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DOENÇAS SOJA Graduaçãosetembro06

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL
DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE
ENFERMIDADES DA SOJA 
PELOTAS, 2006
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ENFERMIDADES: generalidades
Natureza: enfermidades das plantas = Processo de Coevolução 
 Cultivo Soja = EUA, 1880, A,do Sul 1970 = várias enfermidades;
 Disseminação : 
	 1.por sementes: (a maioria) adaptação e introdução 				 direta de cultivares  enfermidades).
 	 2. outros agentes: 
Importância = Variável de um ano para outr:
			- raças do patógeno;
			- adaptação do patógeno (clima solo, hospedeiro, etc.);
			- estratégias e nível de controle, etc.
Expansão e monocultura soja  enfermidades assumiram maior importância.	
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Perdas
 
Perda por enfermidades = variáveis (até 100% algumas áreas isoladas).
Figura 1. Representação da lei do 	 	 mínimo adaptada aos fatores de 	 	 produção. Bergamin Filho, 1995.
(A máxima produção é função do fator de produtividade em menor disposição a planta).
Produtividade = lei do mínimo
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Controle/Decisão
Para fins práticos: a prevenção dos prejuízos de uma 		 	 enfermidade é aceitável como válido quando 		 	 for lucrativo (Whetzel, 1929).
Figura 2. Processo de tomada de decisões e 	recomendação no controle de 	enfermidades. Bergamin Filho,1995.
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Principais grupos de Enfermidades 
1. Foliares 
2. Da haste, vagens e sementes
3. Radiculares
Plântulas
Plantas adultas 
4. De final de ciclo
5. Nematóides
6. Vírus
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Enfermidades foliares
Ferrugem “asiática” Phakopsora pachyrhizi
 Ferrugem “americana”	Phakopsora meibomiae
 Oídio		 Microsphaera diffusa
 Mancha parda ou mancha castanha Septoria glycines
 Mildio			 Peronospora manshurica
 Mancha olho-de-rã o cercosporiose Cercospora sojina 
 Mela o requeima 	Rhizoctonia solani
								
Fúngicas:
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Enfermidades foliares
 	Bacterianas:
 Crestamento da soja Pseudomonas savastanoi pv. glycines
 Pústula bacteriana Xanthomonas axonopodis pv. glycines
 Fogo salvagem 	 Pseudomonas syringae pv. tabaci
 Vírus:
 Mosaico comun da soja SMV (“virus del mosaico comum da soja”)
 Queima do broto	 TRV (“virus da necrose branca do fumo”)
 Mosaico amarelo do feijãa BWMV (“virus do mosaico amarelo do feijão”) 
 Necrose da haste	 CpMMV (“virus da necrose do haste”)
 Mosaico cálico		 AMV (“virus do mosaico da alfalfa”)
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Enfermidades da haste, vagens e sementes
Antracnose		 Colletotrichum dematium var. truncata
 Cancro da haste	 Phomopsis phaseoli f.sp. meridionalis
 Seca da haste e das vagnes	 Phomopsis phaseoli f.sp. sojae
 Seca das vagens 		 Fusarium spp.
 Mancha púrpura das sementes Cercospora kikuchii
 Pudridão branca da haste	 Sclerotinia sclerotiorum
 Mancha de levedura		 Nematospora corily	
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Enfermidades causadas por Nematóides
 Nematóides das galhas das raízes Meloidogyne incognita 
 Nematóides das galhas das raízes Meloidogyne javanica
 Nematóides das galhas das raízes Meloidogyne arenaria
 Nematóides do cisto da soja	Heterodera glycines
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Enfermidades de final do ciclo
 Mancha parda ou mancha castanha Septoria glycines
 Mancha púrpura das sementes Cercospora kikuchii
 Seca da haste e das vagens Phomopsis phaseoli f.sp. sojae
Antracnose	 Colletotrichum dematium var. truncata
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Ferrugem asiática x Ferreugem americana
Phakopsora pachyrhizi
-  agressividade;
- Lesões castanha clara (tipoTAN);
- Em qualquer fase (+floração e enchimento de vagens);
 Phakopsora meibomiae	
-  agressividade; 		
 - Lesiones castanha avermelhada 	 (RB);
 - Mais comum no final do ciclo;
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Diferenciação de P. pachyrhizi e P. meibomiae 
 1. Morfologia da télia e dos teliosporos e/ou Análise do DNA
Phakopsora pachyrhizi
Télia com 2 a 7 camadas de esporos;
Phakopsora meibomiae
Télia com 2 a 4 camadas;
Figura 1: Télia com teliosporos (A); uredo (B) e uredosporos (C).
