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Prévia do material em texto

2025
Ronaldo Ramos Caiado
Governador do Estado de Goiás
Daniel Elias Carvalho Vilela
Vice-Governador 
Aparecida de Fátima Gavioli
Secretária de Estado da Educação
Helena da Costa Bezerra
Secretária-Adjunta de Educação
Andros Roberto Barbosa 
Diretor Administrativo e Financeiro -
Seduc-GO
Alessandra Oliveira de Almeida
Diretora Pedagógica - Seduc-GO
Elaine Machado Silveira 
Superintendência de Desporto 
Educacional, Arte e Educação -
Seduc-GO
Luz Marina de Alcantara 
Gerência de Arte e Educação
Seduc-GO
Euzamary Pimenta G. de Melo 
Diretora Centro de Estudo e
Pesquisa Ciranda da Arte
Renato Ribeiro Rodrigues 
Coordenação Pedagógica do Centro 
de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte
Fotografias 
Ralyanara Freire 
Bernardo P. Aguiar 
Thaysminy Coelho
IPEARTES 
Estrutura Digital e Webdesign
Fidelino Lacerda 
Projeto Gráfico e Diagramação
José F. Machado Alecrim 
FICHA TÉCNICA
Lucca Silva Perdigão 
Chefe de Gabinete da Secretaria
de Educação 
Oberdan Humberto Rodrigues 
Valle - Procurador Setorial - Seduc-GO
Fátima Rossi
Superintendente de Educação 
Infantil e Ensino Fundamental - Seduc-
GO
 
Osvany da Costa Gundim Cardoso 
Superintendente de Ensino Médio -
Seduc-GO
Revisão e colaboração 
Cintia Carla de Queiroz
Rafael Alves
Rupert Nickerson Sobrinho 
Superintendente de Atenção 
Especializada - SEDUC-GO
Cel. Mauro Ferreira Vilela 
Superintendente de Segurança 
Escolar e Colégio Militar - Seduc-GO
Su
m
ár
io
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................9
MARCOS LEGAIS..................................................................................................................11
COMO A SEDUC COMPREENDE A EDUCAÇÃO DAS ARTES ................................................................. 121.
Abordagem Metodológica do Ensino de Arte ...................................................................................................12 
Arte/Educação e suas especificidades .............................................................................................................13 
Formas de Avaliação ..................................................................................................................................................15
Ensino de Arte no Ensino Fundamental .............................................................................................................16 
Ensino de Arte no Ensino Médio ......................................................................................................................... 17
Ensino de Arte e a Modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) ...............................................................17 
Ensino de Arte por uma Educação Antirracista .........................................................................................................18
 2. O ENSINO DE ARTE E A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .....................................................................21
Parte Diversificada das Unidades Escolares de Tempo Parcial .......................................................................21 
Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) ..................................................................................................24 
Parte Diversificada (Núcleo de Integração Curricular) .....................................................................................25 
Ementa das Eletivas....................................................................................................................................................26
Ensino Mediado por Tecnologia - Goiás Tec .............................................................................................................27 
Organização Curricular da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e suas diferentes formas ..........................27 
Organização Curricular da Educação Especial ..........................................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................60
4. AÇÕES ESPECÍFICAS DO CIRANDA DA ARTE .....................................................................44
Formação de Professores - Cursos Ciranda da Arte .................................................................................................44
Arte Educação no Currículo ...............................................................................................................................46 
Suporte Pedagógico .............................................................................................................................................49 
Habilidades Artísticas Juvenis (FIC e Cursos Livres ) ......................................................................................50 
Cursos..........................................................................................................................................................................51
Formação Inicial Continuada (FICs) e Cursos Livres ................................................................................................52
Seminário Estadual do Ensino de Arte.......................................................................................................................54
Aquisição de Instrumentos Musicais e Material Didático de Arte.............................................................................54 
3. PROGRAMA ARTE/EDUCAÇÃO GOIÁS CIRANDA DA ARTE ...................................................28
Trabalho integrado da Gerência de Arte e Educação e do
Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte...........................................................................................................28 
Arte Educa ............................................................................................................................................................29 
Dos espaços e materiais necessários para o Arte Educa ...................................................................................31 
Sobre a Rotina do Arte Educa ....................................................................................................................................32
Das aulas/atividades ..................................................................................................................................................35
Da organização da Jornada de Trabalho do professor/instrutor Arte Educa .................................................36 
Organização dos tempos pedagógicos, de acordo com a especificidade do projeto ..............................................37
Do quantitativo de estudantes ............................................................................................................................38 
Festival Arte Educativo de Goiás - FAEGO .......................................................................................................39 
Concurso Cênico-Literário Reconhecendo Nossas Goianidades .....................................................................40 
Concurso Literário de Redação Bariani Ortêncio .............................................................................................42 
Escrevendo a história dos municípios goianos .........................................................................................................43
 
5. IPEARTES ............................................................................................................................55
Ipeartes Itinerante ...............................................................................................................................................55 
Olimpíada de Humanidades .......................................................................................................................................56
A
p
re
se
nt
aç
ão
Na década de 1970, o ensinoo ensino de Arte
Concurso Cênico-Literário Reconhecendo Nossas Goianidades
Assim, possibilita aos/às estudantes participantes experiências para (re)desco-
brir a forma de desenvolver a linguagem oral, escrita, gestual e cênica com sensi-
bilidade e senso crítico, trazendo à realidade emoções profundas e significativas a
partir da utilização de experiências pessoais para a construção de textos literários
e/ou de cenas teatrais, interligados à pesquisa e ao estudo de biografias e autobio-
grafias de artistas e autores/as, bem como de obras artísticas e obras literárias que
valorizam a diversidade cultural goiana da comunidade local e regional.
O projeto que configura este concurso é interdisciplinar, envolvendo os compo-
nentes curriculares de Língua Portuguesa e de Arte. Ao estabelecer pontos de
contato entre Literatura, Teatro e Artes Visuais, inter-relacionando-os neste
projeto, propõe-se aos estudantes participantes atividades de criação, crítica,
estesia, expressão, fruição e reflexão conforme as habilidades e objetos de
conhecimento que compõem o DCGO-Ampliado com o foco na valorização, no
reconhecimento, na promoção e na preservação das identidades culturais de
Goiás.
Figura 12: Troféu Concurso Cênico-Literário 2024. Estudante Kumalu Kamayura. Foto: Ralyanara Moreira Freire
41 Caderno de orientação para o ensino de Arte
O concurso visa premiar estudantes do Ensino Fundamental da Rede Pública
Estadual de Goiás em reconhecimento à qualidade de suas produções cênicas,
visuais e textuais inéditas. Todo material de apoio ao CCL, sugestões de aulas e
edital você pode encontrar no link https://cirandadaarte.com.br/ccl-
reconhecendo-nossas-goianidades/ 
Figura 14: Espetáculo Concurso Cênico-Literário 2024. Foto: Ralyanara Moreira Freire
Figura 13: Premiação dos estudantes do Concurso Cênico-Literário 2024. Foto: Ralyanara Moreira Freire
 O concurso é uma homenagem ao escritor e folclorista Waldomiro Bariani
Ortencio, aprovado pela Lei 18.733/2014. O concurso tem como finalidade
incentivar e despertar nos estudantes do Ensino Médio o interesse e o gosto
pela leitura, pela escrita de textos de diversos gêneros literários, pela
visualidade e representação cênica das histórias barianianas. 
 Os estudantes finalistas são premiados em cerimônia que acontece no dia
22 de agosto de cada ano, em comemoração ao Dia do Folclore. 
 O concurso é realizado em ação conjunta com a Secretaria de Estado da
Cultura e parceria com o Instituto Cultural e Educacional Bariani Ortencio. As
despesas da premiação correm por conta do Fundo Estadual de Arte e Cultura
do Estado de Goiás, Fundo Cultural da Secretaria de Cultura.
 Além de valorizar o patrimônio cultural goiano, o certame promove o
desenvolvimento de habilidades essenciais à educação contemporânea, como
a escrita crítica, a expressão artística e a reflexão interdisciplinar. Dividido em
três modalidades principais – Textual, Cênica e Visual – o concurso oferece
uma rica diversidade de experiências que contribuem para a formação integral
dos estudantes.
 Na modalidade Textual, o gênero dissertativo-argumentativo ocupa um lugar
de destaque, com forte inclinação ao formato exigido no Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM). A produção de textos é enriquecida pela exploração de
temas contemporâneos e relevantes, permitindo aos jovens dialogar com
questões sociais, culturais e históricas de forma crítica e reflexiva. O resultado
dessas produções culmina na elaboração de um E-book, que compila os textos
de destaque, ampliando o alcance das vozes dos estudantes e valorizando
suas contribuições.
 A modalidade Cênica se destaca pela mediação através da Contação de
Histórias, explorada como performance teatral. Inspirados nas
"escrevivências" de Bariani Ortencio, os estudantes têm a oportunidade de
montar espetáculos que problematizam a temática proposta em cada edição.
A narrativa oral e a experimentação cênica permitem aos participantes
desenvolverem competências criativas, críticas e expressivas. Além disso, a
culminância do espetáculo oferece um espaço inclusivo, com a participação
ativa de estudantes com deficiência (PcD’s), reforçando o compromisso com a
diversidade e a acessibilidade.
42Caderno de orientação para o ensino de Arte
Concurso Literário de Redação Bariani Ortêncio
 Na modalidade Visual, o concurso promove o diálogo entre as Artes
Integradas e elementos interdisciplinares, como pintura, desenho, charge,
caricatura, colagem e composição. Essa abordagem estimula os estudantes a
explorarem diferentes linguagens artísticas para expressar suas visões sobre
os temas do certame. A inclusão da audiodescrição nas exposições de artes
visuais garante que as obras sejam acessíveis a públicos com deficiência
visual, ampliando o impacto e a democratização da experiência artística.
 Outra inovação significativa do concurso é o PequiPOD, um projeto de
videocast em que os estudantes expõem de forma contundente suas visões
críticas, baseadas nos textos produzidos. Disponível na plataforma WebZine
do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte, o PequiPOD amplia as
fronteiras da escrita ao incorporar elementos multimídia, permitindo aos
estudantes experimentarem novas formas de mediação de conteúdo e de
expressão criativa.
 Para poder participar do Concurso Literário Bariani Ortencio o estudante
deve estar vinculado às Eletivas de Produção Visual, Produção Textual ou
Produção Cênica, e o professor vinculado aos Cursos do Ciranda da Arte.
Escrevendo a história dos municípios goianos
 Trata-se da Resolução nº 10, de 28 de fevereiro de 2023, aprovada pela
Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), que objetiva a publicação
de livro físico e digital que conte a história de cada município goiano. Fruto de
pesquisas e coletâneas obtidas, por meio do Regulamento do concurso,
incluindo redações, entrevistas e pesquisas sobre a história dos municípios
goianos. De caráter interdisciplinar, o concurso envolve os componentes
curriculares das áreas de Linguagens e de Ciências Humanas (e suas
tecnologias) e é destinado a estudantes do Ensino Médio. 
 No segundo semestre, a Gerência de Arte e Educação encaminhará as
ementas das Eletivas vinculadas a este concurso, que terá início no mês de
agosto. A escolha da temática Escrevendo a história dos municípios goianos é
o ponto de partida para pesquisar, conhecer e reconhecer as diversidades
históricas, sociais, políticas, econômicas e culturais peculiares aos nossos
municípios, especialmente aquelas que constituem as identidades culturais da
nossa goianidade.
 Todas as despesas referentes à publicação do livro físico e e-book serão
da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. 
43 Caderno de orientação para o ensino de Arte
Caderno de orientação para o ensino de Arte
4. AÇÕES ESPECÍFICAS DO CIRANDA DA ARTE
Historicamente o Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte é centrado na
tríade: formação (professores e docentes); produção artística;
pesquisa em arte/educação. Por meio desses eixos todas as ações do
Ciranda da Arte são desenvolvidas.
Formação de Professores - Cursos Ciranda da Arte
 
 Dentre as diversas propostas formativas elaboradas pelo Ciranda da Arte,
os cursos de longa duração têm como objetivo oferecer capacitação nas áreas
artísticas para os(as) professores(as), técnicos administrativos(as) da rede
pública de educação e pesquisadores(as). Os estudos ocorrem nas
modalidades presencial, semipresencial e à distância com o intuito de ampliar
os conhecimentos pertinentes à arte/educação.
