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GURUS DA QUALIDADE

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Gurus da Qualidade 
Mundial 
Conhecendo a biografia dos grandes 
pensadores mundiais da qualidade 
Índice 
NOME CONHECIDO 
AKAO, Yoji 
ALTSHULLER, Genrich S. 
ARTER, Dennis R. 
BHOTE, Keki R. 
BODEK, Norman 
BONO, Edward 
CAMP, Robert C. 
CHOWDHURY,Subir 
CROSBY, Philip 
CSIKSZENTMIHALYI,Mihaly 
DEMING, William Edwards 
DODGE, Harold F. 
DOMB, Ellen 
EDWARDS, George D. 
FEIGENBAUM, Armand 
FISHER, Ronald Aylmer 
FUKUDA, Ryuji 
GARVIN, David 
GODFREY, A.Blanton 
GOLDRATT, Eliyahu M. 
GOLOMSKI, William A. J. 
GOPAL, K.Kanji 
GRANT, Eugene L. 
GRYNA, Frank M. 
HARRINGTON, H. James 
HARRY, Mikel J. 
HERTZ, Harry S. 
IMAI, Masaaki 
ISHIKAWA, Kaoru 
JURAN, Joseph 
KANO, Noriaki 
KAPLAN, Robert S. 
KONDO, Yoshio 
LEWIS, Clarence Irving 
LIKER, Jeffrey K. 
MAHALANOBIS, Prasantha C. 
MUNRO, A. Roderick 
OAKLAND, John S. 
OHNO, Taiichi 
PETERS, Tom 
PRAHALAD, Coimbatore.K. 
PYZDEK, Thomas 
ROMING, Harry G. 
SHAININ, Dorian 
SHEAHART, Walter A. 
SHINGO, Shigeo 
SMITH, Bill 
TAGUCHI, Genichi 
TAGUCHI, Shin 
TRIBUS, Myron 
WELCH, Jack 
WOMACK, James P. 
ZAIRI, Mohamed 
NOME COMPLETO 
A. Blanton Godfrey 
Armand Feigenbaum 
Bill Smith 
Coimbatore. K. Prahalad 
Clarence Irving Lewis 
David Garvin 
Dennis R. Arter 
Dorian Shainin 
Edward de Bono 
Eliyahu M. Goldratt 
Ellen Domb 
Eugene L. Grant 
Frank M. Gryna 
Genichi Taguchi 
Genrich S. Altshuller 
George D. Edwards 
Gopal K. Kanji 
H. James Harrington 
Harold F. Dodge 
Harry G. Roming 
Harry S. Hertz 
Jack Welch 
James P. Womack 
Jeffrey K. Liker 
John S. Oakland 
Joseph Juran 
Kaoru Ishikawa 
Keki R. Bhote 
Masaaki Imai 
Mihaly Csikszentmihalyi 
Mikel J. Harry 
Mohamed Zairi 
Myron Tribus 
Noriaki Kano 
Norman Bodek 
Prasantha. C. Mahalanobis 
Philip Crosby 
Robert C. Camp 
Robert S. Kaplan 
Roderick A. Munro 
Ronald Aylmer Fisher 
Ryuji Fukuda 
Shigeo Shingo 
Shin Taguchi 
Subir Chowdhury 
Taiichi Ohno 
Thomas Pyzdek 
Tom Peters 
William Edwards Deming 
Walter A. Shewhart 
William A. J. Golomski 
Yoji Akao 
Yoshio Kondo 
Índice dos Gurus da Qualidade 
Para procurar a página do GURU da QUALIDADE, basta clicar na linha de seu nome 
BQ - Banas Qualidade " Gurus da Qualidade Mundial" 
Índice 
A. Blanton Godfrey 
Dr. A. Blanton Godfrey (Blan) é reitor e professor de Gestão e Tecnologia Têxtil e de Vestuário da 
Faculdade de Têxteis na Universidade do Estado da Carolina do Norte, EUA. A Faculdade é uma instituição líder do 
gênero no mundo e é responsável por mais de metades dos doutorados dessa área nos Estados Unidos. 
Antes de ingressar na Universidade da Carolina do Norte, em 1º de julho de 2000, Blan atuou como Presidente de 
Conselho e Diretor Geral Executivo (CEO) do Instituto Juran, Inc., organização líder em gestão de consultoria, pesquisa 
e treinamento com foco em gestão de qualidade e excelência comercial, posição a qual ocupou por treze anos. Antes de entrar 
no Instituo Juran, Blan atuou como Chefe do Departamento de Teoria e Tecnologia da Qualidade dos Laboratórios AT&T Bell. 
O departamento focava em pesquisa aplicada nas áreas de gestão de qualidade e tecnologia, confiabilidade e produtividade. Blan ingressou nos Laboratórios Bell 
em 1973, após receber os títulos de Mestre e Ph.D. em Estatística pela Universidade do Estado da Flórida e de Bacharel em Física pelo Instituto Politécnico e 
Universidade Estadual da Virgínia. Por dezenove anos, Blan atuou também como Professor Adjunto na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da 
Universidade Columbia, onde ministrou aulas em cursos de pós-graduação em gestão de controle de qualidade. Por quatro anos, foi docente convidado em gestão 
de qualidade clínica na Universidade de Harvard. 
 
Blan é membro da Associação Estatística Americana (ASA), da Sociedade Americana para a Qualidade (ASQ), da Academia Mundial de Ciências de Produtividade 
(WAPS) e a Sociedade Real para o encorajamento das Artes, Manufaturas e Comércio (RSA). É membro eleito do Sigma XI, da Academia de Ciências de Nova 
York (NYAS), da Sociedade da Fibra e é membro da Academia Internacional para a Qualidade (IAQ). É também listado pela “Who‟s Who” nos Estados Unidos. 
Publicou mais de 200 artigos e capítulos de livros e foi co-autor e co-editor de cinco livros, incluindo “Modern Methods for Quality Control and Improvement‖ e 
“Curing Health Care: New Strategies for Quality Improvement‖. A primeira edição de Modern Methods foi considerada o “Livro do Ano” pelo Instituto de Engenharia 
Industrial e a segunda edição foi publicada em 2002. É coeditor (juntamente com Dr. Joseph M. Juran) de “Juran's Quality Handbook‖, quinta edição, publicado em 
março de 1999, e a edição chinesa em 2003. A edição japonesa e a edição revisada em brochura de “Curing Health Care‖ foi publicada em 2002. Blan foi coeditor 
da seção de Gestão de Qualidade e Estatísticas Comerciais da Enciclopédia de Estatística em Qualidade e Confiabilidade, publicada em 2007. 
Dr. Godfrey foi membro da delegação dos Estados Unidos no Comitê Técnico 176 da ISO de 1980 a 1987, durante os anos de criação das séries de padrões ISO 
9000. De 1987 a 1990, Blan contribuiu para a criação do Prêmio de Qualidade Nacional Malcolm Baldrige (MBNQA) e atuou como jurado nos primeiros três anos da 
premiação. Atuou como membro do Conselho de Examinadores novamente em 1999 e 2000. Também foi o Chefe dos Jurados para o Prêmio de Qualidade da 
Força Aérea dos Estados Unidos e do Conselho Administrativo do Prêmio para a Excelência de Connecticut. Blan atuou como membro do Conselho Administrativo 
do Instituto Juran, da Associação Estatística Americana, da Rede de Gestão de Qualidade do Instituto de Desenvolvimento da Saúde (IHI), da Textera, do Instituto 
Nacional de Ciências Estatísticas (NISS), do Conselho de Fiéis para a Rede de Esperança contra o Câncer e do Conselho Fiscalizador da Faculdade de 
Administração da Universidade Fordham, do Conselho Consultivo Nacional para a iniciativa especial da Fundação Robert Wood Johnson, “Em busca da perfeição: 
aumentando o nível da qualidade em saúde", e atuou como jurado no Prêmio de Realização em Qualidade Kenneth W. Kizer para Administração de Saúde para 
Veteranos. Atualmente, atua no Conselho de Ciências e tecnologia da Carolina do Norte, no conselho e no comitê executivo do Instituto de Desenvolvimento da 
Saúde (IHI), no Conselho do Instituto de Questões Emergentes, no Conselho da Instrumar, no Conselho e no Comitê Executivo da [TC]² (Textile Clothing and 
Technology Corporation), e no Conselho Administrativo do Museu de História Têxtil Americano (ATHM). É também membro do Instituto de Medicina e do Conselho 
Consultivo do Conselho de Pacientes e de Segurança da Carolina do Norte. 
Em 1987, Blan e Don Berwick, na época da Universidade de Harvard e do Plano de Saúde da Comunidade de Harvard, iniciaram o Projeto de Demonstração 
Nacional para o Desenvolvimento da Qualidade da Saúde. Ao longo dos anos, este projeto evoluiu sob a liderança de Don no Instituo de Desenvolvimento da 
Saúde, que não possuía fins lucrativos, tornando-se umas das principais forças em mudança de gestão de saúde em todo mundo. 
Em 1992, a Sociedade Americana para Controle de Qualidade (ASQC) presenteou Blan com a Medalha Edwards por suas contribuições extraordinárias para a 
ciência e pela prática de gestão de qualidade. Blan recebeu o Prêmio de Graduado Notável da Faculdade de Artes e Ciências da Universidade do Estado da 
Flórida, em 1993. Recebeu também a honra “Grad Made Good” por alunos da Universidade do Estado da Flórida membros do ODK, uma das principais 
fraternidades do campus que seleciona todosos anos três ex-alunos que admiram por suas realizações profissionais. 
Os interesses de Blan em pesquisa incluem gráficos estatísticos, gestão de qualidade e produtividade, implantação estratégica, prova de erros e estatísticas 
aplicadas. Em 2001, tornou-se o editor-fundador da Six Sigma Forum Magazine, uma nova revista publicada pela ASQ. Em 2005, foi escolhido para receber o 
Prêmio Deming em Docência pela Conferência Anual da ASQ. Em 2008, Blan recebeu a Medalha de Pioneiro Notável em Qualidade C. Jackson Grayson em 
reconhecimento pela inovação na promoção da qualidade para a humanidade e pela "liderança em combinar qualidade e inovação em desenvolvimento de 
produtos, estratégia e educação de nível superior”. Blan dividiu esta honra com Al Gore, Dr. Donald Berwick e Dr. Jerry Weast. 
Principais Livros Publicados: 
• Godfrey, A. Blanton - Cost of Quality . Encyclopedia of Statistics in Quality and Reliability 
• Godfrey, A. Blanton - Six Sigma . Encyclopedia of Statistics in Quality and Reliability 
• Nakajo, Takeshi; Clapp, Timothy G., & Godfrey, A. Blanton - Error Proofing, Healthcare . Encyclopedia of Statistics in Quality and Reliability 
• Godfrey, A. Blanton, & Leon, Ramon Co-Editors - Management of Quality and Business Statistics Section, Encyclopedia of Statistics in Quality and Reliability 
• Godfrey, A.B. - The Creator of Modern Quality Management - Dr. Joseph M. Juran's Contributions, 1987-2000, Juran, Quality, and a Century of Improvement - 
The Best of Quality Book Series of the International Academy for Quality - Volume 15, 17 - 25. 
 
