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A Aplicação da Matemática Financeira Atividade Estruturada Centro Universitário Estácio de Sá do Ceará Autor (a): Maria Suely Silveira SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 2. A ORIGEM DA MOEDA. ........................................................................................................ 3. OPERAÇOES COMERCIAIS E COBRANÇAS DE JUROS NOS EMPRÉSTIMOS............... 4. PESQUISA DE CAMPO......................................................................................................... 5. PRODUTOS FINANCEIROS.................................................................................................. 6. METODOLOGIA DE APURAÇÃO DA INFLAÇÃO................................................................ 7. APLICAÇÂO DA CORREÇÃO MONETÁRIA NOS EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS......................................................................................... 8. ENTREVISTA....................................................................................................................... 9. OPERAÇÃO DE DESCONTO DE DUPLICATAS................................................................ 10. TABELA PRICE................................................................................................................. 11. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS........................................................ 12. CONCLUSÃO.................................................................................................................... 13. FONTES BIBLIOGRAFICAS.............................................................................................. 14. FONTES DE PESQUISA................................................................................................... 15. CONSIDERAÇOES FINAIS............................................................................................... A Aplicação da Matemática Financeira Atividade Estruturada INTRODUÇÃO O Objetivo da atividade é analisar a história, origem, justificativas do uso da moeda e da cobrança de juros e conhecer a aplicação prática dos conceitos da matemática financeira no publico e privado. Na administração, a matemática financeira é de grande importância poie é aplicada em diversas situações: na elaboração de um planejamento, no controle do fluxo de mercadorias, proporciona também soluções de problemas empresariais, seja na área de recursos humanos, de produção, de comercialização, de finanças ou na própria área de administração geral. A área mercadológica na utilização de técnicas que visam permitir uma determinada organização conhecer o mercado atual e possível para o seu produto, objetivando uma maximização das vendas do referido produto. Segundo Maia, “a mercadologia utiliza técnicas fundamentadas em estatística, demografia, geopolítica, interpretação da legislação aplicável à área objeto de análise, utilização dos meios de comunicação e econometria”. Este exemplo comprova que a utilização de cálculos e gráficos facilita a vida do administrador nas decisões a serem tomadas e a melhor forma de lidar com o mercado. Serão abordadas e apresentadas nessa atividade as informações sobre origem e evolução da moeda, operações comerciais suas aplicações e produtos, a metodologia de pesquisas sobre a área economia e como as atividades financeiras são calculadas e aplicadas em nosso dia a dia e no final será apresentado um relatórios sobre cada tema abordado. 1. A ORIGEM DA MOEDA: Na Antiguidade, as mercadorias produzidas numa comunidade serviam como meio de pagamento para suas transações comerciais. Destacava-se sempre uma entre as demais. Como moedas, já circularam peles, fumo, óleo de oliva, sal, mandíbulas de porco, conchas, gado e até crânios humanos. O ouro e a prata ganham rapidamente preferência devido à beleza, durabilidade, raridade e imunidade à corrosão. Os primeiros registros do uso de moedas metálicas datam do século VII a. C., quando eram cunhadas na Lídia, reino da Ásia Menor e também na região do Peloponeso, ao sul da Grécia. O papel-moeda (as notas) surge no século IX na China. A Suécia é o primeiro país europeu a adotá-lo, no século XVII. Fácil de transportar e de manusear, o seu uso difunde-se com rapidez. Até então, a quantidade de moedas correspondia ao