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APS- TRABALHO DE PERCEPÇÃO DE FIGURA AMBÍGUA

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UNIVERSIDADE PAULISTA
TRABALHO DE PERCEPÇÃO SOBRE FIGURA AMBÍGUA
SÃO PAULO
		 Flavio 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
TRABALHO DE PERCEPÇÃO SOBRE FIGURA AMBÍGUA
Atividade prática supervisionada de aplicação e análise de dados sobre a percepção de figuras ambíguas. Apresentada à disciplina de Processos Psicológicos Básicos junto a Universidade Paulista – UNIP, Campus Paraíso, período Noturno.
SÃO PAULO
2015
SUMÁRIO
31.	INTRODUÇÃO	�
2.	OBJETIVO	3
3.	METODOLOGIA	3
4.	APLICAÇÕES	4
4.1. APLICAÇÃO I	4
4.2. APLICAÇÃO II	5
4.3. APLICAÇÃO III	6
5.	CONCLUSÃO	7
REFERÊNCIAS	9
ANEXOS	10
ANEXO I - Imagem moça jovem ou mulher idosa	
ANEXO II – Termo de consentimento livre e esclarecido	
�
�INTRODUÇÃO 
O presente trabalho consiste da observação de adultos sobre a percepção de imagens ambíguas, ocorridos em ambientes adequados para que cada aplicação fosse realizada da melhor forma possível. Nossos processos sensoriais e perceptivos trabalham juntos para nos ajudar a selecionar as imagens complexas.
“Há uma tendência de organizar as percepções de objetos (a figura) sendo visto e do fundo (a base) sobre o qual ele aparece. A figura parece mais substancial e também a destacar-se do fundo”. (SCHULTZ, 2014, p. 269)
Imagem moça jovem ou mulher idosa
Os psicólogos referem-se à análise sensorial como procedimento (de baixo para cima). Porém, a mente também interpreta o que os sentidos detectam. Construímos percepções com bases tanto de baixo para cima até o cérebro como em nossas experiências e nossas expectativas, o que os psicólogos chamam de processamento (de cima para baixo). (MYERS, 2015, p. 174).
OBJETIVO
Iniciar o estudante na prática de análise de aplicação e observação sobre percepção de imagens em ambientes diversos e comparação com a matéria dada em sala de aula.
METODOLOGIA
Aplicações realizadas com público adulto, por cerca de 20 minutos cada uma. Realizadas em ambientes de trabalho e residência, todas em espaço silencioso.
População de amostragem: homem de 50 anos, mulher de 19 anos e um homem de 23 anos.
APLICAÇÕES
 	4.1. APLICAÇÃO I
Entrevistado: Rodrigo, 50 anos
Entrevistador: Flavio 
Observador: Anonimato
Entrevista realizada no escritório do senhor Rodrigo no dia 03 de novembro de 2015.
Flavio mostra a imagem para o Rodrigo por 10 segundos sem nenhuma interferência. Em aproximadamente 6 segundos o entrevistador declarou enxergar uma senhora idosa.
Após os 10 segundos, Flavio vira a figura para mesa, e diz a Rodrigo que lhe dará mais alguns segundos para que ele possa observar novamente a figura.
Rodrigo pega novamente a folha com a imagem e segura-a na altura dos olhos, vira a imagem para a direita e depois para a esquerda. Afirma novamente que somente consegue enxergar a senhora idosa.
Após o término da visualização, mesmo assinalando os contornos da figura da mulher jovem, e imitando a posição da cabeça, aparentemente o entrevistado somente percebeu a figura, quando o rosto foi colorido em lápis.
Flávio pergunta a Rodrigo o que influenciou a percepção da imagem? E Rodrigo declara que a primeira estrutura que percebeu foi a boca da idosa, e uma vez identificado o olho, a figura estava definida para ele; “eu me fixei na boca e não enxerguei mais nada”, diz Rodrigo. Ao final ele afirma que estava em um momento tenso do dia, e que para esse exercício “tranquilidade é essencial”.
4.2. APLICAÇÃO II
Entrevistado: Joana, 19 anos.
Entrevistador: Anonimato
Observador: Anonimato
Entrevista realizada na residência da entrevistada no dia 02 de novembro de 2015.
Anônimo: mostra a imagem por 20 segundos, após a primeira amostragem o entrevistador pergunta o que ela enxerga?
Joana observa a figura e enxerga somente a senhora. Ela fala que a partir do nariz ela enxergou a senhora.
Anonimato: pergunta se ela consegue identificar mais alguma figura. Joana informa que não, que somente enxerga a senhora.
Novamente o ( Anônimo) mostra a imagem, a entrevistada aproxima mais a imagem para ver os detalhes.
Anonimato pergunta se ela consegue identificar mais alguma imagem além da senhora?