Referências: 
http://www.tx.ncsu.edu/about/find-people/people-detail.cfm?id=42 
 
BQ - Banas Qualidade " Gurus da Qualidade Mundial" 
Índice 
Armand Feigenbaum 
Armand Vallin Feigenbaum (nascido em 1922) é especialista em controle de qualidade e empresário americano. 
Desenvolveu o conceito de Controle de Qualidade Total, posteriormente conhecido como Gestão de Qualidade Total (TQM) 
Feigenbaum possui bacharelado pela Union College, e mestrado e Ph.D. pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). 
Foi Diretor de Operações de Fabricação da General Electric (1958-1968), e é atualmente Presidente e Diretor Geral Executivo 
(CEO) da General Systems Company de Pittsfield, Massachusetts, uma empresa de engenharia que projeta e implanta 
sistemas operacionais. Feigenbaum escreveu vários livros e atuou como Presidente da Sociedade Americana para a Qualidade (ASQ) (1961-1963). 
Suas contribuições para o acervo de conhecimento a respeito de qualidade incluem: 
 “O Controle de Qualidade Total é um sistema eficaz para a integração dos esforços de desenvolvimento, manutenção e aprimoramento da qualidade dos diversos 
grupos em uma organização de forma a permite produção e serviços aos níveis mais econômicos possíveis, possibilitando a total satisfação do cliente”. 
“ O conceito de fábrica “escondida” – a idéia de que tanto trabalho extra é realizado na correção de erros que faz com que exista uma fábrica escondida dentro de 
todas as fábricas. 
“ Responsabilização para a qualidade”- Uma vez que a qualidade seja responsabilidade de todos, poderá se tornar responsabilidade de ninguém – a ideia de que a 
qualidade deve ser gerenciada ativamente e possuir visibilidade nos níveis mais altos de gestão. 
Prêmios e honrarias de Armand Feigenbaum 
* Primeiro ganhador do Prêmio Lancaster da Sociedade Americana para a Qualidade (ASQ) 
* A Medalha Edwards da ASQ, em 1965, em reconhecimento da “criação e implantação dos fundamentos básicos para o controle de qualidade moderno” 
Prêmio de Mérito da Associação Industrial de Segurança Nacional (NSIA) dos Estados Unidos 
* Membro do Grupo Consultivo do Exército dos Estados Unidos 
* Presidente de Conselho de um amplo sistema de avaliação de atividades relacionadas à garantia de qualidade do Comando de Equipamento do Exército (AMC) 
* Consultor da Faculdade Industrial das Forças Armadas dos EUA 
* Medalha dos Fundadores do Union College 
* Membro da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) 
* Membro Vitalício do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) 
* Membro Vitalício da Sociedade Americana dos Engenheiros Mecânicos (ASME) 
Armand Feigenbaum é o criador do Controle de Qualidade Total (TQC). Ele considera o controle de qualidade como um método comercial e não-técnico, e acredita 
que a qualidade se tornou a força mais importante que leva ao sucesso e crescimento organizacional. 
A primeira edição de seu livro “Total Quality Control‖ foi concluída ainda quando era um estudante de doutorado no MIT. Em seu livro “Quality Control: Principles, 
Practices and Administration‖, Feigenbaum esforça-se para se afastar da preocupação principal com os métodos técnicos de controle de qualidade para se 
aproximar do controle de qualidade como um método comercial. Dessa forma, enfatizou o ponto de vista administrativo e considerou as relações humanas como 
uma questão básica nas atividades de controle de qualidade. Métodos individuais, como estatística ou manutenção preventiva, são vistos somente como 
segmentos de um programa abrangente de controle de qualidade. 
Controle de qualidade é definido como: 
“Um sistema eficaz de coordenar os esforços de manutenção e aprimoramento da qualidade dos diversos grupos em uma organização de forma a permitir produção 
e serviços aos níveis mais econômicos possíveis, possibilitando a total satisfação do cliente”. 
Armand Feigenbaum enfatiza que a qualidade não significa o melhor, mas o melhor para o uso do cliente e para o preço de venda. A palavra controle em controle 
de qualidade representa uma ferramenta de gestão com quatro etapas: 
• Definir os padrões de qualidade 
• Avaliar a conformidade com estes padrões 
• Agir quando os padrões são excedidos 
• Planejar aprimoramentos nos padrões. 
O controle de qualidade é considerado presente em todas as fases do processo de produção industrial, desde a especificação do cliente e a venda por meio de 
projeto, engenharia e montagem, até a conclusão com a expedição do produto para um cliente contente com o resultado. O controle eficaz dos fatores que afetam a 
qualidade do produto é considerado como o controle necessário em todas as etapas importantes do processo de produção. 
Estes controles ou tarefas de controle de qualidade podem ser classificados como: 
• Controle de projeto novo 
• Controle de material de chegada 
• Controle do produto 
• Estudos especiais do processo. 
A qualidade é considerada como ter se tornado a força mais importante que leva ao sucesso e crescimento organizacional em mercados nacionais e internacionais. 
Além disso, alega-se que: “A qualidade é, em sua essência, um modo de gestão da organização e que, assim como os departamentos financeiros e de marketing, a 
qualidade se tornou um elemento essencial de gestão moderna”. 
Dessa forma, o Controle de Qualidade Total é definido como: 
“A estrutura firmada de operação de serviços da empresa ou fábrica, com documentação em vigência e com procedimentos técnicos e administrativos integrados 
para a condução de ações coordenadas de pessoas, máquinas e informações da empresa e da fábrica para alcançar as formas melhores e mais práticas a fim de 
assegurar a satisfação da qualidade do cliente e os custos econômicos da qualidade”. continua 
 
 
 BQ - Banas Qualidade " Gurus da Qualidade Mundial" 
Índice 
Armand Feigenbaum 
continuação 
 
Os custos da qualidade operacional são divididos em: 
• Custos preventivos, incluindo o planejamento da qualidade. 
• Custos de avaliação, incluindo inspeção. 
• Custos de falhas internas, incluindo sucata e retrabalho. 
• Custos de falhas externas, incluindogarantia, reclamações etc. 
 
As reduções nos custos da qualidade operacional são consequência da definição de um sistema de qualidade total por dois motivos: 
• A escassez de padrões existentes eficazes direcionados a clientes pode significar que a qualidade atual dos produtos não é a melhor devido ao uso 
• Gastos com custos preventivos podem reduzir em várias vezes os custos de falhas internas e externas. 
 
A edição do 40° aniversário do livro do Dr. A. V. Feigenbaum, Total Quality Control, amplia a definição do Controle de Qualidade Total para a década de 1990 sob a 
forma de dez pontos cruciais para o sucesso da qualidade total. Os pontos são os seguintes: 
• Qualidade é um processo que envolve toda a empresa. 
• Qualidade é aquilo que o cliente diz. 
• Qualidade e custo é uma soma, não uma diferença. 
• Qualidade requer zelo extremo tanto de um indivíduo quanto da equipe. 
• Qualidade é uma forma de gestão. 
• Qualidade e inovação dependem uma da outra. 
• Qualidade é ética. 
• Qualidade requer aprimoramento contínuo. 
• Qualidade é o caminho com o melhor custo-benefício e menor capital intensivo para a produtividade. 
• Qualidade é implantada por meio de um sistema total conectado a clientes e fornecedores. 
 
Estes são os dez pontos cruciais para a qualidade total na década de 1990. Eles fazem da qualidade uma forma de concentrar o foco da empresa totalmente no 
cliente – seja ele o usuário final ou o homem ou mulher na estação de trabalho ou mesa ao seu lado. O mais importante, eles fornecem à empresa os pontos 
fundamentais para a implantação bem-sucedida da liderança de qualidade internacional. 
 
Principais Livros Publicados: 
• Feigenbaum, A. V - Quality Control: Principles, Practice and Administration; an Industrial Management Tool for Improving Product Quality and Design and for 
Reducing Operating Costs and Losses, 
• Feigenbaum, A.V. - Total Quality Control, 
• Feigenbaum, A V; Feigenbaum, Donald S. - The Power of Management Capital : Utilizing The New Drivers of Innovation, Profitability, and Growth in a 
Demanding Global Economy, 
• Feigenbaum, A V; Feigenbaum, Donald S. - The Power of Management Innovation : 24 Keys for Sustaining and Accelerating Business Growth and Profitability, 
 
