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ESTUDO DIRIGIDO AV1 PSICOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS RESENDE
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO HUMANO II
PROFESSORA: IARA MARIA DE FARIAS
ESTUDO DIRIGIDO PARA AV1
NOME:FLÁVIA MARIA FERREIRA
2º PERÍODO
1) Ariès, por meio do estudo da iconografia da época, observou que a distinção entre o mundo do adulto e o mundo infantil foi algo que surgiu no final do século XVI e durante o século XVII. A criança era vista como adulto em miniatura, logo que apresentava algum desenvolvimento misturava-se ao mundo dos adultos, participando das mesmas atividades como festas, jogos e brincadeiras. De acordo com a discussão em sala e com a leitura dos textos indicados, qual a sua opinião sobre a frase “O sentimento de infância surge em determinada época, ou sempre existiu, mas por conveniências era desconsiderado”?
R: Sempre existiu o sentimento de infância,porém assim que a criança ficasse mais independente era introduzida no mundo do adulto e suas necessidades eram negligenciadas ,eram tratados como mini adulto mesmo sendo frágeis 
 
2) O atendimento público às crianças e adolescentes é recente em nossa história. Durante o Período Colonial e o Período Imperial não há registro de instituições públicas que atendesse às crianças e os adolescentes. A concepção atual de infância e adolescência que permitiu a estruturação do Estatuto da Criança e Adolescente tal como concebemos. Assim, dentro de qual período doutrinário o ECA foi promulgado?
(A) Período da Doutrina das Organizações Religiosas
(B) Período da Doutrina da Situação Regular
(C) Período da Doutrina da Indiferença
X(D) Período da Doutrina da Proteção Integral
3) A Doutrina da Proteção Integral reconhece que as crianças e adolescentes são pessoas em condição peculiar de desenvolvimento, tendo como direitos fundamentais: a vida, a saúde, a alimentação, a educação, o lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, o respeito, a liberdade, a atenção integral e convivência familiar e comunitária. Qual mudança de paradigma esta doutrina propõe?
(A) As políticas públicas para a criança e o adolescente são elaboradas para dar conta das necessidades, das carências e vulnerabilidades deste grupo. 
X(B) Significa que a criança e o adolescente são reconhecidos como sujeitos de direitos exigíveis em lei.
(C) As políticas públicas para crianças e adolescentes são pautas em uma perspectiva assistencialista, marcada por ações paliativas.
(D) Significa que as políticas públicas para a criança e o adolescente são pautadas em ações disciplinares, que tem como objetivo corrigir e redimir condutas anti-sociais.
4) Diane Papalia em seu texto sobre o estudo do desenvolvimento humano apresenta a evolução histórica dos estudos do desenvolvimento até os dias atuais. De acordo com a autora qual a definição de desenvolvimento humano e os objetivos do estudo científico?
R:Desenvolvimento se define como mudanças ordenadas e relativamente duradouras das estruturas físicas e neurológicas, processos mentais e comportamento no decorrer do tempo.Uma meta do estudo do desenvolvimento é entender mudanças que parecem ser universais.Outra é explicar diferenças individuais entre crianças.Uma terceira meta é entender como o comportamento infantil é influenciado pelo contexto ou situação.O desenvolvimento humano tem ocorrido desde que os seres humanos existem, entretanto, seu estudo científico formal é relativamente novo.
5) Papalia apresenta em seu texto sobre o estudo do desenvolvimento humano a abordagem do ciclo vital. O que é esta abordagem e quais seus princípios fundamentais?
R:O conceito de período do ciclo de vida é uma construção social.Papalia segue uma sequência de oito períodos.A divisão é baseada em referências sociais ou físicas distintas.Certas necessidades básicas de desenvolvimento devem ser satisfeitas e certas tarefas do desenvolvimento devem ser dominadas dentro de cada período para que o processo possa ocorrer.
O conceito de um processo vitalício de desenvolvimento que pode ser estudado cientificamente é conhecido como desenvolvimento no ciclo vital:O desenvolvimento é vitalício: cada período do tempo de vida é influenciado pelo que aconteceu antes e irá afetar o que está por vir.O desenvolvimento depende de história e contexto: os seres humanos influenciam seu contexto histórico e social e são influenciados por eles.O desenvolvimento é multidimensional e multidirecional: o desenvolvimento durante toda a vida envolve um equilíbrio entre crescimento e declínio.O desenvolvimento é flexível ou plástico: capacidade de modificação do desempenho.
6) Durante o processo de desenvolvimento, os sujeitos passam por mudanças quantitativas e qualitativas. Explique o que são mudanças quantitativas e o que são mudanças qualitativas.
R: No estudo científico dos processos de desenvolvimento: mudanças qualitativas e quantitativas.
Qualitativas: mudança no tipo, na estrutura ou organização – comunicação não verbal para verbal.
Quantitativa: mudança de número – altura, peso ou tamanho do vocabulário.
7) De acordo com Papalia, o desenvolvimento humano apresenta três principais aspectos. Quais são eles e suas descrições?
R: Desenvolvimento físico: crescimento do corpo e do cérebro, das capacidades sensoriais, das habilidades motoras e da saúde.
Desenvolvimento cognitivo: memória, aprendizagem, linguagem, pensamento, julgamento moral e criatividade.
Desenvolvimento psicossocial: mudança e estabilidade na personalidade e nos relacionamentos sociais.
8) O conceito de períodos de desenvolvimento é uma construção social. Todas as sociedades reconhecem esses, mas as divisões variam. A divisão proposta por Papalia constitui oito períodos, quais são os períodos e suas principais características?
	Faixa Etária
	Des. Físico
	Des. Cognitivo
	Des. Psicossocial
	Pré-natal (concepção ao nascimento)
	Genética e ambiente; fisiologia básica; crescimento rápido.
	As capacidades de aprender e lembrar estão presentes durante a etapa fetal.
	O feto responde à voz da mãe e desenvolve uma preferência por ela.
	Primeira Infância (nascimento aos 3 anos)
	Aumento da complexidade do cérebro; influência ambiental; crescimento e des. de habilidades motoras.
	O uso de símbolos e a capacidade de resolver problemas desenvolvem- se ao final do segundo ano; compreensão e uso da linguagem.
	Des. apego a pais e outras pessoas; autoconsciência; autonomia; interesse por outras crianças.