A
B
C
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Análise de DNA de P. pachyrhizi y P. meibomiae
FIGURA 2. Detecção por PCR de Phakopsora pachyrhizi (A) usando 	o	primer Ppm1/Ppa2, e P. meibomiae (B) o primer Ppm1/Pme2, 	(Fonte: 	Frederick et al, 2001). 
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Ferrugem Asiática – ocorrência e perdas
Ano 2003/04
 4.592.728t
 US$ 1.224.972.494,73
 US$ 266,72/t
Perdas de rendimento a nível de lavouras no Brasil = 30 -75%:
Paraguai – 2001;
Brasil - 2002 (em todo o País);
Bolívia – 2002;
Perdas de rendimento a nível de lavoura no RS = ?
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Ferrugem Asiática - distribuição
FIGURA 3: Distribuição de Ferrugem asiática no planeta 		 (fonte: Iowa State University/EUA, 2005).
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FERRUGEM Asiática – Sintomas
	pontuações (1mm), página inferior da folha no terço 	inferior da planta
Figura 4 A- Sintomas iniciais de ferrugerm ; B – urédias de Phakopsora 	pachyrhizi.
A
B
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Ferrugem Asiática – Sintomas
Figura 5. Sintomas de ferrugem asiática – pústulas ou urédias, formando 	manchas bem visíveis na página inferior da folha.
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Ferrugem Asiática – Sintomas
Figura 6. A- Pústulas de ferrugem fechadas; B- pústulas esporulantes.
A
B
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Ferrugem Asiática – Sintomas
Figura 7. A – detalhes de pústulas em microscópio; A e B- ótico; C e D - electrônico.
A
B
C
D
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Ferrugem Asiática – Sintomas
Figura 8. Foco de ferrugem asiática na região sul 2004/2005, Pelotas RS.
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Ferrugem Asiática – Sintomas
Figura 9. A e B - sintomas de ferrugem asiática nas folhas; C- na vagem. 
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Ferrugem Asiática – Sintomas
Figura 10. Ataque de ferrugem devido a falhas na pulverização.
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Ferrugem Asiática – epidemiologia
 Períodos críticos=  predisposição: floração e formação de vagens;
 Condições favoráveis: 80 C a 360C (190C a 240C) 					 H. relativa alta (80%), 						 molhamento foliar de 10 a 12 horas 				provocado por cerração, nevoeiros ou chuvas . 
 Penetração: estômatos e cutícula.
Enfemidade policíclica: altamente destrutiva, 					 (período geração = 7 a 10 dias);
Disseminação: ventos; 
Sobrevivência: em mais de 42 gêneros: kudzu (Pueraria lobata), 			beiço-de-boi (Desmodium purpureum), feijão 			(Phaseolus vulgaris), soja perene (Neonotonia 			wightii), etc.
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Ferrugem Asiática - controle
Controle = combinação de várias táticas
1. Monitoramento da cultura para o diagnóstico precoce da 	enfermidade; 
2. Eliminar a população de plantas restantes ou de hospedeiros 	alternativos (ex. Kudzu); 
3. Resistência genética: en (2001) Genes de resistência: Rpp1, 				Rpp2, Rpp3 e Rpp4; 
	Áreas 2002/03  nova raça, todos os genótipos =				 suscetíveis.