Joana enxerga um homem agora.
Anonimato pergunta qual detalhe fez com que você conseguisse enxergar um homem?
Joana afirma que o detalhe do cabelo.
Nesse momento o (Anônimo) informa que há outra imagem na figura, além das duas que ela tinha conseguido visualizar. Então Joana mudou os ângulos para ver a imagem e tampou algumas partes para conseguir identificar melhor.
Anonimato: pergunta novamente se Joana consegue ver mais alguma coisa, além da senhora e do homem?
Ela então afirma que sim, agora está vendo uma moça na imagem.
Anonimato: pergunta à Joana o que influenciou a percepção da imagem?
Joana responde que quando mudou de lado e ocultou partes da imagem, ficou mais fácil de conseguir identificar a moça.
4.3. APLICAÇÃO III
Entrevistado: Ricardo, 23 anos
Entrevistador: Anonimato
Observador: Anonimato
Entrevista realizada em um espaço reservado do centro cultural de São Paulo no dia 04 de novembro de 2015.
Anonimato: mostra a imagem para Ricardo que a observa por 20 segundos, e pergunta à ele o que ele vê?
Ricardo fica com a cabeça mais baixa e mexendo nas mãos até que fala que enxergou três imagens: uma senhora idosa, uma moça jovem e um cachorro da raça Pug.
Anominato: pergunta quais foram principais características que o fez enxergar essas três imagens.
Ricardo pega novamente a imagem e fala que alguns traços do rosto o fez enxergar a moça e a senhora e parte de cima onde é mais “enrugado” o fez lembrar um olho e o focinho de um Pug. Ele vira a imagem para mostrar onde ele consegue identificar o Pug.
Anonimato: pergunta a Ricardo o que ele viu no primeiro momento que viu a imagem e então ele fala que enxergou um monte de manchas, e depois enxergou a senhora, a moça e o Pug.
Ele olha novamente a imagem e acha que ela é um pouco confusa por tratar-se de imagens sobrepostas. Ele acha interessante, mas acredita que a “pena” que fica na parte de cima da imagem é insignificante. Mas que ele enxergou além por gostar muito de animais.
CONCLUSÃO
Concluímos, através das aplicações em relação à imagem ambígua, que todos os voluntários puderam visualizar a figura da Idosa, pois tiveram primeiramente à percepção dos traços da boca e do nariz, e os outros não tiveram à percepção da outra imagem e um voluntário teve uma percepção que não existia na imagem.
Bem conforme aprendido há outros fatores que podem influenciar a interpretação das imagens vistas, estilos cognitivos, personalidade, sexo, ocupação, idade, motivação, crenças, etc...
A percepção é imagem mental que se forma com ajuda das experiências e das necessidades. É o resultado de um processo de seleção e interpretação das sensações. Percepção visual é a apreciação da realidade do sentido da visão que todos nós construímos uma realidade interna baseada na realidade externa graças às informações dos diferentes sentidos e das nossas experiências inter-relacionadas com outras áreas cerebrais. (SHULTZ, 2014, P. 263)
No sentido da psicologia e das cognitivas é uma de várias formas de percepção associados aos sentidos e o resultado e constituído na habilidade de detectar a luz e consequências do estímulo.
A psicologia da Gestalt levantou muitas hipóteses que são estudadas atualmente da visão. As leis de organização da Gestalt têm guiado os estudos sobre como as pessoas percebem componentes visuais. Como padrões organizados ou conjuntos, ao invés de suas partes componentes, de acordo com essa teoria. Há seis fatores principais que determinam como nós agrupamos a percepção visual. (MYERS, 2015, p.199)
Proximidade: objetos mais próximos entre si são percebidos como grupos independentes
dos mais distantes.
Semelhança: é mais fácil distinguir linhas (e não colunas).
Fechamento: nosso cérebro adicionam componentes que faltam para interpretar uma figura parcial como um todo. (SHULTZ, 2014, P. 268)
Simetria: elementos simétricos são mais facilmente agrupados em conjunto que os não simétricos.
Destino comum: itens movendo-se no mesmo sentido são mais facilmente agrupados entre si.
Continuidade: uma vez que um padrão é formado é mais provável que ele se mantenha, mesmo que seus componentes sejam redistribuídos. (SHULTZ, 2014, P. 269)
 	Em nossas experiências cotidianas, sensação e percepção fundem-se em um processo continuo. Os psicólogos chamam análise sensorial o ponto de entrada como processamento botton-up (de baixo para cima). Porém a mente também interpreta o que os sentidos detectam através de nossas experiências e nossas expectativas que chamam de processamento Top-down (de cima para baixo). (MYERS, 2015 p. 174).
 REFERÊNCIAS
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ S.E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2014.
MYERS, David G.; Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
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ANEXOS
Imagem moça jovem ou mulher idosa

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