 Os cursos proporcionam o estudo e a reflexão em torno de concepções e
práticas pedagógicas em arte orientadas pela matriz curricular de Goiás. Isso é
feito por meio do subsídio teórico-metodológico das ações educativas,
fomentando a elaboração e execução de projetos e/ou planos de ensino nas
unidades escolares; relacionando a teoria com a prática investigativa;
incentivandoo acesso a espaços culturais, tais como museus, exposições,
espetáculos de dança e teatro, concertos musicais e outros. 
44
45 Caderno de orientação para o ensino de Arte
Orientação Curricular Para o Ensino de Arte/Artes Visuais;
Orientação Curricular Para o Ensino de Arte/Dança; 
Orientação Curricular Para o Ensino de Arte/Música; 
Orientação Curricular Para o Ensino de Arte/Teatro.
Curso: Produção literária: etapa Ensino Fundamental (Anos Finais)
Produção Visual: fotocomposição etapa Ensino Fundamental (Anos Finais);
Curso: Produção Cênica: etapa do Ensino Fundamental (Anos Finais)
Produção Literária: Etapa do Ensino Médio;
Curso: Produção Visual: Fotografia e Territórios Femininos (Etapa do Ensino
Médio);
Produção Visual: Fotografia e Territórios Femininos (Etapa do Ensino Médio).
OBS.: As inscrições para os cursos 2025/1 de formação docente serão
realizadas meio do link: 
https://forms.gle/tVmTftFU9RCsW8mt7 
Os cursos ofertados pelo Ciranda da Arte possuem a aprovação do Conselho 
Estadual de Educação e possuem certificação de 40h.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem dos cursos é por meio da plataforma
Moodle do Ciranda da Arte, que você encontra no link:
https://moodleciranda. educacao.go.gov.br/ 
O catálogo completo dos Cursos do Ciranda da Arte, ano de 2025, e o link
para as inscrições estarão disponíveis no site
https://cirandadaarte.com.br/cursos/
Mais informações disponíveis em 
https://cirandadaarte.com.br/cursos/ 
Previsão de oferta de cursos 2025/1, para o 1º semestre, na modalidade de 
ensino à distância:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeBOXZcV13pVvGC_FWlJLJs50VJoybPYRLL7nkqJ9QyvjKIFA/viewform
https://forms.gle/tVmTftFU9RCsW8mt7
https://forms.gle/tVmTftFU9RCsW8mt7
https://moodleciranda.educacao.go.gov.br/
https://moodleciranda.educacao.go.gov.br/
https://moodleciranda.educacao.go.gov.br/
https://moodleciranda.educacao.go.gov.br/
https://moodleciranda.educacao.go.gov.br/
https://moodleciranda.educacao.go.gov.br/
https://cirandadaarte.com.br/cursos/
https://cirandadaarte.com.br/cursos/
46Caderno de orientação para o ensino de Arte
Arte Educação no Currículo
O projeto Arte Educação no Currículo é voltado para a formação de profes-
sores e estudantes da Rede Estadual de Educação. Tem como proposta realizar
ações pedagógicas, didáticas e artísticas dentro do contexto escolar oferecen-
do cursos, oficinas, materiais didáticos e realizando apresentações, exposições,
performances artísticas/didáticas a fim de aprimorar e complementar o ensino/
aprendizagem de Arte no currículo da educação básica.
O Projeto Arte Educação no Currículo possui um perfil itinerante, onde a equi-
pe de professores/artistas do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte vai 
até a escola no momento presencial de formação, procurando atender todas as 
CREs (Coordenadoria Regional de Educação), uma por vez, em cada circulação 
de formação. Além da formação de jovens e professores, o CEP Ciranda da Arte 
deixa material de suporte pedagógico para que os conteúdos possam ser apro-
fundados na escola.
A cada ano, novos conjuntos de espetáculos e cursos são formados e, em 
2025, cinco diferentes apresentações/exposições artísticas irão circular nas es-
colas da rede pública de educação de Goiás. São elas: 
Goiano de Todo Canto
Grupo Musical: Os Menestréis
Figura 15: Grupo Musical Os Menestréis, 2024. Foto: Acervo Educomunicação Ciranda da Arte
47 Caderno de orientação para o ensino de Arte
Pretura
Grupo Experimental de Teatro: Trupe de Cirandeiros
Vou te Contar... Tudo é Divino Maravilhoso
Grupo Musical: Ciranda da Gente
Figura 16: Grupo Musical Ciranda da Gente, 2024. Foto: Acervo Educomunicação Ciranda da Arte
Figura 17: Núcleo de Experimentação Teatral Trupe dos cirandeiros, 2024. Foto: Acervo Educomunicação
Ciranda da Arte
48
 
Caderno de orientação para o ensino de Arte
Afrofuturar
Exposição de Artes Visuais - Profa. Ma. Aissi Kárita
Perfis Originários: Retratos a Lápis de um Brasil Ancestral
Exposição de Artes Visuais - Prof. Indígena José Alecrim
OBS.: O cronograma do Projeto Arte Educação no Currículo estará disponível a
partir de fevereiro/2025, com acesso no link: 
https://seducgogov-
my.sharepoint.com/:f:/g/personal/arteeducacao_nocurriculo_seduc_go_go
v_br/EgweyN0N1mNEgzgKJgYqmkwBK6yLutt8RIQ_DQhSt2X1oQ?e=cXZyQP
 
49 Caderno de orientação para o ensino de Arte
Suporte Pedagógico
As sugestões de aulas produzidas pelo Ciranda da Arte destinadas ao com-
ponente Arte estão disponibilizadas em diversas plataformas, de livre acesso 
para download. São mais de 3.000 aulas nas diversas linguagens artísticas, que 
estão disponibilizadas no NetEscola e no site www.webzinecirandaarte.com.br 
Os materiais estão sendo utilizados há quatro anos e temos recebido relatos de 
ações exitosas. As aulas estão produzidas de forma a garantir a diversidade de 
propostas de direitos e objetivos de aprendizagem, propiciando o desenvolvi-
mento de competências e habilidades da área, tal como proposto pela BNCC e 
DCGO-ampliado. 
Ebooks disponíveis para download
na Webzine Ciranda da Arte
https://cirandadaarte.com.br/web
zine/
https://portalnetescola.educacao.go.gov.br/login
https://cirandadaarte.com.br/webzine/
https://portalnetescola.educacao.go.gov.br/login
https://cirandadaarte.com.br/webzine/
https://cirandadaarte.com.br/webzine/
https://cirandadaarte.com.br/webzine/
https://cirandadaarte.com.br/webzine/
https://cirandadaarte.com.br/webzine/
50Caderno de orientação para o ensino de Arte
HABILIDADES ARTÍSTICAS JUVENIS (FICS E CURSOS LIVRES)
O projeto oferece cursos para estudantes da Rede Estadual de Educação de
Goiás interessados(as) em ampliar seus conhecimentos e interesses nas
diversas linguagens artísticas por meio dos Cursos Livres, como atividade
complementar e por meio dos FICs, no Componente Curricular como
Qualificação Profissional.
Com a constante preocupação em ampliar a educação artística no espaço
escolar, o Ciranda da Arte desenvolve o Projeto Habilidades Artísticas
Juvenis. Este projeto é formado por uma equipe multiprofissional que busca
oportunizar o desenvolvimento dos(as) estudantes da rede nas áreas de
Dança, Música, Teatro e Artes Visuais. O objetivo geral é contribuir, por
meio da arte/educação, com estratégias que estimulem a construção da
autonomia de pensamento e do posicionamento crítico diante do mundo,
assim como o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. 
Figura 18:Certificação dos Estudantes dos Cursos Livres, Projeto Habilidades Artísticas Juvenis, 2024. Foto:
Acervo do Projeto Habilidades Artísticas Juvenis.
51 Caderno de orientação para o ensino de Arte
Cursos Livres/ Ciranda da Arte - 2025 - MODALIDADE PRESENCIAL
Curso Livre: Atividade complementar
Característica: Atividade Complementar
Público-Alvo: Estudantes da Rede de Goiânia e Metropolitana
(Ens. Fund. Anos Finais e Ens. Médio)
Duração: 1 ano (dividido em 2 módulos semestrais) 
Local das inscrições: secretaria do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte 
Inscrições: 01/02/2025 a 15/02/2025 ou enquanto houver vaga.
Início das aulas: 15/02/2025
Certificação: Emitido pelo Ciranda da Arte ao final da conclusão dos 2 módulos
Informações: cirandadaarte@seduc.go.gov.br
Cursos ofertados
Arte/Artes Visuais: Habilidades em Desenho Artístico;
Arte/ Dança: Dança - História e Coreografia;
Arte/Música: Flauta Doce;
Arte/Música: Coral Cênico Juvenil;
Arte/Teatro: Expressão Cênica.
Cursos Livres/ Ciranda da Arte - 2025 - MODALIDADE EAD
Curso Livre: Atividade complementar
Característica: Atividade Complementar
Público-Alvo: Estudantes da Rede (Ens. Fund. Anos Finais e Ens. Médio)
Inscrições online: https://forms.gle/4XZcbt7TcZ7qsu1u7
Inscrições - Período: 01/02/2025 a 15/02/2025
Início das aulas: 20/02/2025
Certificação: Emitido pelo Ciranda da Arte ao final da conclusão dos 2 módulos
Informações: cirandadaarte@seduc.go.gov.br
Cursos ofertados
Arte/Artes Visuais: Habilidades em Desenho Artístico;Arte/Música: Flauta Doce;
Arte/Música: Canto
OBS: O Catálogo dos horários dos Cursos estará disponível no 
instagran@cirandadaarte a partir do dia 20/01/2025
Cursos Livres 
Os Cursos Livres são componentes curriculares ofertados na modalidade
presencial ou EaD, com o objetivo de ampliar as aprendizagens em Arte, como
atividade complementar. Os estudantes matriculados receberão certificação
emitidos pelo Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte.
https://forms.gle/4XZcbt7TcZ7qsu1u7
Formação Inicial Continuada - FICs
 Os Cursos de Formação Inicial Continuada (FICs) compõem os
Itinerários Formativos da matriz, como Qualificação Profissional,
oferecendo aos estudantes a oportunidade de obter uma qualificação
profissional, integrando-se ao segmento de Formação Técnica e Profissional
do Ensino Médio (Diretrizes Pedagógicas, pg 59).
 Assim, no início de cada ano letivo, o estudante escolhe uma opção de
curso para realizar durante a série em curso, sendo que fará uma escolha a
cada série do Ensino Médio.
Para orientar os estudantes nesse percurso formativo, temos a Eletiva FIC,
que está diretamente condicionada à escolha desses cursos
 Os cursos são disponibilizados aos estudantes em um Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), por meio da plataforma Moodle. Nesse espaço, o
cursista tem acesso aos materiais instrucionais, atividades e avaliações de
cada módulo do curso. Segue o quadro com os Itinerários Formativos
ofertados no Catálogo das Eletivas FICs.
 Cada curso/componente possui quatro módulos, correspondente aos quatro
bimestres do ano letivo. Assim, como nos componentes da FGB (Formação
Geral Básica) os cursos possuem verificação de aproveitamento e frequência
e, ao final do ano letivo, é computada uma média geral como resultado final
do componente, que deve ser igual ou superior à média definida pela unidade
escolar.
 Além disso, os estudantes que concluírem o curso/componente com o
devido aproveitamento e frequência recebem um certificado de qualificação
profissional correspondente à temática de formação realizada. A avaliação do
módulo/bimestre compreende o cômputo da realização das atividades e
avaliação final.
 O Ciranda da Arte irá disponibilizar as Eletivas FICs para o Ensino Médio,
sendo que o professor desta eletiva na escola poderá acompanhar o material
disponibilizado na plataforma Moodle. 
EIXO TECNOLÓGICO
Produção Cultural de Design
Artes Visuais / Desenho
Dança / Coreografia
Música / Flauta Doce
Música / Canto
Teatro / Expressão Cênica
CURSO FIC
Caderno de orientação para o ensino de Arte 52
Sendo assim, sobre os cursos FICs: 
FIC: Componente Curricular como Qualificação Profissional
Público-alvo: Estudantes do Ensino Médio Composição 141 turmas de Ensino
Médio e e 539 turmas do programa Goiás Tec
Modalidade: Semipresencial. Os alunos do Ensino Médio podem realizar os
cursos FIC presencialmente, com aulas na escola uma vez por semana, ou
remotamente, acessando os conteúdos de casa diariamente.