Referências: 
http://geekswithblogs.net/srkprasad/archive/2003/10/27/276.aspx | http://en.wikipedia.org/wiki/Armand_V._Feigenbaum 
BQ - Banas Qualidade " Gurus da Qualidade Mundial" 
Índice 
Bill Smith 
Bill Smith, o Pai do Seis Sigma, introduziu a abordagem estatística enquanto trabalhava na Motorola, onde colecionou 
benefícios financeiros e vários prêmios. Bill Smith passou anos convencendo seus superiores que havia inventado 
uma estratégia melhor. Depois, passou o resto da vida divulgando suas idéias para empresários, líderes de governo e 
educadores. 
Qual era a estratégia de Smith? Era o Seis Sigma, baseado na Gestão de Qualidade Total (TQM), que gerou bilhões de dólares 
para a Motorola, empresa em que Smith implantou sua abordagem estatística, visando aumentar a lucratividade por meio da 
redução de defeitos. Smith, a quem foi dado o título de Pai do Seis Sigma, provavelmente abriria um sorriso em saber que o 
Seis Sigma se tornou tão popular que até mesmo aparece com frequência na tira de jornal amplamente distribuída, Dilbert. 
Como funcionário da Motorola, Smith não possuía participação direta nos lucros gerados pelas aplicações do Seis Sigma na empresa. No entanto, ao longo dos 
anos, ele e a Motorola colecionaram inúmeros prêmios e o reconhecimento por seu trabalho vital para aumentar a lucratividade no setor manufatureiro dos Estados 
Unidos. Bill Smith tinha orgulho especial de seu papel para a vitória da Motorola do respeitado Prêmio de Qualidade Malcolm Baldrige (MBNQA). O Baldridge foi 
ganho em 1988, dois anos após a Motorola ter implantado os princípios do Seis Sigma de Smith. 
A morte de Smith, apenas cinco anos depois, pegou todos de surpresa. Ele faleceu devido a um enfarto enquanto trabalhava. 
Sua filha, Marjorie Hook, agora com 37 anos de idade e presidente do Grupo de Consultoria Clarksville, em Austin, Texas (EUA), desenvolveu afinidade pelo Seis 
Sigma e colaborava ocasionalmente com seu pai durante anos após ter terminado a faculdade. Hook disse que ter recebido o Baldrige foi o ponto mais alto da 
carreira de seu pai. 
“Ele estava entusiasmado pois algo bom estava acontecendo com a Motorola e o Seis Sigma tinha feito tamanha diferença", ela disse. “Ele esboçou o Seis Sigma 
muito antes de Bob Galvin [Presidente do Comitê Executivo da Motorola] ter mostrado à diretoria. Por isso, para ele, foi o auge após tantos anos de trabalho 
tentando mudar o modo de pensar das pessoas. Ele finalmente alcançou um sucesso fenomenal na Motorola e estava obtendo um grande reconhecimento “. 
Os ganhadores do Prêmio Baldrige concordam em compartilhar seus programas de qualidade com todos que estiverem interessados. Hook disse que já que a 
Motorola foi a primeira corporação a ganhar o prêmio, todos estavam ansiosos em aprender mais sobre o Seis Sigma. “Esta é uma das razões principais de o Seis 
Sigma ter se tornado tão amplamente conhecido”, ela disse: “Ele teve que passar os últimos anos de sua vida viajando para ensinar e apresentar o Seis Sigma às 
pessoas”, disse Hook. “Era tão admirado em todos os lugares que ia e as pessoas estavam realmente interessadas no Seis Sigma. Quando outras pessoas 
começaram a utilizar o Seis Sigma e obtiverem os resultados como a Motorola, ficou entusiasmado”. 
Não é de se espantar que o homem por trás da metodologia fosse um visionário apaixonado e um grande comunicador. Bill Smith era também um perfeccionista. 
até mesmo em casa. 
“Mas não de uma forma irritante”, disse Hook. “Ele só fazia tudo da maneira correta porque este era o jeito como tinha que ser feito. 
“Acredito que era somente algo que fazia parte de seu caráter”, ela disse. “Ficava evidente ao consertar um relógio, ao ajudar-nos com um projeto de ciências, ao 
arrumar um carro ou ao aprender a tocar um instrumento musical – ele era incrivelmente talentoso. Sabia como fazer absolutamente tudo”. 
Hook disse que ele sempre abordava os projetos de maneira metódica e esboçava um plano, ou em papel ou em sua mente. “Planejava como seriam as coisas, 
certificando-se que possuíamos a habilidade e as ferramentas para tal e depois tínhamos que limpar tudo”, disse Hook. “Tudo tinha de ser feito de maneira 
completa. Nunca algo foi feito sem algum tipo de preparação. O padrão era sempre muito alto”. 
Bill Smith também utilizava o computador para desenvolver um programa que iria ajudá-lo prever vencedores de corridas de cavalos. Betty Smith disse que ele 
programou uma calculadora com dados sobre cavalos que corriam no Hipódromo Internacional de Arlington, em Arlington Heights, Illinois, EUA. “Meu Deus, acho 
que ele ganhou oito das primeiras nove corridas, então as pessoas começaram a nos seguir" ela disse. 
Os Smith logo se juntaram a uma meia dúzia de pessoas em uma sociedade para se tornarem proprietários de cavalos, embarcando em um passatempo que durou 
a vida toda. “Tínhamos seis cavalos quando ele morreu”, disse Betty Smith. “Eles eram nossos, não faziam parte da sociedade. No princípio, era lucrativo. Acho 
que um dos cavalos ganhou a maioria do dinheiro. Após a morte de Bill, desfiz-me de todos os cavalos, exceto um. Seu avô era Seattle Slew, o famoso ganhador 
da Tríplice Coroa de 1977.” 
Nascido no Brooklyn, Nova York, em 1929, Bill Smith se formou na Academia Naval dos EUA, em 1952, e estudou na Faculdade de Administração da Universidade 
de Minnesota. Em 1987, após trabalhar por quase 35 anos com engenharia e garantia de qualidade, ingressou na Motorola, atuando como vice-presidente e gestor 
de garantia de qualidade no setor de Produtos Móveis Terrestres.Em honra ao talento e dedicação de Smith, a Pós-Graduação de Administração Kellogg da Northwestern University criou uma bolsa de estudos em nome de Smith. 
O reitor Donald P. Jacobs da Kellogg notificou Robert Galvin da Motorola da intenção da instituição menos de um mês após Smith ter falecido. “Bill era um 
comunicador extremamente eficaz e inspirador”, escreveu Jacob em um carta no dia 27 de julho de 1993. “Ele nunca falhou em impressionar sua plateia devido à 
profundidade de seu conhecimento, à extensão de seu comprometimento pessoal e ao nível de seu potencial intelectual”. A instituição criou a bolsa de estudos em 
reconhecimento às “contribuições de Smith à Kellogg e a sua dedicação ao ensino e prática da qualidade”. 
Foi um tributo justo a um homem que influenciou os estudantes de administração e os líderes corporativos do mundo inteiro com sua estratégia inovadora Seis 
Sigma. 
Como a seguidora mais próxima de seus passos, Marjorie Hook tem uma posição segura para especular sobre a utilização da versão 2003 do Seis Sigma de Bill 
Smith. “Acredito que hoje as pessoas, às vezes, tentam fazer com que o Seis Sigma pareça complicado e exageradamente técnico", disse ela. “Sua abordagem 
era, „Se quiser melhorar algo, envolva as pessoas que realizam o serviço‟. Ele sempre quis deixá-lo simples para que as pessoas pudessem utilizá-lo." 
Ele iria aprovar a evolução do Seis Sigma? “Ficaria entusiasmado", disse Hook. 
Referências: http://www.isixsigma.com 
 
 
BQ - Banas Qualidade " Gurus da Qualidade Mundial" 
Índice 
Coimbatore K. Prahalad 
 
Coimbatore Krishnao Prahalad (nascido em 1941) nasceu na cidade de Coimbatore, no estado de Tamil Nadu, Índia. 
Estudou física na Universidade de Madras (agora Chanai), e depois de trabalhar como gerente em uma divisão da 
empresa de baterias Union Carbide, ganhando experiência em gestão, continuou seus estudos nos EUA, obtendo 
um Ph.D. em Harvard. Lecionou tanto na Índia quanto nos Estados Unidos, finalmente ingressando no corpo docente 
de Administração da Universidade de Michigan, onde ocupa o cargo de presidência Harvey C. Fruehauf de Administração de Empresas. 
Em Ann Arbor, conheceu Gary Hamel, que na época era um jovem aluno de Comércio exterior. O trabalho em conjunto deles resultou, por fim, no livro Competing 
for the Future (1994). Este livro descrevia como o processo de gestão que conhecíamos estava em transição. Estava mudando do velho modelo de controle e 
comando para um onde gestores tinham de encontrar novas oportunidades de mercado. Muito dependia dos mercados e do fornecimento de satisfação ao cliente. 
Isto foi uma resposta ao conceito de Reengenharia do Processo Comercial, que dizia às empresa para procurar por competências fundamentais. 
Em seu livro mais recente (escrito com Venkat Ramaswamy) “The Future of Competition: Co-Creating Unique Value with Customers‖ (2004), Prahalad argumenta 
que as empresa não têm aproveitado suficientemente as oportunidades oferecidas pela globalização. Há uma incapacidade para perceber que não foram somente 
as regras do jogo que mudaram, mas que houve transformação no papel dos jogadores também. O “cliente” é uma figura poderosa e proativa. Não é mais 
abstrações que têm de estar satisfeitas. Graças à Internet, eles são os agentes criadores e participam das transações. O conceito de valor também mudou. Não é 
inerente a produtos ou serviços. Não pode ser inserido por produtores ou prestadores. Tem que ser cocriado com consumidores. Eles constroem isto por 
experimentação. A única forma que as empresas podem competir com sucesso é por meio da construção de um novo capital estratégico. 
Ele desejava uma abordagem mais “ativa” nos negócios. Em 1997, cofundou o Praja (“pessoas comuns”, em Sânscrito), em San Diego. Essa iniciativa queria 
afastar a Internet dos conteúdos com base em informações para algo mais experimental. As fortunas das empresas eram gravemente atingidas pela perfuração da 
bolha tecnológica. Prahalad comentou filosoficamente que esta experiência havia lhe ensinado muito. 
Prahalad tem um profundo interesse no mundo pobre. Isto o levou a escrever “The Fortune at the Bottom of the Pyramid: Eradicating Poverty Through Profits‖ 
(2004). É o resultado de uma “jornada longa e solitária” a fim de encontrar uma solução para a pobreza no mundo. Ele identificou o mundo pobre (a “Base da 
Pirâmide” ou como a sigla em inglês BOP) como um mercado inexplorado potencial, com valor de até US$ 13 trilhões ao ano. “A fonte real de uma promessa de 
mercado não é a riqueza de alguns no mundo desenvolvido, ou até mesmo os consumidores de classe média emergentes. 
São os bilhões de pobres ambiciosos que estão ingressando na economia do mercado pela primeira vez”. Um mercado na base da pirâmide poderia ser criado em 
conjunto por multinacionais e pela indústria local, por organizações não governamentais e, o mais importante, pelos próprios pobres. Eles poderiam escolher a 
respeito de suas vidas e dos produtos que utilizam. Destacou o sucesso da Hindustan Lever no mercado de sabão em pó e detergentes com unidades menores e 
mais baratas. Isto criou um fluxo de prosperidade por meio de novos mecanismos de distribuição. 
O livro está acompanhado por um CD ROM contendo entrevistas com pessoas cujas vidas melhoraram. Isto não tem nada a ver com filantropia. É preferível ao que 
ocorria antes. É muito freqüente que as pessoas sejam patrocinadas por alguma agência de auxílio. Ele deseja que eles tenham poder real no mercado. 
O livro também destaca a vitimização dos pobres em algumas áreas. Na Índia, persiste a “multa de pobreza”, em que as famílias pobres da Índia são forçadas a 
cair nos braços de instituições financeiras que cobrar taxas de juros excessivas de 400%. 
Principais Livros publicados: 
• John A. Quelch, John Quelch, Gustavo Herrero, Brooke Barton, C.K. Prahalad - Business Solutions for the Global Poor: Creating Social And Ecomomic Value 
• C.K. Prahalad, Gary Hamel - Competing for the Future 
• C.K. Prahalad, Kenneth Lieberthal - The End of Corporate Imperialism 
• C.K. Prahalad, J. B. Silvers - Financial Management of Health Institutions 
• C.K. Prahalad - The Fortune at the Bottom of the Pyramid 
• C.K. Prahalad - The New Age of Innovation: Managing Global Networks to Unlock Customer-created Value in Your Company 
• C.K. Prahalad, Howard Thomas, Gary Hamel, Don O'Neal - Strategic Flexibility: Managing in a Turbulent Environment 
 
