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Roteiro de Estudos Agentes Públicos Prof.º André Barbieri 1. Conceito: será agente público toda e qualquer pessoa que atuar em nome do Estado. 2. Classificação a) Agentes Políticos: aqueles que exercem função política. Cuidado! Para os agentes políticos não se aplica a súmula vinculante n.º 13. b) Agentes Administrativos / Servidores Estatais: b.1) Celetista: o vínculo é contratual e os direitos e obrigações estão estabelecidos no contrato de emprego. Não adquirem estabilidade. A súmula 390 do TST não é aplicada. Detentores de EMPREGO PÚBLICO. b.2) Estatutário: o vínculo é legal. Não tem direito adquirido, mas podem adquirir estabilidade. Detentor de CARGO PÚBLICO. Cuidado! O prazo de validade do concurso público é de ATÉ 2 anos, prorrogável uma única vez, por igual período. b.3) Temporários: contratados com base no artigo 37, IX, CF. Detentor de FUNÇÃO PÚBLICA. c) Particulares em colaboração com o Estado: não possuem vínculo político ou administrativo com o Estado, mas são considerados agentes públicos porque atuam em nome do Estado, ainda que de forma temporária e exporádica. Ex: mesário, jurados... 3. Vitaliciedade e estabilidade A vitaliciedade é uma garantía atrelada ao cargo, requer 2 anos de estágio probatório e se perde por sentença judicial transitada em julgado. A estabilidade é uma garantía atrelada ao serviço, requer 3 anos de estágio probatório e se perde por setença judicial transitada em julgado, PAD, avaliações periódicas de desempenho e corte de despesa pública (artigo 169, §4º, CF). Roteiro de Estudos Atos Administrativos Prof.º André Barbieri 1. Introdução: é a declaração de vontade de administração ou de quem lhe faça às vezes, sob o regime de direito público e no exercício da função administrativa, sempre em complemento à lei. Não se confunde com ato político, ato privado ou ato material. 2. Elementos/Requisitos – FiFoCOM (artigo 2º, Lei da Ação Popular) a) Finalidade: é sempre pública. b) Forma: é o meio pela qual o ato se exterioriza. c) Competência: é o poder, sendo irrenunciável (artigo 11 e ss. da Lei 9.784/99). d) Objeto: é o conteúdo material do ato. e) Motivo: é pressuposto de fato e de direito que deu ensejo a prática do ato administrativo. Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de: a) incompetência; b) vício de forma; c) ilegalidade do objeto; d) inexistência dos motivos; e) desvio de finalidade. Cuidado! A publicação é requisito de eficácia dos atos administrativos. 3. Atributos/Características a) presunção de legitimidade/veracidade: será sempre em favor do Estado e relativa, pois admite prova em contrário. b) Tipicidade: todo ato administrativo deve estar previamente tipificado em lei. c) Imperatividade: a Administração pode, unilateralmente, impor a obrigação ao particular. d) Exigibilidade: a Administração pode criar uma obrigação, unilateralmente, ao particular. Ex: multa. e) Executoriedade: é o desconstituir materialmente uma irregularidade. Coerção direta. 4. Classificação/Espécies de atos administrativos a) atos vinculados: não há margem de liberdade. b) atos discricionários: existe margem de liberdade, porém ela é fixada previamente pela lei. Não se confunde com arbitrariedade. c) atos gerais: recai diante de destinatários indeterminados; d) atos individuais: recai diante de destinatário (s) indeterminado (s); e) atos de império: são praticados de forma imperativa pela Administração Pública; g) ato simples: o ato existe, é válido e produz efeitos com uma única vontade, um único órgão. h) ato composto: o ato existe e é válido, porém, só produz efeitos com a condição de exequibilidade. i) ato complexo: o ato somente existirá, será válido e produzirá efeitos com duas vontades ou dois órgãos. 5. Extinção dos atos administrativos a) Extinção natural b) Anulação: ocorre sempre que o ato tiver um vício de legalidade. c) Revogação: é feita a partir de uma análise de mérito, pois o ato é lícito, válido, mas, não existe interesse da administração para que produza todos os efeitos esperados. d) Cassação: ocorre nos casos em que o particular deixa de cumprir, ao menos, um requisito básico do ato. e) Caducidade: é a lei nova que altera uma situação consolidada no passado. Roteiro de Estudos Bens Públicos – Artigo 98 e ss. do CC Prof.º André Barbieri 1. Bem público: é aquele pertencente à pessoa jurídica de direito público. Aqui estão encaixados os bens dos entes políticos (administração pública direta), bem como os bens das autarquias e fundações públicas de direito público – sentido legal. Cuidado! O bem da pessoa jurídica de direito privado só terá a mesma proteção do bem público se este bem estiver diretamente atrelado à prestação do serviço público (pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público). 