Duração: 1 ano (organizados em quatro bimestres, com uma carga horária
de 50 horas por bimestre, totalizando 200 horas-aula ao final do curso).
Matrícula online: Portal NetEscola
Certificação: Oferecido pela SEDUC, ao fim do curso com uma carga horária
total de 167 horas.
53 Caderno de orientação para o ensino de Arte
 O Seminário Estadual do Ensino de Arte é um evento que congrega
professores da rede estadual de educação para aprofundar questões acerca
do ensino/aprendizagem em Arte. Este é um evento que busca refletir sobre
os conhecimentos vividos pelos professores e o currículo da Rede Estadual de
Goiás. É um momento de troca de saberes, promoção de ideias inovadoras na
educação e compartilhamento de práticas exitosas. Busca-se reunir
professores de diversas regiões do estado para compreender como o currículo
de arte pode ter diferentes abordagens, de acordo com a cultura local. As
palestras, oficinas e debates serão filmados e transmitidos em tempo real
para professores que desejarem acompanhar o evento no formato on-line.
SEMINÁRIO ESTADUAL DO ENSINO DA ARTE
54 Caderno de orientação para o ensino de Arte
AQUISIÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS
E MATERIAL DIDÁTICO DE ARTE
 A Gerência de Arte Educação é respon-sável por elaborar e acompanhar
os processos de aquisição de materiais para apoio pedagógico do componente
curricular arte e os processos de aquisição de materiais de apoio pedagógico
para todas as áreas artísticas, instrumentos musicais, equipamentos,
uniformes do projeto Arte Educa e licitação para a realização de eventos como
o Festival Arte Educativo de Goiás, Concursos Literários, Olimpíada de
Humanidades.
55Caderno de orientação para o ensino de Arte
 IPEARTES
Desenvolvido por meio da atuação do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda
da Arte, o IPEARTES foi criado com base no conjunto de metas estipuladas
pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das
Nações Unidas (ONU), em especial o ODS 4. 
O Ipeartes busca implementar políticas públicas em arte/educação e
tecnologias sustentáveis a partir de programas, projetos e ações focados na
aprendizagem significativa, na pesquisa/inovação e na extensão. Nesse
sentido, ser referência em educação integral, de maneira a ampliar a
potência dos sujeitos, considerando as dimensões cognitiva, física, afetiva e
seus processos socioculturais, está na meta do Ipeartes. 
O Ipeartes/Ciranda da Arte atua no aperfeiçoamento profissional e na
formação de professores(as). Para isso, realiza encontros para abordagem de
temas transversais do processo de ensino/aprendizagem, desde o autocultivo
do(a) educador(a) até a criação de vínculo com a comunidade, por meio da
manutenção de Redes Educativas. 
As principais ações do Ipeartes são: Ipeartes Itinerante e a Olimpíada de
Humanidades.
Ipeartes Itinerante
 É uma proposta de apoio educacional para alfabetização humanizada, que
acontece por meio de metodologia intertransdisciplinar nas áreas da Arte
Educação, práticas corporais (Educação Física), educação socioemocional,
educação socioambiental em suas várias dimensões do conhecimento. De
forma interdisciplinar, lúdica e artística, os conteúdos são vivenciados no
sentido de fortalecer a autonomia, a totalidade do ser, a consciência
socioambiental e a integração social. 
Olimpíada de Humanidades
 A ação consiste no desenvolvimento de projetos arte/educativos para o
ensino médio das escolas da rede estadual de educação de Goiás, na
microrregião da Chapada dos Veadeiros, nos municípios que compõem a Área
de Proteção Ambiental (APA) de Pouso Alto: Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante,
Colinas do Sul, Nova Roma, São João D’Aliança e Teresina de Goiás. Participa,
também, o município de Monte Alegre de Goiás. 
 O objetivo geral é desenvolver Projetos de Aprendizagem Significativa (PAS)
nas áreas de Arte e Ciências Humanas, que se articulem de forma inter e
transdisciplinar com o currículo escolar e com outras áreas de conhecimento, a
partir de um tema geral. 
A Olimpíada é organizada em 4 (quatro) etapas: 
• 1ª Etapa: Sensibilização ao tema por meio de oficinas de formação dos
professores e estudantes inscritos desenvolvidas pelo Ipeartes nas unidades
escolares participantes; elaboração do pré-projeto de pesquisa-ação (fevereiro
e março);
56 Caderno de orientação para o ensino de Arte
Figura 19: Sensibilização, estudantes de Colina do Sul. Foto: Acervo Ipeartes 2024
• 2ª Etapa: Desenvolvimento da pesquisa-ação. Esta etapa é onde os
estudantes colocam em movimento todo o estudo, pesquisa e planejamento
desenvolvido anteriormente. É o momento de atuar ativamente na
comunidade, buscando solucionar os problemas levantados. É nesta etapa que
buscam atuar em âmbitos políticos, sociais, transformadores da realidade
local. Desenvolvem projetos de revitalização, de conscientização, de
demandas por leis e outras questões necessárias. Após essa grande
transformação, fazem a culminânciado projeto em sua escola e compartilham
o saber com toda a comunidade, em uma grande celebração e partilha dos
saberes/ações fomentadas ao longo do ano. 
• 3º Etapa: Trilha Científica no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. É
o momento em que os estudantes podem conhecer e reconhecer a grande
biodiversidade e riqueza do local onde vivem. Muitos estudantes daquela
região vão ao PNCV, pela primeira vez, nesta etapa da Olimpíada, apesar de
residirem na região desde que nasceram. É o momento quando aprendem
sobre si, sobre o local onde habitam, sobre a responsabilidade social que
possuem com o ambiente. Tudo isso envolto com estudos e pesquisadores
que apresentam a natureza ao redor com olhar científico, crítico, analítico e
muito dialógico. É, para muitos estudantes, o primeiro estudo de campo sobre
a região em que habitam. É também um momento pleno de significação pela
presença, troca de saberes, onde a escola se amplia para além dos muros e
passa a agir no mundo. 
Caderno de orientação para o ensino de Arte 57
Figura 20: Pesquisa-ação. Estudantes de Terezina de Goiás. Foto: Acervo Ipeartes 2024
Figura 21: Trilha Científica. Estudantes de Nova Roma. Foto: Acervo Ipeartes 2024
Caderno de orientação para o ensino de Arte 59
• 4ª Etapa: O Turismo Educacional propicia viagens educativas para lugares
de referência cultural. O objetivo é construir laços afetivos com nosso jeito de
ser goiano(a). Durante o trajeto, os(as) estudantes são levados a conhecer e a
reconhecer parte significativa da História, da Geografia, da Socioantropologia,
da Filosofia, das Artes e da variedade cultural das linguagens e da linguística
em Goiás. Ainda na 4º etapa acontece o Festival de Humanidades com a
participação de todos os estudantes e professores da Olimpíada para a
apresentação das produções resultantes da pesquisa-ação: produção
científica e produção artístico-cultural.
Figura 22: Turismo Educacional. Foto: Acervo Ipeartes 2024
• 5ª Etapa: Festival de Humanidades que acontece com a participação de
todos os estudantes e professores da Olimpíada para a apresentação das
produções resultantes da pesquisa-ação: produção científica e produção
artístico-cultural.
Figura 23: Festival de Humanidadesl. Foto: Acervo Ipeartes 2024
CENTRO DE ESTUDO E PESQUISA CIRANDA DA ARTE. Educação Antirracista:
coletânea de Amostra de Atividades. 2024.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Brasília: Congresso Nacional, 1996. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 19 jan. 2024.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2024]. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em:
19 jan. 2024. 
Currículo em Debate - Recorte do Caderno 5, p. 29-64 de 2009, que trata das
orientações para o ensino de Arte, e-Book hospedado no site https://drive.google.com/
file/d/1APJcZipijCvbDUU79Sv5IEd8lDvRZCZ2/view;
BRASIL. Lei nº 13.278, de 2 de maio de 2016. Altera o § 6º do art. 26 da
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da
educação nacional, referente ao ensino da arte. Brasília: Congresso Nacional,
2016. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2016/ lei/l13278.htm. Acesso em: 19 jan. 2024.
GOIÁS. Currículo em debate: reorientação curricular do 1º ao 9º ano:
matrizes curriculares. Goiânia: Secretaria da Educação – Equipe COEF, 2009.
Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1APJcZipijCvbDUU79Sv5IEd8lDvRZCZ2/view.
Acesso em: 19 jan. 2024.
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e
orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada
obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito
da Educação Básica. Brasília, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.
mec.gov.br/images/historico/RESOLUCAOCNE_CP222DEDEZEMBRODE2017.pdf
. Acesso em: 19 de dezembro de 2023.
BRASIL. Resolução nº 2, de 10 de maio de 2016. Define Diretrizes Nacionais
para a operacionalização do ensino de Música na Educação Básica. Brasília:
Câmara de Educação Básica, 2016. Disponível em:
https://normativasconselhos.mec.gov.br/
normativa/pdf/CNE_RES_CNECEBN22016.pdf. Acesso em: 19 jan. 2024.
Caderno de orientação para o ensino de Arte 60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOIÁS. Documento Curriculares. Goiânia: Secretaria de Estado da Educação
(SEDUC/Consed), 2023. Disponível em: https://site.educacao.go.gov.br/cultura/2-
institucional/5075-documentos-curriculares.html. Acesso em: 19 jan. 2023.
GOIÁS. Lei nº 18.969, de 22 de julho de 2015. Aprova o Plano Estadual de
Educação, para o decênio 2015/2025 e dá outras providências. Goiânia: Palácio
do Governo do Estado de Goiás, 2015. Disponível em:
https://legisla.casacivil.go.gov.br/ api/v2/pesquisa/legislacoes/93357/pdf. Acesso
em: 19 jan. 2023.
GOIÁS. Portaria nº 2037, de 04 de abril de 2022. Institui e estabelece
diretrizes para a operacionalização do Projeto Arte Educa nas unidades
educacionais da Rede Estadual de Ensino de Goiás. Goiás, 2022.
Caderno de orientação para o ensino de Arte 61de Arte no Brasil foi legitimado com o nome
Educação Artística. Nessa época, redirecionava-se para uma prática artística
polivalente em que o/a mesmo/a professor/a, por exemplo, lecionava artes da
cena, artes visuais e música. No entanto, constituía-se num trabalho educativo
que trazia certa superficialidade no fazer artístico, menosprezando, por vezes,
os conhecimentos de cada linguagem artística na sua especificidade.
Mais adiante, surgiram as mais recentes reformas de orientação educacional e
o ensino de Arte não deixou de acompanhar todo esse processo histórico
social. Por exemplo, no ano de 2017 um novo entendimento sobre as relações
entre conhecimentos e saberes, ensinos e aprendizagens, espaços e tempos
foram modificadas na materialidade da estrutura, organização e
funcionamento da Educação Básica – dada a aprovação da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC), que por sua vez se desdobrou na tradução de
referenciais curriculares estaduais/distrital.
Em Goiás, isso não foi diferente. É possível dizer que as manifestações
artísticas das artes visuais, dança, música e teatro foram reconhecidas como
formas específicas para o ensino de Arte. Nesse mesmo lugar, a Secretaria de
Estado da Educação tem conjugado esforços e se articulado para oportunizar
aos estudantes da rede estadual de ensino um conjunto de práticas educativas
significativas.
Por meio do ensino de Arte, bem como de suas hibridações nos diferentes
grupos sociais, meios e/ou contextos que lhe conferem significados, a
possibilidade da formação humana concebida dentro do conceito de educação
integral permite a compreensão dos/as escolares como sujeitos atuantes,
cidadãos/ãs sensíveis, indivíduos criativos/as e estudantes investigativos/as
pelo ensino de Arte.
Acredita-se, portanto, na Arte Educação como um lugar proponente de
aprendizagens que possam dialogar com a potencialidade de materiais,
suportes e ferramentas necessárias para o fazer artístico. E que, ao mesmo
tempo, vai considerar o movimento de pensamentos e sentimentos
interligados ao longo de um processo em que educação e estética se
entrecruzam. Promover diferentes configurações expressivas nas Artes
Visuais, Dança, Música e Teatro constitui a materialidade desse trabalho.
