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1 Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Química Orgânica e Inorgânica Curso de Farmácia CARACTERIZAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS PRÁTICA Nº 04 Disciplina: CF0688 - Química Orgânica Experimental para Farmácia Professora: Maria da Conceição Ferreira de Oliveira Equipe 3: Juverlândia Xavier, Paloma Araújo e Pedro Nonato Data do Experimento: 20 de novembro de 2015 FORTALEZA 2015 2 Sumário Introdução ....................................................................................................................... 4 Objetivo ........................................................................................................................... 4 Procedimento Experimental .......................................................................................... 5 1. Caracterização de hidrocarbonetos ................................................................... 5 1A. Teste de Bromo (Br2/CCl4) .............................................................................. 5 1B. Teste de Bayer (KMnO4/HO-/H2O) ................................................................. 5 2. Caracterização de Alcoóis ................................................................................... 5 2A. Teste de Lucas (ZnCl2/HCL) ........................................................................... 5 2B. Teste de Jones (K2Cr2O7/H2SO4) ..................................................................... 6 3. Caracterização de Fenóis .................................................................................... 6 3A. Teste com cloreto férrico ................................................................................. 6 4. Caracterização de Ésteres ................................................................................... 7 4A. Teste do ácido hidroxâmico ............................................................................. 7 5. Caracterização de Aldeídos e Cetonas ................................................................. 7 5A. Teste da 2,4-dinitrofenil-hidrazina ................................................................. 8 5B. Teste de Tollens ................................................................................................. 8 5C. Teste do iodofórmio .......................................................................................... 9 Resultados e Discussão ................................................................................................. 10 1. Caracterização de Hidrocarbonetos ................................................................ 11 Teste do Bromo (Br2/CCl4) ............................................................................ 11 Teste de Baeyer (KMnO4/OH-/H2O) ............................................................ 12 2. Caracterização de Álcoois ................................................................................. 13 Teste de Lucas ................................................................................................ 13 Teste de Jones (K2Cr2O7/H2SO4) .................................................................. 14 3. Caracterização de Fenóis .................................................................................. 15 Teste com Cloreto Férrico (FeCl3) ............................................................... 15 4. Caracterização de Ésteres ................................................................................. 16 Teste do ácido hidroxâmico .......................................................................... 16 5. Caracterização de Aldeídos e Cetonas ............................................................. 17 Teste da 2,4–dinitrofenil-hidrazina .............................................................. 17 Teste de Tollens .............................................................................................. 18 Teste do Iodofórmio ............................................................................................ 18 Conclusão ...................................................................................................................... 20 3 Referências Bibliográficas ........................................................................................... 