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Direito Civil Parte 1

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Teorias da personalidade cível.
- Teoria Natalista. 
Está teoria diz que a personalidade cível se dá a partir do nascimento com vida, não atinge ao nascituro.
É a teoria que segue o Código Civil brasileiro, embora salve os direitos do nascituro. 
- Teoria da personalidade condicional.
A personalidade cível tem a sua origem na concepção desde que ocorra uma condição futura e incerta, que é o nascimento com vida.
- Teoria concepcionista.
A personalidade tem seu inicio a partir da concepção do embrião. Caso o nascituro venha a nascer morto ou sofra aborto, não há personalidade. Mas enquanto o embrião for vivo, há personalidade tanto que é possível realizar doações a ele (art. 542).
Capacidade civil.
Subdividida em capacidade civil de Direito, que é o fato de gozar de um direito que a proteja. Capacidade civil de Fato, que é poder realizar, praticar os atos da vida civil.
Uma pessoa normal atinge a sua capacidade civil de fato, assume seu papel de sujeito de direito, ao completar 18 anos. 
O sujeito pode ser absolutamente incapaz (art. 3) ou relativamente incapaz (art. 4). 
Os absolutamente incapazes são: Menores de 16 anos; Pessoas que por enfermidade ou incapacidade mental; Pessoas que por causa transitória não conseguem exprimir suas vontades.
Os relativamente incapazes são: Maiores de 16 e menores de 18 anos; Os ébrios habituais e viciados em tóxicos; Os deficientes mentais de discernimento reduzido; Os excepcionais sem desenvolvimento mental completo; Os pródigos.
Emancipação.
Art. 5º: Maioridade Civil.
É o fenômeno que antecipa a capacidade civil plena antes da pessoa completar 18 anos.
Há três tipos: Voluntária; Judicial; Legal.
- Voluntária. Autorização dos pais por meio de escritura pública. Deve existir autorização de ambos, caso contrarie há um suprimento de autorização, onde o juiz pode substituir a vontade das partes.
- Judicial. Resulta de uma decisão do juiz, ouvindo o tutor a respeito.
- Legal. Resulta de uma determinação normativa. Ela pode se dar por conta do casamento; da investidura em cargo público efetivo; colação de grau em curso superior; constituição de renda própria. 
Extinção da personalidade jurídica.
Art. 6º, 7º e 8º.
A extinção ocorre com a morte do sujeito.
Especificações de morte: Morte Real; Comoriência ou Simultânea; Morte Civil; Morte Presumida.
Morte Real. É a morte comum, biológica. Quando há paralisação cerebral, circulatória e respiratória. Comprovada por autopsia realizada por médico legista e atestado de óbito.
Comoriência ou Simultânea. Quando se pressupõe a morte no mesmo instante, nos mesmos ou diferentes eventos, de duas pessoas ligadas por um vinculo jurídico, sem que seja possível comprovar quem morreu primeiro.
Morte Civil. É uma morte jurídica, onde a pessoa deixa de ser sujeito de direito e deveres para o ato jurídico especifico (art. 1816). Não é uma morte de fato.
Morte Presumida. Pode ser sem declaração de ausência ou por ausência (art. 22 – 39). Sem declaração de ausência é quando ocorre alguma catástrofe, ou algum risco ou perigo de vida e a pessoa é exposta a este risco, não sendo seu corpo encontrado. Quando também a pessoa é prisioneira de guerra e depois de dois anos passados do fim da guerra seu corpo não for encontrado. 
Direitos da personalidade.
Art. 11 – 21.
É o direito subjetivo pelo qual a pessoa tutela sua integridade física, mental e moral.
Características dos direitos da personalidade: 
Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis. 
São direitos absolutos, que podem ser opostos contra todos, é um Direito Ergaomnis. 
São direitos ilimitados, pois não existe uma quantidade certe para este direito. 
São Direitos impenhoráveis. Não podem ser vendidos.
São imprescritíveis no aspecto extrapatrimonial. 
Inexpropriavel, pois não podem ser desapropriados pelo Estado.