Caderno de orientação para o ensino de Arte 9
APRESENTAÇÃO
Luz Marina de Alcantara
Gerente de Arte e Educação
Aparecida de Fátima Gavioli
Secretária de Estado da Educação de Goiás
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Caderno de orientação para o ensino de Arte 11
MARCOS LEGAIS
Constituem-se marcos legais necessários para a compreensão do Ensino de
Arte na Rede Estadual de Ensino em Goiás:
• A Constituição de 1988, em seu Artigo 205, que reconhece a educação
como direito fundamental visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, o
preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o mundo do
trabalho; e no Artigo 210, que reconhece a necessidade de fixação de
conteúdos mínimos para assegurar uma formação básica comum de valores
culturais e artísticos, nacionais e regionais;
• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 1996
estabelece competências e diretrizes para a Educação Básica (Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), norteando currículos e
conteúdos mínimos, de modo a assegurar uma formação básica comum e
que possa ser complementada por uma parte diversificada;
• Currículo em Debate - Recorte do Caderno 5, p. 29-64 de 2009, que trata
das orientações para o ensino de Arte, e-Book hospedado no site
https://drive.google.com/file/d/1APJcZipijCvbDUU79Sv5IEd8lDvRZCZ2/view;
• A Lei nº 18.969, de 22 de julho de 2015, que aprova o Plano Estadual de
Educação (PEE) para o decênio 2015/2025 e dá outras providências;
• A Lei nº 13.278, de 2 de maio de 2016, que fixa diretrizes e bases da
educação nacional referente ao ensino da arte, alterando o Art. 26, § 6º da
LDB 9394/96;
• A Resolução CNE/CP Nº 2/2017, que institui e orienta a implantação da
Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao
longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica;
• A Resolução nº 2/2016, do Conselho Nacional de Educação, que define
Diretrizes Nacionais para a operacionalização do ensino de Música na
Educação Básica;
• O Parecer CNE/CEB n° 5/2017, que apresenta as diretrizes para a
elaboração e implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
define os objetivos, princípios, características e etapas da BNCC, bem como
critérios para sua revisão periódica;
• O conjunto de dispositivos que compõem o Documento Curricular Para
Goiás construído a partir do ano de 2018, para as Etapas do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio, que apresenta as orientações necessárias
para o ensino de Arte, entendidos como referenciais curriculares para as
unidades escolares;
• A Portaria 2037/2022 que estabelece os procedimentos para a
implementação do projeto Arte Educa em unidades escolares da rede
estadual de ensino e dá outras providências.
12 Caderno de orientação para o ensino de Arte
COMO A SEDUC COMPREENDE A EDUCAÇÃO DAS ARTES1.
 A arte é uma forma de presença do ser humano no mundo. Seu conteúdo
apresenta sentidos e significados sócio-histórico-culturais bastante
específicos, relacionados ao exercício da percepção e da sensibilidade dos
indivíduos. A materialização do conhecimento artístico pode ser observada,
por exemplo, em diversas manifestações como as artes visuais, a dança, a
música e o teatro. O conhecimento artístico pode vir a se tornar em
conhecimento escolar na interdependência do trabalho educativo,
compreendendo a produção das práticas de ensino e dos processos de
escolarização. Em uma perspectiva dialógica, para o território goiano,
pressupõe a utilização de um referencial curricular voltado para a diversidade
cultural e formação de identidades. É a partir dele que se torna possível
conceituar o/a estudante como sujeito histórico-social, pertencente a uma
condição de espaço-tempo e protagonista de sua própria construção
identitária.
 Assim, como elemento curricular obrigatório, a Arte passa a integrar a área
do conhecimento de Linguagens (e Suas Tecnologias). As práticas artísticas,
ao serem ministradas no contexto escolar, contribuem para a formação
humana na medida em que potencializam o desenvolvimento de competências
e reafirmam o compromisso com a educação integral das infâncias e
juventudes. E, na rede estadual de ensino, existe uma conjugação de esforços
voltados para a aprendizagem criativa que valoriza as diversas estéticas e
poéticas artísticas presentes na sociedade.
Abordagem Metodológica do Ensino de Arte
 A construção do conhecimento escolar é
orientada pela abordagem da Arte Educação.
Espera-se que a estrutura, organização e
funcionamento do ensino de Arte, nas
unidades escolares, aconteça nos momentos
de compreensão crítica, contextualização e
produção artística. Desse modo, os saberes
artísticos passam da condição abstrata para
a concreta, articulando-se à vida dos/as
estudantes.
Figura 1
 Abordagem metodológica para o ensino de Arte
Caderno de orientação para o ensino de Arte 13
 A compreensão crítica busca analisar as representações dos sujeitos sobre
o conhecimento artístico, seus sentidos e significados, ampliando a percepção
do mundo. Trata-se de uma apreciação reflexiva, que leva em conta diferentes
relações e questões sobre as artes, incentivando os estudantes a refletirem
sobre os significados das representações e da produção de sentidos. Quais
relações são estabelecidas? Quais memórias são acionadas?
 A contextualização situa a arte no espaço e no tempo, considerando
aspectos sócio-históricos, culturais e econômico-políticos. Envolve também a
relação entre formas, funções, materiais e tipos de produção, de acordo com os
contextos em que são gerados, apresentados e/ou consumidos. A atuação do
professor vai além de delimitar a época em que as representações foram
produzidas, quem as fez e em qualcontexto. O papel do professor é contrastar
obras, contextualizar temas em diferentes períodos, culturas e materiais.
 A produção artística é um processo de experimentação, de fazer, de
representar ideias e sentimentos por meio das várias expressões artísticas, de
forma dialógica e crítica. Ela exige o uso de materiais, suportes e recursos
expressivos, além de investigar esses recursos, relacionando-os com a
identidade e o contexto sociocultural dos estudantes, com o objetivo de
construir posicionamentos e projetos de vida.
 O conceito de Arte/Educação vai além do desenvolvimento das capacidades
afetivas, cognitivas, psicomotoras e socioemocionais. Embora contribua para
essas dimensões, destaca a preservação da cultura como patrimônio coletivo.
Ao se reconhecerem como parte desse patrimônio, os estudantes
compreendem a importância de adquirir habilidades artísticas para se
autorepresentar e se comunicar. Além disso, a Arte/Educação fomenta a
consciência crítica, o pensamento criativo e a transformação da realidade.
 Arte é conhecimento, fruto de um processo dinâmico, subjetivo e relacional
que se estabelece na experiência da reciprocidade. Ela envolve expectativas,
interesses e necessidades sobre o que é ensinado. Nesse sentido, a escola
pode contribuir para o "letramento artístico", promovendo a aprendizagem
cultural e estética por meio do ensino escolar. Assim, destaca-se a importância
do trabalho educativo, incorporando a compreensão do mundo da arte na
construção do projeto de vida dos estudantes (GOIÁS, 2009, pp. 30-35).
A Arte/Educação e suas especificidades
 O ensino de Arte reforça a ideia de que a apropriação dos saberes culturais
amplia a possibilidade de pertencimento dos sujeitos no mundo por meio das
expressões artísticas. Porém, reafirma-se a condição do ensino escolar mais
especializado, em que o professor ou professora responsável pelo componente
curricular Arte assuma a sua ministração de acordo com a especificidade da
formação acadêmica, superando, sobretudo, a ideia da polivalência, em que um
professor tenta ensinar todas as expressões artísticas sem aprofundar
conhecimentos em nenhuma delas, característica da educação artística dos anos
de 1970.
14 Caderno de orientação para o ensino de Arte
 O direcionamento para a especialização do ensino escolar das práticas
artísticas é baseado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) -
Lei nº 9.394/96. E, mais recentemente, nas orientações normativas da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) para as etapas da Educação Básica. Sob
eventual exceção, considerada a realidade da rede estadual de ensino, para a
área do conhecimento de Linguagens (e Suas Tecnologias), na hipótese de
admitir professores ou professoras com outra formação acadêmica, esse
profissional deverá definir apenas uma expressão artística, aquela que tenha
maior habilidade e, assim, vincular-se ao Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da
Arte e manter-se em contínuo aprimoramento profissional em cursos de
formação continuada.
 A orientação para o ensino de Arte, na perspectiva da Arte/Educação,
compreende que o componente curricular Arte pode ser especificado, em forma e
conteúdo, no desenvolvimento de Arte/Artes Visuais, Arte/Dança, Arte/Música e
Arte/Teatro. O referencial curricular da rede estadual de ensino contempla essa
possibilidade, proporcionando um processo de ensino-aprendizagem sobre as
práticas artísticas com qualidade e profundidade.
Figura 02: Conceitos essenciais para o ensino
de Arte/Artes Visuais
Figura 03: Conceitos essenciais para o ensino
de Arte/Dança
Figura 04: Conceitos essenciais para o ensino
de Arte/Música
Figura 05: Conceitos essenciais para o ensino
de Arte/Teatro
Caderno de orientação para o ensino de Arte 15
 Reforça-se aqui a necessidade de o professor ou professora compreender que a
experiência com a arte na escola precisa ser atravessada por intencionalidades
pedagógicas, respeitando as singularidades de cada uma dessas expressões
artísticas e dos estudantes, não praticando a superficialidade de um ensino
polivalente. Preza-se pela verticalização de uma expressão artística orientada por
profissionais especializados na área.
 O ensino de Arte, nessa perspectiva, problematiza a hegemonia de um
currículo escolar tradicionalmente hierárquico, eurocêntrico e monocultural. O
referencial curricular goiano avança ao conceber a multiculturalidade, com
distintas representações simbólicas, no qual há reflexão da relação entre saberes
e poderes em movimento. Por isso, o trabalho educativo em Arte passa a ser
desenvolvido de modo espiralado, compreendendo que à educação, ao ensino e à
escola se articula a ideia de uma sociedade democrática.
 Assim, desenvolve o pensamento artístico dos estudantes e contribui para a
promoção do pensamento científico e filosófico como um todo. O estudo
sistemático de artistas e obras artísticas (locais, nacionais e/ou internacionais)
fortalece o reconhecimento identitário sobre a cultura goiana. Ao se perceberem
enquanto sujeitos, no lugar simultâneo da semelhança e diferença, se estabelece
uma identificação de influências e outras relações.
 A qualidade das práticas artísticas é dependente da consistência e
profundidade dos conceitos desenvolvidos pelos/as professores/as.
 O trabalho educativo é dependente da potencialidade da formação acadêmica
especializada e do aprimoramento profissional sobre as manifestações artísticas. 
O referencial curricular goiano indica questões epistemológicas, teórico-
metodológicas e didático- pedagógicas a serem enfrentadas. Considerar as
condições do espaço físico, a infraestrutura das unidades escolares e os recursos
materiais também é importante.
Avaliação
 A avaliação escolar no ensino de Arte precisa ser considerada. De modo
sistêmico, pode compreender momentos distintos (diagnóstico, formativo,
somativo e comparativo), de maneira processual e contínua. Por exemplo, o/a
professor/ a pode observar interesse, participação, envolvimento e capacidade
de reflexão teórico-prática dos/as estudantes. Além disso, levantar outros
atributos relacionados à percepção da própria experiência sobre os aspectos
técnicos e os conceitos que foram trabalhados.
 São exemplos de instrumentos avaliativos para o ensino de Arte: 
Avaliação escrita, para verificar a apreensão teórico-conceitual do
conhecimento em Arte; 
Avaliação prática, para observar aspectos técnicos incorporados ao
fazer artístico; 
Autoavaliação, para refletir sobre as próprias atitudes nos momentos
de ensino; 
16 Caderno de orientação para o ensino de Arte
Ensino de Arte no Ensino Fundamental
 O contato com as manifestações artísticas acontece desde a Educação
Infantil, nos “campos da experiência”. No Ensino Fundamental, a Arte como
componente curricular passa a compor a área do conhecimento de Linguagens.
Nos anos iniciais, se desenvolve predominantemente no processo de
escolarização do/a professor/a generalista. Já nos anos finais, o/a professor/a
especialista assume essa ministração, colocando os/as estudantes em contato
com o aprofundamento de conceitos sobre o conhecimento em arte, o que
amplia suas capacidades de identificação, análise e produção artística.
