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Hipersensibilidade Tipo I e Intolerência a Lactose


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Hipersensilidade
O que é hipersensibilidade?
As Reações de hipersensibilidade são processos imunopatológicos onde ocorre uma reação excessivamente violenta frente a um estímulo antigênico, levando à danos no organismo que muitas vezes são de extrema gravidade.
Tipos de Hipersensibilidade
Tipo I: Reações anafiláticas
Tipo II: Reações citotóxicas (Anemia Hemolítica)
Tipo III: Reações por imunocomplexos (Esta reação pode ser o mecanismo patogênico para doenças causadas por muitos microrganismos.)
Tipo IV: Reações de hipersensibilidade retardada ou tardia (tuberculose, lepra, blastomicose, histoplasmose, toxoplasmose, leishmaniose, etc).
Tipo V: Reações do tipo estimulatório (Este tipo de hipersensibilidade foi recentemente classificado e se baseia no princípio de que algum elemento da resposta imune pode estimular uma função orgânica).
Hipersensibildade tipo I
Como acontece?
O mecanismo patogênico consiste na produção exagerada de anticorpos da classe IgE para determinados antígenos, que então passam a ser chamados de ALERGENOS.
Ao se completar a tripla ligação IgE-Alergeno-Mastócito, esta célula libera do seu citoplasma as substâncias inflamatórias, sendo a principal a HISTAMINA.
Hipersensibilidade Tipo I
A histamina age sobre os vasos iniciando uma reação inflamatória, cuja intensidade varia de acordo com a quantidade de IgE ou Alérgeno disponíveis para o estímulo à célula.
Hipersensibilidade Tipo I
A histamina, devido à sua ação vasoativa , causa ainda edemas, espasmo brônquico pode aparecer, levando à insuficiência respiratória e muitas vezes ao óbito do paciente.
As reações graves da liberação intensa da histamina e com repercussões sistêmicas são caracterizadas como choque anafilático.
Hipersensibilidade tipo I
Causas
Alimento: Amendoim, nozes, leite, peixes, crustáceos e clara de ovo causam reações sistêmicas com maior frequência do que outros alimentos.
Hipersensibilidade Tipo I
Causas
Medicamentos: São mais prováveis ocorrer com soros heterólogos, hormônios e outros produtos biológicos de origem animal.
As reações podem ocorrer quando administradas por via parenteral, oral ou até mesmo tópica. 
Hipersensibilidade Tipo I
Causas
Insetos: o veneno de himenópteros (abelha, vespa) contém antígenos proteicos, que podem estimular a produção de IgE nos indivíduos picados a mediar uma reação anafilática, potencialmente fatal em alguns casos.
Hipersensibilidade Tipo I
Manifestações clínicas
No aparelho digestivo temos: náuseas, vômitos em jato, cólicas, diarreia, enterorragia e incontinência esfincteriana. 
Hipersensibilidade Tipo I
Manifestações clínicas
No aparelho respiratório temos: prurido nasal, espirros, bloqueio respiratório alto, edema de glote, tosse seca, sibilância, asma, hipóxia e insuficiência respiratória.
Hipersensibilidade Tipo I
Manifestações clínicas
No sistema cardiovascular poderemos ter: taquicardia, hipotensão, choque, insuficiência coronariana, arritmia e alterações no ECG. 
Hipersensibilidade Tipo I
Manifestações clínicas
Na pele temos: eritema, prurido, urticária e edema. 
Hipersensibilidade Tipo I
Manifestações clínicas
Podemos ainda ter cólicas uterinas e incontinência urinária.
Hipersensibilidade Tipo I
Diagnóstico
Teste cutâneo
cada gota contém um alérgeno diferente, que será inoculado na pele através de um pequeno furo. 
 
Hipersensibilidade Tipo I
Tratamento
Alergias: afastamento do alérgeno responsável, drogas que tratam os sintomas da doença, drogas que limitam as respostas inflamatórias.
Anti- Histaminico (Receptor H1)
Adrenalina (Receptores Beta- Adrenérgicos)
Reações anafiláticas (Epinefrina)
Hipersensibilidade Tipo I
Tratamento
Imunoterapia
consiste na administração sequencial de doses lentamente crescentes de um alérgeno a pacientes alérgicos, como tentativa de reduzir sua sensibilidade a este alérgeno. 
Referências Bibliográficas: 
M.H. Lessol. Alergia- Aspectos clínicos e Imunológicos.
Nelson A. Rosário Filho. Alergia & Imunologia. Cadernos de terapêutica em pediatria.
Brum Negreiros C. Ungier- Atheneu. Alergologia clínica
Diferença de intolerância à lactose e hipersensibilidade 
Diferença de intolerância à lactose e hipersensibilidade 
A intolerância à lactose, também conhecida como deficiência de lactase, é a incapacidade que o corpo tem de digerir lactose : um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos.
Diferença de intolerância à lactose e hipersensibilidade 
Já a alergia alimentar é uma reação adversa aos alimentos que envolve mecanismos imunológicos.
Os tipos de alergia alimentar incluem as reações de hipersensibilidade mediadas pela imunoglobulina E (IgE) e outras, causadas por qualquer outro mecanismo imunológico. 
Intolerância à lactose
Tipos de Intolerância à Lactose
Intolerância à lactose primária
Intolerância à lactose secundária
Intolerância à lactose congênita
Intolerância à lactose
Como acontece:
A lactose não hidrolisada se acumula no colón do intestino e será fermentada pela flora intestinal e essa fermentação irá levar a formações de gases e causará dores abdominais.
Intolerância à lactose
Causas:
Não ter lactase o suficiente é chamado de deficiência de lactase. A lactase, por sua vez, é a enzima responsável pela hidrólise da lactose (quebra da lactose em galactose e glucose). É justamente a deficiência na produção desta enzima pelo nosso organismo que é a causa principal da intolerância à lactose.
Intolerância à lactose
Manifestações clínicas
Barriga inchada,
Gases,
Cólicas,
Diarreia ou fezes amolecidas.
Intolerância à lactose
Diagnósticos
Exame de tolerância a lactose: O paciente ingere um liquido com lactose, para a realização do exame de sangue , para verificar a quantidade de glicose na corrente sanguínea.
Intolerância à lactose
Diagnóstico
Exame de hidrogênio expirado: O teste consiste na pesquisa de hidrogênio no ar expirado após o consumo da lactose.
Intolerância à lactose
Diagnóstico
Exame de medidor de ácidos: A lactose não ingerida produz ácido láctico no organismo, que consegue ser identificado por meio de um medidor de ácidos.
Intolerância à lactose
Tratamento
Reduzir os produtos lácteos da dieta melhora os sintomas da intolerância a lactose.
Alguns pacientes não consomem o queijo, margarina , e suspendem o leite. Em casos mais graves, existem o leite e outros produtos sem a lactose, assim o paciente não deixa de consumir laticínios.
Referências Bibliográficas
 Artigos científicos:
http://artigo.univille.br/arquivos/1572_V5n1Prevalencia.pdf 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42302010000200025&script=sci_arttext

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