4. Evitar o escalonamento ou prolongamento de semeadura;
5. Regiões onde foi constatado a ferrugem = adiantar a época de 	 semeadura de cultivares mais 					precoces;
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5. semear com densidade que permita aeração e boa 	penetração de 	fungicidas
6 semear cultivares de soja mais precoce no início da época indicada 	para a região
7 controle químico no início do aparecimento da doença 	ou 	preventivamente nos estádios críticos floração e 	enchimento de 	grãos (considerar condições 	climáticas, presença do 	patógeno na região,logistica de aplicação, presença de outras 	doenças e o custo do controle
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Ferrugem Asiática – controle: projeto sintinela
6. Projeto sintinela
 Sistema de monitoramento da dispersão do patógeno 	em toda a área de produção de soja;
 Consiste em parcelas com 100m2 plantadas 20 dias antes de da semeadura e avaliação a cada dois dias	
 Diagnóstico positivo  Central de Informação sobre a 	amplitude e magnitude da dispersão.
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Ferrugem Asiática – consórcio anti-ferrugem
 Sistema unificado de controle da Ferrugem Asiática;
 o consórcio é composto por cerca de 60 especialistas de 	diversas empresas e órgãos de pesquisa;
 Visa capacitar aproximadamente
2 mil especialistas para 	ação preventiva em sanidade vegetal, identificação, 	manejo e controle da ferrugem;
 Prevê o monitoramento da dispersão do fungo causador da 	enfermidade disponibilizando as informações através de um 	sistema de alerta.
7. Consórcio anti-ferrugem (BR)
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Ferrugem: Controle químico
 Medida mais efetiva até o momento;
 Bom desempenho dos fungicidas depende de vários fatores:
 momento de aplicação mais adequado para cada produto;
 escolha do produto;
 severidade da enfermidade;
 estádio fenológico do cultivo (floração e enchimento de 		vagens = maior predisposição a enfermidade);
 melhor resposta = aplicações em fase R3 (final floração) 			a R5.0 (início formação de grãos) 	 EX. (1a - R3; 2a - R4; 3a - R5.1 – R5.3).
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Tabla 1. Fungicidas e suas misturas indicados para o controle da ferrugem da soja (Phakopsora 	pachyrhizi)
___________________________________
 1g.i.a/L = gramas de ingrediente ativo por litro; 2 p.c = produto comercial; 3 resultados da rede do CPSoya - EMBRAPA , áreas 2003/2004:(***) maior que 90% de controle, (**) = 80 -86 % e (*) = 59 – 74 % em comparação com as não tratadas; 4 usar 0,5% v/v aplicação via tratorizado ou 0,5 L/ha via aérea; 5 incluir óleo mineral (0,25 L/ha); 6 aplicar preventivamente.
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Efeito de Fungicidas Triazóis aplicados em período seco e com baixa umidade relativa (- 60%).
Figura 10.1. Fitotoxidade causada por fungicida triazóis
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OÍDIO Microsphaera diffusa 
Perdas = temperaturas amenas = maiores danos
 Sintomas:folhas hastes 			vagens
Sinais = micélio e esporos 	pulverulentos 	 queda 	prematura de folhas, danos nos 	tecidos e redução fotosíntese 
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Oídio – epidemiologia e controle
 Sobrevivência: em plantas vivas;
  Disseminação: através de conídios transportados pelo vento;
 Condições favoráveis: 	temperaturas amenas e 	baixa HR;
 Nível de controle = Severidade 	de 20 - 40 %  pulverização.
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1g i.a./L = gramas de ingrediente ativo por litro; 2p.c. = produto comercial
Tabla 2. Fungicidas indicados para o controle de oídio (M. diffusa)
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Mancha parda ou mancha castanha – Septoria glycines
 Enfermidade: - cosmopolita e limitante ao alto rendimento;		 - ataca todas as fases da planta; 	 - maior predisposição = enchimento de vagens (DFC); 
 Danos: temperatura elevada e chuva;
Sintomas: manchas angulares com 		 picnídio e halo amarelo 		 nas lesões.
