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Prova de funcao muscular

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a) INTRODUÇÃO:
São vários os fatores que contribuem para a resposta do treinamento, logo o profissional de Educação Física tem a necessidade de obter todo conhecimento disponível para então poder dar seu parecer e a partir daí, traçar sua metodologia de trabalho, desenvolvendo um programa adequado as condições do aluno e respeitando sempre o limite de cada um, mostrando as contra-indicações para realização de um treinamento personalizado.Esta avaliação e importante para o professor de Educação Física, para termos um estudo sobre a musculatura do nosso aluno e assim trabalhar com a maior segurança os exercícios dados a ele, evitando lesões ou dores musculares.
 b) ESCÁPULA:
Se Situa na ponta do ombro, o largo processo do acrômio, que se estende como uma plataforma sobre a articulação do ombro, pode ser palpado. Anteriormente, sua borda livre pode ser sentida. Sua junção com a clavícula encontra-se um pouco protegida, sendo recoberta pelo ligamento acromioclavicular; é difícil de palpar com precisão.
b.1) Movimento: Adução
Músculos: Trapézio (fibras médias) e Rombóide Maior
O trapézio é um músculo superficial do pescoço e cervical, e está acessível à observação e palpação inteiramente. Por causa de seu formato , ele foi denominado de músculo "xale’’.
O Rombóide maior e menor ligam a escapula com a coluna vertebral, situam-se sob o trapézio. A porção superior é conhecida como rombóide menor; a porção inferior como rombóide maior. Origem: ligamento nuchae e processos espinhosos das duas ultimas vértebras cervicais e das quatro torácicas superiores. Inserção: borda medial da escapula. Inervação: nervo escapular dorsal.
Músculos Acessórios: Rombóide Menor e Grande Dorsal
O Grande dorsal é o maior dos músculos das costas e região lateral do tórax.
Inspeção e palpação:
A maior parte deste músculo é fina e semelhante a uma folha, o que torna difícil distingui-lo
Para graduação de 5 a 3.
Teste: O Aluno Realiza a abdução horizontal e a adução da escápula.
Posição do Aluno: Decúbito Ventral. Com o ombro na borda da mesa. O ombro é abduzido em 90º e rodado externamente. O cotovelo é fletido em ângulo reto. Como alternativa, o cotovelo pode ser estendido plenamente, desde que os músculos extensores do cotovelo sejam suficientemente vigorosos para estabilizar o cotovelo sobre o úmero. A cabeça pode ser virada para qualquer um dos lados para maior conforto.
Posição do Professor: De pé no lado a ser testado próximo ao braço do Aluno. Estabilizar a área escapular contra-lateral para prevenir a rotação do tronco. Existem duas maneiras de aplicar a resistência; uma delas não requer tanta força quanto a outra.
Quando o deltóide posterior for grau 3 ou melhor: a mão para aplicar resistência é colocada sobre a extremidade distal do úmero e a resistência é orientada para baixo da direção do assoalho. O pulso também pode ser usado para obter uma alavanca mais longa, porém a alavanca selecionada deverá ser mantida constantemente durante toda a realização do teste.
Quando o deltóide posterior for grau 2 ou menos: A resistência é aplicada numa direção descendente (para o assoalho) com a mão aplicada sobre a articulação do ombro. Essa colocação da resistência requer menos força dos músculos adutores por parte do aluno que aquela necessária no teste descrito acima.
Os dedos da outra mão podem palpar as fibras médias do trapézio ao nível da espinha da escápula desde o acrômio até a coluna vertebral, se necessário.
Instruções ao aluno: Levantar o ombro na direção do teto. Manter essa posição. Não permitir que o professor empurre o ombro para baixo.
Graduação:
Grau 5 (Normal): Completa a amplitude disponível de adução escapular e mantém a posição final contra uma resistência máxima.
Grau 4 (Bom): Tolera uma resistência de forte a moderada.
Grau 3 (Regular): Completa a amplitude disponível, porem sem qualquer resistência manual.
Testes Alternativos para os Graus 5, 4 e 3:
Teste: O paciente mantém a adução escapular.
Posição do Aluno: Decúbito Ventral. Colocar a escápula em adução plena. O braço é colocado em abdução horizontal (90º) com o ombro rodado externamente o cotovelo em extensão plena.
