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Direitos do
consumidor
Autor
Márcio Candido da Silva
Objetivos
Estudar os aspectos materiais do Direito do Consumidor. Assim, trataremos dos direitos
básicos do consumidor, da responsabilidade civil do fornecedor, seja pelo fato do produto ou
serviço, seja pelo vício do produto ou serviço, e, finalmente, da proteção contratual do
consumidor, isto é, das regras e princípios reitores da relação de consumo quando configurada
numa relação contratual de que participam o consumidor e o fornecedor de produtos e
serviços.
Direitos do consumidor1
Direitos básicos do consumidor
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"https://player.vimeo.com/video/891616530".
Introdução1.1
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/948285900".
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece um conjunto de regras e princípios
relativos à proteção do consumidor, em face de se tratar de parte vulnerável na relação de
consumo. Por todo o CDC se permeiam normas que estabelecem direitos do consumidor,
visando conferir-lhe uma tutela especial. Nesse sentido, o art. 6º do CDC estabelece um rol de
direitos básicos conferidos pela lei consumerista, somente aponta os direitos básicos e
primordiais.
Além disso, o art. 7° do CDC adverte que o próprio CDC não encerra todos os direitos que se
prestam à proteção dos consumidores, preconizando que
[…] os direitos previstos no CDC não excluem outros decorrentes de tratados ou
convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna
ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes,
bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e
equidade.
Portanto, o CDC se ombreia com normas convencionais em que o Brasil é signatário, além de
toda a legislação interna, a começar pela própria Constituição Federal de 1988 e pela
legislação infraconstitucional, bem como pelos meios integrativos do Direito, como são os
princípios gerais de direito, a analogia, os costumes e a equidade.
Analisaremos neste tópico os direitos básicos do consumidor e, nos tópicos seguintes, os
direitos do consumidor relativos à reparação dos danos materiais e morais pelo fato ou vício
do produto ou serviço e os direitos do consumidor no plano contratual.
Figura - Direitos básicos do consumidor
Fonte: Mohamed_hassan/Pixabay.
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator_realize/images/0538ae674522cbd0438367151cc54c8c.jpeg
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator_realize/images/0538ae674522cbd0438367151cc54c8c.jpeg
Direitos básicos do consumidor1.2
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/948285791".
Os direitos básicos do consumidor constam do art. 6º do CDC, que transcrevemos:
Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança
contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços
considerados perigosos ou nocivos; II - a educação e divulgação sobre o consumo
adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade
nas contratações; III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e
serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição,
qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; IV - a
proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou
desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento
de produtos e serviços; V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam
prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as
tornem excessivamente onerosas; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos órgãos
judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica,
administrativa e técnica aos necessitados; VIII - a facilitação da defesa de seus direitos,
inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a
critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as
regras ordinárias de experiências; IX - (Vetado); X - a adequada e eficaz prestação dos
serviços públicos em geral. XI - a garantia de práticas de crédito responsável, de
educação financeira e de prevenção e tratamento de situações de superendividamento,
preservado o mínimo existencial, nos termos da regulamentação, por meio da revisão e
da repactuação da dívida, entre outras medidas; XII - a preservação do mínimo
existencial, nos termos da regulamentação, na repactuação de dívidas e na concessão
de crédito; XIII - a informação acerca dos preços dos produtos por unidade de medida,
tal como por quilo, por litro, por metro ou por outra unidade, conforme o caso. Parágrafo
único. A informação de que trata o inciso III do caput deste artigo deve ser acessível à
pessoa com deficiência, observado o disposto em regulamento.
Entre os direitos básicos do consumidor se destacam o direito de proteção à vida, à saúde e à
segurança; o direito à educação ao consumo; o direito à informação, até mesmo de forma
acessível à pessoa com deficiência; a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva; a
proteção contra métodos comerciais desleais e práticas abusivas; o direito de revisão
contratual; o direito à prevenção e reparação de danos; a facilitação ao acesso à justiça e aos
órgãos de defesa do consumidor; a facilitação da defesa de seus direitos, até mesmo com a
inversão do ônus da prova; o direito de prestação dos serviços públicos com qualidade; a
garantia de práticas de crédito responsável, de educação financeira e de prevenção e
tratamento de situações de superendividamento; a preservação do mínimo existencial na
repactuação de dívidas e na concessão de crédito.