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Mancha parda ou Mancha castanha - sintomas
Figura 11. Sintomas característicos de mancha parda.
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Mancha parda o Mancha castanha – epidemiologia e controle
  Condições favoráveis: água livre e 		temperatura elevada;
  Disseminação: sementes infectadas e 		restos culturais = inóculo primário;
	conídios = inóculo secundário 		dispersão pela água e vento; 				
Controle: integrado (rotação, 	 	 adubação equilibrada, sementes 	sadias,tratamento de sementes, controle químico (dfc).
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Mancha Olho-de-rã ou Cercosporiose – Cercospora sojina
  Enfermidade: cosmopolita, danos dependem das condições		 		climáticas e da susceptibilidade do cultivar.
Sintomas: toda a parte aérea 	 Folhas = lesões centro cinza com 	 	 margens marron
  Cond. favoráveis: clima úmido e quente 
		
 Disseminação: sementes e restos de 		cultivo = (I. primário)
Controle: cultivares resistentes, 	sementes sadias, TS, RC, 	 	
 Patógeno: várias raças = governadas por 				 genes dominantes
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	Míldio – Peronospora manshurica 
Enfermidade: universal, muito comum antes da floração 
 
			
Sintomas: pontos cloróticos -fase superior; formação cotonosa - face 	 inferior correspondente aos pontos;
Figura 12. A- Sintomas ocasionados por Peronospora manshurica: mancha 	óleo; B- esporangióforo e esporângio; C- sementes com oosporos. 
A
B
C
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Figura 13. A- Sintomas ocasionados por Peronospora manshurica: mancha 	óleo; B- esporangióforo e esporângio
A
B
C
C
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	Míldio – epidemiologia e controle 
 Condições favoráveis: temperaturas amenas (200C – 220C);
 Disseminação: inoculo secundário (esporângios)  água e vento 			 inóculo primário = sementes e plantas expontaneas;
Controle = não há recomendações especiais: cultivares 		 resistentes, sementes sadias, TS, RC.	
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Mancha púrpura – Cercospora kikuchii
 Enfermidade= universal, manifesta-se no enchimento dos grãos (EFC);
		
 Sintomas: toda a parte aérea: folhas, haste e vagens = 			pontuações castanho-roxa sem forma definida;
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Mancha púrpura - epidemiologia e controle
 Condições favoráveis: temperaturas 	 	elevadas e molhamento foliar (24 -48 h);
 Disseminação: inóculo primário = sementes 	 		inóculo secundário = (conídios)  	 água e vento;	 			 		
 Controle = sementes sadias; TS e aplicação de fungicidas em R4 - R5.1 (EFC). 
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Mela o Requeima da soja – Rhizoctonia solani
Agente causal = polífago, ocorre em climas quentes e úmidos; 		 	 	
Sintomas: manchas aquosas, 	centro claro, bordos 	escuros, secamento e 	produção de micélio 	sobre folhas inferiores.
Severidade = potencial de inoculo. 	 espaçamento entre filas 	 e densidade de plantas.
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Mela – epidemiologia e controle
Disseminação = vento (basidiósporos) 	 	implementos agrícola 			(solo);
 Controle = (complicado) rotação com 	gramíneas, eliminar restos de	cultivos contaminados, 	utilizar 	cobertura morta, etc.
Figura 13. Sintomas de mela (Rhizoctonia solani).
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Antracnose - Colletotrichum dematium var. truncata
Enfermidade: universal; 						maiores danos: - atraso da colhita por excesso de 	 	 chuva e áreas c/ alta densidade;
			 - aborto vagens, germinação de grãos 			 	 ainda verdes; 
 Disseminação: sementes (grandes distâncias); conídios (vento e chuva);
 Condições favoráveis: temperaturas amenas 180C – 240C y 				molhamento foliar, água livre;
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Antracnose - sintomas e controle
Sintomas: necrose nervura folhas; nas hastes e vagens = acérvulos.