volume de ouro ou prata disponível para cunhagem. O papel-moeda, por não ser feito de metal, permite o aumento arbitrário da quantidade de dinheiro. Para combater o desvio, institui-se o padrão ouro, em que o volume de dinheiro em circulação deve ser igual ao valor das reservas de ouro de um país depositado nos bancos. Mesmo assim, tornou-se comum a emissão de notas em quantidades desproporcionais às reservas e que não tinham, em consequência, o valor declarado. Tal prática leva à desvalorização da moeda, cuja credibilidade depende da estabilidade da economia nacional e da confiança junto aos órgãos internacionais. Hoje, as moedas são feitas de níquel e alumínio e o seu valor nominal é maior que o de fato. 2. A EVOLUÇÃO DA MOEDA: 1-A ERA DO ESCAMBO: BOI E SAL é a época em que o homem vivia em pequenas comunidades e se utilizava da vegetação e da caça disponível na região para se alimentar e para o sustento da família. Essas comunidades foram crescendo, se multiplicando e se expandindo, e formando outros núcleos familiares, que procuravam delimitar suas áreas plantio de alimentos e de caça para subsistência dos núcleos. Tem-se ai o inicio do processo de racionalização de atividades agrícolas, enquanto uns núcleos se dedicavam ao cultivo de tubérculos, outros cultivavam grãos e outros se dedicavam á caça. Essa economia primitiva funcionava á base de escambo, que se define pela pura e simples troca de mercadorias, e as de mais valor eram o boi e o sal. 2-A ERA DA MERCADORIA MOEDA: a evolução da sociedade impõe à necessidade de se facilitar as trocas de mercadorias. O homem passa a eleger um único produto como referencial de troca para as mercadorias, algo que tivesse valor e fosse aceito por todos como tal. É a passagem da troca, do escambo de um produto por outro, para as trocas indiretas, feitas através de algo com valor intrínseco. 3-ERA DA MOEDA METALICA: os metais, ouro e prata, foram as mercadorias, cujas características se aproximavam das exigidas para um instrumento monetário da época. Antes os mais usados foram, o cobre, o bronze e o ferro. Com o passar do tempo esses metais foram descartados por não servirem como reserva de valos, pela abundancia associada ás descobertas de novas jazidas. Esses metais denominados de não nobres foram aos poucos substituídos por outros mais nobres, como o ouro e a prata, que passaram a se definidos como metais monetários por excelência. 4-A ERA DA MOEDA PAPEL: moeda representativa, que veio eliminar as dificuldades enfrentadas pelos comerciantes com os riscos de assaltos e deslocamentos pelas regiões europeias, facilitando a efetivação das operações comerciais e de créditos. Sua origem está relacionada á solução encontrada para as transações comerciais. O comerciante levava apenas um pedaço de papel denominado, CERTIDÃO DE DEPÓSITO, que era emitida por instituições conhecidas como CASAS DE CUSTODIA, onde eles depositavam suas moedas metálicas, ou outros valores sob garantia. 5-A MOEDA FIDUCIARIA: ou papel moeda, as Casas de Custodia passaram a emitir gradativamente, certificados sem lastro, ou seja, sem deposito em moedas metálicas, que serviam de garantia ao papel moedaou certidão de deposito, dando assim, origem á moeda fiduciária, moeda baseada na fidúcia, na confiança ou papel moeda. A emissão do papel moeda era feita por particulares, que acabou por conduzir esse sistema á ruína. Assim o Estado o sistema e passa a controlá-lo. Hoje, a maioria dos sistemas funciona á base da moeda fiduciária. 6-MOEDA BANCARIA OU ESCRITURAL: com a evolução do sistema bancário, desenvolveu-se esta modalidade de moeda, que é representada pelos depósitos á vista e em curto prazo nos bancos, que passam a movimentar esse recurso por cheques ou ordem de pagamentos. 