2. Classificação quanto à destinação: a) Bem de uso comum do povo: também chamado de bem do domínio público. Estão à disposição da coletividade, do povo. Ex: ruas, praças, praias, estradas... b) Bem de uso especial/bem do patrimônio administrativo: são os bens ligados ao Estado, ou seja, hospitais públicos, escolas públicas, repartições públicas, mercados municipais... O Estado conserva e define as condições do uso. c) Bem dominical: não possui finalidade pública, ou seja, o que não for bem de uso comum do povo, nem de uso especial, será dominical. Ex: terras devolutas, bens móveis inservíveis... Art. 99. São bens públicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. 3. Regime Jurídico dos Bens Públicos a) Alienáveis sob condição/alienabilidade condicionada: como regra geral os bens públicos são inalienáveis, mas, em algumas condições, é possível alienar o bem público. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. b) Impenhorabilidade: os bens públicos são impenhoráveis. Os débitos judiciais são pagos mediante o regime de precatório – artigo 100 da CF. c) Impossibilidade de oneração: não podem ser objeto de oneração (direito real de garantia). d) Imprescritibilidade: os bens públicos não podem ser adquiridos pela usucapião. Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. 4. Gestão dos bens públicos a) Autorização de uso de bem público: é utilizada no interesse do particular, sempre para eventos ocasionais e temporários. É ato unilateral, discricionário e precário. b) Permissão de uso de bem público: é utilizada no interesse da coletividade, além do que também é ato unilateral, discricionário e precário. c) Concessão de uso de bem público: leva em consideração apenas o interesse público. É contrato administrativo com prévio procedimento licitatório. Roteiro de Estudos Contratos Administrativos Prof.º André Barbieri 1. Introdução: No contrato administrativo vigora um regime jurídico de direito público, de desigualdade jurídica e todo contrato administrativo possui cláusula exorbitante!!! 2. Características do contrato administrativo a) Formal – ressalva do artigo 60, parágrafo únicoda Lei 8.666/93 b) Contrato de adesão c) Intuitu personae – cabível a subcontratação nos termos do artigo 72, ressalvado o 13, § 3º d) Participação da Adm. em pelo menos um dos polos e) Desigualdade entre as partes f) Mutabilidade (flexibilização da cláusula pacta sunt servanda) – cabe modificação unilateral. g) Cláusulas exorbitantes 3. Cláusulas exorbitantes – 54, 56, 3º, §11 e 78, XV a) Poder de alterar unilateralmente um contrato - 65 A alteração pode ser qualitativa (65, I, a) ou quantitativa (65, I, b) Como regra geral o limite é de 25%, para mais ou para menos (65, §1º e 2º). Cuidado! Jamais podem ser alteradas, unilateralmente, as cláusulas econômico-financeiras – 58, §§1º e 2º. Só pode alterar unilateralmente as chamadas cláusulas regulamentares. b) Possibilidade de rescisão unilateral do contrato – 58, II c/c 79, I c) Fiscalização da execução do contrato – 67, 68, 70 d) Aplicação direta de sanções – 86 e 87 e) Ocupação temporária – 58, V, 80, I e II. f) Exceção de contrato não cumprido – 78, XV e 79, §2º g) Exigência de garantia – 56 5% como regra. Se de grande vulto será 10%. h) Exigências de medidas de compensação – 3º, §11 4. Prazo de duração e prorrogação dos contratos administrativos – 57 A prorrogação é mera expectativa de direito, pois cabe à Administração prorrogar ou lançar nova licitação. Cuidado! Ver artigo 57, §3º, Lei 8.666/93. É vedado o contrato com prazo indeterminado. 5. Extinção do contrato a) Se por anulação artigos 49 e 59 da Lei 8.666/93 b) Se por rescisão artigos 78 e 79 da Lei 8.666/93 6. Teoria da imprevisão a) Caso fortuito e força maior – 65, II, d b) Fato do Príncipe – 65, §5 c) Fato da administração – 78, XVI d) Interferências imprevistas 65, II, d Roteiro de Estudos Controle da Administração Prof.º André Barbieri 1. Introdução A própria noção de competência necessita da noção dos limites. O Controle da Administração busca garantir os direitos dos cidadãos, bem como assegurar que a Administração alcance os fins públicos para os quais a sociedade deseja. 2. Classificação 2.1. Quanto ao órgão controlador a) Controle Legislativo: realizado pelo Parlamento e, também, com o auxílio do Tribunal de Contas. b) Controle Judicial: pode ser tanto a priori quanto a posteriori e de forma concomitante. c) Controle Administrativo: ocorre no âmbito interno da própria Administração Pública e pode ser realizada tanto de ofício quanto por provocação da parte interessada. 