Posição do Professor: De pé próximo do ombro no lado a ser testado. Estabilizar a região escapular oposta para evitar a rotação do tronco. Para os graus 5 e 4 aplicar resistência na direção do assoalho ao nível do úmero distal ou do punho, mantendo constância na localização da resistência.
Instruções ao aluno: Manter a lâmina de seu ombro Próximo da coluna vertebral. Não permitir que ela seja afastada.
Para graduação de 2 a 0.
Teste: O mesmo descrito para os graus de 5 a 3.
Posição do Aluno e do Professor: As mesmas adotadas para o teste normal, exceto que o terapeuta utiliza uma mão para segurar o ombro e o braço do aluno, sustentando dessa forma o seu peso.
Instruções ao aluno: Tentar levantar o cotovelo na direção do teto.
Graduação:
Grau 2 (Precário): Completa uma amplitude parcial de movimento sem o peso do braço.
Grau 1 (Traço) e Grau 0 (Zero): Um músculo grau 1 exibe atividade contrátil ou um ligeiro movimento. Não haverá qualquer movimento nem atividade contrátil no músculo grau 0 (zero).
b.2) Movimento: Abdução
Músculos: Serrátil Anterior
O serrátil anterior é um dos músculos mais importantes da cintura escapular. Sem ele, o braço não pode ser elevado acima da cabeça. Origem: em nove feixes musculares na face antero-lateral do tórax, da primeira à nona costelas – daí seu nome, músculo em serra.
Músculos Acessórios: Trapézio
Para graduação de 5 e 4.
Teste: O paciente eleva o braço até aproximadamente 130º de flexão com o cotovelo estendido. (O examinador deve lembrar-se de que o braço pode ser elevado até 60º sem usar o serrátil.) A escápula deve rodar para cima (glenóide para cima) e abduzir sem formar asa.
Posição do Aluno (Todos os Graus): Na posição sentada, sobre a extremidade ou o lado da mesa. Mãos sobre o colo.
Posição do Professor: De pé no lado do aluno a ser testado. A mão que aplica resistência é colocada sobre o braço imediatamente acima do cotovelo. A outra mão utiliza o espaço interdigital juntamente com o polegar e o dedo indicador para palpar as bordas da escápula ao nível do ângulo inferior e ao longo das bordas vertebral e axilar.
Instruções ao aluno: Elevar o braço para diante por sobre a sua cabeça. Coloque o cotovelo retificado; manter essa posição. Não permitir empurrar seu braço para baixo.
Graduação:
Grau 5 (Normal): A escápula mantém sua posição de abdução e rotação contra uma resistência máxima aplicada ao braço imediatamente acima do cotovelo numa direção descendente.
Grau 4 (Bom): Os músculos escapulares "falham" contra uma resistência máxima ampliada ao braço. A articulação glenoumeral é mantida com firmeza na presença de um deltóide vigoroso, porém o serrátil cede, e a escápula movimenta-se na direção da abdução e da rotação para baixo.
Para graduação 3.
Teste: O paciente eleva o braço até aproximadamente 130º de flexão com o cotovelo estendido.
Posições do aluno e do professor: As mesmas adotadas para o teste de Grau 5.
Instruções ao aluno: Levantar o braço para diante acima
Graduação:
Grau 3 (Regular): A escápula movimenta-se através da amplitude plena de movimento sem formar asa.
Testes Alternativos para os Graus 5, 4 e 3:
Teste: O aluno realiza a abdução e a rotação para cima da escápula alongando e elevando o braço até aproximadamente 130º de flexão. A seguir o paciente mantém essa posição contra uma resistência máxima.
Posição do Aluno: Sentado com o braço para diante flexionado até aproximadamente 130º e, a seguir, alongado nesse plano o mais longe que puder movimentar-se.
Posição do Professor: De pé no lado do paciente a ser testado. A mão usada para aplicar resistência segura o antebraço imediatamente acima do punho e aplica resistência numa direção para baixo e para trás. A outra mão estabiliza o tronco imediatamente abaixo da escápula no mesmo lado; isso previne a rotação do tronco.
O examinador deve escolher um local na parede ou no teto que possa funcionar comoalvo a ser alcançado pelo paciente numa linha com aproximadamente 130º de flexão.
Instrução ao aluno: Levantar o braço e tentar alcançar o alvo sobre a parede.
Graduação: A mesma adotada para o teste primário.
Para Grau 2 (Precário).