Consulte informativo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre as novidades provindas da Lei
n. 14.181/2021, conhecida como a Lei do Superendividamento, que oferece soluções para
consumidores que não conseguem pagar as parcelas dos seus empréstimos e crediários em
geral.
Disponível em: https://www.cnj.jus.br [https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-o-que-muda-com-a-
lei-do-
superendividamento/#:~:text=A%20Lei%20federal%20n.,empr%C3%A9stimos%20e%20credi%C3%
A1rios%20em%20geral] .
https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-o-que-muda-com-a-lei-do-superendividamento/#:~:text=A%20Lei%20federal%20n.,empr%C3%A9stimos%20e%20credi%C3%A1rios%20em%20geral
https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-o-que-muda-com-a-lei-do-superendividamento/#:~:text=A%20Lei%20federal%20n.,empr%C3%A9stimos%20e%20credi%C3%A1rios%20em%20geral
https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-o-que-muda-com-a-lei-do-superendividamento/#:~:text=A%20Lei%20federal%20n.,empr%C3%A9stimos%20e%20credi%C3%A1rios%20em%20geral
https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-o-que-muda-com-a-lei-do-superendividamento/#:~:text=A%20Lei%20federal%20n.,empr%C3%A9stimos%20e%20credi%C3%A1rios%20em%20geral
https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-o-que-muda-com-a-lei-do-superendividamento/#:~:text=A%20Lei%20federal%20n.,empr%C3%A9stimos%20e%20credi%C3%A1rios%20em%20geral
Responsabilidade civil do
fornecedor
2
Responsabilidade civil do fornecedor
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"https://player.vimeo.com/video/891616723".
Introdução2.1
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"https://player.vimeo.com/video/948285828".
Figura - Responsabilidade
Fonte: Pixel-mixer/Pixabay.
A responsabilidade civil corresponde à obrigação imposta a alguém em reparar ou compensar
os danos experimentados por outrem. Isto é, constitui-se na obrigação de indenizar, de forma a
tornar a vítima do dano indene.
O danopode ser de natureza patrimonial (dano material) ou extrapatrimonial (dano moral),
todos indenizáveis. O dano material é aquele em que a vítima do dano sofre um prejuízo
patrimonial, um prejuízo econômico caracterizado por uma perda ou diminuição patrimonial,
como é o caso daquele que é envolvido num acidente de trânsito tendo seu veículo danificado,
ensejando um custo para sua reparação. Tal custo compreende o dano material. Já o dano
moral é aquele em que a vítima do dano não sofre prejuízo patrimonial, mas sofre lesão a um
bem jurídico que não tem conteúdo econômico, como é o caso da violação de direitos da
personalidade, como lesão à imagem, à honra, à vida, à integridade física, ao nome etc. A
indenização ao dano moral não se presta à reparação do patrimônio, pois o dano não implicou
perda patrimonial, mas enseja reparação para fins de compensação à vítima pela lesão ao bem
jurídico protegido pela lei.
O Código Civil (CC) de 2002 estabelece duas modalidades de responsabilidade civil:
responsabilidade civil subjetiva, que depende da demonstração de uma conduta culposa do
causador do dano (exemplo: a comprovação de que o agente causador do acidente de trânsito
que gerou danos materiais agiu com culpa, isto é, com imprudência, negligência ou imperícia);
responsabilidade civil objetiva, que independe da comprovação de culpa, pois a
responsabilidade decorre de determinação legal (exemplo: responsabilidade dos pais pelos
danos causados pelos filhos menores, ou responsabilidade do empregador pelos danos
causados por seus prepostos ou empregados) ou decorre de atividades de risco (exemplo:
responsabilidade por danos decorrentes de acidentes resultantes de atividades perigosas).
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator_realize/images/7650eee1c30553f0e4e5a473e979dc6c.jpeg
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Responsabilidade civil do fornecedor2.2
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"https://player.vimeo.com/video/948285923".
O Código de Defesa do Consumidor, ao disciplinar a responsabilidade civil dos fornecedores
pelos produtos e serviços disponibilizados no mercado de consumo, estabeleceu uma
diferença entre responsabilidade pelo fato do produto ou serviço e responsabilidade pelo vício
do produto ou serviço.
A responsabilidade pelo fato do produto ou serviço decorre de um acidente de consumo
determinado pelo defeito do produto ou serviço.