2.2. Quanto à extensão a) Controle interno: realizado por cada um dos Poderes sobre os próprios órgãos. b) Controle externo: quando um órgão fiscaliza o outro, sendo que estão em âmbitos distintos. 2.3. Quanto à natureza a) Controle de legalidade: deve ser exercido tanto pela Administração quanto pelo Judiciário. Ver artigo 53 da Lei 9.784/99 b) Controle de mérito: exercido somente pela Administração Pública. 2.4. Quanto ao âmbito a) Controle por subordinação: realizado pela autoridade hierarquicamente superior. b) Controle por vinculação: não exterioriza subordinação, mas um controle finalístico. 3. Tribunais de Contas – artigos 70 e 71 São auxiliares do Poder Legislativo no controle externo. das atuações administrativas. Os Tribunais de Contas possuem competência para fiscalizar qualquer pessoa jurídica ou civil que utilizem verba pública. 4. Prescrição administrativa Como regra o prazo é de cinco anos. 5. Coisa julgada administrativa no Brasil não existe a coisa julgada administrativa. Roteiro de Estudos Improbidade Administrativa – Lei 8.429/92 Prof.º André Barbieri 1. Âmbito – artigo 1º 2. Quem pode ser réu na ação de improbidade administrativa? A regra é o agente público, seja ele concursado ou não, remunerado ou não, com vínculo duradouro ou não. Cuidado! O particular somente responderá se estiver acompanhado do agente público, seja com benefício direto ou indireto. 3. Quem pode promover a ação de imporbidade administrativa? Ou será a pessoa jurídica lesada ou o Minitério Público. Cuidado! A participação do Ministério Público é obrigatória, seja como fiscal da lei ou como autor da ação, sob pena de nulidade processual. 4. Grupos de improbidade administrativa a) Artigo 9º - Eriquecimento ilícito – requer dolo b) Artigo 10 – Dano ao Erário – requer culpa c) Artigo 11 – Ofensa aos princípios da Administração Pública – requer dolo Cuidado! Não existe condenação por improbidade administrativa a partir da responsabilidade objetiva do agente. Cuidado! Os grupos que definem a improbidade administrativa trazem condutas meramente exemplificativas. 5. Sanções Um único ato de improbidade administrativa pode gerar sanção civil, sanção penal e sanção administrativa e isso não gera bis in idem. Cuidado! A perda do cargo e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da condenação. Cuidado! Mesmo tendo a possibilidade de ser aplicada três esferas sancionatórias, a natureza da ação de improbidade é civil. Roteiro de Estudos Introdução ao Direito Administrativo Prof.º André Barbieri 1. Introdução É ramo do direito público que estuda os princípios e as normas quanto ao exercício da atividade administrativa. 2. Administração gerencial O atual modelo da Administração Pública brasileira é gerencial, pois está fundamentada no princípio da eficiência, busca atingir as metas e os resultados e passou a aser aplicada a partir da EC 19/98. 3. Características do Direito Administrativo a) ramo do direito público: prepondera uma relação jurídica desigual b) não existe uma codificação: não existe um código que abrange todo o Direito Administrativo, pois toda a legislação é esparsa c) Presunção de legitimidade: é sempre favorável ao Estado, porém relativa, pois o particular pode provar o contrário. 4. Estado Para que exista o Estado precisamos reunir alguns elementos: a) povo b) território c) soberania d) finalidade 5. Sentido da palavra Administração Pública a) Administração Pública em sentido subjetivo ou orgânico: é todo o conjunto de agetes, órgãos e entidades públicas que exercem a função administrativa. b) Administração Pública em sentido objetivo, material ou funcional: é a administração pública (com letras minúsculas) em que se resume na prestação concreta na defesa do interesse público. 6. Fontes do Direito Administrativo A grande fonte do Direito Administrativo (fonte primária) é a lei. As demais fontes são: doutrina, jurisprudência e constumes. Cuidado! Não se admite costume contrário à lei. Roteiro de Estudos Licitação – Artigo 37, XXI, CF; Lei 8.666/93 e Lei 10.520/02 Prof.º André Barbieri 1. Introdução: é um procedimento administrativo formal em que as finalidades são: a) buscar a melhor proposta para o Estado; b) dar tratamento isonômico aos participantes e; c) promover o desenvolvimento nacional. Cuidado! Licitação é procedimento administrativo, uma vez que se materializa numa sequência lógica e concatenada de atos. 2. Princípios específicos: a) sigilo das propostas: a licitação é pública, mas as propostas devem ser sigilosas até o momento da abertura dos envelopes. b) vedação à oferta de vantagem: as propostas devem ser individualizadas, não se admitindo que um participante vincule sua proposta ao outro. c) vinculação ao instrumento convocatório: tanto a Administração Pública quanto os participantes estão vinculados ao instrumento convocatório. d) julgamento objetivo: a busca pela melhor proposta à Administração Pública deve ser aferida com julgamento objetivo, ou seja, aquele que está nos termos da lei e do edital. e) adjudicação compulsória: o vencedor da licitaçãotem o direito de receber o objeto licitado, porém, a contratação com o poder público é tão somente uma expectativa de direito. 