 No Ensino Fundamental, o ensino de Arte acontece na experiência artística do
ambiente escolar. É possível expressar afetos, emoções e sentimentos, bem como
ideias e pensamentos sobre o mundo. Os discursos são produzidos pelas
representações simbólicas, utilizando-se da imaginação. Aprender sobre arte
abarca a experiência da provocação dos sentidos, por meio de processos criativos
Diário de bordo, para registrar as impressões sobre as práticas
artísticas experienciadas; 
Portfólio, para sistematizar tanto o processo quanto o produto artístico
desenvolvido; 
Ensaios, para entender o lugar da expressão representativa e de
opiniões da criação artística; 
Eventos, para expor o que fora produzidoe dialogar posteriormente
sobre a relação entre artista e público.
que permitem o exercício da percepção nos momentos em que os/as
estudantes podem se colocar ao longo dos momentos de sua aprendizagem. 
 É preciso intencionalidade pedagógica por parte do/a professor/a. Pautado
no referencial curricular goiano, é possível promover o conhecimento sobre a
generalidade da arte e, ao mesmo tempo, sobre a particularidade de qualquer 
manifestação artística experienciada. Ao desdobrar a mobilização de conceitos
e procedimentos, deve-se buscar articulá-la com as habilidades que promovam
atitudes e valores direcionados à solução de questões cada vez mais
complexas. Em outras palavras, poder fruir e saber valorizar as manifestações
artísticas e participar de suas práticas, compreendendo-as como resultado de
uma produção cultural, seja talvez o maior desafio para o Ensino Fundamental.
 O Caderno Orientador: Avaliação Educacional na Rede Estadual de
Ensino, no ano de 2025, passa a incluir: Avaliação Livre, Bloco de Avaliação e
Intensificação das Aprendizagens. As avaliações contemplam as habilidades
previstas no DCGO-AMPLIADO, DC-GOEM e/ou DC-GOEJA. Considerada a
Formação Geral Básica, o/a professor/a de Arte deverá escolher SOMENTE uma
linguagem artística para trabalhar durante todo o ano letivo (artes visuais,
dança, música OU teatro). Essa escolha depende da formação específica que
o/a professor/a possua (caso tenha licenciatura no campo das artes) e/ou da
habilidade adquirida (caso tenha licenciatura em outra área do
conhecimento/componente curricular). Logo, a aplicabilidade do Bloco de
Questões, bimestralmente, depende do direcionamento da linguagem artística
que foi escolhida pelo/a professor/a para ser trabalhada.
Caderno de orientação para o ensino de Arte 17
Ensino de Arte no Ensino Médio
 A Educação Básica é uma conquista histórica do direito à educação, da
emancipação do indivíduo e da promoção da equidade social. E para que
aconteça, depende da universalização do acesso à escola, da
democratização do ensino, da valorização profissional e do
comprometimento da sociedade. Sua organização curricular pressupõe a
aprendizagem essencial de conhecimentos escolares e a construção de
atitudes, habilidades e valores que potencializam o desenvolvimento pleno
dos/as estudantes.
 Para a etapa do Ensino Médio, reforça-se a objetividade de uma
educação escolar comprometida com a promoção da formação humana, o
exercício da cidadania e a preparação para o mundo do trabalho. Por meio
do ensino de Arte, propõem-se aprendizagens que dialogam com materiais,
pensamentos e sentimentos interligados, permitindo que educação e
estética se entrecruzem, promovendo diferentes configurações expressivas
materializadas e refletidas. Desse modo, é importante garantir a sua
presença em todos os anos escolares do Novo Ensino Médio goiano, seja na
formação geral básica e/ou na parte flexível do currículo, não se
esquecendo do trabalho educativo na área do conhecimento de Linguagens
e Suas Tecnologias, na qual os componentes de uma mesma área do
conhecimento precisam desenvolver-se de modo integrado.
 Se os objetos de conhecimento das manifestações artísticas sintetizam
conceitos, processos e conteúdos, torna-se necessário a realização de um
trabalho educativo autoral e consciente sobre as matrizes estéticas e
culturais, os sistemas de linguagem, os elementos da linguagem, os
contextos e práticas, os processos de criação e as materialidades. Assim,
reforça-se novamente a presença do/a professor/a especialista para a
Arte/Artes Visuais, Arte/Dança, Arte/Música e Arte/Teatro como alguém que
consegue lidar pedagogicamente com a especificidade daquilo que foi
escolhido. E também, pela condição do tratamento com as dimensões do
conhecimento artístico que se estabelece ao longo da experiência artística,
a saber: criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão.
 O ensino de Arte nas unidades escolares de Ensino Fundamental precisa
ser potencializado pela Arte Educação. O desenvolvimento do conhecimento
artístico deve se realizar a partir de um trabalho educativo colaborativo, como
comunidade escolar. Aqui, o conceito de interdisciplinaridade é uma premissa
fundamental para a área do conhecimento na qual o componente curricular
passa a se integrar. O/a professor/a precisa estar sensível às possibilidades de
diálogo que podem ser estabelecidas durante o seu processo de mediação.
 Ao desdobrar a mobilização de conceitos e procedimentos, deve-se buscar
articulá-la com as habilidades que promovam atitudes e valores direcionados à
solução de questões cada vez mais complexas. Em outras palavras, poder fruir
e saber valorizar as manifestações artísticas e participar de suas práticas,
compreendendo-as como resultado de uma produção cultural, seja talvez o
maior desafio para o Ensino Fundamental.
18 Caderno de orientação para o ensino de Arte
 O ensino de Arte considera os/as estudantes da EJA como sujeitos
histórico-sociais que possuem seus próprios saberes, construídos ao longo
de experiências culturais. A transitoriedade dos desejos, escolhas e
necessidades foram decorrentes da sua relação com o mundo, devendo ser
respeitadas. Essa pluralidade pressupõe a sensibilidade do/a professor/a em
se deixar fazer conhecer as origens, os valores e as experiências de cada
pessoa, considerando o princípio da diversidade. O conhecimento artístico
vai depender também dessa percepção, pois existe uma maturidade de
vivências em relação ao mundo que podem considerar o contato com as
manifestações artísticas.
 Por exemplo, o/a jovem pode trazer a condição de exclusão do sistema
regular de ensino (por evasão ou retenção) e buscar uma formação geral
básica articulada a melhores oportunidades de trabalho. Já o/a adulto/a
pode estar buscando o seu direito tardio à educação para além da
instrumentalização para o trabalho (como compensação ou reparação), por
possuir uma experiência de vida que abarca certa discussão do mundo
contemporâneo a partir de sua particularidade geracional. O ensino de Arte
precisa estar articulado às possibilidades de educação, ensino e escola que
lhes serão apresentadas, considerando esse mapeamento uno e diverso, na
aplicabilidade do referencial goiano.
O Ensino de Arte por uma Educação Antirracista
 Como já citado anteriormente, um dos pontos importantes do ensino de
arte na Rede Estadual de Ensino é tratar da multiculturalidade, das
distintas formas de produzir e refletir sobre arte. Propomos um ensino que
problematiza a hegemonia de um currículo escolar tradicionalmente
hierárquico, eurocêntrico e monocultural. Neste sentido, faz-se necessário
colocar em prática as Leis 10.639 e 11.645/2008 que versam sobre a
obrigatoriedade do estudo da História e Cultura da África, Afro-
Brasileira e Indígena na Educação Básica. 
Ensino de Arte e a Modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA)
 A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino que se
destina às pessoas que não tiveram acesso e/ou oportunidade de concluírem
seus estudos na idade considerada para as etapas do Ensino Fundamental e
do Ensino Médio. Ela vai apresentar a tríplice função: reparadora, de
reconhecimento do acesso humano aos direitos civis - pela restauração do
direito à educação; equalizadora, de objetivação da igualdade de
oportunidade, acesso e permanência do/a estudante na instituição escolar; e
qualificadora, de viabilizar uma atualização permanente do conhecimento e de
promoção de aprendizagens contínuas.
Caderno de orientação para o ensino de Arte
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Educação Antirracista: Coletânea
de amostra de atividade
https://drive.google.com/
file/d/1iRILZORO2Q9f-
g9s__2p93MKXEfTkxLS-/view
19
Nas palavras da autora:
EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA
Coletânea de amostra de atividades
Centro de Estudo e Pesquisa
Secretaria de Estado da Educação
Ilustração: Aissi KáritaO material que você tem em mãos trata-se de uma seleção de atividades
escritas para a Rede Estadual de Ensino de Goiás, por meio do Centro de Estudo
e Pesquisa Ciranda da Arte/Seduc GO, primeiramente para a revista digital
WebZine Ciranda da Arte e que posteriormente, também compôs as sugestões
de atividade elencadas pelo Net Escola. Ambas as plataformas têm como
principal objetivo fornecer referências e sugestões de atividade para que
professoras e professores da rede pública de Goiás possam trabalhar com
estudantes em sala de aula. Escrevi essas atividades visando colocar em prática
as Leis 10.639 e No 11.645/2008 que versam sobre a obrigato- riedade do
estudo da História e Cultura da África, Afro-Brasileira e Indígena na Educação
Básica. Vale ressaltar que ambas as leis advêm do contexto de pressões dos
movimentos negros e dos povos indígenas ou povos originá- rios, e que tratam
não só de uma reparação histórica, mas de uma conquista desses movimentos
para toda a sociedade. Assim como atender às diretivas no Estado de Goiás que,
com o Documento Curricular para Goiás Ampliado (DCGO Ampliado), remetem
às Leis ao elencar como objeto do conhecimento nas Artes Visuais, Matrizes
Estéticas e Culturais, Contextos e Práticas, Mate- rialidades e Imaterialidades,
Patrimônio Cultural Material e Imaterial (CIRANDA DA ARTE, 2024, p. 3 ).
No sentido de promover o contato com obras de arte e com artistas, o Cen-
tro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte circula nas escolas com duas galerias
itinerantes com temática antirracista, a saber:
Afrofuturar: Caminho Ancestral
Exposição de Artes Visuais da Profª. Ms. Aissi Kárita; 
Perfis Originários: Retrato Lápis de um Brasil Ancestral
 Exposição de Artes Visuais do Prof. Indígena José Alecrim.
 No sentido de exemplificar possibilidades
de ensino de arte, em uma educação
antirracista, a educadora Aissi Kárita
(professora do Centro de Estudo e Pesquisa
Ciranda da Arte) fez um compilado de
algumas atividades educativas,
demonstrando formas possíveis de
correlacionar tais temas ao ensino das artes
na educação básica:
 No currículo de Arte de Goiás, são diversas as habilidades que elencam
o fazer, a compreensão crítica e a contextualização de Matrizes Estéticas e
Culturais Africanas, Afro Brasileiras e Indígenas. É, portanto, uma
obrigatoriedade do ensino de arte trabalhar com tais questões de forma a
ampliar a compreensão do mundo, o respeito à diversidade cultural, às
diferentes práticas artísticas e experimentações estéticas.
https://drive.google.com/file/d/1iRILZORO2Q9fg9s__2p93MKXEfTkxLS-/view
https://drive.google.com/file/d/1iRILZORO2Q9fg9s__2p93MKXEfTkxLS-/view
https://drive.google.com/file/d/1iRILZORO2Q9fg9s__2p93MKXEfTkxLS-/view
20 Caderno de orientação para o ensino de Arte
 
Ambas as exposições possuem agenda de viagens, oficinas e materiais pla-
nejados. As escolas e professoras/es podem solicitar as visitações e momentos
formativos por meio do e-mail: cirandadaarte@seduc.go.gov.br.
Figura 6: Exposição educativa AFROFUTURAR 
Figura 7: Exposição Perfis Originários. Professor indígena José Alecrim
 com estudantes indígenas Boe Bororo durante a Tenda Multiétinica 2023
Caderno de orientação para o ensino de Arte 21
2. O ENSINO DE ARTE E A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
 A Seduc-GO apresenta, em suas Diretrizes Pedagógicas 2025, orientações
específicas para a Organização Curricular de toda a rede educacional
goiana, com características peculiares para cada modalidade, etapa e forma
de ensino: Unidade Escolar de Tempo Parcial; Centro de Ensino em Período
Integral (CEPI); Educação de Jovens e Adultos (EJA); Ensino Mediado por
Tecnologia (EJATEC); Educação Técnica Profissional, dentre outras.
 Em todas as configurações apresentadas, a Arte se faz presente como
Componente Curricular da Área de Linguagens e suas Tecnologias, no
núcleo de Formação Geral Básica. Na Parte Diversificada está
estruturada como Eletiva na Área Integrada ou como Formação
Inicial Continuada (FIC) no Núcleo de Qualificação Profissional.