	Segunda Infância (3 aos 6 anos)
	Crescimento constante; corpo mais proporcional; des. de habilidades motoras finas e gerais; aumento da força.
	Egocentrismo; ideias ilógicas sobre o mundo; memória e linguagem se aperfeiçoam.
	Autoconceito e compreensão das emoções; aumenta a independência, a iniciativa, o autocontrole e os cuidados consigo mesmo; identidade de gênero; brincar imaginativo; pré- escola.
	Terceira Infância (6 aos 11
anos)
	O crescimento diminui; força e habilidades atléticas aumentam; saúde é geralmente melhor.
	Diminui o egocentrismo; uso da lógica de maneira concreta; memória e linguagem aumentam.
	O autoconceito torna-se mais complexo, influenciando a auto- estima.
	Faixa Etária
	Des. Físico
	Des. Cognitivo
	Des. Psicossocial
	Adolescência (11 aos 20 anos)
	Crescimento físico e mudanças são rápidas; maturidade reprodutiva;.
	Des. cognitivo favorece a escolarização; pensamento abstrato e raciocínio científico.
	Transferência de controle dos pais para as crianças; amigos se tornam mais importantes; busca de identidade.
	Jovem Adulto (20 aos 40 anos)
	A condição física atinge o máximo e começa a diminuir; escolha de estilo de vida influencia a saúde.
	Capacidade cognitiva e julgamentos morais mais complexos; escolhas educacionais e profissionais.
	Personalidade se torna estável; casamento e filhos.
	Meia Idade (40 aos 65 anos)
	Deterioração da capacidade sensorial, da saúde, do vigor e da destreza; menopausa para as mulheres.
	A capacidade mental atingeo máximo; rendimento criativo diminui; mudança profissional.
	O senso de identidade continua a se desenvolver; cuidar de filho e pais; síndrome do ninho vazio.
	Terceira Idade
	Pessoas saudáveis são ativas, a saúde e capacidade física diminui; tempo de reação lento.
	Mentalmente alerta; inteligência e memória deterioram.
	Aposentadoria; perdas pessoais e morte iminente; busca de significado na vida.
9) A autora Helen Bee em seu texto “Perguntas Básicas”, classifica didaticamente as teorias de desenvolvimento: Teorias Biológicas, Teorias de Aprendizagem, Teorias Psicanalíticas e Teorias Cognitivo-Desenvolvimentais. Apresente, resumidamente, as características de cada teoria.
R:
Teorias Biológicas
“A proposição mais básica das teorias biológicas de desenvolvimento é a de que tanto os nossos padrões comuns de desenvolvimento quanto nossas tendências comportamentais individuais únicas são parcial ou inteiramente programados pelos genes, ou são influenciados por processos fisiológicos como as mudanças hormonais.
Os teóricos de orientação biológica não afirmam que o ambiente não é importante – ninguém assumiria uma posição tão extrema. Mas a programação genética é vista por muitos psicólogos como uma estrutura poderosa, afetando tanto os padrões de desenvolvimento compartilhados quanto os individuais.
Esta visão pode ser ilustrada pela teoria maturacional de Gesell e pela ênfase dos geneticistas do comportamento sobre o componente genético na maioria dos comportamentos e desenvolvimentos, se não em todos.”
Cabe lembrar que Gesell utilizou o termo maturação para descrever padrões sequenciais de mudança geneticamente programados.
Teorias de Aprendizagem
“Os teóricos da aprendizagem partiram da outra extremidade do debate sobre natureza / meio ambiente, enfatizando o papel dominante da experiência.
Albert Bandura, um teórico importante vê o comportamento humano como imensamente plástico, moldado por processos predizíveis de aprendizagem.
Dois desses processos são o condicionamento clássico e o condicionamento operante.
A aprendizagem também pode ocorre simplesmente como resultado de observarmos alguém realizar uma ação. A aprendizagem deste tipo, chamada de aprendizagem por observação, está envolvida em uma ampla variedade de
comportamentos.”
 
Teorias Psicanalíticas
“Existe todo um grupo de teorias chamadas psicanalíticas, começando com a de Freud e continuando com as teorias de Carl Jung, Alfred Adler, Erik Erikson e muitos outros.
A suposição mais distintivas e central da abordagem psicanalítica é a de que o comportamento é governado por processos inconscientes.
Freud propôs a existência de um impulso sexual instintivo, inconsciente , que ele chamada e libido. Ele argumentava que essa energia é a força motriz de todos os nossos comportamentos.
Propõe estágios do desenvolvimento psicossexual.”
Erik Erikson é um autor que tem origens na teoria psicanalítica e que posteriormente propõe uma forma de compreender o desenvolvimento humano muito peculiar, numa perspectiva de ciclo de vida.
Teorias Cognitivo-Desenvolvimentais
Os teóricos cognitivo-desenvolvimentais, tem um interesse primariamente no desenvolvimento cognitivo.
A figura central na teoria cognitivo-desenvolvimental é Jean Piaget, um psicólogo suíço cujas teorias moldaram o pensamento de várias gerações de psicólogos desenvolvimentais.
As detalhadas observações de Piaget sobre o pensamento das crianças levaram-no a várias suposições, sendo a mais central a de que a natureza do organismo humano é adaptar-se ao seu ambiente. Este é um processo ativo.
Em contraste com muitos teóricos da aprendizagem, Piaget não acha que o ambiente molda a criança. Em vez disso, a criança (como o adulto) busca ativamente compreender o seu ambiente. Nesse processo, ela explora, manipula e examina os objetos de seu mundo.
Outro autor muito significativo neste enfoque é Lev Vygotsky. Este autor destacou a importância da interação social para a compreensão do desenvolvimento cognitivo.
Enfatiza que o desenvolvimento da criança se dá num ambiente social e nas interações que ela estabelece com os outros em casa, com os pais, com o professor, com as outras crianças, na escola, na brincadeira.
O desenvolvimento das capacidades de pensar, dirigir a sua atenção, conhecer os objetos, aprender a escrever, lidar com números, tudo isso se dá na interação social da criança com os outros.
