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Odontologia - Emelly kathery Cardoso Maierhofer Anatomia e Histologia do Periodonto - Proteção 1 O que é o Periodonto? • Peri = ao redor • odonto= dente Introdução O periodonto é o conjunto dos tecidos que revestem e envolvem o dente. É também chamado de aparato de inserção, estabelecendo uma unidade funcional biológica e evolutiva que sofre modificações com o meio bucal e também modificações decorrentes da idade. As funções do periodonto são inserir o dente no tecido ósseo dos maxilares e manter a integridade da superfície da mucosa mastigatória da cavidade bucal Origem do periodonto: → Fase embrionária → Formação da lãmina dental → Estágio de capuz O periodonto inicia-se na fase embrionária, quando as células da crista neural migram para o primeiro arco braquial. Após a formação da lâmina dental inicia-se uma série de processos (estagio do botão ou broto, estágio do capuz, estágio da campânula, aposição ou coroa e maturação ou raiz.) que resultam na formação de um dente e seus tecidos periodontais. Ele é composto por quatro componentes principais: a gengiva, o ligamento periodontal, o osso alveolar e o cemento. Temos dois periodontos: Periodonto de proteção = ele é queratinizado e encontrado tanto na gengiva como no palato duro = gengiva. Periodonto de sustentação = não é queratinizado e é encontrado em todas as outras estruturas da cavidade = ligamento periodontal, o osso alveolar e o cemento. Obs: O cemento é considerado parte do periodonto porque juntamente com o osso, serve de suporte para as fibras do ligamento periodontal Aspectos clínicos da gengiva Do periodonto de proteção A gengiva é dividida em três porções: • Gengiva marginal/livre. • Gengiva inserida. • Gengiva interdental/interproximal (papila). Gengiva Marginal/Livre • É a parte da gengiva que circunda/contorna o dente em forma de colar. • Pode ser chamada de gengiva marginal ou gengiva livre ou marginal livre. Odontologia - Emelly kathery Cardoso Maierhofer 2 • Espessura bem pequena, em torno de 1 mm. • Possui a vertente interna (onde o fio dental passa, e é encontrado o sulco gengival) e a vertente externa. • É a porção ``mole´´ da gengiva, pois não está aderida como a gengiva inserida. • Zênite gengival: é a porção mais apical da margem gengival. Vai servir para dar uma configuração mais estética na gengiva. A gengiva marginal livre apresenta-se constituída: Vertente marginal - voltada para a cavidade bucal Vertente dental - voltada para o dente forma a parede do sulco gengival colada ao dente • Sulco gengival: é um espaço entre a vertente interna da gengiva e o dente. Possui uma forma de V, o que permite somente a entrada de uma sonda periodontal. A determinação clínica da profundidade desse sulco é um parâmetro diagnóstico importante. A Profundidade histológica do sulco pode variar de 0,69 a 1,5mm e a profundidade clínica de sondagem de um sulco gengival normal é de 2 a 3 mm. Gengiva Inserida • A gengiva inserida é contínua com a gengiva livre, sendo firme, resiliente e fortemente aderida ao periósteo do osso alveolar adjacente. Ela se estende até a linha mucogengival. • A função da gengiva inserida é garantir proteção para que não ocorra retração gengival. • Ranhura gengival: divide gengiva marginal da gengiva inserida. Use a imagem para fazer as identificações: • Junção mucogengival: é a parte final da gengiva inserida e início da mucosa alveolar • Na maxila é mais larga na vestibular dos incisivos e mais estreita nos pré-molares. • Na mandíbula, pela lingual, é mais larga nos molares e mais estreita nos incisivos. Gengiva Interproximal/Interdental Odontologia - Emelly kathery Cardoso Maierhofer 3 • É a porção de gengiva que preenche o espaço entre 2 dentes adjacentes. Ou seja, está entre os dentes. • Ocupa a ameia gengival, que é o espaço interproximal sobe a área de contato interproximal. Uma ameia é um espaço triangular situado perto da gengiva e entre as superfícies proximais de dois dentes adjacentes. As ameias são