3. Contratação direta a) Licitação inexigível: ocorre quando for “impossível” licitar, quer seja por exclusividade do produto/fornecedor, artista consagrado ou serviço de alta especialidade. O rol é exemplificativo e o dever de não licitar é vinculativo, nos termos do artigo 25 da Lei 8.666/93. b) Licitação dispensável: cabe, no caso concreto, a decisão do administrador, uma vez que é possível, ou não, licitar (decisão discricionária), mas o rol é taxativo, nos termos do artigo 24 da Lei 8.666/93. c) Licitação dispensada: não cabe qualquer análise do administrador, pois o rol é taxativo e o dever de não licitar é vinculativo, conforme artigo 17 da Lei 8.666/93. Cuidado! O artigo 17 se desdobra nos incisos I e II, razão pela qual a alienação do bem móvel não exige autorização legislativa. 4. Tipos de licitação a) Menor preço: aplicada ao pregão. b) Melhor técnica: dentre as várias técnicas, escolhe-se a que for a mais adequada, nos termos da lei e do edital. c) Técnica e preço: aplicada para serviços e bens de informática. d) Maior lance: aplicada ao leilão. 5. Modalidades a) Concorrência: destinada para compras de grande vulto e “hierarquicamente” superior às demais, tendo em vista ser sempre possível sua aplicação. b) Tomada de preço: destinada às compras de médio vulto em que os participantes estão previamente cadastrados. c) Convite: voltada para compras de pequeno vulto em que não se fala de edital, mas da carta-convite. Cuidado! O prazo mínimo no convite é de 5 dias úteis. d) Concurso: busca escolher trabalhos técnicos, científicos ou artísticos com a entrega de prêmios ou remuneração ao vencedor. e) Leilão: modalidade utilizada para alienação e bens móveis, imóveis, bens inservíveis para a Administração Pública e produtos legalmente apreendidos. f) Pregão: modalidade da Lei 10.520/02, sempre na aquisição de bens e serviços comuns, ou seja, aqueles que podem ser objetivamente descritos – padrões de desempenho e qualidade – pelo edital. Cuidado! No pregão há uma dupla inversão de fases: habilitação com classificação e julgamento, além da homologação com a adjudicação compulsória. Cuidado! Registro de preço não é modalidade licitatória, mas procedimento que a Administração pode se utilizar para compras rotineiras; a seleção é feita mediante concorrência. Roteiro de Estudos Organização da Administração Pública – Artigo 37, XIX, CF e Decreto-lei 200/67 Prof.º André Barbieri 1. Desconcentração e descentralização: desconcentração ocorre no contexto de uma pessoa jurídica, razão pela qual existe hierarquia e subordinação. Já, a descentralização ocorre no contexto de duas pessoas jurídicas e a relação é de controle finalístico/vinculação. Cuidado! Entre a Administração Pública direita e a Administração Pública indireta não existe relação de hierarquia ou subordinação, mas controle finalístico. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação 2. Características da Administração Pública Direta: a) é formada pela União, Estado, DF e Municípios; b) são pessoas políticas, assim, é formada por pessoas jurídicas de direito público, com competências legislativas; c) devem licitar; d) devem realizar concurso público para contratar; e) bens públicos; f) regime dos precatórios; g) prazos processuais dilatados. 3. Administração Pública Indireta a) possuem personalidade jurídica própria; b) patrimônio próprio; c) não possuem finalidade lucrativa c) possuem capacidade de autoadministração; d) possuem autonomia financeira, administrativa e técnica. 4. Espécies da Administração Pública Indireta a) Autarquia: pessoa jurídica de direito público, criada e extinta por lei na prestação de um serviço típico de Estado. São espécies de autarquias: a) autarquias em regime especial; b) autarquias geográficas; c) autarquias fundacionais e; d) conselhos profissionais. Cuidado! A OAB não é uma autarquia, mas uma entidade sui generis. b) Fundação pública: podem ser pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado, sendo um patrimônio personalizado destinado a aspectos culturais, científicos, sempre com finalidade específica. c) Empresa pública: pessoa jurídica de direito privado formada por capital exclusivamente público, podendo prestar um serviço público ou explorar atividade econômica, sob qualquer tipo societário. d) Sociedade de economia mista: pessoa jurídica de direito privado, pode prestar serviço público ou explorar atividade econômica. O Estado possui a maior parte do capital, tem que ser AS. Cuidado! Agência executiva é apenas uma qualificação atribuída às autarquias ou fundações públicas que celebram um contrato de gestão com a Administração, tendo em vista um aumento da eficiência. Cuidado! O órgão público não possui personalidade jurídica. Quem possui tal personalidade é a pessoa jurídica da qual o órgão faz parte. Roteiro de Estudos Parceria Público-Privada – Lei 11079/04 Prof.