10) Para compreender o desenvolvimento humano, precisamos compreender tanto a mudança como a consistência, tanto a universalidade como a individualidade. A natureza e o meio ambiente, a biologia e a cultura estão envolvidos em todos os aspectos do desenvolvimento, embora haja antigos desacordos acerca da importância relativa desses fatores.O desenvolvimento humano é um processo amplo que só pode ser explicado por esta variedade de fontes de influência. Explique a diferença entre as fontes de influência hereditariedade e ambiente.
R:
Ambiente
Totalidade de influências não-genéticas sobre o desenvolvimento, externas à pessoa.
Influência Ambiental
Os cinco modelos de Aslin de possíveis relações entre maturação e meio ambiente: 
1) maturação (efeito puramente biológico – maturacional); 
2) manutenção (a experiência evita a deterioração de uma habilidade maturacionalmente desenvolvida); 
3) facilitação (experiências aceleram o desenvolvimento de algum processo maturacional); 
4) sintonia (experiências elevam o nível de alguma habilidade acima do nível maturacional); 
5) indução (efeito puramente ambiental no desenvolvimento de determinado comportamento).
Hereditariedade
Desdobramento de uma sequência geneticamente influenciada e, muitas vezes, relacionada à idade, de mudanças físicas e padrões de comportamentos, incluindo prontidão para adquirir novas habilidades.
Genética do Comportamento
A hereditariedade específica afeta uma gama notadamente ampla de comportamentos: tanto diferenças físicas como capacidades cognitivas
Aspectos do comportamento patológico também são influenciados geneticamente; temperamento (emocionalidade, atividade e sociabilidade).
11) Helen Bee apresenta o modelo de influência ambiental proposto por Richard Aslin, cite e explique os cinco modelos de Aslin de possíveis relações entre maturação e meio ambiente.
R:
Os cinco modelos de Aslin de possíveis relações entre maturação e meio ambiente: 
1) maturação (efeito puramente biológico – maturacional); 
2) manutenção (a experiência evita a deterioração de uma habilidade maturacionalmente desenvolvida); 
3) facilitação (experiências aceleram o desenvolvimento de algum processo maturacional); 
4) sintonia (experiências elevam o nível de alguma habilidade acima do nível maturacional); 
5) indução (efeito puramente ambiental no desenvolvimento de determinado comportamento). 
12) De acordo com os textos propostos para disciplina, explique a diferença entre fontes de influência normativas e fontes de influência não-normativas.
R:
Influências Normativas
As influências normativas podem ser etárias, ou seja, semelhantes para pessoas de uma mesma faixa etária.
Essas influências etárias podem ser biológicas, por exemplo: a puberdade e a menopausa são eventos normativos etários biológicos pelos quais passam as pessoas em seu processo de desenvolvimento.
Essas são influências compartilhadas.
As influências normativas etárias podem também ser culturais, por exemplo, pessoas que vivem em um mesmo grupo social habitualmente ingressam na escola numa mesma época do desenvolvimento e começam a trabalhar numa determinada época do desenvolvimento.
Note que esses exemplos são de fontes de influência que as pessoas compartilham por estarem vivendo em um mesmo grupo, são influencias normativas sobre o desenvolvimento.
Influências Não-Normativas
As influências não-normativas são os eventos de vida individuais, particulares, por exemplo,para determinada pessoa, foi uma fonte de influencia em sua vida, ter perdido um dos pais durante a infância, para outra, foi uma fonte de influência ela ter se mudado com a família para outro país quando tinha 12 anos.
Ou seja, as influências não-normativas sobre o desenvolvimento dizem respeito aos eventos particulares de vida de cada pessoa, que não são compartilhados com outras pessoas e que marcam seu processo de desenvolvimento.
13) Conforme discussão em sala de aula e de acordo com a leitura realizada por você, explique com suas palavras a frase: “Que tipos de influência tornam uma pessoa diferente da outra?”.
A condição socioeconômica, muitas vezes, está relacionada com os processos e resultados do desenvolvimento por meio de fatores como qualidade do ambiente no lar e no bairro, da assistência médica e da educação escolar.Outras influências ambientais importantes provém dos grupos étnicos e da cultura
14) Um conceito importante para entender o desenvolvimento humano é a plasticidade. Um dos desafios do estudo do desenvolvimento humano é entender os limites e as possibilidades da plasticidade das pessoas ao longo do desenvolvimento. Explique o conceito de plasticidade?
R: Ponto importante é a capacidade humana de plasticidade.Este conceito, um dos mais importantes nesta área, refere-se à capacidade de mudança das pessoas em função das circunstâncias de vida, dos eventos de vida.As pessoas demonstram capacidade de se modificar como resultado das experiências de vida, positivas e negativas.Esse potencial de mudança é grande, mas não é ilimitado.Um dos desafios desta área é entender os limites e as possibilidades de plasticidade das pessoas ao longo do desenvolvimento.
15) Sobre o tema genética do comportamento, explique como são feitos estudos de gêmeos.
R: Compreender os mecanismos por meio dos quais a genética atua sobre o comportamento.Métodos de pesquisa: estudos comparativos – gêmeos monozigóticos e dizigóticos versus irmão não-gêmeos de diferentes idades, crianças adotadas versus	seus irmãos biológicos que permanecem com mãe etc.
Estes estudos sugerem que as similaridades e diferenças entre as pessoas resultam da ação conjunta dos genes e do ambiente, que é experienciada pelo indivíduo.
16) Apresente o que dizem as pesquisas sobre a incidência de esquizofrenia em gêmeos idênticos.
R: Um dos desafios futuros decorrentes das contribuições da genética do comportamento à psicologia do desenvolvimento está no campo dos transtornos comportamentais que afetam a vida em sociedade, tais como alcoolismo, depressão, esquizofrenia e agressão. A esquizofrenia é uma doença mental que se caracteriza, entre outros aspectos, por alterações na expressão emocional, no pensamento, na percepção e no comportamento. Pesquisas com gêmeos esquizofrênicos apontam para uma relação significativa com aspectos hereditários. A incidência de esquizofrenia em gêmeos idênticos é significativamente maior do que em gêmeos fraternos, o que aponta um componente genético importante. Os estudos também investigam a incidência de esquizofrenia em pais e filho biológicos e apontam que crianças que têm um dos pais biológicos com esquizofrenia têm mais chance de se tornarem esquizofrênicas. Não se trata de um determinismo, mas de um aumento na incidência desta doença mental entre membros de uma mesma família.
