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Anatomia e Fisiologia Respiratória

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TÉCNICO EM 
ENFERMAGEM 
PATOLOGIAS DO 
SISTEMA 
RESPIRATÓRIO
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO 
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• A vida humana depende da troca sistemática de gases, realizada pelo sistema
respiratório. A respiração é composta de dois movimentos: a inspiração e a
expiração, que correspondem à expansão e ao relaxamento da musculatura
pulmonar e da parede torácica.
• O ato de respirar mantém um padrão regular e ininterrupto, varia de 12 a 20
respirações por minuto (rpm), no adulto. É essencial para a vida, pois é
responsável pela absorção de oxigênio pelas células e a eliminação do gás
carbônico pelos pulmões.
• O ar entra pelo nariz, onde é filtrado, aquecido e umedecido. Passa pela faringe,
laringe e segue pela traqueia, brônquios e bronquíolos. Os brônquios e os
bronquíolos são revestidos de cílios que realizam o movimento de varredura,
retirando assim, o muco e substâncias estranhas ao pulmão. O ar chega então aos
alvéolos, havendo aí a troca gasosa entre oxigênio e gás carbônico.
• Esse processo ocorre com auxílio dos músculos acessórios da respiração:
diafragma, os intercostais e o esternocleidomastoideo.
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO 
SISTEMA RESPIRATÓRIO
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR -
TEP
• Consiste na obstrução aguda da
circulação arterial pulmonar,
pela instalação de coágulos
sanguíneos, geralmente
oriundos da circulação venosa
sistêmica, com redução ou
cessação do fluxo sanguíneo
pulmonar para área afetada.
• Os principais fatores de risco para desenvolvimento do TEP são: 
Trauma, cirurgia e imobilização prolongada; 
Obesidade; 
Queimaduras; 
Desidratação; 
Neoplasia; 
Cateter venoso central; 
Contraceptivo; 
Idade avançada; 
Diabetes mellitus; 
Tabagismo. 
Episódio anterior de TVP;
• Os principais sinais e sintomas incluem: 
Dor torácica; 
Dispneia; 
Tosse, Hemoptise (tosse com sangue); 
Diaforese; 
Sincope (perda dos sentidos); 
Taquicardia, taquipnéia; 
Estertores (ruídos); 
Febre; 
Cianose.
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR -
TEP
• Exames complementares- TEP 
Radiografia de tórax; 
ECG: inversão da onda T nas derivações precordiais, FA; 
Angiografia pulmonar: diagnóstico definitivo. 
Tratamento– TEP 
Promover a rápida lise do trombo; 
Melhorar o desempenho do ventrículo D; 
Evitar recorrências; 
Manter saturação > 90%; 
Broncodilatadores; 
Alívio da dor; 
Anticoagulantes (heparina); Trombolíticos.
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR -
TEP
• Medidas preventivas
Movimentação ativa e passiva dos membros inferiores em pacientes
impossibilitados de deixar o leito;
Meias elásticas de compressão graduada;
Compreensão pneumática intermitente externa dos membros inferiores;
Filtro de veia cava inferior: permanentes e temporários.
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR -
TEP
• É um aumento súbito na pressão dos capilares pulmonares, levando ao
extravasamento de líquido para os alvéolos, deixando o pulmão menos elástico e
com menos superfície de contato para troca de gases, manifestando-se por
dificuldade respiratória.
• Resulta do fluxo aumentado de líquidos, provenientes dos vasos pulmonares para
o espaço intersticial e alvéolos, ultrapassando a capacidade de drenagem
realizada pelos vasos linfáticos. O pulmão torna-se congesto, comprometendo a
adequada troca gasosa.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO-EAP
• A causa mais comum do EAP é insuficiência ventricular esquerda, onde há uma
incapacidade desta cavidade em bombear o sangue para fora do coração. A
disfunção ventricular esquerda pode ocorrer por diversos motivos, entre eles
estão a hipertensão arterial, doenças das válvulas cardíacas, arritmias cardíacas e
distúrbios da condução elétrica do coração, entre outras doenças cardíacas, mas
pode também, ter origem não cardiovascular.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO-EAP
• Tipos de edema agudo pulmonar
• Carcinogênico: ICC, IAM, Estenose
Mitral, Hipervolemia.
• Não Carcinogênico: Fibrose pulmonar,
Estenose de veias pulmonares,
pneumonia aspirativa, afogamento,
inalação de Fumaça.
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• Os principais sinais e sintomas incluem:
Dispneia;
Estertores;
Ortopneia (dificuldade de respirar deitado);
Expectoração sanguinolenta e espumosa;
Respiração curta;
Ansiedade;
Agitação;
Sensação de sufocação e morte iminente;
Pele e mucosa fria, pálida, cianótica e com sudorese fria.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO-EAP
• Tratamento
Manter posição sentada e com membros pendentes;
Oxigênio em alta concentração, sob máscara facial;
Morfina ou dolantina: analgesia e discreta vasodilatação reduzindo retorno venoso;
Diurético: Furosemida
Vasodilatadores EV: nitroglicemia ou nitroprussiato de sódio;
Digitálicos (atuam aumentando a força de contração e o débito cardíaco);
Intubação e VM (casos graves).
Complicações: Lesões cerebrais e renais causadas pela hipóxia, Insuficiência respiratória
aguda, podendo evoluir à morte.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO-EAP
• Cuidados de enfermagem
• A equipe de enfermagem deve manter-se ao lado do cliente, demonstrando segurança,
monitorando aspectos essenciais para que o mesmo saia da crise rapidamente. Esta
ação garante a eficácia terapêutica, que está baseada nos seguintes aspectos:
Manutenção do conforto, colocando-o em posição elevada para diminuir o retorno
venoso e propiciar uma máxima expansão pulmonar;
Monitorização dos sinais vitais;
Administração de oxigenoterapia e medicações (opiáceos, diuréticos e digitálicos);
Manutenção de via venosa pérvia com gotejamento mínimo, evitando sobrecarga
volêmica;
Monitorização do fluxo urinário.
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