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O desenvolvimento ao longo da vida: Infância Ana Manuela Lima de Santana Orico Aula 5 1 TEMA E OBJETIVOS 2 Tema: - O desenvolvimento ao longo da vida: Infância. Objetivos: - Identificar as mudanças físicas e motoras que ocorrem nos primeiros 12 anos de vida e, compreender as alterações cognitivas e sociais ao longo da infância. O RECÉM-NASCIDO 3 Temperamento (tipos): 1 - fáceis; 2 - difíceis; 3 – lentos para aquecer; 4 – retraídos. Reflexos: 1 - de orientação; 2 - de sucção; 3 - de deglutição; 4 - de preensão; 5 - de caminhar. O RECÉM-NASCIDO 4 Fatores biológicos e ambientais Capacidades perceptivas: - Visão: melhora gradativamente até 6 a 8 meses. - Percepção de profundidade: bem desenvolvida entre 6 e 12 meses. Outros sentidos: ouvidos perfeitos. paladar: doce. INFÂNCIA 5 Desenvolvimento motor: 9 meses: em pé com apoio; 10 meses: engatinha; 1 ano: anda. (3 ou 4 meses de variação) desenvolvimento próximo-distal (braço, mãos, dedos); MUDANÇAS FÍSICAS, MOTORAS, COGNITIVAS E SOCIAIS: Desenvolvimento físico: 4 meses: peso dobra; 1 ano: triplica. - Cérebro se desenvolve muito até 2 anos: ¾ do tamanho adulto. INFÂNCIA 6 Maturação: progressão ao engatinhar e caminhar. - aos poucos corre, pula, sobe nos lugares; - 3 ou 4 anos: calça sapatos, luvas, amarra cadarço, fecha zíper, segura lápis; gradualmente aprende a andar de bicicleta e patins, a nadar (com 11 anos podem ser muito hábeis nessas tarefas). Desenvolvimento cognitivo: - mudança no modo como as crianças pensam sobre o mundo. Piaget: desenvolvimento cognitivo é modo de adaptar-se ao ambiente. Crianças são intrinsecamente motivadas a explorar e compreender as coisas. São participantes ativas na criação de sua própria interpretação do mundo. INFÂNCIA 7 Estágios cognitivos: 1) Sensório-motor (nascimento aos 2 anos); 2) Pré-operatório (2 a 7 anos); 3) Operações Concretas (7 a 11 anos); 4) Operações Formais (11 anos a toda a idade adulta). INFÂNCIA 8 Desenvolvimento moral: - Para Kohlberg, raciocínio moral se desenvolve em etapas: 1º nível - pré-convencional: Crianças mais novas interpretam comportamento de acordo com consequências concretas: “certo” ou “errado”. Já as mais velhas, de acordo com o que satisfaz suas necessidades. 2º nível - convencional: Adolescente: comportamento correto satisfaz ou ajuda outras pessoas e é aprovado por elas, ou por virtudes sociais abstratas. 3º nível – pós-convencional: Ênfase em princípios abstratos como justiça, liberdade e igualdade. INFÂNCIA 9 Desenvolvimento da linguagem: - 2 meses: ruídos. - 3 a 4 meses: balbucios e repetição de sons como “da”. - 6 meses: reconhecem palavras comuns (seu nome, papai, mamãe); 1 ano: • Balbucios assumem entonações. • Compreendem maternalês. • Montam vocabulário de holofrases (frases de uma palavra só): “Lá!”, “Fora!”, “Mais!”. • Montam palavras por junção de duas: “záfoi” (já foi). INFÂNCIA 10 Desenvolvimento da linguagem: 1 a 2 anos: • Distinguem-se das outras pessoas (palavras que indicam posse). • Nomeiam objetos. • Enriquecem vocabulário. - 2 a 3 anos: Frases com 3 palavras: “Eu [estou] come[ndo] tudo”. Após 3 anos: • Completam frases. • Usam linguagem com desenvoltura. • Fase do “por que?” • Usam pretérito e o regularizam: “Eu fazi”. - Aos 5 ou 6 anos: + de 2.500 palavras. Frases de 6 a 8 palavras. INFÂNCIA 11 Desenvolvimento social: - Bebês desenvolvem apego pelas pessoas que cuidam deles. - 6 meses: sinais de apego (aos 7 meses o apego é mais intenso). - Desconfia de pessoas estranhas. Choro pela ausência significa que bebê desenvolveu senso de “permanência da pessoa”. - Pais ficam confusos. - Depois desenvolvem confiança básica e autonomia (Erikson): Necessidades atendidas = otimismo e segurança X Necessidades contrariadas = medo e insegurança INFÂNCIA 12 Desenvolvimento social: Brincadeiras se desenvolvem a partir da: - Brincadeira solitária (1 e 2 anos de idade); - Brincadeira paralela (2 e 3 anos de idade); - Brincadeira cooperativa (3 a 3 anos e meio). Crianças desenvolvem comportamento determinado pelo gênero: comportamento adequado para o seu gênero por meio de um processo de consciência do papel de gênero e da formação de estereótipos de gênero. REFERÊNCIAS 13 MORRIS Charles G.; MAISTO, Albert A. O desenvolvimento ao longo da vida. In.: MORRIS Charles G.; MAISTO, Albert A. Introdução à psicologia. São Paulo: Pearson, 2003. PAPALIA, Diane E. Teoria e pesquisa. In.: PAPALIA, Diane E. Desenvolvimento humano. Artmed, 2006.
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