º André Barbieri 1. Conceito: são as chamadas concessões patrocinadas e as concessões administrativas. Art. 1o Esta Lei institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. Esta Lei se aplica aos órgãos da Administração Pública direta, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 2. Concessões especiais a) Concessão patrocinada: recebe remuneração do Estado e do usuário. b) Concessão administrativa: a usuária do serviço é a própria Administração Pública. Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987/95, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. 3. Regras aplicáveis às PPPs a) Duração do contrato: mínimo de 5 e máximo de 35 anos; b) Valor: mínimo de 20 milhões de reais; c) Objeto do contrato: pode executar obra, entregar mão de obra ou outro objeto, desde que necessariamente tenha a prestação de um serviço público; lembra que a prestação do serviço público é uma exigência, mas não necessariamente um único objeto. § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987/95, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. d) Parceiro público e parceiro privado: existe uma relação entre o parceiro público e parceiro privado (muda apenas a terminologia) e, aqui, a responsabilidade do Estado é solidária, não mais subsidiária. e) Arbitragem:a arbitragem é admitida tanto nas PPPs quanto nas concessões simples. § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada: I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. 4. Sociedade de Propósito Específico a) Conceito: é a pessoa responsável pela gestão imparcial da PPP. Sendo assim, deve gerir a PPP, há capital público e privado e o Estado não pode ser o acionista majoritário. Roteiro de Estudos Poderes da Administração Prof.º André Barbieri 1. Poderes da Administração: são instrumentos utilizados para o poder público atingir o interesse da coletividade. Cuidado! Os poderes da administração são concebidos como “poder-dever”, não sendo uma mera faculdade. 2. Características: 2.1) irrenunciáveis, 2.1) condicionados aos termos da lei e; 2.3) voltados ao interesse da coletividade. 3. Espécies a) Poder hierárquico: exterioriza-se em delegar, avocar, fiscalizar, dar ordem e rever atos. Poder amplo e permanente. b) Poder disciplinar: é resumido no punir ou não punir. Pode, excepcionalmente, recair contra o particular, desde que este tenha um vínculo específico com a Administração Pública. c) Poder regulamentar: revestido no artigo 84, incisos IV e VI, da CF. É poder atrelado ao chefe do Poder Executivo. d) Poder de polícia: é uma restrição aplicada sempre no interesse da coletividade. São características deste poder: d.1) discricionário (como regra); d.2) coercitível/imperativo. d.3) autoexecutável (exigibilidade e executoriedade). Cuidado! Não se confunde a polícia administrativa com a polícia judiciária. Cuidado! Em casos de licença administrativa o poder de polícia deixará de ser discricionário e passará a ser vinculado. 4. Abuso de poder O uso normal do poder é uma prerrogativa, porém, utilizar de forma exagerada configura abuso, razão pela qual ofende a lei e o ato será nulo. O abuso de poder pode afetar o elemento competência do ato administrativo quando ocorrer excesso; ou, atingir a finalidade quando, mesmo competente, o agente público desvia da finalidade pública. Roteiro de Estudos Princípios do Direito Administrativo Prof.