Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
11/10/2011 1 AVALIAÇÃO E QUALIDADE DE CARCAÇA – SUINOS Prof. Peter Bitencourt Faria 11/10/2011 2 Introdução • Valorização do produto (carne) • Melhoria da qualidade – Animais com melhor padrão de carcaça – Carnes com qualidade organoléptica desejada pelo consumidor – Segurança alimentar • Verificação dos resultados em programas de melhoramento genético • Manipulação da composição da carne 11/10/2011 3 Produção Nacional de Suinos 11/10/2011 4 11/10/2011 5 11/10/2011 6 11/10/2011 7 11/10/2011 8 11/10/2011 9 11/10/2011 10 11/10/2011 11 Características gerais que afetam os padrões de carcaças: – Sexo – Nutrição – Genética – Manejo – Outros aspectos 11/10/2011 12 11/10/2011 13 11/10/2011 14 ABATE DE SUÍNOS 11/10/2011 15 • Susceptibilidade ao Estresse – PSE ~ 5 e 20% das carcaças – Síndrome do Estresse Suíno • PSS- Porcine Stress Syndrome • Hipetermia malígna – Disfunção metabólica Alterações na proteína rianodina (RYR) Descontrole na liberação de cálcio do RS Metabolismo acelerado pH e temperatura Abate de Suínos 11/10/2011 16 11/10/2011 17 11/10/2011 18 • Susceptibilidade ao Estresse – Gene Halotano • Gene recessivo (n) semi-letal – Seleção genética para carne • Halotano-negativos (HalNN) » Mais resistentes ao estresse » Menos eficientes na produção de carne magra • Halotano-positivos homozigotos (Halnn) » Altamente estressáveis PSE » Altamente eficientes na produção de carne magra • Halotano-positivos heterozigotos (HalNn) » Susceptibilidade intermediária ao estresse ± PSE » Eficiência intermediária de produção de carne magra Abate de Suínos 11/10/2011 19 SUSCEPTIBILIDADE AO ESTRESSE E PREDISPOSIÇÃO À PRODUÇÃO DE CARNE PSE EM DIFERENTES RAÇAS SUÍNAS 11/10/2011 20 11/10/2011 21 • Susceptibilidade ao Estresse – PSE • Ocorre independemente do gene halotano A remoção (seleção genética) dos animais susceptíveis ao estresse devido ao gene halotano pode praticamente eliminar a ocorrência da PSS, mas grande parte da incidência de PSE não será afetada se cuidados no pré- abate não forem tomados Abate de Suínos 11/10/2011 22 • Operações Pré-Abate – Embarque e Transporte • Jejum e Dieta Hídrica – Mínimo 6 horas antes do transporte » Reduz a taxa de mortalidade • Inclinação da rampa – Preferência não inclinada – < 25º (IN3) – < 15º aconselhado • Manejo – Grupos de 10 a 15 animais Abate de Suínos 11/10/2011 23 • Operações Pré-Abate – Embarque e Transporte • Grupos diferentes – Não deve misturar » Na hora do embarque, se for necessário • Transporte – Densidade dos Caminhões (2 pisos) » 200 a 235 kg/m2 – Condições ambientais » Ventilação » temperatura Abate de Suínos 11/10/2011 24 Transporte de animais de produção: estresse por frio e calor Temperature do ar (oC) Balanço energético 20 30 10 Amplitude de temperatura ótima para suínos e aves Amplitude de temperatura ótima para ruminantes Estresse por frio Estresse por calor Webster 1995 11/10/2011 25 • Operações Pré-Abate – Embarque e Transporte • Transporte – Tempo » 8 a 16 horas » < 24 horas água » > 24 horas descarregado + descanso de 24 h (alimentação e água) – Recepção, Seleção e Espera • Inspeção ante mortem – Pocilgas de Seqüestro Abate de Suínos 11/10/2011 26 11/10/2011 27 • Operações Pré-Abate – Recepção, Seleção e Espera • Pocilgas de Matança – Cobertas e arejadas – Temperatura amena (entre 15 e 18ºC) – Baixa umidade relativa do ar (entre 59 e 65%) Abate de Suínos 11/10/2011 28 • Operações Pré-Abate – Recepção, Seleção e Espera • Descanso (8 a 24 h Port. 711, 1995) – Recuperar o glicogênio • Jejum e Dieta Hídrica – Esvaziamento do trato gastrointestinal – Hidratação do corpo do animal • Condução ao Abate – Corredores e seringas • Banho por aspersão Abate de Suínos 11/10/2011 29 • Operações de Abate – Atordoamento (Insensibilização) • Eletronarcose – Esteiras – > 300 V (1,25 A) por 6 a 10 segundos Atordoamento Sangria Depilação Evisceração Resfriamento Desossa Cortes Escaldagem Abate de Suínos 11/10/2011 30 • Operações de Abate – Atordoamento (Insensibilização) • Eletrodos de 3 pontas – Parada cardíaca – Reduz hemorragias – Melhora cor e CRA Atordoamento Sangria Depilação Evisceração Resfriamento Desossa Cortes Escaldagem { Abate de Suínos 11/10/2011 31 • Operações de Abate – Sangria • Intervalo mínimo após a insensibilização – Máx = 1 minuto (legislação) – Ideal = 10 a 15 segundos » Evitar salpicamento • Vertical x Horizontal Atordoamento Sangria Depilação Evisceração Resfriamento Desossa Cortes Escaldagem Abate de Suínos 11/10/2011 32 • Operações de Abate – Escaldagem • Amolecimento de cerdas • 60 a 65oC/2 a 5 min Atordoamento Sangria Depilação Evisceração Resfriamento Desossa Cortes Escaldagem Risco de contaminação com mesófilos termodúricos (Stafilococcus e Clostridium) Termômetro para controle de temperatura Sistema de renovação e higienização constante da água Abate de Suínos 11/10/2011 33 • Operações de Abate – Depilação • Retirada dos pêlos e cerdas • Chamuscamento Atordoamento Sangria Depilação Evisceração Resfriamento Desossa Cortes Escaldagem Abate de Suínos 11/10/2011 34 • Operações de Abate – Evisceração • Inspeção post mortem • Serragem de Carcaças e toalete • Lavagem, pesagem • Carimbagem Atordoamento Sangria Depilação Evisceração Resfriamento Desossa Cortes Escaldagem Abate de Suínos 11/10/2011 35 • Operações de Abate – Resfriamento • 7oC na carcaça – 12 a 24h post mortem Atordoamento Sangria Depilação Evisceração Resfriamento Desossa Cortes Escaldagem Abate de Suínos 11/10/2011 36 • Desossa Atordoamento Sangria Depilação Evisceração Resfriamento Desossa Cortes Escaldagem Abate de Suínos 11/10/2011 37 RENDIMENTO DE CORTES 11/10/2011 38 Rendimento de Cortes • Principais cortes: – Pernil – Paleta – Sobrepaleta – Barriga – Costela • Rendimentos calculados em relação a carcaça fria – Rendimento Corte (%) = Peso do corte x 100 Peso da carcaça Fria 11/10/2011 39 11/10/2011 40 11/10/2011 41
Compartilhar