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ROTEIRO DA APA
PARA O ALUNO 
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO EM INTEGRAÇÃO SENSORIAL E 
AUTISMO
Professor(a) Manoela Costa
2
ROTEIRO DA APA PARA O DISCENTE
AVALIAÇÃO EM INTEGRAÇÃO SENSORIAL E AUTISMO
01. Todos os campos do Formulário Padrão deverão ser devidamente preenchidos.
02. Esta é uma atividade individual. Caso seja identificado plágio, inclusive de colegas, a 
atividade será zerada.
03. Cópias de terceiros, como livros e internet, sem citar a fonte, caracterizam-se como 
plágio, sendo o trabalho zerado.
04. Ao utilizar autores para fundamentar seu Projeto Integrador, os mesmos devem ser 
referenciados conforme as normas da ABNT.
05. Ao realizar sua atividade, renomeie o arquivo, salve em seu computador, anexe no 
campo indicado, clique em responder e finalize a atividade.
06. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disciplina. 
07. Formatação exigida: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12.
ORIENTAÇÕES GERAIS
3
POR QUE PRECISO APRENDER ISSO ?
Objetivo Geral
Capacitar os alunos para realizar uma avaliação prática de integração sensorial em 
crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), identificando padrões sensoriais específicos 
e compreendendo como estes impactam o desempenho ocupacional, além de propor estratégias 
terapêuticas baseadas na análise.
Objetivos Específicos
 – Compreender os conceitos básicos de integração sensorial e suas disfunções.
 – Identificar os sinais de hipersensibilidade, hiporresponsividade e busca sensorial em 
crianças com TEA.
 – Aplicar instrumentos de avaliação padrão, como o Perfil Sensorial (Sensory Profile), 
para mapear padrões sensoriais.
 – Desenvolver raciocínio clínico para propor estratégias de intervenção baseadas nos 
achados.
 – Simular práticas terapêuticas que promovam organização sensorial, com foco nos 
sistemas vestibular, tátil e proprioceptivo.
A avaliação adequada de integração sensorial é crucial para desenvolver intervenções 
eficazes que melhoram a qualidade de vida das crianças com autismo, ajudando-as a lidar com 
suas dificuldades sensoriais e a melhorar suas habilidades de interação social e funcional. 
O projeto integrador em avaliação de integração sensorial em autismo apresenta uma 
relevância significativa para a formação profissional dos alunos, especialmente no contexto 
de áreas como educação, saúde e terapias ocupacionais. Essa atividade proporciona uma 
experiência prática e interdisciplinar, permitindo que os estudantes compreendam, na prática, os 
desafios e as necessidades específicas das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), 
além de desenvolverem competências fundamentais para sua futura atuação profissional.
Um dos pontos mais importantes desse projeto é a oportunidade de os alunos aplicarem 
os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula em situações reais ou simuladas. Ao 
lidar com a questão da integração sensorial, os estudantes têm a chance de compreender como 
as dificuldades sensoriais afetam o comportamento, a aprendizagem e a interação social de 
pessoas com autismo. Isso contribui para a formação de profissionais mais sensíveis, empáticos 
e capacitados para identificar e propor intervenções adequadas em diferentes contextos.
Além disso, o projeto estimula o desenvolvimento de habilidades como trabalho em equipe, 
pensamento crítico e resolução de problemas, indispensáveis no mercado de trabalho. A análise 
de casos práticos e a elaboração de estratégias de intervenção tornam o aprendizado mais 
dinâmico e significativo, aproximando os alunos da realidade profissional que enfrentarão. 
Também é importante destacar que a abordagem interdisciplinar do projeto permite que os 
estudantes colaborem com colegas de outras áreas, promovendo uma visão mais abrangente e 
integrada sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com TEA.
4
Por fim, essa atividade reforça a importância de uma formação ética e humanizada, preparando 
os futuros profissionais para atuarem com responsabilidade e respeito às individualidades de 
cada paciente ou aluno. Assim, o projeto integrador em avaliação de integração sensorial em 
autismo não apenas enriquece a formação acadêmica, mas também contribui para a construção 
de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.
AMBIENTE NA PRÁTICA
Caro aluno (a), sua prática terá as seguintes etapas:
1. Avaliação do Perfil Sensorial (Simulação):
Cada grupo de alunos receberá uma ficha fictícia de um caso clínico envolvendo uma 
criança com TEA. Com base nos dados fornecidos, deverão:
 – Analisar as informações do Perfil Sensorial da criança como contendo no caso.
 – Identificar os padrões sensoriais predominantes (hipersensibilidade, hiporresponsividade 
ou alteração de práxis).
 – Discutir como esses padrões afetam o desempenho ocupacional da criança em 
atividades específicas, como brincar, alimentar-se ou interagir socialmente.
2. Estimulação Sensorial no Laboratório:
Fonte: FREEPIK. s/d. Disponível em: https://www.freepik.com/free-vector/kids-climbing-wall-playing-recreation-area_6362772.
htm#fromView=search&page=3&position=26&uuid=127925d1-7f9e-410d-b697-d3c4c71ac148. Acesso em: 18 jan. 2025.
Os alunos deverão elaborar uma intervenção prática para organizar a criança sensorialmente, 
utilizando recursos disponíveis no laboratório:
 – Organização Vestibular: atividades com foco em movimento angular e linear e em 
estabilizar o controle motor ocular.
 – Estimulação Tátil: texturas para exploração e atividades com pincéis, tecidos ou 
massinhas, visando melhorar o esquema corporal e a discriminação tátil.
 – Estimulação Proprioceptiva: uso de pesos, compressões articulares e exercícios 
de força, como empurrar ou puxar objetos, para aprimorar a consciência corporal e 
habilidades motoras.
Obs.: Caro aluno (a), no caso de atividades práticas em ambientes profissionais, você deve 
verificar o calendário destas atividades com o seu polo de apoio presencial UniFatecie. Caso 
haja dúvidas, ou não possua polo, entre em contato com seu tutor.
https://www.freepik.com/free-vector/kids-climbing-wall-playing-recreation-area_6362772.htm#fromView=search&page=3&position=26&uuid=127925d1-7f9e-410d-b697-d3c4c71ac148
https://www.freepik.com/free-vector/kids-climbing-wall-playing-recreation-area_6362772.htm#fromView=search&page=3&position=26&uuid=127925d1-7f9e-410d-b697-d3c4c71ac148
5
EMBASAMENTO TEÓRICO
Nesta atividade prática, os alunos serão introduzidos à avaliação e intervenção em integração 
sensorial, com foco nas disfunções de modulação sensorial e práxis em crianças com Transtorno 
do Espectro Autista (TEA). A prática envolverá a aplicação de conceitos teóricos para observar, 
identificar e propor estratégias terapêuticas específicas para as dificuldades sensoriais.
Os alunos explorarão ferramentas de avaliação como o Sensory Profile, analisando 
os padrões de hipersensibilidade, hiporresponsividade e busca sensorial, além de identificar 
os diferentes tipos de dispraxia (somatodispraxia, ideacional, visuodispraxia e dificuldade de 
controle postural). Com base nos achados, os alunos deverão propor intervenções baseadas 
na estimulação tátil, vestibular e proprioceptiva, utilizando recursos pedagógicos e clínicos para 
fomentar a compreensão prática do conteúdo.
Essa atividade permitirá que os estudantes desenvolvam competências no reconhecimento 
de padrões sensoriais e no planejamento de intervenções terapêuticas, conectando a teoria à 
prática clínica efetivamente.
Integração Sensorial no Autismo: Compreensão e Avaliação
1. Introdução
A integração sensorial é um processo neurológico essencial que organiza as informações 
captadas pelos diferentes sistemas sensoriais para gerar respostas adaptativas. Proposto 
inicialmente por Jean Ayres, esse conceito enfatiza que a capacidade de interpretar e integrar 
estímulos do ambiente e do corpo é fundamental para o desempenho motor, cognitivo, emocional 
e social.
Fonte: FREEPIK. s/d. ID: 36176995
https://www.freepik.com/free-vector/hand-drawn-5-senses-illustration_36176995.htm#fromView=search&page=1&position=34&uuid=09a9fc63-3ded-4352-ac04-9d63e914de646
No contexto do Transtorno do Espectro Autista (TEA), disfunções na integração sensorial 
são amplamente documentadas, resultando em dificuldades significativas no desenvolvimento 
infantil. Essas alterações afetam diretamente a capacidade da criança de interagir com o 
ambiente e realizar atividades cotidianas, evidenciando a importância de uma avaliação precisa 
e de intervenções terapêuticas personalizadas.
2. O que é Integração Sensorial?
2.1. Definição e Fundamentação Teórica
A integração sensorial é o processo pelo qual o sistema nervoso central organiza estímulos 
captados por sistemas sensoriais (como tátil, vestibular, proprioceptivo, auditivo e visual) para 
produzir respostas funcionais. Segundo Ayres, a integração eficiente desses estímulos é essencial 
para o indivíduo compreender e responder adequadamente às demandas ambientais.
2.2. Processo Neurológico
O processamento sensorial envolve várias etapas neurológicas:
01. Recepção: Os receptores sensoriais localizados na pele, articulações, músculos e 
órgãos dos sentidos captam estímulos do ambiente ou do próprio corpo.
02. Transmissão: Esses estímulos são enviados ao sistema nervoso central por meio 
de vias neurais específicas.
03. Integração no Cérebro: O cérebro processa, organiza e interpreta essas informações. 
Estruturas como o tálamo e o cerebelo desempenham papéis fundamentais na triagem 
e na modulação sensorial.
04. Resposta Adaptativa: A partir do processamento sensorial, o cérebro gera uma 
resposta adequada, que pode ser motora, emocional ou comportamental.
3. Disfunções de Integração Sensorial
Disfunções na integração sensorial ocorrem quando o cérebro não consegue organizar 
as informações sensoriais eficientemente, gerando respostas inadequadas. Essas disfunções 
podem ser divididas em dois grandes grupos: modulação sensorial e práxis.
3.1. Disfunções de Modulação Sensorial