20 4 Introdução Um grupo funcional é um átomo ou um grupo de átomos em uma molécula que serve como um local de reatividade química. Os compostos do elemento carbono foram reunidos em grupos com características estruturais e propriedades semelhantes, o carbono se combina com outros átomos, tais como H, N, O, S e halogênios para formar grupos funcionais. [1] Os grupos funcionais são de fundamental importância, pois determinam as características químicas e biológicas das biomoléculas e sua disposição tridimensional, permitem uma ilimitada variedade de compostos orgânicos e isso é um fator determinante na seleção de compostos orgânicos para a formação molecular das células na origem e evolução dos organismos vivos, determinam a reatividade e os tipos de reações químicas que as moléculas podem sofrer. Cada grupo funcional apresenta certas reações características, deste modo as mesmas são utilizadas como reações de identificação. Estas reações são testes qualitativos que permitem caracterizar uma determinada funcionalidade observando-se uma transformação química através de mudanças físicas provocadas por uma reação. Algumas dessas mudanças não são fáceis de serem observadas, mas úteis num determinado instante particular. Com restrições adicionais, os testes de análise funcional devem ser realizados à pressão atmosférica e num intervalo de tempo relativamente pequeno. Assim, buscou-se, nesta prática identificar o grupo funcional, ou os grupos funcionais, que provavelmente estão presentes na amostra desconhecida, e realizaram-se os ensaios por meio de reagentes apropriados à classificação. Objetivo Caracterizar e identificar diferentes grupos funcionais através de testes químicos específicos. 5 Procedimento Experimental 1. Caracterização de hidrocarbonetos 1A. Teste de Bromo (Br2/CCl4) Foram preparados 3 tubos de acordo com a tabela abaixo: Tubo Amostras Quantidade da amostra Solução de Bromo com tetracloreto (Br2/CCl4) 1 A 5 gotas 5 gotas 2 B 5 gotas 5 gotas 3 C 5 gotas 5 gotas Em seguida, foi verificado se houve descoramento da solução de bromo. Os resultados foram anotados. 1B. Teste de Bayer (KMnO4/HO-/H2O) Foram preparados 3 tubos de acordo com a tabela abaixo: Tubo Amostras Quantidade da amostra Solução de permanganato de potássio (KMnO4) 1% 1 A 5 gotas 5 gotas 2 B 5 gotas 5 gotas 3 C 5 gotas 5 gotas Em seguida, foi verificado se houve descoramento da solução de permanganato e surgimento de precipitado marrom. Os resultados foram anotados. 2. Caracterização de Alcoóis 2A. Teste de Lucas (ZnCl2/HCL) Foram preparados 3 tubos de acordo com a tabela abaixo: 6 Tubo Amostras Quantidade da amostra Solução de permanganato de potássio (ZnCl2/HCL) 1 D 5 gotas 5 gotas 2 E 5 gotas 5 gotas 3 F 5 gotas 5 gotas Em seguida, foi verificado se houve turvação imediata após a adição do reagente de Lucas. Logo após, os tubos foram aquecidos lentamente com o auxílio de uma manta de aquecimento. Os resultados foram anotados. 2B. Teste de Jones (K2Cr2O7/H2SO4) Foram preparados 3 tubos de acordocom a tabela abaixo: Tubo Amostras Quantidade da amostra Acetona (K2Cr2O7/H2SO4) Reagente de Jones 1 D 2 gotas 10 gotas 6 gotas 2 E 2 gotas 10 gotas 6 gotas 3 F 2 gotas 10 gotas 6 gotas Em seguida, foi verificado se houve aparecimento, dentro de 5 segundos, de um precipitado verde. Os resultados foram anotados para posterior discussão. 3. Caracterização de Fenóis 3A. Teste com cloreto férrico Foram preparados 2 tubos de acordo com a tabela abaixo: 7 Tubo Amostras Quantidade da amostra Etanol Solução de FeCl3 3% 1 G Uma ponta de espátula 1mL 5 gotas 2 H Uma ponta de espátula 1mL 5 gotas Em seguida, foi verificado se houve variação da coloração de azul para vermelho. Os resultados foram anotados para posterior discussão. 4. Caracterização de Ésteres 4A. Teste do ácido hidroxâmico Foram preparados 2 tubos de acordo com a tabela abaixo: Tubo Amostras Quantidade da amostra (10mg) Solução de cloridrato de hidroxilamina 0,5M Hidróxido de sódio (NaOH) 6N 1 G Uma ponta de espátula 10 gotas 4 gotas 2 H Uma ponta de espátula 10 gotas 4 gotas Em seguida, os tubos foram aquecidos por 1 minuto. Depois de frios, foram adicionadas 2mL da solução de HCl 1M a cada tubo. No caso da mistura se apresentar turva, se adicionaria 2mL de etanol. Então, foi adicionada uma gota da solução de cloreto férrico. Foi observada a formação de um complexo violáceo. Os resultados foram anotados. 5. Caracterização de Aldeídos e Cetonas 8 5A. Teste da 2,4-dinitrofenil-hidrazina Foram preparados 3 tubos de acordo com a tabela abaixo: Tubo Amostras Quantidade da amostra Solução de 2,4- dinitrofenil-hidrazina 1 I 5 gotas 5 gotas 2 J 5 gotas 5 gotas 3 L 5 gotas 5 gotas Foi observado se havia a formação de um precipitado amarelo ou vermelho indicando teste positivo. Os resultados foram anotados. 5B. Teste de Tollens O reagente de Tollens foi preparado da seguinte forma: Em um tubo de ensaio foi posto 1mL de uma solução 5% de nitrato de prata. Em seguida, foram adicionadas duas gotas de hidróxido de sódio 10% e o tubo foi agitado. Junto a esta mistura foram adicionadas 2mL de uma solução de hidróxido de amônio 10%, gota a gota, com agitação, até que o precipitado de hidróxido de prata se dissolvesse totalmente, obtendo-se uma solução transparente (o reagente de Tollens). Feita a solução, foram preparados 3 tubos de acordo com a tabela abaixo: Tubo Amostras Quantidade da amostra Reagente de Tollens 1 I 5 gotas 10 gotas 2 J 5 gotas 10 gotas 3 L 5 gotas 10 gotas Foi observado se havia a formação de um espelho de prata, indicando teste positivo. Os resultados foram anotados. 