Referências: 
www. wikipedia.org | www.administradores.com.br 
 
 
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Índice 
Clarence Irving Lewis 
Clarence Irving (C.I.) Lewis foi talvez o filósofo acadêmico americano mais importante das décadas de 1930 e 1940. 
Ele contribuiu principalmente para a epistemologia e a lógica, e, em menor escala, para a ética. Lewis era também uma 
figura-chave no crescimento da filosofia analítica nos Estados Unidos, tanto no desenvolvimento e influência de suas 
publicações quanto na influência, direta e indireta, em alunos de pós-graduação da Harvard, incluindo alguns dos principais 
filósofos analíticos da última metade do século XX. 
C.I. Lewis nasceu em 12 de abril de 1883, em Stoneham, Massachusetts, EUA, e morreu em 2 de fevereiro de 1964, em Menlo Park, Califórnia, EUA. Estudou em 
Harvard de 1902-1906, onde foi influenciado principalmente pelo pragmático, William James, e o idealista, Josiah Royce. Royce também orientou a dissertação de 
Ph.D. de 1910 de Lewis “The Place of Intuition in Knowledge”. Enquanto atuava como professor assistente de Royce em lógica, Lewis leu Principia Mathematica de 
Whitehead e Russell, um livro que ambos admiravam e criticavam. 
Posteriormente, enquanto ministrava aulas na Universidade da Califórnia, em Berkley, de 1911-1920, seus principais interesses de pesquisa mudaram para a 
lógica. Escreveuuma série de artigos sobre lógica simbólica, culminando com sua monografia de 1918, “A Survey of Symbolic Logic‖ (SSL), em que Lewis (1918) 
pesquisou os desenvolvimentos em lógica de sua época e concluiu seu próprio sistema modal de implicação estrita. Entretanto, em resposta a críticas, Lewis 
excluiu estes capítulos de reedições do SSL e revisou o tratamento dos tópicos para o livro coescrito de 1932, “Symbolic Logic‖ (SL) (Lewis and Langford, 1932) – 
“o primeiro tratamento abrangente dos sistemas de implicações estritas (ou, na verdade, dos sistemas de lógica modal)”, segundo Hughes and Cresswell . 
Lewis retornou para Harvard em 1920, onde lecionou até se aposentar em 1953, tornando-se Professor de Filosofia Edgar Peirce em 1948. Em Harvard, o principal 
interesse de pesquisa de Lewis voltou a ser a epistemologia. Iniciando com o seu amplamente republicado artigo de 1923, “A Pragmatic Conception of the A Priori” 
(Lewis, 1923), desenvolveu um posição distinta de si próprio a qual chamou de “pragmatismo conceitual” e que foi apresentada de uma forma sistemática em seu 
livro de 1929, “Mind and the World Order‖ (MWO) (Lewis, 1929). 
O MWO estabeleceu Lewis como sendo uma grande figura na cena filosófica americana. Nos anos 30 e 40, parcialmente em resposta ao desafio do positivismo, a 
forma mais do que a conteúdo dos pontos de vista de Lewis mudaram. 
Em seu livro de 1946, “Analysis of Knowledge and Valuation‖ (AKV), baseado nas palestras de Carus de 1944, Lewis (1946) fornecia uma apresentação sistemática 
e cuidadosamente analítica de seus pontos de vista filosóficos maduros. Os primeiros dois terços do livro consistem em um refinamento completo e em uma 
representação mais precisa do significado de sua teoria e dos seus pontos de vista epistemológicos, e o último terço consistia em uma apresentação da sua teoria 
de valor. 
Após aposentar-se de Harvard, Lewis lecionou e ministrou palestras em várias universidades, incluindo Princeton, Columbia, Indiana, do Estado de Michigan, e do 
Sul da Califórnia, mas principalmente em Stanford. Suas palestras em Woddbridge, em 1954, na Universidade Columbia e em Mahlon Powell, em 1956, na 
Universidade de Indiana, resultaram em dois pequenos livros sobre ética, “The Ground and the Nature of the Right‖ (Lewis 1955) e “Our Social Inheritance‖ (Lewis 
1957). Lewis foi o tema da publicação póstuma “Library of Living Philosophers‖ (Schilpp, 1968), uma honra que indica sua importância permanente e reconhecida 
para a filosofia americana nos anos 50. 
Nos mais de trinta anos em Harvard, Lewis ministrou aulas de pós-graduação para alguns dos mais eminentes filósofos americanos da última metade o século XX, 
incluindo W.V. Quine, Nelson Goodman, Roderick Chisholm, Roderick Firth e Wilfrid Sellars. Embora, apenas Chisholm e Firth destes cinco foram orientados por 
Lewis, e Sellars deixou Harvard após dois anos de estudos para usufruir da bolsa de estudos Rhodes para Oxford, Inglaterra, todos os cinco mencionam Lewis com 
frequência em suas publicações, geralmente de forma crítica, e seus próprios pontos de vista, às vezes, são desenvolvidos em resposta aos de Lewis (Baldwin 
(2007) possui uma discussão excelente da influência de Lewis sobre Quine, e a respeito da filosofia de Lewis de forma geral). 
Principais Livros Publicados: 
• Lewis, Clarence Irving (C.I.) - A Survey of Symbolic Logic. 
• Lewis, Clarence Irving (C.I.) - Mind and World Order: Outline of a Theory of Knowledge. 
• Lewis, Clarence Irving (C.I.); Langford, Coopre H. - Symbolic Logic 
• Lewis, Clarence Irving (C.I.) - An Analysis of Knowledge and Valuation. Open Court. 
• Lewis, Clarence Irving (C.I.) - The Ground and Nature of the Right. Columbia Univ. Press. 
• Lewis, Clarence Irving (C.I.) - Our Social Inheritance. Indiana Univ. Press. 
• Lewis, Clarence Irving (C.I.) - Values and Imperatives: Studies in Ethics. 
• Lewis, Clarence Irving (C.I.) - Collected Papers. 
Referências: 
www.iep.utm.edu/lewisci/ 
 
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Índice 
David Garvin 
David A. Garvin é o Professor C. Roland Christensen da Faculdade de Administração de Empresas de Harvard. 
Ingressou no corpo docente da Faculdade de Administração em 1979 e desde então ministra cursos sobre liderança, 
gestão geral e operações nos programas avançados de administração e MBA, além de atuar como chefe do conselho 
de Currículo Eletivo e de chefe do corpo docente da Faculdade de Ensino e do Centro de Ensino. 
Também ministrou aulas em programas de educação executiva e prestou consultoria para mais de cinquenta organizações espalhadas pelo mundo, incluindo o 
Amyris, Biogen Idec, Booz Allen Hamilton, Frito-Lay, Gillette, L. L. Bean, 3M, Mitsubishi, Morgan Stanley, Mueller, Novartis, Seagate, Stryker, e a Polícia Florestal 
dos EUA. 
Os interesses em pesquisa do professor Garvin estão na área de gestão geral e mudança estratégica. Possui interesse especial em negócios e processos de 
gestão, aprendizado organizacional, e o projeto e liderança de organizações grandes e complexas. Possui também profundo interesse em ensino de método de 
caso. 
É autor e co-autor de dez livros, incluindo Rethinking the MBA (escolhido pela revista “Strategy + Business” como o melhor livro de negócios de 2010), General 
management: Process and Action, Learning in Action, Education for Judgment, e Managing Quality; mais de trinta artigos, incluindo “The Multiunit Enterprise”, 
"Change Through Persuasion", "What Every CEO Should Know About Creating New Businesses", e "What You Don't Know About Making Decisions"; oito CD-
ROMs e séries de fitas VHS, incluindo “A Case Study Teacher in Action, Working Smarter‖ e “Putting the Learning Organization to Work‖; e mais de cinquenta 
estudos de caso de pós-graduação de Harvard em Administração de Empresas, exercícios multimídia e observações técnicas. Venceu três vezes o Prêmio 
McKinsey, oferecido anualmente ao melhor artigo publicado na “Harvard Business Review”; uma vez vencedor do Prêmio Beckhard, concedido anualmente ao 
melhor artigo sobre mudança de planejamento e desenvolvimento organizacional pela revista “Sloan Management Review”. 
O Professor Gravin recebeu a honra ao mérito A.B. summa cum laude de Harvard em 1974, onde fazia parte da Phi Beta Kappa, além de um Ph.D. em economia 
pelo MIT, em 1979, onde é membro da National Science Foundation Graduate Fellowship e da Sloan Foundation Fellowship. 
 