A modulação sensorial refere-se à capacidade do cérebro de regular a intensidade das 
respostas aos estímulos sensoriais. Disfunções nesse processo podem ser classificadas como:
 – Hipersensibilidade: Respostas exageradas a estímulos sensoriais. Exemplo: irritação 
com sons altos ou aversão a toques leves.
 – Hiporresponsividade: Respostas diminuídas ou ausência de reação a estímulos. 
Exemplo: não perceber toques leves ou dores.
7
 – Busca Sensorial: Necessidade de estímulos intensos para se autorregular. Exemplo: 
girar, pular ou pressionar objetos constantemente.
A modulação sensorial refere-se à capacidade do sistema nervoso de regular a intensidade, 
a frequência e a duração das respostas aos estímulos sensoriais. Quando há dificuldade 
nesse processo, a criança pode apresentar comportamentos extremos, que variam de reações 
exageradas a uma busca incessante por estímulos. Esses padrões podem ser classificados em 
três tipos principais:
3.1.1. Hipersensibilidade Sensorial
A hipersensibilidade ocorre quando o sistema nervoso central responde exageradamente a 
estímulos sensoriais, mesmo aqueles que são considerados normais ou neutros para a maioria 
das pessoas. Crianças com hipersensibilidade podem reagir defensivamente, tentando evitar ou 
escapar de estímulos que consideram desconfortáveis.
Características Comuns:
 – Tátil: Irritação com texturas de roupas, aversão a toques leves, rejeição a alimentos 
com texturas variadas.
 – Auditivo: Sensibilidade extrema a sons altos ou repetitivos, como o som do 
liquidificador, aspirador de pó ou vozes em tons elevados.
 – Visual: Intolerância a luzes brilhantes ou ambientes com muitas cores, ou padrões 
visuais.
 – Vestibular: Evitação de movimentos rápidos, como balançar ou girar, que causam 
desconforto ou náusea.
 – Proprioceptivo: Desconforto ao realizar atividades que demandam esforço físico, 
como empurrar ou carregar objetos.
 – Impactos Funcionais:
 ◦ Evitação de situações sociais devido à sensibilidade ao toque ou ao som.
 ◦ Dificuldade em frequentar ambientes movimentados, como festas ou escolas.
 ◦ Irritabilidade e crises emocionais em resposta a estímulos sensoriais inesperados.
3.1.2. Hiporresponsividade Sensorial
A hiporresponsividade é caracterizada pela falta de reação ou pela reação diminuída a 
estímulos sensoriais. O sistema nervoso não detecta ou interpreta os estímulos eficientemente, 
resultando em comportamentos apáticos ou desatentos.
Características Comuns:
 – Tátil: Falta de percepção de sujeira no rosto, nas mãos ou roupas.
 – Auditivo: Ausência de resposta ao ser chamado pelo nome ou ao som de alarmes.
 – Visual: Desinteresse em estímulos visuais, como brinquedos coloridos ou movimentos.
8
 – Vestibular: Dificuldade em perceber mudanças na posição do corpo ou na velocidade 
de movimentos.
 – Proprioceptivo: Desconexão com o próprio corpo, levando a tropeços frequentes ou 
quedas.
 – Impactos Funcionais:
 ◦ Dificuldade em se engajar em atividades acadêmicas ou sociais devido à falta de 
atenção a estímulos.
 ◦ Necessidade de intervenções intensas para chamar a atenção para tarefas 
específicas.
 ◦ Maior risco de acidentes, como tropeçar ou esbarrar em objetos.
3.1.3. Busca Sensorial
A busca sensorial ocorre quando a criança procura ativamente estímulos intensos para 
autorregulação. Essa necessidade pode surgir de um subdesenvolvimento no sistema sensorial 
ou de uma tentativa de compensar a hiporresponsividade.
Características Comuns:
 – Tátil: Toque constante em objetos ou superfícies; busca por texturas específicas, 
como lixar ou esfregar.
 – Auditivo: Preferência por ambientes barulhentos ou por sons repetitivos, como bater 
objetos.
 – Visual: Fascínio por luzes piscantes ou movimentos rápidos.
 – Vestibular: Necessidade de girar, balançar ou pular constantemente.
 – Proprioceptivo: Pressão constante contra objetos, como empurrar móveis ou apertar 
as mãos.
 – Impactos Funcionais:
 ◦ Comportamentos repetitivos que podem distrair ou interferir em tarefas acadêmicas.
 ◦ Dificuldade em manter a atenção em atividades que não fornecem estímulos 
intensos.
 ◦ Possibilidade de machucar-se durante a busca por estímulos (ex.: girar até cair ou 
apertar objetos exageradamente).
3.2. Disfunções de Práxis
Práxis é a capacidade de planejar, sequenciar e executar ações motoras. Disfunções nesse 
processo são conhecidas como dispraxias e incluem:
A dispraxia é um transtorno neurológico que afeta o planejamento, o sequenciamento 
e a execução de movimentos voluntários. Dependendo das áreas sensoriais ou motoras 
comprometidas, a dispraxia pode ser classificada nos seguintes tipos:
9
1. VBIS (Visuo-Bilateral Integration and Sequencing)
 – Descrição: Refere-se a dificuldades em integrar informações visuais e motoras 
bilaterais para realizar movimentos coordenados.
 – Características: Problemas em atividades que exigem uso simultâneo das duas 
mãos, como amarrar cadarços ou cortar com tesoura.
 – Impacto Funcional: Dificuldade em jogos que demandam coordenação visual-motora, 
como esportes com bola.
2. Somatodispraxia