A responsabilidade pelo vício do produto ou serviço diz respeito a uma condição intrínseca do
produto ou serviço que, embora não tenha causado um acidente de consumo, diante de sua
desconformidade em relação à qualidade ou quantidade exigida, torna-o impróprio para o uso
a que se destina ou que diminua o valor dele.
Assim, se alguém compra um veículo e ele apresenta um defeito no sistema de frenagem, em
princípio, tem-se um vício do produto, pois tal defeito o torna impróprio para o uso ou diminui o
valor, porém, se por decorrência de tal defeito o condutor sofre um acidente de trânsito, tem-se
um acidente de consumo, uma vez que o defeito apresentado pelo produto determinou um
dano. O simples defeito apresentado pelo sistema de frenagem do veículo importa num vício
do produto, implicando uma responsabilidade pelo vício do produto; porém, se por decorrência
do defeito apresentado pelo sistema de frenagem do veículo tal fato implicar a ocorrência de
um acidente de trânsito e, consequentemente, em danos materiais ou morais, tem-se a
responsabilidade pelo fato do produto ou serviço.
Analisaremos a seguir a responsabilidade pelo fato do produto ou do serviço, bem como a
responsabilidade pelo vício do produto ou serviço.
Responsabilidade pelo fato do produto2.3
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"https://player.vimeo.com/video/948285947".
Figura - Produto defeituoso
Fonte: fizkes/iStock.
Em se tratando de acidente de consumo causado por defeito no produto, o art. 12 do CDC
dispõe que
[…] o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador
respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos
causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação,
construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de
seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua
utilização e riscos.
Trata-se, portanto, de responsabilidade civil objetiva, pois independe de culpa.
O art. 12, § 1°, do CDC define que
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[…] o produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se
espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: sua
apresentação; o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; a época em que foi
colocado em circulação.
Porém, “não será considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido
colocado no mercado” (art. 12, § 2º, CDC).
Contudo, a responsabilidade do fabricante, do construtor, do produtor ou do importador será
excluída se provar: “que não colocou o produto no mercado; que, embora haja colocado o
produto no mercado, o defeito inexiste; a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro” (art.
12, § 3º, CDC). Veja que compete ao fabricante, construtor, produtor ou importador o ônus da
prova do fato excludente de sua responsabilidade civil.
Perceba que o art. 12, caput do CDC, imputa a responsabilidade ao fabricante, produtor,
construtor ou importador, não incluindo a figura do comerciante, de modo que não trata de
uma responsabilidade genérica que se atribui a todos os fornecedores. Porém, o art. 13 do CDC
estabelece que o comerciante será responsabilizado pelo fato do produto ou serviço quando:
[…] o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;
o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor
ou importador; não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
Logo, sua responsabilização é subsidiária, cabível somente nas hipóteses do art. 13 do CDC.
No entanto, “aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de
regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento
danoso” (art. 13, parágrafo único, CDC). Ainda, por imposição do art. 88 do CDC, “a ação de
regresso poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-
se nos mesmos autos, vedada a denunciação da lide”.
Em se tratando de acidente de consumo causado por defeito no serviço, o art. 14 do CDC
estabelece a solidariedade entre todos os fornecedores, dispondo que
[…] o fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos
serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos.
Trata-se, igualmente, de responsabilidade civil objetiva, pois independe de culpa.
O § 1° do art. 14 do CDC define que o serviço é defeituoso quando
[…] não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em
consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: o modo de seu fornecimento;
o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; a época em que foi
fornecido.
No entanto, o § 2º do art. 14 do CDC prescreve que o serviço “não é considerado defeituoso
pela adoção de novas técnicas”.
Responsabilidade pelo fato do serviço2.4
A responsabilidade do fornecedor será excluída se provar “que não colocou o produto no
mercado; que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; a culpa exclusiva do consumidor ou
de terceiro” (art. 14, § 3º, CDC). Novamente, advirta-se que cabe ao consumidor o ônus daprova do fato excludente de sua responsabilidade civil. Assim, a incumbência da prova de tais
fatos é do fornecedor.
Embora a responsabilidade civil pelo fato do serviço seja objetiva, excepcionalmente, em
relação aos serviços prestados por profissionais liberais, a responsabilidade civil é subjetiva
(art. 14, § 4°, CDC). Nesse sentido, ajuizada ação em face do profissional liberal, o consumidor,
autor da ação, deverá demonstrar a ocorrência de conduta culposa do profissional que
determinou a ocorrência do resultado lesivo.