contínuas aos espaços interproximais entre os dentes . • Formato piramidal nos dentes anteriores. • Já nos dentes posteriores, entre uma papila e outra (vestibular e lingual ou palatina), existe uma região denominada “àrea de col”. Área de col Apresenta- se nos dentes posteriores como uma área ou zona de “col” que corresponde hà uma depressão entre duas papilas, ele é visto lateralmente na união da papila vestibular e palatina (no meio). A região de Col é recoberta por um epitélio NÂO queratinizado. Observe a diferença entre o tamanho da área de col de cada dente. I- Incisivo P- Pré-molar M – Molar Importância clínica da àrea de col !!! As Doenças Periodontais (D.P.) induzidas por placa bacteriana se iniciam nessa região: - Não queratinização - Concavidade dificulta a higienização - Sofre maior acúmulo de biofilme favorecendo a penetração de microrganismos e suas toxinas. Anatomia do periodonto Anatomia macroscópica = que é visível a olho nu. Anatomia microscópica = que só pode ser visto com o microscópio. Aspectos macroscópicos Cor: A cor da gengiva inserida e da gengiva marginal é geralmente descrita como “rosa coral ou rosada” e resulta do suprimento sanguíneo, da espessura e do grau de queratinização do epitélio e da presença de células que contêm pigmentação. A cor pode apresentar alterações de coloração devido à melanina. Odontologia - Emelly kathery Cardoso Maierhofer 4 Pigmentação Fisiológica (Melanina) A melanina é uma proteína que garante a coloração da pele e evita danos da radiação ultravioleta ao nosso DNA. ❖ a melanina é responsável pela pigmentação normal da pele, da gengiva e do resto das membranas mucosas orais; ❖ a melanina está presente em todos os indivíduos normais, contudo está ausente ou gravemente diminuída em indivíduos albinos; ❖ a pigmentação melânica na cavidade oral é proeminente (elevada) em indivíduos da raça negra; ❖ o ácido ascórbico promove uma diminuição da pigmentação melânica nos tecidos gengivais. Largura da gengiva: • A largura da faixa de gengiva inserida aumenta com a idade, variando de um indivíduo para outro, e, também, conforme o segmento dental em uma mesma pessoa. • O conceito de que seja necessário um mínimo de gengiva inserida (cerca de 2 mm) para a manutenção da saúde do periodonto é, hoje, considerado ultrapassado. Nas intervenções cirúrgicas, entretanto, uma faixa gengival larga pode ser vantajosa, tanto sob o aspecto terapêutico como o estético. Os valores médios de largura da gengiva variam consideravelmente de um caso para outro. Em três pacientes da mesma idade, observa-se uma variação de largura da gengiva de 1 a 10 mm na região dos incisivos inferiores. Observe a imagem a seguir: • Na maxila, a faixa da gengiva vestibular na região dos incisivos e larga e, na região dos caninos e primeiros pré-molares, estreita. No lado palatino, não há delimitação entre a gengiva marginal e a mucosa do palato. • Na mandibula, a faixa da gengiva lingual é estreita na região dos incisivos e larga na região dos molares. Por vestibular, a gengiva é estreita na região dos caninos e dos primeiros pré-molares (setas) e larga na região dos incisivos laterais. • Alterações de tamanho são características comumente encontradas na doença periodontal. Textura: • Gengiva inserida saudável tem a textura pontilhada, aspecto de Casca de laranja ou conhecida também como “stippling”. Variações de consistência da gengiva saudável: Esquerda: Gengiva consistente, fibrosa = fenótipo espesso. Direita: Gengiva delicada, pouco pontilhada = fenótipo fino. As protuberâncias alveolares (contorno das raízes) são visíveis. Odontologia- Emelly kathery Cardoso Maierhofer 5 Para o tratamento e a reparação tecidual, a gengiva consistente possui características mais favoráveis (irrigação sanguínea e margem gengival mais estável). Consistência: • Firme, e bem aderida ao periósteo por causa das fibras colágenas. Mucosa oral • A mucosa bucal é a membrana que recobre toda a cavidade oral e é constituída por tecido epitelial e conjuntivo. A interação entre