 – Descrição: Está relacionada à dificuldade de processar informações somatossensoriais 
(táteis e proprioceptivas) e usá-las para planejar movimentos.
 – Características: Crianças com somatodispraxia frequentemente apresentam:
 ◦ Problemas em reconhecer o próprio corpo no espaço.
 ◦ Movimentos desajeitados e dificuldade em manipular objetos.
 – Impacto Funcional: Dificuldade em tarefas diárias, como vestir-se, comer ou escrever.
3. Dispraxia Ideacional
 – Descrição: Incapacidade de conceituar ou planejar uma ação antes de executá-la. A 
criança não sabe o que fazer com objetos ou como iniciar uma atividade.
 – Características:
 ◦ Dificuldade em usar objetos corretamente (ex.: usar um pente como colher).
 ◦ Problemas em realizar tarefas sequenciais, como escovar os dentes.
 – Impacto Funcional: Dependência elevada para atividades cotidianas.
4. Visuodispraxia
 – Descrição: Relaciona-se à dificuldade em processar informações visuais para orientar 
movimentos.
 – Características:
 ◦ Incapacidadede seguir padrões visuais ou organizar objetos com base em 
instruções visuais.
 ◦ Dificuldade em copiar desenhos ou montar quebra-cabeças.
 – Impacto Funcional: Afeta o desempenho escolar e atividades que dependem de 
percepção visual.
5. Dificuldade de Controle Postural
 – Descrição: Envolve a dificuldade em manter estabilidade e postura durante atividades 
motoras.
10
 – Características:
 ◦ Incapacidade de ajustar o equilíbrio ao sentar ou realizar movimentos dinâmicos.
 ◦ Fadiga durante atividades que exigem força ou estabilidade prolongada.
 – Impacto Funcional: Limitação em brincadeiras que envolvem correr, pular ou escalar.
Resumo e Impacto Geral
As dificuldades de modulação sensorial e os diferentes tipos de dispraxia têm impacto direto 
na funcionalidade, independência e qualidade de vida da criança. Identificar e classificar essas 
dificuldades são passos fundamentais para planejar intervenções terapêuticas que promovam 
maior autonomia e desenvolvimento.
4. Avaliação da Integração Sensorial
4.1. Ferramentas de Avaliação
A avaliação de integração sensorial envolve instrumentos padronizados, observações 
clínicas e questionários direcionados aos cuidadores. Os principais métodos incluem:
01. Sensory Profile: Desenvolvido por Winnie Dunn, avalia padrões de resposta 
sensorial em diferentes contextos.
02. Observação Clínica: Permite identificar comportamentos indicativos de disfunções 
sensoriais durante tarefas práticas.
03. Testes Padronizados: O SIPT (Sensory Integration and Praxis Test) é utilizado para 
avaliar habilidades de práxis, discriminação sensorial e coordenação motora.
4.2. Importância da Avaliação Multidimensional
A avaliação deve considerar a criança em diferentes contextos (casa, escola, clínica), pois os 
estímulos sensoriais são influenciados pelo ambiente. Além disso, os cuidadores desempenham 
papel essencial ao fornecer informações detalhadas sobre o comportamento da criança no dia 
a dia.
5. Perfil Sensorial: Sensory Profile
O Sensory Profile é uma ferramenta amplamente utilizada para identificar padrões de 
processamento sensorial. Ele ajuda a compreender como a criança reage a estímulos e como 
essas reações afetam seu desempenho funcional.
5.1. Estrutura do Sensory Profile
O instrumento divide os padrões de processamento sensorial em quatro quadrantes:
01. Busca Sensorial: A criança procura estímulos intensos, como movimentos repetitivos 
ou sons altos.
11
02. Evitamento Sensorial: A criança evita estímulos sensoriais desconfortáveis, 
preferindo ambientes calmos e previsíveis.
03. Registro Baixo: Dificuldade em detectar estímulos sutis, como vozes ou toques 
leves.
04. Sensibilidade Sensorial: Reações exageradas a estímulos, como irritação com 
luzes ou texturas.
5.2. Aplicação e Interpretação
 – O Sensory Profile é preenchido pelos cuidadores e avalia os impactos do processamento 
sensorial no desempenho ocupacional da criança.
 – Com base nos resultados, o terapeuta pode traçar estratégias de intervenção 
personalizadas.
6. Estratégias de Intervenção
A intervenção em integração sensorial deve ser individualizada, considerando os padrões 
de resposta da criança e seus objetivos terapêuticos.
6.1. Atividades para o Sistema Tátil
 – Exemplos: Brincadeiras com texturas (massinhas, areia) e massagens com bolas 
texturizadas.
 – Objetivo: Reduzir a defensividade tátil e aprimorar a discriminação sensorial.
6.2. Atividades para o Sistema Vestibular
 – Exemplos: Uso de balanços, trampolins e circuitos motores.
 – Objetivo: Melhorar o equilíbrio e a percepção do movimento.
6.3. Atividades para o Sistema Proprioceptivo
 – Exemplos: Empurrar objetos pesados e realizar exercícios de compressão articular.
 – Objetivo: Aprimorar a percepção corporal e o planejamento motor.
A Relação entre Sistemas Sensoriais e Habilidades Funcionais
Cada sistema sensorial desempenha um papel único no desenvolvimento infantil, 
contribuindo para a regulação emocional, o planejamento motor e a interação social. A seguir, 
exploramos os principais sistemas envolvidos e sua relação com o TEA.
 
