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3° aula- TENS

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ESTIMULAÇÃO 
ELÉTRICA NERVOSA 
TRANSCUTÂNEA 
(TENS) 
Profa. Dra. Patrícia Pereira Alfredo 
DOR & ANALGESIA 
A dor é uma das 
principais queixas 
clínicas dos pacientes 
 
A fisioterapia tem vários 
recursos analgésicos 
 
A TENS é um dos 
principais recursos para 
analgesia (não o único) 
DOR: AVALIAR PARA TRATAR 
 
Objetivos Investigação 
Compreender o 
fenômeno doloroso 
 
Implementar a 
terapêutica adequada 
 
Avaliar a eficácia do 
tratamento 
Etiologia 
Localização 
Intensidade 
Qualidades 
Freqüência 
Duração 
Fatores agravantes 
e atenuantes 
DOR 
 Definição da Associação Internacional para o 
Estudo de Dor: 
 
 “É uma experiência sensorial e emocional 
desagradável, associada com um dano de tecido 
real ou potencial, ou descrita em termos de tal 
lesão” 
 (MERSKEY, 1986) 
FISIOLOGIA DA DOR 
 Mecanismos Periféricos: 
 
 -Nociceptores são terminações 
nervosas livres; 
 - Limiar de ativação alto; 
 - São sensíveis a estímulos que 
lesam os tecidos (mecânicos, 
térmicos, elétricos e 
químicos) 
 - Dão origem a fibras 
aferentes que levam o 
estímulo doloroso para a 
medula espinhal: (Δ/δ = Delta) 
e C. 
 
 
A velocidade de condução do impulso nervoso é 
diretamente relacionada ao diâmetro da fibra. A dor 
aguda e súbita é transmitida pelas fibras Aδ, enquanto 
que a dor persistente e mais lenta é transmitida pelas 
fibras C 
5-30 m/s 
0,5-2 m/s 
Dano aos tecidos 
 
Liberação de mediadores químicos (pela célula lesada e 
terminações nervosas que foram ativadas) 
 
Bradicinina 
Substância P 
Histamina 
Prostaglandinas 
 
Ativam nociceptores 
Iniciam as respostas inflamatórias no tecido lesado 
 
Hiperalgesia das terminações nervosas livres (+ sensível) 
ASPECTOS CENTRAIS 
 Aδ C 
 
 SUBSTÂNCIA CINZENTA DO CORNO POSTERIOR DA MEDULA 
 
 Interneurônios Neurônios de segunda ordem 
 (células T) 
 
 
+ Motoneurônios flex ipsilaterais Tracto Tracto 
- Motoneurônios ext ipsilaterais Espinotalâmico Espinorretículotalâmico 
 ( Reflexo de Retirada Flexora) 
 
+ Motoneurônios ext contralaterias 
- Motoneurônios flex contralaterais 
 (Reflexo da Extensão Cruzada) 
 
 
Neurônios de terceira ordem (conduzem o 
estímulo para o córtex cerebral) 
Informações da dor chegam: 
 
 
Córtex 
Hipotálamo 
Lobo frontal 
Sistema límbico 
 
 
Coordenam respostas autonômicas, psicológicas e 
emocionais à a dor 
MODULAÇÃO DA TRANSMISSÃO DA DOR 
 
 
Influências descendentes sobre as células T: 
 
 
 Substância cinzenta periaquedutal (mesencéfalo) 
Núcleos da rafe (bulbo mesencefálico) 
 
 
Efeito excitatório sobre os interneurônios inibitórios da 
substância gelatinosa no corno dorsal da medula 
 
 
Reduz a transmissão da dor no nível da medula 
espinhal 
TEORIA DAS COMPORTAS 
 (MELZACK E WALL, 1965) 
DOR AGUDA × DOR CRÔNICA 
Dor aguda 
 
 -Pode durar poucos 
minutos ou vários dias 
 -Sinal de alerta; 
 -Deriva de lesão tecidual 
 -Intensa, + decresce e 
desaparece 
 -Ansiedade 
 
Dor crônica 
 
 -Dor de longa duração 
 -Associada a angústia, 
apreensão, depressão, 
desespero 
 -Síndrome 
 -Persiste após cura 
aparente 
TENS 
 
 
Transcutaneous Electrical 
Neuromuscular Stimulation 
 
 
Estimulação Elétrica Neuromuscular 
Transcutânea 
TENS 
 
“Qualquer estimulação elétrica (galvânica, 
farádica, diadinâmicas, interferenciais, russa, etc.) 
aplicada através da pele que estimule nervos 
periféricos” – Alon, 1991, 2003 
 
 
 Entretanto, o termo TENS ficou associado a 
um equipamento específico usado quase que 
exclusivamente para o controle da dor. 
 
