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COMPLICAÇÕES 
CARDIOPULMONARES
Prof. Jorge Pasa
Aula cedida de Prof.ª Ms. Mirelle Hugo
COMPLICAÇÕES 
CARDIOPULMONARES
- PARTE I -
Complicações 
cardiopulmonares
• Situações frequentes no cotidiano 
hospitalar
• Acometem cerca de 30 a 40% dos 
pacientes cardiopulmonares
• Possuem etiologias variadas 
• Denotam custos à saúde 
 Aumento do tempo de 
permanência hospitalar e em UTI
 Aumento da morbi-mortalidade
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• Edema Agudo de Pulmão (EAP)
• Hipertensão Pulmonar (HAP)
• Cor pulmonale
• Síndrome de Angústia Respiratória Aguda 
(SARA)
• Insuficiência respiratória Aguda (IRpA)
• Choque
Edema Agudo de Pulmão (EAP)
• Presença de líquido nos espaços extra vasculares (intersticial e alveolar) dos pulmões em 
quantidade superior aos níveis normais.
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Highlight
Highlight
Highlight
olhar sempre bases
Edema Agudo de 
Pulmão (EAP)
• Principais causas:
 Arritmias
 Disfunção ventricular esquerda
 Estenose mitral
 Hipertensão severa
 Miocardites
 Infartos Agudos do Miocárdio
Edema Agudo de 
Pulmão (EAP)
• Mecanismos fisiopatológicos:
 Desbalanço nas forças que regem as 
trocas de fluido intravascular e interstício
 Ruptura da membrana alveolocapilar
EAP - Classificação
Desbalanço das forças de 
Starling
Alteração da 
permeabilidade 
alveolocapilar
Etiologia 
desconhecida
- Aumento da pressão capilar 
pulmonar
1) aumento da pressão venosa pulmonar, 
sem falência
do V.E. (estenose mitral)
2) aumento da pressão venosa pulmonar, 
com falência
do V.E.
- Redução da pressão oncótica 
plasmática
- Aumento da negatividade da pressão 
intersticial
1) rápida correção de pneumotórax
2) obstrução respiratória aguda (asma)
- Pneumonia (bacteriana, viral etc)
- Inalação de substâncias tóxicas
- Toxinas circulantes (bacterianas, 
venenos, etc.)
- Aspiração do conteúdo gástrico
- Pneumonite aguda por radiação
- Coagulação Intravascular 
Disseminada
- Imunológico (reações de 
hiperssensibilidade)
- Trauma não torácico
- Pancreatite Hemorrágica Aguda
- Edema pulmonar das 
grandes altitudes
- Edema pulmonar 
neurogênico
- Embolia pulmonar
- Pós-anestesia e pós-
cardioversão
cardiaca
pulmonar
sindrome epato pulmonar
Edema Agudo de Pulmão (EAP)
• Estágios:
E
s
tá
g
io
 1
Aumento do fluxo 
de líquidos dos 
capilares para o 
interstício, sem 
aumento do 
volume 
intersticial 
pulmonar
E
s
tá
g
io
 2 Inicia-se o 
acúmulo de 
líquido no 
interstício 
inicialmente, 
ocorre junto aos 
bronquíolos 
terminais, onde a 
tensão 
intersticial é 
menor
E
s
tá
g
io
 3
Aumentos 
adicionais de 
volume no 
interstício, 
ocasionam 
inundação dos 
alvéolos
PROVA ESTUDAR VAI CAIR 
Qual situação clínica 
desencadeia mais 
rapidamente o estágio 
III do EAP?
Pergunta
ORIGEM CARDIOGENICA ESQUERDA
PNEUMONIA
EAP – Quadro clínico
Estágio 1 
- Dispneia no esforço
Estágio 2
- Taquipneia
- Broncoespasmo
- Sibilos expiratórios
- Ortopneia (alguns 
casos)
Estágio 3
- Palidez
- Cianose
- Ansiedade
- Perda de consciência 
(torpor e coma)
EAP – Quadro clínico
Ausculta pulmonar:
Presença de crepitantes finos inicialmente
No estágio 3: presença de estertores 
bolhosos e roncos
Pode apresentar também sinais de 
sibilância
Ausculta cardíaca:
Hiperfonese (foco pulmonar)
Presença da terceira bulha
LIQUIDA
INS LIQUIDA OU SECREÇÃO
EX BRONQUIO ABRINDO
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
EAP – Quadro clínico
Pressão arterial
Elevação da PA → Intensa atividade 
adrenérgica
Sua normalização denota a melhora do 
EAP
Hipotensão e choque 
circulatório:
Falência grave do VE
Gasometria arterial
Acidose respiratória
Hipoxemia
OXI BAIXO
Quais são as 
características 
radiológicas de um 
paciente com EAP?