Teste: O professor monitoriza o movimento escapular utilizando uma pegada leve sobre a escápula no ângulo inferior. O professor deve certificar-se de que não está restringindo nem opondo resistência ao movimento. A escápula é observada para identificar a "formação de asa".
Posição do Aluno: Sentado com o braço fletido acima de 90 º e sustentado pelo examinador.
Posição do Professor: De pé ao lado do aluno a ser testado. Uma mão sustenta o braço do aluno ao nível do cotovelo, mantendo-o acima da horizontal. A outra mão é colocada ao nível do ângulo inferior da escápula com o polegar posicionado ao longo da borda axilar e os dedos ao longo da borda vertebral.
Instruções ao aluno: Manter o braço acima de 90º. Permitir que se relaxe. Manter o braço novamente para cima. Permitir que se relaxe.
Graduação:
Grau 2 (Precário): Se a escápula realiza abdução e rotação para cima quando o paciente tenta manter o braço na posição elevada, a fraqueza reside nos músculos glenoumerais. O serrátil é classificado como Grau 2. O serrátil será classificado como 2 (precário) se a escápula não consegue realizar de maneira regular a abdução e a rotação para cima sem o peso do braço ou se a escápula se movimenta na direção da coluna vertebral.
Para Grau 1 (traço) e Grau 0 (zero).
Teste: O paciente tenta manter o braço nessa posição.
Posição do Aluno: Sentado com o braço em flexão anterógrada até acima de 90º. (sustentado pelo professor)
Posição do Professor: De pé diante de e ligeiramente para um dos lados do paciente. Apoiar o braço do paciente ao nível do cotovelo, mantendo-se acima de 90º. Utilizar a outra mão para palpar o serrátil com as pontas dos dedos imediatamente adiante do ângulo inferior ao longo da borda axilar.
Instrução ao aluno: Tentar manter o braço nessa posição.
Graduação:
Grau 1 (traço): A contração muscular é palpável.
Grau 0 (zero): Nenhuma atividade contrátil.
 c) COTOVELO:
É uma articulação estruturalmente estável, que contem duas junturas dentro de uma única cápsula articular: a articulação umeroulnar, que permite a flexão e extensão, e a articulação radioulnar proximal, que permite a pronação e supinação. Os dois graus de liberdade servem à colocação da mão pela rotação do antebraço e pelo aumento ou diminuição da mão ao ombro. O cotovelo também é importante na elevação do corpo, como nos exercícios de barra e flexão.
c.1) Movimento: Flexão
Músculos: Bíceps Braquial, braquial e braquiorradial.
A porção carnosa do bíceps localiza-se acima do cotovelo. Origem: em duas cabeças acima da articulação glenoumeral. A cabeça longa insere-se por um longo tendão no tubérculo supraglenoide da escapula. O tendão corre por dentro da cápsula da articulação glenoumeral e no sulco intertubercular do úmero. A cabeça curta tem sua origem, também, através de um longo tendão, no processo coracóide da escapula. As duas cabeças apresentam ventres separados na porção proximal do braço, e fundem-se para formar um ventre único em sua porção media. As fibras musculares pertencentes à cabeça curta situam-se na parte medial do ventre comum, enquanto que as da cabeça longa ocupam a porção lateral. Inserção: tuberosidade do rádio, e em parte esparramando-se para formar à aponeurose biciptal. Inervação: nervo musculocutâneo.
O músculo braquial tem sua origem na metade da diáfise do úmero e insere-se distalmente ao processo coronóide da ulna e áreas adjacentes. Inervação: nervo musculocutâneo.
Braquiorradial é o músculo mais proeminente e mais largo dos três músculo do grupo radial do antebraço, o braquiorradial varia bastante em tamanho nos indivíduos . Origem: numa crista do úmero, acima do epicôndilo lateral. Inserção: próximo ao processoestiloide do rádio. Inervação: nervo radial. Note-se que este músculo e um flexor do cotovelo, mas quanto à inervação ele esta associado aos extensores.
Para graduação de 5 a 3.
Teste (todas as 3 posições do antebraço): O aluno flexiona o cotovelo através da amplitude de movimento.
Posição do Aluno: Sentado com os braços aos lados do corpo. As seguintes são as posições de escolha, porém é duvidoso se os músculos individuais podem ser separados quando é utilizado um esforço vigoroso. O Braquial em particular independe da posição do antebraço.