 As Eletivas de Produção Cênica, Produção Literária e Produção Visual,
estão vinculadas ao Concurso-Cênico Literário e serão orientadas pela
Gerência de Arte e Educação/SDEAE, em ação conjunta com a
Superintendência do Ensino Fundamental e o Centro de Estudo e Pesquisa
Ciranda da Arte.
Catálogo de Eletivas para o Ensino Fundamental – Anos Finais, sendo:
• Estéticas das artes (ministrada por professor de Arte);
• Produção Cênica (ministrada por professor de Arte); 
• Produção Literária (ministrada por professor de Língua Portuguesa);
• Produção Visual (ministrada por professor de Arte).
6.15.1. Estéticas das artes visuais: processos criativos e visualidades
6.15.2. Estéticas da dança: artes do corpo
6.15.3. Estéticas da música: canto coral
6.15.4. Estéticas da música: escuta musical e sons do cotidiano
6.15.5. Estéticas da música: violão
6.15.6. Estéticas do teatro: artes da cena
6.15.7. Estéticas do teatro: a arte da contação de histórias
6.15.8. Estéticas ancestrais: expressões artísticas afro-brasileiras e dos
povos originários do Brasil
6.15.9. Produção cênica: etapa do Ensino Fundamental (Anos Finais)
6.15.10. Produção literária: etapa do Ensino Fundamental (Anos Finais)
6.15.11. Produção visual: fotocomposição
Parte Diversificada das Unidades Escolares de Tempo Parcial
 No Ensino Fundamental - Anos Finais, nas unidades escolares de Tempo
Parcial, conforme o Modelo 1, a Arte está contemplada na Área Integrada
como Eletiva, sendo: 
22 Caderno de orientação para o ensino de Arte
MODELO 1 
Ensino Fundamental Anos Finais - 25 h/a - Composição 199
 Figura 8 - Modelo 1 - 25h/a. Fonte: Diretrizes Pedagógicas 2025 - Seduc Goiás
 No Ensino Médio em Tempo Parcial, a Arte está contemplada em dois
modelos de Matriz Curricular. 
 No Modelo 2, a Arte compõe o Núcleo de Qualificação Profissional com os
Cursos de Formação Inicial Continuada - Eletiva FIC. Os Cursos FICs
vinculados ao Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte, são: : 
Artes Visuais/Desenho; 
Dança/Coreografia; 
Música/Flauta Doce; 
Música/Canto; 
Teatro/Expressão Cênica
Esses Cursos FICs serão orientadas pela Gerência de Arte e Educação/SDEAE,
em ação conjunta com a Superintendência do Ensino Fundamental e o Centro
de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte.
Na Matriz Modelo 3, a Arte compõe a Área Integrada como Eletiva de:
• Poéticas das artes (ministrada por professor de Arte);
• Produção Cênica (ministrada por professor de Arte); 
• Produção Literária (ministrada por professor de Língua Portuguesa); 
• Produção Visual (ministrada por professor de Arte).
6.32.1. Poéticas das artes visuais: visualidades, história e sociedade
6.32.2. Poéticas da dança: artes do corpo
6.32.3. Poéticas da música: canto coral
6.32.4. Poéticas da música: violão
6.32.5. Poéticas da música: trilha sonora
6.32.6. Poéticas do teatro: artes da cena
6.32.7. Produção cênica: etapa do Ensino Médio
6.32.8. Produção literária: etapa do Ensino Médio
6.32.9. Produção visual: fotografia e territórios femininos
Caderno de orientação para o ensino de Arte 23
MODELO 2 
Ensino Médio - 30h/a (25h/a presenciais + 5h/a EaD) - Composição 141
 Figura 9 - Modelo 2 - 25 + 5h/a. Fonte: Diretrizes Pedagógicas 2025 - Seduc Goiás
 As Eletivas Produção Cênica e Produção Literária e Produção Visual,
Etapa do Ensino Médio estão vinculadas ao Concurso Literário de Redação
Bariani Ortencio e são orientadas pela Gerência de Arte e Educação/SDEAE em
parceria com a Superintendência do Ensino Médio e Centro de Estudo e
Pesquisa Ciranda da Arte.
24 Caderno de orientação para o ensino de Arte
MODELO 3 
Ensino Médio Parcial - 30h/a presenciais - Composição 141
 Figura 10 - Modelo 3 - 30h/a. Fonte: Diretrizes Pedagógicas 2025 - Seduc Goiás
Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) Parte Diversificada 
(Núcleo de Integração Curricular)
 Na Parte Diversificada da Matriz do Centro de Ensino em Período Integral(CEPI), a Arte está contemplada como Eletivas: 
• Estéticas das Artes (ministrada por professores de Arte);
• Produção Cênica (ministrada professores de Arte);
• Produção Literária (ministrada por professores de Língua Portuguesa);
• Produção Visual (ministrada por professores de Arte).
 As Eletivas Produção Cênica, Produção Literária e Produção Visual estão
vinculadas a dois importantes concursos literários da Seduc:
• Concurso Cênico-Literário (Ensino Fundamental Anos Finais).
• Concurso Literário de Redação Bariani Ortencio (Ensino Médio). 
 Ambos são orientados pela Gerência de Arte e Educação/SDEAE, em
parceria com a Superintendência do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e
com o Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte.
25
 As Eletivas relacionadas as Estéticas das Artes (E.F) ou Poéticas das
Artes (E.M) são indicadas para os demais estudantes do Ensino Fundamental
ou do Ensino Médio, com orientação do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda
da Arte da SEDUC-GO.
 As Eletivas da área de Arte, como dança, violão, coral, dentre outras
modalidades artísticas, devem ser ministradas por professores com formação
em Arte ou com experiências comprovadas. Essas Eletivas serão
acompanhadas pelo Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte e poderão
participar do Festival Arte Educativo de Goiás - FAEGO.
 Sobre a Eletiva de Banda/Fanfarra, no CEPI de 9 horas, as aulas devem ser
organizadas no horário das Eletivas, do Protagonismo Juvenil, Pós-Aula e aos
sábados. Já no CEPI de 7 horas, as aulas devem acontecer após o turno e aos
sábados.
 Todas as eletivas vinculadas à Gerência de Arte e Educação terão material
de apoio pedagógico produzido pelo Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da
Arte, hospedados no site WEBZINE, composto por aulas completas
relacionadas ao currículo de Goiás e aos projetos vinculados à Gerência de
Arte e Educação.
ESCOLA DE TEMPO PARCIAL
CENTRO DE ENSINO EM
PERÍODO INTEGRAL (CEPI)
Produção Cênica
Produção Literária
Produção Visual
Produção Literária
Produção Visual
Produção Literária
Produção Visual
Produção Literária
Produção Visual
Produção Cênica Produção Cênica Produção Cênica
ENSINO
FUNDAMENTAL
(ANOS FINAIS)
ENSINO
FUNDAMENTAL
(ANOS FINAIS)
ENSINO MÉDIOENSINO MÉDIO
Estéticas das artes
 Estéticas das
artes visuais;
Estéticas da
dança;
Estéticas da
música;
 Estéticas do
teatro;
Estéticas
ancestrais.
Poéticas das Artes 
Poéticas das
artes visuais:
Poéticas da
dança;
Poéticas da
música;
Poéticas do
teatro
Estéticas das artes
 Estéticas das
artes visuais;
Estéticas da
dança;
Estéticas da
música;
 Estéticas do
teatro;
Estéticas
ancestrais.
Poéticas das Artes 
Poéticas das
artes visuais:
Poéticas da
dança;
Poéticas da
música;
Poéticas do
teatro
Caderno de orientação para o ensino de Arte
26 Caderno de orientação para o ensino de Arte
 O Ciranda da Arte elaborou um conjunto de ementas para orientação do
trabalho arte/educativo das Eletivas. Ou seja, recomenda-se que o/a professor/a
da unidade escolar utilize esse material para construir tanto a sua proposta de
ensino quanto o seu sequenciamento de atividades, em consonância com as
possibilidades da sua realidade escolar. As ementas das Eletiva podem ser
encontrada nos links disponibilizados abaixo:
EMENTAS DAS ELETIVAS
Etapa do Ensino Médio
Etapa do Ensino Fundamental
• Estéticas das artes
Disponível em https://drive.google.com/drive/folders/1dQjlfvlqnke9i-
jEsGbhTN25fYwBJJ2Y?usp=sharing 
• Produção Cênica
Disponível em
https://drive.google.com/drive/folders/1pZ6x29wwMTZewilJrTlUVJ3NJ6mPwZFY?
usp=sharing 
• Produção Literária 
Disponível em
https://drive.google.com/drive/folders/127PH2YRELU5jJL3yLp1p6Lz383A0cmhJ?
usp=sharing
• Produção Visual
Disponível em
https://drive.google.com/drive/folders/1eUXdS68wydjPnWxInCOmHQxQc9_WrIIr?
usp=sharing
• Poéticas das artes
Disponível em https://drive.google.com/drive/folders/1hQCM14Q-SCAqm47cY2xy-
XOus1WnrCZf?usp=sharing 
• Produção Cênica
Disponível em https://drive.google.com/drive/folders/1UTPcCOH9jd-
7OMKrrSr6aTx4YwhTKGYy?usp=sharing 
• Produção Literária
Disponível em
https://drive.google.com/drive/folders/18D8q9jjxCuuIkuEw_JAmNo1Y6uUzNvST?usp=sharing 
• Produção Visual
Disponível em
https://drive.google.com/drive/folders/1rk2zf8NtWzP83NsD2ChW5_P_xI1y6wy_?
usp=sharing 
https://drive.google.com/drive/folders/1dQjlfvlqnke9i-jEsGbhTN25fYwBJJ2Y?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1dQjlfvlqnke9i-jEsGbhTN25fYwBJJ2Y?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1dQjlfvlqnke9i-jEsGbhTN25fYwBJJ2Y?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1pZ6x29wwMTZewilJrTlUVJ3NJ6mPwZFY?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1pZ6x29wwMTZewilJrTlUVJ3NJ6mPwZFY?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1pZ6x29wwMTZewilJrTlUVJ3NJ6mPwZFY?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/127PH2YRELU5jJL3yLp1p6Lz383A0cmhJ?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/127PH2YRELU5jJL3yLp1p6Lz383A0cmhJ?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/127PH2YRELU5jJL3yLp1p6Lz383A0cmhJ?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1eUXdS68wydjPnWxInCOmHQxQc9_WrIIr?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1eUXdS68wydjPnWxInCOmHQxQc9_WrIIr?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1hQCM14Q-SCAqm47cY2xy-XOus1WnrCZf?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1hQCM14Q-SCAqm47cY2xy-XOus1WnrCZf?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1hQCM14Q-SCAqm47cY2xy-XOus1WnrCZf?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1UTPcCOH9jd-7OMKrrSr6aTx4YwhTKGYy?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1UTPcCOH9jd-7OMKrrSr6aTx4YwhTKGYy?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/18D8q9jjxCuuIkuEw_JAmNo1Y6uUzNvST?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1rk2zf8NtWzP83NsD2ChW5_P_xI1y6wy_?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1rk2zf8NtWzP83NsD2ChW5_P_xI1y6wy_?usp=sharing
27Caderno de orientação para o ensino de Arte
Do Ensino Mediado por Tecnologia - Goiás Tec
 Na parte diversificada do Ensino Fundamental mediado por tecnologia, a
Arte pode ser contemplada como Eletiva de Produção Cênica. No Ensino
Médio, é contemplada por meio dos cursos FIC.
Organização Curricular da Educação de Jovens e Adultos (EJA)
e suas diferentes formas
 Na Educação de Jovens e Adultos, segunda etapa - composição 529 e
terceira etapa - composição 530, a Arte pode ser contemplada como Eletiva.
 Na Educação de Jovens e Adultos integrada à Educação Profissional,
composição 573, a Arte pode ser contemplada nos cursos FIC na modalidade
EaD.
Organização Curricular da Educação Especial
 Na organização curricular da Educação Especial a Arte é contemplada como
componente curricular do Núcleo Comum e como Eletiva da Área Integrada, da 
parte Diversificada.
28 Caderno de orientação para o ensino de Arte
3. PROGRAMA ARTE/EDUCAÇÃO GOIÁS CIRANDA DA ARTE
 O Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte, instituído por meio da Lei
15.255/2005, é uma unidade educacional que tem como finalidade a formação
continuada dos professores que atuam na área de Arte, também subsidiando
pedagogicamente os projetos artísticos desenvolvidos nas unidades escolares.