3. OPERAÇOES COMERCIAIS E COBRANÇAS DE JUROS NOS EMPRÉSTIMOS Ao longo da história, o homem notou uma possível relação entre o tempo e o dinheiro, ele percebeu que o dinheiro perdia valor de acordo com o tempo, dessa forma, a correção monetária deveria ser feita, aumentando o poder de compra do capital. A ideia de juros pode ser atribuída aos primeiros indícios de civilizações existentes, fatos históricos relatam que, na Babilônia, comerciantes emprestavam sementes aos agricultores que, ao colherem a plantação, pagavam as sementes emprestadas mais uma determinada parte da colheita. As práticas financeiras eram utilizadas no intuito da acumulação de capital, as formas econômicas de movimentação dos capitais foram adaptadas de acordo com a evolução das sociedades. O escambo era utilizado porque não existia uma moeda de troca, o surgimento do dinheiro originou a criação de mecanismos controlados inicialmente por pessoas denominadas cambistas. Eles exerciam a profissão que hoje é atribuída aos banqueiros, sentados num banco, nos mercados, eles realizavam operações de empréstimo, que eram quitados acrescidos os juros e na organização de ordens de pagamentos para particulares. Dessa forma, os cambistas tinham seus lucros e comissões pelos serviços prestados. A necessidade de organização desse tipo de comércio fez surgir os bancos, que dinamizaram a economia, eles tiveram papel importante nas negociações entre os povos que realizavam operações comerciais no Mar Mediterrâneo. Fenícios, Gregos, Egípcios e Romanos possuíam importante participação. Foram os bancos que contribuíram para o aprimoramento das técnicas financeiras e surgimento dos juros compostos. Atualmente, a Matemática Financeira possui inúmeras aplicabilidades no cotidiano, englobando situações relacionadas ao ganho de capital, pagamentos antecipados e potenciados, porcentagem, financiamentos, descontos comerciais entre outros produtos do meio financeiro. 4. PESQUISA DE CAMPO: PRODUTOS FINANCEIROS: A pesquisa de campo foi realizada na instituição financeira Santander Brasil, onde o publico alvo dessa pesquisa são pessoas físicas. Neste caso os produtos relacionados são operações utilizando juros compostos com metodologia de Computo no dia comercial (30 dias) 1. EMPRESTIMOS 1.1 CHEQUES ESPECIAIS Dinheiro adicional, que está disponível para o correntista utilizar quando precisar, Após a aprovação do limite, a utilização pode ser imediata. O correntista quem escolhe a data para débitos dos juros no cheque especial Utilizando o Cheque Especial Santander o correntista pagará juros e IOF - Imposto sobre Operações Financeiras proporcionalmente aos dias de utilização. Não há cobrança de encargos se o limite não for utilizado 1.2. CREDITO PESSOAL O Correntista escolhe a melhor data para débito das parcelas, podendo escolher, inclusive a data de recebimento do seu salário. Após a contratação, o crédito é liberado direto na conta corrente e os valores das parcelas são debitados automaticamente na data escolhida pelo correntista. Podendo pagar em até 60 meses. Na operação há incidência de juros e IOF - Imposto sobre Operações Financeiras e não há cobrança de tarifas. Para operações trazidas de outros bancos (portabilidade de crédito), não há incidência de IOF. 1.3. SANTANDER CONSTRUÇÃO FÁCIL Crédito exclusivo para pessoa física que oferece: Quantidade reduzida de medições (até 5 medições ao longo de toda a obra) Liberação antecipada do recurso a cada fase da obra Não há necessidade de percentual de obra executado para a contratação do financiamento; Financiamento de até 100% do custo da obra, limitado a 75% do valor de venda do imóvel considerado pronto; Permitida a utilização do FGTS após a conclusão da obra para liquidação ou amortização do financiamento. Taxa de Juros: 10,9% a.a. + TR. 1.4 ANTECIPAÇÕES DE RECEBIVEIS Produto para quem recebe salario pelo Santander e quer antecipar seu 13° salário, Podendo antecipar até 100% do 13º salário, pagando de uma única vez, o dinheiro é creditado diretamente em sua conta corrente; O pagamento é realizado quando a empresa fizer o depósito do seu 13º salário, limitado a 20 de dezembro do ano corrente. Na operação há incidência de juros e IOF - Imposto sobre Operações Financeiras e não há cobrança de tarifas. 1.5. MICROCRÉDITO PRODUTIVO A Santander Microcrédito oferece crédito e orientação financeira a pessoas físicas ou jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte Valores concedidos: de R$ 500,00 a R$ 15.000,00 Taxas de juros: de 2% a 4% Prazo de pagamento: de 4 a 24 meses Taxa de abertura de crédito: de 2% a 3% sobre o valor do crédito Não há incidência de Imposto Sobre Operação Financeira (IOF) Seguro prestamista: não há Garantia: é dada pelo Grupo Solidário, um aval solidário em grupo formado pela união de 3 ou 4 microempreendedores que assumem, solidariamente, a responsabilidade pelo pagamento das parcelas do empréstimo 2. INVESTIMENTOS 2.1. POUPANÇA