Responsabilidade pelo vício do produto2.5
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"https://player.vimeo.com/video/948285847".
Figura - Vício do produto
Fonte: Edwin Tan/iStock.
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator_realize/images/db4df6aeaecffec0e5935dbc73727c76.jpeg
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Não havendo acidente de consumo, porém, verificando-se que o produto apresenta algum vício
que o torne inadequado ao uso a que se destina ou diminua o seu valor, tem-se a
responsabilidade pelo vício do produto.
Segundo estabelece o art. 18 do CDC:
[…] os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por
aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes
de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
Conforme se verifica pelo art. 18 do CDC, incluem-se na qualidade de fornecedores os
comerciantes, isto é, aqueles que na condição de intermediários vendem o produto ao
consumidor.
O CDC, no art. 18, § 6°, qualifica como sendo impróprios ao uso e consumo:
[…] os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; os produtos deteriorados,
alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida
ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares
de fabricação, distribuição ou apresentação; os produtos que, por qualquer motivo, se
revelem inadequados ao fim a que se destinam.
Diante da existência do vício:
[…] o fornecedor terá o prazo de 30 dias para saná-lo, sob pena de o consumidor poder
exigir, alternativamente e à sua escolha: a substituição do produto por outro da mesma
espécie, em perfeitas condições de uso; a restituição imediata da quantia paga,
monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento
proporcional do preço (art. 18, § 1º, CDC).
No entanto, o consumidor não precisará aguardar o prazo de 30 dias, podendo fazer uso
imediato das alternativas do § 1° do art. 18 do CDC, “sempre que, em razão da extensão do
vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do
produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial” (art. 18, § 3º, CDC).
Não sendo possível a substituição do bem,
[…] poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante
complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo, sem
prejuízo de o consumidor poder optar pela restituição do valor pago ou abatimento
proporcional do preço (art. 18, § 4º, CDC).
Se o vício não for de qualidade, mas de quantidade, dispõe o art. 19 do CDC que:
[…] os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto
sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido
for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de
mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
o abatimento proporcional do preço; complementação do peso ou medida; a
substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os
aludidos vícios; a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem
prejuízo de eventuais perdas e danos.
Em se tratando de vício do serviço, dispõe o art. 20 do CDC que o
[…] fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios
ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da
disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo
o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: a reexecução dos serviços, sem
custo adicional e quando cabível; a restituição imediata da quantia paga,
monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento
proporcional do preço.
O § 2° do art. 20 do CDC define que “são impróprios os serviços que se mostrem inadequados
para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as
normas regulamentares de prestabilidade”. Além disso, na hipótese de reexecução dos
serviços, o § 1º do art. 20 do CDC permite que seja confiada a terceiros, porém, sob
responsabilidade do fornecedor.
Figura - Prazos
Fonte: Kwangmoozaa/iStock.
Responsabilidade pelo vício do serviço2.6
Segundo o art. 27 do CDC, prescreve-se em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos
causados por fato do produto ou do serviço, iniciando-se a contagem do prazo pelo
conhecimento do dano e de sua autoria.
Por sua vez, o art. 26 do CDC estabelece vários prazos para o consumidor reclamar dos vícios
dos produtos e serviços. Além disso, também estabelece que tais prazos são de decadência,
sendo eles:
Dos prazos para reclamar pelos vícios e
defeitos dos produtos e serviços
2.7
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator_realize/images/62ef34c2d1a6293c9b7bf60afa850711.jpeg
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Não duráveis
Tratando-se de vícios aparentes ou de fácil constatação
relativamente ao fornecimento de serviços ou de produtos não
duráveis: prazo de 30 dias.
Duráveis
Tratando-se de vícios aparentes ou de fácil constatação
relativamente ao fornecimento de serviços ou de produtos
duráveis: prazo de 90 dias.
Segundo prescrevem os §§ 1° e 3º do art. 26 do CDC, inicia-se a contagem do prazo
decadencial pela entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços. Porém,
em se tratando de vício oculto, o prazo inicia-se no momento em que ficar evidenciado o
defeito.
Obstam a contagem do prazo de decadência para reclamar dos vícios do produto ou serviço,
segundo prescrição contida no § 2º do art. 26 do CDC,
[…] a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor
de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida
de forma inequívoca; ou a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
Proteção contratual do
consumidor
3
Proteção contratual do consumidor
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"https://player.vimeo.com/video/891617123".