esses dois tecidos e as partes da boca formam áreas de diferentes graus de rigidez e flexibilidade. • A mucosa oral é contínua com a pele dos lábios e com a mucosa do palato mole e faringe. A mucosa oral compreende: 1. A mucosa mastigatória, que inclui a gengiva e o revestimento do palato duro; 2. A mucosa especializada, que recobre o dorso da língua; 3. E a mucosa de revestimento recobre o restante da cavidade bucal. Gengiva • Tecido conjuntivo (lâmina própria) recoberto por epitélio escamoso estratificado • A gengiva é considerada uma parte da mucosa mastigatória que reveste os processos alveolares e as porções cervicais dos dentes. Importante: Não há junção ou linha mucogengival no palato duro pois nessa região existe apenas mucosa mastigatória (ausência de mucosa alveolar/revestimento) Na imagem abaixo pode se observar as divisões da gengiva de outra forma: A gengiva livre (FG) A gengiva inserida (AG) Junção cemento-esmalte (CEJ) Junção mucogengival (MGJ) Freios Os freios têm ação de limitar a extensão dos movimentos dos músculos dos lábios, do assoalho bucal e língua. Localizam-se no plano sagital (linha média) Bridas As bridas servem como área de apoio e reforço na mucosa vestibular durante a ação de contração do músculo bucinador. Localizam-se laterais à linha média. E qual a diferença entre os freios e as bridas? Existem três tipos de freios: os labiais superiores, o inferior e o lingual. Já as bridas são semelhantes, mas se situam nas laterais, nas proximidades dos incisivos, caninos e pré-molares. Aspecto Microscópicos Do Epitélio oral A gengiva é classificada como um epitélio estratificado (oral, sulcular e Juncional) pavimentoso queratinizado/ceratinizado e por um tecido conjuntivo composto de fibras colágenas. Odontologia - Emelly kathery Cardoso Maierhofer 6 • O epitélio participa ativamente da resposta à infecção, da sinalização de outras respostas imunes inatas e adquiridas. Por exemplo, as células epiteliais podem responder à presença de bactérias com aumento na proliferação, alterações nos eventos de sinalização celular, mudanças na diferenciação e morte celular e, em última análise, com alterações de homeostase tecidual. • Possui três áreas diferentes: epitélio externo ou oral, epitélio sulcular ou do sulco e epitélio Juncional. • O tipo principal de célula presente no epitélio gengival é o queratinócito/ceratina. • A proliferação dos queratinócitos ocorre por mitose. Desenho esquemático do corte histológico descrevendo a composição da gengiva e a área de contato entre esta e o esmalte. A Gengiva livre compreende todas as estruturas epiteliais e do tecido conjuntivo localizadas coronariamente a uma linha horizontal que passa no nível da junção cemento esmalte. O epitélio que recobre a Gengiva livre pode ser diferenciado da seguinte forma: • Epitélio oral (OE), que fica voltado para a cavidade oral. • Epitélio oral do sulco (OSE), que fica voltado para o dente, sem entrar em contato com a superfície do dente. • Epitélio juncional (JE), que promove o contato da gengiva com o dente. + tecido conjuntivo O limite entre o epitélio oral (OE) e o tecido conjuntivo subjacente (CT) segue um curso ondulado. As partes do tecido conjuntivo que se projetam no epitélio são chamadas de papilas do tecido conjuntivo (CTP), sendo separadas entre si pelas cristas epiteliais. A presença de cristas epiteliais é um aspecto morfológico característico do epitélio oral e do epitélio de sulco, enquanto no epitélio juncional essas estruturas estão ausentes. Epitélio oral Epitélio pavimentoso, estratificado ceratinizado Pode ser dividido: 1) camada basal – estrato basal ou germinativo 2) camada espinhosa – estrato espinhoso 3) camada granulosa – estrato granuloso 4) camada ceratinizada - estrato córneo Odontologia - Emelly kathery Cardoso Maierhofer 7 Além das células produtoras de ceratina, que correspondem a cerca de 90% da população celular total, observa-se que o epitélio oral contém, ainda, os seguintes tipos de células: 1. Melanócitos 2. Células de