17) Jean Piaget propôs uma teoria de grande generalidade, partindo do pressuposto de que a criança explora ativamente seu ambiente, manipulando os objetos conforme suas necessidades, num processo constante de acomodação e assimilação, com vistas ao que Piaget denomina equilibração. O epistemólogo procura explicar a gênese e o desenvolvimento do conhecimento em períodos sucessivos. Os períodos de desenvolvimento cognitivo são: sensório-motor (0 a 2 anos), pré-operatório (2-7 anos), operatório concreto (7-12 anos) e operatório formal (12 anos em diante), cada um deles caracterizado por estruturas cognitivas específicas.  Apresente as características principais de cada estágio.
Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo ocorre por períodos sucessivos que têm um seqüência invariável e constante. Ou seja, um estágio A deve aparecer em todas as crianças antes de um estágio B. Os períodos de desenvolvimento cognitivo são:
sensório-motor (0 a 2 anos),
pré-operatório (2 a 7 anos),
operatório concreto (7 a 12 anos) e
operatório formal (12 anos em diante).
Cada um deles caracterizado por estruturas cognitivas específicas.
O Período da Inteligência Sensório-Motora (0-2 anos)
A criança se desenvolve de um período neonatal, de completa indiferenciação entre o eu e o mundo para uma organização coerente de ações sensório-motoras diante do ambiente imediato.
Esta organização é inteiramente prática, pois abrange ajustamentos perceptivos e motores simples às coisas e não manipulações simbólicas delas. Há seis estágios principais neste período, alguns dos quais subdividem-se em subestágios.
Subestágios de período: Sensório-Motor (0 a 2 anos)
Estágio 1: O Uso dos Reflexos (0 - 1 mês);
Estágio 2: As primeiras Adaptações Adquiridas e a Reação Circular Primária (1 - 4 meses);
Estágio 3: A Reação Circular Secundária (4 – 8 meses);
Estágio 4: Coordenação de Esquemas Secundários e	sua Aplicação a Situações Novas (8 - 12 meses);
Estágio 5: A Reação Circular Terciária e a Descoberta de Novos Meios Através da Experimentação Ativa (12- 18 meses);
Estágio 6: Invenção de Novos Meios Através de Combinações Mentais (18 meses em diante).
Sub-estágio 1: O Uso dos Reflexos (0 - 1 mês)
O repertório de comportamentos do bebê é limitado, basicamente de atividades reflexas: sucção, movimentos da língua, deglutição, choro, atividade corporal indiferenciada.
Os reflexos simples do recém-nascido passam por modificações em consequência do contato com o meio ambiente.
Os invariantes funcionais - a organização e a adaptação (assimilação e acomodação) serão o mecanismo central que permitirá a construção das estruturas cognitivas.
Sub-estágio 2: As primeiras Adaptações Adquiridas e a Reação Circular Primária (1 - 4 meses)
As primeiras estruturas construídas são os esquemas de ação sensório-motores.
A sucção, por exemplo, inicialmente é reflexa e em seguida passa a se dar por um mecanismo de esquema de sugar, um ato de sugar que foi transformado por processos adaptativos de assimilação do objeto do conhecimento ao sujeito e por acomodação das estruturas do sujeito ao objeto.
Piaget introduz a noção de Reação Circular: este termo se refere a uma série de repetições (ou uma repetição) de uma resposta sensório-motora, neste caso ainda voltada para a exploração e o conhecimento do próprio corpo.
Sub-estágio 3:A Reação Circular Secundária (4 - 8 meses)
Enquanto no estágio 2 a criança estava interessada nas atividades do seu próprio corpo (pega, toca, olha, ouve, suga), no estágio 3 ela se interessa mais pelas consequências ambientais de suas ações (balança objetos, joga, bate, se interessa por sons e imagens que suas ações produzem nos objetos).
A reação circular secundária consiste em tentativas de manter, por meio da repetição, uma mudança ambiental interessante que sua própria ação produziu acidentalmente.
Sub-estágio 4: Coordenação de Esquemas Secundários e sua Aplicação a Situações Novas (8 - 12 meses)
As reações circulares começam a se coordenar e formar novas totalidades de comportamento.
No estágio 4 dois ou mais esquemas intercoordenam-se e formam uma nova totalidade, há um enriquecimento das formas de exploração e conhecimento do mundo.
Sub-estágio 5:A Reação Circular Terciária e a Descoberta de Novos Meios	Através da Experimentação Ativa (12- 18 meses)
A reação circular terciária surge gradualmente da secundária, como uma forma mais avançada e mais efetiva de explorar as propriedades dos objetos novos.
A reação circular terciária consiste na descoberta de novos meios através da experimentação ativa.
Enquanto na reação circularsecundária, a criança percebia, na melhor das hipóteses, uma conexão vaga entre o comportamento e seu resultado e tentava reproduzir o resultado, ativando repetidamente e de forma mecânica o esquema de comportamento.
Sub-estágio 5:A Reação Circular Terciária e a Descoberta de Novos Meios	Através da Experimentação Ativa (12- 18 meses)
Na terciária, por sua vez, ocorre a repetição com variações.
A criança explora as potencialidades do objeto, variando a ação para verificar como isto afeta o objeto.
A essência da reação circular terciária é a busca do novo, daqueles aspectos do objeto que não são inteiramente assimiláveis aos esquemas usuais.
Sub-estágio 6: Invenção de Novos Meios Através
de Combinações Mentais (18 meses em diante)
Se a criança neste estágio deseja alcançar um objetivo mas não encontra nenhum esquema habitual que possa lhe servir como meio, ao invés de fazer uma série de explorações sensório-motoras explícitas e visíveis, a criança inventa uma solução por meio de um processo encoberto, que corresponde a experimentação interna, a uma exploração interior de formas e de meios.
Ao contrário de qualquer estágio anterior, a aquisição de algo realmente novo pode se dar implicitamente, antes da ação, e não mais através de uma série de assimilações e acomodações realmente realizadas.
Sub-estágio 6: Invenção de Novos Meios Através
de Combinações Mentais (18 meses em diante)
No sub-estágio 6 a criança é capaz de representar os acontecimentos ausentes no campo perceptual por meio do que Piaget chama de imagens simbólicas.