Introdução3.1
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"https://player.vimeo.com/video/948285861".
Figura - Contratos de consumo
Fonte: Sora Shimazaki/Pexels.
Contrato é o acordo de vontade no sentido de criar, modificar ou extinguir direitos e obrigações
de caráter patrimonial. A regulação dos contratos é feita pelo CC de 2002, que estabelece uma
regulação geral, consistente com aquilo que a doutrina costuma chamar de Teoria Geral dos
Contratos, além de disciplinar as principais modalidades de contrato, como é o caso do
contrato de compra e venda, de locação, de depósito, de empréstimo etc. No entanto, adverte-
se que existem muitas leis extravagantes ao CC de 2002 que regulam algumas modalidades
contratuais especiais, como é o caso da Lei n. 8.245/1991, que regula o contrato de locação
predial urbana e a Lei n. 13.966/2019, que regula a franquia empresarial, entre outras.
Assim, quando alguémestabelece um contrato de compra e venda, de prestação de serviços,
de empreitada etc., em que se verifica uma relação de consumo, a regulação de tais contratos é
feita pelo estatuto civil. Ou seja, os pressupostos de existência, validade e eficácia são
prescritos pelo CC ou, em se tratando de contrato previsto em lei especial, pela correspondente
lei.
O CDC não regula modalidade contratual, mas estabelece uma série de regras e princípios
aplicáveis aos contratos, quando configuram um negócio jurídico que envolve uma relação de
consumo, uma relação jurídica especial que envolve as pessoas do consumidor e do
fornecedor e tem por objeto produtos e serviços.
Portanto, diante de uma relação contratual que envolve uma relação de consumo, é aplicável o
regime jurídico estatuído pela lei consumerista, que prescreve inúmeras regras sobre proteção
contratual, dispondo o CDC sobre regras de caráter geral, cláusulas abusivas e contratos de
adesão.
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator_realize/images/2f1371a9d67ce22e6ddc8b9831b9bc19.jpeg
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator_realize/images/2f1371a9d67ce22e6ddc8b9831b9bc19.jpeg
Disposições gerais3.2
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"https://player.vimeo.com/video/948285968".
As regras gerais de proteção contratual do consumidor constam dos arts. 46 a 50 do CDC,
conforme transcrevemos:
Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os
consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de
seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a
compreensão de seu sentido e alcance. Art. 47. As cláusulas contratuais serão
interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor. Art. 48. As declarações de
vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às
relações de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execução específica,
nos termos do art. 84 e parágrafos. Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no
prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou
serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora
do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Parágrafo
único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os
valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão
devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados. Art. 50. A garantia contratual é
complementar à legal e será conferida mediante termo escrito. Parágrafo único. O termo
de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em
que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser
exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente
preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de
instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações.
Destacamos as disposições protetivas do consumidor nas relações contratuais acerca do
dever de transparência e informação por parte do fornecedor, que deve redigir as cláusulas de
forma clara e precisa, facilitando o entendimento do consumidor que, diante de dúvida da
cláusula, terá o benefício de uma interpretação que lhe seja mais favorável.
Destaque-se, ainda, a previsão pelo art. 49 do CDC acerca do direito de arrependimento do
consumidor na aquisição de produto ou serviço para as contratações realizadas fora do
estabelecimento do fornecedor, que poderá ser exercitado no prazo de sete dias a contar da
assinatura ou do recebimento do produto ou serviço, independentemente de justificativa.
Finalmente, dispõe o art. 50 que a garantia contratual é complementar à legal, estabelecendo o
parágrafo único o modo de elaboração do termo de garantia.
Consulte o artigo do professor Rizzatto Nunes, publicado no periódico jurídico Migalhas, edição n.
5.716, de maio de 2023, na coluna ABC do CDC, de título “Os contratos nas relações de consumo”.
Disponível em: https://www.migalhas.com.br [https://www.migalhas.com.br/coluna/abc-do-
cdc/385829/os-contratos-nas-relacoes-de-consumo]
Figura - Cláusulas abusivas
Fonte: fizkes/iStock.