Sistema Tátil
O sistema tátil não apenas regula a percepção de toque, mas também desempenha um 
papel essencial na formação do esquema corporal. Em crianças com TEA, alterações no sistema 
tátil podem levar a respostas extremas, como defensividade (evitação de certos tecidos ou 
contato físico) ou busca sensorial (toques constantes em objetos ou pessoas).
12
 Sistema Vestibular
Este sistema regula o equilíbrio, a postura e o movimento. Hipersensibilidade vestibular 
pode levar à evitação de atividades como balançar, pular ou girar, enquanto a hiporresponsividade 
resulta em busca excessiva de estímulos, como girar sem parar.
 
Sistema Proprioceptivo
O sistema proprioceptivo fornece informações sobre a posição do corpo no espaço, sendo 
fundamental para habilidades motoras, como caminhar, correr e manipular objetos. A dispraxia, 
comum em crianças com TEA, está intimamente ligada a dificuldades nesse sistema.
 
Sistema Visual
No TEA, a dificuldade na discriminação visual pode interferir em tarefas como leitura, 
reconhecimento de rostos e coordenação olho-mão. Além disso, alterações no controle ocular são 
frequentemente observadas, impactando atividades como acompanhar objetos em movimento.
 
Práticas Terapêuticas no Ginásio de Integração Sensorial
Os ginásios de Integração Sensorial são ambientes projetados para fornecer estímulos 
controlados aos diferentes sistemas sensoriais, promovendo aprendizado e adaptação. Esses 
espaços incluem equipamentos como balanços, trampolins, rampas, e caixas sensoriais, que 
oferecem oportunidades para explorar e integrar estímulos sensoriais.
 
Atividades para o Sistema Tátil
01. Caixas sensoriais: Proporcionam uma experiência gradual e segura com diferentes 
texturas (areia, arroz, bolinhas de gel).
02. Massagem com bolas texturizadas: Ajuda a reduzir a defensividade tátil e aumenta a 
percepção corporal.
 
Atividades para o Sistema Vestibular
01. Balanços rotatórios: Oferecem estímulo vestibular profundo, auxiliando na modulação 
e no equilíbrio.
02. Circuitos motores: Incluem rampas, escadas e plataformas que estimulam o controle 
do movimento e a coordenação.
 
Atividades para o Sistema Proprioceptivo
01. Jogos de tração e empurrar: Incluem puxar cordas ou empurrar objetos pesados para 
aumentar a percepção do corpo no espaço.
02. Atividades com bolas terapêuticas: Como sentar e saltar, promovem o ajuste da força 
e o controle postural.
 
Atividades para o Sistema Visual
01. Jogos de seguir objetos: Atividades que exigem rastreamento ocular, como mover 
lanternas em uma sala escura.
13
02. Brincadeiras com padrões visuais: Como alinhar formas geométricas ou montar 
quebra-cabeças.
 
7. Impactos Funcionais das Disfunções Sensoriais
Disfunções sensoriais no TEA afetam diversas áreas:
01. Desempenho Escolar: Dificuldades com coordenação motora e atenção.
02. Interação Social: Evitação de contato físico e dificuldade de interpretar sinais sociais.
03. Atividades de Vida Diária: Problemas como seletividade alimentar e dificuldade em 
se vestir.
Impacto da Integração Sensorial no Desenvolvimento Global
A abordagem de integração sensorial tem impacto direto em áreas cruciais do 
desenvolvimento infantil, sendo elas:
 
Desenvolvimento Cognitivo
As habilidades cognitivas dependem de uma base sensorial bem organizada. Quando o 
processamento sensorial está comprometido, a capacidade de concentração, memorização e 
solução de problemas também é afetada. Por exemplo, uma criança com TEA que apresenta 
dificuldade em discriminação auditiva pode não diferenciar instruções verbais em meio ao ruído 
ambiental, prejudicando seu aprendizado.
 