SANTANDER Para não correntistas é do ir a agencia com os documentos e aplicar qualquer valor, podendo sacar a hora que quiser. Para os correntistas existe o Depósito Programado em Poupança (DPP), onde ele escolhe o dia do mês e o valor que deseja poupar e as aplicações são feitas automaticamente ainda ganha desconto nas tarifas de Conta corrente: Investimentos em Poupança geram desconto progressivo nas tarifas de Conta Corrente, podendo chegar à isenção, dependendo do pacote de serviços contratado, Aplicando na poupança você não tem risco de rentabilidade negativa. Para depósitos em poupanças efetuados a partir de 04/05/2012, os juros são de 0,5% + TR, se a taxa Selic for maior que 8,5% a.a. Se, por outro lado, a taxa Selic for igual ou menor que 8,5%, os juros são de 70% da Selic + TR. 2.2. PREVIDENCIA SANTANDER Com contribuições a partir de R$ 30,00 mensais. O investidor decide quanto pagar, quando e como se aposentar e ainda pode alterar seu plano sempre que desejar. GBL - Vida Geradora de Benefício Livre- Para quem é isento e declara o Imposto de Renda no modelo simplificado ou quer investir em Previdência Privada com mais que 12% da renda bruta anual tributável. REGIME PROGRESSIVO No momento do resgate, o beneficiário do plano pagará uma alíquota única de 15% na fonte, como antecipação do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual de IR. Posteriormente, no entanto, poderá ser beneficiado com a compensação ou restituição de acordo com suas despesas ou de seus dependentes. 2.3. CDB É indicado para investidores que procuram uma aplicação de baixo risco e tenham disponível valor inicial a partir de R$ 100,00. O CDB também conta com a garantia adicional do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até R$ 250.000,00 do total de créditos elegíveis com rentabilidade e liquidez diária. O Imposto de Renda é cobrado apenas no vencimento ou resgate da operação; Já o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é cobrado sobre o rendimento nos resgates ocorridos nos primeiros 29 dias a partir da data da aplicação. Para resgates efetuados após os 29 primeiros dias não há incidência de IOF. 2.4. CONTA MAX A ContaMax é destinada para clientes Pessoa Física, aplica e resgata automaticamente recursos que ficariam parados em conta corrente, oferecendo rentabilidade para os mesmos. Ao contratar a Conta Max o investidor autoriza o banco a direcionar automaticamente os recursos disponíveis em contracorrente para um Investimento de Renda Fixa. Quando houver débito em contracorrente o sistema resgata o valor automaticamente. Os recursos que permanecerem por cerca de 30 dias, terão remuneração igual a Poupança e não há valor mínimo para aplicação. Garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até R$ 250.000,00 do total de créditos elegíveis contra o Santander e instituições do mesmo conglomerado financeiro. 3. Financiamentos 3.1. Financiamentos de veículos. Pagamento em até 60 meses; Financiamento de até 100% do valor do veículo; Até 59 dias para pagar a primeira parcela; Podem ser financiados veículos com até 10 anos de fabricação; Débito automático em conta corrente na data escolhida para pagamento das parcelas que são valores fixos Na operação há incidência de juros e IOF - Imposto sobre Operações Financeiras. Para operações trazidas de outros bancos (portabilidade de crédito), não há incidência de IOF. Fonte: Santander 5. METODOLOGIA DE APURAÇÃO DA INFLAÇÃO Há diversos índices que são utilizados para medir a inflação, cada um com metodologia de cálculo própria e com utilização específica. Para aferir, por exemplo, a variação dos preços dos produtos finais consumidos pela população, usa-se o índice de custo de vida (ICV) ou o índice de preços ao consumidor (IPC), tomando por base os produtos de consumo de uma família-padrão para toda a sociedade ou certa classe. Para medir a variação nos preços dos insumos e fatores de produção e demais produtos intermediários, usam-se índices de preços ao produtor ou o índice de preços no atacado (IPA). A inflação no Brasil levou à criação de muitos índices diferentes para medir a inflação e corrigir a desvalorização da moeda. Atualmente, os principais são: IPC FIPE - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FIPE/USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo), mede a variação dos