Bíceps Braquial: Antebraço em supinação.
Braquial: Antebraço em pronação.
Braquiorradial: Antebraço na posição média entre pronação e supinação.
Posição do Professor: De pé em frente ao aluno para o lado a ser testado. A mão que aplica resistência é colocada sobre a superfície flexora do antebraço proximal ao punho. A outra mão aplica contraforça colocando a palma sobre a superfície anterior e superior do ombro.
Nenhuma resistência é aplicada em um teste grau 3, porém o cotovelo a ser testado é segurado pela mão do examinador.
Instruções ao aluno:
Graus 5 e 4: Dobrar o cotovelo. Manter essa posição. Não permitir empurrar para baixo.
Grau 3: Dobrar o cotovelo.
Graduação:
Grau 5 (normal): Completa amplitude disponível e a mantém firmemente contra uma resistência máxima.
Grau 4 (bom): Completa a amplitude disponível contra uma resistência de forte a moderada, porém o ponto terminal pode não ser firme.
Grau 3 (regular): Completa a amplitude disponível com cada posição do antebraço sem qualquer resistência manual.
Para Grau 2 (Precário).
Teste: O aluno tenta flexionar o cotovelo.
Posição do Aluno:
Todos os flexores do cotovelo: Sentado com o braço abduzido em 90º e sustentado pelo examinador. O antebraço é colocado em supinação (bíceps), em pronação (braquial) e na posição média (braquiorradial).
Posição alternativa: Decúbito dorsal. O cotovelo é flexionado em aproximadamente 45º com o antebraço na posição descrita para cada um dos músculos.
Posição do Professor:
Todos os 3 flexores: De pé em frente ao aluno e apoiando o braço abduzido debaixo do cotovelo e do punho, se necessário. Palpar o tendão do bíceps no espaço antecubital. Ao nível do braço as fibras musculares podem ser percebidas na superfície anterior dos dois terços médios com a porção curta ocupando uma posição medial em relação à porção longa.
Palpar o braquial no braço distal medialmente ao tendão do bíceps. Palpar o braquiorradial na superfície palmar proximal do antebraço, onde forma a borda lateral da força cubital.
Instruções ao aluno: Tentar dobrar o cotovelo.
Graduação:
Grau 2 (precário): Completa a amplitude parcial de movimento (em cada um dos músculos testados).
Para grau 1 (traço) e Grau 0 (zero):
Teste: O aluno tenta dobrar o cotovelo com a mão em supinação, em pronação e na posição média.
Posição do paciente e do terapeuta: Decúbito dorsal para todos os três músculos com o terapeuta de pé no lado a ser testado. Todos os outros aspectos são iguais aos do teste de grau 2.
Graduação:
Grau 1 (traço): O examinador consegue palpar uma resposta contrátil em cada um dos músculos para os quais é atribuído um grau traço.
Grau 0 (zero): Nenhuma atividade contrátil palpável.
c.2) Movimento: Extensão.
Músculos: Tríceps Braquial.
O tríceps braquial constitui toda a massa muscular sobre o aspecto posterior do braço. Origem: em três cabeças: cabeça longa, cabeça medial e cabeça lateral. A cabeça longa fixa-se ao tubérculo infraglenóideo da escapula por um tendão espesso que mantém estreitas relações com a cápsula da articulação do ombro. A cabeça medial esta fixada à porção distal do úmero, e tem uma origem carnosa. A cabeça lateral esta fixada à face lateral do úmero, um pouco abaixo da articulação glenoumeral. Inserção: as três cabeças unem-se em um tendão largo e forte que se insere no olecrano, e que também envia uma expansão que recobre o músculo ancônio na fáscia dorsal do antebraço. Inervação: nervo radial.
Para graduação de 5 a 3.
Teste: O aluno estende o cotovelo até o final da amplitude disponível ou atéque o antebraço fique horizontal em relação ao assoalho.
Posição do Aluno: Decúbito ventral sobre a mesa. O aluno inicia o teste com o braço em 90º de abdução e o antebraço flexionado e pendurado por sobre o lado da mesa.
Posição do Professor: Para o aluno em decúbito ventral, o professor proporciona apoio imediatamente acima do cotovelo. A outra mão é usada para aplicar resistência para baixo sobre a superfície dorsal do punho.
Instruções ao aluno: Retificar o cotovelo. Manter essa posição e não permitir que ele seja dobrado.