Langerhans 3. Células de Merkel 4. Células inflamatórias • Esses tipos de células em geral são estrelados e têm prolongamentos citoplasmáticos de tamanho e aspecto variados. • A fotomicrografia mostra as “células claras” localizadas na região da camada basal do epitélio oral ou próximo dessa região. Essas células não produzem ceratina. Melanócitos: São células que sintetizam pigmentos (melanina). “Todos os indivíduos, pouco ou intensamente pigmentados, apresentam melanócitos no epitélio” (camada basal) Células de Langerhans desempenham papel de mecanismos de defesa da mucosa oral. Reagem contra os antígenos que penetram no epitélio (resposta precose). Células de Merkel desempenham função sensorial. ➢ Divisão do epitélio da gengiva: Camada Basal • As células da camada basal são cilíndricas ou cúbicas e estão em contato com a membrana basal, que separa o epitélio do tecido conjuntivo. • Sofrem divisão celular mitótica e assim o epitélio é renovado, dentro da camada basal Atenção: Quando duas células-filhas (D) são formadas por divisão celular, uma célula basal adjacente "mais velha" (OB) é impelida para a camada espinhosa e começa a atravessar o epitélio como um ceratinócito. Esse ceratinócito leva cerca de 1 mês para alcançar a superfície externa do epitélio, de onde é descamado pela camada córnea. Em um dado momento, o número de células que se dividem na camada basal se iguala ao número de células descamadas na superfície. Assim, sob condições normais, existe um completo equilíbrio entre a renovação celular e a perda de células. É isso que mantém a espessura do epitélio constante. À medida que a célula basal migra através do epitélio, ela se torna achatada e seu eixo longitudinal fica paralelo à superfície do tecido. . Camada Espinhosa • O estrato espinhoso consiste em 10-20 camadas de células poliédricas, são grandes, tem prolongamentos citoplasmáticos e se assemelham a espinhos. • Ligam-se à outras células por hemidesmossomos. Odontologia - Emelly kathery Cardoso Maierhofer 8 Camada granulosa e córnea Seta azul é ceratina. • Grânulos de ceratoialina (setas) são observados na camada granulosa. Ocorre uma transição brusca das celulas da camada granulosa para a camada córnea. Membrana basal: Separa as células epiteliais basais do tecido conjuntivo. Contém carboidratos. Epitélio oral de sulco • Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. • Reveste o sulco gengival localizado entre o esmalte e a porção mais superior da gengiva livre. Epitélio juncional • O epitélio juncional difere morfologicamente do epitélio de sulco e do epitélio oral, enquanto estes dois últimos são estruturalmente muito semelhantes. • O epitélio juncional é mais largo na parte correspondendo a coroa (porção coronária) e mais estreita na porção apical (junção cemento esmalte). • O epitélio juncional está sendo constantemente renovado por meio da divisão celular da camada basal. • Células achatadas, paralelas ao dente. • Descamação na base do sulco. • Ele não está em contato direto com o esmalte. Está aderido ao esmalte através de hemidesmossomos. • Não estão presentes as cristas epiteliais. Há diferenças nítidas entre o epitélio do sulco, o epitélio oral e o epitéliojuncional: 1. O tamanho das celulas no epitelio juncional e maior do que no epitelio oral em relação ao volume do tecido. 2. Em relação ao volume de tecido, o espaço intercelular e mais largo no epitélio juncional do que no epitélio oral. 3. O número de desmossomos e menor no epitelio juncional do que no epitelio oral. Epitélio dentogengival Os componentes teciduais da região dentogengival atingem suas características estruturais definitivas em associação com a erupção dos dentes. Ou seja, dentro de epitélio dentogengival acontece várias mudanças até que ocorra a erupção dentária. E através dessa erupção dentária surge o Epitélio Sulcular e o Epitélio Juncional. Analisem a imagem d para maior compreensão: “Fig. d - Durante as fases terminais da erupção dentária, todas as células do epitélio reduzido do esmalte são