Antes de ingressar na Faculdade de Administração, atuou como economista para a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC), estudando as políticas federais 
de energia, e para a Comissão Sloan em Governo e Educação Superior, estudando o impacto das normas federias nas políticas acadêmicas e financeiras de 
faculdades e universidades. Atuou no Conselho Fiscalizador do Prêmio de Qualidade Nacional Malcolm Baldrige, no Conselho de Estudos Manufatureiros do 
Conselho de Pesquisa Nacional e na Diretoria do Hospital Emerson. 
Nas horas vagas, gosta de caminhar, andar de bicicleta e viajar. Vive em Lexington, Massachusetts, EUA, com sua esposa, Lynn, e suas filhas, Diana e Cynthia. 
Principais Livros publicados: 
• Datar, Srikant M., David A. Garvin, e Patrick Cullen - Rethinking the MBA: Business Education at a Crossroads. 
• Garvin, David A. - General Management: Processes and Action: Text and Cases. Boston: McGraw-Hill 
• Garvin, David A. - Learning in Action. Boston: Harvard Business School Press 
• Garvin, David A. - Operations Strategy: Text and Cases. Englewood Cliffs 
• Garvin, David A., C. R. Christensen, e A. Sweet, - Education for Judgment: The Artistry of Discussion Leadership 
• Garvin, David A. - Managing Quality. Free Press 
• Garvin, David A. - Cases in Business Decision-Making 
• Sasser, W. Earl, Kim B. Clark, David A. Garvin, Margaret B.W. Graham, Ramchandran Jaikumar, e David H.Maister. - Cases in Operations Management: 
Strategy and Structure. 
• Sasser, W. Earl, Kim B. Clark, David A. Garvin, Margaret B.W. Graham, Ramchandran Jaikumar, e David H. Maister. - Cases in Operations Management: 
Analysis and Action. 
• Garvin, David A. - The Economics of University Behavior 
 
Referências: 
http://drfd.hbs.edu/ 
 
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Dennis R. Arter 
Dennis Arter é auditor, autor e instrutor. Orienta empresas grandes e pequenas em como utilizar o poder da auditoria para 
alcançar aprimoramentos. A experiência de Arter em indústrias inclui componentes e operações em usinas nucleares, 
pesquisa sobre resíduos com alto nível nuclear, estaleiros, processamento de alimentos (sopa, aves, batata), comutadores 
de telefones, projeto e manutenção de grandes softwares, processamento químico, componentes automotivos, computadores, 
fibra de vidro, tapetes, dispositivos médicos, kits de hospital, banco de sangue, laboratórios químicos, produtos farmacêuticos, 
produtos de madeira e compostos. Atua na área de qualidade desde que saiu do serviço americano de submarino em 1975. 
Seis anos como oficial de submarino nuclear e cinco anos como engenheiro de apoio (Garantia e Controle de Qualidade) de uma instalação nuclear deu-lhe 
experiência em planejamento de projeto, operações em instalações, relações com fornecedores e normas governamentais. Os cinco anos como consultor de 
qualidade para o Departamento de Energia proporcionou-lhe exposição a pesquisas, operações com fornecedores, desenvolvimento de programas e treinamentos. 
Os trinta anos como consultor independente para empresas grandes e pequenas e organizações governamentais exigiram soluções ativas em relação a problemas 
do mundo real. Participação no desenvolvimento de padrões dos Estados Unidos, além de visitas ao reino Unido, Arábia Saudita, Irlanda, Bahrain, China, África do 
Sul, México, Croácia, Turquia e Noruega proporcionaram-lhe uma perspectiva global de questões relacionadas à qualidade. A exposição presencial a muitos 
setores de fabricação e de serviços deu a ele uma perspectiva ampliada sobre como as organizações funcionam e para onde irão no futuro. 
Arter apresentou seu curso de auditoria de qualidade para mais de 10.000 pessoas desde 1980. Em 1988, Arter foi escolhido pela Sociedade Americana para a 
Qualidade (ASQ) para ministrar seu curso de auditoria no mundo inteiro em nome da ASQ. É o autor do texto clássico “Quality Audits for Improved Performance‖, 
publicado pela primeira vez pela ASQ Quality Press em 1989 e que está atualmente em sua terceira edição. O livro vendeu mais de 50.000 cópias e foi publicado 
em espanhol e inglês. 
Arter é membro da ASQ e foi membro da Conselho de Diretores da Sociedade. Possui participação ativa em comitês, divisões e conselhos da ASQ. Fez parte da 
equipe que desenvolveu o programa de Auditoria de Qualidade Certifica pela ASQ e é Auditor de Qualidade certificado. Gerenciou a equipe que desenvolveu o 
primeiro guia de auditoria de qualidade (“Quality Audit Handbook‖), publicado pela Quality Press em 1997. Foi participante ativo do esforço mundial de revisão da 
série de padrões ISO 9000 no final da década de 1990. Foi copresidente da 2ª e 3ª Conferência China-Estados Unidos sobre Qualidade em Pequim e Xangai. 
Ao longo dos últimos anos, Arter tem pesquisado as três forças principais que influenciam o ramo da qualidade: inteligência artificial em geral, mudanças climáticas 
e sistemas de gestão integrados. Apresentou esta pesquisa para expectadores na América do Norte, África e Europa. 
Arter possui diploma em bioquímica pela Universidade de Illinois, Estados Unidos. 
 
Principais Livros Publicados: 
• Dennis R. Arter – Quality audits for improved performance 
• Dennis R. Arter, Charles A. Cianfrani, Jack West – How to Audit the Process-based QMS 
• Dennis R. Arter, J.P.Russell – ISO Lesson Guide 2008, Pocket Guide to ISO 9001:2008 
 
Referências: 
http://auditguy.net/bio.shtml 
 
 
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Dorian Shainin 
Dorian Shainin, que foi nomeado membro honorário em 1996, trabalhou por mais de 60 anos no aprimoramento da abordagem 
profissional para a solução de problemas industriais. É mais conhecido pelas “técnicas Shainin”, as ferramentas práticas que 
desenvolveu para ajudar fabricantes a solucionar problemas, incluindo os problemas considerados não-solucionáveis. 
Pelo seu trabalho com mais de 900 organizações, Shainin desenvolveu uma disciplina chamada engenharia estatística. 
É especializado na criação de estratégias que permitem aos engenheiros “conversar com as peças” e resolver problemas “não-solucionáveis”. A disciplina tem sido 
utilizada com sucesso no desenvolvimento de produtos, no desenvolvimento da qualidade, na solução de problemas analíticos, na redução de custos de fabricação, 
na confiabilidade do produto, na prevenção da responsabilidade sobre produtos e em pesquisa e desenvolvimento. 
Após receber diploma em engenharia aeronáutica pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 1936, Shainin entrou para a United Aircraft Corp. (agora 
United Technologies Corp.) como engenheiro e posteriormente tornou-se o responsável do controle de qualidade em uma grande divisão da empresa. Dezesseis 
anos depois, ingressou na firma de consultoria Rath and Strong Management Consultants. 
Shainin se aposentou da Rath and Strong como vice-presidente sênior e em 1975 fundou sua própria firma de consultoria, Shainin Consultants, Inc. Seus filhos, 
Peter e Richard entraram mais tarde no negócio. 
De 1950 a 1983, Shainin fez parte do corpo docente da Universidade de Connecticut, onde iniciou e conduziu o programa de educação continuada para 
profissionais da indústria. Durante um de seus seminários, os diretores médicos de dois hospitais de Connecticut o convenceram a trabalhar com alguns dos 
problemas críticos de gestão deles. Como resultado, o Hospital Infantil de Newington (agora parte do Centro Médico Infantil de Connecticut) o nomeou como 
consultor estatístico da equipe médica de 1957 a 1994. Dessa forma, teve a oportunidade de adaptar várias de suas técnicas aos problemas de etiologia de 
enfermidades, em particular para crianças portadoras de deficiências. 
No começo da década de 1960, Shainin trabalhou na Grumman Aerospace como consultor de confiabilidade para o módulo lunar do projeto Apollo da NASA. Os 
componentes e sistemas do protótipo de módulo lunar foram testados empiricamente, utilizando o sistema de teste de investigação de sobrecarga em múltiplos 
ambientes para ter a certeza estatística que até mesmo o modo com a menor das falhas possuísse uma margem de segurança. A NASA originalmente firmou este 
contrato com a Grumman pois nenhuma outra proposta de concorrência demonstrava esta capacidade de segurança. 
Shainin escreveu mais de 100 artigos e foi autor e coautor de diversos livros, incluindo “Managing Manpower in the Industrial Environment‖; ―Tool Engineers 
Handbook‖; ―Quality Control Handbook‖; ―New Decision-Making Tools for Managers‖; ―Quality Control for Plastics Engineers‖; ―Manufacturing, Planning, and 
Estimating Handbook‖ e ―Statistics In Action‖. 
Destaques de desenvolvimento de ferramentas de Shainin 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais Livros Publicados: 
• Shainin, Dorian, Shainin, Pete, - Statistical Process Control, in Quality Control Handbook 
• Shainin, Dorian, Shainin, Pete, - Pre-control Versus X & R Charting: Continuous or Immediate Quality Improvement? 
• Shainin, Dorian (contributing editor), - Manufacturing, Planning, and Estimating Handbook 
• Shainin, Dorian, - Reliability: Managing a Reliability Program. - Apollo Lunar ModuleEngine Exhaust Products 
Referências: 
http://en.wikipedia.org | http://www.shainin.com/ 
 
