AD2 de EDUCAÇÂO INCLUSIVA

Prévia do material em texto

Introdução
Educar a criança por meio de brincadeiras (lúdico) é colocá-la diante de situações que possam guiá-la instintivamente. Ela poderá ser incentivada, encorajada e orientada a desenvolver manifestações concernentes à sua infância o que a ajudará no desenvolvimento de sua inteligência, como também suas habilidades motoras e sociabilidade,
O plano de aula elaborado por mim é: Brincando e aprendendo com cantigas de roda e com o jogo: a corrida das cores.
Justificativa
A escolha deste plano de aula, se deve ao fato que a turma do 1º ano do Ensino Fundamental, “que leciono”, é de uma escola pública, do litoral sul do Rio de Janeiro, Mangaratiba, e é composta por alunos oriundos de escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro, com um diferencial de conhecimento entre eles, ademais, temos na turma um aluno com síndrome de Down, que possui dificuldades em se socializar com os demais.
Observando o comportamento da turma no intervalo, e percebi que não havia uma interação entre eles, havia grupos distintos e fechados, como também isolamento de alguns, inclusive do que possui a síndrome de Down e agressividade em outros. 
	Segmento: Educacional
	Fundamental I
	Turma/Ano:
	Turma 102/2015
	N.º de alunos: 30
Objetivos
Diante disso, decidi aplicar o meu plano de aula: Brincando e aprendendo com cantigas de roda e com o jogo, a corrida das cores. Com o objetivo de despertar pelo lúdico as seguintes habilidades nas crianças:
Desenvolver sua sociabilidade;
Aprimorar suas emoções;
Testar seus instintos como perdedora e ganhadora;
Entender sua individualidade;
Despertar seu interesse pela escrita e a leitura.
Praticar a solidariedade e a cidadania.
Tempo de atividade.
06 aulas de 60 minutos, subdivididos em 10 minutos para a roda de conversa inicial, 40 minutos para a vivência do jogo e os últimos 10 minutos para roda de conversa. 
Descrição da Atividade
No último dia de aula da semana, comuniquei a turma que nas próximas semanas teríamos aulas diferentes com cantigas de roda, da época que eu era criança e que precisaria da ajuda e colaboração de todos.
Isso atiçou a curiosidade deles, visto que não sabiam o que são cantigas de roda, e de forma simples expliquei que se tratava de uma brincadeira e que todos deviam participar para fazer uma roda, bem grande e cantar.
Pedi a eles que conversassem com seus pais e avós e solicitassem a eles, caso soubessem alguma cantiga de roda e que as crianças contassem na próxima aula como foi.
No 1º dia do projeto, pedi a todos que fizessem uma roda, e que cada um deles contassem como foi a conversa com os pais e avós. Alguns tiveram êxito, outros não. E então anotei tudo que relataram, no quadro e no caderno de anotações, criando um registro diário deste projeto, tipo um diário de bordo e mais tarde um portfólio para cada criança.
Ensinei a eles a cantiga, “Itororó”, “a canoa virou”, com a finalidade de que os alunos interagissem entre si, visto que nestas cantigas, os nomes dos colegas precisam ser citados, o que possibilita que todos saibam o nome e sociabilizem entre si.
Itororó
Fui no Itororó
Beber água e não achei
Achei foi “fulano(a)” (escolher o nome de um(a) aluno(a)
Que no Itororó deixei,
Oh, “fulano(a) (cantar o nome de um aluno (a)
Entra nessa roda
Pra dançar sozinho(a)
(a “fulano(a)” responde): Sozinho(a) eu não fico
Nem devo ficar
Porque tenho “beltrano(a)” (escolher o nome de outro(a) aluno(a) na roda)
Para ser meu par.
A canoa virou
A canoa virou
Por deixá-la virar
Foi por causa de “fulano (a)” (escolher o nome de um(a) aluno(a)
Que não soube remar.
Escrevi as cantigas no quadro, e realizamos na sala de aula, pedi que vez por outra, trocassem de lugar na roda, para ficar perto de outro coleguinha.
E combinamos que em todo intervalo cantaríamos as cantigas, as que eu lhes ensinei e as que eles trouxeram de seus familiares. 
Além das cantigas, realizei com as crianças um jogo, que chamei de corrida das cores. Para fazer este jogo foi necessário: folhas de E.V.A, nas cores: amarelo, azul, vermelho, laranja, verde, roxo, branco, creme e marrom; uma folha de papelão de 80cm x100 cm (que serviria de base para a pista de corrida); outra caixa de papelão no formato que de um cubo; 02 tesouras para picotar e cortar; cola ;caneta permanente preta; 21 argolas ou botões grandes para colar no cubo; 6 bexigas nas cores: amarelo, azul, vermelho, verde, laranja e vermelho, 02 garrafas pet, linha de tricô ou barbante para fazer o cabelo dos bonequinhos e areia da praia. 