 Controle =várias medidas: 	ex. TS, RC, etc.
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Cancro da haste – Phomopsis phaseoli f. sp. meridionalis
Enfermidade: com alto potencial destrutivo e difícil controle; 			detectada no Paraná e Mato Grosso (BR) -1989		Hoje presente em vários paises.
Sintomas: pontuações negras  mancha; 	 castanha escura nas hastes e 	coloração castanha roxa da 	medula 	na região correspondente 	as lesões;
	folhas  depois do florescimento 		clorose entre as nervuras 		(carijó); 
	
 Ataques severos  acamamento.
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Cancro da haste- epidemiologia e controle
 Condições favoráveis: temperatura e HR 	alta, molhamento foliar água livre e 	ferimento nas plantas; 
 Disseminação: sementes (grandes 	distâncias); conídios e ascosporos 	‘(vento e chuva).
 Controle = cultivares resistentes, rota~ção 	 de cultivos: arroz, algodão, milho, 	 incorporação de restos cultivo.
Figura 14. Sintoma de “carijó.”
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Podridão parda da haste – Phialophora gregata (Cephalosporium 	 gregatum)
 Patógeno sobrevive no solo penetra p/ sistema 	radicular, bloqueando o sistema vascular;
Sintomas: escurecimento da medula ao 	 lango da planta;
 folhas = carijó;
  Enfermidade : pouco estudada;
 Controle = rotação de cultivos e cultivares 	resistentes.
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Seca da haste e da vagem o Phomopsis da semente – 		 Phomopsis phaseoli f. sp. sojae
 Doença muito comum: anos quentes e chuvosos  principal 			 causa de descarte de lotes de sementes 					patógeno= associado aos tecido corticais permanecendo 				latente vindo a expressar-se no final do
ciclo (DFC).
Sintomas: 
Sementes: podridão em pré e pós- emergência 	associado ao tecido cortical  infeção 	latente;
início formação de grãos aborto vagens (color 	esbranquiçada) rachadura de tegumento, micélio 	branco; final de ciclo  frutificações lineares/partes 	enfermas =(sintomas típicos).
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Seca da haste e da vagem ou Phomopsis da semente – 				epidemiologia e controle
 Condições favoráveis: temperatura e HR 		 altas e atraso na colheita.
 Disseminação: sementes (grandes distâncias); 	 conídios e ascosporos (vento e chuva).
 Controle = semelhante a antracnose.
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Enfermidades de final de ciclo – DFC o EFC 	Pulverização em estádio R5.0 a R5.3
Enfermidades associadas aos tecidos corticais e que se exteriorizam 	preferencialmente na senescência das plantas
Septoriose -Septoria glycines.
Antracnose - Colletotrichum dematium 	 var. truncata.
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Enfermidades de final de ciclo – DFC ou EFC
		Pulverização em estádio R5.0 a R5.3
Phomopsis da semente – Phomopsis 	phaseoli f. sp. sojae.
Mancha púrpura – Cercospora kikuchii.
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Tabla 3. Fungicidas indicados para eo controle de enfermidades de final de ciclo, da soja
g i.a./L = gramas de ingrediente ativo por litro
p.c. = produto comercial
Nybus = óleo mineral parafínico. Usar na proporção de 0,5% v/v.
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Tombamento ou murcha de Sclerotium - Sclerotium rolfsii 
Enfermidade comum em regiões tropicais; ataca muitas espécies de 		plantas;
 Em plantas jovens (plântulas)  Tombamento;
 Em plantas adultas  Murcha de Sclerotium ou podridão do colo;
 Sintomas: 	Em plântulas = lesão aquosa 	 		na linha do solo  micélio 	 	branco 	 escleródios.
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Tombamento ou murcha de Sclerotium - Sclerotium rolfsii -
 epidemiologia e controle
Em plantas adultas = murcha, morte de dos tecidos  escleródios;
Condições favoráveis: temperatura e 	 			umidade altas; 
Disseminação: solo.