9 5C. Teste do iodofórmio Foram preparados 3 tubos de ensaio de acordo com a tabela abaixo: Tubo Amostras Quantidade da amostra H2O Solução de KI 6% Solução alcalina de NaOCl 1 I 2 gotas 1mL 1mL 1mL 2 J 2 gotas 1mL 1mL 1mL 3 L 2 gotas 1mL 1mL 1mL A adição de 1mL da solução alcalina de hipoclorito de sódio (NaOCl) foi feita lentamente e com agitação. Foi observado o desaparecimento da cor marrom e o surgimento de um precipitado amarelo (iodofórmio) nos casos de teste positivo. Os resultados foram anotados para posterior discussão. 10 Resultados e Discussão Como forma de melhorar a discussão dos resultados, todas as amostras desconhecidas utilizadas nessa prática encontram-se dispostas na tabela a seguir: Amostra Composto A Ciclohexano B Ciclohexeno C Tolueno (Metilbenzeno) D Butanol E Butan-2-ol F 2-Metilpropan-2-ol (t- Butanol) G Ácido salicílico H Ácido acetilsalicílico I Acetona J Formaldeído L Ciclohexanona 11 1. Caracterização de Hidrocarbonetos Teste do Bromo (Br2/CCl4) O teste de bromo consiste em adicionar algumas gotas de uma solução de bromo em tetracloreto de carbono à amostra analisada e observar se ocorre o descoramento da solução. O resultado observado foi o seguinte: Figura 1 - Amostra A, B e C após a adição da solução de bromo. Apenas a amostra B apresentou resultado positivo para o teste O bromo presente na solução, inicialmente alaranjada, é capaz de reagir com compostos que possuem ligações duplas ou triplas, através do mecanismo de adição eletrofílica denominado halogenação. Ao adicionar a solução de bromo à amostra B, o ciclohexeno promoveu um ataque nucleofílico à molécula de Br2, causando a saída de um íon Br- e a formação de um intermediário em forma de ponte, chamado de íon bromônio. O bromônio, por sua vez sofre um ataque nucleofílico do íon brometo por meio de uma substituição nucleofílica bimolecular, gerando o 1,3-dibromociclohexano e seu enantiômero. Figura 2 - Ilustração do mecanismo reacional de halogenação 12 A solução de bromo descora quando em contato com a amostra B porque o produto formado dessa reação é incolor. A solução de bromo pode ser descorada por hidrocarbonetos aromáticos com cadeias alifáticas na presença de luz ou calor através de uma reação de substituição radicalar seguida da eliminação de HBr. Desta forma, era esperado que a amostra C contendo tolueno descorasse na presença de luz, mas a equipe se equivocou na identificação dos tubos de ensaio e acabou submetendo apenas a amostra A ao tratamento com a luz, não sendo possível conferir se haveria o descoramento da amostra C. Teste de Baeyer (KMnO4/OH-/H2O) Esse teste consiste na descoração do permanganato de potássio e na formação de um precipitado marrom, o óxido de manganês IV (MnO2). Os alcenos e alcinos reagem com o KMnO4 em meio básico, a frio. Ocorre a oxidação do alceno e a formação de um diálcool no qual os grupos hidroxila encontram-se em dois carbonos vizinhos. No caso de alcinos, α-ceto-aldeídos são formados. O que se pôde observar foi: Figura 3 - Apenas a amostra B deu positivo para o teste de Baeyer. Por ser um teste específico para alcenos e alcinos, era esperado que apenas a amostra B reagisse, uma vez que a amostra A é um cicloalcano e a C um composto aromático. 13 2. Caracterização de Álcoois Teste de Lucas O teste de lucas se propõe a diferenciar álcoois primários, secundáros e terciários, baseando-se na reatividade dessas três classes com haletos de hidrogênio. O reagente consiste numa solução de cloreto de zinco com ácido clorídrico concentrado, que acidifica o meio e favorece a formação de carbocátions. O carbocátion formado que determina a velocidade da reação: quanto mais estável o carbocátion, mas rápido a reação ocorre. O carbocátion sofre o ataque nucleofílico pelo íon cloreto que se encontra em excesso no meio e ocorre a formação de um cloreto orgânico insolúvel em água, sendo possível observar a formação de uma mistura heterogênea bifásica ou uma emulsão de aspecto leitoso. Álcoois terciários reagem instantaneamente, ao passo que os secundários levam alguns minutos para reagir, sob calor. Já os primários reagem muito lentamente, de forma que a reação não é observada durante testes qualitativos. Figura 4 - Esquema da reação de um álcool terciário com o reagente de Lucas Durante essa etapa da prática, apenas a amostra F contendo t-Butanol apresentou turvação após a adição do reagente de Lucas. Mesmo sob calor, as amostras D e E não continuaram transparentes. 