São vitalícios, alguns já nascem com o individuo, outros são adquiridos com o passar do tempo.
Art. 13 – 14: Disposição ou doação de parte do corpo por atos intervivos ou causamortes.
As disposições ou doações devem ser feitas gratuitamente e cumprir algumas condições: O doador deve ser pessoa civilmente capaz; Obter autorização judicial; Relatório médico detalhando a necessidade da doação; deve existir relação de parentesco entre as partes.
O art. 14 trata da doação de órgãos após a morte. Por declaração escrita a pessoa pode decidir doar ou não seus órgãos, caso não haja declaração, o corpo pertence a família e esta decidirá o que fazer.
Para cirurgias de esterilidade (vasectomia ou laqueadura tubária), segue os requisitos: A pessoa deve ser maior de 25 anos ou possuir dois ou mais filhos; Haja declaração escrita há pelo menos 60 dias.
O art. 15 se refere ao tratamento médico. O paciente pode recusar o tratamento e a cirurgia. O paciente deve ser bem informado sobre a doença. E em caso de coma, cabe a família decidir se irá ou não realizar o tratamento médico.
Art. 16 – 19. O nome como direito da personalidade.
A Lei de Registros Públicos 6015/73 regulamentam o nome afim de identificar a pessoa na sociedade. 
Os elementos que compõem o nome são: Pré-nome; Sobrenome; Agnome.
Pré-nome é o que individualiza a pessoa na família e sociedade. 
Sobrenome é o elemento que indica a origem familiar da pessoa.
Agnome é o que diferencia as pessoas da mesma família. 
De acordo com o principio da inalterabilidade o nome não pode ser alterado, porém há exceções.
As exceções são:
Quando expuser a pessoa ao ridículo (art. 55 Lei 6015/73).
 Nomes homônimos. São nomes muito comuns que causam problemas pessoais.
Quando houver erro ortográfico. (art. 109 e 110 lei 6015/73).
No caso de transexuais. (art. 139 -144 lei 6015/73 e 1548 CC)
Mudar o nome por apelido publicamente conhecido. (Xuxa, Pelé).
Quando for testemunha de um crime, altera por segurança.
Pode mudar o pré-nome no caso em que houver acento de nascimento. Um nome registrado, mas conhecido por outro nome.
Em situação de casamento, acresce o nome de família.
Em caso de divórcio, se retira o nome de casado.
Na hipótese de adoção. (art. 1118 CC e lei 8609/90).
Enteado pode acrescer ao seu nome, o nome de família do padrasto ou da madrasta. 
Art. 16 diz que toda pessoa tem direito ao nome composto por nome e sobrenome.
Art. 17 diz que o nome da pessoa não pode ser divulgado e por esse fato, expor a pessoa ao desprezo público. 
Art. 18 diz que sem permissão não se pode usar o nome alheio em propaganda.
Art. 19 diz que o pseudônimo (apelido) tem as mesmas proteções que o nome.
Art. 20 e 21 – Direito de imagem e intimidade.
Imagem (art. 20). Seja qual for a imagem não se pode usar sem a permissão do seu titular. 
Imagem retrato é a foto do titular.
Imagem tributo é o conjunto de características que se associa a uma pessoa socialmente conhecida. 
Só pode ser usado sem autorização quando houver ou uma sentença judicial ou apelo social, pois esse vale mais que a vontade individual.
Intimidade (art. 21). É o direito que se tem a privacidade. Não se pode violar sem a autorização do titular.
Exceto em caso de decisão judicial ou apelo social. Assim como o direito a imagem. 
Individualização da pessoa natural.
Deve ser individualizada pelo nome, pelo estado ou pelo domicílio. 
Individualizar pelo estado da pessoa. Diz respeito às qualidades da pessoa (idade, sexo, cor da pele, capacidade civil estado civil e nacionalidade). 
As características do estado são: indivisível, indisponível e imprescritível. 
O estado é indivisível por que não se podem ter dois estados opostos, não pode ser branco e negro, solteiro e casado. Ou um ou outro.