Como espaço de aprendizagens onde professores/as da rede estadual refletem,
discutem e sistematizam possibilidades para o ensino de Arte (artes visuais,
dança, música e teatro) tem, desde a sua criação, sido referência de elaboração
curricular, construindo projetos de ensino, materiais pedagógicos e auxiliando na
materialização de propostas arte/educativas.
Trabalho integrado da Gerência de Arte e Educação e do
Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte
Seminário de Arte Educação
IPEARTES
Ipeartes Educa
Ipeartes Itinerante
Olimpíada de Humanidades
CONCURSOS LITERÁRIOS
Cênico Literário
Bariani Ortêncio
Escrevendo a História dos Municípios
Goianos
Aquisição de Instrumentos Musicais,
equipamentos e materiais Didáticosde Arte
FAEGO
ARTE EDUCA
Formação de professores
Cursos Ciranda da Arte
Arte Educação no Currículo
Suporte Pedagógico
Habilidades Artísticas Juvenis
(FIC/ Curso Livre)
Gerência de Arte e Educação Ciranda da Arte
PROGRAMA ARTE/EDUCAÇÃO GOIÁS
CIRANDA DA ARTE
29
 O projeto Arte Educa é instituído por meio da Portaria nº 2037/2022, que
apresenta no bojo de suas ações a promoção da cultura, da formação
artística e estética dos estudantes, na perspectiva de inclusão e
transformação social, em busca de melhorar a qualidade da educação e de
manter o estado de Goiás como referência nacional na Arte Educação e,
ainda, elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
 O Arte Educa vem para democratizar o acesso aos bens culturais, ampliar
saberes artísticos e estéticos, prover oportunidades para o aprofundamento
de conhecimentos específicos e de interesse dos/das estudantes, além de
prepará-los/las para futuras profissões que emergem no contexto dessa
contemporaneidade em importantes campos que surgem no Brasil e
internacionalmente, por exemplo, na economia criativa.
 O Arte Educa se configura como política pública para a jornada ampliada
dos estudantes, por meio de atividades educacionais complementares na
área de Arte, em consonância com os ideais formativos presentes na Base
Nacional Comum Curricular e nos Documentos Curriculares de Goiás – DCGO
Ampliado e do Ensino Médio. 
 Tem como objetivo de prover oportunidades de acesso à formação
artística e estética dos/das estudantes nas diversas expressões: artes
visuais, dança, música e teatro com o intento de verticalizar aprendizagens
na área de maior interesse do/a estudante, consumando experiências que
possam desenvolver suas múltiplas inteligências. Todas as expressões
artísticas são essenciais na formação de indivíduos criativos, reflexivos e
colaborativos, principalmente, pelo caráter de coletividade instituído no
projeto Arte Educa.
 A Arte, quando vivida e aprendida por meio de processos arte/educativos,
além do conjunto das aprendizagens cognitivas, ela alcança as dimensões
emocionais, relacionais e atitudinais, favorecendo o desenvolvimento da
consciência crítica e posicionamento ético, motivação, resiliência,
solidariedade, compromisso, autoconhecimento, engajamento, empatia,
respeito às diferenças, interesse pelo conhecimento, portanto, conatus
aumentado.
 O Arte Educa/Artes Visuais abrange diversas formas de expressão
artística, como pintura, escultura, desenho, arquitetura, artesanato,
fotografia, cinema e design, integrando o mundo real ao imaginário. As Artes
Visuais, centradas em cores e formas, desempenham papéis importantes
como fontes de informação, entretenimento, questionamento, registro
histórico e, quando amparadas pelos processos arte/educativos promovem a
formação artística e estética dos estudantes. 
Caderno de orientação para o ensino de Arte
Arte Educa
30 Caderno de orientação para o ensino de Arte
 Com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documentos Curriculares
para Goiás (DCGO Ampliado e DCGO-EM), as dimensões do conhecimento se
entrelaçam consumando experiências artísticas de criação, crítica, estética,
expressão, apreciação e reflexão. Essas experiências são essenciais para
aprofundar o processo de ensino-aprendizagem, promovendo também o
desenvolvimento sustentável e a preservação da identidade cultural.
 O Arte Educa/Dança deve ser elaborado, tendo como base os
Documentos DCGO Ampliado e DCGO-EM, não havendo necessidade de
considerar os cortes temporais, uma vez que o planejamento deve ser
elaborado a partir das habilidades desejadas para o projeto, considerando o
nível dos estudantes no mesmo. Para a organização das aulas, deve ser
considerado o espaço escolar e as dimensões do conhecimento em dança no
referido espaço, sem negligenciar técnicas específicas da modalidade a ser
trabalhada, tendo como referência as modalidades descritas no Caderno 5 -
Currículo em debate (página 52). No processo educativo deve-se propor a
investigação e a reflexão do movimento, do corpo e das ações deste
movimento na vida do/a estudante e na comunidade. Ainda, as aulas devem
proporcionar uma produção artística para ser apresentada no Festival Arte
Educativo de Goiás - FAEGO.
 O Arte Educa/Música tem um importante papel no desenvolvimento
integral dos estudantes, contribuindo para o aprimoramento cognitivo,
emocional e social. Por meio do contato com a música, os estudantes
expandem sua percepção sonora, desenvolvem habilidades motoras e
refinam a expressão emocional. Além disso, a educação musical promove a
apreciação estética, permitindo que os estudantes explorem diferentes
gêneros e culturas, enriquecendo sua bagagem cultural. Ao aprender a tocar
um instrumento ou participar de corais e grupos musicais, os estu- dantes
também cultivam a disciplina, a colaboração e a concentração.
 A música, como linguagem universal, proporciona uma forma única de
comunicação, conectando pessoas e transcendendo barreiras culturais. A
educação musical nas escolas não apenas nutre potenciais talentos, mas
também democratiza o acesso à arte, promovendo a inclusão e a
diversidade. Além disso, estudos mostram que a exposição à música desde a
infância está associada a melhorias na capacidade de aprendizado, memória
e resolução de problemas. Portanto, investir na educação musical não
apenas enriquece a experiência educacional, mas também contribui para
formar indivíduos mais sensíveis, criativos e conectados com o mundo ao seu
redor.
 O Arte Educa/Teatro se compromete a oferecer aos estudantes vivências
sensoriais que os conduzam à consciência de si mesmos e dos outros,
explorando expressões cênicas. Essas experiências revelam narrativas,
conhecimentos e práticas presentes nos espaços presentes nos processos de
aprendizagem, abordando o entendimento do mundo e da vida. Convidados a
uma imersão significativa, os participantes compreendem a complexidade
das ações humanas e os afetos que as impulsionam. Alinhado aos eixos
temáticos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Documento
Curricular de Goiás (DCGO), o Arte Educa no Teatro considera contextos,
práticas, elementos linguísticos, processos criativos, matrizes estéticas
culturais e materialidades. Essa abordagem visa capacitar os estudantes a se
tornarem críticos, protagonistas e agentes transformadores em sua realidade
e sociedade.
Caderno de orientação para o ensino de Arte 31
Dos espaços e materiais necessários para o Arte Educa
 Para a implementação e continuidade do Arte Educa de artes
visuais, dança, teatro e música, em suas diferentes modalidades (banda,
violão, prática de conjunto, coral) é necessário espaço adequado para o
desenvolvimento das aulas no contraturno escolar. Quanto aos materiais do
Arte Educa de artes visuais, dança, música e teatro, é responsabilidade da
unidade escolar proponente do projeto a viabilização dos recursos necessários
para o seu desenvolvimento. Já para as bandas e fanfarras, a Seduc
desenvolve política de aquisição de instrumentos (processo em andamento)
em processo de finalização das entregas às unidades escolares. No entanto,
houve um processo de aquisição de materiais para subsidiar área de Arte, que
ser utilizados como recurso pedagógico.
 A nomenclatura destinada aos grupos musicais, como Banda de Percussão,
Fanfarra, Banda Marcial e Banda Musical, adotada pela Gerência de Arte e
Educação, segue a convenção das entidades brasileiras de Bandas e Fanfarras
(CNBF e LBF) que divide cada grupo musical de acordo com o instrumental
utilizado, como descrito abaixo:
• Banda de Percussão: constituída de instrumentos da família da percussão
bombos, surdos, pratos, caixas, tenores e instrumentos de percussão sem
altura definida (meia lua, agogô, chocalho, triângulo, pandeiro entre outros);
pode-se acrescentar percussão sinfônica (tímpanos, marimbas, xilofones,
vibrafones, glockenspiel, etc.). Existea possibilidade também de instrumentos
melódicos como escaleta, lira e flauta doce. Caso haja instrumentos melódicos,
a banda deverá ser equilibrada com 50% de instrumentos percussivos sem
altura definida e 50% de instrumentos melódicos. 
• Fanfarra: formada por instrumentos melódicos de sopro da família dos
metais (cornetas lisas, com gatilho ou com 1 pisto, cornetões, com gatilho ou
com 1 pisto de qualquer tonalidade) e percussão bombo, caixa, prato, tenor,
etc. Pode-se acrescentar percussão sinfônica (tímpanos, marimbas, xilofones,
vibrafones, glockenspiel, etc.) sendo obrigatória a utilização de pelo menos 02
(dois) instrumentos diferentes de cada família (sopro e percussão). Ex.: corneta
+ cornetão + instrumentos de percussão (bombo, caixa, prato, tenor). 
• Banda Marcial: composta por instrumentos melódicos de sopro da família
dos metais, (sousafone, tuba, bombardino/eufônio, melofone, trombone de
vara, trombone de pisto, trombonito, trompa, trompete, etc.) e percussão
bombo, caixa, prato, tenor, etc. Pode-se acrescentar percussão sinfônica
(tímpanos, marimbas, xilofones, vibrafones, glockenspiel, etc.) sendo
obrigatória a utilização de pelo menos 04 (quatro) instrumentos diferentes de
cada família (sopro e percussão). Ex.: tuba (sousafone) + bombardino +
trombone de vara + trompete + percussão. 
• Banda Musical: constituída por instrumentos de sopro da família das
madeiras (flauta transversal, clarinete, requinta, saxofones, etc.) e
instrumentos de sopro da família dos metais (trompete, trombone, trompa, 
32 Caderno de orientação para o ensino de Arte
Sobre a Rotina do Arte Educa 
 Em relação ao acompanhamento do Projeto Arte Educa, a Gerência de Arte
Educação trabalha em conjunto com as CREs, contando com a colaboração de
suas assessorias pedagógicas, em especial, do articulador do Desporto
Educacional, Arte e Educação, o responsável pelo monitoramento do Arte
Educa em cada CRE.
 Sobre os materiais didáticos do Arte Educa/Banda, a Seduc-GO adota como
referencial o Método Tocar Junto, de autoria de Marcelo Eterno Alves;
porém, incentiva o uso de outros métodos que possam ampliar a atuação
técnica dos discentes. A coleção contém 7 volumes, de acordo os naipes:
trompete, trombone, trompa, eufônio, tuba e percussão destinados aos
estudantes e o livro do maestro contendo toda a grade dos exercícios técnicos
e repertório. O uso correto deste material e de qualquer outro método
contribui para o desenvolvimento consciente e consistente, possibilitando o
aprendizado musical gradativo.
 No Método Tocar Junto constam elementos importantes da organização
de um grupo musical, tais como: cuidados e manutenção dos instrumentos;
um pouco da história de cada instrumento musical; princípios básicos da
respiração; princípios básicos de pulso e andamento, ritmo, som e silêncio;
princípios básicos de teoria musical; sugestões de metodologia de uso dos
exercícios, dentre outras orientações. O importante é que todos os estudantes
das bandas/fanfarras precisam ter esse material para seus estudos, sendo de
uso pessoal, o qual se encontra disponibilizado pela Seduc e poderá ser
retirado no Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte. A unidade escolar
desprovida desse material deve solicitar ao Articulador do Desporto
Educacional, Arte e Educação.
bombardino/eufônio, tuba, etc.) e percussão bombo, caixa, prato, tenor, etc.
Pode-se acrescentar percussão sinfônica (tímpanos, marimbas, xilofones,
vibrafones, glockenspiel, etc.); além dos instrumentos de percussão é
obrigatória a utilização de pelo menos 2 (dois) instrumentos diferentes de
cada família (metais, madeiras e percussão). Ex.: tuba + trombone +
trompete + clarinete + saxofone + percussão.