14Figura 5- Teste de Lucas. Foi possível observar uma leve turvação no tubo de ensaio contendo a amostra F Teste de Jones (K2Cr2O7/H2SO4) Esse teste é fundamentado na oxidação de álcoois primários, secundários a ácidos carboxílicos e cetonas , respectivamente, pelo ácido crômico sendo acompanhada pela precipitação de sulfato crômico (precipitado verde) Figura 6- Esquema das reações que ocorrem no teste de Jones Com a adição do reagente de Jones ( dicromato de potássio em ácido sulfúrico concentrado) nas amostras D, E e F, apenas a última não apresentou a formação de precipitado, o que comprovou que a amostra F (t-butanol) era um álcool terciário. 15 Figura 9 - Foi possível verificar a formação de precipitado esverdeado apenas nas amostras D e E. À direita, está o precipitado em destaque. 3. Caracterização de Fenóis Teste com Cloreto Férrico (FeCl3) O teste do cloreto férrico é o mais utilizado dentre os testes de identificação para fenóis. A identificação se dá pela mudança de cor quando ocorre a formação de complexos coloridos dos fenóis com os íons Fe3+, podendo acontecer em meio aquoso, alcóolico ou em diclorometano. Após da adição de poucas gotas de FeCl3 foi possível observar isto: Figura 10- Amostras G e H após a adição de FeCl3 16 A cor do complexo formado pode variar de azul a vermelho, dependendo dos substituintes presentes no anel aromático. Desta forma o teste do cloreto férrico deu positivo para a amostra G, o ácido salicílico. A presença da hidroxila fenólica em sua estrutura favorece a formação do complexo descrito abaixo: O ácido acetilsalicílico não forma complexos coloridos com o íon Fe3+ e consequentemente não ocorre a alteração da cor com a adição do cloreto férrico. 4. Caracterização de Ésteres Teste do ácido hidroxâmico É possível promover a caracterização de ésteres de ácidos carboxílicos através da reação da hidroxalamina com o FeCl3. O mecanismo consiste na reação inicial do éster com o cloridrato de hidroxilamina em meio básico para formar o sal de ácido hidroxâmico. Então acidifica-se o meio para obter o ácido hidroxâmico, que finalmente reage com o cloreto férrico produzindo um complexo de coloração violeta, podendo variar de acordo com o éster. Conforme o esperado, apenas a amostra H, correspondente ao ácido acetilsalicílico, apresentou a formação do complexo, conforme demonstra a imagem a seguir: 17 Figura 11 - Testes do ácido hidroxâmico 5. Caracterização de Aldeídos e Cetonas Teste da 2,4–dinitrofenil-hidrazina Esse teste é muito útil na determinação da presença de hrupos carbonila de aldeídos e cetonas. O reagente 2,4–dinitrofenil-hidrazina é nucleófílico e por isso se adiciona às carbonilas. Após a remoção da água, precipitam-se 2,4-fenilhidrazonas, que são compostos amarelos ou vermelhos. Todas as amostras testadas deram positivas para esse teste, visto que todos os três apresentavam carbonila em sua estrutura química (acetona, formaldeído e ciclohexanona), o que pode ser visto a seguir: 18 Teste de Tollens O teste se baseia na identificação de aldeídos através da reação de oximercuração pelo reagente de Tollens. Ocorre a formação de um espelho de prata no fundo do tubo de ensaio, proveniente da redução do íon de prata que produz prata metálica, em caso de resultados positivos. Na prática só foi notada a formação do espero na amostra J, que continha formaldeído, um aldeído. Figura 12- Formação do espelho de prata observada para amostra J Figura 1- Reação de um aldeído com o reagente de Tollens Teste do Iodofórmio No teste do Iodofórmio substâncias contendo o grupo (CH3CO-) ou (CH3CHOH- ) reagem com o iodo em meio fortemente básico, que produz um precipitado característico de iodofórmio e um íon carboxilato. A reação pode ser observada a seguir: 19 O ensaio também é positivo com amostras contendo os grupos (CH2ICO-) ou (CHI2CO-) ligados a um átomo de hidrogênio ou um átomo de carbono que não contém hidrogênios muito ativos. Este ensaio de Iodofórmio permite a diferenciação entre cetonas e metilcetonas. No caso das amostras dispostas na bancada, apenas a I (acetona) deu positivo para o teste proposto, conforme pode ser visto na figura a seguir Figura 13 - Da esquerda para direita, amostras I, J e L. Apenas observou-se preciptado amarelo na amostra I 20 Conclusão Pode-se concluir que os testes para identificação de grupos funcionais realizados nesta prática foram eficazes e foi possível descobrir a quais grupos as amostras desconhecidas pertenciam. No entanto, houveram erros experimentais como no teste de caracterização de hidrocarbonetos no qual a solução deveria ser exposta a um forte foco de luz, no entanto a mesma não foi e tal fato pode ter interferido no resultado da identificação desse grupo. Referências Bibliográficas [1] Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/36036/grupos- funcionais-e-regras-gerais-de-nomenclatura#ixzz3tJ6sxdff, acessado em 02 de Dezembro de 2015. [3] ROTEIROS das Aulas Práticas de Química Orgânica Experimental - Farmácia. Ceará: Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Química Orgânica e Inorgânica, 2015. 67 p.
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