Controle: rotação de cultivos com 	gramíneas.
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Pudridão da raíz - da base da haste e morte em reboleira – Rhizoctonia solani
 
Patógeno = polífago  habitante do solo  	ataca plantas de diferentes estádios 	de crescimento; 
 Em plantas jovens (plântulas)  	Tombamento em pré e pós-emergência;
Em plantas adultas  Podridão da raíz; 	  Morte de plantas isoladas; 		  Morte em reboleira; 	 
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 Rhizoctonia solani - sintomas
Figura 13. Sintomas de Rhizoctonia solani ; A – Podridão da raíz; B – 	 Morte em reboleira.
A
B
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Crestamento bacteriano – Pseudomonas savastanoy pv. glycines
 Ocorre em todas as regiões;
 Cultivares apresentam boa resistência;
Síntomas: pontos cloróticos  manchas 	necróticas negras brilhantes (exsudato) 	formato angular com halo amarelo. 
Condições favoráveis: temperaturas amenas 	 		 e HR alta. 
Controle: sementes sadias, cultivares 	resistentes, RC e destruição de 	 restos de cultivos.
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Pústula bacteriana - Xanthomonas axonopodis pv.glycines
 Ocorre em todas as regiões;
 Enfermidade = secundária;
  Sintomas: manchas pardas ± 1 mm com 	 	 halo amarelo; 	 	 	 Página inferior forma saliência no 	 	centro em forma tipica de pústula. 	
 Condições favoráveis: HR e temperaturas 				 altas;	 			 
 Controle = crestamento.
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Nematóide do cisto da soja – 	Heterodera glycines
Principal característica  cistos = 		 fêmeas mortas contendo ovos;
 Nanismo amarelo = Enfermidade: grave 	 	 (séria ameaça ao cultivo de soja).
 Sintomas =
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Nanismo amarelo Heterodera glycines - Epidemiologia e controle 	 		 	
Penetração =juvenis J2  fêmeas formato limão (corpo 	 	 		externo e cabeça na raíz) 200 - 400 ovos/ 			fêmea ao morrer cistos (coloração escura);
Ciclo = 21 - 25 dias.
	
Control: evitar ou retardar a introdução do nematóide na região 	 	 (sementes, implementos, etc.)
	Quando presente: integração de medidas de controle: 				 -reduzir a população  milho, 					cana-de-açúcar, algodão; 
			 - Semeadura direta;
			 - Delimitar áreas contaminadas;
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Nematóides das galhas Meloidogyne spp
Meloidogyne incognita Meloidogyne arenaria Meloidogyne javanica Meloidogyne hapla 
 Altas populações  podem atacar 		 cultivares soja tolerantes;
Patógeno de difícil controle;
Sintomas: carijó (folhas) e 	 	 galhas (raízes).
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Nematóides das galhas das raízes Meloidogyne spp
Infecção  juvenis J2 ciclo 3- 4 semanas
	 reprodução = partenogênica
	 500 ovos/fêmea;
Secreções esofagianas células gigantes ou 	 	 nutridoras;
Controle = conjunto de medidas integradas:
  Rotação de cultivos: milheto, sorgo, 	 	 aveia blanca, guandu,crotalária; 
  Cultivares resistentes;
  Semeadura direta;
  Adubação verde com plantas 					resistentes. 	 
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Mosaico comum da soja - VMCS
Figura 14. A- Sintomas de mosaico; B extravasamento do hilo 	 	 causado pelo Vírus Mosaico Comum da Soja.
A
B
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Mosaico rugoso da soja - Bean Rugose Mosaic Virus
Disseminação: insetos;
Figura 15. Sintomas de mosaico rugoso. 
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Queima do broto da soja - Tobacco Ringspot Virus
Diseminação = trips e 		alguns nematóides.
Figura 16. Sintomas de Queima do broto da soja.
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