TENS Típico 
TENSYS 831 – KLD: primeiro equipamento TENS produzido no Brasil 
Eletrodos: 
Silicone/Carbono + Gel ou 
Autoadesivos 
CARACTERÍSTICAS 
FÍSICAS DAS CORRENTES 
 
 
Corrente alternada (não polarizada) e de baixa frequência 
Pulso Quadrado 
 Bifásico 
 Assimétrico 
 Balanceado / Equilibrado (por definição) 
 
TENS 
Principal Indicação 
 Analgesia 
 Relaxamento Muscular 
 
Efeitos Não-Analgésicos 
 Aumento de Fluxo Sangüíneo 
 Alterações Autonômicas 
JOHNSON, 2003 
Efeitos Circulatórios 
Úlceras 
 Kaada & Emru, 1988; Lundeberg et al., 1992; Debreceni 
et al., 1995; Baker et al., 1997; Cosmo et al., 2000. 
 
 
Retalhos Isquêmicos 
 Kjartansson et al., 1988 (a, b, c); Lundeberg et al., 1988; 
Kjartansson & Lundeberg, 1990; Niina et al., 1997; 
Liebano et al., 2000 e 2004. 
EFEITOS 
ANALGÉSICOS DA 
TENS 
DOR 
A dor é uma sensação necessária para 
o funcionamento do corpo. 
 
Exerce uma função protetora. 
 
Sempre que possível deve-se intervir 
na causa da dor! 
 
WOOD, 1998 
MECANISMOS DE AÇÃO 
 
Teoria das Comportas (Melzack & Wall, 
1965) 
 
Liberação de Peptídeos Opiáceos 
Endógenos (encefalinas, endorfinas e 
dinorfinas) 
 
Aumento de Fluxo Sanguíneo 
 
Ronald Melzack Patrick D. Wall 
TEORIA DAS 
COMPORTAS 
PEPTÍDEOS OPIÁCEOS 
 Existem 3 famílias destes peptídeos: 
 
 Encefalinas 
 Tonsila do cerebelo, hipotálamo, SCPA 
(Substância cinzenta periaquedutal), bulbo 
 Beta-Endorfina 
 Hipotálamo, SCPA, bulbo e medula espinal 
 Dinorfinas (distribuição semelhante às 
encefalinas) 
NOBACK, STROMINGER, DEMAREST, 1999 
PARÂMETROS AJUSTÁVEIS NOS 
EQUIPAMENTOS DE TENS 
I 
T 
R 
I= amplitude (mA) 
T= tempo de duração do pulso (µs ou ms) 
R= intervalo entre pulsos (ms) / 
Freqüência (Hz ou pps) 
MODALIDADES DE 
TENS 
TIPOS DE TENS: 
 * Neurofisiologia da TENS Convencional 
Modos de Aplicação 
TENS CONVENCIONAL 
 
F 75 a 150 Hz 
 
T 40 a 75 µseg 
 
Nível de Sensorial 
Estimulação 
 
Tempo de 20 / 30 minutos 
Aplicação 
TENS Convencional: 
Aplicação 
Amplitude: nível sensorial. 
 
Tempo de Aplicação: 
 teoricamente pode ser de até 
mais de 24 h. 
 Clínica = 30 min 
 Uso domiciliar: instruir o 
paciente a usar o aparelho a 
intervalos intermitentes de 30-
60 min. 
Convencional ou Alta 
Frequência 
Modo mais usado para qualquer condição 
dolorosa. 
 
Indicado especialmente para dores agudas. 
 
Alvo: Comportas Medulares Ascendentes (fibras 
Aβ). 
 
Analgesia rápida, mas de curta duração (produz 
alívio da dor enquanto a estimulação estiver 
presente). 
TENS Convencional: 
Indicações 
Qualquer condição 
dolorosa, especialmente 
aquelas onde a contração 
muscular aumente a dor, 
ou seja, está contra-
indicada. 
 
Lesões traumáticas agudas 
em conjunção com ICE 
(gelo, compressão, 
elevação) 
 
Dores de procedimento 
 
Controle da dor pós-
operatória. 
DORES AGUDAS 
Técnica Básica 
Coloque 2-4 eletrodos em torno da área a ser 
tratada 
Determine os parâmetros (duração e frequência). 
Ajuste a amplitude para uma estimulação 
sensorial forte (vá até o limiar motor e volte um 
pouco). 
Se a estimulação ficar imperceptível, aumente a 
duração de pulso ou a amplitude. Se houverum 
pouco de contração, deixe contrair. 
Se a estimulação estiver muito forte, diminua o 
tempo de duração de pulso ou a amplitude. 
Reposicione os eletrodos se a redução da dor 
não ocorrer em 10-20 minutos 
* Neurofisiologia da TENS Acupuntura 
 
Modos de Aplicação 
TENS ACUPUNTURA 
 
F 1 a 4 Hz 
 
T 150 a 250 µseg 
 
Nível de Motor 
Estimulação 
 
Tempo de 1 hora 
Aplicação 
• TENS acupuntura 
 
 
 