Graduação:
Grau 5 (normal): Completa a amplitude disponível e a mantém firmemente contra uma resistência máxima.
Grau 4 (bom): Completa a amplitude disponível contra uma resistência significativa, porém observa-se uma falha da resistência na amplitude terminal.
Grau 3 (regular): Completa a amplitude disponível sem qualquer resistência manual.
Para Grau 2 (precário), Grau 1 (traço) e Grau 0 (zero)
Teste: O Aluno tenta estender o cotovelo.
Posição do Aluno: Sentado. O braço é abduzido em 90º com o ombro em rotação neutra e o cotovelo flexionado em aproximadamente 45º. O membro como um todo fica na horizontal em relação ao assoalho.
Posição do Professor: De pé no lado do paciente a ser testado. Para o teste Grau 2, apoiar o membro ao nível do cotovelo. Para um teste Grau 1 ou 0, apoiar o membro debaixo do antebraço e palpar o tríceps na superfície posterior do braço imediatamente proximal ao olecrânio.
Instruções ao aluno: Tentar retificar o cotovelo.
Graduação:
Grau 2 (precário): Completa a amplitude disponível na ausência de gravidade.
Grau 1 (traço): O examinador pode perceber a existência de tensão no tendão do tríceps imediatamente proximal ao olécrânio ou alguma atividade contrátil nas fibras musculares na superfície posterior do braço.
Grau 0 (zero): Nenhuma evidência de qualquer atividade muscular.
Sugestões Úteis:
O ideal seria que a extensão do cotovelo não fosse testada na posição de decúbito ventral, pois quando o ombro é colocado em abdução horizontal para a realização do teste, o músculo biarticular é menos eficaz e o grau do teste poderá ser inferior ao esperado.
Uma posição alternativa para os Graus 5, 4 e 3 é com o aluno apenas sentado. O examinador fica de pé atrás do aluno, apoiando o braço em 90º de abdução imediatamente acima do cotovelo flexionado. O paciente retifica o cotovelo contra uma resistência aplicada ao nível do punho.
 d) PUNHO:
Na palpação dos músculos que agem na flexão do punho, os três tendões dos flexores de punho tornam-se proeminentes quando se resiste à flexão do punho. O tendão localizado mais centralmente é o do palmar longo; ele varia de tamanho entre os indivíduos, e pode estar ausente. Radialmente a ele podemos identificar forte tendão do flexor radial do carpo. Este tendão situa-se em posição superficial na porção inferior do antebraço, é mantido em seu lugar pelo ligamento transverso do carpo no punho e desaparece em um sulco no osso trapézio. O tendão do flexor ulnar do carpo situa-se próximo à borda ulnar do antebraço, e pode ser palpado entre o processo estilóide da ulna e o osso pisiforme, ao qual está fixado.
Na extensão do punho, se o punho é estendido com a mão fechada, o tendão do extensor radial longo do carpo torna-se proeminente. O tendão situa-se do lado radial do osso capitato, mas do lado ulnar do tubérculo do rádio, e corre em direção da base do osso metacárpico do dedo indicador, ao qual o músculo está fixado. A inserção distal do extensor radial curto do carpo é a base do osso metacarpiano do dedo médio. O tendão do extensor do dedo indicador cruza sobre o extensor radial curto do carpo, tornando sua identificação um pouco difícil. A porção muscular do extensor radial longo do carpo é então localizada, próximo ao braquiorradial, em direção à face dorsal do antebraço. O extensor radial curto do carpo é encontrado um pouco mais distalmente. O tendão do extensor ulnar do carpo é palpado entre a cabeça da ulna e um tubérculo proeminente na base do quinto osso metacárpico, que serve de ponto de inserção deste músculo.
d.1) Movimento: Flexão
Músculos: Flexor Radial do Carpo e Flexor Ulnar do Carpo.
Músculos Acessórios: Palmar Longo, Abdutor Longo do Polegar, Flexor Superficial dos Dedos, Flexor Longo do Polegar, Flexor Profundo dos Dedos.
Para graduação de 5 e 4.
Teste: O aluno flexiona o punho, mantendo os dedos e o polegar relaxados
Posição do Aluno (todos os testes): Sentado, o Antebraço é apoiado em sua superfície dorsal sobre a mesa. Para iniciar, o antebraço é supinado. O punho fica na posição neutra ou ligeiramente estendido.