As regras sobre cláusulas abusivas constam dos arts. 51 a 53 do CDC, conforme
transcrevemos:
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao
fornecimento de produtos e serviços que: I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a
responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços
ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o
fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em
situações justificáveis; II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia
já paga, nos casos previstos neste código; III - transfiram responsabilidades a terceiros;
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a
Cláusulas abusivas3.3
https://www.migalhas.com.br/coluna/abc-do-cdc/385829/os-contratos-nas-relacoes-de-consumo
https://www.migalhas.com.br/coluna/abc-do-cdc/385829/os-contratos-nas-relacoes-de-consumo
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equidade; V - (Vetado); VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do
consumidor; VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem; VIII - imponham
representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor; IX -
deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o
consumidor; X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de
maneira unilateral; XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente,
sem que igual direito seja conferido ao consumidor; XII - obriguem o consumidor a
ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja
conferido contra o fornecedor; XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente
o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração; XIV - infrinjam ou
possibilitem a violação de normas ambientais; XV - estejam em desacordo com o
sistema de proteção ao consumidor; XVI - possibilitem a renúncia do direito de
indenização por benfeitorias necessárias. VII - condicionem ou limitem de qualquer
forma o acesso aos órgãos do Poder Judiciário; XVIII - estabeleçam prazos de carência
em caso de impontualidade das prestações mensais ou impeçam o restabelecimento
integral dos direitos do consumidor e de seus meios de pagamento a partir da purgação
da mora ou do acordo com os credores; XIX - (VETADO).
Ainda destacamos que o fato de a cláusula ser considerada abusiva não invalida o contrato,
exceto quando de sua ausência, apesar de os esforços de integração decorrerem em ônus
excessivo a qualquer das partes (art. 51, § 2º, CDC).
Por fim, o art. 52 trata de regras acerca do fornecimento de produtos ou serviços que envolva
outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor. Já o art. 53 trata de regras
relativas à compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações,
destacando-se serem “nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das
prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a
resolução do contrato e a retomada do produto alienado”.
Contratos de adesão3.4
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/948285884".
O contrato de adesão não é uma espécie contratual, mas um modo de constituição do contratoem que as cláusulas contratuais são estabelecidas unilateralmente por uma das partes. No
caso dos contratos que envolvem relação de consumo, tais cláusulas são estabelecidas pelo
fornecedor.
Dispõe o art. 54 do CDC que o contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido
aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de
produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente
seu conteúdo.
O CDC exige no § 3º do art. 54 que
[…] os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres
ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a
facilitar sua compreensão pelo consumidor, sendo que o § 4° complementa que as
cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com
destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.
Recapitulando
Neste conteúdo, tratamos dos direitos básicos do consumidor, advertindo que o CDC, em toda
a sua extensão, compreende um conjunto de regras e princípios que visam à proteção do
consumidor, portanto, consubstanciando direitos do consumidor, e o art. 6º do CDC trata
daquilo que é básico ao consumidor.
Dentro da análise dos direitos do consumidor, destacamos a responsabilidade do fornecedor
por fato do produto ou serviço, que envolve sua responsabilidade pelos danos causados pelo
acidente de consumo, bem como a sua responsabilidade pelo vício do produto ou do serviço,
identificando os prazos de prescrição para buscar reparação pelos danos decorrentes do fato
do produto ou serviço e os diferentes prazos para reclamar pelos vícios do produto ou do
serviço.
Finalmente, tratamos da proteção contratual do consumidor, identificando as regras gerais de
proteção contratual, as chamadas cláusulas abusivas e os efeitos contratuais em se tratando
de contrato de adesão.
Autoria
Autor
Formação e minicurrículo: professor de Direito Processual Civil e Direito Civil. Pós-graduado
em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP). Membro da Academia Jundiaiense
de Letras Jurídica (AJLJ), cadeira n. 30. Advogado em São Paulo.
Márcio Candido da Silva
Glossário
Ação de fazer um novo pacto, acordo, ajuste ou combinação; realização de um novo acordo.
Fonte: dicio.com.br/repactuacao [https://www.dicio.com.br/repactuacao/]
Que assina ou escreve o próprio nome em um documento, geralmente um texto, uma carta, um
manifesto. Fonte: dicio.com.br/signatario [https://www.dicio.com.br/signatario/]
Repactuação
Signatário
https://www.dicio.com.br/repactuacao/
https://www.dicio.com.br/repactuacao/
https://www.dicio.com.br/signatario/
https://www.dicio.com.br/signatario/
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Bibliografia Clássica
Bibliografia Geral

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