Perguntei às crianças quem poderia ajudar com a doação dos materiais, eu ajudaria com os E.V.A, mas uma aluna, cuja a mãe, trabalha em uma papelaria , disse que também queria contribuir, o que foi ótimo, pois, essa aluna, tinha dificuldade de dividir as suas coisas, outros trariam o papelão, a garrafa pet, as bexigas(cada um traria uma) e os demais o restante. A areia pegaríamos da praia, pois, a escola é em frente à praia. Ressaltando a todos, que mesmo aqueles que não poderiam trazer materiais ajudariam de outra forma criando o nosso jogo. 
No dia da coleta dos materiais, foi muito interessante, pois, havia ajuda mútua e a turma estava mais coesa. Começamos a fazer o jogo, criamos carinhas felizes com o auxilio das bexigas, as garrafas pets e a areia. Colocamos a areia na garrafa pet, com o auxílio de outra garrafa cortada, e a utilizamos como um funil e após isso, colocamos as bexigas na boca da garrafa para enchê-la de areia para fazer os bonequinhos, cada criança, formada por grupos, criou a cara dos bonequinhos. E decidiram dar nomes a eles. 
Após a confecção dos bonecos, ajudei-os a identificar as cores, e utilizando o quadro, mostrei como se escreve o nome das cores. Pedi para que me informassem o que eles conheciam da mesma cor de cada bonequinho e pedi para “escreverem” nas suas folhas de desenho e desenhassem o que disseram.
O próximo passo ,foi fazer a pista de corrida, com o auxílio da tesoura de picotar, cortamos 10 quadrados para cada brinquedinho correspondente a sua cor. Colamos no papelão, já revestido de E.V.A da cor creme, e em volta fizemos flores de outras cores de E.V.A e as colamos.O papelão que serviria como cubo, também foi revestido de E.V.A corresponde as 6 cores mencionadas acima dos bonequinhos.
Agora que o jogo estava pronto, foi passado as regras: o jogo permite 06 participantes, após o sorteio dos nomes dos jogadores, joga-se o cubo, a cor que cair para cima , permitirá que o jogador deslize o seu bonequinho para 01 casa e assim sucessivamente até que haja um ganhador.
Todos da sala participam sem exceção, e com o auxílio deste jogo, ficou mais fácil, para a turma reconhecer as cores primárias e secundárias. Aproveito dessa aula, para “brincar de mágica”, misturando as cores primárias, , deixando a imaginação e a criatividade das crianças fluir em fazer os seus desenhos.
Feito isso, reforço o nome das cores e novamente as escrevo no quadro. Pedindo que “façam o mesmo” em seus cadernos e folha de desenho. 
Fizemos vários “selfies”, para registrar nossas atividades.
E no final de cada atividade, damos um abraço em grupo.
Recursos utilizados
As cantigas de roda;
O jogo da corrida das cores feito de EVA e bexigas coloridas;
Os desenhos feitos pelos alunos de cada lembrança das cores mencionadas;
Os selfies tirados com a turma:
Tinta guache.
Lousa e caneta.
Avaliação da aula
Com jogos e perguntas que envolve todos da turma, avalio quanto de conhecimento, a turma assimilou, registrando o desenvolvimento de todos, dando atenção especial ao aluno com síndrome de Down. e como está a s cores com mais facilidade e a motricidade e a concentração da maioria, principalmente do aluno com síndrome de Down que agora interage mais e é mais aceito pela turma.
Observação
A interação entre os alunos melhorou, há um espírito de equipe, o aluno com síndrome de Down, está menos agressivo e tanto ele como os demais são premiados após as atividades, brincando com o brinquedo da corrida das cores.Como também, ele reconhece as cores com mais facilidade, a sua motricidade e a concentração está mais desenvolvida. O que lhe favorece a aumentar a sua auto estima , que agora interage mais e é mais aceito pela turma.
Obs:
 Cara tutora Rosana, este projeto é totalmente fictício, visto que nunca atuei na área da Educação e nem possuo a formação de professores, tudo que fiz foi graças aos meus colegas que são professores que ao interrogá-los pude derivar um pouco de suas experiências, da sua tutoria, , da plataforma e das minhas pesquisas na internet. A Ideia do jogo, tirei do meu projeto de Educação Especial do 1º período.