Destaques de desenvolvimento de ferramentas de Shainin 
1946 Gráfico de Lote (Shainin) 
1948 Monitoração do serviço de confiabilidade (Shainin) 
1952 Pré-controle (Shainin/Purcell/Carter/Satterthwaite) 
1956 Busca de componente (Shainin) 
por volta de 1958 Busca de operação (Shainin) 
por volta de 1960 Paralelogramo de tolerância (Shainin) 
1964 Teste de sobrecarga (Shainin) 
1968 B x C (Shainin) 
1971 Comparações emparelhadas (Shainin) 
1972 Isoplot (Shainin/Pollard) 
1973 Busca de variáveis (Shainin) 
1976 Sequenciamento aleatorizado (Shainin) 
por volta de 1976 Transformação de limite resistente (Shainin) 
1977 Classificação ANOVA (Shainin) 
1988 Sistema Shainin para Aprimoramento da Qualidade (Shainin) 
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Edward de Bono 
Edward de Bono é considerado por muitos como a principal autoridade na área de pensamento criativo, inovação e ensino 
direto do pensamento como uma habilidade. Ele é igualmente conhecido pelo desenvolvimento da técnica Six Thinking Hats® 
(Seis chapéus pensantes) e pelo sistema de ferramentas D.A.T.T.™ (Direct Attention Thinking Tools™). 
Edward de Bono é o criador do conceito – e das ferramentas formais – de Pensamento Lateral, que faz parte agora do idioma, 
desfrutando de uma entrada no Dicionário Oxford. 
O Dr. de Bono nasceu em Malta. Foi bolsista Rhodes em Oxford, Inglaterra, possui mestrado em psicologia e fisiologia pela Oxford, doutorado em Medicina e Ph.D 
pela Cambridge, doutorado (Doctor of Design) pelo Instituo de Tecnologia Royal Melbourne; doctor juris pela Dundee. Ocupa cargo de professor nas Universidades 
de Malta, Pretória, Dublin e na Universidade da Inglaterra Central. A Nova Universidade de Tecnologia Avançada, em Phoenix, Arizona, nomeou o Dr. de Bono 
como o Professor de Pensamento Da Vinci em maio de 2005. 
Suas técnicas e trabalhos focam no aprimoramento dos elementos que constituem uma percepção e o projeto formal e a aplicação de sistemas necessários à ação 
inovadora e criativa. Pode-se facilmente dizer que todo o foco recente (dos últimos trinta anos) sobre pensamento, criatividade, inovação, sistemas além do “x-
storming” etc. basearam-se no trabalho de Edward do Bono. 
Enquanto Rene Descartes propôs o cogito ergo sum (Penso, logo existo), Edward de Bono propôs ago ergo erigo (Ajo, logo construo/ajo). Sentar (conversar) e 
pensar não é suficiente: Ação, juntamente com um projeto intencional do preso pensativo, é necessário para avançar construtivamente rumo a resultados e 
mudanças. Escreveu 76 livros com traduções para 40 idiomas e foi convidada para conduzir palestras em 58 países. 
Seus métodos são agora obrigatórios na grade curricular em vários países e são amplamente utilizados em outros. Estão incluídos entre estes países Austrália, 
Nova Zelândia, Canadá, Argentina, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Irlanda, Espanha, Portugal, Países Bálticos, Suécia, Dinamarca, Noruega, Singapura, 
Malásia, Índia, China, Estados Unidos e Rússia. É matéria obrigatória em todas as escolas da Venezuela. Em Malta, há uma exibição do modelo para as 
Ferramentas Pensantes de Bono dentro do Departamento Nacional de Educação. 
O que atrai no trabalho do Dr. de Bono é a simplicidade e praticidade. Pode ser utilizado por crianças de quatro anos de idade e por executivos seniores; por jovens 
com Síndrome de Down e ganhadores do Prêmio Nobel. 
Seus ensinamentos em pensamentos são procurados por muitas organizações: Boeing, BT (Reino Unido), Nokia (Finlândia), Mondadori (Itália), Sanofi (França), 
Total (França), Siemens (Alemanha), 3M (Alemanha), Ericsson (Suécia), NTT (Japão), GM, Kraft (Suíça), Nestlé (Suíça), Bouygues Construction (França), Bosch 
(Alemanha), Goldman Sachs, Ernst & Young e muitas outras. 
O Dr. de Bono atua como consultor para vários governos, municípios, governos regionais e organizações globais que lidam em grande escala com vários tópicos, 
incluindo economia, desemprego, política social, reincidências, pensões, saúde, finanças, transporte, educação, resolução de conflito, processos judiciais, projetos 
com cenários previstos etc. 
Dr. de Bono foi Presidente do Conselho de Empresas Jovens da Europa, que possuía 1.500.000 de jovens membros pela Europa, Israel, e Rússia, que desenvolvia 
microempresas ainda na escola. 
Dr. de Bono estabeleceu o Centro Mundial para Novo Pensamento que atua como um plataforma e canal para tornar visível o Novo Pensamento para qualquer 
fonte. Democracias e organizações representativas, devido a sua natureza, não podem levar adiante essas novas ideias. Por definição, “novas ideias” não são 
representantes de pensamento existente. São, dessa forma, de alto risco. Tais organizações podem ser perfeitamente capazes de possuir novas ideias, mas não 
podem correr o risco de levá-las adiante. A função específica do Centro Mundial é focar diretamente em novas ideias e novas possibilidades: “desenvolvimento de 
hipóteses". 
Principais Livros Publicados: 
• Bono, Edward - 5 Day Course in Thinking 
• Bono, Edward – About Think 
• Bono, Edward – Atlas of Management Thinking 
• Bono, Edward – Case of the disappering Elephant 
• Bono, Edward – Chindren solve Problems 
• Bono, Edward – Cort Thinking Program #4 
• Bono, Edward – Decision Mate 
• Bono, Edward – Edward Bono’s Thinking for Action 
• Bono, Edward – Eureka! 
• Bono, Edward – Future Positive 
• Bono, Edward – Handbook for the Positive Revolution 
• Bono, Edward – Happiness Purpose 
• Bono, Edward – How to Be More Interesting 
• Bono, Edward – How to Have a Beautiful Mind 
• Bono, Edward – How to have Creative Ideas 
• Bono, Edward – How you can be Interesting 
 
Referências: http://www.edwarddebono.com/ 
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Eliyahu M. Goldratt 
Eli Goldratt foi educador, autor, cientista, filósofo e líder comercial. No entanto, antes de tudo, era um pensador 
que fazia com que os outros pensassem. Geralmente caracterizado como não convencional, estimulante e 
 “um assassino de vacas sagradas”, Dr. Goldratt encorajava seu público a examinar e reavaliar suas práticas 
 comerciais com uma visão nova e revigorante. 
O Dr. Goldratt criou e desenvolveu a Teoria das Restrições (TOC – Theory of Constraints), um sistema geral para auxiliar organizações e pessoas a determinar: 
 • O que mudar — encontrar e utilizar o ponto de alavancagem 
 • Para o que mudar — criar soluções simples e práticas 
 • Como causar a mudança — criar um ambiente de aprimoramento seguro e estável. 
O Dr. Goldratt era um líder reconhecido internacionalmente no desenvolvimento de novas filosofias e sistemas de gestão de negócios. Era um educador procurado 
por muitas das maiores corporações do mundo, incluindo General Motors, Procter & Gamble, AT&T, NV Philips, ABB e Boeing. 
Obteve diploma de Bacharel em Ciências pela Universidade de Tel Aviv e de Mestre de Ciências e Ph.D. pela Universidade Bar-Ilan. Além de seu trabalho pioneiro 
em gestão de negócios e educação, possuía patentes em diversas áreas desde dispositivos médicos, irrigação em gotas até sensores de temperaturas. 
Dr. Eliyahu M. Goldratt foi o fundador da TOC for Education, uma organização sem fins lucrativos dedicada a levar os ideias da TOC para professores. Após se 
aposentar do Instituto Avraham Y. Goldratt no meio da década de 1990, fundou o Goldratt‟s Marketing Group para fazer com que os ensinamentos da TOC fossem 
disponibilizados ao mercado na forma de recursos de auto-aprendizagens, a Goldratt Consulting para conduzir empresas terem sucesso sempre e a Goldratt 
Schools para ensinar e treinar pessoas que buscassem expandir seus conhecimentos acerca da TOC – o Grupo Goldrattfoi assim criado. 
O objetivo do Grupo Goldratt é fazer com que a TOC seja o principal modo de gestão de uma organização – uma plataforma eficaz para melhorar a produtividade 
comercial na produção, cadeia de fornecimento e distribuição, gestão de projetos e varejo, ampliando a qualidade das tomadas de decisões, aprimorando a 
comunicação e estimulando novas soluções. Dessa forma, Dr. Goldratt passou seus últimos 10 anos envolvido ativamente em consultoria, desenvolvimento e 
sendo mais provocador do que nunca com a Viable Vision (Visão Viável). 
Os conceitos da TOC foram ilustrados em seu livro mais vendido “THE GOAL‖, uma abordagem não-tradicional de transmissão de conhecimento – é um guia de 
negócios em forma de romance, disfarçado como um história de amor. 
No tema de produção, Dr. Goldratt também escreveu “PRODUCTION THE TOC WAY‖, um kit de autoaprendizado para fabricantes interessados em aplicar as 
técnicas da TOC e divulgá-las em suas empresas. 
Dr. Goldratt escreveu a seqüência para “THE GOAL‖, “IT’S NOT LUCK‖. Todos os aspectos da estrutura corporativa são revelados com seu toque único, conforme 
a Teoria das Restrições remove as tolices comuns e revela o que está escondido debaixo de nossa inércia. 
O romance de Eli Goldratt, “CRITICAL CHAIN‖, revela as razões pelas quais os projetos nunca são finalizados a tempo ou dentro do orçamento e das 
especificações, e desenvolve uma abordagem alternativa da TOC para gerenciar projetos. A ação em “CRITICAL CHAIN‖ ocorre em um ambiente universitário e 
também lida com o problema enfrentado pelas instituições acadêmicas com programas extensos de pós-graduação em administração – programas de MBA que 
não produzem o que as empresas necessitam. 
―NECESSARY BUT NOT SUFFICIENT‖ foi lançado em 2000. Este livro revela que, apesar de as novas tecnologias serem necessárias para realizar grandes 
aprimoramentos, esta tecnologia não é suficiente para alcançar resultados. A tecnologia, por si só, não realiza, mas simplesmente permite ou cria oportunidades 
para a realidade mudar. Para a suficiência, as regras também devem ser mudadas. 
Seu último livro na área de logística é “ISN’T IT OBVIOUS‖. É uma história sobre família que possui um estabelecimento de varejo e como aprendem a combinar 
técnicas de aquisição, renovação para vendas reais, e negócios colaborativos com fornecedores a fim de alcançarem resultados marcantes. 
Um de seus últimos e mais importantes livros, “THE CHOICE‖, investiga com profundidade os benefícios de pensar claramente a nível pessoal, com ilustrações de 
exemplos de negócios. 
Além desses, escreveu diversos livros de não-ficção: “THE RACE‖, “WHAT IS THIS THING CALLED TOC?‖, “THE HAYSTACK SYNDROME‖. Contribui 
freqüentemente com periódicos científicos, revistas e publicações sobre negócios e foi membro de diversos conselhos editoriais. 
Uma das obras primas de Goldratt é a série educacional de oito volumes: “THE GOLDRATT SATELLITE PROGRAM‖. Está série é uma abordagem de bom senso 
para negócios que fornecem um panorama global, ilustrando como os cargos/departamentos se encaixam permitindo que gestores obtenham a compreensão sólida 
de ver a empresa como um todo. Após o Goldratt Satellite Program, o Dr. Goldratt se uniu ao seu filho para criar o “TOC INSIGHTS‖. Este programa de computador 
de aprendizado interativo é uma das melhores introduções gerais às aplicações da TOC. Gestão de Projeto e Produção foram exploradas em detalhes na Goldratt 
Webcast Series, hoje disponível como “GOLDRATT STRATEGY AND TACTIC PROGRAM‖. 
 