Para Piaget, anteriormente à linguagem a criança dispõe de recursos simbólicos de natureza motora ou imagística que lhe permitem algumas manipulações internas da realidade.
Neste momento estão construídas novas estruturas, agora simbólicas que permitem a criança a entrar em contato com o mundo de uma forma diferente. A função simbólica está presente e a criança é capaz de brincar de faz-de-conta, de usar a linguagem e desenhar.
Sub-estágio 6: Invenção de Novos Meios Através
de Combinações Mentais (18 meses em diante)
O sub-estágio 6 marca a transição entre dois períodos e durante esta fase a criança deixa de ter nas suas ações sensório-motoras suas ações mais inteligentes e passa a poder fazer manipulações internas e simbólicas da realidade.
Evocação do passado, representação do presente e antecipação do futuro.
Dada a sua possibilidade de ir além do presente imediato, o pensamento representativo pode ampliar seu campo para muito além das ações concretas e reais do sujeito e dos objetos concretos e reais do ambiente.
O Período da Inteligência Sensório-Motora (0-2 anos)
A inteligência sensório-motora, sendo uma inteligência da ação, restringe-se à busca de objetivos concretos de ação.
O pensamento representativo, dada sua própria natureza, pode refletir sobre a própria organização dos seus atos.
A possibilidade de ser auto-contemplativo e não simplesmente ativo, é inerente ao pensamento representativo.
O Período da Inteligência Pré-Operatória (2-7 anos)
O período pré-operatório é marcado pelo egocentrismo.
Neste momento, a criança é egocêntrica e demonstra frequentemente uma relativa dificuldade de assumir o papel de outra pessoa, ou seja, de considerar seu próprio ponto de vista como um entre muitos outros e de tentar coordená-lo com estes outros pontos de vista.
O Período da Inteligência Pré-Operatória (2-7 anos)
Alguns comuns: a criança aprendeu qual é o seu lado direito e o seu lado esquerdo, mas não consegue identificar as mesmas posições de direito e esquerdo em uma pessoa que esteja de frente para ela.
A criança faz pouco esforço de adaptar a sua linguagem falada às necessidades do ouvinte.
O egocentrismo da criança pequena a leva a entender que todos pensam da mesma forma que ela e que o mundo inteiro compartilha de seus sentimentos e desejos.
Este tipo de pensamento leva à onipotência mágica. O mundo é criado para a criança, ela pode controlá- lo.
O Período da Inteligência Pré-Operatória (2-7 anos)
Este tipo de pensamento é animista, realista e artificialista.
a)O animismo é a tendência a atribuir vida, intenção, desejo, vontade, consciência, sentidos a elementos da natureza e a objetos.
b)O realismo é a tendência a atribuir existência real a acontecimentos que não são concretos, como os sonhos e os nomes.
c)O artificialismo é a tendência a atribuir ao Homem a responsabilidade pela criação dos fenômenos da natureza.
O Período da Inteligência Operatória-Concreta (7-12 anos)
O desenvolvimento cognitivo avança e segue o período das operações concretas (7-12 anos)
A criança operatória parece ter a capacidade de controlar um sistema cognitivo coerente e integrado, com o qual organiza e manipula o mundo.
Tem uma organização cognitiva mais sólida, duradoura, seu pensamento é mais lógico, menos autocentrado e menos fantasioso.Propriedades do pensamento matemático são construídas.
O Período da Inteligência Operatória-Concreta (7-12 anos)
A criança deixa de perceber a realidade a partir de si própria e se relaciona com o mundo físico e social de modo mais consistente.
Neste momento, a criança é capaz de compreender as conservações ou seja, a compreensão de certas propriedades (número, quantidade, etc.) não variam , são conservadas em face de certas transformações.
Além disso, é capaz de formar classes com mais propriedade, capaz de ordenar elementos de forma lógica, por tamanho, por exemplo.
O Período da Inteligência Formal (12 anos em diante)
O pensamento formal se caracteriza pela possibilidade de pensar sobre elementos puramente formais, sobre proposições que não tenham nenhum necessariamente nenhum tipo de vinculação com a realidade.
Este tipo de pensamento se complexifica e se enriquece ao longo do processo de desenvolvimento na adolescência e vida adulta.
O desenvolvimento atinge seu ponto mais alto em termos qualitativos quando o sujeito passa
a operar formalmente.
Por definição, o pensamento concreto é a representação de uma ação possível e o formal é a representação de uma representação de ações possíveis. As observações de Piaget o levaram a concluir que esse novo tipo de pensamento emergia bastante rapidamente no início da adolescência, entre os 12 e 16 anos.
Principais características:
a)Abstração: é capaz de realizar operações mentais sem necessidade de referência a objetos concretos – as operações lógicas se dão no plano das ideias sem necessidade de apoio da percepção. Há possibilidade de generalização, análise, síntese. A reflexão é espontânea – pensamento de segundo grau – há uma reflexão sobre a reflexão.
b)Lógica formal proposicional: predomínio de esquemas conceituais abstratos e a utilização de uma lógica formal- proposicional – raciocínio hipotético-dedutivo: é capaz de deduzir as conclusões de puras hipóteses e não somente através de uma observação real.
c)Egocentrismo: o mundo é captado pelo sujeito principalmente através da assimilação egocêntrica. Na adolescência, se manifesta por uma crença ilimitada na capacidade de reflexão de atuar como instrumento de transformação da realidade. Assim, no início da adolescência ocorre uma onipotência da reflexão: o mundo deve submeter-se aos sistemas teóricos e não à realidade. Por isso ocorre um desequilíbrio, pois o pensamento se afasta do real, através da imaginação, dos planos e projetos do adolescente. Isso se reduz a medida em que surge um equilíbrio entre o pensamento e a realidade.
d)Comportamento Social: no início da adolescência ocorre uma fase de interiorização, e ele parece anti- social. Condena, despreza e quer mudar a sociedade. Depois surge o predomínio dos grupos, que se constituem como sociedades de discussão, quando o mundo é reconstruído em comum, com discursos que combatem o mundo real. A adaptação à sociedade se dará à medida que o adolescente de reformador transforma-se em realizador, reconciliando o pensamento formal com a realidade das coisas.e)Moral: durante este período surge a capacidade de autonomia plena, quando o adolescente compreende relações de reciprocidade, coordenação de valores, cooperação. Já há uma moral individual, onde são definidos seus próprios valores.