• Age sobre pontos motores para ativar A 
 
 
 
• provoca contrações musculares não dolorosas 
na origem da dor 
 
TENS de baixa frequencia-
Acupuntura 
Modulação da dor ao nível motor 
Alvo: vias descendentes inibitórias da dor (envolve 
liberação de serotonina e norepinefrina) 
Comparada à acupuntura em seus mecanismos de 
analgesia 
Forma mais vigorosa de tratamento. 
Analgesia demora a ocorrer, mas é de maior 
duração. 
Estimulação produz liberação de opióides 
endógenos e pode, portanto, promover um alívio da 
dor mais prolongado. 
Efeitos duram de 1-3 h após 30 min de tratamento 
TENS - Acupuntura: 
Indicações 
Dores crônicas: 
 paciente deve 
poder tolerar 
contrações 
musculares 
Trigger points 
Espasmo 
muscular 
Modos de Aplicação 
TENS BURST 
 
F 100 Hz / 2 Hz 
 
T 150 a 250 µseg 
 
Nível de Motor 
Estimulação 
 
Tempo de 40 a 50 minutos 
Aplicação 
TENS no Modo 
Burst 
Uma corrente de alta frequência (70-100 Hz) 
liberada em pacotes (bursts) de 2 Hz 
 
Quando sua intensidade fica em nível sensorial, seu 
mecanismo é similar à TENS convencional. 
 
Quando aplicado com intensidade alta (nível motor/ 
doloroso), é similar ao TENS – acupuntura. 
 
Modo Burst no Nível Motor 
Duração de Pulso: entre 150 e 250 ms. 
Frequência: 
 do burst: baixa (2-4 bursts por segundo) 
 dos pulsos: alta (70-100 pps) 
Amplitude: forte – contrações isoladas visíveis 
devem ser eliciadas. 
A duração do pulso pode variar: 
 curta quando se quer uma estimulação mais 
confortável, 
 longa para estimular no nível doloroso. 
Para estimular fibras A-delta, T = 200-350 ms é 
indicado 
Opióides Endógenos 
Os opióides endógenos e receptores opióides 
constituem os principais elementos na modulação 
inibitória na medula e no sistema nervoso inibitório 
descendente do tronco cerebral 
 
A estimulação das fibras A-delta & C causam liberação 
das B-endorfinas da Substância cinzenta Periaquedutal 
(PAG) 
 
Adrenocorticotropina (ACTH) e b-lipotropina (b-LPH) são 
liberadas na pituitária anterior em resposta à dor – 
gerando B-endorfinas e corticosteróides. 
 
 
Exemplo: TENS (Baixa Frequência e Alta Intensidade) 
-Endorfina e Dinorfina 
Aferentes A e C e 
também (A-) podem 
estimular liberação 
de opióides 
endógenos: 
 - β-endorfina do 
hipotálamo e 
 - Dinorfina liberada 
da PAG 
Dynorphin 
released 
Analgesia por Hiperestimulação 
Indicada em dores crônicas que apresentem 
fenômenos de centralização (memória da dor 
 
Estimulação nóxia é aplicada para ativar aferentes 
cutâneos de pequeno diâmetro (A delta - C) 
 “a dor inibe a dor” 
 
Dois modos de uso: 
 TENS breve e intensa com técnica bipolar de 
eletrodos 
 TENS com eletrodos tipo caneta diretamente 
sobre pontos motores, trigger ou de acupuntura 
TENS Breve e Intensa 
Modos de Aplicação 
TENS BREVE INTENSO 
 
F 150 a 250 Hz 
 
T 150 a 250 µseg 
 
Nível de Doloroso 
Estimulação 
 
Tempo de 10 / 15 minutos 
Aplicação 
Teoria de LeBars et al. 
Afirmam que a modulação da dor com TENS breve e 
intenso envolve controles nóxios difusos inibitórios. 
 
Inputs de dores crônicas contínuas que convergem 
para os neurônios da coluna dorsal podem ser 
suprimidos por meio de estimulação cutânea nóxia ou 
intensa, quando aplicada em qualquer parte da 
superfície corporal. 
 
“Martelada no dedão cura dor de cabeça”. 
 
Analgesia > que 1h após a terapia 
Teoria da Colisão Antidrômica 
DISPOSIÇÃO DOS 
ELETRODOS 
Ponto doloroso 
Trajeto nervoso 
Paravertebral 
Transarticular 
Ponto Motor 
Vasotrópico 
Mioenergético 
POSIÇÃO DOS ELETRODOS PARA CONDIÇÕES 
COMUNS DE DOR 
CONTRAINDICAÇÕES 
Dores cuja causa é desconhecida 
Útero e lombar de pacientes grávidas 
Seio carotídeo 
Marcapasso 
Alteração de sensibilidade

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