Desenvolvimento Motor
A dispraxia, ou dificuldade no planejamento motor, é uma das características frequentemente 
encontradas em crianças com TEA. A integração sensorial, ao trabalhar com os sistemas 
vestibular e proprioceptivo, ajuda a melhorar o equilíbrio,a força e a coordenação motora. Essas 
habilidades são essenciais para atividades como andar de bicicleta, amarrar os sapatos ou até 
mesmo segurar um lápis corretamente.
 
Regulação Emocional
A regulação emocional está intimamente ligada ao processamento sensorial. Crianças que 
apresentam hiper ou hiporresponsividade frequentemente exibem comportamentos como crises 
emocionais, isolamento social ou agitação excessiva. A integração sensorial, ao modular as 
respostas sensoriais, contribui para uma maior estabilidade emocional.
 
Desenvolvimento Social
A capacidade de interagir com outras crianças em brincadeiras ou atividades em grupo é 
influenciada por como a criança processa estímulos do ambiente. Crianças com defensividade 
tátil, por exemplo, podem evitar brincadeiras que envolvam contato físico, limitando suas 
interações sociais.
 
Planejamento de Intervenções Baseadas em Avaliação Sensorial
14
A Avaliação como Base para a Intervenção
Conforme destacado por Paula Serrano, uma avaliação sensorial detalhada é essencial 
para a elaboração de um plano de intervenção eficaz. Instrumentos como o Sensory Profile, 
desenvolvido por Winny Dunn, permitem identificar os padrões de processamento sensorial da 
criança, classificando-os em busca, evitamento, sensibilidade ou registro baixo.
Objetivos Terapêuticos Individualizados
A partir da avaliação, os objetivos terapêuticos são traçados com base nas necessidades 
específicas da criança. Por exemplo:
 – Para uma criança com hipersensibilidade tátil: O objetivo pode ser tolerar o toque 
de diferentes texturas.
 – Para uma criança com hiporresponsividade vestibular: Promover respostas mais 
rápidas a estímulos relacionados ao movimento e equilíbrio.
Esses objetivos são divididos em metas de curto e longo prazo, que guiam o trabalho no 
ginásio de integração sensorial.
 
Estudos de Caso: Resultados Práticos da Integração Sensorial
 
Caso 1: João, 6 anos, com hiporresponsividade vestibular
João apresentava dificuldade para se equilibrar em superfícies instáveis e evitava brincadeiras 
de movimento, como balançar ou girar. Após três meses de intervenção no ginásio de integração 
sensorial, com atividades como balançar em plataformas e percorrer circuitos motores, João 
demonstrou melhora significativa no equilíbrio e passou a participar de brincadeiras no parquinho.
 
Caso 2: Maria, 4 anos, com defensividade tátil e seletividade alimentar
Maria evitava tocar em certos objetos e consumia apenas alimentos de textura específica. 
A intervenção incluiu atividades táteis, como brincadeiras com caixas sensoriais, e exposição 
gradual a diferentes texturas alimentares. Em seis meses, Maria começou a tolerar novas texturas 
e expandiu sua dieta.
 
Colaboração Interdisciplinar
A integração sensorial no TEA é mais eficaz quando realizada em parceria com outros 
profissionais, como psicólogos, fonoaudiólogos e professores. Essa abordagem interdisciplinar 
permite:
 – Ampliar o alcance da intervenção: Incorporar estratégias sensoriais em atividades 
escolares ou domiciliares.
 – Promover a continuidade do tratamento: Garantir que as técnicas aplicadas na 
clínica sejam replicadas no dia a dia.
 
15
Winny Dunn reforça a importância de capacitar a equipe multidisciplinar, garantindo que 
todos compreendam as peculiaridades do processamento sensorial e possam adaptar suas 
práticas conforme necessário.
 
Uso de Tecnologias na Integração Sensorial
Atualmente, ferramentas tecnológicas são incorporadas para complementar o trabalho 
terapêutico, como:
 – Jogos interativos baseados em realidade virtual: Promovem estímulos sensoriais 
controlados em um ambiente seguro, permitindo trabalhar habilidades como planejamento 
motor e controle ocular.
 – Sensores e dispositivos vestíveis: Monitoram as respostas sensoriais da criança 
em tempo real, ajudando os terapeutas a ajustar as atividades conforme necessário.
 