O Período da Inteligência Formal (12 anos em diante)
f)Estrutura lógico-matemática: surge o grupo INCR (Identidade, Negação, Correlatividade e Reciprocidade), que implica em que, dada uma transformação qualquer, podemos desfazê-la através da negação ou compensá-la, através de uma recíproca. O funcionamento mental a partir dessa estrutura (formal) permite ao adolescente atingir a capacidade de compreender problemas de análise combinatória, noções de probabilidade, correlação, proporções, sistema de referências, compensações multiplicativas, equilíbrio.
18) Sobre o tema do sistema familiar, marque V ou F:
a) Estudos têm indicado que o bem-estar emocional de mães e pais é um importante preditor das práticas parentais em relação às crianças e tem implicações significativas sobre o próprio desenvolvimento infantil. ( V )
b) Embora inúmeros indicadores venham sendo utilizados para avaliar o bem-estar emocional parental, dois têm recebido atenção especial dos pesquisadores: estresse de sobrecarga de tempo e depressão. ( V )
c) A depressão é, reconhecidamente, um quadro que tem implicações sobre toda a rede de relacionamentos dos indivíduos e suas implicações sobre a relação entre pais e filhos têm sido amplamente documentada na literatura. ( V )
e) Estudos têm apontado que o bem-estar emocional depende de um conjunto de fatores. Algumas variáveis socioeconômicas, por exemplo, têm sido frequentemente associadas ao bem-estar emocional. ( V )
f) A dificuldade econômica afeta o bem-estar emocional dos pais, o que, por sua vez, leva a uma prática parental com menos suporte e com consequências negativas sobre o desenvolvimento da criança. ( V )
g) A dificuldade econômica, baixa escolaridade, baixa renda, trabalho instável, perda financeira ou pressão econômica, devem também ser vistos como um dos fatores atrelados a qualidade do bem-estar emocional de pais e mães. ( V)
h) Estudos revelam que crianças que viveram em contextos econômicos precários e deficientes, expostas a fatores de risco social, podem ter vidas saudáveis e estar emocionalmente preservadas. Esse fenômeno foi denominado de resiliência. (V)
19) Sobre o tema da genética do comportamento, marque V ou F:
a) O ambiente que as pessoas compartilham é um importante fator na formação da personalidade. O ambiente familiar é muito importante e sabe-se que os pais tendem a tratar os seus filhos de um modo semelhante, com os mesmo valores religiosos, morais. Essas são chamadas de influências ambientais compartilhadas e são tão importantes ou mais importantes que os genes na explicação de semelhanças entre irmãos. (V)
b) Vários autores destacam as chamadas influências ambientais não compartilhadas – experiências que acabam por distinguir umas pessoas das outras. Por exemplo, os pais não tratam seus filhos de modo idêntico, há diferenças esperadas em várias dimensões: gênero, posição de nascimento, semelhanças e diferenças com os pais, etc. Deve-se lembrar que viver em um mesmo ambiente não significa compartilhar exatamente a mesma história, as mesmas situações e vivências. ( V )
c) Pesquisas com gêmeos esquizofrênicos apontam para uma relação significativa com aspectos hereditários. A incidência de esquizofrenia em gêmeos idênticos é significativamente maior do que em gêmeos fraternos, o que aponta um  componente genético importante. Por outro lado, os estudos sobre base genética da esquizofrenia também investigam a incidência de esquizofrenia em pais e filho biológicos e os estudos apontam que crianças que têm um dos pais biológicos com esquizofrenia têm mais chance de se tornarem esquizofrênicas. Não se trata de um determinismo, mas de um aumento na incidência desta doença mental entre membros de uma mesma família. (V)
d) Um projeto de pesquisa chamado Texas Adoption Project (Loehlin e colaboradores, 1994)  investigou crianças adotadas e comparou as medidas de QI das crianças com as de suas mães e pais adotivos e biológicos. Estes estudos mostraram que QI da criança era predito pelo QI dos pais biológicos e não dos pais adotivos, com quem eles tinham passado a sua infância. Assim, os estudos de QI com gêmeos e com crianças adotadas têm mostrado um componente biológico importante naquilo que os pesquisadores medem e chamam de QI. ( V )
e) O QI não é exclusivamente determinado por fatores genéticos. Pode-se afirmar que metade da variação nos escores de QI se deve a fatores genéticos e a outra metade se deve a fatores ambientais. ( V )
20) A preocupação central de Piaget, no que se refere ao desenvolvimento humano, foi o estudo dos processos de pensamento presentes desde a infância até a idade adulta. Esses estudos sobre os sujeitos têm como objetivo principal:
X(A) entender quais os mecanismos mentais que o sujeito usa nas diferentes etapas da vida para poder entender o mundo.
(B) enfatizar que a presença de impulsos primitivos são a base da conduta humana no que concerne aos processos emocionais.
(C) corroborar a hipótese de que não existe herança biológica que define a inteligência, porque a percepção depende dos estímulos do ambiente.
(D) demonstrar que a assimilação mental ocorre de forma oposta à assimilação biológica.
21) Ao longo de sua vida Piaget observou que existem formas diferentes de interagir com o ambiente nas diversas faixas etárias. A estas maneiras típicas de agir e pensas, Piaget denominou estágio ou período. O período em que a tendência a representar uma ação possível é substituída pela representação de uma representação de ações possíveis chama-se:
(A) Sensório-motor
(B) Operatório-formal
x(C) Pré-operatório
(D) Operatório-concreto
22) Na visão de Vygotsky, a relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano viver em meio social. Essa perspectiva é denominada:
(A) comportamentalista.
(B) racionalista
(C) atomista
x(D) sócio-interacionista
23) Vygotsky define a zona de desenvolvimento proximal como a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar por meio da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado por meio da solução de problemas:
(A) a partir do método dedutivo, delineado por Descartes em consonância com a filosofia socrática.
(B) que ocorre desde que o aluno esteja em equilíbrio emocional.
X(C) sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes.
(D) a partir do método indutivo, conforme mostrado nos trabalhos anteriores de Piaget e Wallon.
24) Segundo Vygotsky, as funções psicológicas especificamente humanas:
(A) resultam das pressões exercidas pelo meio sobre o indivíduo.