º André Barbieri 1. Princípios constitucionais do Direito Administrativo (artigo 37, caput, da Constituição Federal) “L-I-M-P-E” Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...) a) Legalidade: a legalidade pública é restritiva, ou seja, o administrador só pode fazer o que a lei permitir. O administrador está subordinado à lei. Administrar é aplicar a lei de ofício. b) Impessoalidade: é a não discriminação, ou seja, o Estado deve tratar todos os cidadãos da mesma forma, com igualdade. A impessoalidade impõe três reflexos: b.1) não privilegiar ou prejudicar ninguém; b.2) proibir que o agente público se autopromova com a coisa pública e; b.3) na responsabilidade civil, o dano praticado pelo agente público, no exercício da função, gera a responsabilidade do Estado, no primeiro momento. c) Moralidade: é a probidade, honestidade, boa-fé objetiva. Cuidado que a moralidade administrativa não se confunde com a moralidade social/comum. d) Publicidade: é a regra na Administração Pública. A publicidade exterioriza: possibilidade de controle do ato administrativo, eficácia do ato (a produção de efeitos perante o cidadão) e a contagem do prazo. São exceções da publicidade: d.1) a segurança do Estado; d,2) a segurança da sociedade; d.3) a privacidade/intimidade do indivíduo/das partes. e) Eficiência: incluída expressamente na Constituição Federal com a Emenda Constitucional n.º 19/98. A eficiência será sempre o alcance do máximo de resultado com o menor custo possível. Cuidado! Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade não estão expressos na Constituição Federal, mas são princípios implícitos. 2. Princípios infraconstitucionais do Direito Administrativo (artigo 2º, parágrafo único, da Lei 9.784/99) a) Supremacia do interesse público sobre o privado: O Estado pode restringir direitos individuais em benefício da coletividade. Assim, o Estado possui prerrogativas não estendidas ao particular. b) Indisponibilidade do interesse público: o limite da supremacia do interesse público é encontrado na indisponibilidade do interesse público, pois este impõe limitações à atuação estatal. c) Devido processo legal (contraditório e ampla defesa): no Direito Administrativo a ampla defesa e o contraditório, assim como no direito processual, são perfeitamente aplicados. Porém, vale lembrar que a defesa técnica também faz parte da ampla defesa, porém, no processo administrativo, a ausência do advogado não viola tal princípio, nos termos da súmula vinculante n.º 05, porque o advogado passou a ser prescindível. d) Autotutela: a Administração tem o poder de controlar os seus próprios atos, independentemente de ser provocada. Lembrar que o ato inconveniente ou inoportuno será revogado e o ato ilegal será anulado. Da revogação os efeitos são ex nunc, da anulação os efeitos são ex tunc. Ver súmula 473 do STF e artigo 53 da Lei 9.784/99. e) Motivação: é o poder-dever que a Administração tem de fundamentar os atos praticados, ou seja, essa é a regra. A motivação deve ser anterior ou concomitante ao ato, jamais posterior ao ato. Motivar é apresentar os fundamentos de fato e de direito. f) Proporcionalidade: relação entre os meios e os fins. PS: lembrar do “jantar com massas e frutos do mar”. g) Razoabilidade: é a relação de equilíbrio, decisões extremadas ferem a razoabilidade. h) Segurança jurídica: novas interpretações não podem retroagir, porque possuem efeitos apenas ex nunc. Cuidado! O que ocorre se um princípio for descumprido? Existirá a possibilidade de se tipificar um ato de improbidade administrativa, nos termos do artigo 11, da Lei 8.429/92. Roteiro de Estudos Processo Administrativo – Lei 9.784/99 Prof.º André Barbieri 1. Considerações constitucionais a) Devido processo legal – 5º, LIV. b) Contraditório e ampla defesa – 5º, LV. c) Duração razoável do processo. d) Proibição de provas ilícitas. 2. Aplicação Pode ser aplicada no âmbito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário quando no exercício de função atípica. 3. Princípios a) Legalidade: a legaidade é restritiva b) Finalidade: atendimento a fins de interesse geral. c) Impessoalidade: vedada a promoção pessoal do agente. d) Moralidade: é sinônimo de honestidade, probidade, ética e decoro e) Publicidade: é a regra na Administração Pública f) Razoabilidade: equilíbrio g) Proporcionalidade: meios e fins h) Obrigatória motivação: os pressupostos de fato e de direito devem ser indicados na decisão. i) Segurança jurídica: veda a aplicação retroativa de nova interpretação. j) Informalismo: o conteúdo prevalece, como regra, sobre a forma. k) Gratuidade: toda e qualquer cobrança de despesas processuais é proibida, salvo ressalvada hipótese legal. l) Oficialidade: a autoridade deve, por impulso oficial, tomar as medidas necessárias, sem prejuízo da atuação do interessado. m) Devido processo legal: engloba a análise do contraditório e da ampla defesa. 4. Conceitos elementares a) Órgão: unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Pública Direta ou Indireta. b) Entidade: unidade de atuação dotada de personalidade jurídica. c) Autoridade: é o agente quepossui poder de decisão. 