Posição do Professor: Uma das mãos apóia o antebraço antebraço do paciente debaixo do punho.
Para testar ambos os flexores do punho: O examinador segura a palma da mão a ser testada com o polegar circundando a superfície dorsal. A resistência é aplicada uniformemente através da mão numa direção diretamente para baixo no sentido do punho em extensão.
Para testar o Flexor Radial do Carpo: A resistência é centralizada sobre o segundo metacarpo (lado radial da mão) na direção da extensão e do desvio ulnar.
Para testar o Flexor Ulnar do Carpo: A resistência é centralizada sobre o quinto metacarpo (lado ulnar da mão) na direção da extensão e do desvio radial.
Instrução ao aluno (todos os testes): Dobrar o punho. Manter essa posição. Não permitir empurrar para baixo. Manter os dedos relaxados.
Graduação:
Grau 5 (normal): Completa a amplitude disponível de flexão do punho e mantém essa posição contra uma resistência máxima.
Grau 4 (bom): Completa a amplitude disponível e mantém essa posição contra uma resistência de forte a moderada.
Para graduação 3 (regular).
Teste:
Para ambos os Flexores do Punho: O aluno flexiona o punho diretamente para cima sem resistência e sem desvio radial ou ulnar.
Para o Flexor Ulnar do Carpo: O aluno flexiona o punho em desvio ulnar.
Posição do Aluno: Posição inicial com antebraço supinado e punho na posição neutra como nos testes para os Graus 5 e 4.
Posição do Professor: Apóia o antebraço do aluno debaixo do punho.
Instruções ao Aluno:
Para ambos os Flexores do Punho: Dobrar o punho e mante-lo retificado com os dedos relaxados.
Para o Flexor Radial do Carpo: Dobrar o punho com o polegar orientado para o lado.
Para o Flexor Ulnar do Carpo: Dobrar o punho na direção do dedo mínimo.
Graduação:
Grau 3 (regular) (todos os testes): Completa a amplitude disponível sem resistência.
Para graduação 2 (precário):
Teste: O aluno flexiona o punho com a superfície ulnar deslizando através da ou sem tocar a mesa. Para testar separadamente os dois flexores do punho, segurar o antebraço de forma que o punho não fique sobre a mesa e pedir ao aluno que realize o movimento de flexão enquanto o punho está em desvio ulnar e, a seguir, radial.
Posição do Aluno: Sentado com o cotovelo apoiado sobre a mesa. Antebraço na posição média com a mão apoiada sobre o lado ulnar.
Posição do Professor: Apóia o antebraço do paciente acima do punho.
Instrução ao Aluno: Dobrar o punho, mantendo os dedos relaxados.
Graduação:
Grau 2 (precário): Completa a amplitude disponível de flexão do punho sem assistência da gravidade.
Para graduação 1 (traço) e 0 (Zero)
Teste: O aluno tenta flexionar o punho.
Posição do Aluno: Antebraço supinado apoiado sobre a mesa.
Posição do Professor: Apoiar o punho em flexão: o dedo indicador da outra mão é usado para palpar os tendões apropriados. Palpar os tendões do flexor radial do carpo e do flexor ulnar do carpo em testes separados.
O flexor radial do carpo está localizado na face palmar lateral do punho lateralmente ao músculo palmar longo, se o aluno possui esse músculo!
O tendão do flexor ulnar do carpo está localizado na face palmar medial do punho.
Instruções ao Aluno: Tentar dobrar o punho. Relaxar. Dobrá-lo novamente. Deve-se pedir ao aluno que repita o teste, para que o examinador possa perceber os tendões tanto durante o relaxamento quanto durante a concentração.
Graduação:
Grau 1 (Traço): Um ou ambos ostendões podem exibir uma atividade contrátil visível ou palpável, porém a parte não se movimenta.
Grau 0 (Zero): Nenhuma atividade contrátil.
d.2) Movimento: Extensão
Músculos: Extensor Longo Radial do Carpo, Extensor Curto Radial do Carpo e Extensor Ulnar do Carpo.
Músculos Acessórios: Extensor dos dedos, Extensor do dedo mínimo, Extensor do indicador e Extensor logo do carpo.
Para graduação de 5 a 3.
Teste: Para o teste combinado dos três músculos extensores do punho, o paciente estende o punho diretamente para cima através da amplitude plena disponível. Não permitir a extensão dos dedos.