X(B) têm origem nas relações do indivíduo com seu contexto cultural e social.
(C) repousam na experiência individual e imediata.
(D) encontram sua fonte na experiência da espécie.
25) Nos seus estudos sobre as diferenças entre as fontes do comportamento do homem e do comportamento animal, Vygotsky destaca que, no caso desse último, essas fontes são limitadas, e que uma delas, deferentemente do que ocorre com o homem, é insignificante na formação do comportamento animal. Essa fonte, que diz respeito á transmissão de experiência, é:
(A) a experiência sensorial.
(B) a experiência imediata e individual.
X(C) a imitação.
(D) a assimilação.
26) Ao brincar a criança se comporta além do comportamental habitual de sua idade e além de comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, a brincadeira contém todas as tendências do desenvolvimento sob a forma condensada. Neste sentido, segundo Vygotsky, a brincadeira é: 
X(A) uma atividade condutora que determina o desenvolvimentoda criança.
(B) um aspecto frequente da infância, sem importância para o desenvolvimento.
(C) uma forma lúdica, sem propósito, que a criança utiliza como passatempo.
(D) um comportamento relativo ao campo perceptivo imediato, desprovido de significado.
27) Vygotsky estabelece linhas de desenvolvimento, identificando o seu processo de desenvolvimento, seus entrelaçamentos e articulações. Estas linhas identificadas por ele são: a linha do desenvolvimento dos interesses, do pensamento e da formação de conceitos, das funções psíquicas superiores e a da imaginação e criatividade do adolescente. Descreva resumidamente estas linhas.
R:
Vygotsky estabelece linhas de desenvolvimento, identificando o seu processo de desenvolvimento, seus entrelaçamentos e articulações.Estas linhas identificadas por ele são:
1)	A Linha do Desenvolvimento dos Interesses
2)	A Linha do Desenvolvimento do Pensamento e da Formação de Conceitos
3)	A Linha do Desenvolvimento das Funções Psíquicas Superiores
4)	A Linha do Desenvolvimento da Imaginação e Criatividade do Adolescente.
Linha do Desenvolvimento dos Interesses
O desenvolvimento dos interesses na idade de transição é a chave para entender todo o desenvolvimento psicológico do adolescente.
Este desenvolvimento é regido, dentro de certo sistema, por determinadas aspirações, hábitos, atrações e interesses sedimentados na personalidade.
Ele provoca mudanças na estrutura do seu comportamento, pois “a atividade humana, não é simplesmente uma soma mecânica de hábitos desorganizados, senão, que se regula e se estrutura por tendências integrais de dinâmicas aspirações e interesses” .
Na adolescência, não somente, surgem novos interesses, mas desaparecem os velhos. O adolescente começa a se interessar por objetivos completamente novos, perdendo o interesse pelas coisas que lhe interessava antes.
 
Linha do Desenvolvimento do Pensamento e da Formação de Conceitos
Outra dimensão do desenvolvimento do adolescente descrita por Vygotsky se subsidia na relação entre o pensamento e a formação de conceitos.
Ele nos indica que a história do pensamento na idade de transição passa por certa etapa transitória: as velhas estruturas cedem seu posto a uma nova concepção sobre o amadurecimento do intelecto.
Cada passo novo do desenvolvimento do conteúdo e do pensamento está, inseparavelmente, unido também com a aquisição de novos mecanismos de conduta, desdobrando de um passo a outra etapa de operações intelectuais, pois o conteúdo novo não surge sem formas novas.
“a formação de conceito ou a aquisição de sentido, através da palavra, é o resultado de uma atividade intensa e complexa (operação com a palavra ou signo), da qual todas as funções intelectuais básicas participam em uma combinação original”
 
Psíquicas Superiores
O desenvolvimento das funções psíquicas superiores, na idade de transição, revela fundamentos que caracterizam os processos do desenvolvimento do sistema nervoso e da conduta.
As funções psíquicas superiores são relações interiorizadas de ordem social. Sua composição, estrutura genética e ação constituem a natureza social como fundamento da estrutura social da personalidade.
O conceito de “desenvolvimento das funções psíquicas superiores” abarca dois grupos de fenômenos:
O primeiro trata dos processos de domínio dos meios externos do desenvolvimento cultural e do pensamento: a linguagem, a escrita, o cálculo, o desenho;
O segundo, dos processos de desenvolvimento das funções psíquicas superiores especiais não limitadas nem determinadas com exatidão, denominam-se a atenção voluntária, memória lógica, formação de conceitos.
“Tanto um como outro, tomados em conjunto, formam o que qualificamos, convencionalmente, como processos de desenvolvimento das formas superiores de conduta”.
Linha de Desenvolvimento da Imaginação e Criatividade do Adolescente
Nas investigações sobre linha do desenvolvimento da imaginação e criatividade do adolescente, Vygotski esclarece a ideia de que a imaginação (fantasia) e a criatividade (dar a existência) exigem como premissa a liberdade interna do pensamento, da ação, do conhecimento, que tem alcançado tão somente os que dominam a formação de conceitos.
Qualquer alteração, nesta função, anula a imaginação e a criatividade.
O essencialmente novo no desenvolvimento da fantasia na idade de transição consiste em que: “a imaginação do adolescente estabelece estreita relação com o pensamento em conceitos, se intelectualiza, se integra no sistema da atividade intelectual e começa a desempenhar uma função, totalmente, nova na nova estrutura da personalidade do adolescente”.
A imaginação na idade de transição é a sucessora do jogo infantil.
“A criança, quando cresce, deseja jogar; substitui o jogo pela imaginação. Quando deixa de jogar, renuncia de fato a seguir buscando apoio nos objetos reais. No lugar de jogar, a fantasia constrói castelos no ar e, como se pode dizer sonha acordado”
28) De acordo com os autores estudados em sala de aula, a conceituação sobre a infância e a adolescência que permitiu que os estudiosos como Freud, Piaget e Vygotsky construíssem suas teorias sobre o desenvolvimento. A partir de sua leitura, qual a sua opinião sobre a frase “O sentimento de infância surge em determinada época, ou sempre existiu, mas por conveniências era desconsiderado”? 