transformadas no epitélio juncional.” • O texto diz isso porque na imagem C a inicial marcada por AB significa ameloblastos, e mesmo o dente iniciando o processo de erupção e o epitélio juncional estando presente na região cervical do dente, ainda, permanece coberta pelos ameloblastos e por células externas do epitélio reduzido do esmalte. Então, somente quando estiver nas fases terminais da erupção que todas as células do epitélio reduzido do esmalte são transformadas em Epitélio Juncional. Odontologia - Emelly kathery Cardoso Maierhofer 9 Tecido Conjuntivo O tecido conjuntivo (lâmina própria) é o componente tecidual predominante na gengiva. Os principais constituintes do tecido conjuntivo são as: → Fibras colágenas (60%); → Fibroblastos (5%); → Vasos, nervos e matriz (35%). O desenho ilustra um fibroblasto (F) alojado em uma rede de fibras do tecido conjuntivo (CF). O espaço intermediário é preenchido com uma matriz (M) que constitui o "meio ambiente" para a célula. Células do tecido conjuntivo: 1. Fibroblastos; 2. Mastócitos; 3. Macrófagos 4. Células inflamatórias: granulócitos neutrófilos, linfócitos e plasmócitos. Fibroblasto • Célula predominante do tecido conjuntivo (65% da população celular toda); • Produz fibras e matriz do tecido conjuntivo; • É uma célula fusiforme ou estrelada com um núcleo oval que contém um ou mais núcleos; • Citoplasma (Os fibroblastos contêm citoplasma abundante, com muitos prolongamentos.) contém retículo endoplasmático granuloso com ribossomos; → Complexo de Golgi; → Mitocôndrias; → Contém também muitos tonofilamentos delgados. Mastócito • Produz determinados componentes da matriz e substâncias vasoativas que podem afetar o fluxo do sangue no tecido; • Citoplasma possui grande número de vesículas que contém enzimas proteolíticas, histamina e heparina; • Complexo de Golgi; • Retículo endoplasmático rugoso são escassos; • Possui microvilosidades na periferia da célula. Macrófago • Desempenha várias funções de fagocitose e síntese no tecido; • O Núcleo apresenta inúmeras invaginações de tamanhos variáveis; → Complexo de Golgi; → Numerosas Vesículas; • Retículo endoplasmático rugoso é escasso; • Os macrófagos são numerosos no tecido inflamado. Neutrófilos, linfócitos e plasmócito Está na ordem. Odontologia - Emelly kathery Cardoso Maierhofer 10 Fibras do tecido conjuntivo As fibras do tecido conjuntivo são produzidas pelos Fibroblastos e podem ser divididas em: → Fibras colágenas → Fibras reticulares → Fibras oxitalâmicas → Fibras elásticas Fibras colágenas • Predominam o tecido conjuntivo. • Componente mais importante do periodonto. • As fibras colágenas são produzidas pelos fibroblastos. (Cementoblastos e osteoblastos são células que também possuem a capacidade de produzir colágeno.) Fibras reticulares • Presente no tecido conjuntivo frouxo ao redor de vasos sanguíneos Fibras oxitalâmicas • São escassas na gengiva porém, numerosas no ligamento periodontal. • Função desconhecida. Fibras elásticas • As fibras elásticas no tecido conjuntivo da gengiva e do ligamento periodontal estão presente apenas em associação com vasos sanguíneos. • No tecido conjuntivo da mucosa alveolar, são abundantes as fibras elásticas. Matriz do tecido conjuntivo • A matriz é o meio no qual as células do tecido conjuntivo se acham embutidas e é essencial para a manutenção da função normal do tecido conjuntivo. •A matriz do tecido conjuntivo é produzida principalmente pelos fribroblastos. • Ocorre o transporte de água, eletrólitos, nutrientes, metabólitos e etc.. em direção as células do tecido conjuntivo e o seu retorno ocorrem dentro da matriz. • Principais componentes são as macromoléculas de carboidrato e proteínas. • Normalmente, esses complexos são diferenciados em proteoglicanas e glicoproteínas. As proteoglicanas contêm glicosaminoglicanas, como unidades de carboidratos, que, por ligações covalentes, ligam-se a uma ou mais cadeias de proteínas. A função normal do tecido conjuntivo depende da presença de proteoglicanas e glicosaminoglicanas.