preços de produtos e serviços, no município de São Paulo, para famílias que ganham entre um e vinte salários mínimos. IGP-M - Índice Geral dos Preços do Mercado, calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). A coleta de preços é feita entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês corrente, com divulgação no dia 30. É composto por três índices: Índice de Preços no Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que representam 60%, 30% e 10%, respectivamente, do IGP-M. É um dos índices mais utilizados. IPC - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FGV, mede a inflação para famílias com rendimentos entre um e 33 salários mínimos, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O IPC representa 30% do IGP-M. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP- DI e IGP-10) com um peso de 30%. IPA - Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV, com base na variação dos preços no mercado atacadista. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 60%. INCC - Índice Nacional do Custo da Construção, calculado pela FGV, mede a variação de preços de um conjunto (cesta) de produtos e serviços utilizados pelo setor de construção civil. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 10%. IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna. É calculado pela FGV entre o primeiro e o último dia do mês. Sua divulgação ocorre por volta do dia 10 do mês seguinte. Mede os preços que afetam diretamente a atividade econômica do País, excluídas as exportações. A exemplo do IGP-M, também é composto pela média ponderada do IPC, IPA e INCC, calculados para o respectivo período. INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e oito salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis. É o índice mais utilizado. IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado. É calculado pelo IBGE nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis. ICV - Índice do Custo de Vida, calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mede a variação dos preços em quatro grupos: alimentação, transportes, saúde e habitação. A pesquisa é realizada no município de São Paulo, pegando todas as faixas de renda. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e o índice é divulgado aproximadamente no início da 2a quinzena do mês seguinte. ICVM - Índice do Custo de Vida da Classe Média. Calculado pela Ordem dos Economistas, a pesquisa é realizada no município de São Paulo tomando como base as despesas das famílias que tenham uma renda mensal na faixa entre dez e quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e o índice é divulgado aproximadamente no décimo dia de mês seguinte. Fonte: IBGE 6. APLICAÇÃO DA CORREÇÃO MONETÁRIA NOS SALDOS DEVEDORES DOS EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A correção monetária nos saldos devedores dos empréstimos ou financiamentos pode ser aplicada de duas maneiras: 1ª. A prestação é calculada após a incorporação da correção monetária ao saldo devedor. Para isto basta calcular a planilha de amortização do empréstimo ou financiamento sem a correção monetária, e após, corrigir cada linha da planilha pelo Índice de correção monetária acumulada. 2ª. As prestações são calculadas sobre o saldo devedor sem correção, havendo um resíduo no final dos pagamentos das prestações, devido a correção monetária. Que é calculada sobre o saldo devedor do final do período anterior e sobre a parcela de juros, é incorporada ao saldo devedor do início do período em questão, que se mantém desta forma atualizado. Assim, a amortização e os juros calculados são nominais. A amortização efetiva (real) deve considerar o efeito negativo da correção monetária. A rentabilidade real é calculada descontando-se da rentabilidade efetiva o percentual correspondente à inflação do período da aplicação. Ex: Suponhamos que a rentabilidade efetiva (não considerada a inflação do período) da caderneta de poupança tenha sido de 15,45% ao ano. Para sabermos a rentabilidade real, é necessário considerarmos os efeitos da inflação no mesmo período da aplicação. Supondo que a inflação, no mesmo período, medida pelo IPCA do IBGE tenha atingido 6,98%, a rentabilidade real será calculada aplicando- se a fórmula: Rentabilidade real = (1 + i) / (1 + I) - 1 Rentabilidade real = (1 + 0,1545) / (1 + 0,0698) - 1 = 