Referências: 
http://www.toc-goldratt.com/ www.goldratt.com/ 
 
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Ellen Domb 
Ellen Domb é a Presidente do Grupo PQR, um firma de consultoria especializada em auxiliar organizações 
a maximizar a satisfação do cliente, a produtividade e os lucros por meio de gestão estratégica da qualidade 
e da tecnologia. É Diretora da Divisão de Sistemas Eletrônicos da Aerojet com responsabilidade específica 
para a implantação da Gestão de qualidade total. Ela orientou a Aerojet e muitos de seus fornecedores no 
desenvolvimento e utilização de sistemas para aprimorar a qualidade de seus processos, produtos e serviços, 
encurtar o tempo de desenvolvimento para novos produtos e serviços e alcançar aumentos expressivos na satisfação do cliente por meio do 
processo contínuo de aprimoramento. 
O currículo acadêmico da Dra. Domb vai desde o Programa de gestão executiva da Universidade de Stanford até um Ph.D. em física pela 
Universidade Temple e um bacharelado pelo MIT. É membro-fundadora do conselho e jurada no Conselho da Califórnia sobre Qualidade e 
Serviços. É membro certificada do Instituto de Implantação da Função de Qualidade (QFD Institute), cofundadora do Instituto TRIZ e editora da 
revista “TRIZ”. 
A Dra. Dom fala frequentemente para grupos comerciais e profissionais sobre o impacto da Gestão de Qualidade Total (TQM) nas organizações 
e sobre a aceleração no desenvolvimento de novos produtos utilizando a TRIZ e a implantação da função de qualidade. É instrutora na 
Universidade Estadual de San Diego, na Pós-Graduação The Claremont, na Universidade George Washington, na GOAL/QPC e no Instituto dos 
Fornecedores Americanos (ASI). É coautora de “Beyond Strategic Vision‖, ―Strategic Planning that Makes Things Happen‖, ―Management 
Readings in TQM‖, ―Developing Your Concurrent Engineering Plan‖, ―The Voice of the Customer: Find it! Use it!‖ e de cursos e trabalhos em 
aplicações de implantação da função de qualidade e da TRIZ. 
 
Principais Livros Publicados: 
• Kalevi Rantanen and Ellen Domb - Simplified TRIZ 
• Michael Cowley and Ellen Domb - Beyond Strategic Vision 
• Ellen Domb, Karen Tate, and Bob King - TRIZ Research Report - An Approach to Systematic Innovation. 
 
Referências: 
http://www.trizpqrgroup.com/ 
 
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Eugene L. Grant 
Eugene L. Grant (1897-1996) não possui o status de outros pioneiros da qualidade, no entanto, merece ser mencionado 
juntamente com os outros desta seção. Em Struebing (1996), Juran é assim citado “Sua contribuição para a metodologia 
estatística foi muito maior que a de (W. Edwards) Deming. Embora seu impacto na qualidade tenha sido profundo e tenha 
sido muito mais instrumental no avanço da qualidade que Deming, a mídia – que exagerou na contribuição de Deming , 
não divulgou as contribuições de Grant. 
 
Grant tem sido descrito como um trabalhador quieto que não buscou enaltecer seus feitos. Foi um acadêmico que passou 30 anos no corpo docente da 
Universidade de Stanford. Na área do aprimoramento da qualidade, ficou mais bem conhecido pelo seu livro clássico Statistical Quality Control, publicado pela 
primeira vez em 1946. Edições recentes do livro foram coescritas por Richard S. Leavenworth. A sétima edição foi publicada em 1996. 
 
Um número muito grande de cópias do livro foi vendido em todas as suas edições, mas alguns observadores sentiam que seus ensinos de controle estatístico de 
qualidade durante a Segunda Guerra Mundial contribuíram, pelo menos, na mesma medida do aumento no uso das técnicas de qualidade comparado com o seu 
livro mais famoso. 
 
Principais Livros Publicados: 
• Eugene L. Grant, William G. Ireson, Richard S. Leavenworth - Principles of Engineering Economy 
• Eugene L. Grant - Statistical Quality Control 
• Eugene L. Grant - Handbook of Industrial Engineering and Management 
 
Referências: 
www.asq.org 
 
 
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Frank M. Gryna 
O Dr. Frank M. Gryna foi nomeado Membro Honorário da Sociedade Americana para a Qualidade (ASQ). 
Sua condecoração diz o seguinte: “Por uma vida exemplar de serviço dedicado à comunidade de qualidadeglobal como autor, 
educador, consultor e mentor pelas suas contribuições aos discípulos da gestão de qualidade e da engenharia industrial”. 
Membro da ASQ, Gryna é também professor emérito de engenharia industrial na Universidade de Bradley. 
Foi agraciado com a Medalha de Serviço Notável da ASQ em 2002, a Medalha Edwards em 1993 e o Prêmio Grant em 1979. 
Gryna é talvez mais conhecido como sendo o coautor, juntamente com Joseph M. Juran, das primeiras quatro edições do “ Juran‟s Quality Control Handbook” e das 
primeiras duas edições do “ Quality Planning and Analysis: From Product Development Througt Use”.. Foi também vice-presidente sênior do Instituto Juran por mais 
de 15 anos. Seu livro mais recente, “Work Overload-Redesign the Work‖, foi publicado pela ASQ Quality Press. 
Especialista em engenharia e gestão de qualidade, Dr. Gryna é autor e co-autor de cinco livros, incluindo “ Quality Planning and Analysis: From Product 
Development Througt Use” que está agora em sua quarta edição. Foi nomeado Professor Emérito Notável de Engenharia Industrial na Universidade de Bradley e 
Professor Notável de Administração na Universidade de Tampa. 
Dr. Gryna também ocupou cargo de vice-presidente sênior do Instituto Juran e gestor de confiabilidade e garantia de qualidade na Divisão de Sistemas Espaciais 
da Martin-Marietta. Dr. Gryna foi nomeado Membro Honorário da ASQ em 2004. 
Recebeu seu doutorado em engenharia industrial pela Universidade de Iowa, EUA. 
Em 22 de fevereiro de 2005, o Membro Honorário da ASQ, Dr. Frank Gryna faleceu em Chesterfield, MO, EUA. 
 
Principais Livros Publicados: 
• J. M. Juran, Frank M. Gryna - Quality Planning And Analysis 
• Frank M. Gryna, Joseph A. Defeo, Richard C.H Chua - Juran'S Quality Planning And Analysis For Enterprise Quality 
 
Referências: 
www.asq.org 
 
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Genichi Taguchi 
Taguchi foi criado na cidade têxtil de Tokamachi, na província de Niigata, Japão. Inicialmente, estudou 
engenharia têxtil na Escola Técnica de Kiryu com a intenção de entrar no negócio de quimonos mantido 
pela família. Entretanto, com o agravamento da Segunda Guerra Mundial em 1942, foi convocado para 
o Departamento Astronômico do Instituto de Navegação da Marinha Imperial do Japão. 
Após a guerra, em 1948, ingressou no Ministério da Saúde e do Bem-Estar Público, onde teve influência do eminente estatístico Matosaburo 
Masuyama, que atiçou seu interesse em projeto de experimentos. Trabalhou também no Instituto de Matemática Estatística durante esta época e 
auxiliou o trabalho experimental na produção de penicilina na Morinaga Pharmaceuticals, uma empresa do grupo Morinaga Seika. 
Em 1950, entrou para o Laboratório de Comunicações Elétricas (ECL) da Nippon Telégrafos e Telefonia, exatamente quando o controle 
estatístico de qualidade estava começando a tornar-se popular no Japão, com a influência de W. Edwards Deming e o Sindicato Japonês dos 
Cientistas e Engenheiros. O ECL rivalizava com os Laboratórios Bell no desenvolvimento de sistemas de barras transversais e de central 
telefônica, e Taguchi passou seus doze anos lá desenvolvendo métodos para o aprimoramento da qualidade e da confiabilidade. Mesmo naquela 
época, estava começando a oferecer várias consultorias para a indústria japonesa, com a Toyota sendo uma das primeiras empresas a adotar 
suas idéias. 
Durante a década de 50, colaborou amplamente e em 1954-1955 foi nomeado professor convidado no Instituto Estatístico Indiano (ISI), onde 
trabalhou com C. R. Rao, Ronald Fisher e Walter A. Shewhart. Enquanto trabalhava na Unidade de Controle Estatístico de Qualidade do ISI, foi 
apresentado às matrizes ortogonais por C. R. Rao – um tópico que serviu de instrumento para possibilitá-lo desenvolver os fundamentos do que 
agora é conhecido como os métodos Taguchi. 
Após concluir seu doutorado na Universidade de Kyushi em 1962, deixou o ECL, apesar de ter mantido um relacionamento de consultoria. No 
mesmo ano, visitou a Universidade Princepton com o patrocínio de John Tukey, que organizou uma temporada para ele nos Laboratórios Bell, 
seus velhos rivais de ECL. Em 1964, tornou-se professor de engenharia na Universidade Aoyama Gakuin, em Tóquio. 
Em 1966, iniciou uma colaboração com Yuin Wu, que posteriormente emigrou para os EUA e, em 1980, convidou Taguchi para ministrar aulas. 
Durante a visita, Taguchi financiou a si mesmo um retorno aos Laboratórios Bell, onde seus ensinamentos iniciais haviam exercido pouco 
impacto. 
Nesta segunda visita começou uma colaboração com Madhav Phadke, além de conseguir um entusiasmo crescente por sua metodologia nos 
Laboratórios Bell e em outras empresas, incluindo Ford Motor Company, Boeing, Xerox e ITT. 
Desde 1982, Genichi Taguchi é conselheiro do Instituto de Padrões do Japão e diretor executivo do Instituto dos Fornecedores Americanos (ASI), 
uma organização internacional de consultoria. Seus conceitos pertencem ao projeto experimental, à função da perda, ao projeto robusto, e a 
redução da variação tem influenciado áreas que vão além do projeto e a fabricação de produtos, como a engenharia do processo de vendas. 
 