Essas tecnologias, quando usadas complementarmente, ampliam as possibilidades de 
intervenção e permitem um acompanhamento mais detalhado do progresso da criança.
8. Conclusão
A integração sensorial é um processo fundamental para o desenvolvimento global de crianças 
com TEA. Disfunções sensoriais podem ser identificadas e tratadas por meio de avaliações 
detalhadas, como o Sensory Profile, e intervenções personalizadas. O trabalho interdisciplinar, 
envolvendo terapeutas ocupacionais, educadores e cuidadores, é essencial para promover a 
autonomia e melhorar a qualidade de vida da criança.
16
RECURSOS UTILIZADOS
Materiais de consumo: 
Descrição Observação 
Prancheta para realizar anotações; Material a ser fornecido pelo Aluno
Caneta; Material a ser fornecido pelo Aluno
Lápis; Material a ser fornecido pelo Aluno
Borracha; Material a ser fornecido pelo Aluno
Ficha dos casos fictícios impressas; Material a ser fornecido pela UniFatecie
Espaço com material solicitado; Material a ser fornecido pela UniFatecie
Mel de abelha; Material a ser fornecido pela UniFatecie
Pacote de grão de café; Material a ser fornecido pela UniFatecie
Faixas elásticas; Material a ser fornecido pela UniFatecie
Disco proprioceptivo; Material a ser fornecido pela UniFatecie
Meia bola bosu; Material a ser fornecido pela UniFatecie
Circuito psicomotor; Material a ser fornecido pela UniFatecie
Bola dente de leite; Material a ser fornecido pela UniFatecie
Jump cama elástica. Material a ser fornecido pela UniFatecie
ATENÇÃO: SAÚDE E SEGURANÇA
Para a prática, os alunos devem utilizar roupas confortáveis para promover toda a 
movimentação necessária e EPIs básicos, como luvas e máscara (no caso de avaliação oral, 
gustativa). A clínica deve ser higienizada antes e após a atividade, e os alunos devem seguir as 
normas de segurança estabelecidas para evitar riscos à saúde.
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O QUE PRECISO FAZER NESSA ATIVIDADE PRÁTICA
A atividade prática tem como finalidade desenvolver nos alunos a capacidade de avaliar 
disfunções sensoriais e práxis em crianças com TEA, utilizando equipamentos e práticas de 
observação. Além disso, os alunos irão propor estratégias terapêuticas baseadas na análise 
dos dados apresentados, organizando as informações de maneira estruturada para compor um 
relatório final.
METODOLOGIA E ETAPAS PRÁTICAS
1. Planejamento da Atividade
Materiais Necessários:
 – Instrumentos de avaliação: ficha do caso fictício.
 – Recursos para intervenção: textura variada, trampolins, bolas, entre outros.
 – Ferramentas para registro: câmeras ou smartphones para gravação de vídeos/fotos, 
cadernos de anotações.
Organização do Ambiente:
 – Monte um espaço prático no laboratório, simulando um ambiente terapêutico, dividido 
em estações para trabalhar diferentes sistemas sensoriais (tátil, vestibular, proprioceptivo).
 – Organize o espaço para permitir observação detalhada de cada etapa, com áreas 
específicas para coleta de dados.
2. Passo a passo para realização da prática.
Etapa 1: Apresentação do caso fictício
 – Cada grupo receberá uma ficha com dados fictícios de uma criança com TEA. Essa 
ficha incluirá informações comportamentais que indiquem possíveis disfunções sensoriais 
e práxis.
 – O grupo deverá identificar, na ficha, os padrões de hipersensibilidade, 
hiporresponsividade ou busca sensorial, além de suspeitas de dispraxia.
Atividade Prática
https://youtu.be/EtLB4WhqlGQ?si=4brVY4jc0TWQyJgP
https://youtu.be/EtLB4WhqlGQ?si=4brVY4jc0TWQyJgP
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Etapa 2: observação de respostas sensoriais simuladas
 – No laboratório, os alunos irão simular interações com estímulos sensoriais (ex.: 
texturas, movimentos em bolas ou circuitos motores).
 – Registre as possíveis reações esperadas para cada tipo de disfunção sensorial 
descrita no caso fictício.
Etapa 4: Proposta de Intervenção
 – Planeje uma intervenção prática para os sistemas sensoriais afetados e para 
dificuldades de práxis identificadas.
 – Detalhe cada intervenção, explicando como ela busca regular a modulação sensorial 
ou melhorar o planejamento motor.
Etapa 5: Registrode Dados
 – Fotografe ou grave os procedimentos simulados (como a aplicação do Sensory Profile 
e as intervenções propostas).
 – Documente cada etapa em um caderno de anotações, com informações sobre:
 ◦ O tipo de disfunção sensorial observada.
 ◦ As intervenções planejadas e suas justificativas.
 ◦ Resultados esperados das intervenções.
3. Organização de Dados e Produção do Relatório
Dados a Serem Coletados:
 – Tabelas e Quadros:
 ◦ Quadro com as disfunções identificadas e estratégias sugeridas.
 – Gráficos e Figuras:
 ◦ Gráfico representando o impacto de cada sistema sensorial. 
 ◦ Imagens das simulações práticas (com consentimento e descrição das etapas).
Análise e Discussão:
 – Interprete os resultados coletados, correlacionando-os com a teoria estudada sobre 
integração sensorial e TEA.
 – Destaque como as intervenções propostas podem melhorar o desempenho funcional 
da criança fictícia.
PRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO
Template do Relatório:
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01. Capa: nome da disciplina, título da prática, grupo, data.