7,92% 7. EntrevistaEntrevistado: Doriedson Antunes - Gerente núcleo logístico da empresa Magazine Luiza Fortaleza (North shopping, Centro e Shopping Parangaba) realizada no dia 12/11/2014. A Matemática Financeira tem extrema importância para a tomada de decisões na empresa e, sua aplicação quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade possibilitando o processo de maximização nos resultados. Certamente com uma boa base desse conhecimento traz à compreensão de problemas A Matemática Financeira fornece o instrumental necessário à avaliação de negócios, de modo a identificar os recursos mais atraentes em termos de custos e os mais rentáveis. Na área de Recursos Humanos, para medir crescimento da folha, variação/evolução salarial, custo de benefícios, encargos sociais, entre outros. A Matemática Financeira é ferramenta para qualquer obra “Eu uso a matemática financeira em todos os instantes do meu dia-a-dia. Trabalho na área de vendas e negociamos preços e prazos, investimentos, retorno sobre capital empregado, margem bruta e outros índices financeiros.” Como o Brasil é um país que tem elevado custo financeiro, é muito importante fazer avaliações financeiras minuciosas visando a melhor rentabilidade e a maior capacidade para novos investimentos. 7.1 EXEMPLO DE POLITICA DE CREDIÀRIO. Notebook Dell Inspiron I14-3442-A30 Intel Core i5 - 4GB Windows 8.1 LED 14 HDMI Formas de pagamento: À vista R$ 1.709,10 (10% de desconto) Com 30 dias após a compra R$1.899,00 Em 3X sem juros R$ 633,00 8. OPERAÇÃO DE DESCONTO DE DUPLICATAS DESCONTO DE DUPLICATAS O desconto de duplicatas é uma operação financeira em que a empresa entrega determinadas duplicatas para o banco e este lhe antecipa o valor em conta corrente, cobrando juros antecipadamente. Embora a propriedade dos títulos negociados seja transferida para a instituição, a empresa é corresponsável pelo pagamento dos mesmos em caso de não liquidação pelo devedor. Neste caso, a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa o valor de face do título não liquidado. Exemplo: Operação de desconto de duplicata no valor de R$ 20.000,00, sendo que os encargos respectivos foram de R$ 1.000,00. 1. Pelo registro do desconto creditado em conta: D - Banco C/Movimento (Ativo Circulante) C - Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante) R$ 20.000,00 2. Pelo registro do débito bancário, relativo a juros e encargos sobre a operação: D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Ativo Circulante) C - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 1.000,00 3. Quando da liquidação da duplicata descontada pelo cliente: D - Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante) C - Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) R$ 20.000,00 Na hipótese do cliente não ter liquidado a duplicata e o banco debitar o respectivo valor na conta da empresa, então o lançamento será: D - Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante) C - Banco C/Movimento (Ativo Circulante) R$ 20.000,00 4. Encargos financeiros a transcorrer Os encargos financeiros pagos antecipadamente, como é o caso de desconto de duplicatas, devem ser apropriados pelo período a que competirem. Exemplo: Juros debitados em desconto de duplicata de R$ 290,00, relativa ao período de 29 dias. O desconto foi efetuado em 20.11.2014 e a duplicata vencerá em 19.12.2014: Nota: nos cálculos de rateio de encargos financeiros, considera-se o dia da operação e exclui-se o dia do vencimento. 5. Lançamento por ocasião do desconto: D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Ativo Circulante) C - Bancos CTA. Movimento (Ativo Circulante) R$ 290,00 No balancete de 30.11.2014, se apropriará a despesa financeira proporcional, relativa ao período de 20.11 a 30.11.2014: 6. Despesa financeira relativa a 11 dias de novembro: R$ 290,00 dividido por 29 vezes 11 igual a R$ 110,00. Despesa financeira a transcorrer de 01.12.2014 a 19.12.2014 (18 dias, porque no cálculo de rateio exclui-se o dia do vencimento do título): R$ 290,00 - R$ 110,00 = R$ 180,00. 7. Contabilização relativa à transferência da despesa financeira incorrida em novembro: D - Juros sobre Desconto de Duplicatas (Conta de Resultado) C - Encargos Financeiros a Transcorrer (Ativo Circulante) R$ 110,00 Em dezembro, faz-se lançamento semelhante, só que com o valor do saldo dos encargos a transcorrer (R$ 180,00). 