5. Direitos e deveres do administrado São direitos do usuário – artigo 3º; São deveres do usuário – artigo 4º. 6. Instauração do processo A Administração Pública sempre pode agir de ofício, ao contrário do Poder Judiciário – artigo 5º 7. Legitimados para o processo administrativo a) Titulares dos direitos e interesses: podem ser pessoas físicas ou jurídicas que vão iniciar o processo; b) 3ºs interessados: mesmo não tendo iniciado o processo, possuem direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão; c) Organizações e associações representativas: estão atrelados aos direitos e interesses coletivos; d) Pessoas ou associações legalmente constituídas: interesses difusos. 8. Competência Artigo 11. Como regra a competência administrativa é irrenunciável e deve ser exercida pelo órgão competente. 8.1. Não podem ser objeto de delegação: a) edição de atos com caráter normativo; b) decisão de recursos administrativos; c) matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 9. Tempo dos atos Salvo disposição em lei, os atos devem ser praticados no prazo de cinco dias. 10. Intimação e revelia No Processo Administrativo não existem os efeitos da revelia, mas o instituto da revelia existe. 11. Instrução processual A instrução é promovida de ofício. São inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos. Encerrada a instrução o interessado terá o direito de se manifestar no prazo máximo de dez dias. Encerrada a instrução deve ser elaborado o relatório e encaminhado para a autoridade competente para decidir. Cuidado! A autoridade tem o dever de decidir, jamais sendo possível não fazer para que o Judiciário a faça. Encerrada a instrução a Administração tem o prazo de até 30 dias para decidir, salvo por prorrogação expressamente motivada. 12. Recursos administrativos O recurso deve ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão para que, se não reconsiderar no prazo de 5 dias, deverá encaminhar as razões do recurso para a autoridade superior. O recurso administrativo tramitará por no máximo 3 instâncias – artigo 57. Cuidado! O prazo para interpor recurso administrativo é de 10 dias, devendo ser decidido em até trinta dias. 13. Revisão x Recurso (contexto da reformatio in pejus) – artigo 64. Não há reformatio in pejus na revisão do processo administrativo, porém, no recurso administrativo ela existe, pois a decisão em grau de recurso administrativo pode ser agravada. 14. Prazos – artigos 66 e 67 Exclui o dia do começo e inclui o do fim. Como regra os prazos não se suspendem. 15. Verdade sabida Era a hipótese da autoridade administrativa impor uma pena quando presenciava uma irregularidade. A partir da CF/88 não mais se aplica este instituto, porque ofende o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa. Roteiro de Estudos Responsabilidade Civil do Estado - artigo 37, §6º, CF Prof.º André Barbieri 1. Introdução: a chamada responsabilidade civil do Estado também é conhecida como responsabilidade extracontratual. 2. Artigo 37, §6º, CF: a responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos é objetiva. A responsabilidade do agente público será sempre subjetiva. “Artigo 37, CF (...) § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.” Cuidado! A responsabilidade subjetiva do Estado ainda é aplicada, porém de forma excepcional, sempre nos casos em que a omissão do Estado causar um dano ao particular. Essa responsabilidade subjetiva também é conhecida como culpa invisível ou culpa administrativa. 3. Modalidades da responsabilidade objetiva Dentro da responsabilidade objetiva a regra é a modalidade do risco administrativo, ou seja, são admitidas as excludentes (culpa exclusiva da vítima, forma maior e culpa de terceiro). Todavia, quando se tratar de dano ambiental e de dano nuclear será caso de risco integral, em que não há excludente. 4. Principais casos concretos em destaques a) Ato lícito: o ato lícito gera responsabilidade objetiva do Estado, porém, o particular que sofreu o dano terá a indenização fundamentada no princípio da igualdade. b) Preso foragido que, tempos depois, praticou um novo crime: o preso foragido que, tempos depois, praticou novo crime, não gera o dever de indenizar do Estado, uma vez que entende o STF que não há nexo causal. c) Concessionária de serviços públicos: a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público responde objetivamente perante os danos causados a 3º (usuários ou não usuários), sendo que a responsabilidade do Estado é subsidiária. d) Agente público: a responsabilidade do agente público é sempre subjetiva. Contudo, se ele exercia a função e causou o dano ao particular o Estado será responsabilizado. Porém, se o agente público não exercia a função e, ainda assim, causou um dano ao indivíduo, o Estado não terá qualquer responsabilidade. 