Principais Livros Publicados: 
• Genichi Taguchi - Computer-Based Robust Engineering 
• Genichi Taguchi -Kikakuchi no kimekata 
• Genichi Taguchi, Subir Chowdhury - Robust Engineering 
• Genichi Taguchi – Taguchi Methods 
• Genichi Taguchi - Taguchi on Robust Technology Development 
 
Referências: 
www.asq.org 
 
 
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Genrich S. Altshuller 
A TRIZ foi desenvolvida por Genrich Saulovich Altshuller, um brilhante pensador judeu da ex-URSS. 
Ele começou este trabalho em 1946 com 20 anos de idade, quando começou a estudar sistematicamente 
e catalogar patentes procurando princípios de inovação. Naquela época, trabalhou como especialista em 
patentes da frota do Cáspio NAVY URSS em Baku e possui muitas patentes (a primeira, recebeu quando tinha 14 anos). 
A primeira publicação sobre TRIZ apareceu somente em 1956, depois de vários anos passados em GULAG (o sistema de prisões na URSS). 
Nos anos sessenta e setenta, GS Altshuller escreveu dezenas de livros e cerca de 400 artigos sobre a TRIZ. 
Em seus 65 seminários que tem ensinado milhares de estudantes, mais de 40 anos de pesquisa maciça feito por GS Altshuller e TRIZniks, 
resultaram na metodologia TRIZ moderna que apoia o processo de desenvolvimento de conceitos inovadores de produto em tempo relativamente 
curto. 
No final da década de oitenta, o interesse de Genrich S. Altshuller mudou para a teoria do desenvolvimento de uma pessoa criativa. Esta 
transição é natural. A TRIZ muda as pessoas que aprendem, eles se tornam muito inventivos e criativos. 
GS Altshuller é o autor de várias patentes e também escreveu cinco livros de ficção científica. 
Foi Presidente da Associação TRIZ desde a sua criação. 
Genrich S. Altshuller foi um dos grandes pensadores do século XX, e esperamos que suas idéias enriqueçam a comunidade da engenharia para 
sempre. 
 
Principais Livros Publicados: 
• Altshuller, Genrich - Innovation Algorithm 
• Altshuller, Genrich - Creativity as an Exact Science 
• Altshuller, Genrich - And Suddenly the Inventor Appeared 
 
Referências: 
www.en.wikipedia.org 
 
 
 
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George D. Edwards 
Não é fácil se chegar ao consenso de que seja necessário formar uma nação ou uma sociedade profissional. 
Uma pessoa ou um grupo pequeno deve ter a força e visão para guiar a grande massa. Além disso, até mesmo após 
ter se chegado ao consenso, espera-se que opiniões diferentes ressurjam para testar a unidade do grupo. 
Nesse hora, a sobrevivênciada massa poderá depender da sabedoria da constituição esboçada pelos primeiros líderes do grupo. 
George DeForest Edwards, o primeiro presidente da Sociedade Americana para a Qualidade (ASQ) (1946-48), atuou tanto nas funções de criação e preservação. 
Sua reputação no controle de qualidade foi estabelecida por meio de seu trabalho como chefe do Departamento de Engenharia de Inspeção dos Laboratórios de 
Telefonia Bell e como Diretor de Garantia de Qualidade da Bell, um termo inventado por ele. Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou como consultor do 
Departamento de Material Bélico do Exército dos EUA e posteriormente no Conselho de Produção de Guerra. 
Esta reputação chamou a atenção de Martin Brumbaugh e Al Davis, que lutavam para unificar as muitas organizações de controle de qualidade locais que existiam 
nos Estados Unidos no começo da década de 1940. Já existiam dois grupos abrangentes: a Sociedade para o Controle de Qualidade (SQC), que visava englobar 
instituições locais em um único grupo e a Federação das Sociedades de Controle de Qualidade, formada por instituições locais que desejavam preservar suas 
identidades individuais. 
Quando Brumbaugh ofereceu a ele a presidência da Federação, Edwards estipulou que a grande maioria das instituições locais teria que ser atraída para se tornar 
membro. Em 1971, Edwards recordou, “Disse a eles que não gostaria de fazer parte de uma facção pequena”. 
Edwards vislumbrou um grupo similar em muitos aspectos à ASQ – um grupo com consenso suficiente para poder falar e agir pela profissão, mas que depende 
muito de seus departamentos para a inclusão e para ter um senso de direção. “Tinha como objetivo uma organização essencialmente descentralizada que iria 
realizar para muitas unidades pequenas somente aquelas coisas que nenhuma unidade individual pudesse fazer bem por si só", disse Edward. 
Edwards se aposentou da Bell em 1955, mas continuou ativo na ASQ, atuando como presidente do Comitê sobre a Constituição e Regulamentos e posteriormente 
como vice-secretário executivo para abatimento de dívidas. 
Em 1960, a ASQ reconheceu a capacidade administrativa de seu primeiro presidente ao criar a medalha Edwards, a ser entregue para “aqueles que realizarem 
contribuições notáveis por meio de serviço administrativo extraordinário para programas de controle de qualidade, tanto para a indústria quanto para a sociedade". 
No 25° aniversário da ASQ, em 1971, Edwards, com então 81 anos de idade, ressaltou que os requisitos para uma administração de sucesso de uma sociedade 
são a “maturidade, estabilidade financeira e diligência profissional”. Sobre a maturidade, elaborou: “Certifique-se de não tentar dar o passo maior que as pernas tão 
logo. Reconheça que mesmo com uma experiência altamente bem-sucedida em um ou até mesmo diversos serviços não fornece automaticamente a ninguém o 
conhecimento de como conduzir uma sociedade profissional”. 
O segundo ponto de Edwards não precisou ser elaborado, mas sobre a diligência profissional disse que a ASQ deveria visar “o avanço do estado técnico e da 
aplicação da arte do controle de qualidade e informação de seus membros para como lidar com os avanços [nesta arte]”. 
Na edição de 25° aniversário da revista “Quality Progress”, Edwards disse que sua crença pessoal enfatizava o valor de “se destacar em um grupo”. O sucesso 
máximo nesta atividade envolve duas coisas: “A primeira, ser correto; a segunda, ter o tempo das coisas”. 
Ainda sobre este assunto, Edwards deu destaque em várias questões atuais. Disse que o Instituto de Educação e treinamento da ASQ deveria oferecer cursos no 
país inteiro, em vez de se concentrar na região de Milwaukee somente porque a sede da ASQ se localizava lá. “Realmente acredito que deveríamos encorajar 
sempre que possível o controle de qualidade em faculdades e escolas técnicas e, de forma alguma, deveríamos competir com ou duplicar seus esforços", ele disse. 
“Quando se trata de mudar o nome da sociedade”, disse Edward, “Pergunto-me se, após um ano ou dois depois de tal mudança, alguma outra facção da sociedade 
não iria desejar alterá-lo novamente. Mais cedo ou mais tarde, iríamos somente perder os nossos 25 anos de história. Realmente não acho que a expressão 
“Controle de qualidade” é limitadora. Pessoas contrárias a essa expressão tendem a limitar o conceito do termo em vez de expandi-lo”. 
Enquanto Edwards continuava a fazer observações e comentários sobre a ASQ em 1974, sentia que um ex-presidente não deviria exercer uma função tão ativa, 
mas sim passar o bastão para líderes mais jovens. 
 
Referências: 
www.asq.org 
 
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Gopal K. Kanji 
Gopal K. Kanji, Professor Emérito de Estatística Aplicada na Universidade Sheffield Hallam (SHU), é também 
editor fundador de duas publicações acadêmicas internacionais, o "Journal of Applied Statistics” e 
“Total Quality Management”. Com mais de 37 anos de carreira na área de ensino de estatística e qualidade, 
publicando periódicos e livros, escrevendo trabalhos técnicos e apresentando descobertas de pesquisas pelo 
mundo, é um verdadeiro professor, instrutor, pesquisador, inovador e consultor. 
Mais de 90 pesquisas e 15 livros sobre Estatística e Gestão de Qualidade Total (TQM) foram publicados por ele. É membro bem ativo da 
Sociedade Americana para a Qualidade (ASQ) e promotor da ASQ no Reino Unido. Recentemente, foi nomeado Vice-Presidente da Divisão 
Internacional da ASQ para a Europa e Oriente Médio. Apresentou trabalhos no Congresso Anual da ASQ. 
É membro do Instituto dos Estatísticos, da Sociedade Estatística Real e do Instituto Estatístico Internacional (ISI). É membro da Academia 
Internacional para a Qualidade (IAQ). Leciona e presta consultoria em diferentes partes do mundo e, como presidente de conselho, auxiliou no 
desenvolvimento do programa principal da Europa em TQM sob responsabilidade da Fundação Européia para a Gestão de Qualidade (EFQM). 
Também orientou muito alunos para Ph.D. em TQM e Estatística Aplicada. 
Desde 1995, tem organizado congressos mundiais para a Gestão de Qualidade Total na Universidade Sheffield Hallam, Reino Unido, e em 
outros países da Europa. Atuou como técnico especialista no desenvolvimento do Índice de Satisfação de Clientes na Europa (ECSI). 
Recentemente, apresentou um Modelo de Excelência em Negócios para medir a satisfação de partes interessadas dentro das organizações. 
 
Principais Livros Publicados: 
• Kanji, Gopal K. - Customer Satisfaction In Service Industries 
• Kanji, Gopal K. – Statistical Process Control 
 
Referências: 
www.gopal-kanji.com 
 
 
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H. James Harrington 
Dr. H. James Harrington atua hoje em dia como Consultor Internacional de Qualidade para a Ernst & Young e é Presidente 
do Conselho da Board of Emergence Technology Ltd., fabricante e desenvolvedora de softwares de alta tecnologia. 
 
Atua também no Conselho Administrativo de diversas empresas nacionais e internacionais. Dr. Harrington é ex-presidente 
de Conselho e ex-presidente da renomada Academia Internacional para a Qualidade (IAQ) e da Sociedade Americana 
para o Controle de Qualidade (ASQC). É membro nível “A” do Comitê Técnico 176 da ISO que escreveu o sistema de padrões de qualidade ISO 9000 e do Comitê 
Técnico 207, que escreveu os padrões ambientais ISO 14000. É membro do Conselho Administrativo da Fundação de Gestão Ambiental 14000. 
Desde que entrou na Ernst & Young, Dr. Harrington divide seu tempo entre o trabalho com executivos para o desenvolvimento e implantação de planos de 
aprimoramento de desempenho e no desenvolvimento de novas abordagens para o aprimoramento de desempenho. Como membro do Departamento Nacional, 
tem direcionou seus esforços

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