9. TABELA PRICE Financiamento Prazo (meses) Taxa Anual (C.E.T.) Taxa Mensal Prestação Máxima Renda Mínima R$ 30.000,00 10 12,68% 1,0000% R$ 3.168,00 R$ 12.700,00 Parc Saldo Inicial Juros Saldo Atual Amortização Prestação Saldo Devedor 1 30.000,00 299,99 30.299,99 2.867,47 3.167,46 27.132,53 2 27.132,53 271,32 27.403,85 2.896,14 3.167,46 24.236,39 3 24.236,39 242,35 24.478,75 2.925,10 3.167,46 21.311,29 4 21.311,29 213,10 21.524,40 2.954,35 3.167,46 18.356,94 5 18.356,94 183,56 18.540,50 2.983,89 3.167,46 15.373,05 6 15.373,05 153,72 15.526,77 3.013,73 3.167,46 12.359,32 7 12.359,32 123,59 12.482,90 3.043,87 3.167,46 9.315,45 8 9.315,45 93,15 9.408,60 3.074,30 3.167,46 6.241,14 9 6.241,14 62,41 6.303,55 3.105,05 3.167,46 3.136,10 10 3.136,10 31,36 3.167,46 3.136,10 3.167,46 10. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Pode-se definir Investimento como sendo um sacrifício hoje em prol da obtenção de uma série de benefícios futuros. Sob o enfoque das finanças sacrifícios e benefícios futuros dizem respeito a fluxos de caixa necessários e gerados pelo Investimento 1. METODO DE VALOR PRESENTE LIQUIDO (VPL) Método de valor presente líquido tem por finalidade calcular, em termos de valor presente, o impacto dos eventos futuros associados a uma alternativa de investimento, são existindo restrição de capital, argumenta-se que esse critério leva à escolha ótima, pois maximiza o valor da empresa. Expressão que define o VPL: VPL = −I ∑ 𝐹𝐶𝑡 (1 + 𝑘)𝑡 𝑛 𝑡=1 FC= representa fluxo de caixa no t - ésimo período I= investimento inicial K= custo de capital Σ = somatório, indica que deve ser realizado a soma da data 1 até a data n dos fluxos de caixa descontados no período inicial . Ex: Considerando que uma alternativa de investimento requeira um desembolso inicial de R$200.000, que propiciara a geração de fluxos de caixa de R$75.000 por ano durante 05 anos , o VPL calculado a custo de capital de 15% a.a. seria o seguinte : VPL = −200.000 + 75.000 (1,15) + 75.000 (1,15)2 + ⋯ . + 75.000 (1,15)5 = 51,412 > 0 Critério de decisão se VPL >0 projeto economicamente viável. 2. METODO DE TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) Seu objetivo é encontrar uma taxa intrínseca de rendimento é uma taxa que anula o valor presente líquido ( VPL) VPL = −200.000 + 75.000 (1 + TIR)1 + ⋯ . + 75.000 (1 + TIR)5 = 0 TIR =25,42% a.a. Critério de decisão se TIR > K projeto economicamente viável. 3. METODO DO PAY-BACK DESCONTADO Tem por finalidade saber qual será o tempo de recuperação do investimento I = ∑ 𝐹𝐶𝑡 (1 + 𝑘)𝑡 𝑛 𝑡=1 200.000 = 75.000 (1,15)1 + 75.000 (1,15)2 … . + 75.000 (1,15)𝑡 Se T=3 VP = R$ 171,242 Se T=4 VP = R$ 214,123 O investimento R$ 200.000 será recuperado em, no mínimo 04 anos. 11. CONCLUSÃO A história da civilização nos conta que o homem primitivo procurava defender-se do frio e da fome, abrigando-se em cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou do que conseguia obter da caça e da pesca. Ao longo dos séculos, com o desenvolvimentoda inteligência, passou a espécie humana a sentir a necessidade de maior conforto e a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das necessidades individuais surgiu às trocas, Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como "salário", o pagamento feito através de certa quantidade de sal; "pecúnia", do latim "pecus", que significa rebanho (gado) ou "peculium", relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito). A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas de "papel moeda", ou cédulas de banco, ao mesmo tempo em que a guarda dos valores em espécie dava origem a instituições bancárias. Ao longo da história o homem percebeu que o dinheiro perdia valor de acordo com o tempo, dessa forma, a correção monetária deveria ser feita, aumentando o poder de compra do capital. O surgimento do dinheiro originou a criação de mecanismos controlados inicialmente por pessoas denominadas cambistas. Eles exerciam a profissão que hoje é atribuída aos banqueiros, que realizavam operações de empréstimo, que eram quitados acrescidos os juros e na organização de ordens de pagamentos para particulares. Dessa forma, os cambistas tinham seus lucros e comissões pelos serviços prestados. A necessidade de organização desse tipo de comércio fez surgir os bancos, que dinamizaram a economia, eles