R: Podemos observar Ariés usou a arte para mostra como a criança era vista naquela época , pinturas de anjos e santos com aspectos infantis,influência do cristianismo;e também o retrato da criança morta para mostra a fragilidade e tanto na arte como no mundo real.Agora em nossos estudos podemos observar Freud,Piaget e Vygotsky tem o seu foco principal no desenvolvimento da infância e do adolescente mostrando os desenvolvimento fase/etapa e caracterizando o que pode desenvolver nestas etapas,Piaget e Vygotsky com teorias cognitivas e Freud com a teoria psicanalítica.Acredito que depois de todos os materiais ,vimos que a sentimento da infância foi se construindo ao longo da história e tais autores mencionados impulsionaram este sentimento de infância.Foi fatores decisivos para que a sociedade entendesse o desenvolvimento da infância e o desenvolvimento da adolescência que não era abordado tão fortemente na sociedade,como já vimos diversas vezes que assim que a criança crescesse um pouco já era inserida no convívio dos adultos.
29) O historiador francês Ariès utilizou a icnografia para estudar sobre o surgimento do sentimento de infância. Quais os aspectos que ele utilizou para explicar a evolução do sentimento de infância?
R: Durante a idade média, inexistia um sentimento de infância e ainda menos de adolescência. Até o século XVIII a adolescência foi confundida com infância. A criança era vista como adulto em miniatura, logo que apresentava algum desenvolvimento misturava-se ao mundo dos adultos, participando das mesmas atividades como festas, jogos e brincadeiras.O índice de natalidade elevado, somado a crença de que as crianças não tinham personalidade, os números de óbitos infantis eram elevados, sem que os adultos se preocupassem muito com isso, diferenciando-se da atualidade.A partir do século XVII, começa-se a perceber um novo sentimento em relação à infância. Começou- se reconhecer na criança personalidade e alma infantil, sob influência direta da cristianização dos costumes.A evolução do sentimento da infância também pode ser percebida na análise dos trajes, jogos brincadeiras, noções de sexualidade e escolaridade.Ariès vai chamar de paparicação, os gestos de carinho que começam a ser identificados no cuidado com as crianças a partir do século XVIII.No século XVII, tem início a produção de literatura moral e pedagógica direcionada para a infância, deixando claro desta forma o surgimento de um novo conceito segundo Ariès: o de inocência infantil. O sentimento de um estado particular da vida humana começa a se moldar a partir do surgimentoda escola.Com o surgimento do chamado sentimento de infância, passa a ser comum a irritação em função da infantilidade.
30) Diferencie adolescência de puberdade.
R:A adolescência tem sido também chamada de puberdade. Isso porque as modificações decorrentes do aparecimento das características sexuais secundárias têm sido o marco deste período evolutivo.
Porém, a puberdade refere-se ao processo de desenvolvimento orgânico, corporal, nos dando pouca informação sobre as mudanças comportamentais, uma vez que estas tem uma forte ação dos aspectos culturais, sociais e cognitivos.
A puberdade é determinada e normativa. É um fenômeno universal com um ritmo que, embora varie de indivíduo para indivíduo, de acordo com o crescimento e desenvolvimento, é previsível dentro de parâmetros próprios da espécie.
A adolescência tem componentes não normativos, fruto das interferências de aspectos particulares da cultura na qual está inserida. Não é, portanto, universal e sim, particular a cada contexto.
31) Qual a proposição dos psicanalista para a adolescência?
(A) delimitação de idade cronológica
X(B) trabalho psíquico específico
(C) conceito socialmente construído
(D) coincide com a puberdade
32) Segundo Freud, “com a chegada da puberdade introduzem-se mudanças que levam a vida sexual infantil a sua configuração normal definitiva”. Uma das mudanças às quais o autor se refere é:
x(A) a subordinação das zonas erógenas ao primado da zona genital.
(B) a modificação da pulsão sexual para uma forma predominante autoerótica.
(C) a liberação das pulsões dos diques anímicos aos quais eram presas na infância.
(D) a mudança de enfoque das pulsões sexuais, que passam a funcionar em função da incorporação de objetos.
33) De acordo com Freud, mecanismo de defesa é uma função do ego e é inconsciente. Ele é a chave para a compreensão do ajustamento do adolescente. Os principais são: Recalque, Sublimação, Negação, Projeção e Racionalização.	 A seguir são apresentadas as descrições desses mecanismos de defesa, faça a corespondência entre os mecanismos de defesas e suas respectivas descrições.
a) Racionalização: é o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. É o processo através do qual uma pessoa apresenta uma explicação que é logicamente consistente ou eticamente aceitável para uma atitude, ação, ideia ou sentimento que causa angústia. Usa-se a Racionalização para justificar comportamentos quando, na realidade, as razões para esses atos não são recomendáveis. É um modo de aceitar a pressão do Superego, de disfarçar verdadeiros motivos, de tornar o inaceitável mais aceitável. Enquanto obstáculo ao crescimento, a Racionalização impede a pessoa de aceitar e de trabalhar com as forças motivadoras genuínas, apesar de menos recomendáveis.
b) Negação: é a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego. Capacidade de lembrar-se incorretamente de fatos é a forma de negação encontrada com maior frequência.
c)Projeção: O ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si próprio. É um mecanismo de defesa através do qual os aspectos da personalidade de um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo. A ameaça é tratada como se fosse uma força externa.
d) Sublimação: as excitações hiperintensas provenientes das diversas fontes da sexualidade encontram escoamento e emprego em outros campos, de modo que de uma disposição em si perigosa resulta um aumento nada insignificante da eficiência psíquica. Aí encontramos uma das fontes da atividade artística, e, conforme tal sublimação seja mais ou menos completa, a análise caracterológica de pessoas altamente dotadas, sobretudo as de disposição artística, revela uma mescla, em diferentes proporções, de eficiência, perversão e neurose.
e) Recalque: no curso do desenvolvimento, alguns componentes que tinham força excessiva na disposição passam pelo processo de recalcamento, em que não é equivalente a uma supressão. Nesse caso, as excitações correspondentes continuam a ser produzidas como antes, mas são impedidas por um obstáculo psíquico de atingir seu alvo e empurradas para muitos outros caminhos, até que se consigam expressar como sintomas. O resultado pode aproximar-se de uma vida sexual normal - restrita, na maioria das vezes -, mas complementada pela doença psiconeurótica.

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