• Prática de conjunto:
constituída por variados instrumentos de forma livre.
• Ensino Coletivo de Instrumentos: é constituído por grupos de
violão, teclado ou cordas;
• Canto Coral: é constituído por vozes, sendo livre a sua formação em
relação à quantidade de divisão de vozes.
Figura 11: Método Tocar Junto: Ensino Coletivo de Banda
Orientações para o Professor/Instrutor Arte Educa/Música
 Para a autorização de um novo projeto (a iniciar em 2025) e
modulação do professor, a unidade escolar deve encaminhar para a
Gerência de Arte e Educação, via SEI 18295, o seguinte documento
contendo, o Projeto, Parecer do Conselho Escolar, Termo de Compromisso
e Responsabilidade da unidade Escolar, Quadro de Horários e Declaração
da Coordenação Regional de Educação em um único arquivo em PDF, que
consta no link a seguir:
Clique, copie o link em seu navegador
 para acessar os documentos
https://cirandadaarte.com.br/arte-educa
Após aprovação do projeto e modulação do professor/instrutor Arte
Educa, inicia-se o monitoramento na unidade escolar. 
Para os projetos que já se encontram em andamento, será necessário
encaminhar um novo projeto atualizado de acordo com as orientações
descritas acima . 
A escola deverá encaminhar ao articulador, no primeiro dia de cada
mês, assinado pelo gestor escolar, os documentos do Arte Educa, com
exceção do Portfólio Digital que deve ser encaminhado
semestralmente.
Documentos para aprovação do Projeto
Caderno de orientação para o ensino de Arte 33
Orientações sobre a elaboração do projeto para o Professor/Instrutor
Arte Educa/Música:
Na Introdução, descrever a proposta, evidenciando os benefícios
artísticos e sociais a serem desenvolvidos com os estudantes. 
A Justificativa deve fundamentar a importância do projeto artístico
como resposta a um problema ou necessidade identificados no
ambiente escolar. 
O Objetivo geral é igual para todos e deve ser o de promover a
cultura da formação artística e estética dos estudantes numa
perspectiva de inclusão e transformação social, buscando a formação
integral dos estudantes, nos aspectos cognitivos, afetivos, físicos,
sociais e culturais.
Os Objetivos específicos devem ser descritos levando em
consideração a progressão dos conhecimentos necessários para a
habilidade proposta. 
A Metodologia deve evidenciar como as atividades serão realizadas,
especificando com detalhes o desenvolvimento da proposta.
Sobre a avaliação, deve-se apresentar os critérios de forma clara e
compreensível, como por exemplo: a avaliação será de modo sistêmico e
contínuo, compreendendo momentos de diagnóstico, formativo,
somativo e/ou comparativo, de modo a analisar o interesse, a
participação, o envolvimento e a capacidade de reflexão teórico-prática,
bem como aspectos relacionados à percepção e à sensibilidade na
experiência dos conteúdos trabalhados.
 Após aprovação do projeto e modulação dos professores/instrutores,
inicia-se o monitoramento do Arte Educa nessas unidades escolares. Neste
sentido, a escola deverá encaminhar ao articulador, no primeiro dia de cada
mês, assinado pelo gestor escolar, os documentos do monitoramento do Arte
Educa, com exceção do Portfólio Digital que deve ser encaminhado
semestralmente.
PASTA DE DOCUMENTOS ARTE-EDUCA 2025
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Modelo do Projeto para Professor/Instrutor Arte Educa
Caderno de orientação para o ensino de Arte34
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Plano Anual; 
Diário de Bordo Mensal (planejamento mensal, diário das
aulas/atividades e Relatório Analítico);
Lista de Chamada dos Estudantes (referente ao mês trabalhado); 
Portfólio Digital, para apresentar tanto o processo quanto o produto ar-
tístico desenvolvido durante o ano letivo (Entregar em junho e novembro).
Documentos Para Monitoramento Arte Educa
Os Documentos Para o Monitoramento Arte Educa consistem em:
Das aulas/atividades
 As aulas/atividades do Projeto Arte Educa de Artes Visuais, Dança,
Teatro, Ensino Coletivo de Instrumentos e Canto Coral das unidades
escolares de tempo parcial, devem acontecer no contraturno do
estudante,após aula e/ou aos sábados para o ensaio geral, como parte da
jornada ampliada.
 No Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) admitem apenas o
Arte Educa de música. No CEPI de 9 horas, as aulas podem ser organizadas
no horário das Eletivas, do Protagonismo Juvenil, aos sábados e após a
aula. Já no CEPI de 7 horas, as aulas das bandas/fanfarras devem acontecer
no tempo destinada à jornada ampliada e/ou aos sábados. O horário limite
para o término das aulas é: 19 horas para estudantes do Ensino
Fundamental e 20 horas para estudantes do Ensino Médio. Todas essas
informações deverão ser apresentadas no corpo do projeto, com a devida
anuência da gestão escolar.
 É aceitável a participação de até 10% de estudantes egressos nas
corporações musicais, desde que participem do projeto em seu cotidiano,
com o Termo de Compromisso firmado pelo estudante egresso e com
frequência às aulas comprovadas pelo gestor da escola.
 Somente será permitida a participação de estudante em projeto de outra
unidade escolar quando sua escola não oferecer Arte Educa. Para isso, os
gestores das duas unidades escolares devem formalizar o Acordo e
informar à Gerência de Arte e Educação para que autorize a inserção do/a
estudante em questão em banda de outra escola.
Caderno de orientação para o ensino de Arte 35
 
20 horas
30 horas
40 horas
20 (vinte) horas-relógio semanais, o que inclui 13 (treze)
horas-relógio, equivalentes a 16 (dezesseis) horas-aula
semanais no Projeto Arte Educa, com o intervalo dirigido,
e 7 (sete) horas-relógio destinadas às horas-atividade,
correspondentes a 2 (duas) horas-relógio de
planejamento na unidade escolar ou 103 atendimento aos
estudantes e 5 (cinco) horas-relógio destinadas à
formação continuada no Centro de Estudo e Pesquisa
Ciranda da Arte e/ou atividades independentes.
30 (trinta) horas-relógio semanais, o que inclui 20 (vinte)
horas-relógio equivalentes a 24 (vinte e quatro) horas-
aula semanais no Projeto Arte Educa, com o intervalo
dirigido, e 10 (dez) horas-relógio destinadas às horas-
atividades, correspondentes a 3 (três) horas-relógio de
planejamento na unidade escolar ou atendimento aos
estudantes e 7 (sete) horas destinadas à formação
continuada no Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da
Arte e/ou atividades independentes. 
40 (quarenta) horas-relógio semanais, o que inclui 26
(vinte e seis) horas relógio equivalentes a 32 (trinta e
duas) horas-aula semanais no Arte Educa, com o intervalo
dirigido, e 14 (quatorze) horas-relógio destinadas às
horas-atividades, correspondentes a 5 (cinco) horas-
relógio de planejamento na unidade escolar ou
atendimento aos estudantes e 9 (nove) horas-relógio
destinadas à formação continuada no Centro de Estudo e
Pesquisa e/ou atividades independentes. 
Organização da Jornada de Trabalho do professor/instrutor Arte Educa
 ATENÇÃO
As horas/relógio, destinadas ao aprimoramento profissional em cursos de formação
continuada, não devem constar no quadro de horário a ser elaborado por cada
professor/instrutor. Elas são destinadas à formação continuada ofertada pela
Secretaria de Educação/Gerência de Arte Educação/Ciranda da Arte, com certificado
válido para a comprovação do Bônus Aprimoramento Profissional, ou atividades afins.
- Os horários de aprimoramento são: 5 horas/relógio para carga horária de 20 horas; 7
horas/relógio para 30 horas e 9 horas/relógio para 40 horas. Essas horas poderão,
também, subsidiar ações específicas da Gerência de Arte e Educação.
Caderno de orientação para o ensino de Arte36
37 Caderno de orientação para o ensino de Arte
ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS PEDAGÓGICOS, DE ACORDO COM
A ESPECIFICIDADE DO PROJETO
Os horários da atividades do Projeto Arte Educa devem ser organizados em
agrupamentos de estudantes de acordo com a especificidade do projeto, as
diferentes modalidades e níveis como iniciante, intermediário, avançado. Ao
elaborar o projeto, inserir o quadro de horário a partir desta orientação.
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Modelos do Quadro de Horários de Bandas, Fanfarras e
Prática de Conjunto
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Modelos do Quadro de Horários de Ensino Coletivo de
Instrumentos (violão, teclado e cordas)
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Modelos do Quadro de Horários de Artes Visuais, Teatro e
Dança
38
VESPERTINO 
 
MATUTINO 
Caderno de orientação para o ensino de Arte
Sobre o quantitativo de estudantes em cada projeto
 No Arte Educa Banda, Fanfarra, Prática do Conjunto, o quantitativo de
estudantes deve corresponder ao total de instrumentos disponíveis para o
projeto, sendo que o mínimo é de 25 estudantes no Corpo Musical.
 No Arte Educa Ensino Coletivo de Instrumento - Violão, deve-se levar
em conta o quantitativo de instrumentos para a formação das turmas, sendo a
quantidade mínima de 10 (dez) violões em cada turma. Isso significa que um
professor com carga horária de 20 horas poderá ter 40 estudantes, para
unidades escolares com 10 violões, e de 60 estudantes para unidades
escolares com 15 violões. Cada turma deverá ter 4 aulas semanais (podendo
ser aulas duplas, em 2 dias), totalizando, assim, a carga horária de 16
horas/aula semanal em efetivo exercício com estudantes.
 Para o Ensino Coletivo de Instrumento - Teclado, a quantidade
estipulada para cada turma é de 8 a 10 teclados. Nesse caso, o professor com
20 horas semanais deverá organizar as turmas com aulas duplas de 1h40min,
em 2 dias, perfazendo um total de 4 aulas por turma. Consequentemente, o
professor atenderá o total de 32 estudantes (para 8 teclados) a 40 estudantes
(para 10 teclados).
 No Arte Educa Dança, cada turma deve ter no mínimo 10 e no máximo 15
estudantes, considerando o espaço de uma sala de aula de 50 metros
quadrados com carteiras. Se houver na escola uma sala exclusiva para dança
nesta mesma metragem, a turma pode comportar até 20 estudantes. 
VESPERTINO 
MATUTINO 
 O Festival Arte Educativo de Goiás (FAEGO) foi instituído por meio
da lei nº 23.046/2024. É uma ação formativa, artística e cultural destinada
à promoção de ambientes de interação e divulgação do Projeto Arte Educa de
Bandas/Fanfarras, Prática de Conjunto, Ensino coletivo de Instrumentos
Musicais, Canto Coral, Festival da Canção e Mostra Artística de Artes Visuais,
Dança e Teatro. 
 O FAEGO é um festival arte/educativo que compartilha as produções
artísticas desenvolvidas no Projeto Arte Educa da rede estadual de educação
de Goiás, como parte de políticas públicas voltadas para a jornada ampliada
dos estudantes por meio de atividades educacionais complementares na área
de Arte, em consonância com os ideais formativos presentes na Base Nacional
Comum Curricular e nos Documentos Curriculares de Goiás – DCGO Ampliado
e do Ensino Médio. 
 Tem como objetivo estimular e valorizar a produção artística escolar em
suas vertentes criativas, reflexivas e críticas. Além disso contribui para
difundir as linguagens artísticas como essencial para a formação integral dos
estudantes nos aspectos cognitivo, afetivo, social, físico e cultural,
contribuindo para a proficiência nas demais áreas do conhecimento,
fortalecendo, portanto, valores essenciais para a formação cidadã e a
projeção da cultura arte/educativa desenvolvida nas escolas goianas.
FESTIVAL ARTE EDUCATIVO DE GOIÁS - FAEGO 
 O FAEGO é constituído das seguintes fases: intermunicipal, municipal,
regional e estadual.
Todo o edital, processo de inscrição e orientações do FAEGO você encontra no
link: https://cirandadaarte.com.br/faego/ 
Caderno de orientação para o ensino de Arte39
https://cirandadaarte.com.br/faego/
https://cirandadaarte.com.br/faego/
https://cirandadaarte.com.br/faego/
40Caderno de orientação para

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