02. Introdução: breve fundamentação teórica sobre integração sensorial e disfunções 
no TEA.
03. Descrição do Caso: informações do caso fictício e principais características 
comportamentais.
04. Resultados do caso:
 ◦ Gráfico representando os padrões sensoriais identificados.
05. Planejamento de Intervenções:
 ◦ Quadro com intervenções propostas e objetivos terapêuticos.
 ◦ Fotografias ou descrições detalhadas das práticas realizadas.
06. Discussão: relacione as práticas propostas com os fundamentos teóricos da 
integração sensorial.
07. Conclusão: avalie como a prática contribuiu para a compreensão das disfunções 
sensoriais e do planejamento terapêutico.
08. Referências Bibliográficas: cite autores como Ayres (2005), Dunn (1999) e Serrano 
(2017).
CUIDADOS E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
 – Coleta de Dados: garanta que os registros visuais (fotos e vídeos) sejam autorizados 
e usados apenas para fins acadêmicos.
 – Documentação: mantenha clareza e objetividade nas anotações. Utilize linguagem 
técnica para descrever as disfunções e intervenções.
 – Apresentação: o relatório deve ser apresentado em formato impresso e digital, 
seguindo normas acadêmicas (ABNT, se aplicável).
Essa metodologia detalhada garante que os alunos compreendam os procedimentos e se 
familiarizem com práticas de avaliação e intervenção em integração sensorial.
RELATÓRIO
Caro(a) aluno(a),
Você deverá entregar o Relatório tipo Apresentação Simples. Neste caso, estruture seu 
documento conforme apresentado a seguir. Para isso, faça o download do template, disponibilizado 
junto a este roteiro, e siga as instruções a seguir.
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MATERIAISMATERIAIS COMPLEMENTARES COMPLEMENTARES
1. Livro: Sensory Integration: Theory and Practice
Descrição: este livro é uma das principais referências sobre integração sensorial, oferecendo 
fundamentos teóricos e práticos. Inclui tópicos como a organização neurológica dos sistemas 
sensoriais, disfunções de modulação sensorial e o impacto de intervenções terapêuticas.
Como Utilizar: recomendado para aprofundar a teoria por trás dos conceitos aplicados na 
prática. Capítulos sobre modulação sensorial e práxis são especialmente relevantes.
Referência Completa: BUNDY, A. C.; LANE, S. J.; MURRAY, E. A. Sensory Integration: 
Theory and Practice. F.A. Davis Company, 2002.
2. Artigo Científico: Fidelity in Sensory Integration Intervention Research
Descrição: este artigo detalha os critérios da Medida de Fidelidade para Terapia de 
Integração Sensorial, descrevendo como assegurar consistência nas intervenções e maximizar 
os benefícios terapêuticos.
Como Utilizar: os alunos podem utilizar o artigo para compreender a importância da 
fidelidade no uso de equipamentos e estímulos sensoriais.
Referência Completa: PARHAM, L. D.; et al. Fidelity in Sensory Integration Intervention 
Research. American Journal of Occupational Therapy, 61(2), 2007, p. 216–227.
3. Artigo: Sensory Processing and Modulation Disorders in Children with Autism 
Spectrum Disorder
Descrição: este artigo aborda como os desafios de processamento sensorial afetam 
crianças com TEA, com foco em estratégias de modulação sensorial.
Como Utilizar: complementar à prática, este artigo ajuda os alunos a relacionarem os 
padrões sensoriais com as intervenções terapêuticas.
Referência Completa: SCHAAF, R. C.; DAVIES, P. L. Sensory Processing and Modulation 
Disorders in Children with Autism Spectrum Disorder. Frontiers in Integrative Neuroscience, 
4, 2010.
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REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
AYRES, A. J. Sensory integration and the child: understanding hidden sensory challenges. Los 
Angeles: Western Psychological Services, 2005.
BAGATTO, M. P.; NEVES, A. B. Abordagens terapêuticas em disfunções sensoriais: revisão de 
literatura. Revista Brasileira de Terapia Ocupacional, v. 29, n. 3, p. 345–357, 2021.
BRONSON, C.; LAMBERT, R. E. Sensory processing interventions for children with autism: 
a systematic review. Autism Research, v. 9, n. 4, p. 283–292, 2016.
BUNDY, A. C.; LANE, S. J.; MURRAY, E. A. Sensory integration: theory and practice. 2. ed. 
Philadelphia: F.A. Davis Company, 2002.
CARDOSO, I. L. Os efeitos da terapia de integração sensorial de Ayres em crianças com 
TEA. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente) — Universidade Federal 
de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2021.
CASE-SMITH, J.; CLIFFORD O’BRIEN, J. Occupational therapy for children and adolescents. 
7. ed. St. Louis: Elsevier Mosby, 2015.
DUNN, W. The sensory profile: user’s manual. San Antonio: The Psychological Corporation, 
1999.
MAAS, V. Sensory integration: observations and strategies in practice. New York: Springer, 
2011.
PARHAM, L. D.; et al. Fidelity in sensory integration intervention research. American Journal 
of Occupational Therapy, v. 61, n. 2, p. 216–227, 2007. DOI: 10.5014/ajot.61.2.216.
SCHAAF, R. C.; DAVIES, P. L. Sensory processing and modulation disorders in children 
with autism spectrum disorder. Frontiers in Integrative Neuroscience, v. 4, p. 20, 2010. DOI: 
10.3389/fnint.2010.00020.

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