Pergunta
EAP - Radiografia
SEIO COSTO FRENICO
TRAQUEIA DESVIADA
PARA O LADO OPOSTO 
DO 
HILO: AONDE SAI TUDO DO PULMÃO
EAP - Radiografia
EAP - Tratamento
• Medicamentoso:
 Diuréticos
 NTG/ NPS
 Morfina
 Inotrópicos (em caso de choque)
• Oxigênio:
 Máscaras sem reinalação e com reservatório (90 a 100% 
de O2)
• Casos mais graves:
 Angioplastia de urgência
 Uso do balão intra-aórtico
AUMENTA FORÇA DO CORAÇÃO
CORREÇÃO AORTICA
EAP - VMNI
 SaO2ao 
repouso;
Choque; Óbito.
COMPLICAÇÕES 
CARDIOPULMONARES
- PARTE II -
Insuficiência respiratória 
Aguda (IRpA)
• A insuficiência respiratória aguda é, portanto, uma
síndrome caracterizada pelo aparecimento de
disfunção súbita de qualquer setor do sistema
fisiológico responsável pela troca gasosa.
Insuficiência respiratória Aguda 
(IRpA)
IRpA aguda
• Caracterizada por 
hipoxemia ou hipercapnia e 
acidemia.
• Ocorre rapidamente e tem 
duração média de dias ou 
horas
IRpA crônica
• Hipoxemia ou hipercapnia e 
pH normal.
• Ocorre em período de meses 
ou anos conforme o 
aumento dos mecanismos 
compensatórios
Porque na IRpA crônica 
há a presença do pH 
normal?
Pergunta
IRpA – Tipos:
•PaO2 baixa
•PaCO2 normal ou baixa
Hipoxêmica
•PaO2 baixa
•PaCO2 elevada
Hipercápnica
Insuficiência respiratória Aguda (IRpA)
Insuficiên
cia
respiratór
ia Aguda 
(IRpA)
IRpA Hipoxêmica - Causas
Distúrbio V/Q
Edema agudo de pulmão
DPOC/asma
Hipertensão pulmonar
Doenças intersticiais
Tromboembolismo pulmonar
Shunt
Grandes atelectasias
Pneumonias lobares
Edema agudo de pulmão
Distúrbios da difusão
Enfisema pulmonar
Aumento do débito cardíaco
Redução da PvO2 e SvO2
Edema agudo de pulmão
Redução da pvO2
Redução da SaO2, hemoglobina, débito cardíaco
Sepse, hipertireoidismo, exercício
IRpA Ventilatória - Causas
Depressão do drive respiratório
Acidente vascular cerebral
Hipertensão intracraniana
Hiponatremia/hipocalemia
Hipo/hiperglicemia
Uso de opioides, benzodiazepínicos, barbitúricos,
bloqueadores neuromusculares
Incapacidade do sistema 
neuromuscular
Miastenia grave
Tétano
Polineuropatia/síndrome de Guillain-Barré
Esclerose múltipla
Bloqueadores neuromusculares
Aumento da carga ventilatória
Cifoescoliose
Derrame pleural volumoso
Politrauma
Asma/DPOC
Estenose traqueal, corpo estranho, edema de glote
IRpA – Quadro Clínico
Hipoxemia aguda Hipercapnia
Sistema nervoso central
Confusão Apreensão
Instabilidade motora Confusão
Convulsões/coma Torpor/coma
Efeitos cardiovasculares
Iniciais: taquicardia, 
hipotensão
Sinais de vasoconstrição e 
vasodilatação
Hipoxemia 
grave: bradicardia, sinais de 
baixo débito
Aparelho respiratório
Taquipneia Taquipneia
Dispneia Dispneia
Uso de musculatura 
acessória
Uso de musculatura 
acessória
IRpA
IRpA -
Tratamento 
• Correção da hipercapnia
 Ajustes na ventilação
• Suplementação de O2
 Correção hipoxêmica
• Suporte ventilatório
 Melhorar a relação V/Q
 Melhorar a mecânica ventilatória
• Tratamento da causa primária
 Correção do desfecho
Há indicação de fisioterapia 
respiratória na IRpA?
Pergunta
IRpA - VMNI
• Grau de recomendação: B
• Nunca como resgate
• Cuidar uso prolongado ou 
dependência
• Dependente da etiologia
Síndrome da Angústia Respiratória Aguda 
(SARA)
• É definida por infiltrado radiológico pulmonar bilateral, relação pressão
parcial arterial de oxigênio/fração inspirada de oxigênio (PaO2/FiO2)

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