5. Princípio da dupla garantia O agente público que, no exercício da função, causar dano ao particular tem a garantia de, primeiramente, a ação ser proposta em face do Estado e, se este for condenado, na ação regressiva, deverá provar que o agente público agiu com dolo ou culpa. Em que pese ser tema que não está pacificado na doutrina, a posição dominante é que o particular tem o prazo de 5 anos para ingressar com a ação de indenização contra o Estado. Uma vez que o Estado foi condenado e tal sentença transitou em julgado, caberá agora uma ação de regresso contra o real causador do dano, vez que a Administração Pública é obrigada a mover a ação de regresso contra o agente. Todavia, quanto ao prazo, lembrar que, na ação regressiva, aplica o artigo 37, §5º, da CF, vez que é imprescritível a ação para ressarcimento dos cofres públicos. Roteiro de Estudos Serviços Públicos – Lei 8987/95 Prof.º André Barbieri 1. Conceito a) Substrato material: comodidade ou utilidada. Serviço público é sempre prestação material. b) Elemento formal: prestado pelo regime de Direito Público. c) Elemento subjetivo: necessariamente prestada pelo Estado (direta ou indiretamente). 1.1. Serviço público e obra pública: obra pública tem início, meio e fim. Obra pública e estática, serviço público é dinâmico. 1.2. Serviço público e poder de polícia: poder de polícia é uma restrição. 1.3. Serviço público exploração de atividade econômica: é feita com base no regime de direito privado. 2. Princípios a) Generalidade/Universalidade: serviço público deve ser prestado a maior quantidade de pessoas possíveis. b) Modicidade: as tarifas, na prestação dos serviços, devem ser módicas. Não se confunde com gratuidade. c) Atualidade/Adaptabilidade: os serviços públicos devem ser prestados com a tecnologia do momento. d) Cortesia: a prestação do serviço público deve ser cortês. e) Isonomia: devem ser prestados de forma insonômica a todos os cidadãos. f) Continuidade: a prestação do serviço deve ser contínua, como regra. Excepcionalmente pode ser interrompido nos casos de emergência, melhoria do sistema e de inadimplência. 3. Classificação dos serviços públicos a) Individuais/ uti singuli: são prestados a todos, porém, é possível individualizar o quanto cada pessoa utiliza. Ex: energia elétrica, transporte público, telefonia... São cobrados mediante taxas ou tarifas. b) Gerais/ uti universi: são prestados a toda coletividade, mas sem individualização do consumo de cada usuário. Ex: iluminação pública, limpezapública... São cobrados mediante impostos. c) Serviço público exclusivo indelegável: prestados pelo Estado de forma direta! Ex: administração dos tributos... d) Serviço público exclusivo delegável: prestados pelo Estado de forma direta ou indireta (mediante delegação). Ex: telefonía… e) Serviço público exclusivo de delegação obrigatória: prestado pelo Estado, mas obrigatoriamente delegável ao particular... Ex: rádio e televisão. f) Serviço público não exclusivo/impróprio/serviço de utilidade pública: o Estado presta e o particular também, independentemente de delegação. Ex: saúde, educação, previdência... 4. Diferenças entre a concessão e a permissão a) o contrato de permissão pode ser celebrado com pessoas jurídicas ou pessoas físicas, já a concessão jamais será celebrada com pessoa física. b) o contrato de concessão a modalidade licitatória é sempre será a concorrência, independentemente do valor do contrato, na permissão não há essa obrigatoriedade. c) a concessão requer lei específica que a autorize, a permissão não requer tal exigência. dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(agentes públicos) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(atos administrativos) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(bens públicos) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(contrato administrativo) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(controle da Administração Pública) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(improbidade administrativa) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(introdução ao Direito Administrativo) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(licitação) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(organização da Administração Pública) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(parceria público-privada) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(poderes da Administração) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(princípios do Direito Administrativo dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(processo administrativo) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(responsabilidade civil do Estado) dire_admi_XIII_exam_orde_1_fase_inte-(serviços público)
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