Para testar os dois extensores radiais, o aluno estende o punho orientado para o lado do polegar da mão. O punho pode ser posicionado previamente em alguma extensão e desvio radial para dirigir o movimento do aluno.
Para testar o extensor ulnar do carpo, o aluno estende o punho orientado para o lado ulnar da mão. O professor pode posicionar previamente o punho nessa atitude para dirigir o movimento na direção ulnar.
Posição do Aluno: Sentado. Cotovelo e antebraço são apoiados sobre a mesa e o antebraço fica em pronação plena.
Posição do Professor: Sentado ou em pé numa diagonal em frente ao aluno. Sustentar o antebraço do paciente debaixo do punho. A mão usada para aplicar resistência é colocada sobre a superfície dorsal dos metacarpos.
Para testar todos os três músculos, o aluno estende o punho sem desvio. A resistência para os Graus 4 e 5 é aplicada numa direção para diante e para baixo sobre o segundo e quinto metacarpos.
Para testar os extensores radiais longo e curto do carpo (para extensão com desvio radial) a resistência é aplicada sobre a superfície dorsal do segundo e terceiro metacarpos (lado radial da mão) na direção de flexão e desvio ulnar.
Para testar o extensor ulnar do carpo (para extensão e desvio ulnar) a resistência é aplicada sobre a superfície dorsal do quinto metacarpo (lado ulnar da mão) na direção de flexão e desvio radial.
Instruções ao Aluno: Levantar o punho. Mantenha essa posição. Não permitir empurrá-lo para baixo.
Para o grau 3: Levantar o punho.
Graduação:
Grau 5 (normal): Completa a extensão plena do punho (ao testar todos os três músculos) contra uma resistência máxima. A extensão plena não é necessária para os testes de desvio radial ulnar.
Grau 4 (bom): Completa a extensão plena do punho contra uma resistência de forte a moderada quando estão sendo testados todos os músculos. Ao testar os músculos individuais, não será conseguida a extensão plena do punho.
Grau 3 (regular): Completa a amplitude plena de movimento sem qualquer resistência no teste para todos os três músculos. Nos testes separados para extensores radiais e ulnares, o desvio necessário impede uma grande amplitude de movimento.
Para graduação 2 (precário).
Teste: O aluno estende o punho.
Posição do Aluno: Antebraço apoiado sobre a mesa na posição neutra.
Posição do Professor: Sustentar o punho do aluno. Isso eleva e afasta a mão da mesa e elimina o atrito.
Instruções ao Paciente: Dobrar o punho para trás.
Graduação:
Grau 2 (precário): Completa a amplitude plena com a gravidade eliminada. Se o aluno completa uma amplitude parcial, poderá receber um grau de 2- (um dos poucos casos em que um grau menos é aceitável.
Para graduação 1 e 0.
Teste: O aluno tenta estender o punho.
Posição do Aluno: Mão e antebraço apoiados sobre a mesa com a mão em pronação plena.
Posição do Professor: Sustentar o punho do aluno em extensão. A outra mão é usada para realizar a palpação. Usar um único dedo para palpar um único músculo num determinado teste.
Extensor Longo Radial do Carpo: Palpar este tendão no dorso do punho em linha com o segundo metacarpo.
Extensor Curto Radial do Carpo: Palpar este tendão na superfície dorsal do punho em linha com o terceiro metacarpo.
Extensor Ulnar do Carpo: Palpar este tendão na superfície dorsal do punho proximal ao quinto metacarpo e imediatamente distal ao processo estilóide ulnar.
Instrução ao aluno: Tentar trazer o punho para trás.
Graduação:
Grau 1 (traço): Para qualquer músculo específico, existe atividade contrátil visível ou palpável, porém não se observa nenhum movimento do punho.
Grau 0 (zero): Nenhuma atividade contrátil.
e) CONCLUSÃO
Os testes tem como finalidade previnir e corrigir futuras alterações e tratar locais lesionados, traçando um trabalho específico para o treino a ser desenvolvido, visando o restabelecimento ou até mesmo uma melhoria na qualidade de vida.
f) BIBLIOGRAFIA
MONGOMERY, Jacqueline, MIKLOP, Halen J., Provas de Função Muscular - 6º Edição, Manole
Cinesiologia clinica de brunnstrom. 4a ed. Editora manole ltda.

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