doenças através de um mesmo sintoma, o que faz com que o sintoma isolado que muitas vezes constitui a queixa principal, não contribua para o diagnóstico do problema. 5. A HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL A história geriátrica cobre habitualmente vários anos, sendo inclusive necessária a revisão de resultados de exames previamente realizados, o que torna complexa e demorada. A abordagem geral do paciente, no entanto, pode ser realizada em várias consultas. 6. PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO NO ENCONTRO PROFISSIONAL DE SAÚDE DO IDOSO Comprometimento freqüente de órgãos sensoriais dificultando a comunicação – fazer perguntas com voz clara e com bom tom, não gritar. Ambiente sem barulho, sentar perto do idoso. Utilização de termos mais apropriados para o compreendimento do paciente. Checar se o que foi dito foi claramente entendido pelo paciente. Ocorrência freqüente de comprometimento cognitivo – boa parte da informação é fornecida pelo acompanhante ou cuidador. Circunlóquio – quando o idoso relata aspectos da sua vida. Não deve ser evitado pelo médico. Facilita o estabelecimento de laços ou afinidade do profissional com o paciente. Consulta com maior tempo (o passado para o idoso é muito importante, portanto tem que ter paciência para ouvi-lo) PROLIXIDADE – recomenda-e que o médico, de forma sutil oriente o paciente, de tempo em tempo para o foco de interesse. LONGEVIDADE – o idoso possui desejo de relatar eventos julgados como relevantes para sua vida. Cabe ao profissional entender esta característica, mas ao mesmo tempo discernir informações. Leitura atenta dos seus exames – pacientes entendem como gesto de interesse. 7. ELEMENTOS IMPORTANTES DA ENTREVISTA GERIÁTRICA São relevantes as informações sobre: Uso de medicamentos; Capacidade funcional; Avaliação mental; Avaliação do cuidador (estresse do cuidador); Avaliação de hábitos e estilo de vida. OBSERVAÇÃO VIDA ADULTA TARDIA: O período da vida adulta tardia ocorre dos 65 anos em diante. Na tabela a seguir são apresentados os principais desenvolvimentos típicos no período da vida adulta tardia OBRA COMPLEMENTAR https://www.youtube.com/watch?v=5Yuy9Xjgk4o