tiveram papel importante nas negociações entre os povos que realizavam operações comerciais. A moeda é um dos principais responsáveis pela a alta e baixa da inflação que tem um conceito bem definido que é acompanhar a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias para produzir índices de preços ao consumidor, ela pode ser de oferta quando há escassez de produto ou de demanda quando a procura é maior do que a quantidade ofertada. A metodologia de apuração da inflação pelo IBGE identifica ainda pelo menos três índices de preços de ampla utilização para correção e atualização de preços ou de contratos. O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor. Tendo como unidade de coleta estabelecimentos comercial e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). O período de coleta do INPC e do IPCA estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de referência. A população-objetivo do INPC abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (um) e 5 (cinco) salários-mínimos, cuja pessoa de referência é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões; a do IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões. Também são produzidos indexadores com objetivos específicos. O desenvolvimento tecnológico aumentou a capacidade de manipulação de uma grande quantidade de informações com rapidez, fornecendo o ferramental necessário para acompanhamento do mercado e hoje as famílias estão podendo realizar projetos e aumenta seus rendimentos através de financiamentos e empréstimos que se tornaram mais atrativos e pela a facilidade que as instituições financeiras proporcionam. Dentre os produtos financeiros o mais utilizado são os Empréstimos, um contrato entre o cliente e a instituição financeira pelo qual ele recebe uma quantia que deverá ser devolvida ao banco em prazo determinado, acrescida dos juros acertados. Os recursos obtidos no empréstimo não têm destinação específica, onde cada instituição financeira pode estabelecer critérios próprios para a concessão. Os Investimentos Financeiros podem ser definidos como a aplicação de um recurso, em geral na forma de dinheiro, na perspectiva de obter um retorno futuro superior ao capital inicial, compensando os custos e gerando lucro. Dependendo do tipo de investidor e do plano escolhido, que pode ser feito com uma expectativa de rendimento de curto, médio ou em longo prazo, sendo que os graus de risco aumentam gradualmente conforme diminui o prazo em causa. O Custo Efetivo Total (CET) representa o custo total de uma operação de empréstimo ou de financiamento e deve ser informado ao cliente pela instituição financeira. O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual, incluindo todos os encargos e despesas das operações. Sobre atividades financeiras a operação de desconto de duplicatas é uma atividade financeira e contábil em que uma determinada empresa entrega seu capital para que seu devido administrador no caso “bancos”, que tem por finalidade lhe antecipar o valor em conta corrente, cobrando juros antecipadamente. Havendo que a necessidade dos títulos negociados para a instituição, a empresa é corresponsável pelo pagamento dos mesmos em caso de não liquidação pelo devedor. Uma das operações usadas neste processo e chamada de (TIR) é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento, com base no valor presente líquido (VPL). A Matemática Financeira possui inúmeras aplicabilidades no cotidiano, englobando situações relacionadas ao ganho de capital, pagamentos antecipados e postecipados, porcentagem, financiamentos, descontos comerciais entre outros produtos do meio financeiro. Fontes bibliográficas: Biblioteca virtual Portal Estácio Samanez, Carlos Patrício. Matemática financeira / Carlos patrício Samanez, -5. Ed. – São Paulo: Pearson Prentice hall, 2010. Fontes de pesquisa: Livro “Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de História, 1694/1984”. Sites: http://www.bcb.gov.br/ http://www.ibge.gov.br/ www.manualdocontador.com.br www.clubedospoupadores.com Considerações finais: Agradecimentos: RONALDO Martins, gerente do Banco Santander, situado na Av: 13 de maio 4172- 6 Fortaleza - Ceará. DORIEDSON Antunes - Gerente núcleo logístico da empresa Magazine Luiza- Fortaleza (North shopping, Centro e Shopping Parangaba).
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