É indisponível porque não se pode alienar ou renunciar.
É imprescritível porque a ação do tempo não determina o estado da pessoa.
Individualizar pelo domicílio. (Art. 70 – 78).
Domicilio é onde a pessoa reside, onde pode ser encontrada para o cumprimento de seus deveres e obrigações.
Pode ser a residência, desde que ali queira ficar permanentemente. Pode ser o local de trabalho.
Há umadiferença entre domicílio e habitação. Domicílio é onde se pretende permanecer, habitação é onde o individuo frequenta ou reside em ocasiões especiais.
O domicílio pode ser de duas espécies, voluntário e necessário, também chamado de legal.
O domicílio voluntário é geral, quando é escolhido livremente, e especial, quando for estabelecido por contrato (art. 78 e 111 CC).
Necessário ou legal, é o domicilio estabelecido pela lei, aqui já não entra mais a livre vontade. O art. 76 dispõe que tem “domicilio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso”.
O domicilio da Pessoa Jurídica será onde estiver estabelecido no seu estatuto. Caso não esteja, será onde estiver sua diretoria ou administração. 
 
Pessoa Jurídica. 
A partir do registro social ou contrato há a personificação da Pessoa Jurídica.
Os requisitos para a formação da PJ de direito privado são divididos em requisitos formais e materiais.
Os materiais são vontade criadora; ato constitutivo; finalidade lícita. 
Vontade criadora: Quando for sociedade, a vontade dos sócios cria a PJ. Quando for fundação, deve ser criada por vontade expressada via testamento. Quando for empresa individual, a vontade do individuo é considerada.
Ato constitutivo: A vontade criadora deve ser materializada. Ocorre por meio de um contrato social ou estatuto social. Sociedade simples/empresária: contrato social. Associação/fundação: estatuto social.
Finalidade lícita e determinada: A finalidade deve estar de acorda com a lei, moral e ordem pública. 
Registro do ato constitutivo em órgão competente: Sociedade simples (contrato social): Registro civil das Pessoas Jurídicas. Sociedade empresarial (contrato social): Registro na junta social. Fundação ou associação (estatuto social): Registro civil das Pessoas Jurídicas.
Para as fundações: a vontade criadora deve ser materializada por escritura pública se for em vida e testamento de for em morte. O instituidor deve destinar patrimônio suficiente para que seja alcançada a finalidade. Elaborar estatuto de fundação, deve ser elaborado pelo instituidor, por pessoa destinada ou pelo MP em casos específicos. O estatuto deve ser aprovado pelo MP, quando o ministério público redigir cabe ao juiz aprovar. Registrar no registro civil das PJ. 
Sociedade irregular ou de fato, é aquela que não tem ato constitutivo ou se possui não foi levado a registro.
Mesmo que a PJ não tenha sido registrada ela pode ser autora ou ré em um processo (art. 12 §7 CC).
Classificação da Pessoa Jurídica.
Pode ser classificada pela nacionalidade, pela função exercida ou pela estrutura interna.
Pela nacionalidade, pode ser nacional quando tiver sede no Brasil ou estrutura com base nas leis brasileiras. E internacional quando for o oposto.
Pela função exercida pode ser de direito privado (sociedade, associação, fundação, entidades religiosas, partidos políticos, empresa individual de responsabilidade limitada) ou pode ser de direito publico (administração direta (União, estado, municípios) e indireta (autarquias) do estado)
Pela estrutura interna dividem-se em Universitas personarum e universitas bonorum. 
Universitas personarum são as sociedades, simples e empresariais, as associações e as empresas individuais de responsabilidade limitada. Aos partidos políticos e entidades religiosas aplicam-se as mesmas regras das associações.
Universitas Bonorum se referem às fundações.
A extinção da Pessoa Jurídica ocorre com a baixa no registro onde se encontra registrada. Para ocorrer a baixa deve primeiro ocorrer a liquidação da Pessoa Jurídica e que se faça um balanço contábil.

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